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Já vimos que naquele tempo cada povo tinha um deus ou cada deus tinha o
seu povo. Podia se distinguir um povo pelo deus que adorava e servia.
Enquanto vivo José cuidou dos irmãos e suas famílias (Gn 47,11-12), mas:
" Portanto puseram sobre eles feitores, para os afligirem com suas
cargas. Assim os israelitas edificaram para Faraó cidades
armazéns, Pitom e Ramsés" (Ex 1,11).
Mas, como acontece com um povo geralmente perseguido, quanto mais era
oprimido mais se desenvolvia e crescia nele o sentimento de unidade,
fortalecendo-lhe a resistência. Não satisfeito, o Faraó determinou o
extermínio dos meninos nascituros, não o conseguindo em virtude de uma
qualidade das "mulheres hebréias que davam à luz antes que cheguem as
parteiras" (Ex 1,19). Mesmo assim, aumentava e se tornava mais resistente
obrigando o Faraó à medidas extremas (Ex 1,20-22). Contorcendo-se no
mundo de pecado o Povo de Deus amadurecia no sofrimento e cada vez
mais tomava consciência de sua unidade na fé, e mais se fortalecia. Esta
opressão durou muito tempo, o que se comprova pelo decorrido em se
modificarem providências diversas, pela ineficácia constatada (Ex 1,11s /
1,15 / 1,22), e até mesmo suficiente para se poder reconhecer a Bênção de
Deus às parteiras que protegeram a mulher hebréia, "dando-lhes uma
posteridade" (Ex 1,15-21).