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2 -
Wolsey
Agosto 2008
Alexandre Salles da Cunha e Geraldo Robson Mateus Otimalidade, Relaxações e Limites - Cap. 2 - Wolsey
Resolvendo um IP ou COP
Alexandre Salles da Cunha e Geraldo Robson Mateus Otimalidade, Relaxações e Limites - Cap. 2 - Wolsey
Resolvendo um IP ou COP
Alexandre Salles da Cunha e Geraldo Robson Mateus Otimalidade, Relaxações e Limites - Cap. 2 - Wolsey
Resolvendo um IP ou COP
Alexandre Salles da Cunha e Geraldo Robson Mateus Otimalidade, Relaxações e Limites - Cap. 2 - Wolsey
Estrutura geral de um algoritmo exato para resolver um IP
Alexandre Salles da Cunha e Geraldo Robson Mateus Otimalidade, Relaxações e Limites - Cap. 2 - Wolsey
Estrutura geral de um algoritmo exato para resolver um IP
Alexandre Salles da Cunha e Geraldo Robson Mateus Otimalidade, Relaxações e Limites - Cap. 2 - Wolsey
A simples tarefa que nos cabe. Encontrar:
Alexandre Salles da Cunha e Geraldo Robson Mateus Otimalidade, Relaxações e Limites - Cap. 2 - Wolsey
Obtendo limites duais, ou limites dados por Relaxações
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Relaxação
Definição
Dizemos que um problema de otimização (RP)
z R = max {f (x) : x ∈ T ⊆ Rn }
z = max {c(x) : x ∈ X ⊆ Rn }
se:
1 X ⊆ T (o conjunto de soluções viáveis do problema relaxado
contém o conjunto de soluções original);
2 f (x) ≥ c(x), ∀x ∈ X .
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Limites duais
Proposição
Se RP é uma relaxação para IP, então z R ≥ z
Prova
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Algumas relaxações
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Relaxações
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Relaxação Linear
Exemplo
Dado o IP:
z = max 4x1 −x2
7x1 −2x2 ≤ 14
x2 ≤3 (1)
2x1 −2x2 ≤ 3
x ∈ Z2+
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Relaxação Linear e a qualidade da formulação
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Relaxações: Existência de Soluções
Proposição
Se RP é inviável, então o IP é inviável
Prova
Seja X = ∅ o conjunto de soluções do problema relaxado (RP) e T
o conjunto de soluções do problema original (IP). Como RP é uma
relaxação temos que T ⊆ X = ∅, logo T = ∅.
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Relaxações: Prova de Otimalidade
Proposição
Se a solução x para o problema relaxado RP é viável para (IP) e se
f (x) = c(x), então x resolve IP.
Prova
Como x é uma solução viável, z ≥ c(x). Por outro lado, f (x )
fornece um limite superior válido para z. Por hipótese f (x ) = c(x ).
Assim sendo, temos z ≤ f (x ) = c(x ) ≥ z e então z = f (x).
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Prova de otimalidade
Exemplo
Uma solução da Relaxação Linear do IP
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Relaxações Combinatórias
Definição
Sempre que o problema relaxado for um problema de otimização
combinatória, a relaxação associada é dita combinatória.
Exemplos:
Caixeiro Viajante Assimétrico: Problema de Atribuição.
Caixeiro Viajante Simétrico: Relaxação: 1-tree.
Problema da Mochila: Problema da Mochila em Coeficientes
Inteiros.
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Caixeiro Viajante Assimétrico
Entrada: Digrado D = (N, A), custos associados aos arcos
{cij : (i , j) ∈ A}.
z = min xij cij : x ∈ P ∩ B|A| (3)
j∈N i ∈N:i =j
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Relaxação de Atribuição
z atrib = min xij cij : x ∈ Patrib ∩ B|A| (7)
j∈N i ∈N:i =j
Observe que:
P ⊂ Patrib
a função objetivo de IP é maior ou igual à função objetivo do
problema relaxado, ambas avaliadas para qualquer solução
viável do TSP assimétrico, isto é, z ≥ z atrib .
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O Problema do Caixeiro Viajante Simétrico
xe ≤ |S| − 1, ∀S ⊂ N, |S| ≥ 2. (10)
e∈E (S)
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Relaxação 1-tree para o TSP Simétrico - Held e Karp
(1970)
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Relaxação 1-tree para o TSP Simétrico - Held e Karp
(1970)
1−tree |E |
z = min xe ce : x ∈ P1−tree ∩ B (11)
e∈E
xe ≤ |S| − 1, ∀S ⊆ (N \ {1}), |S| ≥ 2. (13)
e∈E (S)
Observação
A relaxação 1-tree é solúvel em tempo polinomial.
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O Problema da Mochila com coeficientes quaisquer
Proposição
n
Uma relaxação do conjunto X = {x ∈ Zn+ : aj xj ≤ b} é dada
j=1
n
pelo conjunto X = {x ∈ Zn+ :
aj xj ≤
b}.
j=1
Prova
n
n
aj xj ≤ a j xj ≤ b
j=1 j=1
n os vetores de incidência x ∈ X são inteiros, temos que
Como
j=1
a
j xj deve ser necessariamente uma quantidade inteira.
Logo nj=1
aj xj ≤
b. Ou seja, todo x ∈ X é tal que
x ∈ X .
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Relaxação Lagrangeana
Vamos considerar o IP
z = {max cx : Ax ≤ b, x ∈ S ⊆ Zn }.
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Relaxação Lagrangeana
Proposição
Seja (PLAG)
Então z(u) ≥ z, ∀u ≥ 0.
Prova
Seja x a solução ótima do IP.
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Relaxação Lagrangeana
Proposição
Seja (PLAG)
Então z(u) ≥ z, ∀u ≥ 0.
Prova
Seja x a solução ótima do IP.
Como x resolve o IP, x ∈ X é uma solução viável para
(PLAG).
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Relaxação Lagrangeana
Proposição
Seja (PLAG)
Então z(u) ≥ z, ∀u ≥ 0.
Prova
Seja x a solução ótima do IP.
Como x resolve o IP, x ∈ X é uma solução viável para
(PLAG).
Como u ≥ 0 e Ax ≤ b temos que z = cx ≤ cx + u(b − Ax).
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Relaxação Lagrangeana
Proposição
Seja (PLAG)
Então z(u) ≥ z, ∀u ≥ 0.
Prova
Seja x a solução ótima do IP.
Como x resolve o IP, x ∈ X é uma solução viável para
(PLAG).
Como u ≥ 0 e Ax ≤ b temos que z = cx ≤ cx + u(b − Ax).
Por outro lado, pela otimalidade de z(u) temos que
z(u) ≥ cx + u(b − Ax).
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Relaxação Lagrangeana
Proposição
Seja (PLAG)
Então z(u) ≥ z, ∀u ≥ 0.
Prova
Seja x a solução ótima do IP.
Como x resolve o IP, x ∈ X é uma solução viável para
(PLAG).
Como u ≥ 0 e Ax ≤ b temos que z = cx ≤ cx + u(b − Ax).
Por outro lado, pela otimalidade de z(u) temos que
z(u) ≥ cx + u(b − Ax).
Logo z = cx ≤ cx + u(b − Ax) ≤ z(u).
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Dualidade em Programação Linear
(D) { min ub : uA ≥ c, u t ∈ Rm
+}
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Dualidade - Caso geral
Definição
Os problemas
(P) z = { max c(x) : x ∈ X }
(D) w = { min w (u) : u ∈ U}
formam um par primal-dual fraco se c(x) ≤ w (u) para quaisquer
x ∈ X , u ∈ U. Se, além disto z = w então (P) e (D) formam um
par primal-dual forte.
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Dualidade - Programação Inteira
Proposição
Os problemas (P) z = {max cx : Ax ≤ b, x ∈ Zn+ } e (D)
w LP = {min ub : uA ≥ c, u ∈ Rm
+ } formam um par primal-dual
fraco.
Prova
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Um exemplo de Dualidade Fraca em Programação Inteira
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Emparelhamento × Cobertura de arestas por vértices
2 3
5 4
8 6
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Estes problemas formam um par primal-dual fraco
Proposição
Os problemas (P) {max M⊆E |M| : Mé um emparelhamento de E }
e (D) {min C ⊆V |C | : Cé uma cobertura de arestas por vértices}
formam um par primal-dual fraco.
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Prova da dualidade fraca
Definição
Vamos definir A ∈ Bn×m (n = |V |, m = |E |) da seguinte forma:
aj,e = 1 caso o vértice j seja extremidade da aresta e, ou 0, caso
contrário.
Prova
Escrevemos o Problema de Emparelhamento de Máxima
Cardinalidade e o Problema de Cobertura Mı́nima de arestas por
vértices, respectivamente
como:
m m e
zmatch = max x
j=1 j : Ax ≤ 1, x ∈ Z +
n n
PL PL
zcov = min i =1 yj : yA ≥ 1, y ∈ Z+ . Sejam zmatch e zcov ,
respectivamente, os valores ótimos das relaxações lineares destes
programas. Então temos que zcov ≥ zcov PL e z PL
match ≤ zmatch . Por
outro lado, as relaxações lineares destes programas formam um par
LP
primal-dual: zmatch LP .
≤ zcov
LP
Logo: zmatch ≤ zmatch LP ≤ z
≤ zcov cov .
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Estes problemas não formam um par primal-dual forte
Prova
Seja G = (V , E ), por exemplo, uma clique tal que |V | é ı́mpar ou
então um caminho hamiltoniano envolvendo número de vértices
|V | ı́mpar.
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