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Universidade do Estado do Pará

Centro de Ciências Sociais e Educação


Curso de Licenciatura Plena em Ciências Sociais
Campus Universitário de Igarapé-Açu- Campus X

Ana Karolyne dos Santos Modesto


Antônio Alberto Leandro da Silva
Débora Cristina Vales Costa
Edinaldo Costa de Jesus
Nívea Helena da Silva Moura
William Berg Teixeira da Paixão

RESUMO DO TEXTO DE MANOELA SOUSA SIQUEIRA


CORDEIRO
O narrador e o etnógrafo: uma leitura de Argonauta do pacifico
ocidental, de Malinowski

Igarapé-Açu – Pará
2017
Ana Karolyne dos Santos Modesto
Antônio Alberto Leandro da Silva
Débora Cristina Vales Costa
Edinaldo Costa de Jesus
Nívea Helena da Silva Moura
William Berg Teixeira da Paixão

RESUMO DO TEXTO DE MANOELA SOUSA SIQUEIRA


CORDEIRO
O narrador e o etnógrafo: uma leitura de Argonauta do pacifico
ocidental, de Malinowski

Leitura e produção de textos acadêmicos


apresentado à disciplina de Antropologia,
como requisito avaliativo para obtenção de
nota do Curso de Ciências Sociais da
Universidade do Estado Pará, sob orientação
do professor: Petrônio Lauro Teixeira
Potiguar Júnior.

Igarapé-Açu – Pará
2017
CORDEIRO, Manoela Sousa Siqueira. O Narrador e o etnógrafo: uma
leitura de Argonautas do pacifico ocidental, de Malinowski

Segundo, Manoela cordeiro quando Malinowski estava escrevendo,


argonauta do pacífico ocidental a antropologia como ciência estava em início, a qual
passava por dificuldades no que diz respeito na aceitação no mundo científico, pois
o modelo de estudo que dominava no momento era a separação dos materiais a
serem estudados, e a ideia de estudar a humanidade primitiva como um todo, não
fazia parte do modelo de pesquisa daquele período. Segundo Fraser, Malinowski;
não aceita essa separação do abstrato a ser analisado com o objetivo.
Apresentando a todos, a vida dos nativos habitantes da ilha trombriandesa, o kula.
Mas também a necessidade de fazer alguns rituais inseparáveis entre as normas
que regia as estruturas dos nativos, como: a mitologia e a cultura, onde o seu estudo
partia da natureza humana.

Frazer faz uma comparação entre um poeta e o etnógrafo, assim como o


primeiro precisa criar personagem imparciais o segundo em sua narrativa não deve
deixar se levar por seu pensamento e sim descrever de acordo com o modo de
vivencia entre os nativos. Manoela cordeiro diz que o objetivo deste artigo “o narrador
e o etnógrafo” é informar como montar textos etnográficos e organizar seus dados
coletados, que devem ser relatados com muito cuidado e só será possível essa
descrição com o pesquisador, de modo a observar e participar com muita atenção, e
isso é feito de forma melhor quando o observador aprende a língua os moldes como
os nativos vivem. Malinowski pede que o pesquisador esclareça como construiu tudo
em sua narrativa sobre o que viu durante o período passado junto aos nativos e o
observou durante seu deslocamento até a localidade dos mesmos.

A autora nos chama atenção para uma informação importante descrita por
Malinowski; se o pesquisador for com muita vontade de provar suas dúvidas e não
conseguir mudar seu modo de ver as coisas com certeza todo trabalho feito não será
tão útil assim, o mesmo precisa deixar bem claro sobre a cultura, parentescos, rituais,
religião e seus modos de sobrevivência.

No terceiro capítulo que Malinowski descreve o kula, segundo ele, a troca


de objetos entre as tribos trombriandesas, era executado por todas as comunidades
que habitavam um grande circuito de ilhas até fechar o ritual e sem exceção, todos
navegadores, artesões e comerciantes. O kula é a maior forma de comercio entre os
nativos daquele arquipélago e também de manterem em contato uns com os outros,
pois manter essa afetividade é de grande importância em caso de invasão de
estranhos.

Segundo a autora a maior dificuldade de desenvolver um texto


antropológico é na hora de descrever todas as experiências vividas junto aos nativos,
porém a mesma nos informa que o autor de argonauta do pacifico ocidental, começa
descrevendo o espaço encontrado pelo mesmo e sua localização. Também é bom
lembrar que os estudos antropológicos das comunidades primitivas até o século XIX,
era desenvolvido através de relatos de pessoas que viajavam a mando de governos
monárquico com objetivo de identificar os modos de vida e de sobrevivência dessas
tribos, e o que tinha de importante para quem sabe ocupa e os transformar em seus
subordinados e extrair suas riquezas minerais, porém Malinowski, fez muitas críticas
a esses estudos antropológicos, que fazia parte das escolas evolucionista e
difusionista, que buscavam relativizar todas as aldeias, só por relatos de terceiros
sem, nem se quer se dar o trabalho de confirmar essas histórias relatadas pelo os
mesmos, que no qual o autor descreve como observação de gabinete.

Já Malinowski, que era um polonês com formação nas ciências exatas


começou a ter interesse pela antropologia após ler estudos científicos de pesquisas
antropológicas, mas não quis seguir os métodos realizados pelos mesmos por ser
funcionalista inspirado em Durkheim desenvolveu o método de observação
participante, que é quando o pesquisador viaja a uma tribo e passa a ver de perto o
dia-a-dia desse povo e com muita atenção, para se ter uma análise precisa da
pesquisa, é importante descobrir a história de vida dos nativos, nada pode ser deixado
de lado porque são nesses objetos culturais antigos e todo seu modo de vida seja do
passado ou atual que se constitui a história dessas comunidades e Malinowski em sua
linha de pesquisa, o kula, por ter visto nessa manifestação cultural a forma de
desenvolver estudos sobre a economia, política, suas crenças, religião e os modos de
vida das aldeias dos nativos de nova guiné.

Porém, Manoela cordeiro diz que, Malinowski pede que o pesquisador


desenvolva uma amizade com o homem branco que viva distante do lugar onde se
localiza a aldeia primitiva, para que o mesmo necessite de ajuda, é que nesses casos
o primitivo não será uma boa companhia, mas, não dar para ir para casa, deste seu
ponto de morada pois, isso atrapalha no momento em que o pesquisador for fazer sua
narrativa por gerar interferência em suas observações e não conseguir relatar com
clareza a realidade total da vida dos nativos.

Portanto, a obra de Malinowski, apresenta maneiras e estruturas para fazer


a análises e estudos de uma determinada tribo, relatando dos os acontecimentos,
passo- a – passo de sua pesquisa, analisando de forma assimétrica a relação sujeito-
objeto, conseguindo assim prover a mente do nativo, visto que, já foi analisado
esqueleto, o corpo e sangue que no qual são metáforas, usadas por um etnógrafo
funcionalista. Analisando a metodologia da pesquisa de Malinowski, a qual se divide
segmentos, são eles: os princípios metodológicos, o esqueleto do livro, o recurso
narrativo no qual especificado como carne e sangue da vida nativa e espirito, no qual
o autor tenta cientificamente tenta formalizar. Mas é importante esclarecer que o autor
não tinha uma forma estruturada para realizar a pesquisa, com um método fechado
como foi feita, ele foi moldando de acordo com os acontecimentos ocorridos no
decorrer da sua pesquisa.

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