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SUMÁRIO PÁGINA
1. Substantivo 3
2. Artigo 18
3. Adjetivo 22
4. Preposição 33
5. Advérbio 45
6. Lista das questões apresentadas 54
7. Gabarito 69
Olá, pessoal!
1
A expressão “pé de moleque” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
2
A expressão “mula sem cabeça” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
3
A expressão “fora da lei” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
4
A expressão “fora de série” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
5
A expressão “leva e traz” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
Metafonia
Há muitos substantivos cuja formação do plural necessita da mudança de
timbre do /o/ fechado para /ó/ aberto. Esse processo é chamado metafonia.
a. Mudam de timbre no plural, de /ô/ para /ó/:
abrolho destroço miolo posto caroço
esforço olho povo corno forno
osso rebordo coro foro (tb. /ó/ no sing.)
ovo reforço corpo fosso poço
rogo corvo imposto porco socorro
despojo jogo porto tijolo
b. Mantêm o timbre fechado /ô/ no plural:
acordo consolo estorno moço adorno
contorno ferrolho molho “condimento” almoço
desgosto globo morro bolo encosto
golfo piolho bolso engodo gosto
rolo cachorro esgoto gozo sogro
coco estofo lobo (animal) sopro colosso
estojo logro
III - Epiceno: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os
gêneros de certos animais, acrescentando as palavras macho e fêmea, para se
distinguir o sexo do animal. Eis alguns exemplos:
a girafa a águia a barata
a cobra o jacaré a onça
o tatu a anta a arara
a borboleta o canguru o caranguejo
Observação: Existem alguns substantivos que trazem dificuldades, quanto ao
gênero. Atente para os mais importantes:
São masculinos:
o açúcar o afã o alvará
o anátema o aneurisma o antílope
o apêndice o apetite o algoz
o cataclismo o cônjuge o champanha
o gengibre o herpes o lança-perfume
São femininos:
a abusão a acne a aguarrás
a alface a apendicite a aguardente
a alcunha a aluvião a bacanal
a bólide a couve a couve-flor
a cal a comichão a derme
a dinamite a debênture a elipse
a ênfase a echarpe a enzima
3. Flexão em grau
Os substantivos podem ser modificados a fim de exprimir intensificação,
exagero, atenuação, diminuição ou mesmo deformação de seu significado.
Essas modificações, que constituem as variações de grau do substantivo, são
tradicionalmente consideradas um mecanismo de flexão. Pode-se perceber, no
entanto, que não se trata de mecanismos de flexão, mas sim de processos de
derivação, pois exige a presença de afixos nos casos sintéticos.
Formação do grau – existem dois processos:
a) sintético: consiste no acréscimo de sufixos aumentativos ou diminutivos à
forma normal do substantivo. É, na verdade, um típico caso de derivação
sufixal:
rato ratão (aumentativo sintético) ratinho (diminutivo sintético)
b) analítico: a forma normal do substantivo é modificada por adjetivos que
indicam aumento ou diminuição de proporções.
rato rato grande (aumentativo analítico) rato pequeno (diminutivo analítico)
No uso efetivo da língua, as formas sintéticas de indicação de grau são
normalmente empregadas para conferir valores afetivos aos seres nomeados
pelos substantivos, como os seguintes:
amigão partidão bandidaço mulheraço
livrinho ladrãozinho rapazola futebolzinho
Artigo
Como a alegria”
A) substantivo / conjunção / preposição / numeral / artigo definido
B) substantivo / preposição / conjunção / numeral / artigo definido
C) substantivo / preposição / verbo / artigo indefinido / artigo definido
D) advérbio / conjunção / verbo / artigo indefinido / substantivo
E) pronome / preposição / verbo / conjunção / artigo definido
Comentário: A palavra “casas” é nome de algo. Assim, é um substantivo. A
palavra “com” é sempre uma preposição. Assim, sabemos que a resposta está
entre as alternativas (B) e (C).
A palavra “é” só pode ser verbo, confirmando que a alternativa (C) é a
correta.
A palavra “um” antecede o substantivo “lar” e é um artigo indefinido. A
palavra “a” é um artigo definido e antecede o substantivo “alegria”.
Gabarito: C
de sintaxe do período.
A alternativa (E) está errada, pois a conjunção “como” pode ser
substituída pelas conjunções “igual”, “tal qual”, “feito”. Essas estruturas
mantêm o valor de comparação de igualdade.
Por isso, o erro na alternativa (E) foi a inserção da palavra “não” na
afirmação.
Gabarito: D
Adjetivo
Adjetivo é a classe gramatical que modifica um substantivo, atribuindo-
lhe qualidade, estado ou modo de ser. Um adjetivo normalmente exerce uma
dentre três funções sintáticas na oração: aposto explicativo, adjunto
adnominal ou predicativo. Os adjetivos classificam-se em:
1) Os adjetivos primitivos não são formados por derivação de nenhuma
outra palavra: deles é que se formam outras palavras: azul, claro, curto,
grande.
2) Os adjetivos derivados são aqueles formados por derivação de outras
palavras: cheiroso, invisível, infeliz, esverdeado, desconfortável.
3) Os adjetivos simples apresentam um único radical em sua estrutura. É o
caso de todos os exemplos apontados nos itens anteriores.
4) Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua
estrutura: ítalo-brasileiro, luso-africano, socioeconômico, político-institucional.
1. Flexões em gênero
Flexão de gênero (masculino/feminino):
O adjetivo concorda em gênero com o substantivo a que se refere:
Um comportamento estranho uma atitude estranha
Um jornalista ativo uma jornalista ativa
Os adjetivos também são classificados em biformes e uniformes.
I - Adjetivos biformes
A formação do feminino desses adjetivos normalmente varia de acordo
com a terminação da forma masculina, de modo semelhante ao que acontece
com os substantivos.
a) Os adjetivos terminados em –o trocam essa terminação por –a:
ativo / ativa branco / branca honesto / honesta
Em alguns casos, além da mudança na terminação, há alteração no timbre da
vogal tônica, que de fechado passa a aberto:
brioso / briosa formoso / formosa grosso / grossa
b) Os adjetivos terminados em –ês ,-or e –u geralmente recebem a
terminação –a: português/portuguesa; sedutor/sedutora; cru/crua.
2. Flexão de número
A formação do plural dos adjetivos simples segue as mesmas regras da
formação do plural dos substantivos simples. Os adjetivos que indicam cores e
são formados pela expressão “cor de + substantivo” são invariáveis em
gênero e número, mesmo quando a expressão “cor de” estiver subentendida.
papel cor de rosa papéis cor de rosa
giz (cor de) laranja gizes (cor de) laranja
carro (cor de) creme carros (cor de) creme
camisa (cor de) cinza camisas (cor de) cinza
Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua
estrutura: ítalo-brasileiro, luso-africano, socioeconômico, político-institucional.
Preposição
A preposição é palavra que não se flexiona e liga palavras ou orações
reduzidas. Essa ligação pode se dar pela regência verbal ou nominal, a qual
chamamos de preposição relacional ou pela necessidade de sentido, a qual é
chamada de preposição nocional.
Assim, normalmente as preposições que iniciam o objeto indireto, o
complemento nominal, as orações subordinadas substantivas objetivas
indiretas e as completivas nominais são as relacionais e não possuem sentido.
Já as preposições que iniciam adjuntos adverbiais, adjuntos adnominais e
orações subordinadas adverbiais reduzidas são as nocionais.
Exemplos com preposições relacionais:
Obedeço aos meus princípios. Sou obediente aos meus princípios.
VTI objeto indireto VL + predicativo complemento nominal
preposição “a”, que geralmente exprime breve regresso: De fato, vamos para
o céu, para o inferno, etc.
Deve-se evitar a construção “Vamos ao céu, ao inferno”, porque de tais
lugares não há regresso.
4) proporção: As baleias estão para os peixes assim como nós estamos para as
galinhas.
5) em benefício: Busque para mim aquele lençol, menino.
6) tempo: Aqui tem água para dois dias apenas. Para o ano irei a Salvador. Lá
para o final de dezembro viajaremos.
7) opinião: Para mim o Brasil nunca teve políticos de verdade.
Observações:
a) Muitas vezes, numa locução, a preposição “a” pode ser trocada por outra,
sem que isso acarrete prejuízo de construção ou de significado. Eis alguns
exemplos: à/com exceção de, a/ em meu ver, a/com muito custo, em frente
a/de, rente a/com, à/na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto
a/com/de.
b) Com o verbo ter, usa-se “de” ou “que”, havendo ideia de obrigatoriedade ou
necessidade: Tenho de/que viajar amanhã sem falta.
Temos de/que terminar isto ainda hoje.
O “que”, neste caso, é uma preposição.
c) A preposição “de” faz parte do adjetivo superlativo relativo, indicando
limitação de um grupo:
Ele é o mais exigente de todos os irmãos.
Você é o menos crítico do grupo.
Questão 35: IF AP 2016 Auxiliar em Administração (banca FUNIVERSA)
Fragmento do texto: Pode-se dizer que o trabalho de levar informações
científicas precisas sobre cognição e aprendizagem a professores seja
responsabilidade de faculdades de educação, estados, distritos e organizações
profissionais de professores, mas essas instituições mostraram pouco
interesse na função. Um conselho nacional de revisão neutro seria a resposta
mais simples e rápida para um problema que é um grande obstáculo para a
melhoria em muitas escolas.
A preposição “sobre” (linha 2) expressa ideia de
a) finalidade.
b) lugar.
c) modo.
d) meio.
e) assunto.
Comentário: Veja que o contexto permite que troquemos a preposição
“sobre” por “a respeito de”, “acerca de”. Assim, seu valor é de assunto e a
alternativa (E) é a correta.
Gabarito: E
1) Lugar: aqui, aí, ali, cá, lá, acolá, além, aquém, longe, perto, dentro,
adiante, defronte, onde, acima, abaixo, atrás, em cima, por fora, de cima, à
direita, à esquerda, ao lado, de fora, alhures (= em outro lugar) nenhures (=
em nenhum lugar), algures (= em algum lugar) etc.
Deixei minha carteira ali. Estavam todos atrás da porta.
2) Tempo: hoje, ontem, anteontem, amanhã, atualmente, brevemente,
sempre, nunca, jamais, cedo, tarde, antes, depois, logo, já, agora, ora, então,
outrora, aí, quando, à noite, à tarde, de manhã, de vez em quando, às vezes,
de repente, hoje em dia etc.
Ontem falei com ela. Estudaram à noite.
Gabarito: D
Gabarito: D
inveja dessa gente / Que vai em frente / Sem nem ter com quem contar São
casas simples / Com cadeiras na calçada / E na fachada / Escrito em cima que
é um lar / Pela varanda / Flores tristes e baldias / Como a alegria / Que não
tem onde encostar...” (Composição: Garoto, Chico Buarque e Vinícius de Moraes –
Renato Russo Presente, março 2003)
A frase abaixo em que a preposição COM tem o mesmo valor semântico que
apresenta nas frases acima é:
(A) Anda com o violão debaixo do braço.
(B) Ele está em desacordo com a família.
(C) Os pais são dóceis com os filhos.
(D) O jarro com vinho está sobre a mesa.
(E) Mexeu no braseiro com um garfo.
(B) “... impede, entre outras coisas, uma clara visão da cultura e da arte” /
“Apolo é o patrono das artes, o deus da inspiração, entre outras coisas”.
(C) “...– inclusive as empulhações do nosso tempo, como a promoção da
subliteratura...” / “...o eleitor venha a ser um dia capaz de olhares altos e
lúcidos como os dos argonautas...”.
(D) “...um livro que me iluminou particularmente sobre essas questões...” /
“...episódio contado por Apolônio de Rodes sobre os argonautas”.
outras teclas, as musicais. Sempre senti muitíssimo por não ter aprendido
piano. Não sei o que aconteceu. Meu pai se diz ele próprio um pianista
frustrado e poderia ter resolvido isso através de mim, mas não o fez.
A terminação -íssimo costuma ser adicionada a adjetivos. No caso desse
trecho, em que ela é adicionada a um advérbio – “muitíssimo” – ( . 3), traz a
noção de
(A) ênfase
(B) qualidade
(C) autoridade
(D) formalismo
(E) estranhamento
GABARITO
1A 2E 3E 4A 5A 6A 7D 8C 9E 10 D
11 D 12 B 13 A 14 B 15 D 16 C 17 E 18 D 19 C 20 B
21 E 22 C 23 D 24 E 25 B 26 A 27 C 28 B 29 D 30 A
31 C 32 E 33 B 34 D 35 E 36 C 37 D 38 C 39 A 40 D
41 E 42 D 43 B 44 D 45 D 46 C 47 D 48 D 49 D 50 D
51 E 52 D 53 A 54 D 55 D 56 D 57 D 58 B 59 C 60 A
61 D 62 B 63 A 64 B 65 E