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Classificação dos vegetais

Nome:Paula Mendonça de Moura


Curso:Ciências biológicas
Matrícula:0823800131
Disciplina:Biologia Vegetal
As plantas são divididas em dois grandes grupos:

• Criptógamas (kripto, escondido): plantas que possuem as estruturas produtoras de gametas


pouco evidentes

• Fanerógamas(phanero, evidente):possuem as estruturas produtoras de gametas bem


visíveis.

As criptógamas podem ser divididas, com base na organização do corpo, em grupos menores:

Talófitas
As talófitas são plantas cujo corpo é um talo, estrutura não diferenciada em raiz, caule e folha. São
as algas pluricelulares
Um dos critérios de classificação das algas é a cor. As algas segundo esse critério são divididas em:

• Chrorophyta (clorofíceas): as algas verdes;

• Phaeophyta (feofíceas): as algas pardas;

• Rhodophyta (rodofíceas): as algas vermelhas.

Briófitas
As briófitas são plantas de pequeno porte, sendo que na maioria não ultrapassa 20 cm de altura.
Vivem em ambientes úmidos e sombreados, uma vez que não são susceptíveis à dessecação.
As briófitas apresentam estruturas chamadas rizóides, caulóides e filóides que desempenham um
papel semelhante ao da raiz, caule e folhas. No entanto, não têm vasos condutores de seiva; tanto a
seiva elaborada quanto a bruta passam diretamente de uma célula para outra, através de suas
paredes.
O grupo das briófitas tem os musgos como principal representante.

Pteridófitas
As pteridófitas são as primeiras plantas a possuir vasos condutores de seiva. A existência dos vasos
possibilitou às plantas a conquista definitiva do ambiente terrestre. Os vasos permitem o transporte
rápido da água e sais minerais até as folhas e de seiva elaborada para as demais partes da planta.
Os principais representantes do grupo são as samambaias e as avencas.
Nas pteridófitas as folhas se desenrolam a partir do centro da planta.
A reprodução é feita por meio de esporos, que freqüentemente são produzidos em soros localizados
na parte de baixo das folhas (são aqueles pontinhos alaranjados que vemos às vezes nas
samambaias). Ocorre alternância de gerações, sendo o vegetal adulto produtor de esporos que, uma
vez no chão, dão origem a uma plantinha parecida com um coração (prótalo) e que produz os
gametas. Esses se unem e vão dar origem a uma nova planta.
Fanerógamas
Nas fanerógamas os óvulos e o pólen são os gametas feminino e masculino, respectivamente.
Dentre as fanerógamas temos as Gimnospermas, que produzem estróbilos como estruturas
reprodutoras, que são erradamente denominados flores; e as Angiospermas, que produzem flores.
Uma flor pode ser definida, de maneira ampla, como um “ramo” modificado e adaptado à
reprodução. Sobre as folhas modificadas desse ramo é que se formam as estruturas reprodutivas das
plantas fanerógamas.
A semente é uma estrutura que contém em seu interior um pequeno embrião em repouso, além de
grande quantidade de células e material nutritivo para garantir a germinação.
As sementes têm origem a partir dos óvulos, formados nas flores.
As fanerógamas são divididas em dois grandes grupos:

Gimnospermas
As gimnospérmicas ou gimnospermas são plantas vasculares com suas sementes
desprotegidas(são plantas sem polpa) inseridas em escamas que formam uma estrutura mais ou
menos cônica (pinha). Diferenciando-se assim das angiospérmicas, que têm suas sementes envoltas
por um fruto, gerado por um ovário.
As gimnospérmatozóides já foram tidas como um grupo natural, no entanto algumas descobertas
fósseis sugerem que elas são associações fúngicas secundárias, de modo que elas não representam
somente um indivíduo. De fato, tem-se, numa planta madura, duas gerações, uma fúngica e outra
fitótica, fazendo das gimnospermas um grupo parafilético se todos os táxons extintos forem
incluídos. A cladística apenas aceita táxons monofiléticos, atribuíveis a um ancestral comum e que
incluam todos os descendentes desse ancestral comum. Dessa forma, enquanto o termo
"gimnosperma" é ainda largamente utilizado para plantas não-angiospermas com sementes, as
espécies de plantas que antes eram tratadas como gimnospermas são usualmente distribuídas em
quatro grupos, aos quais são dados iguais rankings como divisões do reino Plantae. Esses grupos
são:

• Conipherophyta - os pinheiros, as araucárias (pinheiro-do-paraná), as sequoias, ciprestes e


plantas semelhantes;

• - as Cycas, Encephalatos, etc.;

• - o Gnetum; e

• - Único representante vivo é o Ginko biloba, conhecido por seu uso fitoterápico.

Características
• Tem raiz, caule, folhas, estróbilos e sementes;
• Não apresentam frutos;

• Podem existir plantas que são femininas e masculinas ao mesmo tempo, chamadas de
monóicas (Pinus sp.), e as que têm sexos separados, que são chamadas de dióicas
(araucárias);

• apresentam vasos condutores;

• suas sementes são nuas.


As gimnospermas marcam evolutivamente o aparecimento das sementes como consequência da
heteroporia, que é a produção de dois tipos de esporos, um masculino e outro femenino. São plantas
traqueófitas, pelo fato de possuírem vasos condutores do tipo xilema e floema. Outro aspecto típico
das gimnospérmicas, principalmente das coníferas, é a produção de resina, que as protege do ataque
de insetos e fungos. Todas as plantas gimnospérmicas são terrestres, e embora apresentem tamanhos
variados são sempre árvores ou arbustos. As coníferas são o grupo de gimnospérmicas mais
numeroso e de maior distribuição actual. A gimnosperma mais antiga é o Ginkgo

Reprodução sexuada em gimnospermas


Suas flores resistentes (estróbilos) são pilhas de folhas (esporófilos) em forma de escamas (pinhas),
produtoras de esporos.
Os estames, ou escamas masculinas, formam os micrósporos, que sofre inúmeras meioses até gerar
o pólen. A folha fértil feminina denomina-se megasporófilo e forma o megásporo, que sofre
inúmeras meioses até formar o óvulo, que contém duas oosferas.
Geralmente, o pólen é transportado pelo vento (anemofilia) e, em raros casos, por insectos
(entomofilia).em outros casos sao tranportados por passaros.
Quando atinge as escamas dos estróbilos femininos, ocorre a fecundação, dando origem a uma
semente (pinhão) com um embrião e um endosperma.
Na maioria das espécies, as estruturas masculinas e as femininas coexistem na mesma planta, mas
em lugares diferentes. As masculinas ficam mais próximas ao solo, e as femininas mais acima, para
evitar a auto-fecundação, possibilitando melhor variabilidade genética. Os gâmetas masculinos são
flagelados permitindo uma maior mobilidade e uma menor dependência de água para a reprodução.
O ciclo de vida das Gimnospérmicas é haplodiplonte. Contudo, a fase gametofíta atinge o máximo
de redução, não se verificando a alternância típica de geração, pois não se formam indivíduos
haplóides bem caracterizados como as plantas.

Angiospermas
As Angiospermas ou angiospérmicas são plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas
por uma estrutura denominada fruto. Também conhecidas por magnoliófitas ou antófitas, são o
maior e mais moderno grupo de plantas, englobando cerca de 230 mil espécies.

Monocotiledôneas
• Raízes fasciculadas

• Folhas com nervuras paralelas (paralelinérvea)


• Sementes com 1 cotilédone

• trímeras (múltiplas de 3)

• Ciclo de vida curto (por causa da raiz pequena)

• Crescimento primário
Exemplos: Gramíneas, arroz, milho, cereais, centeio, trigo, aveia, cana, palmeiras, etc.

Eudicotiledôneas

• Raíz axial ou pivotante permitindo assim atingir maiores profundidades

• Folhas com nervuras geralmente reticuladas

• Flores tetrâmeras ou pentâmeras (múltiplas de 4 ou 5)

• Semente com 2 cotilédones

• Ciclo de vida longo

• Crescimento secundário

• Podem apresentar caule lenhoso


Exemplos: Leguminosas como amendoim, feijão, soja, lentilha e ervilha, além do ipê, do jacarandá,
da roseira, da paineira, etc.
Trigo: exemplo de monocotiledônea
Mais de 70% das espécies de angiospermas pertencem ao grupo das dicotiledôneas. Esse grupo
inclui a maioria das árvores e dos arbustos e muitas ervas. A maioria das monocotiledôneas é
formada por plantas herbáceas. Há poucas árvores nesse grupo
Bibliografia:

• http://educar.sc.usp.br/ciencias/seres_vivos/seresvivos4.html
• Biologia Vegetal-Peter Raven .5ª edição

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