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CANAIS E HIDROVIAS
Caruaru
2018
THIAGO WESLEY RIBEIRO BATISTA
VITOR MACEDO DO AMARAL
WILLIAN MATHEUS DA SILVA CALADO
CANAIS E HIDROVIAS
Relatório apresentado ao
Professor Dr. José Moura Soares, da
disciplina de Geologia Aplicada à
Engenharia, do Curso de Graduação
em Engenharia Civil da Universidade
Federal de Pernambuco, Centro
Acadêmico do Agreste, como quesito
parcial para obtenção de aprovação
na disciplina.
Caruaru
2018
RESUMO
Há pouca discussão, ou nenhuma, até hoje, sobre transporte hidroviário. O
que é algo preocupante, visto o crescimento econômico e necessidade de rotas
alternativas para o país, porém há uma estagnação na ampliação da malha logística
brasileira.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
2 CONTEXTO HISTÓRICO.......................................................................................5
3 CANAIS..................................................................................................................6
3.1 HIDROVIAS.....................................................................................................8
5.1 TALUDES.......................................................................................................16
8 REFERÊNCIAS....................................................................................................26
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1 INTRODUÇÃO
O transporte hidroviário é o que possui o melhor custo benefício e o menor
consumo de energia. Também é considerado o mais indicado para mover grandes
volumes a grandes distâncias. O Brasil, além de sua vasta costa marítima possui
inúmeros rios propícios à navegação, entretanto, é um meio pouco explorado para
transporte de cargas de dentro do país. Ele faz
O transporte hidroviário engloba o marítimo, fluvial e o lacustre. Neste
trabalho, contudo, trataremos exclusivamente de canais e hidrovias.
Os canais são condutos naturais ou artificiais, destinados a escoar as águas,
com uma superfície livre. São construídos tanto ao longo dos próprios cursos d’água
da rede hidrográfica, modificados de acordo com as necessidades, como escavados
em terra seca.
Os canais diferenciam-se, principalmente, pela utilização das águas
conduzidas e pelas características do meio físico envolvido, fatores que condicionam
um conjunto de peculiaridades, com implicações para a definição dos projetos,
passando por aspectos construtivos e procedimentos de manutenção dos canais em
operação.
Deve-se salientar que os canais constituem intervenções que podem causar
profundas modificações nos meios físico e biótico, afetando a complexa interação
substrato-relevo-solo e os sistemas dependentes desse equilíbrio, particularmente
os lençóis freáticos e os ecossistemas associados aos rios.
Dessa forma, o projeto de um canal deve tentar coagir as tendências naturais
dos cursos d’água de modo favorável ao aproveitamento econômico do recurso,
minimizando o impacto ambiental.
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2 CONTEXTO HISTÓRICO
3 CANAIS
3.1 HIDROVIAS
Estes tipos de canais podem ser definidos como vias navegáveis interiores
completamente artificiais, em oposição às vias navegáveis naturais. Há duas classes
principais de canais: os canais laterais e os canais de partilha. Os canais laterais são
usados quando o melhoramento de um trecho do rio é de tal modo difícil ou oneroso
que se torna preferível construir lateralmente um canal inteiramente artificial, que
pode ser dividido em vários planos d’água, ligados por eclusas ou elevadores. Os
canais de partilha (ou canais de ponto de partilha) são os de interligação de
hidrovias (ou de bacias hidrográficas).
Entrementes, à falta de expressões como hidrovias interiores artificiais, para
denominar aquelas que não eram navegáveis e que adquiriram essa condição em
função de obras de engenharia, e hidrovias interiores melhoradas, para caracterizar
as que tiveram suas condições de navegação ampliadas, usa-se genericamente a
expressão hidrovias interiores para designar as vias navegáveis interiores que foram
balizadas e sinalizadas para uma determinada embarcação tipo, isto é, àquelas que
oferecem boas condições de segurança às embarcações, suas cargas e
passageiros ou tripulantes e que dispõem de cartas de navegação.
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Deve ser observado que balizamento de uma via aquática é entendido como
sendo basicamente as boias de auxílio à navegação, que demarcam o canal de
navegação, e como sinalização, as placas colocadas nas margens dos rios para
orientação dos navegantes, como pode ser visto na Figura 3.2. As cartas de
navegação são mapas delimitadores das rotas de navegação.
Além dos mais, este modal pode transportar muita mais carga, se comparado
com os demais, reduzindo assim a quantidade de fretes.
Através das Figuras 4.4 e 4.5 é possível discorrer da eficiência logística deste
modal. Com isso, com apenas 4,1 litros de combustível é possível transportar até
uma tonelada por mil quilômetros, em contraposição do transporte ferroviário e
rodoviário, consumindo cerca de seis e quinze litros de combustível para transportar
a mesma carga, respectivamente.
Esta obra deveria ser finalizada ao termino de 2014, entretanto por problemas
de planejamento ela se encontra sem prazo para finalizar.
5.1 TALUDES
Isso pode dar a entender que o problema está diretamente nos agregados
usados para concreto. Isto porque o Panamá é uma área com rochas vulcânicas e
este é o material, que muito provavelmente, seria usado na construção por razões
logísticas e custos. As rochas vulcânicas muitas vezes têm problemas em sua
mineralogia e suas estruturas internas que podem fazer uso inviável e até mesmo
afirmado na legislação espanhola (EHE-08).
O problema é especificamente no subsolo de futuras eclusas, por isso são
problemas geotécnicos do terreno.Estes podem ser vários. Um deles pode ser a
carga que aceita e que a sua liquidação é maior do que calculada. Isto é normal e
mesmo em edifícios é visível em pequenas fendas nas paredes que por vezes
alarmam os novos inquilinos, uma vez que o terreno deve ser adaptado a uma
enorme quantidade de peso sobre o mesmo, por isso diminui. Esse estreitamento,
chamado de liquidação, pode ser calculado com perfeição, mas pode ser que os
testes realizados ou as informações tomadas não tenham sido inteiramente perfeitas
e coisas estranhas estejam sendo vistas.
Outro aspecto que ocorre, é que as camadas de suporte de carga estão muito
abaixo da estimativa e é necessário ir mais fundo para encontrar camadas onde se
estabelecer melhor. Em alguns casos, é possível que o terreno seja firme, por isso é
escavado e, em seguida, a parede de retenção é construída. Em outros casos, é
necessário antes da parede por pilhas, que não passa de uma série de perfurações
que são feitas no solo no qual um esqueleto de concreto armado é
subsequentemente introduzido. Depois de seco, após a realização da escavação é
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um pilar que se segue para formas regulares numa "parede" que é reforçada pelo
peso que faz com que os taludes no terreno sejam “imobilizados”. Essas pilhas são
aprofundadas em profundidades muito específicas, que nunca serão alcançadas ao
cavar, servindo essa parte como suporte, como se fosse uma cerca ancorada ao
solo. Se o chão onde a pilha está presa não for suficientemente compacto, como
uma rocha, pode acontecer que a pilha se incline mais do que o necessário com o
solo existente nas laterais.
Primeiro de tudo, se houver um problema geológico que pode ser visto entre
as linhas dos lançamentos. Das rochas escavadas para a construção das eclusas,
planejou-se utilizar 96% do material para o concreto. Isto no final não aconteceu. Se
teve que transportar areia de outros lugares para construção, pois algo acontece
com a rocha da área que não era conhecida antes.
Sem dúvida há um problema geológico e é necessário encontrar um
responsável. Não se sabe se serão as empresas contratadas, com Sacyr à frente, já
que foram elas que realizaram o estudo e deram as informações às construtoras, as
autoridades panamenhas. Seja o que for, e independentemente da nacionalidade,
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7.1 PROJETO 3D
AÁ gua do
sistema
Camada de
Areia
Camada de
argila
de argila impedindo-a de percolar para o nível mais baixo. O vidro inferior do aquário
pode ser entendido como sendo a camada de rocha que se deseja encontrar na
construção de um canal.
8 REFERÊNCIAS
Stein; Giraldo, Dirceu P, Arnaldo. Canal e Hidrovias. ABGE – Associação Brasileira de Geologia de
Engenharia Ambiental. 1998. Pág. 469.
RONCOLATO, Murilo. Panorama do transporte hidroviário do país. E por que não deslanchou.
Disponível em: <https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/05/30/Um-panorama-do-transporte-
hidrovi%C3%A1rio-no-pa%C3%ADs.-E-por-que-n%C3%A3o-deslanchou>. Acesso em: 21 Jun. 2018.
SETTI, Rennan. Transporte rodoviário carrega 90% de toda carga que circula no país. Disponível
em: <https://oglobo.globo.com/economia/transporte-rodoviario-carrega-90-de-toda-carga-que-circula-
no-pais-22710038>. Acesso em: 24 Jun. 2018.
Canais do rio São Francisco levam água, desenvolvimento e muita informação ao sertão.
Disponível em: < http://www.pac.gov.br/noticia/66d2522f>. Acesso em: 24 Jun. 2018.
NASCIMENTO, Anamaria. Capibaribe: um rio à espera por sua cidade. Disponível em:
<http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-
urbana/2017/01/22/interna_vidaurbana,685311/capibaribe-um-rio-a-espera-por-sua-cidade.shtml>.
Acesso em: 25 Jun. 2018.
Tecnologias utilizadas na execução das obras das Eclusas de Tucuruí. Disponível em:
<http://ibracon.org.br/eventos/58cbc/Palestras/Daniel.pdf> Acessado em: 27 Jun 2018