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CENTRO UNIVERSITARIO FAMETRO - CEUNI-FAMETRO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

MANAUS
2018
CENTRO UNIVERSITARIO FAMETRO - CEUNI-FAMETRO

BRUNA SALGADO LEAL


JOCELIA SOUZA DA SILVA
GIULLIA INGRID FERREIRA DA ROCHA

Trabalho solicitado pelo prof.: Maria Rosinete Vital para


obtenção de nota, da disciplina de Estágio Supervisionado
na Educação Infantil, do curso de Pedagogia- Noturno 6º
período.

MANAUS-AM
2018
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 4
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA........................................................................................................ 6
CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA CENTRO EDUCACIONAL SEMENTE DE
SABEDORIA ....................................................................................................................................... 11
JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................... 13
SINTÉSE DAS OBSERVAÇÕES EM SALA DE AULA ................................................................ 14
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 17
PLANO DE REGÊNCIA ................................................................................................................... 18
ANEXOS .............................................................................................................................................. 19
INTRODUÇÃO
O estágio foi realizado na escola particular, Centro Educacional Semente de Sabedoria
(CESSAM) no período de 14dias, iniciado no dia 30 de Agosto de 2018 e finalizado no dia
20 de setembro de 2018; sua coleta de informações foi obtida nas turmas da educação
infantil, no turno matutino e vespertino.

O relatório está dividido em 3 tópicos principais:

1- O DESENVOLVIMENTO do mesmo que traz informações básicas como: a


caracterização da escola, seus ambientes: físico, humano e de aprendizagem;
2- A SÍNTESE de observações com pontos positivos e negativos, diagnosticadas no
decorrer do estágio supervisionado, embasadas em grandes teóricos da pedagogia;
3- E por fim, o PROJETO DE INTERVENÇÃO realizado em sala de aulas após do
período de estagio concluído.
A proposta do estágio em sua realização consistiu em uma pesquisa educacional,
contribuindo dessa maneira para a formação de um professor. Pisar no chão da escola e
problematizar as diferentes situações que compreendem os espaços escolares foi nosso
grande desafio.

Durante o período do estágio foi detectado alguns problemas quando ao auxilio


em sala da professora. E diante dessas práxis como aluna em formação, foi preciso
observar que metodologia utilizada em sala de aula para melhor desenvolvimento da
turma, alcançando assim seus objetivos.

Alguns autores tratam o estágio como um campo onde se irá desenvolver a prática
nos cursos de formação de professores, nos quais essa prática se baseia na imitação, seria
esse um modo tradicional da atuação do docente.

É neste sentido que Pimenta e Lima (2004, p.35) afirmam que:


“A profissão de professor também é prática. E o modo de aprender a profissão,
conforme a perspectiva da imitação será a partir da observação, imitação,
reprodução e, às vezes, reelaboração dos modelos existentes na prática
consagrados como bons”.
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Localização
Centro Educacional Semente de Sabedoria (CESSAM). R. Penetração, 910 - São José
Operário, Manaus - AM, 69086-011, (92) 3249-6314.

História do Bairro: São José

A área onde hoje está localizado o São José Operário começou a ser ocupada entre
o final da década de 1970 e início da de 1980, sendo o segundo bairro a surgir na atual
Zona Leste de Manaus. Seus primeiros moradores eram, em grande número, oriundos de
outros municípios do Amazonas, ribeirinhos em busca de oportunidades na Zona Franca,
e também da periferia da cidade.

Devido a grandes problemas que se originou devido a ocupação dos lotes de terra,
o bairro só foi inaugurado oficialmente em junho de 1980 pelo poder público, que fez o
loteamento medindo oito metros por vinte, a abro foi de iniciativa do governador José
Lindoso e do prefeito de Manaus na época José Fernandes.
Inicialmente distribuídos às famílias carentes, que precisavam comprovar não
possuir nenhuma propriedade, possuir baixo nível de renda e residir há pelo menos dois
anos em Manaus. Para dar característica de loteamento, eram cobradas dos sorteados dos
terrenos prestações nunca superiores a 10% do salário mínimo da época, conforme
informou o então prefeito José Fernandes, em seu livro de prestação de contas.

O ex-prefeito afirma que criar o São José Operário foi um sonho pessoal realizado.
Se sonho, ou não, o certo é que o bairro foi abençoado pelo cardeal Dom Agnelo Rossi,
então prefeito da Congregação da Fé da Cúria Romana, em nome do papa João Paulo II,
quando ambos estiveram em visita a Manaus, em 1980. A tentativa de urbanização da
primeira etapa do bairro foi concluída em 1981, com cerca de quarenta mil pessoas
instaladas em lotes com o mínimo de infraestrutura.

Atualmente, o bairro comporta certa quantidade de prédios públicos: há um posto


do corpo de bombeiros, a 9ª DP, um posto do Prato Cidadão, implantado em 2004, um
posto dos Correios, um posto S.O.S Manaus, a policlínica Zeno Lazini, o pronto-socorro
João Lucio e a maternidade Ana Braga. Ainda hoje a Semosb (Secretaria Municipal de
Obras) mantém no bairro um posto para regularizar as moradias que ainda não receberam
o título definitivo de propriedade. O bairro tem boa representação política através de suas
associações populares, como a Associação Amigos do São José Operário e o Clube das
Mães.

A associação realiza reuniões quinzenais e, uma vez ao mês, ocorre reunião geral,
para debater problemas do bairro. A associação realiza cursos profissionalizantes de
artesanato, corte e costura, computação, entre outros.

Segundo o presidente da associação, Vicente Prata, o desemprego é um dos


problemas mais preocupante da comunidade. O São José também apresenta hoje razoável
nível da urbanização, com os shoppings São José e Grande Circular, e agências da Caixa
Econômica Federal, Bradesco, Banco do Brasil, Unibanco, inúmeras drogarias e grandes
rede de lojas.
Na área de lazer, os moradores dispõem de campos de futebol, o ginásio do Zezão e a
Associação da Grande Família, escola de samba do bairro, que apresenta desfiles no
carnaval da cidade anualmente.

Topografia

Demografia
Segundo dados do censo de 2010 o bairro conta com 66.169 habitantes,
considerado o sexto bairro mais populoso da cidade. Sendo que a população masculina
representa 32.416 habitantes, e a população feminina sendo representada por 33.753. O
gráfico abaixo demonstra essa relação.
Observando o gráfico podemos ver com nitidez que existem mais mulheres que
homens sendo a população composta de 51,01% de mulheres e 48,99% de homens.

A faixa etária da população está agrupada em grupos de 0 a 4 anos, 0 a 14 anos,


15 a 64 anos e 65 anos e +, conforme mostra o gráfico abaixo.

* Números aproximados devidos aos cálculos de porcentagem

Comparação entre Jovens e Idosos em Kosbrasol. Entende-se por jovens a faixa


etária de 0 a 14 anos e por idosos pessoas com mais de 65 anos.
Ainda conforme o gráfico de comparação entre jovens e adultos, vemos uma
população predominantemente de jovens compondo 28,6% de jovens e 3,4% de idosos.

* Dados tabulados sobre a População de São José Operário


CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA CENTRO EDUCACIONAL SEMENTE DE
SABEDORIA
Identificação
Centro Educacional Semente de Sabedoria do Amazonas – CESSAM, R.
Penetração, 910 - São José Operário, Manaus - AM, 69086-011 Manaus-AM.
(92) 3249-6314.

O nosso ambiente escolar proporciona harmonia e funcionalidade, não apenas


para os alunos, mas para todos que fazem parte da instituição escolar de forma direta ou
indireta.

Atualmente a estrutura física da escola cessam dispõe de: 01 salas de diretoria, 01


secretarias, 01 salas de professores, 01 salas de coordenação, 01 pátios amplo e coberto
com um porteiro, 14 salas de aula todas com ar condicionado, 01 laboratórios de ciências,
01 laboratórios de informática, 01 bibliotecas ,01 quadros em fase de acabamento.

Pode se afirmar que a escola é o segundo ambiente mais importante na vida social
de um ser humano. Penso que a melhor forma de educar é levar conhecimento de mãos
dadas com o afeto.

As crianças conseguem ter um melhor rendimento quando são olhadas com


carinho, respeito e sabem que alguém está se importando realmente com elas, seja em
casa ou na escola.
Quando a criança expressa algum comportamento que a faz diferente de outros
alunos, há nisso a expressão de que há algo no seio familiar e os professores e gestores
acabam sendo receptores de algo que, à primeira vista, não tem a ver com eles.

O nosso ambiente de aprendizagem é saudável procuramos manter uma sala de


aula motivadora estimulando as habilidades dos alunos. Os nossos professores criam bons
relacionamentos com seus alunos através de constante interação, exposição de trabalhos
exemplares e avaliações justas que mostrem tanto aquele que feito quanto o que precisa
ser melhorado.

É imprescindível a satisfação de passar por um estágio, onde pude de algum modo


sair do teórico, passando a conhecer por menor que seja o tempo a sintonia da prática de
uma escola.

O estágio de observação teve 14 dias corridos, onde me apresentei à escola citada


acima, com intuito de conhecer a realidade do contexto escolar, fui muito bem recebida
pela direção da escola, a diretora Cleidiane Cunha. Nesse dia, fiz uma breve análise da
estrutura da escola e seus funcionamentos.

De acordo com Moretto (2003, p. 79),

“Quando o sujeito observa, ele faz comparações entre experiências; as já


vividas e cuja representação construída constitui suas estruturas cognitivas
(seus conhecimentos), com a experiência que ele faz no momento, isto é, a
representação que ele está construindo na sua interação com o mundo das
limitações.”
JUSTIFICATIVA

Observamos durante o estágio supervisionado II, na educação infantil. Os alunos


começaram a estudar nesse ano de 2018 na escola CESSAM, a faixa etária da turma é de 2
e 3 anos de idade, e ainda tem alguns alunos que estão no processo devido a idade e o meio
social ser novidade.

De acordo com Pimenta (2010 p.103),

“O estágio como reflexão das práxis possibilita aos alunos que ainda não
exercem o magistério aprender com aqueles que já possuem experiência na
área docente.”

O ensino envolvendo o lúdico encontra-se em discussão se realmente há o aprendizado, os


professores das áreas de exatas dificilmente utilizam o lúdico nas suas aulas. O projeto de
intervenção contribuir para a melhoria do aprendizado dos alunos que se encontram com
dificuldade em determinada disciplina nesse projeto o foco é o lúdico vêm estimular o
aprendizado por meio da brincadeira.
SINTÉSE DAS OBSERVAÇÕES EM SALA DE AULA

Uma criança é um ser que ainda não chegou na fase da puberdade. É, portanto, uma
pessoa que está na infância e que ainda tem poucos anos de vida. O desenvolvimento da criança
implica uma serie de aprendizagens que serão essenciais para sua formação. A criança deve,
além de despertar os sentidos, desenvolve sua linguagem para aprender a ler e escrever.
Segundo o RCNEI (Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil), a concepção de
criança é uma noção historicamente construída e consequentemente vem mudando ao logo dos
tempos, não se apresentando de forma homogenia nem mesmo no interior de uma mesma
sociedade época. As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres
que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio.
Toda criança tem direito de uma educação básica, a atuação do professor faz-se
importante nesse contexto pela determinação no processo de aprendizado, sendo o professor
que estimula novos ciclos de aprendizagem, possibilitando os desenvolvimentos.

De acordo com Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010, p.12).

“É a primeira etapa da educação básica oferecida em creches e pré-escolas gratuita


e de qualidade, sem requisito de seleção que se caracterizam como espaço
institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais
públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade
num período diurno em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados
por órgãos competentes do sistema de ensino e submetidos a controle social.”

Há por parte das professoras algumas tentativas de sistematizar o lúdico, dando-lhe um


caráter pedagógico, ou seja, utilizando o lúdico com um instrumento de ensino, baseado em
uma visão na tendência pedagógica do fomentador da teoria socio critico dos conteúdos,
Dermeval Saviani. O lúdico coopera constituindo o meio um caminho onde todas as crianças
possam participar, cada uma mostrando suas experiencias de vida e seus conhecimentos.

Para Oliveira, 2006. Quando a escola privilegia a disciplina e normalização das crianças,
abandona o lúdico como ingrediente educativo.

“A aprendizagem escolar é responsável por produzir algo fundamentalmente novo


no desenvolvimento da criança, principalmente no âmbito dos conteúdos
operacionais que proporcionam uma aprendizagem indireta, mas se constituem
fundamentais para o desenvolvimento infantil. entendemos o professor como
determinante na formação da criança, pois é por meio da mediação,
sistematização, orientação, que a criança adquirirá os conhecimentos construídos
socialmente durante a história da humanidade.”

Segundo Vygotsky (1998) o professor deve apresentar tudo a criança, o que “[...] reafirma para
a educação o desafio de possibilitar que as novas gerações se apropriem das máximas
qualidades humanas criadas ao longo da história pelos homens e mulheres que nos
antecederam.” (MELLO, 2007, p.12).
As vogais é o começo do processo de descoberta tanto da escrita como da leitura, e tudo
depende de como vamos trabalhar isto. A criança nesta faixa etária esta preocupada em
compreender o mundo que a cerca. Devemos possibilitar a elas o mundo da leitura e escrita de
forma prazerosa, dando lhe suporte com atrativos e objetos convidativos que cativem a sua
atenção e estimulem seu desenvolvimento cognitivo. Para que a ludicidade avance na educação
é preciso fazer-se uma reflexão sobre o processo de ensinar e aprender.
As professoras favorecem e contribuem para uma aprendizagem em que o aluno possa fazer
suas próprias descobertas, desenvolver suas habilidades e competências, além do cognitivo,
envolvendo e explorando a imaginação.

Segundo Luckesi (2000, p. 52),

“A ludicidade é um fazer humano mais amplo, que se relaciona não apenas à


presença das brincadeiras ou jogos, mas também a um sentimento, atitude do
sujeito envolvido na ação, que se refere a um prazer de celebração em função
do desenvolvimento genuíno com a atividade, a sensação de plenitude que
acompanha as coisas significativas e verdadeiras.”

Os professores devem procurar alternativas pedagógicas que favoreçam e


contribuam aos alunos uma aprendizagem de forma que sejam capazes de desenvolverem
suas habilidades e competências.
O lúdico aplicado traz o aprendizado de forma prazerosa e não com tanto rigor como vem
sendo ensinado ao longo do processo de ensino. A ludicidade desenvolve a criatividade nos
alunos e trabalhar várias habilidades tornando o aprendizado algo agradável.

Conforme Pinto e Lima (2003 p.5),

“A brincadeira e o jogo são as melhores maneiras de a criança comunicar-se


sendo um instrumento que ela possui para relacionar-se com outras crianças.
É através das atividades lúdicas que a criança pode conviver com os diferentes
sentimentos que fazem parte da sua realidade interior. Ela irá aos poucos se
conhecendo melhor e aceitando a existência dos outros, estabelecendo suas
relações sociais.”

A própria criança nos aponta o caminho no momento em que não utiliza suas energias de
forma vã. Do mesmo modo a escola deve educar: de forma inteligente e divertida. O lúdico
fornece à criança um desenvolvimento sadio e harmonioso.
Ao brincar, a criança aumenta sua autoestima e independência; estimula sua sensibilidade
visual e auditiva.
REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo:
Loyola, 1995.

AMAZÔNIA DE A a Z, portal da Amazônia. Disponível em:


<http://portalamazonia.com.br/amazoniadeaz/interna.php?id=530> Acesso em: 20 de junho
de 2018

BROTO, Fábio Otuzzi. Jogos Cooperativos. São Paulo: Melhoramentos, 2001.

BROUGERE, Guilhermo. Jogo e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.

CONCEITO.de. Disponível em: <https://conceito.de/crianca> Acesso em 06 de Outubro de


2018.

INTRODUÇÃO, Referência Curricular Nacional para a Educação Infantil. Disponível em:


<https://www.passeidireto.com/arquivo/35562009/rcnei-1pdf> Acesso em 06 Outubro de
2018.

LUCKESI, C. C. Ludicidade e atividades lúdicas: uma abordagem a partir da experiência


interna. Salvador: GEPEL, Programa de Pós-Graduação em Educação, FACED/UFBA, 2002.
(Coletânea Educação e Ludicidade – Ensaios 02)

MURCIA, Juan Antônio Moreno(Org.). Aprendizagem através do jogo. Porto Alegre:


Artmed,2005.

PIMENTA, Selma Garrido; SOCORRO, Maria L. O estágio e a formação inicial e


continua de professores. In: Estágio e docência. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

PINTO, Gerusa Rodrigues; LIMA, Regina Célia Villaça. O desenvolvimento da criança.


6ed.Belo Horizonte:Fapi,2003.

POPULAÇÃO, o maior portal sobre população da internet. Disponível em:


<http://populacao.net.br/populacao-sao-jose-operario_manaus_am.html#> Acesso em: 20
de junho de 2018
PLANO DE REGÊNCIA
ANEXOS

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