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1. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nome: M.C.P
Idade: 54 anos
Sexo: Feminino
Estado Civil: Solteira
Profissão: Veterinária
Carga horária: 60 horas semanais
2. PATOLOGIAS PREDOMINANTES
3. HISTÓRIA CLÍNICA:
Obesidade
Motivo da Consulta: Reeducação alimentar para perda de peso
A paciente relatou que faz uso de medicamentos para controle da Hipertensão: Micardis e
Hidroclorotiazida.
4. Diagnóstico Clínico
4.1 Obesidade
A hérnia hiatal ressurgiu nos últimos anos como importante fator patogênico na
DRGE, estando associada a maior exposição ácida esofagiana e sempre presente nas
formas mais graves e complicadas da doença. O mecanismo pelo qual a hérnia hiatal se
associa à DRGE mais grave estaria relacionado a maior alteração na função esfincteriana
(aumento dos relaxamentos transitórios do esfíncter inferior do esôfago (EIE), à promoção
do refluxo ácido e, principalmente, à redução da depuração esofágica observadas sobretudo
em hérnias volumosas e não redutíveis (ABRAHÃO et al., 2006)
Um contribuinte comum para o refluxo gastroesofágico e a esofagite é a hérnia
hiatal. A presença de hérnia hiatal não é sinônimo de refluxo, mas aumenta a probabilidade
de sintomas e complicações. O esôfago atravessa o diafragma pelo hiato ou anel esofágico.
A fixação do esôfago ao anel hiatal pode estar comprometida, permitindo que uma parte do
estômago superior se mova superiormente ao diafragma. O tipo mais comum de hérnia
hiatal é a hérnia de deslizamento; a forma menos comum é a hérnia paraesofágica
(MAHAM e SCOTT-STUMP, 2012).
Quando o refluxo ácido ocorre com uma hérnia hiatal, o conteúdo gástrico
permanece acima do hiato mais tempo que o normal. A exposição prolongada ao ácido
aumenta o risco de desenvolver uma esofagite mais grave (Orlando, 2005). Uma vez que o
aumento na pressão intragástrica força o conteúdo ácido do estômago para o esôfago, os
indivíduos com hérnia hiatal podem ter dificuldades ao se deitar ou se curvar. A dor
epigástrica ocorre na região central superior do abdome depois de refeições grandes, com
alta densidade energética. A redução do peso e a diminuição do tamanho da refeição
reduzem as consequências negativas da hérnia hiatal (MAHAM; SCOTT-STUMP, 2012).
4.4 Gastrite
5. EXAMES LABORATORIAIS
6. EXAME FÍSICO
7. AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
Peso: 89,2kg
Altura: 1,48m
IMC: 40,7 kg/m2 – OBESIDADE III (WHO,1997)
Peso ideal: 48,1 kg
Peso de 1ª meta: 83,2 kg
Adequação de peso: 185,4% = Obesidade (Blackburn, G.L; Thornton, P.A, 1979)
8. ANAMNESE ALIMENTAR
CAFÉ DA MANHÃ
Melão – 1 fatia
Mamão – 1 fatia pequena
Tapioca sem manteiga – 1 unidade média
Café com leite – 1 xícara de chá
ALMOÇO
Arroz branco -2 colheres de servir
Feijão – 1 colher de sopa
Ovo frito – 2 ovos
Salada (½ prato):
Alface picado
Tomate picado
Repolho picado
Maçã picada
LANCHE DA TARDE
Banana prata: 3 unidade
JANTAR
Sopa (2 conchas médias)
Macarrão
Feijão
Frango
CEIA
Bebida Láctea sabor côco- 1 pote
9. INTERAÇÃO DROGA X NUTRIENTE
Desjejum (06:30h)
Alimento/Medida Caseira/g
Colação – 09:30h
Alimento/Medida Caseira/g
Iogurte Natura Desnatado: 1 pote (100g)
Banana – 1 unidade média (75g)
Granola – 1 ½ Colher de Sopa (19,5g)
Almoço – 12:30h
Alimento/Medida Caseira/g
Jantar- 19:00
SOPA DE LEGUMES:
Alimento/Medida Caseira/g
Batata Cozida: 1 unidade (135g)
Cenoura Cozida: 7 fatias (35g)
Brócolis Cozido: 4 colheres de sopa (52g)
CEIA- 21:00
MINGAU DE AVEIA:
Alimento/Medida Caseira/g
Leite desnatado: 1 copo de requeijão (180g)
Aveia: 3 colheres de sopa
MACRONUTRIENTES
CALORIAS
PROTEÍNAS:
LIPÍDEOS
CARBOIDRATOS
MICRONUTRIENTES (DRIs)
Cálcio
1000mg – 1201,59mg
Colesterol
Ferro
18mg – 16,74mg
Fibra alimentar
25g- 43,34g
Sódio
2300mg – 1328,5 mg
Potássio
4700mg – 6450,67mg
Vitamina A
700mcg – 5744,85mcg
Vitamina D
ELIONARDO BARROSO
ESTUDO DE CASO
RIO BRANCO
2018