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Programas de

Controle de
Infecção e sua
eficácia

Profª Esp.Fatima Arthuzo Pinto


O QUE UM PCIH É QUAL SUA
IMPORTÂNCIA?
Conjunto de ações desenvolvidas, para a máxima
redução possível da incidência e da gravidade das
infecções hospitalares.
Um PCIH reduz em 30% a taxa de infecção do serviço,
além de garantir ações básicas de assistência á saúde,
como a prevenção do uso indiscriminado de
antimicrobianos e germicidas hospitalares, evitando a
resistência e contribuindo para uma sensível diminuição
dos custos hospitalares globais. 2
Infecções Relacionadas / Associadas a
Assistência à Saúde – IRAS /IAAS

• Objeto de responsabilidade civil;

• Causadora de dano a ser indenizado;

• Hospital deve possuir PCIH: atuante, permanente,


monitorada, registros, transparência;

• Ser visível na Instituição;

• Haver ligação c/ o serviço


jurídico da Instituição;
3
No BRASIL, apenas nas duas últimas décadas, este importante
tema tem sido abordado de maneira mais efetiva e científica.
1976 – Brasil – Primeiras Organizações;
Decreto do MS nº:77.052/76: determina que Nenhuma Instituição
hospitalar pode funcionar no plano administrativo se não dispuser de
meios de proteção capazes de evitar efeitos nocivos à saúde dos
agentes, pacientes e circunstantes.
Década de 80 - Ampliação das discussões sobre o Controle das IH.
Associações profissionais foram criadas preocupados com esse
problema, surgindo assim, diversos Encontros, Congressos e Cursos de
Treinamento, patrocinados pelo MS.
1983 –Portaria 196 – Preconiza a Obrigatoriedade de que todos os
hospitais do país deverão manter uma Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar (CCIH) independente da entidade mantenedora.
1997 – Lei nº9.431 -Obrigatoriedade da implantação de Programa
de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) em todos os hospitais.
Programa de Controle de Infecção
Hospitalar
As atividades do PCIH delineadas pela Lei nº 9431/97:
Delibera a obrigatoriedade dos hospitais manterem um Programa
de Infecções Hospitalares (PCIH) e direciona para a Comissão de
Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) a execução deste
controle.
Portaria 2616/98:
Viabiliza a responsabilidade das CCIHs pela operacionalização
das ações programadas do Controle de Infecção Hospitalar.
2009:
6387 hospitais = 40% constituíam um PCIH.

Verifica-se HOJE que, mesmo com esse histórico, encontramos ainda


Instituições atuando de forma não legal, fogem a essas recomendações
Programa de Controle de Infecção
Hospitalar
As atividades do PCIH delineadas pela Lei nº 9431/97:
Delibera a obrigatoriedade dos hospitais manterem um Programa
de Infecções Hospitalares (PCIH) e direciona para a Comissão de
Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) a execução deste
controle.
Portaria 2616/98:
Viabiliza a responsabilidade das CCIHs pela operacionalização
das ações programadas do Controle de Infecção Hospitalar.
2009:
6387 hospitaisda= responsabilidade
Na apuração 40% constituíamdeum PCIH.
casos de IH, a inexistência ou a
inoperância da CCIH configura negligência, acarretando
Verifica-se HOJE civil
responsabilidade que, damesmo com esse
Instituição e oshistórico, encontramos
profissionais ainda
envolvidos são
Instituições atuando
responsabilizados de eforma
civil não legal, fogem a essas recomendações
penalmente.
Programa de Controle de Infecção
Hospitalar
PORTARIA 2.616/98
Esta Portaria é composta por CINCO ANEXOS.
1º:
Organização e Competências da CCIH e do PCIH.
Anexo II:
Conceito e critérios diagnósticos das IH.
Anexo III:
Orientações sobre a Vigilância Epidemiológica das IH e seus
indicadores.
Anexos IV e V:
Recomendações sobre a lavagem das mãos e outros temas como
o uso de germicidas, microbiologia, lavanderia e farmácia.
Programa de Controle de Infecção
Hospitalar
Funções da enfermeiro(a) no controle de Infecção Hospitalar
• Realizar visitas ao diversos setores do hospital (detectar
procedimentos e técnicas inadequadas ao trabalho com o
paciente), fornecer informação para correção realizando assim
um treinamento em serviço;
• Avaliar e orientar medidas padrão de isolamento e precauções
previstas junto à equipe multiprofissional;
• Verificar funcionamento mensal das autoclaves, através do
controle de temperatura, pressão, ciclo, controlando a
qualidade da esterilização por meio de marcadores químicos e
biológicos;
• Elaborar planos de limpeza, desinfecção e esterilização para
todo o hospital;
Programa de Controle de Infecção
Hospitalar
Funções
Os da enfermeiro(a)
membros da CCIH são os: noconsultores
controle dee Infecção Hospitalar
executores.
• membros
Os Realizar consultores
visitas ao diversos setores dodo:
serão representantes hospital (detectar
procedimentos
-serviço médico; e técnicas inadequadas ao trabalho com o
paciente),
-serviço fornecer informação para correção realizando assim
de enfermagem;
um treinamento
-serviço de farmácia;em serviço;
• Avaliar ede
-laboratório microbiologia;
orientar medidas padrão de isolamento e precauções
-administração.
previstas junto à equipe multiprofissional;
• membros
Os Verificar executores
funcionamentorepresentam
mensal odas
Serviço de Controle
autoclaves, de do
através
Infecção hospitalar
controle e são encarregados
de temperatura, da execução
pressão, do PCIH; a
ciclo, controlando
Os membros
qualidade executores são, no
da esterilização pormínimo,
meio de2 marcadores
profissionaisquímicos
de nível e
superior para cada 200 (duzentos) leitos.
biológicos;
Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um
• Elaborar planos de limpeza, desinfecção e esterilização para
enfermeiro.
todo o hospital;
Programa de Controle de Infecção
Hospitalar
Funções da enfermeiro(a) noconsultores
controle dee Infecção
Os
Nos membros
hospitaisda CCIH são os:
com leitos destinados pacienteHospitalar
a executores. críticos, a
• membros
CCIH
Os Realizar
deverá visitas ao diversos
ser acrescida
consultores setores profissionais
de outros dodo:
serão representantes hospital (detectar
de nível
procedimentos
superior da área
-serviço médico; e
de técnicas
saúde einadequadas
os membros ao trabalho
executores com o
terão
paciente),
acrescidas
-serviço fornecer informação
2 h/semanais
de enfermagem; parapara
de trabalho correção
cadarealizando assim
10 (dez) leitos.
um treinamento
-serviço de farmácia;em serviço;
Consideram-se
• Avaliar ede
-laboratório pacientes críticos:
microbiologia;
orientar medidas padrão de isolamento e precauções
-administração.
previstas
Pacientes dejunto à equipe
terapia multiprofissional;
intensiva (adulto, pediátrico e neonatal);
Pacientes
• membros
Os deexecutores
Verificar berçário de
funcionamento altomensal
risco;odas
representam Serviço de Controle
autoclaves, de do
através
Pacientes
Infecção queimados;
hospitalar
controle e são encarregados
de temperatura, da execução
pressão, do PCIH; a
ciclo, controlando
Os membros
Pacientes executores
submetidos
qualidade asão, no
pormínimo,
transplantes
da esterilização meiode de2órgãos;
profissionaisquímicos
marcadores de nível e
superior
Pacientespara cada 200 (duzentos) leitos.
hemato-oncológicos;
biológicos;
Um dos membros
Pacientes com executores
Síndrome da deve ser, preferencialmente,
Imunodeficiência Adquirida um.
• Elaborar planos de limpeza, desinfecção e esterilização para
enfermeiro.
todo o hospital;
Programa de Controle de Infecção
Hospitalar
Funções do enfermeiro(a) no controle de Infecção Hospitalar
• Normatizar junto com demais membros da CCIH
(farmacêutico, médico) o uso de germicidas hospitalares;
• Fornecer junto com outros membros, parecer técnico quanto à
aquisição de materiais,equipamentos, reformas ou construções;
• Elaborar junto com os demais membros normas técnicas de
trabalho, capazes de prevenir as infecções hospitalares;
• Avaliar, treinar e orientar a equipe de saúde, quanto aos
procedimentos de limpeza, desinfecção e esterilização;
• Realizar junto com o setor de saúde ocupacional, a proteção
dos profissionais, analisando causas e efeitos de acidentes,
tipos de acidentes e condições inadequadas de trabalho.
Programa de Controle de Infecção
Hospitalar
Funções do enfermeiro(a) no controle de Infecção Hospitalar
• Subsidiar informações aos familiares a respeito de orientações
sobre a manipulações de pacientes infectados;
• Ser o ela de ligação com outras Instituições de Saúde sobre
casos de Infecção Hospitalar transferidos;

• Oferecer a informação imediata para as autoridades sanitárias


sobre os casos de doenças de notificação compulsória;
TODOS OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SÃO RESPONSÁVEIS PELO CONTROLE
DAS INFECÇÕES DENTRO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE, porém, CABE À EQUIPE
QUE COORDENA AS AÇÕES DO CONTROLE DE INFECÇÃO O
MONITORAMENTO DOS CUIDADOS PRESTADOS DIRETA OU INDIRETAMENTE
AO PACIENTE, a fim de identificar problemas e propor soluções.
Como elaborar o Programa de Controle de
Infecção Hospitalar
• Texto (descritivo) ou uma planilha (didática e fácil entendimento).
• A CCIH trabalha com informações vindas dos serviços do hospital.
• Para a elaboração do PCIH, devem ser inclusos, no mínimo, as
seguintes atividades:

Vigilância Epidemiológica
Avalia as características do hospital e disponibilidade de recursos.
Estabelece-se um “Diagnóstico Situacional”: baseado nos
indicadores de surtos de IH e determina-se as metas.
Ações: Determina os responsáveis, prioriza as situações de maior
risco, prazos e recursos necessários (humanos, materiais,
equipamentos e outros).
Como elaborar o Programa de Controle de
Infecção Hospitalar
• Texto (descritivo) ou uma planilha (didática e fácil entendimento).
• A CCIH trabalha com informações vindas dos serviços do hospital.
•Normas
Para a para
elaboração do PCIH,dedevem
uso racional ser inclusos, no
antimicrobianos, mínimo, ase
germicidas
seguintes
materiais atividades:
médicos hospitalares.
A utilização inadequada dos antimicrobianos aumenta a pressão
Vigilância Epidemiológica
seletiva, colaborando para o aparecimento de microorganismos
Avalia as características
multirresistentes. Definirdo hospital
junto com eFarmácia
disponibilidade de recursos.
as normas para o uso
Estabelece-se um “Diagnóstico Situacional”: baseado nos
racional de antimicrobianos
Gram-negativos
indicadores resistentes
de surtos de IHàs ecefalosporinas
determina-se deas
3° metas.
geração (ceftriaxona) e à
S. aureusDetermina
Ações: resistentes àosoxacilina e à vancomicina.
responsáveis, prioriza as situações de maior
Além disto,
risco, prazosa transmissão
e recursoscruzada dentro da(humanos,
necessários Instituição materiais,
hospitalar
aumenta a disseminação
equipamentos e outros). dessas bactérias, principalmente através dos
profissionais da área da saúde.
Como elaborar o Programa de Controle de
Infecção Hospitalar
• Texto (descritivo) ou uma planilha (didática e fácil entendimento).
• A CCIH trabalha com informações vindas dos serviços do hospital.
•Normas
Para a para
elaboração do PCIH,dedevem
uso racional ser inclusos, no
antimicrobianos, mínimo, ase
germicidas
seguintes
materiais atividades:
médicos hospitalares.
Processos
A utilizaçãopara prevenção
inadequada dosde antimicrobianos
transmissão de aumenta
microorganismos
a pressão
Padronização
Vigilância de medidas
Epidemiológica
seletiva, colaborando para odeaparecimento
precaução ede isolamento é a
microorganismos
prevenção
Avalia da transmissão
as características
multirresistentes. Definirdo decommicrorganismos
hospital
junto eFarmácia
disponibilidadede de
as normasumrecursos.
paciente,
para o uso
Estabelece-se
racional desão
portador ouum “Diagnóstico
antimicrobianos
doente, para outro -Situacional”:
tanto de formabaseado nos
direta como
Gram-negativos
indicadores
indireta. resistentes
de surtos de IHàs ecefalosporinas
determina-se deas
3° metas.
geração (ceftriaxona) e à
S. aureus
Ações:
Esta resistentes
Determina
prevenção àos
oxacilina
abrange tantoe àos
vancomicina.
responsáveis, priorizaquanto
pacientes as situações de maior
os profissionais
Além disto,
risco, prazosa transmissão
e recursos cruzada dentro da(humanos,
necessários Instituição materiais,
hospitalar
de saúde, pelo risco ocupacional em acidentes com materiais
aumenta a disseminação
equipamentos e outros). dessas bactérias, principalmente através dos
contaminados.
profissionais da área da saúde.
Como elaborar o Programa de Controle de
Infecção Hospitalar
• Texto (descritivo) ou uma planilha (didática e fácil entendimento).
• A CCIH trabalha com informações vindas dos serviços do hospital.
•Normas
Para a para
elaboração do PCIH,dedevem
uso racional ser inclusos, no
antimicrobianos, mínimo, ase
germicidas
seguintes
materiais atividades:
médicos hospitalares.
Processos
A utilizaçãopara prevenção
inadequada dosde antimicrobianos
transmissão de aumenta
microorganismos
a pressão
Padronização
Vigilância de medidas
Epidemiológica
seletiva, colaborando para odeaparecimento
precaução ede isolamento é a
microorganismos
prevenção
Avalia da transmissão
as características
multirresistentes. Definirdo decommicrorganismos
hospital
junto eFarmácia
disponibilidadede de
as normasumrecursos.
paciente,
para o uso
Estabelece-se
racional desão
portador ouum “Diagnóstico
antimicrobianos
doente, para outro -Situacional”:
tanto de formabaseado nos
direta como
Gram-negativos
indicadores
indireta. resistentes
de surtos de IHàs ecefalosporinas
determina-se deas
3° metas.
geração (ceftriaxona) e à
S. aureus
Ações:
Esta resistentes
Determina
prevenção àos
oxacilina
abrange tantoe àos
vancomicina.
responsáveis, priorizaquanto
pacientes as situações de maior
os profissionais
Além disto,
risco, prazosa transmissão
e recursos cruzada dentro da(humanos,
necessários Instituição materiais,
hospitalar
de saúde, pelo risco ocupacional em acidentes com materiais
aumenta a disseminação
equipamentos e outros). dessas bactérias, principalmente através dos
contaminados.
profissionais da área da saúde.
Como elaborar o Programa de Controle de
Infecção Hospitalar
• Texto (descritivo) ou uma planilha (didática e fácil entendimento).
• A CCIH trabalha com informações vindas dos serviços do hospital.
•Normas
Para a para
elaboração do PCIH,dedevem
uso racional ser inclusos, no
antimicrobianos, mínimo, ase
germicidas
seguintes
materiais atividades:
médicos hospitalares.
Processos
A utilizaçãopara prevenção
inadequada dosde antimicrobianos
transmissão de aumenta
microorganismos
a pressão
Padronização
Vigilância de medidas
Epidemiológica
seletiva, colaborando para odeaparecimento
precaução ede isolamento é a
microorganismos
prevenção
Avalia da transmissão
as características
multirresistentes. Definirdo decommicrorganismos
hospital
junto eFarmácia
disponibilidadede de
as normasumrecursos.
paciente,
para o uso
Estabelece-se
racional desão
portador ouum “Diagnóstico
antimicrobianos
doente, para outro -Situacional”:
tanto de formabaseado nos
direta como
Gram-negativos
indicadores
indireta. resistentes
de surtos de IHàs ecefalosporinas
determina-se deas
3° metas.
geração (ceftriaxona) e à
S. aureus
Ações:
Esta resistentes
Determina
prevenção àos
oxacilina
abrange tantoe àos
vancomicina.
responsáveis, priorizaquanto
pacientes as situações de maior
os profissionais
Além disto,
risco, prazosa transmissão
e recursos cruzada dentro da(humanos,
necessários Instituição materiais,
hospitalar
de saúde, pelo risco ocupacional em acidentes com materiais
aumenta a disseminação
equipamentos e outros). dessas bactérias, principalmente através dos
contaminados.
profissionais da área da saúde.
Como elaborar o Programa de Controle de
Infecção Hospitalar
• Texto (descritivo) ou uma planilha (didática e fácil entendimento).
• A CCIH trabalha com informações vindas dos serviços do hospital.
•Treinamento
Para a para
Normas elaboração
uso do PCIH,dedevem
dos racional dasersaúde
inclusos,
antimicrobianos,
profissionais emno mínimo,
relação asàe
germicidas
seguintes
materiais atividades:
médicos hospitalares.
prevenção e ao controle da IH
Processos
A atuação para
utilização dos prevenção
inadequada dos
profissionais de antimicrobianos
transmissão
que prestam de microorganismos
aumenta
assistência adireta
pressão
ao
Padronização
Vigilância
seletiva,
paciente écolaborandode medidas
Epidemiológica
fundamental para oadeprevenção
para precaução
aparecimento ede isolamento é a
microorganismos
de infecção. Para tanto,
prevenção
Avalia daque
multirresistentes.
é necessário transmissão
as características
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Definir junto decom
microrganismos
hospital
conhecimentoeFarmácia
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adequado dos um
de paciente,
recursos.
para
métodos.o uso
Estabelece-se
racional
portador desão
O conhecimento ouum das “Diagnóstico
antimicrobianos
doente, para outro
medidas -Situacional”:
tanto não
de controle de forma baseado
direta para
é suficiente nosa
como
Gram-negativos
indicadores
indireta. resistentes
de surtos de IHàs ecefalosporinas
determina-se deas
3° metas.
geração (ceftriaxona) e à
prevenção.
S. aureus resistentes àos
oxacilina e àos
vancomicina.
Ações:
Esta Determina
prevenção abrange responsáveis,
tanto priorizaquanto
pacientes as situações de maior
osmanuais,
profissionais
É
Alémpor meio
disto, a do treinamento,
transmissão da
cruzada divulgação
dentro da dos
Instituição das
hospitalar
risco,
de saúde,prazos
pelo erisco
recursos
ocupacionalnecessários
em (humanos,
acidentes com materiais,
materiais
rotinas
aumenta eapadronizações
disseminação que o conhecimento
dessas bactérias, será propagado
principalmente através para
dos
equipamentos
contaminados. e outros).
todos os profissionais
profissionais da área da saúdede . saúde. O treinamento é peça
fundamental para prevenção de infecção.
Como elaborar o Programa de Controle de
Infecção Hospitalar
• O PCIH é flexível, ou seja, novas metas e ações podem ser
propostas, pois dependem das demandas que podem surgir ao
longo do período em que foi proposto.

• Ao final da vigência do PCIH, deve ser elaborado o Relatório


Anual de avaliação das ações de prevenção e controle de
infecção propostas.
Breve relato das ações desenvolvidas;
Metas alcançadas ou parcialmente alcançadas, metas em
andamento e metas não alcançadas;

Identificação dos motivos ou fatores que levaram ao alcance


parcial ou ao não alcance do que foi proposto
Gerenciamento de um PCIH
Fatores que Influenciam:

Crise nos sistemas de saúde – carência em RH e materiais


Qualidade – ausência de CCIH atuante
Eficiência (gastos crescentes) – profissionais desqualificados
Eficácia (falta de resultados) –desconhecimento da atividade
Aumento da média de vida da população = Doenças crônico-
degenerativas
Bactérias multirresistentes: Isolamento / Biossegurança
Tecnologia - elevado risco ocupacional
Orientação de acompanhantes e familiares
20
Finalizando
Aspectos a serem observados para a efetividade de um
controle de infecções:
Ampliar os programas de orientação para a prevenção e controle
das IHs = EDUCAÇÃO CONTINUADA.
Existência de um programa de infecção bem organizado e
abrangendo todo o hospital.

Epidemiologia Hospitalar: estudo da frequência, da


distribuição, dos fatores de risco e dos agentes etiológicos das
infecções relacionadas à assistência.
Além de ser possível aplicá-la para avaliar os padrões de
qualidade dos cuidados oferecidos aos pacientes de uma
Instituições de Saúde em relação ao custo.
21
Em assistência em saúde a redução de custos
só tem sentido se a qualidade
da assistência for preservada ou melhorada!
LEITURA ADICIONAL
Portaria do Ministério da Saúde - Nº2.616/98:

Obrigatoriedade do Programa de Controle de Infecções


Hospitalares (PCIH)

23
Epidemiologia Hospitalar:

Critérios Diagnósticos das


Infecções Hospitalares.
Critérios Diagnósticos das Infecções
Hospitalares
CONCEITOS BÁSICOS
Infecção Comunitária (IC):Aquela constatada ou em incubação
no ato de admissão do paciente, desde que não relacionada com
internação anterior no mesmo hospital.
São também comunitárias:
A infecção em RN, cuja aquisição por via transplacentária é
conhecida ou foi comprovada e que tornou-se evidente logo após
o nascimento (herpes simples, toxoplasmose, rubéola,
citomegalovirose, sífilis e AIDS).

Infecção Hospitalar (IH): Aquela adquirida após a admissão do


paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta,
quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos
Critérios Diagnósticos das Infecções
Hospitalares
PRINCÍPIOS:
O diagnóstico das IH deverá valorizar informações oriundas de:

• Evidência clínica, derivada da observação direta do paciente


ou da análise de seu prontuário;

• Resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os


exames microbiológicos, a pesquisa de antígenos, anticorpos e
métodos de visualização realizados.

• Evidências de estudos com métodos de imagem;

• Endoscopia, biopsia e outros.


Critérios Diagnósticos das Infecções
Hospitalares
CRITÉRIOS GERAIS:
Quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada IC, foi
isolado um patógeno diferente, seguido do agravamento das
condições clínicas do paciente, o caso deverá ser considerado IH;
Quando se desconhece o período de incubação do microrganismo
e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção
no momento da internação, convenciona-se IH toda manifestação
clínica de infecção que se apresentar a partir de 72h após a
admissão;
São também convencionadas IH aquelas manifestadas antes de
72h da internação, quando associadas a procedimentos
diagnósticos e/ou terapêuticos, realizados durante este período;
Critérios Diagnósticos das Infecções
Hospitalares
CRITÉRIOS GERAIS:

As infecções dos RN são hospitalares, com exceção das


transmitidas de forma transplacentária e aquelas associadas a
bolsa rota superior a 24 horas;

Os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com


infecção, são considerados portadores de IH do hospital de
origem infecção hospitalar. Nestes casos, a Coordenação
Estadual/Distrital/Municipal e/ou o hospital de origem deverão
ser informados para computar o episódio como infecção
hospitalar naquele hospital.
Critérios Diagnósticos das Infecções
Hospitalares
Vigilância Epidemiológica e Indicadores das IH:
É a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e
de sua distribuição entre pacientes e dos eventos e condições que
afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução das
ações de prevenção e controle.
A CCIH deverá escolher o método de Vigilância Epidemiológica
mais adequado às características do hospital, à estrutura de
pessoal e à natureza do risco da assistência, com base em
critérios de redutibilidade das taxas ou custo.

Os indicadores mais importantes a serem analisados


periodicamente são no(a): Berçário de Alto Risco, UTI
(adulto/pediátrica/neonatal) e Queimados.
Critérios Diagnósticos das Infecções
Hospitalares
Vigilância Epidemiológica e Indicadores das IH:
É a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e
EXEMPLO:
de sua distribuição
Fatores de risco para entre pacientes
a ocorrência e dossondagem
de ITU: eventos evesical,
condições que
cuidados
afetam sua
durante o risco de suae oocorrência,
manutenção comcoletor
tipo de sistema vistasdeàurina
execução
(abertodas
ou
ações deempregado.
fechado) prevenção e controle.
Sabe-se que a utilização de sistemas coletores fechados retarda o
A CCIH deverá
aparecimento escolher oe método
de bacteriúria infecção.de Vigilância Epidemiológica
mais adequado àsdocaracterísticas
Independentemente tipo de coletor do dehospital, à estruturaesse
urina empregado, de
pessoal e à aumenta
procedimento naturezagrandemente
do risco odariscoassistência,
de infecção.com base em
critériosdeve
Assim, de redutibilidade das taxas
haver normatização dasou condições
custo. de indicação do
procedimento quanto sua realização (quem pode e quem não pode
Os indicadores
realizá-lo, preparo do mais
pacienteimportantes a serem analisados
e da equipe, etc.)
periodicamente
A são no(a): deve
vigilância epidemiológica Berçário
prover de Alto Risco,
informações UTI
que estas
(adulto/pediátrica/neonatal)
pessoas necessitam para tomar esuasQueimados.
decisões.
Critérios Diagnósticos das Infecções
Hospitalares
Taxa de Infecção Hospitalar:
Numerador: nº de episódios de IH no período considerado.
Denominador: total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou
entradas no mesmo período.

Distribuição Percentual das IH por localização topográfica/pct


Numerador: nº de episódios de IH em cada topografia, no período.
Denominador: total de episódios de IH ocorridos no período.

Taxa de Infecções Hospitalares por Procedimento


Exemplos:
Numerador: nº dedopacientes
Taxa de infecção submetidos a um procedimento que
sitio cirúrgico
desenvolveram IH.urinária após cateterismo vesical.
Taxa de infecção
Denominador: total de
Taxa de pneumonia pacientes
após submetidos a este procedimento.
uso de respirador
Critérios Diagnósticos das Infecções
Hospitalares
Frequência das IH por Microrganismos:
Numerador: nº de episódios de IH por microrganismo.
Denominador: nº de episódios de IH que ocorreram no período.

Coeficiente de Sensibilidade aos Antimicrobianos:


Numerador: nº de cepas bacterianas de um determinado
microrganismo sensível e determinado antimicrobiano.
Denominador: nº total de cepas testadas do mesmo agente com
antibiograma realizado a partir das espécimes encontradas.

Percentual de pacientes que usaram antimicrobianos


Numerador: total de pacientes em uso de antimicrobiano.
Denominador: nºtotal de pacientes no período.

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