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Greta Van Fleet - From The Fires

Banda: Greta Van Fleet


Disco: From The Fires
Ano: 2017
Gênero: Classic Rock, Hard Rock
Faixas:
1. Safari Song (Greta Van Fleet) 3:54
2. Edge Of Darkness (Greta Van Fleet) 4:28
3. Flower Power (Greta Van Fleet) 5:12
4. A Change Is Gonna Come (Sam Cooke) 3:17
5. Highway Tune (Greta Van Fleet) 3:00
6. Meet On The Ledge (Richard Thompson) 3:49
7. Talk On The Street (Greta Van Fleet) 4:08
8. Black Smoke Rising (Greta Van Fleet) 4:19
Créditos:
Joshua Michael Kiszka: Vocals
Jacob Thomas Kiszka: Guitar
Samuel Francis Kiszka: Bass
Daniel Robert Wagner: Percussion

Biografia:
A Greta Van Fleet é um quarteto de caras bacanas da geração do milênio, que não
acompanha o ritmo da sua era: segue, sem arrependimentos, os anos dourados do rock
clássico – mais especificamente, os anos dourados da Led Zeppelin.
Crescidos num ambiente roqueiro na cidade de Frankenmuth, em Michigan, EUA
(pequena localidade conhecida pela imensa loja Bronner's Christmas Wonderland, uma
feira paradisíaca de produtos natalinos, aberta o ano todo) os irmãos Kiska (sic) (os
gêmeos Josh no vocal e Jake na guitarra, mais o caçula Sam no baixo) formaram a
banda em 2012 com o baterista Kyle Hauck, substituído por Daniel Wagner em 2013.
No início de 2014, o grupo gravou um EP ao vivo – pertinentemente intitulado "Greta
Van Fleet: Live In Detroit" –, e logo a canção "Standing On" apareceu num anúncio do
veículo utilitário Chevy Equinox, em Detroit. Depois a banda assinou com a gravadora
Lava Records, por intermédio de Jason Flom, emplacando, no começo de 2017, a
música "Highway Tune" na série de televisão Shameless, do canal Showtime, e usando-
a como âncora para o EP "Black Smoke Rising". Mais tarde, em novembro, a banda
lançou o LP duplo "From The Fires", contendo quatro novas canções, que se somaram
às quatro do EP editado anteriormente (Stephen Thomas Erlewine, AllMusic; tradução
livre do inglês).
5) SOCIOLOGIA DA LITERATURA
Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Curso de Graduação em Letras

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DISCIPLINA: TEORIA DA LITERATURA

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Ementa:

- Pressupostos teóricos (textualistas e contextualistas) dos estudos literários


aplicados às manifestações textuais em prosa e poesia.

- Estudo comparativo e intertextual entre literatura e outras manifestações


artísticas.

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Objetivos:

a) Discutir as principais teorias literárias e sua aplicabilidade às análises de


textos literários em prosa e poesia.

b)Estabelecer paralelos entre os pressupostos teóricos dos textos literários e


outras formas de manifestações artísticas.

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5) SOCIOLOGIA DA LITERATURA

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1. TEXTOS PRODUZIDOS PELOS ACADÊMICOS/AS DO CURSO DE LETRAS

a) RESENHA TEMÁTICA (ACADÊMICAS DAIANE E DANIELI - 2013)

http://letraseespaco.tumblr.com/post/55710095953/sociologia-da-literatura

O texto busca oferecer algumas contribuições sobre o percurso da sociologia


da literatura no século XX, levantando questionamentos presentes nos
diversos teóricos comentados. Dessa forma, examinam-se os rumos tomados
pelas pesquisas que vinculam literatura e sociedade em suas principais
configurações.

No artigo “A sociologia da literatura: origens e questionamentos” é observado


pelo autor, Miguel Leocádio Araújo Neto, que o interesse dos pensadores em
compreender as relações entre literatura e sociedade não é recente, embora
tenha tomado mais fôlego, principalmente, na segunda metade do século XX,
com a publicação, na França, em 1963, de A teoria do romance, de Georg
Lukács, bem como dos estudos, ainda na década de 1950, de Lucien
Goldmann, um dos mais atuantes divulgadores dos estudos sociológicos
aplicados à literatura e ainda segundo Jean-Yves Tadié, o que hoje podemos
chamar de sociologia da literatura teria suas origens teóricas ainda em
princípios do século XIX.

Embora tivesse como intenção original afirmar que cada povo tem a literatura
que merece (portanto adotando, a priori, um critério de julgamento
valorativo de uma literatura e de uma sociedade), a frase está na origem do
estabelecimento de um tipo de compreensão da produção literária, o do
condicionamento da literatura pelo “caráter” da sociedade, o que geraria
seus desdobramentos posteriores.

A partir da segunda metade do século XIX, as contribuições para a


formalização de uma sociologia da literatura vão aumentar
consideravelmente, recebendo influências inclusive das teorias científicas em
vigor na época.

(...)

Ambas as tendências teóricas (a obra literária como realidade desprendida de


seu contexto histórico ou como espelho/reflexo da sociedade) trouxeram
dicotomias para a história literária, as quais limitaram as tentativas de
teorizações sociológicas acerca da natureza romanesca ou poética. Mediante
as inconsistências teóricas advindas das perspectivas idealista e materialista,
surge uma outra tendência no ramo sociológico da literatura: a posição
mediadora. A ideia de mediação surge com a intenção de problematizar a
teoria do reflexo social, pois demonstra que não só a esfera social é ativa na
criação literária, mas também há um processo ativo por parte do imaginário
do autor nesse contexto. Com base nessa perspectiva, a literatura expressa as
visões de mundo que são coletivas de determinados grupos sociais. Essas
visões de mundo são constituídas pela vivência histórica desses grupos,
formada pela ação dos indivíduos, que são construtores dessa experiência. São
elas que compõem a prática social dos sujeitos e seus grupos sociais.

b) APRESENTAÇÃO DE SLIDES (CLERISTON SANTOS & TALITA ROSIN - 2014)

http://pt.slideshare.net/OCLERISTON/sociologia-da-literatura-37548839

2. TEXTOS DISPONÍVEIS NA INTERNET

a) Livro

CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade: estudos de teoria e história


literária. 10. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2008.

"Antes procurava-se mostrar que o valor e o significado de uma obra


dependiam de ela exprimir ou não certo aspecto da realidade, e que
este aspecto constituía o que ela tinha de essencial. Depois, chegou-
se à posição oposta, procurando-se mostrar que a matéria de uma
obra é secundária, e que a sua importância deriva das operações
formais postas em jogo, conferindo-lhe uma peculiaridade que a
torna de fato independente de quaisquer condicionamentos,
sobretudo social, considerado inoperante como elemento de
compreensão. Hoje sabemos que a integridade da obra não permite
adotar nenhuma dessas visões dissociadas; e que só a podemos
entender fundindo texto e contexto numa interpretação
dialeticamente íntegra, em que tanto o velho ponto de vista que
explicava pelos fatores externos, quanto o outro, norteado pela
convicção de que a estrutura é virtualmente independente, se
combinam como momentos necessários do processo interpretativo.
Sabemos, ainda, que o externo (no caso, o social) importa, não como
causa, nem como significado, mas como elemento que desempenha
um certo papel na constituição da estrutura, tornando-se,
portanto, interno." (p. 13-14)
Link: http://www.fecra.edu.br/admin/arquivos/Antonio_Candido_-
_Literatura_e_Sociedade.pdf

b) Verbete no Dicionário de Cultura Básica - Salvatore D´Onofrio

A crítica sociológica considera a literatura, a par das outras atividades


artísticas, como produto e expressão da cultura e da civilização de um povo
nas diversas fases de seu desenvolvimento. A interação escritor-sociedade é
proveniente dos seguintes fatores: a) o "emissor" (o escritor) é um ser
socializado, que sente e vive os problemas humanos (políticos, sociais,
religiosos, éticos) de seu grupo; b) o "código" (a língua) de que se serve não é
um fator individual, mas institucional, coletivo, cuja função primordial não é
artística, mas prática, de comunicação inter-humana; e, por mais que o
escritor possa "operar" sobre a linguagem, usando-a de um modo particular,
desviando-se da norma linguística, o certo é que a parole artística só é
possível a partir de uma langue; c) a "mensagem" (o texto produzido), muito
embora fruto de uma individualidade poética, não é uma mônade estética: ela
é determinada pelas convenções e pelos gêneros literários próprios de uma
época, que são estabelecidos pela sociedade e não pelos indivíduos. Mesmo
quando o artista é um renovador de formas estéticas e de conteúdos
ideológicos, seu estilo peculiar só pode ser entendido a partir de um contraste
com a literatura preexistente; d) o "destinatário" (o leitor), enfim, apesar de
ser ficcionalmente "virtual", no ato da criação artística ele participa da
mesma realidade social do escritor; quer dizer, o artista tem o intuito de
atingir um público que vive os problemas estéticos e ideológicos de sua época,
embora, devido ao caráter polissêmico e universalizante da verdadeira obra
de arte, esta possa ser usufruída também por leitores posteriores. A critica
sociológica explora a análise destes quatro fatores e procura inserir a obra
literária num contexto sociocultural. Ela tem valor estético não quando,
usando do método das ciências exatas, visa à "explicação" do fenômeno
literário, buscando seus antecedentes causais na realidade socio-econômica
(como costuma fazer uma vertente da crítica socialista), mas quando se
preocupa com a "compreensão" da significação da obra, estabelecendo
homologias entre as estruturas do universo da obra e as estruturas mentais de
certos grupos sociais, segundo o método do estruturalismo genético de Lucien
Goldman. No que toca especificamente o estudo do romance, por exemplo,
ele apresenta a seguinte hipótese: "a forma romanesca parece-nos ser a
transposição para o plano literário da vida cotidiana na sociedade
individualista, nascida da produção para o mercado. Existe uma homologia
rigorosa entre a forma literária do romance, tal como acabamos de definir,
nas pegadas de Lukács e de Girard, e a relação cotidiana dos homens com os
bens em geral e, por extensão, dos homens com os outros homens, numa
sociedade produtora para o mercado". Nessa linha de pesquisa trabalha
também o crítico brasileiro Antônio Cândido, que considera o fator social não
apenas como "matéria" de que se serviria o artista, mas também e
especialmente como um "agente de estrutura" e, então, como uma
determinante do valor estético. Visto desta maneira, o fator social deixa de
ser um fator puramente externo para tornar-se interno e a critica sociológica
toma-se uma crítica estética. A análise de tipo sociológico encontra no
estudioso alemão Erich Auerbach (Mimésis: a representação da realidade na
literatura ocidental) um valioso cultor, pois ele estabelece uma estreita
ligação entre o estilo do autor e a estrutura social nas obras que analisa.

Link: http://pt.wikisource.org/wiki/Dicion%C3%A1rio_de_Cultura_B%C3%A1sic
a/Cr%C3%ADtica

c) Capítulo de livro

SILVA, Marisa Corrêa. “Crítica sociológica”. IN: BONNICI, Thomas; ZOLIN,


Lúcia Ozana (Orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências
contemporâneas. 2. ed. Maringá: Eduem, 2005.

Download do texto:

http://www.4shared.com/office/A7vrj5Oq/critica_literaria_critica_soci.html

d) Artigos científicos

ARAÚJO NETO, Miguel Leocádio. Origens e problemática da Sociologia da


Literatura. Revista de Letras, Fortaleza, v. 1/2, n. 27, p.59-63, 2005. Anual.
Universidade Federal do Ceará. Disponível em:
<http://www.revistadeletras.ufc.br/rl27Art10.pdf>. Acesso em: 15 jul. 2013.
Este artigo faz o percurso das origens da sociologia da literatura aos seus
desdobramentos no século XX, levantando os principais questionamentos
presentes nos diversos
teóricos comentados. Dessa forma, examinam-se os rumos tomados pelas
pesquisasque vinculam literatura e sociedade em suas principais
configurações.
(...)

As tendências de delimitações metodológicas para o estudo sociológico da


literatura, grosso modo, têm se apresentado mais frequentemente da seguinte
forma:

- o estudo marcado pelo exame, e pelo relacionamento, entre um


determinado corpus no âmbito literário (p. ex. uma determinada
manifestação num dado estilo de época, um gênero, etc.) e as condições
histórico-sociais;

- o estudo centrado na consideração do autor e de sua situação histórico-


social, bem como de sua situação no campo intelectual; neste âmbito pode
situar-se inclusive o estudo do escritor e suas condições de produção,
problemas de remuneração, etc.;

- o estudo centrado em problemas relativos à obra literária, sua publicação,


distribuição, circulação, inclusão no cânone literário, etc.;

- o estudo centrado no público leitor e sua relação com as obras: o consumo,


o sucesso (ou insucesso) de obras, ressonâncias provocadas pelas obras (nos
leitores), etc.

Link: http://www.revistadeletras.ufc.br/rl27Art10.pdf

SANTOS, Dennis de Oliveira. Sociologia da Literatura. Revista Urutágua:


Revista Acadêmica Multidisciplinar , Maringá - PR, v. 1/2, n. 14, p.01-08, mar.
2008. Quadrimestral. Universidade Estadual de Maringá. Disponível em:
<http://www.urutagua.uem.br/014/14santos_dennis.htm>. Acesso em: 15
jul. 2013.

Esse artigo pretende apresentar uma discussão teórica que possibilite


fundamentar uma metodologia de pesquisa no âmbito da sociologia da
literatura. A partir da superação das tendências idealista e materialista nos
estudos acerca das obras literárias, visa-se demonstrar que o procedimento
metodológico do sociólogo perante o texto literário deve consistir na captação
de uma visão de mundo presente nessa obra, a qual é fruto do conjunto de
práticas, contextos e atores sociais que estão envolvidos na produção e
apropriação desse produto artístico.

Link: http://www.urutagua.uem.br/014/14santos_dennis.htm

3. VIDEOAULAS

a) UFFTube - Professor Adalberto Müller - Universidade Federal


Fluminense - EAD – Teoria da Literatura II (Aulas 7 e 8) - Correntes
Sociológicas e Marxistas

Vídeo 1:

http://ufftube.uff.br/video/N5615GSR9MYG/ADALBERTO-M%C3%9CLLER-
UFF-EAD-%E2%80%93-TEORIA-DA-LITERATURA-II-Aula-7--CORRENTES-
SOCIOL%C3%93GICAS-E-MARXISTAS-v%C3%ADdeo-1

Vídeo 2:

http://ufftube.uff.br/video/D28A8AR12M95/ADALBERTO-M%C3%9CLLER-
UFF-EAD-%E2%80%93-TEORIA-DA-LITERATURA-II-Aula-7-CORRENTES-
SOCIOL%C3%93GICAS-E-MARXISTAS-v%C3%ADdeo-2

Antonio Candido | 13 livros para download + Artigos, Entrevistas e Vídeos


Antonio Candido de Mello e Souza nasceu no Rio de Janeiro,
em 1918. Em 1939, ingressou no curso de Direito e de
Ciências Sociais e Filosofia, ambos na USP. Desistiu do
curso de Direito no quinto ano, mas se formou em Ciências
Sociais e Filosofia, em 1942, mesmo ano em que iniciou sua
carreira universitária na USP, como professor assistente.

Entre suas obras mais influentes e polêmicas em crítica


literária está a Formação da Literatura Brasileira, lançada
em 1959, na qual estuda os momentos decisivos da formação
do sistema literário brasileiro.
Livros:
A educação pela noite e outros ensaios | A formação da
literatura brasileira (vol. 1 e 2) | Ficção e confissão |
Iniciação à literatura brasileira (Resumo para
principiantes) | Literatura e sociedade | Na sala de aula:
caderno de análise literária | Noções de análise histórico-
literária | O discurso e a cidade | O estudo analítico do
poema | O romantismo no Brasil | Os parceiros do Rio
Bonito| Vários Escritos

Artigos:
A revolução de 1930 e a cultura | A sociologia no Brasil
| A verdade da repressão | Dez livros para entender o
Brasil | Dialética da Malandragem caracterização das
Memórias de um sargento de milícias | Literatura e
personagem (Personagens de ficção) | O direito à literatura
(Vários escritos) | O significado de Raízes do Brasil e
Post-Scriptum

Entrevistas:
Entrevista (por Heloisa Pontes) | Entrevista (Brasil de
Fato)

Vídeos:
A importância de Fernando de Azevedo para a educação |
Conversas com Antonio Candido | Curso Romantismo e
modernismo | Debates sobre Universidade (entrevista) parte
1 | Debates sobre Universidade (entrevista) parte 2 |
Depoimento (MEC) | Depoimento no Simpósio sobre os 75 anos
do livro Angústia de Graciliano Ramos | Especial na TV
Cultura | Ética | FLIP 2011 (conferência de abertura) |
FLIP 2011 (entrevista) | Formandos de Letras de 2008 |
Homenagem a Florestan Fernandes | O caipira | O direito à
literatura e à emancipação humana | Sobre Guimarães Rosa |
TV Cultura – programa | Um homem, duas cidades

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