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ela relacionados, que na maioria das vezes não colocam em risco a vida do paciente. Podem
ser classificadas em: Incidentes transfusionais imediatos: no início da instalação dos
hemocomponentes ou até 24 horas após; Incidentes transfusionais tardios: após 24 horas da
transfusão realizada. O presente manual visa oferecer ao médico não hemoterapeuta os dados
para identificar, caracterizar e tratar uma reação transfusional. Os principais sinais e sintomas
associados que levam à suspeita de uma possível reação transfusional aguda são: Febre com
ou sem tremores, definida como o aumento de 1º C da temperatura corporal; Tremores e
calafrios, com ou sem febre; Dor no sítio de infusão, tórax, abdômen e flancos; Alteração na
pressão sanguínea: hipertensão ou hipotensão; Aparecimento de rubor, eritema, urticária ou
edema generalizado ou localizado; Náuseas com ou sem vômitos; Choque associado a:
a)Febre, calafrios, hipotensão, no caso de Reação Hemolítica Aguda;
b)Insuficiência cardíaca de alto débito no caso de sepse ou choque sem febre e calafrios
associado a reação anafilática; Mudança na coloração da urina. Esse pode ser o sinal mais
precoce de uma reação hemolítica aguda em pacientes anestesiados.
O Papel do Médico Deve avaliar o tipo de reação transfusional que está ocorrendo e qual
conduta deve ser tomada (reinstalação, desistência ou nova transfusão); Solicitar os exames
necessários para avaliar a reação; Registrar o ocorrido na ficha de transfusão e no prontuário
do paciente; Preencher e encaminhar a Ficha de Notificação e Investigação de Incidentes
Transfusionais da Hemovigilância - ANVISA.