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AMORA PRETA

Nome científico: Morus nigra L.


Sinonímia científica: N/A
Nome popular: Amoreira, amoreira negra, amora preta, amora-silva, amora-miúra.
Família: Moraceae.
Parte Utilizada: Folhas e caule.
Composição Química: Flavonóides, dentre eles a rutina; ácido ascórbico, ácidos
graxos, ácido málico, aminoácidos, caroteno, frutose, glicose, sais minerais, taninos e
triterpenos.
Formula molecular: N/A Peso molecular: N/A

CAS: N/A
DCB: N/A
DCI: N/A

Amoreira é uma árvore que apresenta as folhas alternas, bastante adstringentes,


pecioladas, cordiformes, agudas, dentadas, pubescentes e ásperas, mostrando na
base do pecíolo duas estípulas opostas, lanceoladas e pubescentes, além de se
constituir alimento para o Bicho da Seda. As flores são dispostas em amentilhos
densos. O fruto é adstringente e quando maduros apresentam a cor preta e são
comestíveis, oferecendo uma ótima geléia e constitui de matéria-prima para o preparo
do xarope de Amoras.
M. nigra L. é originária do Sudoeste Asiático é encontrada em diferentes regiões do
Brasil.
Indicações e Ação Farmacológica

As propriedades terapêuticas da M. nigra L. são: anti-inflamatória, adstringente,


antioxidante, cicatrizante, expectorante, emoliente, diurética e para outros fins como
reposição hormonal.
Chá das folhas de amoreira (Morus nigra L), por exemplo, é utilizado para aliviar
sintomas do climatério, o que pode estar relacionado à presença de constituintes
flavonoídicos, especialmente as isoflavonas. As isoflavonas glicosiladas são
hidrolisadas no intestino por glicosidases intestinais, liberando agliconas como, por
exemplo, daidzeína, genisteína e gliciteína, que são formas biologicamente ativas e se
comportam como estrógenos na maioria dos sistemas biológicos.
Estudo clínico randomizado realizado com a participação de 10 indivíduos do sexo
feminino com faixa etária entre 32 e 61 anos que faziam uso do chá de amoreira para
prevenir ou controlar os sintomas do climatério, resultaram na confirmação da
utilização do chá de M. nigra na terapêutica, apresentando um alto consenso de
informação.
Foram investigados a atividades anticândida in vitro dos extratos aquoso e metanólico
dos frutos de M. nigra, coletados na região de Erzincan (Turquia), os resultados
mostraram atividade antifúngica para C. albicans, C. parapsilosis, C.tropicalis e
Geotricum candidum. Outra substância isolada desta planta, o ácido elágico, possui
funções anti-mutagência, anticancerígena, anti-inflamatória além de ser um potente
inibidor da indução de vários tipos de câncer.

Toxicidade/Contraindicações

Nas literaturas consultadas não há relato de intoxicação. É contra indicado o uso para
os casos de gastrite e úlcera gastrintestinal.
Dosagem e Modo de Usar

- infusão: 2g para cada 200 ml de água, tomar ate 3 vezes ao dia


- Extrato fluido: 10 -75 gotas de duas a três vezes ao dia
- Extrato seco p s: 350mg a 500mg três vezes ao dia.
- pó: 500 a 1g ate três vezes ao dia
- Tintura: 50-100 gotas uma a três vezes ao dia.
- TM: 5,0 a 20 ml ate três vezes ao dia.

Referências Bibliográficas

CORRÊA, M. P. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil. IBDF. 1984.

MIRANDA, M.A. et al. Uso etnomedicinal do chá de Morus nigra L. notratamento


dos sintomas do climatério de mulheres de Muriaé, Minas Gerais, Brasil. HU
Revista, Juiz de Fora, v. 36, n. 1, p. 61-68, jan./mar. 2010.

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PETLEVSKI, R.; HADAZIJA, M.; SLIJEPCEVIC, M.; JURETIC, D. Effect of


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Journal of Ethnopharmacology, May, 75, 2001.

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frações fenólicas sobre a atividade antimicrobiana e geração de espécies
reativas do oxigênio e nitrogênio: in vitro com ensaios “químicos”, enzimáticos,
e celular. Tese (Doutorado). Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Unesp.
Araraquara, 2012.

SUASSUNA, L.V. Uso da amoreira-preta (Morus nigra L.) como coadjuvante no


tratamento de transtornos da menopausa. Universidade Estadual da Paraíba,
Centro de Ciências Biológicas e de Saúde. Campina Grande, 2011.

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