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Sobre a ABM /  Acadêmicos (academicos.

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Francisco Manoel da Silva Cadeira n° 7

Patrono Francisco Manoel da Silva (academico.php?n=francisco-manoel-da-silva&id=73)


Fundador Martin Braunwieser (academico.php?n=martin-braunwieser&id=72)
      (academico.php?n=&id=)
1° Sucessor Mercedes Reis Pequeno (academico.php?n=mercedes-reis-pequeno&id=74)
Acadêmico atual Inácio De Nonno (academico.php?n=inacio-de-nonno&id=891)

Compositor, regente e professor, Francisco Manoel da Silva nasceu no Rio de Janeiro, em


1795, e faleceu na mesma cidade, em 1865. Teve grande destaque na vida musical brasileira
na primeira metade do século XIX. Seus mestres foram o Pe. José Maurício Nunes Garcia e
Sigismund Neukomm. Foi cantor da Capela Real a partir de 1809, passando depois a
timpanista e violoncelista da mesma instituição. Foi um dos fundadores da Imperial Academia
de Música e Ópera Nacional, instituição voltada para o fomento da atividade operística no Rio
de Janeiro e que estimulou a criação das primeiras óperas de Carlos Gomes, Henrique Alves de
Mesquita e Elias Álvares Lobo. Já a Sociedade Musical de Beneficência tinha por objetivo o
amparo dos músicos profissionais e de suas famílias. Por proposta da Sociedade foi fundado o
Conservatório Imperial de Música, o primeiro do gênero na América do Sul, e que teve
Francisco Manoel como seu primeiro diretor.

Como mestre da Capela Imperial foi responsável pela reorganização dos conjuntos musicais.
Foi o principal regente da orquestra da Sociedade Fluminense e diretor artístico das
companhias de ópera dos teatros São Januário, Provisório e Lírico Fluminense. Integrou o corpo
de censores do Conservatório Dramático Brasileiro.

Escreveu diversos livros didáticos como o Compêndio de Música Prática (1832), o Compêndio de
Música para uso dos alunos do Colégio Pedro II (1838), o Compêndio de Princípios Elementares
de Música (1848) e o Método de Solfejo (1848). Por suas realizações recebeu em duas ocasiões
a Ordem da Rosa, a primeira em 1846 no grau de Cavaleiro e a segunda em 1857 no grau de
Oficial.

Deixou boa quantidade de obras, espalhadas em arquivos cariocas, mineiros e paulistas,


abrangendo música sacra, modinhas e lundus. A realização artística que o consagrou e colocou
seu nome na história, no entanto, foi a composição do Hino ao Sete de Abril, escrito para
comemorar a Abdicação de D. Pedro I e que se tornou o Hino Nacional Brasileiro.

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