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1. Geral
Introdução aos testes da Doble ........................................................................................................... 1-1
Equipamentos de teste de isolamento................................................................................................. 1-2
Modos de teste do Analisador M4000................................................................................................ 1-4
Modo GST (Teste de equipamento aterrado) ............................................................................... 1-5
Modo UST (Teste de equipamento não aterrado) ........................................................................ 1-7
Posicionamento do "gancho" de alta tensão ..................................................................................... 1-10
Tensões de teste ................................................................................................................................ 1-11
Geral ........................................................................................................................................... 1-11
Equipamento suspeito ................................................................................................................ 1-12
Testes de rotina........................................................................................................................... 1-13
Resumo ............................................................................................................................................. 1-14
Variação do fator de potência com a temperatura ............................................................................ 1-15
Introdução................................................................................................................................... 1-15
Buchas ........................................................................................................................................ 1-16
Disjuntores GVO........................................................................................................................ 1-17
72A-2244-03 Rev. A 1
Escoamento superficial ..................................................................................................................... 1-26
Introdução................................................................................................................................... 1-26
Limpeza da superfície................................................................................................................. 1-28
Colares GUARD......................................................................................................................... 1-29
Barramento e isoladores conectados................................................................................................. 1-32
Barramento conectado e DTA .................................................................................................... 1-33
Desconexão do barramento ........................................................................................................ 1-34
2. Utilização de um ressonador
Procedimento operacional do Indutor ressonante tipo C .................................................................... 2-3
Descrição geral do acoplamento tipo C-1 - Procedimento de teste RIV ............................................ 2-4
3. Buchas
Introdução ........................................................................................................................................... 3-1
Tensões de teste .................................................................................................................................. 3-5
Teste global e não aterrado-Teste de equipamento (UST) em C1
March 17, 2006
2 72A-2244-03 Rev. A
Procedimentos de teste da Doble
4. Disjuntores e religadores
Disjuntores GVO ................................................................................................................................ 4-1
Introdução..................................................................................................................................... 4-1
Tensões de teste............................................................................................................................ 4-2
72A-2244-03 Rev. A 3
Disjuntores a sopro magnético.......................................................................................................... 4-33
Tensões de teste .......................................................................................................................... 4-33
Procedimento de teste................................................................................................................. 4-34
Análise dos resultados ................................................................................................................ 4-35
Disjuntores a ar de baixa tensão ....................................................................................................... 4-35
Tensões de teste .......................................................................................................................... 4-35
Procedimento de teste................................................................................................................. 4-36
Análise dos resultados ................................................................................................................ 4-37
Religadores GVO.............................................................................................................................. 4-37
Tensões de teste .......................................................................................................................... 4-37
Procedimento de teste................................................................................................................. 4-37
Análise dos resultados ................................................................................................................ 4-38
Disjuntores e religadores a vácuo ..................................................................................................... 4-40
Tensões de teste .......................................................................................................................... 4-41
Procedimento de teste................................................................................................................. 4-42
Análise dos resultados ................................................................................................................ 4-43
March 17, 2006
4 72A-2244-03 Rev. A
Procedimentos de teste da Doble
72A-2244-03 Rev. A 5
Testes de reatância de fuga ............................................................................................................... 5-80
Introdução................................................................................................................................... 5-80
Considerações sobre o teste........................................................................................................ 5-81
Configuração de teste utilizando o M4110 ou o M4130 ............................................................ 5-91
Execução de um teste ................................................................................................................. 5-95
Interpretação dos resultados do teste .......................................................................................... 5-98
6. Pára-raios
Introdução ........................................................................................................................................... 6-1
Tensões de teste .................................................................................................................................. 6-3
Procedimentos de teste........................................................................................................................ 6-4
Testes múltiplos............................................................................................................................ 6-4
Análise dos resultados ........................................................................................................................ 6-8
Perdas maiores que as normais..................................................................................................... 6-9
Perdas menores que as normais .................................................................................................... 6-9
March 17, 2006
7. Capacitores
TPs capacitivos ................................................................................................................................... 7-1
Introdução..................................................................................................................................... 7-1
Tensões de teste ............................................................................................................................ 7-2
Procedimentos de teste ................................................................................................................. 7-2
Análise dos resultados ................................................................................................................ 7-11
Testes complementares............................................................................................................... 7-12
Capacitores de correção de fator de potência ................................................................................... 7-13
Capacitores de surto.......................................................................................................................... 7-14
8. Máquinas rotativas
Geral.................................................................................................................................................... 8-1
Tensões de teste .................................................................................................................................. 8-1
Procedimento de teste ......................................................................................................................... 8-2
Enrolamento único trifásico.......................................................................................................... 8-2
Unidade trifásica resfriada a água ................................................................................................ 8-4
Máquina trifásica com dois enrolamentos duplo e doze terminais............................................... 8-6
Geradores resfriados a hidrogênio................................................................................................ 8-7
Diversos ........................................................................................................................................ 8-7
6 72A-2244-03 Rev. A
Procedimentos de teste da Doble
11. Isoladores
Isoladores de suspensão.................................................................................................................... 11-1
Isoladores de barramento.................................................................................................................. 11-2
12. Barramento
Procedimentos de teste ..................................................................................................................... 12-1
Barramento de fase isolada ........................................................................................................ 12-1
Barramento não segregado e de manobra abrigadas em media tensão ...................................... 12-1
72A-2244-03 Rev. A 7
13. Madeira e outros componentes isolantes
Geral.................................................................................................................................................. 13-1
Procedimentos de teste...................................................................................................................... 13-1
Análise dos resultados ...................................................................................................................... 13-2
16. Caminhões-cesto
March 17, 2006
8 72A-2244-03 Rev. A
Prefácio
72A-2244-03 Rev. A i
Capítulo 13 "Barramento", explica a execução de testes em
barramentos não segregados e de isofase.
Capítulo 14 "Madeira e outros componentes de isolamento",
explica a execução de testes em peças selecionadas
do equipamento.
Capítulo 15 "Dispositivo de potencial de acoplamento resistivo",
explica a execução de testes em dispositivos de
potencial de acoplamento com um elemento resistivo.
Capítulo 16 "Caminhões-cesto", explica um método para testar
a lança isolante de um caminhão-cesto.
Capítulo 17 "Perguntas freqüentes", é uma lista das perguntas
e respostas mais freqüentes.
ii 72A-2244-03 Rev. A
1. Geral
E= Tensão de teste
Watts = E x IT x Co-seno de Θ
O ângulo Θ, mostrado na Figura 1.3, representa o ângulo de fase entre a tensão
de teste E aplicada nos terminais do equipamento dielétrico e a corrente total IT
atraída por ela. O co-seno do ângulo Θ é, por definição, o fator de potência.
Portanto:
Modos de teste
GST-GUARD
Tensões de teste
Equipamento suspeito
Com a devida atenção à seleção de tensões de teste apropriadas, o teste da
Doble não é destrutível, pois ele não deve provocar nenhum dano mensurável
a um isolamento passível de manutenção. Nos casos em que se saiba ou
suspeite-se de isolamentos gravemente enfraquecidos, danificados, deteriorados
ou contaminados, a aplicação de uma carga de tensão relativamente baixa pode,
em tese, ser suficiente para causar sua ruptura. Os equipamentos suspeitos de
estarem danificados devem ser sempre abordados com a concepção de que talvez
eles não possam sustentar tensões de teste normais, de rotina. Isso pode envolver:
1. Equipamentos seriamente contaminados por umidade quando em trânsito
da fábrica, da assistência técnica ou entre subestações.
2. Transformadores de potência e equipamentos relacionados que ficaram
off-line devido à operação de relés de proteção.
3. Equipamentos suspeitos de terem sido gravemente contaminados com
umidade após serem armazenados em ambientes externos por períodos
prolongados.
Ao realizar os testes da Doble em equipamentos suspeitos, o engenheiro de
March 17, 2006
testes deve fazer uma medição inicial a baixa tensão (2 kV ou menos) e aumentar
gradualmente, em incrementos, até o nível normal de teste, desde que as leituras em
tensões menores anteriores não tenham indicado algum problema. Se o Analisador
M4000 obtiver uma mensagem como "Sobrecorrente no amplificador de potência"
ao aumentar a tensão de teste, deverá ser feita uma investigação para determinar a
provável causa, antes de se reaplicar a tensão de teste. Podem existir conexões de
teste impróprias ou, possivelmente, o equipamento está defeituoso. Se, após uma
investigação, ainda persistirem dúvidas, somente tente repetir a medição a uma
tensão bem baixa.
Testes de rotina
Geral – Equipamentos Embora as tensões nominais de equipamentos sejam baseada na tensão do
com tensão nominal sistema (isto é, a tensão nominal linha em relação à linha), a tensão de teste da
acima de 15 kV Doble é aplicada na linha em relação à terra. Equipamentos do tipo preenchido
a líquido ou seco, com tensão nominal acima da classe 15 kV (ou seja, classe
25 kV e acima), possuem tensões nominais de operação linha em relação à
terra acima de 10 kV. Analogamente, para a classe 25 kV e acima, a tensão
padrão de 10 kV geralmente é aplicada para testes.
Há certas exceções em que a tensão de teste em equipamentos com tensão
nominal de 25 kV e acima deve ser limitada a menos de 10 kV. Elas incluem
transformadores de potencial linha em relação à terra, em que o terminal
neutro tem tensão nominal reduzida, e o isolamento de derivação de buchas.
No curso da investigação de resultados questionáveis do teste da Doble em
equipamentos (tipos preenchido a óleo e seco), é desejável executar testes
a várias tensões, começando com uma tensão baixa, como 1 ou 2 kV, e,
sem seguida, aumentando, em incrementos, até a tensão máxima permitida.
Equipamentos com Equipamentos com tensão nominal de classe 15 kV e inferior exigem um
Resumo
A decisão sobre a aplicação da tensão de teste é facilmente tomada na maioria
dos casos, já que a maior parte dos equipamentos possui tensões nominais bem
acima de 10 kV e são isolados de acordo. Pilhas de pára-raios, constituídas de
múltiplas unidades de baixa tensão, TPs com buchas neutras e o isolamento
de derivação de buchas são exemplos de equipamentos em que os testes
devem ser realizados a menos de 10 kV.
No caso de equipamentos com tensão nominal de 15 kV ou inferior,
particularmente com isolamento do tipo seco, considere incluir testes
a tensões ligeiramente superiores (10% a 25%) à tensão de operação
linha em relação à terra.
As tensões de teste sugeridas neste manual são fundamentadas em diversos
fatores, incluindo: a experiência coletiva da Doble Engineering Company e
de seu grupo de clientes, informações contidas em normas de engenharia e
informações e recomendações de fabricantes.
Além de estar familiarizado com as informações contidas neste documento e
com as recomendações específicas fornecidas para os vários equipamentos, o
engenheiro de testes deve conhecer as políticas do proprietário do equipamento
com relação às tensões de testes. Em última análise, a decisão final sobre a
aplicação das tensões de teste é dos proprietários dos equipamentos.
Exemplo
Bucha classe GK, 115 kV, da Ohio Brass Company
(1) Fator de potência calculado = 0,42%
(2) Temperatura ambiente = 30 °C
(3) Multiplicador da tabela Correção de temperatura em
30 °C = 1,11
(4) Fator de potência corrigido para 20 °C = 0,42% x 1,11 = 0,47%
NOTA As tabelas incluídas neste manual são fundamentadas em dados obtidos
em isolamentos em bom estado. Um isolamento que esteja deteriorado,
contaminado ou de alguma forma defeituoso, pode não ter o mesmo
comportamento com a temperatura como um em bom estado. Deve-se
ter prudência ao tentar corrigir para a temperatura os resultados de
testes que são obviamente anormais. Parece provável que isolamentos
contaminados ou deteriorados terão perdas e fatores de potência
desproporcionalmente mais altos em temperaturas elevadas.
A seguir, um resumo da utilização da tabela de Correção de temperatura
March 17, 2006
Buchas
Nem todas as buchas necessitam correção para os efeitos da temperatura no
fator de potência do isolamento. Por exemplo, as buchas de porcelana do
tipo seco, preenchidas a gás ou sólidas geralmente apresentam uma alteração
muito pequena no fator de potência na faixa de temperatura normalmente
encontrada. Já as buchas preenchidas a óleo e composto apresentam alguma
alteração no fator de potência com a temperatura, embora os efeitos da
temperatura sejam diferentes para os vários tipos. Consulte a tabela Correção
de temperatura para obter os multiplicadores de correção de temperatura para
as buchas que dispõem de dados disponíveis.
NOTA Os fatores de potência de buchas são corrigidos utilizando temperaturas
ambiente. Uma importante exceção é o caso das buchas montadas em
transformadores. Nesses equipamentos, a temperatura das buchas é
aproximada tomando-se a média entre as temperaturas ambiente e
máxima do óleo do transformador. Apenas o teste do isolamento principal
da bucha (global ou C) é corrigido para os efeitos da temperatura. Os de
colar quente e de isolamento da derivação não são corrigidos.
Disjuntores GVO
Os fatores de potência aberto e fechado de disjuntores GVO são corrigidos
para os efeitos da temperatura exclusivamente com base no tipo da bucha
instalada no disjuntor. Em outras palavras, o fabricante e o tipo do disjuntor
GVO não são fatores na determinação da correção da temperatura para os
testes da Doble realizados nesta classe de equipamento.
É fato reconhecido que a temperatura afetará as perdas de tanque em um
disjuntor. Devido às muitas variáveis envolvidas, ainda não foi desenvolvido
um bom método quantitativo para corrigir as perdas de tanque para os efeitos
da temperatura. Em geral, sabe-se que o Índice de perda do tanque é maior
em temperaturas mais altas e esse fato deve ser levado em conta ao analisar
os resultados de testes em disjuntores (para comentários sobre o TLI [Índice
de perda de tanques], consulte Disjuntores GVO, Análise e interpretações,
Buchas e Componentes do tanque).
Exemplo
Amostra de óleo
Temperatura da amostra = 30 °C
Multiplicador da tabela Correção de temperatura a 30 °C = 0,63
Fator de potência medido = 0,28%
Fator de potência corrigido para 20 °C = 0,63 x 0,28 = 0,18%
Embora relativamente completa, a tabela Correção de temperatura não inclui
multiplicadores para conversão de fatores de potência de todos os isolamentos
de equipamentos que são testados atualmente. Isso se deve, em alguns casos,
à falta de dados suficientes sobre os efeitos da temperatura no tipo específico
de isolamento e, em outros casos, à experiência que indica que os efeitos da
temperatura são desprezíveis na faixa de temperaturas encontradas em campo.
Alguns desses são abordados rapidamente a seguir.
Cabos
Os multiplicadores para isolamentos de cabos não estão relacionados
na tabela Correção de temperatura. Isso não é uma omissão séria no
caso dos modernos isolamentos de cabos, que geralmente apresentam
uma característica relativamente constante de fator de potência versus
temperatura na faixa normal de temperaturas de operação.
Testes de colares
A experiência indica que os efeitos da temperatura nos resultados dos testes
de colares quentes podem ser desprezados, sem prejudicar a capacidade do
teste de detectar falhas em buchas, terminais e isolamentos.
Máquinas rotativas
Os testes no isolamento de máquinas rotativas normalmente são executados em
ambientes internos ou próximos à temperatura ambiente. A experiência até esta
data indica que na faixa normal de temperaturas em que estes equipamentos são
testados apenas uma pequena correção de temperatura é necessária.
Pára-raios
A experiência até esta data indica que na faixa normal de temperaturas em que
os pára-raios são testados apenas uma pequena correção de temperatura, se
alguma, é necessária.
Escoamento superficial
Introdução
O teste da Doble é uma ferramenta de diagnóstico de pesquisa para avaliação
da condição de isolamento. É um conceito fundamental que alterações na
qualidade do isolamento (qualquer que seja o motivo ou a causa) resultam
em alterações mensuráveis em uma ou mais das características elétricas de
um sistema de isolamento, tal como perda dielétrica, capacitância e fator de
potência. Portanto, com a medição periódica desses importantes parâmetros
elétricos, as alterações na integridade do isolamento são reveladas. (Este
conceito supõe que não há variáveis que possam distorcer a análise).
Infelizmente, nem sempre os testes da Doble podem ser feitos rotineiramente
nas condições normalmente mais preferidas, já que o equipamento está localizado
externamente. Há duas variáveis ambientais que não podem ser facilmente
controladas, que são a temperatura e a umidade (também a umidade combinada
com poluentes do ar).
Os efeitos da temperatura podem ser, até certo grau, considerados submetendo
as amostras dos materiais ou sistemas isolantes a variações de temperatura
March 17, 2006
Limpeza da superfície
Limpar com um pano limpo e seco uma superfície de porcelana úmida/suja pode
ser eficaz, desde que a quantidade dessa contaminação não seja muito grande.
Às vezes, a limpeza da superfície simplesmente espalha a contaminação e pode
até aumentar as perdas de superfície. Nesses casos, pode ser necessário aplicar
uma cera à base de silicone, cera sólida ou graxa (após a remoção da sujeira da
superfície) para romper os caminhos condutivos.
Solventes podem ser usados para ajudar a limpar superfícies manchadas
ou incrustadas com partículas de materiais como sujeira, fuligem, etc. Após
evaporação, os solventes tendem a resfriar uma superfície da porcelana e isso,
por sua vez, pode aumentar a condensação de umidade. Portanto, solventes
não devem ser usados onde o problema for apenas de condensação da umidade.
Calor é um excelente método para reduzir o escoamento superficial devido a
umidade. Lâmpadas infravermelhas e exaustores de ar quente foram utilizados
com sucesso. Nos casos particulares dos testes de colar quente e três eletrodos,
ou outros testes que envolvam caminhos de fuga relativamente curtos entre
os eletrodos energizados e de medição, a aplicação de calor por um período
de tempo relativamente curto normalmente é tudo que é necessário para
March 17, 2006
Colares GUARD
Os colares GUARD (individualmente ou em conjunto com a limpeza da
superfície) são um método muito eficaz de lidar com o escoamento superficial.
O princípio básico da utilização de colares GUARD é colocá-los muito próximos
(mas não tocando) ao terminal de baixa tensão do equipamento. Observe que para
o teste GST (teste de equipamento aterrado), o terminal de baixa tensão é aterrado
(consulte a Figura 1.18a). Para uma medição UST (Figura 1.18b) o colar GUARD
é aterrado. Os colares condutores de borracha fornecidos com os conjuntos de
teste da Doble são apropriados para utilização como colares GUARD. Eletrodos
de outros materiais condutivos (como laminados de alumínio ou fio de cobre
trançado) podem ser fabricados para esta aplicação.
Desconexão do barramento
Para certas aplicações, particularmente em equipamentos EAT e UAT que
envolvem a utilização de seções longas e pesadas de barramento, deve-se
dar atenção especial a fornecer meios razoáveis para desconectar o barramento
dos terminais do equipamento. Um método é instalar terminais de teste
semelhantes ao mostrado na Figura 1.23. A utilização de terminais deste tipo
reduz enormemente o tempo de teste, minimiza os efeitos da interferência
eletrostática e aumenta a segurança, por permitir que o trabalho e os testes
sejam executados entre os aterramentos.
March 17, 2006
As medições da RIV (Tensão com influência de rádio) podem ser úteis para
detectar o efeito corona em todos os tipos de sistemas de isolamento. Uma das
aplicações mais comuns da RIV está relacionada ao isolamento de máquinas
rotativas. O acoplamento da RIV na Figura 2.4 permite acoplar o medidor
de ruídos de rádio ao equipamento com a tensão de teste CA fornecida pelo
conjunto de teste (consulte o Guia do ANSI C68.3- e a Norma IEEE 454,
"Prática recomendada pelo IEEE para a detecção e medição de descargas
parciais [efeito corona] durante testes dielétricos"). O método normalmente
empregado detecta descargas parciais na faixa de 1 MHz. Embora alguns
medidores de ruído de rádio utilizem um gerador de ruídos com diodos para
produzir os sinais de referência, também é viável utilizar um receptor de rádio
em conjunto com um gerador de sinais padrão. O gerador de sinais deve
ser capaz de emitir um sinal de aproximadamente 1 MHz, 50% modulado
a 400 Hz, com uma saída medida e ajustável entre 1 e 100.000 microvolts.
Introdução
A principal função de uma bucha é fornecer uma entrada isolada para um
condutor energizado inserido no tanque ou câmara de um equipamento.
Uma bucha também pode ser utilizada como suporte para outras peças
energizadas do equipamento.
As buchas podem ser classificadas de um modo geral por seu projeto, como
mostrado a seguir (informações sobre a construção de tipos específicos de
buchas estão incluídas no Guia de testes em campo de buchas da Doble
(Doble Bushing Field-Test Guide)):
Tipo condensador:
• Isolamento via papel impregnado com óleo, com camadas condutivas
(condensadores) intercaladas ou isolamento via papel impregnado
com óleo, enrolado continuamente com camadas entrelaçadas de
papel revestido.
Tensões de teste
A seguir, um resumo das tensões de teste recomendadas pela Doble para
vários testes de buchas:
Para buchas equipadas com derivações, além das medições globais e GST,
o isolamento C1 deve ser verificado pelo método UST, como mostrado na
Figura 3.4. Registre a corrente, a potência e a capacitância para C1 (condutor à
derivação) da forma convencional. Em seguida, o fator de potência é calculado
e corrigido utilizando um multiplicador correspondente à temperatura do ar.
O fator de potência e a capacitância devem ser comparados aos valores da
placa de identificação da bucha (se houver). Para obter mais informações,
consulte nesta seção os itens: "Técnica de teste - Buchas em equipamentos" –
"Teste UST (equipamento não aterrado) (condutor central à derivação, C1)"
na página 3-11 e "Análise dos resultados de testes" – "Buchas tipo
condensador com derivações de potencial ou eletrodos de teste de fator de
potência" na página 3-26.
March 17, 2006
)
March 17, 2006
gás constante. Ou seja, a válvula da garrafa de gás deve ser fechada para
os testes e reaberta antes do transformador voltar à operação.
2. Conforme cada parafuso metálico é removido, um parafuso isolado deve
ser instalado em seu lugar. Se, após a substituição dos parafusos metálicos,
permanecer um caminho de baixa resistência entre o flange e a terra,
utilize uma ferramenta de borda afiada para tentar retirar aparas de metal
ou tinta condutiva entre o flange e a terra.
AVISO Deve se ter cuidado para não alterar a montagem da bucha de nenhuma
maneira, pois poderá haver vazamento de óleo se a bucha estiver instalada
em um transformador do tipo conservador, com a possível destruição
das gaxetas.
3. Todos os terminais dos enrolamentos aos quais as buchas estão conectadas
devem estar ligados eletricamente para estes testes.
4. Ao recolocar os parafusos metálicos, verifique se eles estão apertados
uniformemente com o torque prescrito.
A técnica de teste global, utilizando o método UST para isolar o flange (não
aterrado), é mostrada na Figura 3.9. A corrente, a potência e a capacitância são
registradas da forma convencional e o fator de potência é calculado e corrigido
para uma temperatura baseada na média das temperaturas máximas do óleo
e do ar ambiente do transformador. Para obter mais informações, consulte
"Análise dos resultados de testes" – "Buchas tipo condensador sem derivações
de potencial ou eletrodos de teste de fator de potência" na página 3-27
ou "Buchas do tipo não-condensador com flanges separados ou isolados"
na página 3-27.
Como no caso dos flanges isolados, devem ser tomadas precauções para evitar
a perda de gás ao realizar um teste global em uma bucha de cabo de engate pelo
método GUARD frio em um transformador isolado a gás. A equipe de teste
também deve ficar alerta com o nível de óleo ao preparar essas buchas para teste
em um transformador do tipo conservador, verificando se a válvula de óleo entre
o transformador principal e o conservador está fechada para os testes e reaberta
antes de recolocar o transformador em operação.
A corrente, a potência e a capacitância são registradas da forma convencional
e o fator de potência é calculado e corrigido para a temperatura utilizando a
média das temperaturas máximas do óleo e do ar ambiente do transformador.
Para obter mais informações, consulte "Análise dos resultados de testes" –
"Buchas tipo condensador sem derivações de potencial ou eletrodos de teste
de fator de potência" ou "Buchas do tipo não-condensador com cabos de
engate, camadas blindadas ou cabeçotes isolados" na página 3-28.
Testes de colares
É um fato bem conhecido que uma falha característica de buchas preenchidas
com composto é a que se desenvolve a partir de vazamentos na extremidade
superior da bucha, que, por sua, vez permite que umidade penetre na câmara
do composto. Como resultado, podem ser estabelecidos caminhos de fuga que
podem acarretar a falha da bucha. O teste de colar é facilmente aplicável a esse
tipo de bucha. Pela aplicação de uma carga de tensão aumentada na região
superior da bucha, a umidade ou deterioração é detectada em sua fase inicial,
antes de progredir suficientemente para ser detectada nos testes globais.
Os testes de colar foram originalmente concebidos para detectar defeitos nas
câmaras de composto de buchas preenchidas com esse material. Atualmente eles
são utilizados em buchas de porcelana sólida do tipo seco, buchas preenchidas
a óleo e terminais de cabos. O teste de colar é útil para detectar baixos níveis de
óleo ou composto isolante em buchas e terminais. Por exemplo, o desempenho
de calibradores de nível do tipo magnético de buchas preenchidas a óleo pode
ser verificado utilizando esta técnica. Buchas e terminais que não possuem
indicadores nem visores de inspeção de nível de líquido também podem ser
verificados periodicamente quanto ao baixo nível de líquido. Os testes são
aplicados no modo GST como padrão, no modo UST sob algumas condições e
aplicações e podem ser aplicados utilizando tanto colares únicos quanto múltiplos.
Teste de colar No modo GST (Figura 3.14) o teste de colar quente inclui medições de todas as
quente único em correntes que passam entre o colar energizado e a terra. Isto inclui correntes de
buchas - Modo escoamento superficial e ilustra por que a umidade atmosférica e as condições
de teste GST da superfície da bucha devem ser levadas em consideração. (Consulte a
seção sobre "Escoamento superficial" na página 1-26). Também, as correntes
eletrostáticas resultantes das tensões externas acopladas ao terminal da bucha
têm um caminho direto para a terra, sem passar pelo circuito de medição.
Teste de colar No modo UST (Figura 3.15) o teste de colar quente inclui medições de todas
quente único em as correntes que passam entre o colar energizado e o condutor central da
buchas - Modo bucha. As correntes de escoamento superficial ascendentes acima da saia
de teste UST superior são medidas, mas as correntes de superfície descendentes para o
flange de montagem aterrado não são. O modo UST pode ser menos afetado
pelos escoamentos superficiais.
March 17, 2006
Teste de colar a Uma variação do teste de colar utilizado no passado é o teste de colar a frio.
frio em buchas Neste teste, o colar é conectado ao GST de aterramento ou ao circuito UST
neste último modo. O condutor da bucha é energizado como no teste global.
No caso de um teste de colar a frio no modo GST, os resultados do teste
incluem as correntes globais e as perdas (corrente e potência) da bucha. Esta
última deve ser determinada por um teste global em separado e subtraída dos
resultados combinados do teste de colar a frio, para determinar a corrente e as
perdas entre o condutor central e o(s) colar(es). Isso pode envolver a subtração
de valores relativamente altos para se chegar a valores relativamente baixos
para a área do colar, com a possibilidade de erros significativos.
No caso de um teste de colar a frio no modo UST, os resultados do teste se
resumem à corrente e às perdas entre o condutor central e o(s) colar(es).
Observe que o teste de colar a frio necessita que o condutor da bucha e todas
as peças ou enrolamentos a ele conectados sejam energizados, como no teste
global. Apenas o colar é energizado em um teste de colar quente. Em geral,
parece não haver nenhuma vantagem na técnica do colar a frio, portanto, o
método do colar quente é recomendado.
Para testes de colar quente único, o colar é energizado a 10 kV, como mostrado
Testes de colares Os testes de colares quentes múltiplos são complementos úteis aos testes
quentes múltiplos de colar único em buchas não equipadas para permitir testes globais pelos
métodos UST, GUARD frio ou GUARD quente. Os testes de colares múltiplos
fornecem indicações da condição geral do isolamento da região superior de
uma bucha e podem ser relativamente insensíveis às condições no isolamento
abaixo do flange de montagem. Consulte a Figura 3.16.
Os testes de colares múltiplos são executados da mesma maneira que os testes
de colar único (GST ou UST), mas com dois ou mais colares colocados em
ranhuras alternadas ao longo da superfície externa da bucha. Os colares são
conectados e energizados juntos. As vantagens dos modos GST e UST são
as mesmas dos testes de colar quente único.
A corrente e a potência (watts) são gravadas da forma convencional e os dados
são analisados com base nas magnitudes relativas de corrente e potência,
entre buchas similares ou entre testes periódicos. O fator de potência pode
ser calculado se um número suficiente de colares for instalado para produzir
correntes que se aproximam dos valores do teste global.
March 17, 2006
Testes de colares Os testes de colares quentes são feitos em terminais de cabos da mesma
quentes em maneira geral descrita para as buchas. Os testes geralmente são feitos
terminais de cabos no modo GST. O teste não exige a energização do condutor do cabo,
que pode estar além da capacidade de corrente do conjunto de teste,
especialmente em cabos de grande comprimento.
Os testes de colares quentes são extremamente eficazes para detectar
contaminação e lacunas em terminais preenchidos com composto. Testes
de colares quentes únicos e múltiplos também são realizados em terminais
preenchidos a óleo não projetados para testes UST (isto é, terminais não
equipados com eletrodos de teste de fator de potência).
Quando a perda está entre 0,31 e 0,50 watt e a perda com o colar abaixo da
segunda saia cai para um valor normal, a tampa da bucha deve ser removida e
um exame feito para determinar se há umidade na parte superior da câmara do
composto e no próprio composto. Se uma haste quente for inserida no composto,
um som crepitante indicará que há umidade presente nesse composto. As buchas
desse tipo foram recondicionadas com êxito. O composto é derretido e retirado,
e um novo composto é instalado. Também é instalada uma nova gaxeta quando
a tampa é remontada.
Quando a perda está acima de 0,50 watt com o colar logo abaixo da saia
superior e está normal ou quase normal com o colar na segunda saia ou na
saia inferior, é possível que haja um defeito no abrigo contra intempéries de
porcelana. Se for o caso, a bucha deve ser descartada ou deve ser instalado
um novo abrigo contra intempéries de porcelana. Na segunda situação, a
câmara do composto deve ser preenchida com um novo composto e uma
nova gaxeta da tampa deve ser instalada.
Se a perda com o colar abaixo da saia superior estiver acima de 0,30 watt e
altas perdas também forem obtidas para testes de colares adicionais feitos
com o colar abaixo da segunda saia em diante, há evidência de que a falha
está distribuída por toda a câmara do composto. Nesses casos, a bucha
Quando os testes são realizados em buchas de porcelana sólida, deve ser feita
uma comparação dos resultados do teste. E uma bucha que apresente uma
perda de watts (potência) no teste de colar significativamente superior à obtida
para outras buchas similares deve ser investigada.
NOTA O comentário anterior refere-se somente aos resultados de testes de
colares. Um diagnóstico diferente pode ser feito se um teste global
indicou deterioração da bucha.
Disjuntores GVO
Introdução
O disjuntor GVO comum consiste em uma ou mais chaves de um pólo
ajustadas para operar simultaneamente. Os contatos da chave estão localizados
dentro de um tanque de óleo e as conexões aos contatos são feitas por meio
de buchas de isolamento. O objetivo principal de qualquer teste de isolamento
é determinar a condição dessas buchas, pois, do ponto de vista do isolamento,
elas são as peças mais vulneráveis do disjuntor.
Quando os testes em campo do fator de potência de buchas de disjuntores
GVO foram feitos pela primeira vez, muitas pessoas eram céticas quanto
ao seu sucesso. Achava-se que, como o isolamento interno do disjuntor
seria incluído nos testes, as perdas nesse isolamento auxiliar, nos isoladores
Um disjuntor GVO pode ser descrito, de forma simplificada, como constituído de:
• Duas buchas (por fase) montadas em um tanque aterrado, preenchido
a óleo.
• Uma montagem de contato (interruptor) montada no terminal inferior
de cada bucha.
• Uma haste de operação isolada (madeira, fibra de vidro, etc.) que pode
se movimentar para cima e para baixo, ou em movimento rotativo,
para fechar e abrir os contatos do disjuntor.
• Um conjunto de guias isolado, para manter a haste de operação no
alinhamento apropriado.
• Um volume de óleo.
Alguns disjuntores são projetados com tanques revestidos, resistores de
derivação entre os interruptores e outros componentes auxiliares. Os dados
de teste registrados para a grande maioria dos disjuntores GVO podem
ser analisados com relação às peças relacionadas acima nos itens 1 a 5.
Tensões de teste
March 17, 2006
Tabela 4.1 Tensões de teste recomendadas pela Doble para disjuntores GVO
Tensões nominais dos Tensão de teste (kV)
disjuntores
Classe de 15 kV e superior 10
7,2 e 7,5 kV 5
Classe de 5 kV e inferior 2
AVISO Sempre que investigar disjuntores GVO sem óleo ou com seu nível
reduzido abaixo das luvas de aterramento das buchas, não aplique tensões
de teste a nenhuma bucha ou componente interno, sem determinar
primeiro (por medição direta) se o espaço de ar e o líquido residual dentro
do tanque do disjuntor contêm níveis seguros de gás combustível para os
testes, como recomendado pela empresa. Essa precaução é especialmente
importante nos casos em que o disjuntor falhou internamente ou que
tenha recentemente interrompido uma falha. Se houver dúvidas sobre os
níveis de gás combustível no(s) tanque(s), o espaço de ar deve ser purgado
com ar seco ou nitrogênio antes de se aplicar qualquer tensão de teste.
Procedimento de teste
Nove testes globais são executados rotineiramente em um disjuntor GVO
trifásico. Três testes globais por fase, conforme descrito a seguir:
Considerações gerais
Conectar o cabo de teste a uma bucha para testes globais em um disjuntor
GVO e aplicar a tensão estabelece um campo elétrico entre o condutor central
da bucha e as peças aterradas do disjuntor. As perdas em qualquer isolamento
submetido a um campo elétrico dependem do gradiente de potencial (volts por
distância da unidade) no local do isolamento. Em um disjuntor GVO, a uma
tensão de teste fixa, o gradiente de potencial depende do formato e tamanho
dos eletrodos e da distância entre eles. O gradiente é maior perto do eletrodo
menor (o condutor central da bucha) do que perto do eletrodo maior (o tanque
ou a luva de aterramento da bucha). A uma determinada tensão de teste, esses
gradientes geralmente são maiores em disjuntores de tanque pequeno de baixa
tensão do que em disjuntores de tanque grande de alta tensão.
O isolamento da bucha e o óleo estão localizados entre o condutor central de
uma bucha e a terra. No óleo há vários componentes de isolamento auxiliares.
Como a luva de aterramento da bucha está muito mais próxima do condutor
central da bucha do que o tanque, o gradiente no isolamento da bucha é muito
maior do que o gradiente no óleo. O gradiente nos isolantes auxiliares é menor
do que o gradiente no isolamento da bucha. Os testes, portanto, são realizados
CB = Isolamento da bucha
C1 = Isoladores externos do barramento (devem estar desconectados)
CO = Óleo entre o condutor e o aterramento da bucha
RCG = Conjunto de guias cruzadas (em oposição aa guia
em caixa ou em "V" - consulte RC)
RCA = Montagem do contato
March 17, 2006
Análise e interpretações
NOTA Se estiver utilizando o software DTA, a análise apropriada não poderá ser
concluída a não ser que os dados do fabricante e tipo da bucha sejam
inseridos no painel da placa de identificação. Isso se deve à dominância
da influência das buchas.
Buchas e O teste de um único disjuntor aberto inclui o isolamento de uma bucha (CB
componentes na Figura 4.3) e todos os isoladores de barramento conectados (C1). Quando
do tanque o disjuntor é fechado, o isolamento de ambas as buchas (C'B na Figura 4.4)
e os isoladores do barramento (C'I) são incluídos. Os campos elétricos em
todos esses isolamentos são essencialmente os mesmos para ambos os testes.
Portanto, devido a apenas esses isolamentos, a perda de watts (potência)
registrada para o teste de disjuntor fechado deve ser igual à soma das perdas
de watts registradas para os dois testes de disjuntores abertos. Se não for, então
qualquer diferença se deve às perdas nos isolamentos auxiliares, que não são
submetidos à mesma carga em ambas as condições de teste. O valor de tal
diferença pode ser utilizado como um critério da condição do isolamento
auxiliar e é chamado de TLI (Índice de perda no tanque):
TLI = (watts do disjuntor fechado) – (soma de watts dos dois
disjuntores abertos)
Na fórmula algébrica acima, o TLI considera um valor positivo quando
os watts do disjuntor fechado são superiores à soma de watts de dois
disjuntores abertos e negativo quando esta última soma excede os watts
do disjuntor fechado.
March 17, 2006
Óleo Para o teste de disjuntor aberto em qualquer buchas, a porção de óleo (CO na
Figura 4.3) entre o condutor central da bucha e o tanque será incluído no teste.
Óleo deteriorado provocará aumento da perda de watts (potência) em ambos
os testes de disjuntor aberto. Quando o disjuntor está fechado (Figura 4.4),
o óleo entre cada bucha e o tanque será incluído substancialmente como em
cada teste de disjuntor aberto. Além disso, a porção do óleo entre a cruzeta
energizada e o tanque será incluída. Se o óleo estiver em boa condição, a perda
nele será pequena e seu efeito no Índice de perda no tanque provavelmente será
pequeno, mas na direção do TLI positivo. Se o óleo estiver consideravelmente
deteriorado, então o efeito no Índice de perda no tanque ainda será positivo,
mas maior. Na prática, quando o óleo está deteriorado, a condição dos outros
componentes isolantes é consideravelmente mais deteriorada e eles terão mais
efeito nas perdas medidas no tanque do que o óleo.
Conjuntos de guias
Tipos de guias Alguns tipos de disjuntores GVO possuem, conectado entre as extremidades
cruzadas – RCG inferiores das duas buchas, um componente de madeira para guiar a haste
de operação. Essa guia é representada por RCG na Figura 4.3. Em um teste
de disjuntor aberto, a extremidade da guia conectada à bucha energizada estará
March 17, 2006
Outros tipos de Em outros tipos de disjuntores, em vez de uma guia cruzada, pode ser utilizado
guias – RG/R'G um guia em "V", caixa ou em outro formato. Embora não esteja em contato
com qualquer condutor energizado, a guia está em um campo elétrico devido
à capacitância entre ela e o condutor energizado e a capacitância entre ela e
a terra, além de sua resistência em relação à terra.
Como a bucha não energizada está efetivamente no potencial de aterramento,
a capacitância da guia em relação à terra é relativamente grande e o gradiente
de potencial na guia relativamente alto. Se a guia estiver deteriorada, haverá
perdas nela, que serão medidas em cada teste de disjuntor aberto.
Quando o disjuntor está fechado, o campo elétrico no conjunto da guia
(R'G) é consideravelmente alterado em relação àquele no teste de disjuntor
aberto (RG). A capacitância para as peças energizadas aumenta, mas a
capacitância em relação à terra é reduzida consideravelmente devido ao
efeito de blindagem criado pela cruzeta energizada e a outra bucha. A
alteração resultante no campo elétrico faz o Índice de perda no tanque ser
negativo. Se a guia estiver em boa condição, o efeito no Índice de perda
no tanque será pequeno. Se a guia estiver deteriorada, as perdas obtidas
para os testes de disjuntor aberto e fechado serão altas, mas o Índice de
Como no caso dos guias em "V" ou caixa, os interruptores não têm caminhos
diretos para a terra e poderá parecer que a deterioração neles é de pouca
importância. As altas perdas desenvolvidas nesses componentes podem
indicar que umidade está penetrando no tanque e pode deteriorar outros
isolamentos mais vitais. A umidade excessiva pode causar o empeno ou
deformação de peças do interruptor e acarretar seu mau funcionamento.
Altas perdas nesses componentes também podem tender a mascarar falhas
nas próprias buchas.
Alguns tipos de disjuntores GVO possuem uma forma de graduação de
resistência associada a cada interruptor para distribuir a tensão entre os contatos
de abertura mais igualmente. Essa resistência, RCR na Figura 4.3, está em série
com a capacitância COC do contato mais inferior através do óleo até o tanque.
Tal construção normalmente causa perdas relativamente altas nos testes de
disjuntor aberto, mesmo que o disjuntor esteja em boas condições. Durante os
testes de disjuntor fechado, tal resistência está curto-circuitada e não afetará os
testes. Nesses casos, o Índice de perda no tanque é negativo e alto, sem indicar
qualquer deterioração.
Haste de operação No teste de disjuntor aberto, há uma capacitância entre a haste de operação
March 17, 2006
(haste de operação) – (RL) e a bucha energizada, bem como resistência e capacitância distribuída
RL /R'L em relação à terra. Como a haste de operação está na posição abaixada, a
seção central estará mais próxima do condutor da bucha e terá um gradiente
de potencial mais alto do que as seções superior e inferior.
No teste de disjuntor fechado, a haste de operação é conectada diretamente
entre a cruzeta viva e o aterramento (R'L). O gradiente de tensão na maior
parte da haste de operação é marcadamente aumentado em relação aos testes
de disjuntor aberto. Deterioração ou contaminação da haste de operação deve
fazer o Índice de perda no tanque ser positivo e grande.
As cargas aplicadas na haste de operação no teste de disjuntor fechado são
bem diferentes daquelas aplicadas durante os testes de disjuntor aberto. As
seções inferior e central são submetidas a uma carga maior, enquanto que a seção
superior tem uma carga reduzida. A parte superior da haste de operação, que
se estende para cima e para dentro da carcaça do mecanismo, é inteiramente
removida do campo elétrico. Se umidade da carcaça do mecanismo entrou
penetrou na seção superior da haste de operação, mas não progrediu muito
dentro da haste, então isso pode levar a suspeita de que há deterioração nas
guias da haste de operação ou no isolamento do interruptor ou do contato.
A parte da haste com umidade estaria no campo elétrico durante os testes de
disjuntor aberto, mas durante os testes de disjuntor fechado ela seria removida
do campo elétrico ou a carga aplicada seria reduzida. Tal condição faria o
Índice de perda no tanque ser negativo. Normalmente, a deterioração em uma
haste de operação é mais geral e o Índice de perda no tanque será positivo.
Revestimentos dos Para evitar qualquer possibilidade de partículas condutivas no óleo se alinharem e
tanques – RT/R'T produzirem um caminho direto para a terra a partir das extremidades inferiores das
buchas, os tanques de um disjuntor GVO podem ser revestidos com um material
isolante, normalmente uma fibra ou papel processado. O revestimento não fica
em contato direto com as peças energizadas, mas está no campo elétrico devido
à capacitância partir dele através do óleo até as buchas. Devido à sua localização,
o gradiente de tensão nele é baixo, mas mesmo assim um revestimento deteriorado
terá perdas que podem ser medidas. As perdas no revestimento do tanque afetam
os testes de disjuntor aberto e fechado de maneira similar àquelas no óleo.
Para o teste de disjuntor aberto em uma bucha, a Figura 4.3 mostra que uma
porção do revestimento do tanque (RT) estará no campo elétrico da bucha. Com
a outra bucha energizada, uma porção diferente do revestimento do tanque (R'T)
estará em seu campo elétrico. Com o disjuntor fechado, ambas as porções do
revestimento estarão substancialmente no mesmo campo de força, como nos
testes de disjuntor fechado e, além disso, outras partes do revestimento que,
para os testes de disjuntor aberto, tinham pouco ou nenhum gradiente de tensão
nelas, agora ficam no campo relativamente forte produzido pela cruzeta sendo
energizada. Tal como com o óleo deteriorado, um revestimento deteriorado
tenderá a ter uma maior influência global no teste de disjuntor fechado e,
Investigações Às vezes, é útil investigar resultados anormais realizando uma série de testes a
várias tensões, para determinar se a condição que causa esse resultado anormal
é não-linear ou sensível à tensão, dentro da faixa de tensões de teste da Doble.
Isso pode incluir aumentar a tensão de teste para 12 kV no caso de testes
normalmente executados a 10 kV.
Na maioria das situações em que perdas ou fatores de potência anormalmente
altos são obtidos, não é possível afirmar de forma definitiva que qualquer
isolamento específico – e somente esse – está deteriorado. Por exemplo, se
perdas ou fatores de potência altos forem obtidos para ambas as buchas nos
testes de disjuntor aberto e fechado e o Índice de perda no tanque parecer
baixo, pode estar havendo uma combinação de falhas. Ambas as buchas, ou
os isoladores a elas conectados, podem estar com defeito. Outra possibilidade
é que ambos os componentes da guia ou o isolamento da montagem do contato
e haste de operação, o óleo ou o revestimento do tanque, etc., estejam com
defeito. A diminuição nas perdas no conjunto de guias, etc., nos testes de
disjuntor fechado é compensada pelo aumento das perdas na haste de
operação, etc.
Antes de condenar definitivamente qualquer peça do isolamento do disjuntor,
March 17, 2006
devem ser feitos testes investigativos adicionais. Obviamente, qualquer coisa que
possa ser feita externamente deve ser realizada em primeiro lugar. Os isoladores
do barramento podem ser desconectados e a porcelana das buchas pode ser limpa.
Uma amostra de óleo do tanque suspeito deve ser testada. Em alguns casos, certos
testes auxiliares podem ser utilizados para confirmar a análise dos testes padrão.
Por exemplo, se os testes indicam que tanto a haste de operação quanto o conjunto
de guias do tipo cruzado têm altas perdas, a guia cruzada pode ser eliminada e
as perdas da haste de operação minimizadas interconectando externamente as
duas buchas e testando a combinação com o disjuntor aberto. Esse mesmo
teste também provocará uma pequena diminuição nas perdas no isolamento da
montagem do contato ou em um guia tipo "V" ou caixa. Uma haste de operação
que esteja deteriorada apenas na seção superior também pode ser indicada neste
teste, colocando o disjuntor na posição quase fechado e observando se as perdas
se reduzem. Em um disjuntor equipado com um guia tipo cruzado, a perda real
apenas na guia pode ser determinada com o disjuntor aberto energizando uma
bucha e a outra conectada ao UST.
Tais testes externos, embora úteis para a análise, podem não produzir informações
positivas de que certos isolamentos, e apenas eles, estão deteriorados. Devem
ser realizados testes separados apenas nos componentes suspeitos. Esses testes
necessitarão que o tanque seja rebaixado ou, no caso de tanques fixos, que o
óleo seja bombeado para fora.
devem estar secos demais, já que uma grande redução no conteúdo de água
pode enfraquecer mecanicamente a estrutura da placa, fazendo com que ela
fique solta e deformada, reduzindo assim a eficácia do interruptor, tanto
mecânica quanto eletricamente.
Os exemplos a seguir devem auxiliar o engenheiro de testes na interpretação
dos dados:
Exemplo 1
Fator de potência %
Teste nº I(mA) Watts Medido Corrigido
1 (Aberto) 1150 0,07 0,61 0,6
2 (Aberto) 1150 0,07 0,61 0,6 TLI
7 (Fechado) 2300 0,11 0,48 0,5 –0.03 W
Comentário: Os resultados do teste são normais.
Exemplo 2
Fator de potência %
Teste nº I(mA) Watts Medido Corrigido
1 (Aberto) 1150 0,07 0,61 0,6
2 (Aberto) 1200 0,22 1,83 1,8 TLI
7 (Fechado) 2300 0,13 0,56 0,6 –0,16 W
Comentários: O alto índice negativo de perda no tanque pode ser devido
a um interruptor "molhado" na bucha nº 2. A própria bucha
nº 2 pode ser considerada em bom estado, embora o fator
de potência para o Teste 2 esteja alto. Se a bucha nº 2
tivesse, de fato, um fator de potência alto, ela teria também
contribuído com altas perdas no Teste nº 7. Se aplicável,
uma medição UST complementar na bucha nº 2 e/ou
medição UST no interruptor nº 2 (consulte a Figura 4.5)
forneceria informações adicionais úteis. Consulte também
o Exemplo 3.
Exemplo 4
Fator de potência %
Teste nº I(mA) Watts Medido Corrigido
1 (Aberto) 1200 0,15 1,25 1,3
2 (Aberto) 1200 0,15 1,25 1,3 TLI
7 (Fechado) 2300 0,11 0,48 0,5 –0,19 W
Comentários: O baixo fator de potência do disjuntor fechado indica
que as buchas estão satisfatórias. Entretanto, o alto
índice negativo de perda no tanque, que está refletindo
as altas perdas de disjuntores abertos para os Testes
1 e 2 (e seus fatores de potência resultantes calculados),
pode ser provocado por uma guia da haste de operação
(elevação) ou a porção superior da haste deteriorada, que
afetariam o teste de disjuntor aberto. Também é possível
que ambos os interruptores estejam contaminados.
March 17, 2006
Exemplo 5
Fator de potência %
Teste nº I(mA) Watts Medido Corrigido
1 (Aberto) 1150 0,07 0,61 0,6
2 (Aberto) 1150 0,07 0,61 0,6 TLI
7 (Fechado) 2400 0,25 1,04 1,0 +0,11 W
Comentários: As perdas e o fator de potência relativamente baixos no
disjuntor aberto indicam que as buchas estão satisfatórias.
As altas perdas no disjuntor fechado (resultando em alto
índice positivo de perdas no tanque) indicam um problema
interno, talvez uma haste de operação deteriorada, um
revestimento de tanque contaminado ou, possivelmente,
uma resistência de contato anormalmente alta.
Exemplo 6
Fator de potência %
Teste nº I(mA) Watts Medido Corrigido
1 (Aberto) 1200 0,18 1,50 1,5
2 (Aberto) 1200 0,18 1,50 1,5 TLI
7 (Fechado) 2400 0,40 1,67 1,7 +0,04 W
Comentários: Os fatores de potência de disjuntores abertos e fechados
neste exemplo são altos e o Índice de perda no tanque está
apenas ligeiramente alto na direção positiva. Embora seja
possível que as próprias buchas tenham perdas altas, um
alto fator de potência do óleo também fará que os fatores
de potência dos disjuntores abertos e fechados sejam
altos e isso tenderia a fazer com que o Índice de perda no
tanque seja positivo. Testes complementares no óleo e nas
buchas forneceriam informações úteis. O padrão de dados
mostrados neste exemplo freqüentemente é indicativo
de uma condição de contaminação interna geral. Limpar
Procedimento de teste
Testes múltiplos O DTA pode executar testes múltiplos para acelerar o processo. No procedimento
descrito a seguir, os testes múltiplos exigem que seja colocado um cabo de baixa
tensão na bucha oposta àquela sendo energizada, na mesma fase (a bucha na
coluna identificada como "Bucha desconectada"). Em vez de permanecer
desconectada, essa bucha será guardada. Os testes múltiplos estão disponíveis
apenas nos testes 1, 3 e 5. Os resultados são os seguintes:
1. Ao executar o teste 1, escolher um teste múltiplo fará o M4000 realizar
os testes 1 e 7.
2. Ao executar o teste 3, escolher os testes múltiplos realizará os testes 3 e 8.
3. Ao executar o teste 5, ele produz os testes 5 e 9.
NOTA Como os testes múltiplos exigem que os testes 1, 3 e 5 sejam testes
GUARD e não de Terra (Ground), os resultados desses três testes
serão diferentes daqueles obtidos ao utilizar testes únicos. Portanto,
os resultados dos testes múltiplos não podem ser comparados
adequadamente aos resultados de testes ao realizar testes únicos!
Figura 4.6 Testes 1-6, disjuntor de tanque morto SF6. Para realizar os testes
múltiplos descritos acima, conecte como mostrado na Figura 4.7 abaixo.
March 17, 2006
buchas grandes, pelo menos três testes de colar quente devem ser realizados
ou pode ser feito um teste múltiplo de colar quente com os colares colocados
nas partes superior, intermediária inferior da bucha (mais colares podem
ser utilizados, dependendo do tamanho da bucha). As perdas de colar quente
são comparadas entre buchas similares testadas em condições atmosféricas
semelhantes, entre seções de buchas no caso de testes de colar quente único
realizados em vários locais de uma determinada bucha e com resultados
anteriores (se houver). Em condições atmosféricas favoráveis, a perda esperada
para o teste de colar quente único em uma bucha de porcelana preenchida a
gás é de 0,010 watt ou menos. Altas perdas obtidas comparativamente para
testes de colares quentes múltiplos são investigadas pela realização de uma
série de testes de colar quente único ao longo de várias seções da bucha, para
determinar se as altas perdas são localizadas ou generalizadas.
Às vezes é útil investigar resultados anormais realizando uma série de testes a
várias tensões, para determinar se a condição que causa esses resultados anormais
é não-linear ou sensível à tensão, dentro da faixa de tensões de teste da Doble. Isso
pode incluir aumentar a tensão de teste para 12 kV no caso de testes normalmente
executados a 10 kV.
C1 e C3 = Buchas de entrada
C2 e C4 = Capacitores de gradiente (através dos contatos
do interruptor)
S1 e S2 = Chaves dos resistores de pré-inserção
R1 e R2 = Resistores de pré-inserção
I3 = Coluna isoladora vertical (uma ou mais seções)
R3 = Tubo de alimentação de gás ou ar, haste de operação e
outros isolantes de coluna
Tensões de teste
Os disjuntores modulares "T" e "Y" de tanque vivo normalmente são
projetados para aplicações de alta tensão e extra-alta tensão (EAT). Todos
os testes de rotina da Doble são executados a 10 kV. Às vezes, é útil
investigar resultados anormais realizando uma série de testes a várias
tensões, para determinar se a condição que causa esse resultado anormal
é não-linear ou sensível à tensão, dentro da faixa de tensões de teste da
Doble. Isso pode incluir aumentar a tensão de teste para 12 kV.
Procedimento de teste
Testes múltiplos O DTA pode realizar testes múltiplos para economizar tempo. Ao executar
o teste 1, selecionar testes múltiplos resultará na realização de todos os
três testes descritos no procedimento a seguir. Ao utilizar a função de
testes múltiplos:
1. O DTA perguntará em que ponto no disjuntor os cabos de baixa tensão
vermelho e azul foram colocados (veja o desenho do layout se tiver
dúvidas, selecionando Layout no menu Exibir.
March 17, 2006
Tabela 4.7 Procedimento de teste para cada módulo "T" e módulo "Y"
Disjuntores de tanque vivo (disjuntores abertos para todos
os testes)
Execute todos os testes de rotina a 10 kV.
Tensões de teste
Os disjuntores tipo castiçal com classe de isolamento de 15 kV e superior são
testados a 10 kV. Disjuntores desse tipo com tensão nominal abaixo da classe
de 15 kV são testados a uma tensão conveniente igual ou inferior à tensão
nominal da placa de identificação.
Testes múltiplos Se estiver utilizando o DTA, os testes múltiplos podem acelerar o teste.
No procedimento de teste descrito abaixo, os testes 1 e 2 poderiam ser
executados em um teste múltiplo:
1. O DTA inicialmente pergunta quais linhas de teste devem ser incluídas
no teste múltiplo. O usuário deve selecionar as linhas do interruptor C1
e de sua coluna de suporte S1 (ou C2 e S2, C3 e S3).
2. O DTA pergunta quais circuitos de teste devem ser utilizados. Para os
procedimentos de teste mostrados a seguir, o circuito para o teste 1 seria
medição UST vermelho e para o teste 2 GST-GUARD vermelho azul
(um cabo de baixa tensão é conectado a T1).
Procedimento de teste
March 17, 2006
* A mesma de S1 no DTA
* A mesma de S1 no DTA.
Com referência ao procedimento de teste alternativo, observe que o teste 2A
pode ser executado facilmente após o teste 1A removendo o cabo de baixa
tensão de T2 e fechando o disjuntor.
Testes múltiplos O DTA pode executar testes múltiplos para os testes 1, 3 e 5 para acelerar
o processo. A seguir, os testes que são executados:
1. Ao executar um teste múltiplo no teste 1, são obtidos os testes 1 e 7.
2. Ao executar um teste múltiplo no teste 3, são obtidos os testes 3 e 8.
3. Ao executar um teste múltiplo no teste 5, são obtidos os testes 5 e 9.
Procedimento de teste
A técnica de teste padrão para disjuntores a sopro magnético é descrita a
seguir: O cabo de alta tensão é colocado em uma bucha e o cabo de baixa
tensão na bucha oposta da mesma fase. Isso se aplica a todos os nove
testes relacionados a seguir.
2 GST 2 1 —
3 GST 3 4 —
4 GST 4 3 —
5 GST 5 6 —
6 GST 6 5 —
7 UST 1 — 2
8 UST 3 — 4
9 UST 5 — 6
A estrutura do disjuntor deve estar devidamente aterrada para obter os
dados corretos.
Procedimento de teste
O procedimento de teste recomendado para disjuntores desse tipo é descrito
abaixo. O cabo de alta tensão é colocado em uma bucha de cada vez e todas as
outras buchas permanecem desconectadas. Não é necessário nenhum cabo de
baixa tensão. O disjuntor e o conjunto de teste são aterrados no mesmo ponto.
March 17, 2006
Religadores GVO
Procedimento de teste
Os religadores GVO são testados pelas técnicas de teste convencionais de
disjuntores abertos e fechados, descritas para disjuntores GVO. É energizada
uma bucha por vez com o cabo de alta tensão e todas as outras buchas
permanecem desconectadas. Não é necessário nenhum cabo de baixa tensão.
B1 e B2 = Buchas de entrada
S1 e S2 = Isoladores de afastamento interno (se houver)
R = Haste de operação isolada
V = Interruptor de vácuo e carcaça
March 17, 2006
Tensões de teste
Os disjuntores e religadores a vácuo com classe de isolamento acima de
15 kV são testados a 10 kV. Os disjuntores e religadores a vácuo com classe de
isolamento de 15 kV e inferior são testados nas seguintes tensões:
Procedimento de teste
Testes múltiplos O DTA pode executar testes múltiplos para os testes 1, 3 e 5 para acelerar
o processo. A seguir, os testes que são executados:
1. Ao executar um teste múltiplo no teste 1, são obtidos os testes 1 e 7.
2. Ao executar um teste múltiplo no teste 3, são obtidos os testes 3 e 8.
3. Ao executar um teste múltiplo no teste 5, são obtidos os testes 5 e 9.
• Caso prefira testes múltiplos nas buchas 1, 3 e 5, energize uma bucha
por vez com o cabo de alta tensão e colocar o cabo de baixa tensão
na bucha oposta da mesma fase (ela será guardada). Os testes únicos
ainda devem ser executados nas buchas 2, 4 e 6, como mostrado
na tabela a seguir. Execute os seis primeiros testes abaixo. O teste 7
será incluído quando for feito o teste 1, o 8 com o teste 3 e o 9
com o teste 5.
NOTA Como os testes múltiplos exigem que os testes 1, 3 e 5 sejam testes
GUARD e não de Terra (Ground), os resultados desses três testes
serão diferentes daqueles obtidos ao utilizar testes únicos. Portanto,
os resultados dos testes múltiplos não podem ser comparados
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7 UST 1 — 2
8 UST 3 — 4
9 UST 5 — 6
Tensões de teste
March 17, 2006
Às vezes é útil investigar resultados anormais por meio de uma série de testes
em diversas tensões, para determinar se a condição que causa esse resultado
anormal é não-linear ou sensível à tensão, dentro da faixa de tensões de teste
da Doble. Isso pode incluir aumentar a tensão de teste além da norma. Por
exemplo, ir até 12 kV no caso de enrolamentos normalmente testados a 10 kV.
Consulte também a discussão em "Geral" – "Tensões de teste" na página 1-11.
Teste de reatância O enrolamento de um transformador pode ser deslocado ou distorcido pelas forças
de fuga de uma perturbação no sistema, sem queimar nem curto-circuitar nenhuma espira.
Nesse caso, o melhor teste a utilizar para detectar esse movimento pode ser o teste
de reatância de fuga (consulte "Testes de reatância de fuga" na página 5-80).
Autotransformadores
Para fins de teste, um autotransformador é considerado igual a um transformador
com dois enrolamentos, com as seguintes diferenças e considerações especiais:
• O enrolamento de alta tensão é de fato a combinação dos enrolamentos
de alta e baixa tensão (H e X), que não podem ser separados fisicamente.
Para curto-circuitar o enrolamento de alta tensão, todas as sete buchas
(três buchas para uma unidade monofásica) são interconectadas para o
teste: H1, H2, H3, X1, X2, X3 e H0X0.
• Com relação ao procedimento de teste descrito na Figura 5.2 e na
Figura 5.3, o isolamento terciário (CT) de um autotransformador é
análogo ao enrolamento de baixa tensão (CL) de um transformador
convencional com dois enrolamentos.
• Se apenas uma perna do enrolamento terciário trifásico for trazida para
March 17, 2006
3. Os valores de corrente (mA) e watts (potência) para CHL, CLT e CHT são
calculados por subtração: teste 1 menos teste 2, teste 5 menos teste 6 e
teste 9 menos teste 10, respectivamente. Esses resultados são comparados
com as medições UST diretas de CHL, CLT e CHT, respectivamente (testes
nº 3, 7 e 11).
4. Como verificação cruzada das medições enrolamento em relação à terra,
o teste 13 inclui a combinação paralela de CH, CL e CT, na qual todos os
três enrolamentos são interconectados e energizados em conjunto, fazendo
uma medição em relação à terra para os três.
NOTA Não exceda a tensão de teste permitida para o enrolamento de menor
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Reatores de derivação
Reatores de derivação preenchidos a óleo são empregados em sistemas de AT
e EAT para limitar surtos de sobretensão associados às linhas de transmissão
longas. Cada fase pode estar contida em seu próprio tanque separado ou todas
as três fases podem estar contidas em um tanque comum. No segundo tipo,
cada fase pode ter sua própria bucha neutra ou as fases podem ser inseparáveis
e todas estarem conectadas a uma bucha neutra comum (H01, H02 e H03 seriam
substituídas por uma bucha neutra comum, H0). Consulte a Figura 5.9.
Procedimento de teste
Para a unidade monofásica, apenas uma medição global é feita, curto-circuitando
H1 e H0 e fazendo uma medição GST em relação à terra (o cabo de alta tensão
energiza o enrolamento e a corrente retorna através do cabo de aterramento do
conjunto de teste).
Se estiver utilizando o DTA, o usuário precisa selecionar Configuração no
painel ID do reator [fases Separáveis ou Inseparáveis]. O procedimento de
teste para uma unidade trifásica é o seguinte:
Neutra comum Se todas as fases estiverem conectadas a uma bucha neutra comum
e forem inseparáveis:
1. A bucha neutra é isolada do aterramento.
2. Todas as buchas são interconectadas e energizadas.
3. A medição é feita em relação à terra utilizando um circuito GST-Terra
(Ground) da mesma forma que com a unidade monofásica acima.
Fases separáveis, O procedimento de teste é semelhante ao de para um transformador com três
buchas neutras não enrolamentos. O cabo de alta tensão é colocado na fase da coluna Energização
March 17, 2006
comum e os cabos vermelho e azul de baixa tensão são colocados cada um em uma
das outras fases. Se estiver utilizando o DTA, siga as solicitações descritas
nos procedimentos de teste para transformadores com três enrolamentos. São
executados testes múltiplos como nos transformadores com três enrolamentos.
Transformadores de potencial
Introdução
Os transformadores de potencial (TPs) são amplamente utilizados em sistemas de
potência de alta tensão para a indicação de tensão em aplicações que envolvam
medição e relés. Os testes da Doble são executados rotineiramente em isolamentos
de buchas e enrolamentos desse tipo de equipamento. Devido à baixa tensão
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Tensão de teste
Para TPs projetados para operação linha em relação à linha, a tensão de teste
é determinada com base na tensão de operação que normalmente existe entre
os terminais da linha e o aterramento.
Para TPs projetados para operação linha em relação à terra, a tensão de teste
geralmente é limitada pela tensão nominal do terminal neutro. O neutro pode ter
uma tensão nominal de 5 kV e talvez menos. É preferível executar os vários testes
em cada TP na mesma tensão. Para o teste de verificação cruzada com a bucha
neutra conectada à GUARD, uma tensão de teste mais alta pode ser aplicada, já
que a bucha neutra está essencialmente no potencial de aterramento para essas
medições.
Os dois testes de corrente de excitação devem ser feitos na mesma tensão para
fins de comparação. No caso de TPs linha em relação à terra, essa tensão
de teste é limitada pela tensão nominal da bucha neutra, normalmente 5 kV
ou menos.
TPs linha em relação Para todas os kV nominais, uma série completa de testes (conforme descrito
à terra preenchidos posteriormente nesta seção para o tipo de TP adequado) é realizada na tensão
Tabela 5.5 Tensões de teste recomendadas pela Doble para TPs linha em
relação à linha preenchidos a líquido
TPs linha em relação à linha com classe de isolamento abaixo de 15 kV
Tensão nominal do TP (kV) Tensão de teste (kV)
7,2 a 8,7 5,0
4,2 a 5,0 2,5
2,4 2,0
Testes múltiplos O DTA pode executar testes múltiplos de uma só vez para economizar tempo:
1. Para o teste um, o segundo teste de um teste múltiplo é uma repetição do
teste um a 2 kV. Se iniciar com o teste a 2 kV, selecione Teste único para
o teste um.
2. Para o teste dois, os testes múltiplos são o teste dois e o teste quatro,
conforme mostrado no procedimento a seguir.
3. Para o teste três, os testes múltiplos são o teste três e o teste cinco.
4. Se os testes múltiplos forem selecionados, então todas as tensões de teste
devem ser limitadas pela tensão nominal da bucha neutra. Se desejar
executar o teste 2 a uma tensão maior, selecione o teste "Único" para
esse teste e execute os testes 2 e 4 separadamente.
O procedimento de teste da Doble para transformadores de potencial
monofásicos é descrito a seguir. Para o teste 1, o cabo de alta tensão energiza
o primário do TP que foi curto-circuitado. Para os testes de 2 a 5, o cabo
de jumper de curto-circuito é removido e o cabo de alta tensão é colocado
na bucha da coluna Energização, enquanto que um cabo de baixa tensão é
colocado na bucha da coluna GUARD ou da coluna UST. Os dois testes de
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Com uma exceção, a análise dos dados de testes da Doble para transformadores
de potencial em cascata é igual a de unidades convencionais. Devido à corrente
relativamente baixa normalmente registrada para o teste 2, como ilustrado
anteriormente para uma Unidade típica em boas condições, os resultados
registrados para essa medição devem ser analisados com base na potência
(watts). Isto é, a perda de watts registrada para o teste 2 é comparada com
testes anteriores (se houver) e com os watts registrados para outras unidades
semelhantes no sistema. Portanto, para TPs em cascata, comparar o fator
de potência da verificação cruzada de H1 com o fator de potência global
correspondente ou com os dados tabulados na seção Transformador
de instrumento do Manual de referência de dados de teste, que estão
baseados exclusivamente nos fatores de potência globais, induz a erro.
No exemplo acima, para a Unidade questionável, deve-se refazer o teste
após limpar e secar a superfície da porcelana H1. Consulte também a
discussão na seção de "Geral" – "Escoamento superficial" na página 1-26.
Nos projetos em que o óleo das buchas de linha é o mesmo óleo do tanque
principal, os testes complementares de colar quente devem ser executados
nas três buchas de linha, com ênfase específica na corrente de carga, para
determinar que cada bucha tenha o nível adequado de óleo.
A investigação de resultados anormais em todos os TPs preenchidos a líquido
pode incluir testes separados de fator de potência e outros testes de triagem
em uma amostra representativa do líquido isolante.
Transformador de corrente
Introdução
TCs (transformadores de corrente) variam em tensão nominal, até as mais
altas tensões de sistemas em operação no momento. As unidades de AT e
EAT geralmente são do tipo preenchido a óleo. Unidades de tensão mais
baixa podem ser preenchidas a óleo, a ascarel ou do tipo seco. A seguinte
discussão lida com todos os projetos de TC, exceto transformadores do
tipo toroidal, que geralmente não são testados pela Doble.
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Tensão de teste
TCs preenchidos Para unidades de classe de isolamento de 15 kV e superior, teste a 10 kV. Às
a líquido vezes é útil investigar resultados anormais nessas unidades por meio de uma
série de testes a várias tensões para determinar se a condição que causa esse
resultado anormal é não-linear ou sensível à tensão, dentro da faixa de tensões
de teste da Doble. Isso pode incluir aumentar a tensão para 12 kV.
Para unidades com classe de isolamento abaixo de 15 kV, selecione uma
tensão de teste conveniente de valor inteiro que seja igual ou inferior à
tensão nominal da placa de identificação.
TCs do tipo seco Para unidades com classe de isolamento acima de 15 kV, execute os testes
a 2 e 10 kV.
Para unidades com classe de isolamento de 15 kV e inferior, execute os
testes da seguinte forma:
Procedimento de teste
Os transformadores de corrente têm um condutor primário de alta tensão que
pode consistir em uma espira única ou em múltiplas espiras. O primário deve
estar em curto para os testes da Doble e todos os enrolamentos secundários de
baixa tensão devem estar aterrados (também podem estar em curto, mas isso
não é necessário). Para TCs testados em armazenamento, a estrutura deve estar
aterrada externamente.
Para testes de rotina, a tensão de teste é aplicada ao primário e a perda de
corrente e watts (potência) em relação à terra são registradas. O fator de
potência é calculado. Não é necessário nenhum cabo de baixa tensão, já
que o cabo de aterramento do conjunto de teste é utilizado como retorno.
Alguns TCs de AT e EAT são equipados com derivações semelhantes às
das buchas. Para essas unidades, além do teste global, testes UST (Testes
de equipamentos não aterrados) complementares devem ser executados
no isolamento principal C1, juntamente com um teste no isolamento de
derivação C2 (o potencial de teste aplicado à derivação não pode exceder
a tensão nominal da derivação). Consulte "Buchas" na página 3-1. Esses
TCs normalmente têm na placa de identificação valores de fator de potência
e capacitância para C1 e C2.
Tensões de teste
Para os testes 1, 3 e 5, a tensão de teste aplicada não pode exceder a tensão
nominal do fabricante para o terminal neutro (H3), normalmente 5 kV ou
menos.
Às vezes é produtivo investigar resultados anormais em combinações
TP/TC (todas as tensões nominais) por meio de uma série de testes a várias
tensões, para determinar se a condição que causa esse resultado anormal
é não-linear ou sensível à tensão, dentro da faixa de tensões de teste da
Doble. Isso pode incluir aumentar a tensão de teste para 12 kV, no caso de
unidades normalmente testadas a 10 kV. Devido às limitações do terminal
H3, o único teste em que essas tensões podem ser aplicadas é o teste 2.
Os testes 4 e 5 precisam ser executados na mesma tensão para que ocorra
uma comparação adequada. A tensão de teste será limitada pela tensão
nominal do terminal H3.
Procedimento de teste
Como preparação para o teste, uma extremidade do secundário do TC,
March 17, 2006
bem como uma extremidade de cada secundário do TP, precisa ser aterrada.
Se estiver utilizando o DTA, o formulário para TPs é utilizado.
Testes múltiplos O DTA pode executar testes múltiplos de uma só vez para economizar tempo:
1. Para o teste um, o segundo teste de um teste múltiplo é uma repetição do
teste um a 2 kV. Se iniciar testando a 2 kV, selecione Teste único para o
teste um.
2. Para o teste dois, os testes múltiplos são o teste dois e o teste quatro,
como mostra o procedimento a seguir.
3. Para o teste três, os testes múltiplos são o teste três e o teste cinco.
4. Se os testes múltiplos forem selecionados, todas as tensões de teste devem
ser limitadas pela tensão nominal da bucha neutra. Se desejar executar
o teste 2 a uma tensão maior, selecione o teste "Único" para esse teste e
execute os testes 2 e 4 separadamente.
Tensões de teste
Para combinações TP/TC com classe de isolamento 15 kV (por exemplo,
unidades de 14,4 kV), e superior, execute todos os testes a 10 kV.
Para unidades preenchidas a líquido com classe de isolamento de 15 kV (ou
seja, unidades com tensão nominal na placa de identificação abaixo de 12 kV),
selecione uma tensão de teste conveniente que seja igual, ou inferior, à tensão
nominal da placa de identificação.
Para unidades do tipo seco, consulte a discussão em "Transformador de
corrente" – "TCs do tipo seco" na página 5-36.
Às vezes é produtivo investigar resultados anormais em combinações TP/TC
(todas as tensões nominais) por meio de uma série de testes a várias tensões,
para determinar se a condição que causa esse resultado anormal é não-linear
ou sensível à tensão, dentro da faixa de tensões de teste da Doble. Isso
pode incluir aumentar a tensão de teste para 12 kV, no caso de unidades
normalmente testadas a 10 kV.
Procedimento de teste
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Reguladores de tensão
Introdução
Os reguladores de tensão são do tipo degrau de tensão ou indução. Os reguladores
podem ser monofásicos ou trifásicos e serem aplicados linha em relação ao neutro
ou linha em relação à linha. A grande maioria das unidades é preenchida a líquido,
embora se saiba que pelo menos uma é do tipo seca. As buchas são normalmente
designadas como: S (fonte); L (carga); e SL (neutro ou linha), como mostra a
Figura 5.17.
Tensões de teste
As seguintes tensões de teste são recomendadas para todos os reguladores de
tensão preenchidos a líquido. Isto é, unidades projetadas para aplicações linha
em relação à linha, bem como as projetadas para aplicações linha em relação
ao neutro:
Procedimento de teste
10. As tensões de teste devem ser as mesmas para cada fase e, devido ao
comportamento não-linear da corrente de excitação em tensões de teste
baixas, elas devem ser ajustadas precisamente para comparar os resultados.
Resultados anormais de corrente de excitação devem ser investigados
executando testes em diversas tensões. Para transformadores trifásicos, é
interessante observar se, e até que ponto, o padrão normal é afetado em
diferentes potenciais de teste. Comece a investigação com um teste em uma
tensão relativamente baixa quando comparada com a tensão de teste normal.
Em seguida, faça medições sucessivas à medida que a tensão é aumentada,
em incrementos de 1 ou 2 kV, até a tensão máxima de teste permitida,
talvez até 12 kV.
NOTA As medições de corrente de excitação devem ser executadas na tensão de
teste mais alta possível dentro do intervalo do conjunto, mas nunca devem
exceder a tensão nominal do enrolamento em que a tensão de teste é aplicada.
Embora geralmente seja recomendável fazer todos os testes de corrente de
excitação de um determinado transformador no mesmo potencial, podem
existir exceções no caso de unidades com CDC. Ás vezes, é possível excitar
cada enrolamento a 10 kV quando os autotransformadores preventivos
associados a cada fase do CDC são desviados eficazmente.
Procedimentos de teste
Testes múltiplos O DTA pode executar testes múltiplos para economizar tempo. Esses testes
múltiplos aplicam-se somente aos casos em que diversas derivações de
March 17, 2006
comutadores sob carga estão sendo testadas. Os testes múltiplos são feitos
em uma fase por vez, começando na linha de corrente e descendo pela página.
Entre os testes, uma mensagem é exibida recomendando que o testador altere
a derivação e continue o teste quando estiver pronto. A tensão de teste é
mantida no comutador de derivação durante o teste múltiplo. Ao concluir
os testes de todas as derivações desejadas na primeira fase, o testador deve
mover o cursor no DTA para o início do próximo teste múltiplo na próxima
fase e começar o próximo teste múltiplo. Para utilizar o recurso de teste
múltiplo, são necessários três testes múltiplos, um por fase. Caso realize a
primeira série de testes de 16R a 16L, é possível fazer a segunda série de
testes de 16L a 16R, e assim por diante.
NOTA Ao executar testes múltiplos de corrente de excitação, não opere
manualmente o comutador de derivação (isto é, girando manualmente
o mecanismo). Em vez disso, opere eletricamente.
A Figura 5.18 até a Figura 5.25 ilustram os procedimentos de teste para
a medição de rotina de correntes de excitação (Ie) em enrolamentos de
transformadores.
Transformador
monofásico Teste nº Modo Energização UST Desconectado* Ie
de teste
1 UST H1 H2** X1X2 H1–H2*
2 UST H2 * H1 X1X2 H2*–H1
* Alguns transformadores possuem enrolamentos para operação a baixa
tensão. Por exemplo, transformadores de potencial com enrolamentos
secundários de 120 V. Uma tensão excessiva pode estar impressa nesses
enrolamentos de baixa tensão devido ao acoplamento eletrostático advindo
do enrolamento energizado. Para transformadores com enrolamentos
secundários ou terciários de baixa tensão nominal, aterre uma perna de
cada enrolamento de baixa tensão para os testes de corrente de excitação.
** H2 pode ser designado como H0.
Normalmente, os terminais aterrados de X e Y devem ser aterrados.
Autotransformador
monofásico Teste nº Modo Energização UST Desconectado* Ie
de teste
1 UST H1 H0X0 Y1Y2 H1–H0X0
2 UST H0X0 H1 Y1 Y2 H0X0–H1
* Se presente.
Enrolamento trifásico
conectado em estrela Teste nº Modo Energização UST Terra Desconectado Ie
de teste (Ground)
1 UST H1 H0 * H2H3, H1–H0
X1X2X3
(Y1Y2Y3)
2 UST H2 H0 * H1H3, H2–H0
X1X2X3
(Y1Y2Y3)
3 UST H3 H0 * H1H2, H3–H0
X1X2X3
(Y1Y2Y3)
* Normalmente, terminal(is) aterrado(s) dos enrolamentos X e/ou Y precisam
ser aterrados.
O método padrão produziria duas leituras semelhantes e uma leitura alta corrente,
enquanto que o método alternativo produziria duas leituras semelhantes e uma
leitura baixa. Existe ainda uma segunda alternativa, semelhante ao método
preferido descrito acima na Tabela 5.17, mas com a terceira bucha aterrada,
ao invés de desconectada.
Enrolamento
conectado em delta Teste nº Modo Energização UST Terra Desconectado Ie
de teste (Ground)
1 UST H1 H2 H3* X1X2X3 H1–H2
(Y1Y2Y3)
2 UST H2 H3 H1* X1X2X3 H2–H3
(Y1Y2Y3)
3 UST H3 H1 H2* X1X2X3 H3–H1
(Y1Y2Y3)
* Normalmente, terminal(is) aterrado(s) dos enrolamentos X e/ou Y precisam
ser aterrados.
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Enrolamento
conectado em estrela, Teste nº Modo Energização UST Terra Desconectado Ie
método reverso de teste (Ground)
1 UST H0 H1 * H2H3, H0–H1
X1X2X3
(Y1Y2Y3)
2 UST H0 H2 * H1H3, H0–H2
X1X2X3
(Y1Y2Y3)
3 UST H0 H3 * H1H2, H0–H3
X1X2X3
(Y1Y2Y3)
* Normalmente, terminal(is) aterrado(s) dos enrolamentos X e/ou Y precisam
ser aterrados.
Enrolamento
conectado em delta,
Teste nº Modo Energização UST Terra Desconectado Ie
método reverso de teste (Ground)
1 UST H1 H3 H2* X1X2X3 H1–H3
(Y1Y2Y3)
2 UST H3 H2 H1* X1X2X3 H3–H2
(Y1Y2Y3)
3 UST H2 H1 H3* X1X2X3 H2–H1
(Y1Y2Y3)
* Normalmente, terminal(is) aterrado(s) dos enrolamentos X e/ou Y precisam
ser aterrados.
March 17, 2006
Enrolamento em
delta, método Teste nº Modo Energização UST Terra Desconectado Ie
alternativo de teste (Ground)
1 UST H1 H2,H3 * X1X2X3 (H1–H2)+
(Y1Y2Y3) (H1–H3)
2 UST H2 H1,H3 * X1X2X3 (H2–H1)+
(Y1Y2Y3) (H2–H3)
3 UST H3 H1,H2 * X1X2X3 (H3–H1)+
(Y1Y2Y3) (H3–H2)
* Normalmente, terminal(is) aterrado(s) dos enrolamentos X e/ou Y precisam ser
aterrados.
durante o teste. Na maioria das vezes, essa derivação teve efeito pequeno, se
é que teve, nas medições. O padrão de correntes registrado para as três fases
seria o padrão típico de duas correntes altas semelhantes e uma corrente mais
baixa. Foram recebidos dados sobre os enrolamentos delta que não seguiram
esse padrão, mas sim que incluíram a corrente mais baixa com duas correntes
mais altas, mas diferentes. Esse último padrão foi atribuído ao magnetismo
residual ou ao efeito de derivação do enrolamento não energizado ou estático.
Para eliminar a questão do efeito de derivação do enrolamento estático, o
procedimento descrito na Figura 5.25 pode ser utilizado. O padrão normal
de correntes para essa medição em paralelo de duas fases de um enrolamento
conectado em delta seria duas correntes semelhantes, com uma terceira
corrente maior em vez de menor, como foi observado nominalmente nas
fases individuais.
Se for considerado que as correntes registradas para uma fase individual são as
mesmas quando medidas a partir de extremidades alternadas, isto é, H1 a H2 ou H2
a H1, então as correntes das fases individuais podem ser calculadas somando as
correntes registradas para quaisquer duas medições na Figura 5.25, subtraindo a
terceira e dividindo por dois. Por exemplo, para determinar um valor de H1–H2:
(H1–H2)+(H1–H3)
Some:
(H2–H1)+(H2–H3)
2(H1–H2)+(H2–H3)+(H1–H3)
(H3–H2)+(H3–H1)
Subtraia:
2(H1–H2)
Tensões de teste
O capacitor Doble pode ser energizado até 10 kV. Siga as instruções para
energizar os transformadores em "Tensões de teste" na página 5-2.
Eles serão classificados como "G" se o valor medido for de até 0,5%
da relação calculada.
12. Repita o teste para cada fase utilizando o diagrama de vetores da placa
de identificação como guia para fazer as conexões. Observe a polaridade
dos enrolamentos. Se estiver utilizando o DTA, vá até a segunda coluna
Relação para a segunda fase e até a terceira coluna para a terceira fase.
Tabela 5.22 Procedimento de teste para a Figura 5.31 acima
4 H1-H0X0/Y1-Y2 H1 Y1 HOXO,Y2
5 H2-H0X0/Y2-Y3 H2 Y2 H0X0, Y3
6 H3-H0X0/Y3-Y1 H3 Y3 H0X0, Y1
7 X1-H0X0/Y1-Y2 X1 Y1 H0X0, Y2
8 X2-H0X0/Y2-Y3 X2 Y2 H0X0, Y3
9 X3-H0X0/Y3-Y1 X3 Y3 H0X0, Y1
Teste Relação medida Energização UST através Terra Diagrama de vetores, conexões
do capacitor (Ground)
1 H1-H0X0/X1-H0X0 H1 X1 H0X0
2 H2-H0X0/X2-H0X0 H2 X2 H0X0
3 H3-H0X0/X3-H0X0 H3 X3 H0X0
Três enrolamentos Há nove testes. No DTA, os três testes entre cada par de enrolamentos estão
em suas próprias páginas. Teste todas as três fases de cada par de enrolamentos
antes de passar para o próximo par. Todos os terminais de enrolamentos não
sendo testados permanecem desconectados. Siga os mesmos procedimentos
da configuração de dois enrolamentos trifásicos descrita acima, utilizando a
tabela de procedimentos de teste a seguir.
Teste Relação medida Energização UST através Terra Diagrama de vetores, conexões
do capacitor (Ground)
1 H1-H0/X1-X0 H1 X1 H0, X0
2 H2-H0/X2-X0 H2 X2 H0, X0
3 H3-H0/X3-X0 H3 X3 H0, X0
4 H1-H0/Y1-Y2 H1 Y1 H0, Y2
5 H2-H0/Y2-Y3 H2 Y2 H0, Y3
March 17, 2006
6 H3-H0/Y3-Y1 H3 Y3 H0, Y1
7 X1-X0/Y1-Y2 X1 Y1 X0, Y2
8 X2-X0/Y2-Y3 X2 Y2 X0, Y3
9 X3-X0/Y3-Y1 X3 Y3 X0, Y1
Teste Relação medida Energização UST através Terra Diagrama de vetores, conexões
do capacitor (Ground)
1 H1-H0/X1-X2 H1 X1 H0, X2
2 H2-H0/X2-X3 H2 X2 H0, X3
3 H3-H0/X3-X1 H3 X3 H0, X1
4 H1-H0/Y1-Y2 H1 Y1 H0, Y2
5 H2-H0/Y2-Y3 H2 Y2 H0, Y3
6 H3-H0/Y3-Y1 H3 Y3 H0, Y1
7 X1-X2/Y1-Y2 X1 Y1 X2, Y2
8 X2-X3/Y2-Y3 X2 Y2 X3, Y3
9 X3-X1/Y3-Y1 X3 Y3 X1, Y1
Teste Relação medida Energização UST através Terra Diagrama de vetores, conexões
do capacitor (Ground)
1 H1-H3/X1-X0 H1 X1 H3, X0
2 H2-H1/X2-X0 H2 X2 H1, X0
3 H3-H2/X3-X0 H3 X3 H2, X0
4 H1-H3/Y1-Y0 H1 Y1 H3, Y0
5 H2-H1/Y2-Y0 H2 Y2 H1, Y0
6 H3-H2/Y3-Y0 H3 Y3 H2, Y0
7 X1-X0/Y1-Y0 X1 Y1 X0, Y0
8 X2-X0/Y2-Y0 X2 Y2 X0, Y0
9 X3-X0/Y3-Y0 X3 Y3 X0, Y0
alterações nos parâmetros medidos devem ser tratadas com o máximo respeito.
Diversos métodos foram utilizados para detectar deformação em
enrolamentos. São eles:
• análise de resposta de freqüência;
• teste de impulso de baixa tensão;
• medição da capacitância;
• medição da reatância de fuga.
Inerentemente, os métodos um e dois têm recursos de pesquisa muito
promissores. A relativa sofisticação dos instrumentos e a experiência
necessária para essas medições ainda poderão permitir que eles se tornem
"ferramentas básicas" em muitas instalações.
As medições de capacitância são executadas como parte dos testes rotineiros de
isolamento CA e normalmente incluem todas as três fases. A capacitância entre os
enrolamentos e entre cada enrolamento e o núcleo/tanque é uma função de seus
relacionamentos geométricos, bem como das constantes dielétricas do isolamento
interventor. Sabe-se que a capacitância pode apresentar pequenas variações devido
a alterações na temperatura ou a uma contaminação grave.
As medições de reatância de fuga são executadas curto-circuitando o enrolamento
de baixa tensão (para obter detalhes, consulte "Configuração de teste utilizando o
M4110 ou o M4130" na página 5-91.
Tensões de teste O objetivo é selecionar uma tensão suficiente para permitir uma medição precisa
da reatância de fuga. A fonte pode ser uma tomada de 120 ou 240 volts. A
interface de reatância de fuga do M4000 pode fornecer uma corrente máxima de
teste de 25 ampères durante 3 a 5 minutos antes de disparar o disjuntor de saída.
Seu valor nominal máximo de corrente contínua de saída é 9,5 ampères. Ela está
equipada com um circuito de desligamento térmico que evita que a saída seja
energizada no caso da temperatura do autotransformador de variac exceder o
limite operacional seguro. A luz vermelha indica sobrecarga.
Se estiver utilizando o Módulo de reatância de fuga do M4130, escolha um
variac com os valores nominais do M4130 em mente (50 A, 400V).
Após inserir as informações da placa de identificação do transformador
(impedância percentual, kV, MVA e posições de derivação em que este número
se baseia) e as informações de padrão de referência, o M4000 calcula e sugere
uma corrente de teste. Em seguida, é possível ajustar o variac à corrente de
teste recomendada.
Se as informações da placa de identificação do transformador e as informações
de referência não estiverem disponíveis, o teste ainda pode ser executado. No
entanto, se estiver utilizando o M4110, será necessário ajustar o variac para
March 17, 2006
Execução de um teste
1. Assim que as conexões forem feitas, ligue o conjunto de teste.
2. Selecione Modo/Reatância de fuga na barra Menu principal ou clique
muitas das variáveis medidas. A principal análise é feita com os dados das
guias Impedância % e Reatância %. Além dos valores medidos e de padrão de
referência, elas contêm os valores de delta padrão de referência e médios do
delta. A análise depende de o teste ser inicial ou subseqüente. Durante o teste
inicial, são realizadas as medições de equivalência trifásico e por fase. O teste
subseqüente (com algumas exceções, discutido abaixo) requer somente as
medições por fase.
Os dados de fábrica normalmente são expressos em termos de impedância de
curto-circuito média. Portanto, eles devem ser comparados ao valor de impedância
medido no campo utilizando a medição de equivalência trifásico. A comparação
entre os testes inicial e subseqüente deve ser realizada com base nos resultados do
teste de reatância de fuga por fase. Para transformadores cuja impedância da placa
de identificação for inferior a 5% e cuja potência nominal for inferior ou igual a
500 kVA, o testador deve realizar somente o teste monofásico (por fase) e sua
análise dos resultados e não o equivalência trifásico.
Teste inicial O teste inicial tem dois objetivos: comparar resultados com dados de fábrica e
estabelecer um padrão de referência para testes subseqüentes. A finalidade do
teste de equivalência trifásico é produzir resultados para comparação com os
dados de fábrica (Delta padrão de referência, se a impedância da placa de
identificação de fábrica foi utilizada como um valor de padrão de referência).
Quando os resultados não estão na faixa de 3% dos valores da placa de
identificação, a explicação pode estar nos diferentes instrumentos e
configurações de teste (uma derivação desenergizada diferente foi utilizada),
na diferença na distribuição de fluxo sob excitação monofásica e trifásica e/ou
na presença de distorção no enrolamento. Esta pode ser confirmada por meio
do teste monofásico (por fase), em que a comparação entre fases (padrão
de fase) pode ajudar a explicar a diferença entre os resultados de fábrica e de
campo. O valor médio das três impedâncias por fase é calculado e a diferença
percentual entre cada valor por fase e a média são mostradas na coluna Média
de delta. Se cada uma das três fases estiver na faixa de 3% de seu valor médio,
a distorção do enrolamento muito provavelmente não é um problema. Para
as unidades monofásicas (por razões óbvias), todas as análises são baseadas
somente nas medições por fase.
Normalmente, os resultados das medições por fase são utilizados como um
padrão de referência para medições subseqüentes. Em algumas unidades, no
Introdução
O pára-raios é um dos dispositivos de proteção mais importantes para
sistemas elétricos, assegurando a continuidade da operação, a despeito de
surtos repetidos decorrentes de relâmpagos e comutação. Sua função deve
ser a de um disjuntor, normalmente aberto, mas fechando para descarregar
correntes transientes que acompanham uma perturbação. Após descarregar
as correntes transientes, ele deve reabrir para evitar o fluxo de potência no
sistema, que seria destrutivo para ele próprio e resultaria em perturbações
no sistema. Ele deve ser um isolante sob condições normais, mas no instante
de uma perturbação, deve atuar como um condutor de resistência baixa o
suficiente para evitar o desenvolvimento de tensões perigosas, que destruiriam
o equipamento que ele protege. Ao fim da perturbação, ele deve voltar a
atuar como um isolante.
Tensões de teste
Os pára-raios apresentam características tensão-amperagem não lineares
(isto é, a resistência/impedância varia com a tensão aplicada). É importante
que os testes de perda dielétrica de CA da Doble em pára-raios sejam
executados nas tensões de teste prescritas, para permitir que sejam feitas
comparações significativas entre as unidades. As tensões a seguir devem
ser aplicadas para os testes da Doble em pára-raios:
Procedimentos de teste
Testes múltiplos
O DTA pode realizar testes múltiplos para economizar tempo. Nos procedimentos
descritos a seguir, quaisquer duas unidades de pára-raios que possam ser testadas
sem trocar os cabos de teste podem ser testadas com um teste múltiplo. O usuário
só precisa especificar o cabo de baixa tensão usado e o circuito de teste a ser
utilizado para cada teste. Por exemplo:
1. No procedimento de teste de pilha de duas unidades de pára-raios descrito
abaixo, os testes 1A e 2A podem ser feitos com um teste múltiplo. Se o
cabo de baixa tensão vermelho foi conectado a (1), os dois circuitos de
teste a serem selecionados quando solicitado pelo DTA são: teste 1A)
medida UST vermelho, terra azul para medir a unidade A; e teste 2A)
GST-GUARD vermelho para medir a unidade B.
2. No procedimento de teste de pilha de cinco unidades de pára-raios descrito
abaixo, os testes 2 e 3 podem ser feitos com um teste múltiplo e os testes
4 e 5 com outro. Para os testes 2 e 3, as seleções de circuitos a serem feitas
na conexão do cabo azul a 2 e do vermelho a 4 seriam: teste 2) GST-GUARD
March 17, 2006
vermelho e terra azul para medir a unidade B, e teste 3) UST vermelho e terra
azul para medir a unidade C. Para os testes 4 e 5, com o vermelho conectado
a 4, as seleções de circuitos seriam: teste 4) UST vermelho e terra azul;
e teste 5) GST-GUARD vermelho e terra azul (ignorar o azul neste teste,
já que não está sendo utilizado).
Os conjuntos de pára-raios que consistem em unidades únicas por fase
normalmente são testados pelo método de teste de equipamento aterrado
(GST), como mostrado na tabela Tabela 6.1. Primeiro, a linha conectada
ao pára-raios é desenergizada e aterrada e, em seguida, desconectada dos
pára-raios.
Figura 6.2 Pára-raios, conexões de teste para pilhas de três unidades March 17, 2006
Tabela 6.4 Procedimento de teste para pilhas com múltiplas unidades (5) de pára-raios
Teste nº Modo KV de Energizar Terra GUARD UST Medição Barramento
de teste teste (Ground) desconectado
1 GST * 2 1,6 3 — A
2 GST * 3 1,2,6 4 — B
3 UST * 3 1,2,6 — 4 C
4 UST * 5 1,6 — 4 D
5 GST * 5 1,6 4 — E
* Consulte o item TENSÕES DE TESTE
medidas nos pára-raios podem ser inferiores àquelas registradas para unidades
similares nas medições de GST, devido à eliminação das correntes parasitas
para o terra na determinação de UST: embora as perdas de watts (potência)
devam ser similares.
Como os resultados dos testes em pára-raios são afetados em graus variados pelo
escoamento superficial, a análise dos resultados dos testes deve levar isso em
conta. As perdas de superfície normalmente podem ser minimizadas limpando a
porcelana com um pano comum seco, mas pode ser necessário o uso de agentes
de limpeza e ceras, a aplicação de calor à superfície da porcelana ou a utilização
de colares GUARD.
Onde os efeitos do escoamento superficial puderem ser descontados, as perdas
anormais geralmente podem ser atribuídas a uma ou mais das seguintes causas:
TPs capacitivos
Introdução
Os testes da Doble são ideais para os TPs capacitivos de papel-óleo ou para os
mais novos de papel/filme/fluido sintético. Eles testam não apenas as qualidades
de isolamento de uma unidade, mas também suas características funcionais.
Os capacitores são projetados para um baixo fator de potência de isolamento,
que, junto com sua capacitância projetada, deve permanecer estável. Alterações
anormais em qualquer desses valores podem não só afetar o desempenho de
uma instalação de capacitor, mas também indicar o desenvolvimento de um
risco de falha.
Um TP capacitivo típico é construído com uma disposição em série-paralelo
de unidades de capacitores de papel laminado impregnado com óleo ou fluido
Tensões de teste
Todos os testes são realizados a 10 kV, exceto quando os terminais de
potencial (POT) ou de portadora (CAR) estão energizados. O terminal
POT normalmente possui uma tensão nominal de 5 kV. Em caso de dúvida,
consulte o manual de instruções do fabricante. O terminal CAR não deve
ser energizado com mais de 2 kV, a não ser se especificado pelo fabricante.
Procedimentos de teste
A Figura 7.1 até a Figura 7.3 mostram instalações típicas de TPs capacitivos.
Observe que uma instalação geralmente consiste em unidades de capacitores
revestidos de porcelana, montadas acima de uma carcaça de base que contém
redes de dispositivos de corrente de portadora e/ou de potencial. É óbvio que,
se os resultados dos testes em campo serão comparados com os dados da placa
de identificação ou de campo anteriores, os procedimentos de teste devem
ser consistentes. É necessário também conhecer as redes de dispositivos de
portadora e potencial, para que eles possam ser aterrados ou desconectados
apropriadamente para eliminar qualquer efeito que possam ter na medição.
Os procedimentos de teste descritos a seguir foram criados para produzir
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Teste alternativo, Em alguns casos, não há valor na placa de identificação para a capacitância
medição em série de C1-1, mas o valor combinado de C2 e C1-1 é fornecido em seu lugar. Os
C2 e C1-1, terminal procedimentos acima para TPs capacitivos com terminais POT acessíveis
POT inacessível incluem uma provisão para este teste alternativo. O procedimento de teste
alternativo para TPs capacitivos com terminal POT inacessível é mostrado
abaixo. No procedimento a seguir, lembre-se de que este teste alternativo para
unidades com bases preenchidas a óleo e terminal POT inacessível é indicado
para a medição da capacitância C2 e C1-1 em série, mas não para medir o fator
de potência! Este procedimento de teste também deve ser seguido para TPs
capacitivos sem uma chave de aterramento de potencial. O usuário pode seguir
este procedimento:
1. Sigas as etapas 1 a 5 acima aplicáveis ao número de unidades de
porcelana, mas não feche a chave de aterramento de potencial.
Essa chave deve permanecer aberta para este teste alternativo.
2. Remova as ligações de aterramento do transformador, permitindo que o
terminal fique desconectado. Caso contrário, o teste medirá um caminho
alternativo para a terra através do transformador e a capacitância medida
pode não corresponder ao valor da placa de identificação (consulte a
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Testes complementares
Os procedimentos de teste de rotina descritos acima se destinam a verificar
os elementos do condensador principal de cada capacitor, que são de vital
importância. Para capacitores mais antigos do tipo base (unidades montadas na
carcaça do dispositivo) com terminais POT acessíveis e carcaças preenchidas
a ar, é possível medir separadamente os isoladores de porcelana associados aos
terminais POT e CAR. Em alguns projetos de capacitores isso também inclui
uma placa de terminação de cobertura isolada, que veda a extremidade inferior
do capacitor em volta dos terminais POT e CAR.
Recomendamos, quando for prático, que os seguintes testes complementares
sejam executados. Isso é especialmente importante ao investigar resultados
anormais da Doble nos elementos do capacitor principal e ao investigar
dispositivos suspeitos (por exemplo, unidades cuja saída do dispositivo
de potencial está baixa ou irregular).
Capacitores de surto
Os capacitores de surto são utilizados em conjunto com pára-raios para
proteger o isolamento de máquinas rotativas inclinando a frente de onda
de surtos de tensão, reduzindo assim a carga de tensão espira-a-espira.
A capacitância dos capacitores de surto normalmente está dentro da faixa do
conjunto M4000, embora possa ser necessário testá-los a tensões reduzidas,
abaixo da tensão nominal de operação linha em relação à terra.
NOTA A capacitância nominal típica de um capacitor de surto é 0,25 microfarad.
Isso representa um equipamento de cerca de 1.000 miliampères.
Quando o indutor de ressonância tipo C da Doble é utilizado com o conjunto
M4000, pode ser possível testar esses capacitores até sua tensão nominal de
operação linha em relação à terra (por exemplo, 8 kV para um capacitor de
surto aplicado a um gerador de 13,8 kV).
Como capacitores de surto são aplicados em linha em relação à terra, eles
geralmente consistem em uma bucha em uma carcaça de metal aterrada
(ou "lata"). Para testar, o capacitor inicialmente é completamente isolado.
Em seguida, a lata deve ser aterrada de forma apropriada. Energize o terminal
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Tensões de teste
Os testes da Doble no isolamento fase em relação à terra dos enrolamentos de
estatores são executados em diversas tensões, começando em uma tensão abaixo
de qualquer atividade parcial de descarga, normalmente 2 kV, e continuando, em
etapas, até a tensão nominal de operação linha em relação à terra. Algumas vezes,
não é possível atingir a tensão de operação linha em relação à terra, porque a
tensão nominal da máquina (isto é, a tensão nominal linha em relação à terra de
operação) é maior que 12 kV (que é a tensão máxima de saída do M4000) ou
porque a capacitância de isolamento da máquina é tão alta que o M4000 não
pode atender aos requisitos de corrente de carga. Na primeira situação, faça o
teste da tensão superior a uma tensão conveniente próxima do máximo possível.
Na segunda situação, é possível utilizar o Ressonador tipo C em conjunto com
o M4000, o que permite um aumento nas capacidades da corrente de carga e,
portanto, a obtenção da tensão de teste adequada. Consulte o Capítulo 2.
"Utilização de um ressonador".
Procedimento de teste
Enrolamento único trifásico
Antes de testar o isolamento do enrolamento do estator de uma máquina
rotativa, é necessário desconectar a máquina do barramento da estação e
abrir o neutro, para que cada fase seja completamente isolada. As desconexões
devem ser feitas nos terminais para evitar a inclusão do isolamento do cabo
e do barramento no circuito de teste. É necessário separar as fases para que
cada fase possa ser testada individualmente e testes possam ser feitos no
isolamento da interfase. As extremidades da linha e do neutro da fase
energizada estão em curto. Os equipamentos auxiliares a seguir também
são aterrados na estrutura da máquina: RTDs (detectores de temperatura
da resistência) e TCs (termopares) do estator, enrolamentos auxiliares
do estator e quaisquer outros dispositivos associados ao enrolamento
do estator, aos enrolamentos secundários do transformador de corrente,
aos terminais e ao eixo do enrolamento do rotor. Os testes são realizados
conforme descrito na Tabela 8.2.
V ac 2 2
V
**P Ldc = ---------- = ------------------------
R dc Megohms
P corr × 10
----------------------- = % PF
mA
6 B C,A,A',B',C' — CB+CBC+CBA+
CBA'+CBB'+CBC'
7 B A,A',B',C' C CBC
8 B C,A,C',A' B' CBB'
9 B C,A,A',B' C' CBC'
10 B C,A,B'C' A' CBA'
11 C A,B,A',B',C' — CC+CCA+CCB+
CCA'+CCB'+CCC'
12 C B,A',B',C' C CCA
13 C A,B,A',C' B' CCC'
14 C A,B,B',C' C' CCA'
15 C A,B,C',A' A' CCB'
16 A' A,B,C,B',C' — CA+CA'A+CA'B+
CA'C+CA'B'+CA'C'
17 A' A,B,C,C' B' CA'B'
18 B' A,B,C,C',A' — CB'+CB'A+CB'B+
CB'C+CB'C'+CB'A'
19 B' A,B,C,A' C' CB'C'
20 C' A,B,C,A',B' — CC'+CC'A+CC'B+
CC'C+CC'A'+CC'B'
21 C' A,B,C,B' A' CC'A'
Diversos
Se o enrolamento de um motor ou gerador for de tal forma que o ponto neutro
não possa ser separado, o procedimento de teste adequado é realizar um teste
global em relação à terra. Isso é realizado amarrando os cabos da linha juntos,
colocando o cabo de aterramento no aterramento da máquina e selecionando
o modo GST-Terra (Ground).
Introdução
O teste dos cabos geralmente exige precauções adicionais por parte do engenheiro
de teste, já que todo o equipamento sujeito à tensão de teste não está visível.
As duas extremidades do cabo em teste devem estar claramente identificadas
e isoladas.
Testes eficazes de fator de potência podem ser realizados em cabos de
comprimento relativamente curtos (principalmente em cabos blindados
e cabos não blindados envoltos em revestimento metálico). Os testes dos
cabos devem ser realizados em ambas as extremidades.
O fator de potência medido pode ser considerado como a média do fator de
potência de cada comprimento elementar do isolamento. Assim, a capacidade
de detectar uma falha localizada diminui à medida que o comprimento do cabo
em teste aumenta. Os testes de fator de potência provaram serem úteis para
Tensões de teste
Cabos com tensão nominal até a classe de isolamento de 15 kV devem ser
testados em diversas tensões até a tensão linha em relação à terra de operação.
Por exemplo, um cabo com classe de isolamento de 15 kV em sistemas de
13,8 kV opera em tensões de 8 kV em relação à terra e deve ser testado em
diversas tensões até 8 kV. Testes adicionais, realizados de 10% a 25% acima
da tensão linha em relação à terra de operação são desejáveis, pois eles podem
acentuar o efeito corona e outras condições de alta perda.
Os testes da Doble em cabos de classe 25 kV devem ser feitos em pelo menos
duas tensões, começando com 2 kV e continuando até a tensão de teste mais
alta possível ou permitida.
Cabos com classe de isolamento acima de 25 kV devem ser testados a 10 kV
ou na tensão de teste mais alta possível ou permitida.
Testes de cabos
Cabo de condutor único blindado ou revestido
O cabo deve ser retirado de operação e todos os equipamentos elétricos
associados desconectados. O procedimento de teste consiste em aplicar a
tensão de teste ao condutor do cabo com a blindagem ou o revestimento do
cabo efetivamente aterrado. O teste é feito no modo GST com a descrição
do circuito definida como TERRA (GND)-VA.
Introdução
Para que as amostras de líquidos isolantes sejam testadas com os conjuntos
de teste da Doble, foi desenvolvida uma célula de teste de óleo especial, que,
essencialmente, é um capacitor que utiliza o líquido isolante como dielétrico.
É fornecido com a célula um contêiner plástico em que a célula pode ser
alojada e carregada quando não estiver em uso ou pode ser utilizado para
isolar a célula da terra durante o teste. A Figura 10.1 mostra a célula e o
contêiner plástico. Obviamente, a célula deve ser limpa toda vez que uma
amostra diferente for testada. Geralmente, desde que seja testado o mesmo
tipo de líquido, a célula pode ser limpa adequadamente lavando-a com
uma nova amostra de óleo ou com uma parte da amostra a ser testada. Se a
célula estiver suja ou será utilizada para testar um tipo diferente de líquido,
ela deve ser lavada com um solvente adequado e o conteúdo descartado
adequadamente. Em seguida, a célula deve ser seca. É melhor não usar
Procedimento de teste
As conexões de teste são feitas como mostra a Figura 10.2. O terminal de alta
tensão ou o gancho do cabo de alta tensão deve ser conectado à alça da tampa
da célula com um cabo curto com garra para reduzir correntes parasitas. O anel
GUARD no terminal de saída do cabo deve ser conectado ao anel de proteção
na tampa da célula, utilizando outro cabo com garra adequado. O cilindro
externo deve ser isolado da terra e conectado ao circuito UST. Deve-se manter
uma folga de vários centímetros entre o gancho do cabo e o anel GUARD da
célula, para que não ocorra um arco entre essas peças.
A tensão de teste deve ser aumentada gradualmente até 10 kV. Como a
distância entre as placas da célula é de cerca de 4,8 mm, a amostra não deve
sofrer rupturas nessa tensão, a menos que esteja em más condições (se o
M4000 abrir antes de atingir 10 kV, tente fazer uma medição em uma tensão
mais baixa, como 2 kV). As leituras dos medidores de corrente e potência
devem ser feitas e o fator de potência calculado normalmente.
Imediatamente após a amostra ser testada, sua temperatura deve ser medida
com a amostra ainda na célula. Em seguida, o fator de potência deve ser
corrigido para 20 °C, utilizando as instruções e a tabela de multiplicadores
em "Variação do fator de potência com a temperatura" na página 1-15.
Ao transportar a célula, embale-a com cuidado para evitar danos. O estojo plástico
de transporte no qual a célula é enviada deve ser utilizado para esse fim.
Cabo de teste de
alta tensão (terminal de saída)
Eletrodo do
cabo com garra
De alta tensão
Conexão do Eletrodo de
cabo com garra alta tensão
de proteção da célula interna
Anel GUARD
Anel GUARD da
do cabo de alta tensão
tampa da célula interna
Eletrodo para o Eletrodo da
anel GUARD célula externa
Isoladores de suspensão
Os isoladores de suspensão de porcelana que fazem parte de uma seqüência
podem ser testados pelo método de perda dielétrica. A seção da linha conectada
aos isoladores deve ser retirada de operação e aterrada.
O procedimento consiste em aterrar a ferragem acima de um isolador e abaixo
de outro, com o potencial de teste de 10 kV aplicado à ferragem entre eles,
testando assim dois isoladores em paralelo.
Procedimentos de teste
Barramento de fase isolada
Geral
As qualidades isolantes da madeira ou de outros componentes isolantes podem
ser julgadas pela perda dielétrica (ou resistência CA) medida entre bandas
condutoras localizadas a alguma distância ao longo do componente. Qualquer
um dos colares condutores fornecidos com os conjuntos de teste da Doble pode
ser utilizado nesta aplicação. Se nenhum tiver o tamanho adequado para um
determinado componente isolante, ou no caso de componentes retangulares,
podem ser utilizadas bandas de metal laminado. Se for usado o metal laminado,
pode ser necessário atar as bandas ao equipamento utilizando uma ou duas
espiras de fio fino para garantir que haja contato estreito entre o laminado e
o contorno da superfície do componente isolante.
Procedimentos de teste
2
R= E
W
R (megohms) = 100
Watts
Geral
Alguns dispositivos de potencial de acoplamento utilizam um elemento resistivo
no lugar de um capacitor para se acoplar a uma linha de alta tensão. O resistor de
alta tensão de um dispositivo como esse é imerso em óleo isolante e vedado em
uma carcaça de porcelana para ambientes externos. Os valores dos resistores
das diversas unidades são determinados de forma a fornecer a mesma corrente
nominal na tensão nominal de cada unidade.
Como as unidades são resistivas, seus fatores de potência se aproximam de
100%. Portanto, sua condição tem como base uma comparação das correntes
e perdas e não do fator de potência. Se desejado, a resistência da unidade
pode ser calculada e comparada com o valor da placa de identificação ou
Suporte técnico
É possível entrar em contato com o Engenheiro da Doble pelo telefone
617-393-2900 (EUA), por e-mail ou FAX 617-926-0528 (EUA). Se ele não
conseguir resolver o problema, outro funcionário do suporte técnico estará
disponível para ajudá-lo. A Doble também mantém uma lista de discussão
por e-mail para questões relacionadas ao DTA. Entre em contato com o
engenheiro da Doble se desejar assinar a lista de discussão por e-mail
(requer que o usuário tenha recursos de e-mail na Internet).
Procedimentos de teste
1. Como devo configurar o conjunto de teste com um ressonador?
• Consulte o Capítulo 2 – "Utilização de um ressonador" na página 2-1.
2. Como executo um teste no modo manual?
• No menu Ferramentas, selecione Configuração. A seguir, clique na
guia Sistema e selecione "Tensão manual" como o Modo Rampa e
clique no botão OK.
NOTA Lembre-se de retornar o ajuste para automático ao concluir.
3. Posso utilizar o M4000 para fazer um teste de relação de espiras?
• Sim, consulte "Testes de relação de espiras com o Capacitor Doble"
na página 5-66.
4. Como salvo a mesma tela do formulário modelo várias vezes
(conforme adiciono mais linhas de dados de teste)?
• Clique no ícone de disquete para salvar um teste (ou em Arquivo/
Salvar como...). O sistema solicitará a seleção de um diretório e um
nome de arquivo para a tela do formulário modelo. Utilize o diretório
negativos, descrito nas Atas da Doble de 1987, pág. 2-501. Isso pode
afetar as medidas C1 das buchas, medidas de CHL do transformador
e medidas das espiras finais de máquinas rotativas, por exemplo.
Watts negativos também podem ser obtidos ao medir equipamentos
de capacitância muito baixa com contaminação de superfície.
Limpe as superfícies envolvidas e execute o teste novamente.
• Execute um teste de verificação de calibração, no menu Diagnósticos.
Se os resultados demonstrarem uma falha na perda de watts em GST,
siga o procedimento em "Interpretação dos resultados de testes de
diagnóstico", no Capítulo Sete.
Geral
1. Instalei o software do M4000 no meu computador e agora, sempre que
ligo o PC, o software do M4000 inicializa automaticamente.
• Ao instalar o software, foi carregado um ícone de atalho na pasta de
inicialização do Windows. Se estiver executando o Windows 95 ou
posterior, clique com o botão direito do mouse no botão Iniciar, abra
a pasta Programas, abra a basta Inicializar e exclua o ícone do M4000.
2. Tenho um problema com o meu M4000 e preciso trocá-lo. Não consigo
obter os dados de teste do disco rígido da unidade. A Doble poderá
salvá-los para mim?
• Rotineiramente e sempre que possível, a Doble salva os dados de
discos rígidos de entrada do M4200c, com o comando Backup do
MS-DOS. Se notificada, a Doble enviará esses dados a você e eles
podem ser restaurados utilizando o comando Restaurar do MS-DOS.
3. O dispositivo apontador (mouse) do M4200c não tem os botões direito
e esquerdo. Como ajusto a largura das colunas?
• Primeiramente, mova o mouse para perto do cabeçalho da coluna
A S
Adaptadores de derivação de buchas 3-2 Superficial
Adaptadores, derivação de buchas 3-2 Escoamento 1-26
Ascarel 10-4 Superfície
B Limpeza 1-28
Barramento e isoladores, conectados 1-32 Suporte técnico 15-1
C T
Capacitor Doble 5-66 Teste
CH 5-7 Cabos e terminações 9-1
CHL 5-7 Caminhões-cesto 16-1
CL 5-7 Capacitores de correção de fator
Colares GUARD 1-29 de potência 7-13
Conexões, teste de relação de espiras 5-68 com ressonador 2-1
Correção de temperatura 1-15 Combinações TP/TC monofásicas 5-39
D Corrente de excitação 5-49
Desativação da luz estroboscópica 15-3 Disjuntor de tanque vivo 4-25
Desativação do alarme sonoro 15-3 Disjuntores a ar de BT 4-35
Desativar Disjuntores a sopro magnético 4-33
Alarme sonoro 15-3 Disjuntores de tanque morto SF6 4-20
72A-2244-03 Rev. A 1
Índice
2 72A-2244-03 Rev. A