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11/10/2018

[OBS: Tavares não concluiu a página 3 de Organizações Internacionais, tendo terminado


a 2 e ficou de iniciar a 3] O tema de hoje é DIREITO DA INTEGRAÇÃO. São os
estudos de como os Estados se aproximam e integram, constituindo uma ordem jurídica
conjunta. Vamos ver as modalidades de integração. A ZONA DE PREFERÊNCIA
TRIBUTÁRIA produz como efeito o fato de que os tributos cobrados sobre a importação
de produtos entre certos Estados são inferior àqueles cobrados para outros Estados. Na
ZONA DE LIVRE COMÉRCIO não incide tributos, de modo a reduzir as barreiras não
alfandegárias para favorecer o comércio entre Estados-partes.
Em tese, então, produtos iguais tendem a ter o mesmo valor (para favorecer a igualdade
entre os Estados e impedir que os consumidores de tais Estados comecem a comprar mais
barato de um deles, permitindo, assim, que possam concorrer). Neste sentido, alguns
produtos não terão grandes impostos, ou seja, o consumidor pode comprar uma margarina
argentina ou brasileira pelo mesmo preço. Defende Tavares uma TARIFA INTERNA
COMUM (TIC), de tal modo que, entre tais países, os produtos tentem ficar do mesmo
preço. Na UNIÃO ADUANEIRA, cobram-se os mesmos tributos, uma TARIFA
EXTERNA COMUM (TEC), que, neste caso, busca a igualdade de tarifas sobre
mesmos produtos, de modo que outros Estados negociantes paguem o mesmo para o
mesmo produto para ambos Estados. Isso para impedir que haja a desigualdade.
O objetivo disso é coordenar as políticas de modo a proporcionar uma integração mais
rápida e inteligente. Busca-se, logicamente, o REGIME DE ORIGEM, pois daí um país
podia importar de outro mais barato e vender mais caro. O MERCADO COMUM é a
próxima etapa, em que ocorre a livre circulação de bens, serviços e fatores de produção
(livre circulação de mão de obra também), de modo a permitir que tais Estados possam
se aproximar e articularem-se. Por fim, temos a UNIÃO ECONÕMICA e
MONETÁRIA.
Nesta, cria-se, além da livre circulação de bens, serviços e fatores de produção, uma
política econômica e monetário, adotando, assim, uma moeda comum. E lembrando que
todas essas formas de integração realizam-se por tratados, podendo até mesmo resultar
numa organização internacional, mas NÃO NECESSARIAMENTE. São
organizações: UE e MERCOSUL. Tavares não deu muita atenção ao tema que sucede a
parte das modalidades, seguindo diretamente para União Europeia.
A UNIÃO EUROPEIA é marcada pelo PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE, isto
é, só atua nos casos em que a ação da União é mais eficaz que a ação nacional. Por isso,
existe soberania compartilhada e supranacionalidade. Segundo Tavares, a UNIÃO
POLÍTICA da União Europeia fracassou, e, por isso, não existe mais. Em 1951, surge
a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), que serviu para reconstruir
a Europa arrasada pela SGM. Então, segue-se até a ideia da Criação da União
Europeia prevista pela UEM, a fim de garantir a moeda única, o euro, e isso em
1993. No entanto, ainda não se tinha a personalidade internacional. Era apenas ideia.
Só em 2002 que surge, de fato, o Euro como moeda comum circulante. A dita
CONSTITUIÇÃO EUROPEIA não foi ratificada pela França e Países baixos em 2004.
Só em 2007 ela adquire a personalidade jurídica através do TRATADO DE LISBOA.
Em seguida, mostram-se os PILARES DA INTEGRAÇÃO. E vale lembrar que Tavares
apenas quis “mostrar” os órgãos da União Europeia na segunda página.

Estude tudo. O que é barreira alfandegária e não alfandegária? História da UE.

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