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GGO – GRUPO GESTOR DE OBRAS

CPO – COORDENADORIA DE PROJETOS DE OBRAS

Rua Bernardo Sayão, 38 - Térreo - Cidade Universitária Zeferino Vaz - Campinas/SP

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO PARA SPDA

Cidade Universitária, Dezembro de 2015


GGO – GRUPO GESTOR DE OBRAS
CPO – COORDENADORIA DE PROJETOS DE OBRAS

Rua Bernardo Sayão, 38 - Térreo - Cidade Universitária Zeferino Vaz - Campinas/SP

Elaboração: Equipe de Projetos da CPO

EQUIPE: Eng. Eletricista Marcos Fukunaga


Eng. Eletricista Glauco Niro
Tec. Eletrotécnico Antônio Carlos
Tec. Eletrotécnico Carlos Alberto
Tec. Eletrotécnico Marco Antônio Volpi
SUPERVISÃO: Edson Fernando Orsi Nilsen
ESTAGIÁRIOS: Carlos Alex Fini Pellegrini
João Carlos Barbosa Leite
Maurício Antônio da Silva
Nathiely Bruna da Silva Castro
Rafael Corrêa Remédio
DIREÇÃO: Edilene Teresinha Donadon
COORDENAÇÃO GGO: Paulo Ademar Martins Leal
COORDENAÇÃO CPO: Patrícia Ferrari Schedenffeldt

Cidade Universitária, Dezembro de 2015


ÍNDICE

ORIENTAÇÕES GERAIS .......................................................................................................................................................... 9


DETALHES.................................................................................................................................Erro! Indicador não definido.
1. CRUZAMENTO ENTRE BARRAS DE ALUMÍNIO .............................................................................................................. 5
2.FIXAÇÃO E EMENDA DA BARRA CHATA DE ALUMÍNIO SOBRE A PLATIBANDA ............................................................. 6
3. FIXAÇÃO DOS TERMINAIS AÉREOS SOBRE A BARRA CHATA DE ALUMÍNIO ................................................................. 7
4. FIXAÇÃO DA BARRA CHATA DE ALUMÍNIO EM TELHAS METÁLICAS COM ISOLAÇÃO TÉRMICA .................................. 8
5. FIXAÇÃO DA BARRA CHATA DE ALUMÍNIO EM TELHAS CERÂMICAS ............................................................................ 9
6. FIXAÇÃO DA BARRA CHATA DE ALUMÍNIO EM TELHA TIPO “CALHETÃO”.................................................................. 10
7. CONEXÃO ENTRE BARRA CHATA DE ALUMÍNIO E CAIXA DE MEDIÇÃO ...................................................................... 11
8. CONEXÃO COM MALHA TERRA................................................................................................................................... 12
9. LARGURA E PROFUNDIDADE DA VALETA PARA MALHA TERRA.................................................................................. 13
10. MODELO PARA CONEXÕES DE CABO COM SOLDA EXOTÉRMICA ............................................................................. 13
11. INSTALAÇÃO DE CAIXA DE INSPEÇÃO TIPO SOLO ..................................................................................................... 14
12. MASTRO CAPTOR COM ESTAIAMENTO EM CABO DE AÇO ....................................................................................... 15
ORIENTAÇÕES GERAIS

Em um projeto de SPDA devem-se observar as orientações e diretrizes da NBR 5419:2015 – Proteção Contra
Descargas Atmosféricas – quanto aos níveis de proteção, análise de riscos, método de aterramento, espaçamento para
descidas, distâncias e características das peças e acessórios.

O SPDA deve ser projetado e instalado em locais em que se comprovem a análise de risco para a edificação.

A NBR 5419:2015 recomenda que a malha de aterramento do SPDA, incluindo hastes de aterramento e cabos,
deverão estar distanciadas, no mínimo, 1,00 metro das vigas baldrames e fundações da edificação.

A malha superior, estrutura e todos os objetos metálicos da edificação, chamados de captores naturais, deverão
estar interligados ao ponto mais próximo do sistema de captação para a equalização de potencial e escoamento, feito
através de descidas para a malha de aterramento, de alguma possível descarga.

As barras da descida são os elos entre o sistema captor e o sistema de aterramento, portanto, é de suma impor-
tância que sua instalação seja bem executada para garantir a continuidade elétrica, bem como a fixação de suas cone-
xões. Para proteção mecânica do sistema de descida, deverá ser prevista a instalação de eletroduto de PVC de 1” com
altura de 3 metros. Há 40 cm de altura do solo deverá ser instalada caixa de medição em PVC, para conexão do sistema
de descida com a malha de aterramento

Para o sistema de captação e descida utilizar preferencialmente barras chatas de alumínio e para o sistema de
aterramento cabos de cobre nu.

No solo, ao final de cada descida, deverão ser previstas caixas de inspeção, contendo no seu interior hastes do
tipo copperweld e interligadas entre si através da malha de aterramento.

A malha deverá ser formada por cabos de cobre nu #50 mm² e enterradas em valas de solo natural com profun-
didade mínima de 50 cm.

O sistema deverá contar ainda com uma caixa de equalização de potencial, aonde todos os sistemas de aterra-
mento deverão estar devidamente identificados e conectados através de terminais de pressão compatíveis com suas
bitolas.

Sempre que forem utilizados conectores mecânicos nas hastes de aterramento deverá ser previsto o uso de
massa calafetadora.

Na elaboração dos projetos e execução da instalação, sempre deverão ser utilizados os detalhes de instalação
de acordo com a padronização da CPO.
DETALHES

1. Cruzamento Entre Barras de Alumínio

O cruzamento entre as barras chatas de alumínio 7/8” x 1/8” deverão ser feitos com parafuso sextavado de inox
1/4" x 1”, preso através de arruela + arruela de pressão + porca sextavada de inox 1/4”.
2. Fixação e Emenda da Barra Chata de Alumínio sobre a Platibanda
Para a fixação da barra chata de alumínio 7/8” x 1/8” sobre a platibanda deverá ser utilizado bucha de nylon com
parafuso de aço galvanizado, e para as conexões/emendas entre as barras deverão ser utilizados arruela + arruela de
pressão + porca sextavada de inox 1/4” + parafuso sextavado de inox 1/4” x 1”.

Quando no trajeto forem previstas curvas de 90º, as barras deverão ser do tipo: Barra Chata de Alumínio 7/8” x
1/8” – Barra Horizontal com 30 (2x15 cm).

3. Fixação dos Terminais Aéreos Sobre a Barra Chata de Alumínio

Nos pontos mais elevados do telhado deverá ser previsto Terminais Aéreos e para sua conexão sobre a barra
chata de alumínio utilizar parafuso sextavado de inox 1/4”x1” preso através de arruela + arruela de pressão + porca sex-
tavada de inox 1/4”.
4. Fixação da Barra Chata de Alumínio em Telhas Metálicas com Isolação
Térmica (tipo sanduíche)

A fixação da barra de alumínio em telha metálica com isolação térmica deverá ser feita com parafuso sextavado
autobrocante com arruela de vedação 12x1”.
5. Fixação da Barra Chata de Alumínio em Telhas Cerâmicas

A fixação da barra chata em telhas cerâmicas deverá ser feita com parafuso com bucha de drywall e as cone-
xões/emendas entre as barras sobre a telha devem ser com parafuso sextavado de inox 1/4"x1” preso com arruela +
arruela de pressão + porca sextavada de inox 1/4” (Detalhe 2).
6. Fixação da Barra Chata de Alumínio em Telhas do tipo “Calhetão”

A fixação da barra chata de alumínio em telhas do tipo “calhetão” deverá ser feita com parafuso sextavado auto-
brocante com arruela de vedação 12x1”, e as conexões/emendas entre as barras devem ser com parafuso sextavado de
inox 1/4"x1” preso com arruela + arruela de pressão + porca sextavada de inox 1/4” (Detalhe 2).
7. Conexão entre Barra Chata de Alumínio e Caixa de Medição

Para a conexão da barra chata de alumínio 7/8” x 1/8” com a caixa de medição, que deverá ser do tipo suspensa,
com tampa e estar instalada há 40 cm do solo, deve ser prevista uma proteção mecânica da descida utilizando 3 metros
de tubo protetor isolante de 1” em PVC rígido.

A fixação deste eletroduto de PVC à parede, deve ser feita através de presilhas para tubo protetor.

A caixa de medição, que liga a descida à malha de aterramento, deverá estar fixada ao tubo, e no seu interior ocor-
rerá à conexão entre a barra chata de alumínio e o cabo de cobre nu #50 mm² através de terminais de compressão.
8. Conexão com Malha Terra

Para a conexão da descida com a malha de aterramento, o cabo de cobre nu #50 mm², proveniente da caixa de
medição (Detalhe 7), deverá ser interligado ao cabo de cobre nu #50 mm², pertencente a malha e hastes tipo copperweld
5/8 x 3 m através de solda exotérmica.

Estas hastes e a malha de aterramento deverão estar distanciadas em no mínimo 1,00 metro das vigas baldra-
mes e fundações da edificação, e serão instaladas dentro de caixas de inspeção, conforme detalhe 11.
9. Largura e Profundidade da Valeta para Malha Terra

A vala de solo natural, pertencente a malha de aterramento, deverá ter o solo compactado e estar com uma
profundidade mínima de 50 cm do nível do solo/piso e largura em 20 cm.

10. Modelo para Conexões de Cabo com Solda Exotérmica

Exemplos de conexões de cabos #50 mm² com solda exotérmica.


11. Instalação de Caixa de Inspeção tipo Solo

A caixa de inspeção da malha de aterramento deverá ser do tipo solo em PVC, com tampa de ferro fundido e
dimensão em 300x300 (profundidade/largura).

Seu interior deverá conter a haste de aterramento, do tipo copperweld 5/8”x3 m, cabos de cobre nu #50 mm² e o
meio de ligação com a malha de aterramento, podendo este ser através de solda exotérmica (Detalhe 8 e Detalhe 10) ou
através de conectores apropriados.

Se a interligação for através de conectores, os mesmos deverão ser do tipo reforçado em bronze, possuir cone-
xão para 2 cabos junto a haste de aterramento e possuir massa calafetadora.
12. Mastro Captor com Estaiamento em Cabo de Aço
(Altura definida em Projeto)

O mastro captor com estaiamento em cabo de aço deverá ter em sua extremidade máxima um captor do tipo
Franklin em Latão Cromado 300 mm.

O mastro, bem como o suporte do sinalizador, terá que ser do tipo galvanizado e conter o sinalizador com duas
lâmpadas através de relé fotoelétrico fixado a ele.

O estaiamento do cabo de aço deverá ser preso através de parafuso M6x50 mm, juntamente com bucha S8 de
nylon.

A base do mastro será em alumínio fundido e conterá abraçadeira para aterramento para fixação.

Deve-se utilizar poliuretano na impermeabilização das perfurações.

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