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ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
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O alimento se compromete com vários eixos, como a propaganda, as
crenças, os tabus, a representatividade de grupos, gêneros e idade, o
poder aquisitivo, a identidade, o simbolismo, os costumes, os sentimentos
e a emoção, e ainda, é consumida de acordo com o entendimento do que
é saudável e nutricionalmente correto.
Tabus Alimentares
Comportamento Alimentar:
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Observamos no universo familiar e infantil uma negação da parcela de
culpa existente por parte desses agentes, tais como os pais, por exemplo,
que depositam a total responsabilidade pelo comportamento alimentar
inadequado de seu filho, à escola, à mídia, aos coleguinhas e assim por
diante.
Influências familiares
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O estudo de Santos e colegas reitera essa fala,
observando que a mãe é uma referência
afetiva, um espelho, causando uma maior
influência principalmente nas filhas meninas.
Esses resultados irão ocasionar um baixo vínculo mãe e filho, que se torna
um importante motivo para a redução do tempo do aleitamento materno
e em longo prazo, pode ocasionar interferências negativas na formação do
comportamento alimentar do indivíduo. Assim, esses fatores
influenciadores podem formar um ciclo vicioso que leva ao
desenvolvimento de Distúrbios Nutricionais e Emocionais na criança, no
adolescente e no futuro adulto.
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Causas que prejudicam o vínculo mãe e filho:
Imaturidade materna;
Problemas socioeconômicos;
Gestação indesejada e falta de apoio;
Problemas emocionais e conflitos com o companheiro;
Ausência de modelos parentais positivos;
Infância insatisfatória;
Insatisfação pessoal, conjugal e profissional;
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Avaliação Nutricional
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Preferência Alimentar
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Transtornos Alimentares
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interpretações de aversão têm como base, normalmente, as respostas
faciais e gestuais da criança quando em contato com alimento.
No estudo de Cerro e col. em 2002, destaca-se que 45% dos pais queriam
mudar hábitos dos filhos, 51% deles ofereceram recompensas, como o
oferecimento de alimentos substitutos de baixo valor nutritivo e 69%
faziam uso da persuasão. Desta forma, pode-se dizer que a criança associa
que, se ela não comer, obterá sempre o que deseja.
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Um estudo realizado na Universidade do Tennesse, com crianças de 24 a
36 meses, de níveis socioeconômicos distintos, com o propósito de
verificar a hipótese das crianças seletivas possuírem um consumo
alimentar menor do que as não seletivas demonstrou que ambos os
grupos apresentaram inadequação quanto ao consumo de cálcio, zinco,
vitaminas D e E. Com relação à ingestão energética média e os índices
antropométricos constatou-se que não houve diferença significativa para
os não seletivos e para os seletivos, apesar das mães das crianças seletivas
acharem que seus filhos tinham algum comprometimento na saúde.
Adolescência
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má mastigação, Uma baixa ingestão de líquidos, como água e a prática de
longos períodos de jejum, são umas das principais características.
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atingidas, e que qualquer outra forma fora deste padrão deve ser
considerada feia e reprovável.
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Novo sabor (Estímulo Condicionado - EC)
+
Nutriente (Estímulo Incondicionado - EI)
=
Resposta Incondicionada – RI Efeito de satisfação ou de aversão
• Exposição repetitiva:
• Sabor-Sabor:
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• Nutriente- Sabor:
• Consistência Alimentar:
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• Estipular alimentos como recompensa ou castigo ou ainda, oferecer
alimentos saudáveis sempre em contexto negativo;
• Preparar o prato sem consultar as crianças, pois as mesmas
poderiam perder a consciência de sua real necessidade nutricional e
fisiológica;
• Utilizar subterfúgios a fim de convencer a criança a realizar a
refeição, pois torna esse momento meramente como um
divertimento.
Desta forma, falas como “Agora dá mais duas garfadas!”, “Deixa eu ver a
carne!”, “Anda logo!”, “Não coma com a mão!” e “Termine o que está no
prato!”, podem sim causar um efeito negativo no autocontrole alimentar
natural da criança e auxiliar na desistência de mudar o seu hábito
alimentar.
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Teoria da Aprendizagem Social
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O uso da Teoria Cognitiva e a Terapia Nutricional abordada pelo
nutricionista, no contexto clínico e social-educativo, tenta trabalhar com a
decepção, a frustração, o desejo incontrolável de comer, motivação, com
a autoestima, e com o controle de excessos de preocupações com o corpo
físico, auxiliando no processo de aprendizagem alimentar.
Modelo Transteórico
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Em um contexto prático, pode-se trabalhar com algumas orientações e
didáticas acessíveis em atendimentos e atividades educativas, como a
elaboração de Cartões de Enfrentamento, que são fichas que contêm
mensagens escritas importantes para ajudar ao paciente ou ao aluno a
contrariar seus pensamentos sabotadores e a eliminar esses erros
cognitivos. Para as crianças pode-se trabalhar com imagens, como
naqueles modelos de cartões utilizados pelo programa da Super Nanny,
utilizado no cantinho da disciplina.
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→ Com a evolução da compreensão do comportamento alimentar e do
estudo das variáveis que interferem nesse processo, cada vez mais o
nutricionista precisa desenvolver habilidades e competências básicas para
a compreensão e o aconselhamento nutricional, tanto voltado a um olhar
na terapêutica nutricional individual quanto na coletiva.
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Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE
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1988 - Com a promulgação da Constituição Federal, ficou assegurado o
direito à alimentação escolar a todos os alunos do ensino fundamental.
Objetivos do PNAE:
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Segurança Alimentar: o Programa ganha uma dimensão social maior à
medida que, em face da miséria ou inclusive, da inconsciência da
população sobre a importância de comportamento e hábito alimentar
mais adequado, cresce o número de alunos que vão à escola em jejum e
que quase não recebem ou não realizam alimentação alguma em seu
ambiente domiciliar. Torna-se necessário garantir as necessidades
nutricionais desses alunos e a oferta de alimentos mais saudáveis e
nutritivos nesses espaços educativos.
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Sobre os dispositivos legais podemos citar diversas legislações, como a Lei
nº. 11.947/2009, regulamentada pela Resolução n. 38/2009 e a Resolução
nº. 26/2013, mais atualizada e que ampliou o atendimento do programa
também para as escolas federais.
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No entanto, os nutricionistas começaram a se destacar mais intensamente
no âmbito dos programas de alimentação, somente após a década de 90,
culminando com a Lei. nº. 8.913/1994, já revogada, que tratava sobre a
municipalização da alimentação e a Lei n. 8.234 de 1991, a lei
regulamentadora da profissão. Embora tenhamos atingido um relativo
espaço de atuação na década de 90, somente em 2003 que o PNAE
conseguiu um nutricionista como coordenador geral do programa, no
papel representado até este ano que passou pela nutricionista Albaneide
Peixinho. Atualmente, a coordenadora geral do programa é Manuelita
Brito.
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Com relação ao quantitativo recomendado de nutricionistas no programa,
há a descrição dos parâmetros numéricos mínimos de referência para
atuação deste profissional, disposto na Resolução do CFN nº 465 de 2010.
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municipal, ensino técnico e inclusive as escolas filantrópicas e
comunitárias e de áreas de indígenas e quilombolas.
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Repasse
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Açaí Feijão Ovos
Açúcar Frutas Pão
Amido de milho Grão de bico Pescados e
Arroz Legumes sardinha
Biscoitos (não Leite em pó Queijo
recheados) Leite fluido Sal
Café Lentilha Sagu
Canjiquinha e canjica Macarrão Verduras
Carne bovina Mandioca e outros
Carne suína tubérculos
Frango Manteiga
Farinha de mandioca Margarina
Farinha de fubá Mel de abelha
Farinha de tapioca Melado de cana
Farinha de trigo Milho verde
Fécula de batata Óleo de soja
Agricultura Familiar
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Essa aquisição de gêneros da agricultura familiar apresentou algumas
modificações importantes trazidas pela Resolução nº 04 de 2015, que
passou para o valor máximo de compra para a alimentação escolar por
DAP jurídica de até R$ 20.000,00.
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Assistência Técnica e Extensão Rural, o Conselho de Alimentação Escolar e
os Sindicatos dos Agricultores e Assistência Técnica de Extensão Rural.
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Exemplo:
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Como se tratam de processos públicos, o critério ímpar a ser atendido é a
impessoalidade e a supremacia do interesse público, de maneira a ser
eficiente. No entanto, a qualidade no atendimento do serviço público
também deverá ser um princípio a ser seguido.
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Exemplo: Curso de aproveitamento dos alimentos.
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Controle Social – CAE
Objetivo principal:
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→ O CAE vem trabalhando
de maneira conjunta com
os próprios CONSEA’s
municipais e estaduais.
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Aquisição de gêneros alimentícios básicos e da agricultura familiar;
Equipamentos;
Publicação de editais;
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adequada entrega dos gêneros no período de tempo contemplado pelo
Termo e de acordo com o contrato. Esse termo deve ser arquivado
para controle por ambos agentes envolvidos: tanto a administração
pública, quanto os agricultores.
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No que cabe a prestação de contas, observamos desde 2012, significativas
mudanças na forma em que é realizada. Anteriormente, a EEx preenchia
um Relatório Anual de Gestão do PNAE e o Demonstrativo Sintético Anual
da Execução Físico Financeira. Esse Relatório e Demonstrativo eram
repassados ao CAE para sua devida análise, gerando ou não a assinatura
pelo presidente do conselho como Prestação aprovada ou reprovada,
dependendo das situações.
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pública deverá declarar na prestação de contas, seria um tanto quanto
adequado haver uma organização prévia e corrente no ano sobre essas
informações, tais como nome de agricultores e fornecedores em geral,
DAP's físicas e jurídicas, dentre outras informações importantes em geral.
O próprio nutricionista precisa desse controle de forma a auxiliar a
administração nesse quesito.
Recapitulando:
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particulares através de consultorias e assessorias firmadas através de
contrato com o tempo previsto a critério das partes.
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Abordagem nutricional, planejamento de cardápio e boas práticas
Cardápio: É uma ferramenta operacional que relaciona as preparações
destinadas a suprir as necessidades nutricionais individuais e coletivas,
discriminando os ingredientes por preparação, quantitativo per capita,
energia, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais e conforme
as legislações.
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O cardápio é elaborado pelo Nutricionista:
QUILOMBOLAS
Suprir no mínimo 30% das NE
INDÍGENAS
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PROGRAMA MAIS Suprir no mínimo 70% das NE (3 ou +
EDUCAÇÃO ref.)
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Art. 14 - §3º “Cabe ao nutricionista responsável técnico a definição do
horário e do alimento adequado a cada tipo de refeição, respeitada a
cultura alimentar”.
Art. 14 - §4º “A porção ofertada deverá ser diferenciada por faixa etária
dos alunos, conforme as necessidades nutricionais estabelecidas”.
Art. 14 - §5º “Os cardápios deverão atender aos alunos com necessidades
nutricionais específicas, tais como doença celíaca, diabetes, hipertensão,
anemias, alergias e intolerâncias alimentares, dentre outras”.
o
Lei Federal nº 12.982 de 2014, no § 2 Para os
alunos que necessitem de atenção nutricional
individualizada em virtude de estado ou de condição
de saúde específica, será elaborado cardápio
especial com base em recomendações médicas e
nutricionais, avaliação nutricional e demandas
nutricionais diferenciadas, conforme regulamento.
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• Lei nº 17.254, de 15 de setembro de 2006 – Recife (PE);
• Lei nº 971, de 20 de dezembro de 2006 – São José dos Pinhais (SP);
• Lei nº 16.085, de 17 de abril de 2009 – Paraná;
• Lei nº 12.982, de 28 de maio de 2014 – Lei Federal.
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e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando-se
os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais
indígenas e comunidades quilombolas – Lei nº 11.947/2009 e Lei nº
12.188/2010.
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Premissa 5: Segurança alimentar e nutricional.
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VETADO RESTRITO
Chás prontos, bebidas ou Embutidos, enlatados, doces,
concentrados (xarope de guaraná alimentos compostos, preparações
ou groselha), refrigerante, sucos semiprontas, alimentos
artificiais; concentrados em pó ou
desidratados.
(LIMITE DE 30%)
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Sobre a elaboração de cardápios e o atendimento de especificidades e
particularidades das diferentes faixas etárias, dividiremos nosso estudo
em 4 grupos:
Ex:
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4 anos à 12 anos: o consumo hídrico adequado e estimulado o
consumo de alimentos ricos em micronutrientes e fitoquímicos (ou
seja, cereais integrais, frutas e verduras), procurando manter uma
alimentação extremamente diversificada. Essa fase é considerada
uma etapa primordial para a formação da identidade alimentar e de
bons hábitos de saúde da criança. Desta maneira, torna-se
imprescindivel evitar alimentos ricos em açúcares e sódio, dentre
outros alimentos desnecessários ao desenvolvimento saudável da
criança.
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controles alimentares rigorosos e sem acompanhamento, ou para
ganho ou perda de peso, ou ganho de massa muscular.
Acima de 20 anos: são afetados diretamente pelo mal do século:
alimentação desequilibrada e os maus hábitos de vida (falta de
atividade física, estresse diário e dificuldades pontuais de
mastigação e deglutição em indivíduos com mais idade).
TESTE DE ACEITABILIDADE
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Introdução de alimento atípico ao hábito;
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O método Resto Ingestão apresenta um detalhamento maior e muitas
vezes acaba sendo menos utilizado no contexto prático. É necessário
pesar a preparação produzida e distribuir aos participantes.
Posteriormente, deve-se pesar as sobras limpas não servidas e a que foi
deixada nos pratos e assim, lançar os resultados na fórmula disposta em
tela. O organograma de aplicação do teste é idêntico ao anterior,
diferenciando somente o ponto de corte que trata de 90% de
aceitabilidade.
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Há ainda, um método mais simples e menos complexo de execução para o
dia a dia da escola. Trata-se do método de estimativa visual de sobras em
cada prato. Uma única pessoa irá servir a preparação na mesma
quantidade para todos os alunos. Após se alimentar, o participante
devolve o prato e a mesma pessoa que serviu avaliará visualmente a
quantidade não consumida, lançando os resultados na tabela e na fórmula
disposta no material de vocês.
Participantes
Total (1) T1
% restos (2)
Particip. X T2
Restos
% ACEITAÇÃO= T2 – 100
T1
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BOAS PRÁTICAS NA MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS
Podemos afirmar que são procedimentos que devem ser adotados por
serviços de alimentação, a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária e
a conformidade dos alimentos com a legislação sanitária. Ou seja, são
práticas de higiene que devem ser obedecidas pelos manipuladores desde
a escolha, a compra, o preparo e até a venda dos alimentos, garantindo
que cheguem seguros e com um risco reduzido ao consumidor.
Práticas
Sustentabilidade Modicidade
Saudáveis
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• Perigo: qualquer propriedade que possa afetar a inocuidade ou
qualidade do alimento (Comissão do Codex Alimentarius).
PERIGOS BIOLÓGICOS:
Maior risco à segurança dos alimentos;
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Variáveis dos microorganismos: variabilidade na expressão dos diversos
mecanismo patogênicos; potencial do microorganismo para causar a
doença; natureza de interação com outros microorganismos e a
sensibilidade do microorganismos às características do substrato
alimentar e às condições ambientais envolventes (pH, atividade da água,
fluxo de ar, acidez...);
ESPORULAÇÃO
TEMPERATURA
ATIVIDADE DE ÁGUA
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Referente a temperatura ótima de multiplicação dos microorganismos,
podemos identificar Microrganismos psicrófilos, que são aqueles que
têm temperatura de multiplicação entre 0°C e 20°C, os Microrganismos
psicrotróficos são aqueles que têm capacidade de se desenvolver na faixa
de 0°C e 7°C. Desta forma, esses microorganismos multiplicam-se bem em
ambientes refrigerados, sendo os principais agentes de deterioração das
carnes, pescados, ovos, frangos e outros.
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Sobre as variáveis do hospedeiro, podemos citar a idade, condição física,
estresse, estado bioquímico, fisiológico, imunológico e nutricional do
indivíduo, sendo que muitas vezes, não temos direto controle.
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berinjela, e que pode causar problemas gastrintestinais, manifestações
neurológicas, processos alérgicos e alterações tumorais. Ela apresentam o
seu pico de concentração em alimentos crus e verdes, bem como, os
fritos. Assim, o indicado é consumir esses legumes mais amadurecidos e
após processamento térmico, não com gordura.
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Para começarmos a pensar na elaboração e implementação deste manual,
o primeiro passo é a realização de um diagnóstico situacional, ou seja, o
levantamento das condições higiênico-sanitárias do estabelecimento. Este
levantamento poderá ser feito através da aplicação de uma lista de
verificação da adoção das BPF (como o modelo constante do Anexo II da
RDC 275/2002) ou check-list, que pode inclusive ser adaptado pelo
profissional conforme ao contexto de cada unidade. Nesta etapa, ainda
deverão ser observadas todas as rotinas operacionais desenvolvidas no
âmbito do serviço de alimentação, servindo de base para a posterior
elaboração do MBP.
Marketing
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Com a modificação da estrutura familiar, com o advento do trabalho
feminino e com o estreitamento das famílias, damos uma “menor
atenção” aos filhos e os mesmos tornam-se independentes
precocemente. Nesse cenário, observamos o surgimento dos
“Compradores de doces de um centavo”, e normalmente, associado com
essas compras, surgem alimentos com uma baixa qualidade nutricional.
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Van den Bulck e Van Mierlo
destacam que o aumento da
prevalência de excesso de peso é
proporcional ao tempo
despendido em frente à televisão,
devido à inatividade aliada ao
maior consumo de alimentos,
comumente alimentos não
saudáveis.
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Comportamento dos consumidores em diversas faixas etárias:
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Adolescência: ocorre desenvolvimento de uma defesa cognitiva contra a
propaganda e pode-se dizer que os meninos nessa fase são inclusive mais
resistentes a ela. Esse é momento de maior enfoque a perfeição corporal
e muitas vezes, as meninas são mais atingidas.
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Estima-se que nos próximos anos, a
obesidade será a principal causa de morte
evitável em todo o mundo.
Além disso, Fiates em 2005, observou que as crianças levaram sete dias
para consumir o que deveria ser consumido em 1 dia, referente aos
alimentos que compõe o grupo das frutas e verduras.
Programação Televisiva
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Completando esses estudos, Ávila e colegas perceberam que as
estratégias de marketing mais utilizadas pela mídia foram:
Publicidade Televisa
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Direito à saúde;
Direito à educação;
Direito à informação adequada;
Direito à proteção integral da infância;
Direito à prioridade absoluta da infância e da
juventude.
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De acordo com o CDC, o consumidor é qualquer pessoa que tiver sido
exposta à mensagem publicitária, ainda que não tenha adquirido o
produto e/ou serviço anunciado. Nesse caso, o consumidor será inclusive
o indivíduo que tenha a expectativa de consumir esse produto, mesmo
que ainda não o tenha feito. Esse é um detalhe que tem suma
importância.
Considerando esse código, a Lei n.º 11.346 de 2006, que cria o Sistema
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN e a Lei nº. 8.069
de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, a
ANVISA lançou uma Consulta Pública, em 2006, sobre a
regulamentação das propagandas destinadas ao público infantil que
culminou com a publicação da RDC nº. 24 em 2010.
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Rapidamente, os agentes e empresários
envolvidos no mercado publicitário, se
defenderam colocando que a
implementação dessa regulação deve vir do
Poder Legislativo, através de uma Lei
Federal e não por uma agência regulatória
do “Poder Executivo”. Ainda, houve outras
argumentações de interesses comerciais,
tais como:
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Existe uma publicação da Organização
Mundial da Saúde, o Marketing food to
children, no qual realizou uma revisão
das regulamentações mundiais sobre a
publicidade e propaganda de alimentos.
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Cantina Escolar
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→ Campos e Zuanon, realizaram uma pesquisa em 2004, com crianças
de 1 até 6 anos em uma pré-escola particular de Araraquara - em SP e
observaram que 85% das crianças apresentavam de 5 à mais itens
alimentares em suas lancheiras e que o alto consumo de alimentos
cariogênicos e o baixo consumo de alimentos cariostáticos, como frutas e
sucos naturais, levou a uma maior prevalência de cárie dental, obesidade,
dentre outras doenças de caráter crônico nesse grupo.
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É neste contexto também que surgem as mesadas, que no Brasil
representa uma característica presente em 50% das crianças brasileiras,
que se tornam novamente um alvo frágil e fácil de ser atingido.
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A partir de 9-10 anos o interesse se torna maior por bens que valorizem o
meio social, tais como computador, eletrônicos, câmeras digitais, sendo
um fato em comum nas pesquisas realizadas.
Em nosso país, não possuímos uma legislação com este fim em termos
federais, no entanto, alguns estados e cidades brasileiras, impulsionados
pela iniciativa do estado de SC, já iniciaram sua luta contra a Obesidade,
ao consumo desacelerado de alimentos “junk food” pelas crianças e
adolescentes e a sensibilização das cantinas.
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Lei Municipal nº. 5.853 (04.06.2001) – Florianópolis: Dispõe sobre os
critérios de concessão de serviços de lanches e bebidas, nas unidades
educacionais, localizadas no município de Florianópolis.
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Lei Estadual nº. 4.508 (11.01.2005) – Rio de Janeiro: Proíbe a
comercialização, aquisição, confecção e distribuição de produtos que
colaborem para a obesidade infantil, em bares, cantinas e similares
instalados em escolas públicas e privadas do Estado do Rio de Janeiro, na
forma que menciona.
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impeçam a exposição das coletividades e dos indivíduos a fatores e
situações estimuladores de práticas não saudáveis.
Relato de experiência
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As mudanças foram gradativas, edital por edital. No setor público, há a
publicação de editais de concessão de espaços físicos das cantinas e as
modalidades utilizadas sempre foram o maior preço de aluguel pago. Esse
modelo torna-se desleal, pois a tendência é que os alimentos sejam
comercializados com um alto custo a fim de compensar esses altos gastos.
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Outra alternativa que poderá ser adaptada ao modelo da rede privada é a
nomeação de Fiscais de Contrato das Cantinas nos espaços escolares,
distribuindo essa responsabilidade e não a concentrando somente no
papel do nutricionista.
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EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL
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→ O Ensino Médio servirá como uma preparação fundamental para o
mercado de trabalho.
→ O Ensino Técnico, incluído mais recentemente em 2008, é um
reconhecimento comum da área da Educação Profissional Científica e
Tecnológica. Poderá ser articulado com o ensino médio através de três
modalidades: a integrada (para quem já concluiu o ensino
fundamental), a concomitante para aquele que já esteja cursando o
EM e a subsequente, destinado aos alunos que já tenham concluído o
ensino médio.
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HENRI WALLON
Trabalhou com crianças especiais (deficiência mental);
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Emoção e afetividade:
Jogos e Brincadeiras:
LEV VYGOSKY
Nasceu na Bielorrúsia;
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PIAGET
Nasceu e faleceu na Suíça;
Propõe uma Teoria de conhecimento, não
método de ensino – interpretação diferente
com conseqüentes propostas didáticas
diferenciadas;
Transmissão de conhecimento sem
imposição;
SKINNER
Base filosófica: Behavorismo;
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O americano Skinner foi muito influenciado por Pavlov e tratou de uma
base filosófica conhecida como Behavorista. Pavlov ao estudar o processo
digestivo dos animais, inventou um aparelho que media a saliva dos cães
ao receberem alimento. Com essa máquina, acabou descobrindo que a
saliva dos animais era produzida antes do recebimento da alimentação,
com a apresentação do som, inclusive sem a apresentação do alimento.
Ele denominou essa reação produzida de reflexo condicionado.
PAULO FREIRE
Nascimento: 1921 – Recife, Pernambuco;
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Paulo Freire desafiou a reinvenção do mundo. Ele deixou de utilizar as
cartilhas prontas, fazendo o uso de linguagem própria do povo. Por
exemplo, em uma comunidade de pescadores a temática trabalhada era
mar, areia, natureza, peixes, dentre outros temas que se correlacionasse
com o ambiente. Nessa lógica, defendia a proposta da Pedagogia da
libertação e contra a Educação Bancária, pois não havia transmissão de
conteúdos fora do contexto social, porque não emerge o saber popular.
RUBEM ALVES
Critica o modelo escolar “gaiola”: “grade
curricular” + “disciplinas” + “provas” +
“manejo de classe” + “formação” +
“formatura”;
Sugestão de leitura: A escola com que sempre sonhei sem imaginar que
pudesse existir. www.rubemalves.com.br
Escola e alimentação
Fracasso escolar não é uma relação unicausal;
Além disso, também sabemos que existem algumas áreas do cérebro são
afetadas de maneira e intensidade diferentes. Nesse contexto da
alimentação e do desenvolvimento intelectual, precisamos pensar
também na dualidade Desnutrição e Excesso de peso:
95
Panorama brasileiro:
96
Através de dados levantados pelo PNAD em 2011, observamos que quase
metade da população, ganham até 3 SM ao mês. Nesse contexto, fazendo
uma análise do custo da cesta básica em 18 capitais brasileiras, o Dieese
retratou os seus custos confirmando que o valor dessas cestas estão muito
aquém da capacidade financeira da população brasileira de uma maneira
geral. Concerteza, os valores de hoje são mais monstruosos, considerando
toda a realidade inflacionária do país.
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ESCOLA X ALFABETIZAÇÃO
Desvencilhamento familiar;
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EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Década de 40: Foi marcada pela ação das Visitadoras de Alimentação com
uma concepção centrada na mudança imediata no comportamento
alimentar. Assim, não foi uma ação bem aceita pela sociedade, pois se
interpretou como uma ação invasiva do ambiente doméstico;
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Na Década de 60-70 - A EAN começou a ser mentalizada pela Medicina,
tendo como base a visão da importância de uma alimentação adequada e
equilibrada como finalidade de promoção de saúde e prevenção de
doenças.
Marcos regulatórios
Lei nº 11.947/2009;
Resolução nº 26/2013;
CFN nº 465/2010.
EAN
100
Por isso, torna-se importante atentar-se para a escolha mais adequada do
MÉTODO e TÉCNICA para cada caso concreto.
101
Art 3º.: “Parágrafo único. As ações de educação alimentar e nutricional
serão de responsabilidade do ente público educacional”.
Lei nº 11.947/2009
102
Art. 13§2º “As ações de educação alimentar e nutricional deverão ser
planejadas, executadas, avaliadas e documentadas, considerando a faixa
etária, as etapas e as modalidades de ensino”.
PESQUISA:
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De acordo com Byrne e Nitzke, devem-se
substituir os exemplos utilizados em livros
infantis visando exemplificar conteúdos
curriculares, lançando o uso de exemplos mais
positivos com relação à alimentação. Como vocês
podem ver, a aprendizagem da divisão
matemática, por exemplo, poderia ser realizada
com o uso de outros alimentos, não
necessariamente com o uso de uma pizza.
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As estratégias pedagógicas que foram utilizadas nesses serviços de
saúde abrangeram mais a proposta transmissiva, fazendo o uso de
palestras, cartazes e folhetos, que na grande maioria das vezes, não
conseguem ser plenamente efetivos em atingir a todos os grupos
populacionais e manter a sua continuidade.
105
Uma outra pesquisa realizada pelo CECANE da UFBA, realizada em
2007 com profissionais nutricionistas vinculados ao PNAE do Nordeste,
observou que os resultados de realização de atividades de EAN, foram
inversamente proporcionais com o tempo de atuação do profissional. Ou
seja, a porcentagem de profissionais que realizam frequentemente as
atividades educativas vai reduzindo conforme o aumento de números de
anos de atuação do profissional no programa, atingindo o seu pico com 2
à 5 anos de atuação profissional.
106
As experiências anteriores exaustivas e não tão exitosas, o que
acaba barrando a atuação isolada do profissional, dentre outros
motivos.
107
metodológico dessas atividades, o que foi reforçado pelo estudo de
Juswiak e colegas (2013).
108
humano e social a esses graduandos. Uma pesquisa realizada em 2005,
Canesqui observou que somente 4,7% da carga horária do curso era
composto por disciplinas com essas características e que pudessem
minimamente sanar essas demandas.
n = 499 escolares
109
Pipitone e colegas em uma publicação de 2004 observaram que 45,5% dos
professores de Ciências entrevistados adotavam o PCN’s; quase 92%
abordavam a temática alimentação e nutrição em sala de aula e que 55%
das publicações (livros didáticos utilizados como base) apresentavam
adequação, com relação aos conceitos de alimentação e nutrição, porém,
45% dessas publicações com informações incorretas e não fidedignas.
Para finalizar, sugiro que vocês consultem o site IDEIAS NA MESA. Trata de
uma rede virtual de compartilhamento e troca de ações em EAN em
diversos âmbitos de atuação. O interessante é que podemos realizar
consultas restringindo palavras chaves, locais de atuação, faixa-etária do
público alvo e temas trabalhados nas ações. Muito interessante esse
instrumento tanto para consulta quanto para nossas trocas de
experiências.
http://www.ideiasnamesa.unb.br/
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Outro material interessante do Ideias na Mesa é um curso atualizado em
PDF sobre Educação alimentar e nutricional e o DHAA.
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Referências:
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