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cognitivos.
Resumo
Este artigo tem como objetivo mostrar que o envelhecimento por si só, não é
causador de danos cognitivos ou de deficit na inteligência, assim sendo, o idoso não pode
ser tratado como alguém incapaz e não deve ser excluído do convívio social; expõe de que
maneira a falta de estímulos adequados afetam esse desenvolvimento saudável do cérebro
e a manutenção de aspectos importantes de seu funcionamento e como a falta desses
estímulos podem ocasionar danos na cognição e na inteligência do idoso, expondo assim
como é possível, apesar do envelhecimento, a manutenção de uma cognição saudável.
Introdução
Envelhecimento do cérebro
O fato de nosso cérebro envelhecer traz sim consequências neurais para o idoso. A
diminuição no volume do cérebro que afeta principalmente o córtex pré-frontal que é
responsável pelo controle das funções executivas, mas pesquisas apontam que apesar desse
encolhimento gradual não há prejuízo nas funções cognitivas e na inteligência; o cerebelo
também sofre com o processo de envelhecimento causando um deficit em funções ligadas
principalmente a nossa motricidade; as mudanças no cérebro, ocasionadas pelo
envelhecimento, não são todas destrutivas, há pesquisas que apontam que cérebros mais
velhos têm a capacidade de criar células nervosas a partir de células-tronco, a plasticidade
cerebral também contribui para uma reorganização dos circuitos neurais fazendo com que
o cérebro do idoso se utilize de uma maior difusão em sua atividade para uma necessária
compensação de outras áreas afetadas pelo envelhecimento. (PAPALIA, FELDMAN,
2013)
Inteligência do idoso
Conclusão
No presente artigo fica exposto algumas condições para a preservação cognitiva
durante o processo de envelhecimento e de que forma é possível a redução de danos
causados por esse processo inevitável a todo ser humano; a promoção da saúde do idoso é
de grande importância, e tendo em vista o aumento na perspectiva de vida no Brasil a
conscientização da população se faz necessária para que haja um melhor engajamento
social do idoso e um envelhecimento sem grandes danos a sua saúde. A ciência tem
avançado muito nos estudos sobre o envelhecimento e já é possível afirmar que alguns
danos leves no cérebro, causados pelo envelhecimento, são compensados pelo fator da
plasticidade cerebral e da readaptação do funcionamento neural. A revisão de literatura
feita para o presente trabalho mostra também a importância da estimulação física e
psíquica do idoso e como eles conseguem manter diversas funções cognitivas e a sua
inteligência.
Referencias:
SILVA, V. F.; RIBEIRO, L. H. B.; NUNES, R. A. M.; CAVALCANTE, J.; SIZA, M. A. F.;
CALOMENI, M. R.; Exercício físico e plasticidade neurogênica: Benefícios relacionados
às funções mentais do idoso. Disponível
em:<http://www.seer.perspectivasonline.com.br/index.php/biologicas_e_saude/article/view
File/206/123> Acesso em: 24/09/2018.