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Esta apostila não deve jamais ser utilizada como único material de estudos, e sim
como um guia de estudos, complementando a leitura dos livros e outros materiais
adotados nesta disciplina. Ela é um compêndio de textos e vários autores, que
autorizaram sua publicação e uso. Leia esta apostila como uma referencia para seus
estudos.
SUMÁRIO
Capítulo 1 Introdução 4
O papel do professor no ensino superior
Capítulo 2 Chegando ao ensino superior 18
Capítulo 3 A comunicação na engenharia - escrita 25
Capítulo 4 A comunicação na engenharia - oral 30
Capítulo 5 A história da engenharia 34
Capítulo 6 Principais nomes da ciência mundial e no Brasil 41
Capítulo 7 Ciência e Tecnologia 46
Capítulo 8 A engenharia e suas áreas 80
Capítulo 9 O engenheiro e suas funções 87
Capítulo 10 Método de solução de problemas em engenharia 95
Capítulo 11 Criatividade 97
Capítulo 12 Projeto 113
Capítulo 13 Modelo, Simulação e Otimização 119
Anexos 129
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AGRADECIMENTOS
CAPÍTULO 1
Trabalhos em equipes;
Palestras;
Seminários;
Leitura e Interpretação de textos.
Aulas expositivas;
A Nota N1, que equivale a 30% da Média Final, será o resultado da média aritmética
das notas da Prova 01 (P1) e dos Trabalhos dados até a prova 01 (T1), conforme a
equação seguinte:
N1 = 0.15(T1) + 0.15(P1)
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A Nota N2, que equivale a 30% da Média Final, será o resultado da média
aritmética das notas da Prova 02 (P2) e do Trabalho 02 (T2), conforme a equação
seguinte:
N2 = 0.15(T2) + 0.15(P2)
onde P2 e T2 valerão entre 0 e 10 pontos. E T2 será o resultado da soma das notas
dos trabalhos dados até o Exame Semestral.
Haverá ainda uma avaliação - o Exame semestral (ES), que será elaborada pelo
Colegiado dos cursos envolvidos e terá um peso de 40% da Média final. A data
deste exame será marcada pela Coordenação Geral de Graduação.
Todos os trabalhos escritos (ou a documentação dos trabalhos práticos) deverão ser
entregues no rigor da Norma Brasileira (ABNT) que será apresentada durante o
curso, fazendo uso de referências bibliográficas estritamente mencionadas no texto
e usando SOMENTE Citações Indiretas (isto também deverá ser explicado durante
o curso). Possíveis trabalhos em forma de artigos terão seus formatos previamente
informados, de acordo com o programa/cronograma entregue no início das aulas,
bem como as regras específicas para cada trabalho (a não adequação dos trabalhos
com os formatos/regras indicadas acarretarão perda de pontos do trabalho). Cópias
integrais ou parciais de qualquer material bibliográfico não serão tolerados,
acarretando na anulação integral da nota do trabalho em questão. As notas dos
trabalhos e seminários realizados em grupo serão referentes AO GRUPO, ou seja,
não serão notas individuais. Caso o aluno não consiga que sua média final MF [onde
MF = 0.3(N1)+0.3(N2)+0.4(ES)] seja igual ou acima de 5,0 pontos (considerado
aprovado), ele será então considerado reprovado nesta disciplina.
O projeto pedagógico da Faculdade é bastante claro nos seus objetivos principais: oferecer
cursos que aliem a qualidade técnico-científica a uma formação empreendedora, habilitando
os formandos a aproveitarem e construírem oportunidades de trabalho. O espaço social e
econômico onde a Faculdade atua é propício a essa proposta: o estado do Espírito Santo, a
região da Grande Vitória e em particular o município de Serra têm apresentado um índice de
desenvolvimento acima da média brasileira nas últimas décadas. Notadamente no setor
industrial, a região possui hoje grandes empresas voltadas ao mercado externo (Vale,
ArcelorMittal Tubarão, Fibria, Samarco Mineração, dentre outras) e um parque portuário
importante na logística de comércio exterior tanto para os produtos do Estado (mármore,
granito, frutas, café, etc.) como também para os produtos e insumos das regiões Sudeste e
Centro-Oeste.
Nesse ambiente, a UCL se colocou como uma instituição de ensino superior que contribui
para o desenvolvimento regional através da oferta de cursos de graduação, programas de
pós-graduação e atividades de pesquisa e extensão sintonizadas com as necessidades do
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Como toda empresa, a UCL possui uma organização funcional projetada para ser
ágil, eficiente e enxuta. Esta estrutura administrativa pode ser mais bem visualizada
no organograma da UCL mostrado na figura 1.
Os principais atores que devem ser conhecidos no momento pelos alunos podem
ser vistos no resumo listado a seguir:
1. Diretorias:
a. Administrativa e Acadêmica: Dra. Maria Ângela Loyola de Oliveira
b. Planejamento e Desenvolvimento: Carlos Alberto S. de Oliveira, MSc.
c. Financeira: Prof. Maurício Del Caro.
d. Comunicação e Marketing: Sandro M. Lobato, MSc.
2. Coordenações Gerais:
a. Graduação: Roger Alex de C. Freitas, Msc.
b. Pesquisa e Pós-Graduação: Dr. Bruno Venturini Loureiro.
c. Extensão: Prof. Anselmo Frizera
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Para preparar profissionais que atuem com competência nas inúmeras áreas de
engenharia, são necessários cursos bem estruturados que contemplem um conjunto
consistente de conhecimentos que os habilitem para tal. Disciplinas teóricas bem
fundamentadas, estágios no mercado de trabalho e aulas práticas são, portanto,
mais que necessários, são essenciais para que se possam alcançar estes
propósitos.
1
Texto extraído do livro Introdução à Engenharia – W.A .Bazzzo, L. T. V. Pereira
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Tarefa em sala de aula: Leitura das Diretrizes curriculares – fonte MEC. Em função
do plano de ensino exposto, retirar do texto do MEC:
• As habilidades e competências gerais que deverão ser desenvolvidas nesta
disciplina.
• Os tópicos abordados nesta disciplina que pertencem ao núcleo básico de
engenharia recomendado pelo MEC.
Fonte: www.mec.gov.br
PROJETO DE VIDA
Autor: _________________________________________
Curso: _________________________________________
1. DIAGNÓSTICO
• Quem sou eu?
• O que eu faço atualmente?
2. OBJETIVOS
• O que eu quero ser?
• O que eu quero ter?
• O que eu quero fazer?
3. JUSTIFICATIVA
• Por que eu quero ser isto?
• Por que quero ter essas coisas?
4. ESTRATÉGIA
• Como vou fazer para conseguir atingir os meus objetivos?
• Que meios vou utilizar para isto?
i.Recursos materiais:
ii.Recursos não materiais:
5. METAS
• Quais são os passos que darei para conseguir fazer isto?
• Estes passos devem ser mensuráveis (quantidade, tempo...)
Observação: Este projeto deverá ser guardado para futuras consultas durante todo seu curso. De
tempos em tempos, revise este documento, mas guarde a primeira versão.
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CAPÍTULO 2
Uma observação importante que muda ao entrar em um ensino superior é que não
se deve esperar que os professores passem todo o conhecimento relativo ao curso
escolhido. É preciso buscar o conhecimento! Afinal, a qualidade do curso é
proporcional à qualidade do estudante. É preciso estar motivado a cursar o ensino
superior. É preciso que todos tenham em mento que a Universidade deve fazer parte
de um projeto de vida.
2
Resumo do capítulo equivalente do livro Introdução à Engenharia – W.A .Bazzzo, L. T. V. Pereira
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Racionalização do tempo.
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Preparação
É a fase preliminar. Começa com a escolha do ambiente que deve ser arejado,
iluminado, silencioso e agradável. Deve se estudar sentado e apoiado sobre uma
mesa.
Captação
A captação em sala de aula é o principal período de estudos, mas não se deve levar
dúvidas para casa. Para entender a aula deve-se apreender a sua organização e
objetivos, assimilando a ideia central da explanação do assunto, além de participar
ativamente da aula – captar e anotar ideias com as próprias palavras. Também é
importante estar sempre atento às informações que estão sendo transmitidas.
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Processamento
Essa fase serve para reter e integrar os assuntos, que se faz com revisões imediatas
logo após as aulas ou leituras de textos, utilizando esquemas ou esboços.
Esquema – todo sintético – simples, claro e objetivo.
Resumo – compactação de um assunto com frases completas. Extração das ideias
principais. Não se deve colocar seu ponto de vista.
Revisões globalizadoras – integração de todos os assuntos estudados para se obter
um todo homogêneo e concatenado.
Avaliações = termômetro do aprendizado.
Como todo projeto, o projeto da nossa vida precisa ser bem elaborado, seguindo o
método e revisando continuamente.
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Tarefas de aula:
• Apresentação dos projetos de vida.
• Discussão sobre os esquemas feitos sobre o capítulo 1 – Chegando à
Universidade.
Leitura complementar: Capítulo II: Bazzo
Tarefa extra classe:
• Entrevista com coordenador de curso
o Cada aluno deverá elaborar 5 questões sobre o curso para ser respondida
pelo seu respectivo coordenador.
• Relatório de visita: Descrição do campus, suas utilidades e laboratórios.
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CAPÍTULO 3
A linguagem técnica deve ser simples, clara e precisa, com frases curtas e palavras
de sentido direto. Devem-se evitar expressões que emprestem atributos. São
características da linguagem técnica:
A redação técnica possui alguns artifícios que auxiliam a leitura. São eles:
• Abreviaturas ( e símbolos):
o evita repetições;
o devem ser listados no início do trabalho.
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• Elementos Obrigatórios:
o Capa
o Folha de rosto
o Texto (Introdução, Desenvolvimento e conclusão)
o Referências
• Elementos Opcionais
o Resumo
o Sumário
o Prefácio
o Apêndice
o Índice remissivo
o Outros
O Título deve ser conciso e sugerir o assunto. É a última decisão do autor. O uso da
vírgula ou dos dois pontos com a supressão de palavras pode tornar o título mais
incisivo.
Qualidades fundamentais:
- essencialidade: deve convencer; é resumo das ocorrências mais importantes
extraídas ao longo do trabalho.
- brevidade, é enérgico e exato.
- personalidade, passa a segurança do autor.
Redação técnica:
Cenário proposto: Suponha que você está em vias de concluir o seu Curso de
Engenharia.
Conforme conversamos por telefone no dia de ontem, vamos abrir algumas vagas
no fim do ano aqui na empresa e temos interesse em entrevistar alunos que estejam
se formando ai na faculdade e que tenham interesse em trabalhar com
desenvolvimento de equipamentos digitais. Solicito portanto divulgar a vaga entre os
alunos que tenham condições de se formar no final deste ano.
Por favor, avise-os que não é necessário que eles nos enviem os currículos nesta
etapa inicial. Basta mandar para mim um email com os dados pessoais e uma breve
descrição de alguma experiência anterior de trabalho e/ou estágio. Entre os
interessados, vamos então selecionar alguns para serem entrevistados pelo nosso
Diretor de Recursos Humanos e pelo Diretor Fabril.
Estamos procurando engenheiros que sejam criativos, responsáveis, com
capacidade de iniciativa e que se adaptem facilmente ao trabalho em equipe. São
imprescindíveis conhecimentos de eletrônica digital e programação de
microcontroladores em C/C++.
Também será dada preferência a candidatos com conhecimentos de inglês, uma vez
que trabalhamos com alguns clientes estrangeiros.
A nossa empresa localiza-se em São José dos Pinhais, próximo do Aeroporto, e é
oferecido restaurante no local, Vale Transporte e Assistência Médica e
Odontológica.
Um abraço e obrigado por sua colaboração.
Luiz
--
Eng. Luiz Mehl
mehl@creapr.org.br
Technodigital Equipamentos Eletrônicos Ltda.
Rua Harry Feeken, 1325
83040-420 – São José dos Pinhais – Paraná – Brasil
CAPÍTULO 4
Negociar um prazo.
Apresentar um projeto.
Tranquilizar um líder.
Vender uma ideia.
Dar ordens.
Liderar um projeto.
Resolver conflitos.
Pedir ajuda.
Existem alguns fatores que envolvem a comunicação, que influenciam e que devem
ser dominados:
• Técnicas
• Idiomas
• Saúde
• Disciplina
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• Autocontrole
• Determinação
• Persistência
• Percepção
• Domínio
• Definir os objetivos
• Saiba quem é o público alvo
• Organize o assunto com antecedência
• Seja Breve
• Simule a sua apresentação
• Conheça o ambiente onde será a apresentação
• Não confie na memória, leve um roteiro como apoio
• Estude bem o assunto de sua apresentação
• Controle a sua emoção
• Use roupas adequadas
• Evite gírias, use uma linguagem simples e palavras de fácil pronúncia
• Use bem a gramática
• Controle o tom de voz.
• Etiqueta na NET
• Cuidado com as informações via e-mail
• Violação de privacidade
• Você é Senhor daquilo que fala e escravo do que escreve
• Analisar a veracidade das informações
• Criar um e-mail alternativo (privativo)
• Não acessar e-mail pela empresa (e-mail corporativo)
• Evite falar sobre a empresa em msn, chats e etc
• O mundo virtual não tem barreiras físicas, você não é mais senhor daquilo
que escreve.
CAPÍTULO 5
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Textos provenientes dos trabalhos e artigos de Mattos Junior, Pedro Alcantara de. O Processo de
Compreensão da Norma Através da Técnica, Disponível em: http://www.mrcl.com.br/xivcobreap/tt46.pdf .
Capturado em 29 de janeira do 2013. e Afonso, Ariston Alves e Fleury, Nélio. Para Conhecimento – História
da Engenharia, junho de 2007. Disponível em: http://alexronald.wordpress.com/2007/06/30/para-conhecimento-
historia-da-engenharia/. Capturado em 29 de janeira do 2013.
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Até por volta de 1900, o exercício profissional era livre no país, mas a partir dessa
data, o governo se viu pressionado a elaborar legislações que visavam exercer
controle sobre determinadas atividades profissionais, tentando limitar o exercício
ilegal de algumas profissões.
CAPÍTULO 6
6.2 A Ciência
Foi na época moderna que ciência alcançou maior prestígio. A partir do final do
século XVIII, a ciência moderna passou a fazer parte de todos os atos da vida do ser
humano. No período histórico denominado "iluminismo", a ciência ocupava papel de
destaque. Era apenas a partir de um rigoroso planejamento científico que os
governantes acreditavam ser possível administrar seus reinos; por isso, davam
grande importância ao estudo e aconselhavam-no a todos que quisessem ocupar
cargos diretivos.
No século XIX, a concepção de ciência começa a se parecer com a que temos hoje.
Entendemos, porém, que tal concepção já estava elaborada desde há muito tempo.
No entanto, há autores que se referem ao período renascentista e outros que
retrocedem à Idade Média para encontrar sua origem.
Os primeiros encontram que vamos ter será com Parmênides de Eleita, no final do
século VI, inicio do século V a.C. . Ele afirmava que há dois caminhos que o espírito
humano pode percorrer: o da "episteme”. (verdade) e o da "doxa " ( opinião ). Este
pensador grego afirmava que o verdadeiro deverá ser uno e imóvel, além de
imutável. Portanto a ciência dos objetivos deste mundo não nos revela a verdade,
somente a contemplação o fará. Contemporâneo a Parmênides encontra Heráclito
de Éfeso, que afirmou que o verdadeiro só é aquilo que se move (ao contrário de
Parmênide) ,pois faz parte do essencial da natureza, o movimento.
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Texto obtido de ROSSONI, S. A História da Ciência e do Conhecimento: Algumas (in) certezas. Revista de
Ciências Humanas. v. 4, n. 4 (2003). Disponível em
http://www.revistas.fw.uri.br/index.php/revistadech/article/view/228/412, acessado em 01/11/12.
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Mais tarde (séc. IV a.C.) surgiu Platão, que afirmava que o mundo conhecido por
nós não é a verdade: o múltiplo e o móvel são mera representação do verdadeiro,
que se encontra num mundo à parte, o “Mundo das Idéias’’. Portanto, para se
conhecer a essência das coisas não se deve ir ao encontro da natureza, mas, pela
reflexão filosófica, procurar penetrar no Mundo das Idéias”. Discípulo de Platão,
Aristóteles introduziu uma concepção que perdura até hoje: a de que a essência de
cada coisa está na própria coisa. Como defendia essa concepção, Aristóteles foi um
dos primeiros a fazer pesquisas cientificas, buscando conhecer a coisa na própria
coisa.
A princípio tudo indicava que os empiristas tinham plena razão, e a física de Newton
vinha comprovar isso. Só que tal posição conduzia inevitavelmente a um ceticismo,
no qual caiu David Hume (1711-1776). Hume não aceitava nem sequer a
compreensão das relações entre os fatos, pois tais relações não podem ser
demonstradas diretamente. Cai a difusão da ciência
No século VIII surge Immanuel Kant que vem afirmar que o conhecimento humano
é relativo ao próprio homem. Ao conhecer algo não é o homem, ou melhor, a mente
humana que vai se adequar ao objeto, mas o objeto que se adapta à mente humana.
6.3 A Técnica
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6.4 Tecnologia
CAPITULO 7
5
Este texto foi gentilmente cedido pela World Federation of Science Journalists e pode ser encontrado, na sua
forma íntegra, conforme a referência:
Mbarga, Gervais e Fleury, Jean-Marc. Lição 5 - O que é ciência? – Módulo 5 do Curso On line de Jornalismo
Científico da World Federation of Science Journalists. Disponível em:
http://www.wfsj.org/course/pt/pdf/mod_5.pdf. Acesso em: 7 de novembro de 2012.
Curso
6
Nota do tradutor do texto original: A palavra em inglês “know” pode ser traduzida tanto por “conhecer” quanto
por “saber”. A tradução foi feita nesta lição ora por uma palavra, ora por outra, considerando as especificidades
do português.
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É uma preocupação legítima, nesta etapa, perguntar-se o que é essa coisa chamada
ciência, quando ela começa e até onde ela vai.
“Saber” é tão natural e direto que tentar definir o que isso significa pode parecer
estranho. Mas, na verdade, explicar o que se quer dizer com “saber” pode ser
extremamente complexo, já que este conceito pode ter muitos significados.
Se for redigida uma lista de sinônimos, será facilmente verificado que “saber” pode
significar conhecer, compreender, ler ou ver, sentir, avaliar, reconhecer, considerar,
analisar, praticar ou dominar.
Uma forma diferente de conhecimento são as crenças. Crenças são uma maneira de
explicar o universo atribuindo-lhe capacidades, qualidades, sentimentos e emoções.
Crenças dão às coisas um significado intrínseco. Por exemplo, para algumas
pessoas, o número 13 é considerado um mau agouro. Em algumas culturas, o arco-
íris é um aviso de que coisas ruins estão para acontecer – ele é a espada de Deus –
, enquanto, em outras, ele pode indicar onde está escondido um tesouro – é,
portanto, um bom presságio.
Na prática, “saber” exige fazer perguntas, duvidar e checar os fatos, objetos e ideias.
Mas podem existir diferentes graus de questionamento. Na vida diária, os objetos
com os quais todos interagem dão uma experiência concreta e imediata das coisas.
Os sentidos, por meio do que se pode ver, tocar, cheirar, provar e ouvir
automaticamente – sem pensar –,dão respostas diretas, evidentes e familiares sobre
a realidade. Essas respostas têm sua raiz na tradição.
Se constroe o conhecimento de senso comum por meio de acasos com que cada
indivíduo se depara ao longo da vida. Grande parte dele passa de uma geração para
a outra sem evoluir.
Conhecimento em profundidade?
A pessoa decide, então, observar de forma mais sistemática, por exemplo, dando
mais atenção a detalhes comuns ou imaginando novas dimensões, aprofundando os
detalhes do nosso conhecimento, procurando por características incomuns. Em
outras palavras, vai além das aparências e repetições.
Mas faz sentido colocar seus estilos de conhecimento numa mesma categoria? Na
verdade, há diferenças entre suas diferentes formas de saber, e o conhecimento
científico tem suas peculiaridades.
Somente uma pessoa dotada de expertise suficiente pode apreciar uma verdadeira
obra de arte. Somente aqueles que podem reconhecer um estilo específico, com
suas formas, simbolismos, locais de produção e período de tempo podem
compreender o que ela significa. Os trabalhos da mente são subjetivos. Eles são
amarrados aos seus autores e deles dependem.
O que existe além da ciência para dar sentido ao mundo? Os seres humanos
desejam controlar a natureza e explicar o comportamento dos homens. Entre as
muitas abordagens possíveis, a religião forneceu no passado algumas respostas e
foi vista como uma maneira de buscar a verdade, como mencionado anteriormente
usando de autoridade. Ela pretende responder a perguntas como: quem somos nós?
Onde estamos? Para onde estamos indo? Qual é o propósito da vida na Terra?
Ainda hoje, as grandes religiões propõem, cada uma da sua maneira, uma visão do
universo, de sua criação ao fim dos tempos.
a. Observação
b. Experimentos
c. Explicação
d. Generalização e previsão
a. Observação rigorosa
c. Explicação cuidadosa
• Generalizar as observações.
• Aceitar que os fatos demonstrados descrevem a realidade.
• Estabelecer leis e teorias válidas para situações semelhantes.
• Predizer a evolução e o futuro estado e forma dos fatos e de suas relações.
Apesar de tudo, a ciência moderna não é uma panacéia ou um livro de mágicas que
pode resolver qualquer problema. Ela não usa métodos misteriosos. Ainda que, às
vezes, alguns resultados de experiências sejam mantidos em sigilo por medo de que
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Embora pareça se insinuar por todos os cantos e deter poderes que antes eram
privilégios dos deuses, a ciência não é uma religião e os cientistas não são
sacerdotes de uma seita. A grande e dispendiosa infraestrutura que a ciência requer
parece tê-la tornado exclusiva de alguns países, mas os cientistas não pertencem
a raça, sexo, idade, religião, cor de pele ou classe social determinados.
Mesmo que a ciência busque a verdade, os resultados científicos não são verdades
definitivas nem nada parecido com mandamentos divinos; os cientistas estão
sempre questionando e nunca ficam satisfeitos com sua própria verdade. Além
disso, a publicação de resultados é sempre um convite para que outros
pesquisadores verifiquem sua precisão.
Como um esforço humano, a ciência tem suas fraquezas. Erros, mesmo fraudes,
acontecem. Algumas experiências são compradas e seus resultados, fabricados. É
um mundo com sua parcela de rivalidades, ambições, ilusões e truques sujos,
sobretudo em relação a quem foi o primeiro a inventar isso ou aquilo. Mas a força
única da ciência – e que a distingue – é a sua habilidade de rastrear erros e corrigi-
los com experimentos extras.
7.3.1 Introdução
Essa capacidade ambivalente que a ciência tem de tornar a vida mais fácil e,
simultaneamente, multiplicar nossos meios para acabar com ela torna necessário
avaliar com cuidado essa coisa chamada ciência – “de mãos dadas com o demônio”
ou “fonte de conhecimento”.
Eles viraram a primeira parte desta lição de cabeça para baixo. Pegaram as
afirmações científicas e voltaram a questionar como elas foram feitas. Para eles, a
ciência não é uma descrição verdadeira da realidade. A ciência é mais uma religião,
com seus rituais, crenças, dogmas, seitas concorrentes e sacerdócios. Eles
assumiram a missão de desconstruir o templo da ciência, expor a verdadeira
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Kuhn disse que a busca por uma verdade objetiva não é o real objetivo da ciência,
mas que a ciência é, em essência, um método para resolver problemas usando,
para isso, um sistema de crenças da atualidade. Esse sistema de crenças e valores
se manifesta por meio de uma série de procedimentos experimentais que produzem
resultados que, por sua vez, reforçam o sistema original de crenças e valores. Kuhn
chama esses sistemas de paradigmas. De uma maneira geral, os cientistas passam
a maior parte do tempo fazendo ciência normal, ou seja, trabalhando com um
paradigma específico.
Mas, às vezes, pessoas como Nicolau Copérnico, Isaac Newton, Charles Darwin e
Albert Einstein nos trazem novos sistemas de crenças que disparam revoluções
científicas. Respectivamente, seus sistemas remodelaram o universo de forma que
seu centro estivesse ocupado pelo Sol, não pela Terra; submeteram a mecânica dos
corpos celestes às mesmas leis da mecânica terrestre; mudaram de um mundo
criado por deus para outro, sem propósito e sempre inacabado; mudaram de uma
física em que o fluxo do tempo era sempre absoluto e uniforme para uma nova
física, em que o fluxo do tempo é elástico e varia de acordo com as velocidades
relativas do experimentador e do objeto de observação.
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Kuhn argumentou que novos paradigmas assumem o comando não por causa de
seu mérito científico, mas porque seus adversários eventualmente perecem: a
relatividade geral de Einstein se tornou aceita como uma descrição verdadeira da
natureza após a decadência da ordem proposta por Newton.
Karl Popper ainda tem a definição de ciência mais incisiva e eficaz: a ciência é o
conhecimento que se pode provar ser falso – em seu jargão, ciência é o que pode
ser falseado.
Durante a primeira parte deste capítulo, foi verificado que as leis e as teorias
científicas são “generalizações”. Por exemplo, uma barra de cobre aumenta de
volume quando aquecida, assim como uma barra de aço e uma barra de alumínio.
Os três são metais. O método científico leva à generalização e à conclusão de que o
volume de metais aumenta quando eles são aquecidos.
A generalização – ou, para usar o termo técnico, indução – consiste em propor uma
lei científica como “todos os metais aumentam de volume quando aquecidos”,
baseada em uma série de observações em que determinados metais aumentaram
de volume quando aquecidos a diferentes temperaturas e em diferentes ambientes.
A fragilidade da indução começa pelo fato de que qualquer lei baseada nela está à
mercê de uma exceção. Leis científicas não podem invocar o poder da lógica e da
dedução.
Como os cientistas nunca podem ter a certeza de que examinaram todos os metais,
a indução abre naturalmente as portas à falseabilidade. A genialidade de Karl
Popper foi fazer dessa vulnerabilidade a essência da ciência.
Antes de iniciar sobre este assunto, algumas definições devem ser conhecidas:
Pesquisa
É um conjunto de investigações operações e trabalhos intelectuais ou práticos, que
objetiva a descoberta de novos conhecimentos e novas técnicas.
Técnica
É o modo de fazer, de forma mais hábil, segura ou perfeita, uma determinada ação.
Exemplo: Deslocar-se de casa para o trabalho. (método empregado? técnica
empregada?)
Método
Conjunto de processos racionais para fazer qualquer coisa ou obter qualquer
resultado teórico ou prático. Exemplos: Colocar um carro em movimento. Ou:
Conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem vencidas para alcançar um
determinado fim.
Tecnologia
Através do conhecimento científico procura-se obter instrumentos, processos e
sistemas e planejar linhas de ação.
Desenvolvimento tecnológico
Está relacionado à definição dos procedimentos técnicos para a produção de algum
bem ou serviço.
Através de experimentação e/ou observação, ele confirma ou não sua hipótese. Mas
esta etapa é fundamental: Não basta realizar apenas um experimento isolado – o
pesquisador deve usar de técnicas específicas para configurar a veracidade e
acuidade dos experimentos; encontrar os erros nas medições; parâmetros que
podem influenciar nos resultados e etc. Este é um processo que os alunos de cursos
de Engenharia aprendem a fazer em uma disciplina experimental, por exemplo, as
de Física.
Figura 6. Diagrama explicativo simplificado sobre como funciona o método Científico. Este diagrama foi adaptado
do livro What is this thing called Science? (O que é essa coisa chamada ciência?), de Alan Chalmers, University
of Queensland Press, Open University Press, 1999.
http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/simfop/artigos_IV%20sfp/_F
%C3%A1bio_Rauen.pdf .
Agora um leve toque de anarquia. Nos anos 1960, quando era professor em
Berkeley (Estados Unidos), Paul Feyerabend costumava convidar bruxas,
criacionistas, darwinistas e adivinhos para explicar sua “ciência” e debater a verdade
com os alunos. Para Feyerabend: “Tudo vale”.
“Galileu”, ele argumentou, “prevalece por causa de seu estilo e de suas técnicas de
persuasão inteligentes, porque ele escreve em italiano e não em latim, e porque
recorre a pessoas que fazem oposição às velhas ideias e aos padrões de
aprendizagem a elas ligados”.
Por que não seria um bom objeto para os antropólogos observar o comportamento
dos cientistas como se eles formassem uma tribo particular? A pesquisa
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Em sua descrição de ciência, não está claro o que os cientistas veem quando olham
por um microscópio. Ninguém pode saber realmente. Claro, os cientistas afirmam:
“Vejo bactérias”. Mas bactérias não falam, não se identificam. Para Latour e
partidários da “ciência em ação”, muito da ciência é pura ficção, construção das
mentes dos cientistas.
Os dois autores originais da maior parte do conteúdo deste capítulo viram o reitor da
Faculdade de Ciências da Universidade de Yaoundé (Camarões) abrir um workshop
com a seguinte fala: “Nós, africanos, precisamos inventar o nosso modelo de
átomo”. Outros acreditam que a parcela relativamente pequena dos esforços
científicos que se dedicam a resolver problemas do mundo em desenvolvimento é
uma característica intrínseca da ciência dominada pelo Ocidente. Algumas
feministas têm ponderado que uma ciência com maior participação de mulheres
seria mais benevolente em relação ao meio-ambiente.
Se a ciência é um produto sociocultural, ela pode ser usada por diferentes grupos
para promover seus próprios interesses, a custo de outras culturas, do ambiente e
da paz?
7.4.1 Introdução
Esta parte da lição introduz a ciência como ela é construída, dia a dia, na vida real, e
como a verdade científica é colocada na prática.
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O leitor vai aprender como a ciência é construída por meio da publicação de artigos
científicos em revistas especializadas. Vai aprender sobre o mecanismo de
checagem dos fatos em que está baseado o sistema de publicação das revistas
científicas, e vai aprender também sobre suas limitações. Como conclusão desta
parte haverá a apresentação de outro mecanismo científico de busca da verdade
que exerce papel importante nas decisões sobre temas complexos e cruciais para a
humanidade.
A expectativa é que, após esta lição, o leitor domine alguns conceitos que lhe
ajudarão a averiguar a credibilidade de cientistas e suas publicações.
A validade dessa definição baseia-se no fato de que publicar é vital para qualquer
cientista – eles devem publicar ou perecer. Um cientista que não publica não tem
status, financiamentos e, provavelmente, logo ficará sem emprego. Depois que um
cientista se forma na universidade, sua carreira depende de uma série contínua de
artigos publicados, e, sobretudo, do número de artigos publicados nas principais
revistas científicas – aquelas com maiores índices de citações e fator de impacto.
Artigos científicos publicados nas melhores revistas passam por dois testes.
Primeiro, o editor da publicação avalia por alto a qualidade, mas também a
importância do artigo. Depois, cópias do texto são enviadas para alguns
especialistas do mesmo campo – conhecidos como “pares”; por isso esses artigos e
revistas são chamados “peer-reviewed” (revisados por pares).
Todas as revistas científicas sérias têm seus artigos revistos por pares antes da
publicação.
71
Um índice de citações é uma base de dados de artigos que indica quantas vezes o
trabalho de um autor foi referido ou citado por outros autores, e onde. Ele é uma
indicação da importância do trabalho.
O fator de impacto mede a frequência com a qual um “artigo médio” da revista tem
sido citado em determinado ano ou período; é um índice calculado pela divisão do
número de citações ao longo de um ano pelo número de itens publicados naquela
revista durante os dois anos anteriores. Ele pretende eliminar as tendências que
favorecem algumas grandes revistas. Fatores de impacto de várias revistas
científicas podem ser conferidos em http://www.sciencegateway.org/rank/index.html .
Esse site, em inglês, é uma mina de informações sobre a produção científica dos
pesquisadores, universidades e países, assim como a página
[http://sciencewatch.com/].
Essencialmente, o fato de um artigo passar pela revisão por pares significa que
outros especialistas na mesma área de pesquisa pensam que o conteúdo do artigo
revisado é compatível com o que é geralmente aceito naquela área.
Mas o verdadeiro teste sobre a veracidade do artigo só vai acontecer quando outros
cientistas obtiverem os mesmos resultados usando as mesmas metodologias. A
validade dos artigos revisados por pares é apenas temporária; enquanto outros
experimentos não tiverem confirmado suas conclusões, é recomendável manter
cautela em relação a elas.
72
Porém, mesmo com essas reservas, Rennie conclui que as raras ocasiões em que
revistas científicas revisadas por pares falham não devem impedir os jornalistas de
fazer dessas publicações suas fontes privilegiadas de informação.
73
Governos no mundo inteiro têm que lidar com ameaças relacionadas ao clima, aos
recursos hídricos, às reservas de energia, à vida privada e à saúde. Pessoas
responsáveis por tomar decisões e políticos deparam-se com escolhas vitais com
impactos potenciais enormes em empregos, na saúde, na riqueza e mesmo em
estilos de vida das populações.
Questão 1:
Questão 2:
Questão 1:
Questão2:
Muitas respostas são possíveis. Discuta-as com o seu grupo e seus colegas em
sala.
Exercício 1:
Exercício 2:
Exercício 3:
Entre Kuhn, Popper e Feyerabend, escolha seu filósofo da ciência preferido e diga
por quê.
79
Exercício 4:
Exercício 5:
Entreviste um cientista que tenha artigos aceitos (ou rejeitados) por uma revista
científica revisada por pares. Pergunte por que o artigo foi aceito ou não; se
publicado, quanto tempo demorou para isso e qual foi o impacto em sua carreira.
Exercício 6:
Compare uma revista científica revisada por pares e uma que não faz essa revisão.
Quais são as diferenças?
80
CAPITULO 8
Definição de Engenharia:
Aplicação de métodos científicos ou empíricos à utilização dos recursos da natureza
em beneficio do ser humano;
A formação em Engenharia:
Aprendizado de conhecimentos
Ciências e Matemática (requisitos técnicos)
Outras áreas: requisitos não técnicos
Desenvolvimento de habilidades
Trabalho em equipe
Criatividade
Comunicação
Resolver problema de Engenharia
Realizar Projeto de Engenharia
As áreas da engenharia:
Os possíveis campos de atuação da engenharia são bastante amplos para que uma
pessoa só possa dominar com excelência: a tecnologia, o embasamento científico e
as técnicas de cálculo. Por isso as várias engenharias.
Engenharia Civil
O engenheiro civil atua:
• Estudando, projetando, fiscalizando, supervisionando trabalhos relacionados
a:
• Pontes;
• Túneis;
• Barragens;
• Estradas;
• Vias férreas;
• Portos;
• Canais;
• Rios;
• Drenagem;
• Irrigação;
• Sistemas de transportes.
Áreas de atuação:
• Indústrias de construção civil;
• Indústrias de materiais de construção;
Engenharia de Materiais
Atua em:
• Indústrias públicas e privadas;
• Áreas de siderurgia;
• Petroquímica;
• Automobilísticas;
• Plástico.
Engenharia Mecânica
84
Engenharia de Produção
O engenheiro de produção é responsável pelo:
• Planejamento, execução e controle da produção.
• Fixação da escala de produção;
• Estabelecimento de programas de trabalhos e prazos.
Engenharia Química
É a área da engenharia voltada para o desenvolvimento de processos industriais
que empregam transformações físico-químicas.
• Atua em:
• Indústrias químicas;
• Petrolíferas;
• Petroquímicas;
• De papel e celulose;
• Tintas e vernizes;
• Cosméticos e perfumes;
Engenharia de Petróleo
CAPÍTULO 9
Para que se tenha uma ideia integrada de seu trabalho com o meio ambiente que o
cerca o profissional precisa ter:
• Visão sistêmica, que lhe confere um bom domínio da realidade física, e por
extensão, das atividades social e econômica.
• Raciocínio analítico, que lhe permite sair-se bem em diversas atividades.
• Ousadia, empregando novas técnicas, novas teorias, contribuindo assim, de
forma mais significativa para e desenvolvimento da profissão, e consequentemente
para o avanço da sociedade.
• Estar preparado para um novo contexto político, social e econômico
(constante desenvolvimento da sociedade).
88
• Indústrias
• Bancos de investimento e desenvolvimento
• Construções
• Escritórios de profissionais liberais
• Instituições públicas e privadas
• Estabelecimento de ensino
• Escritório de consultoria
• Empresas de assessoramento
• Institutos de pesquisa
• Conhecimentos Objetivos
O profissional de engenharia deve possuir bons conhecimentos dos fundamentos
das leis da física, da estrutura da matéria, do comportamento dos fluidos, das
ligações químicas, da conversão de energia.
• Comunicação
Realização de relatórios técnicos;
Discursão de detalhes de um projeto;
Gráficos e tabelas para demonstração de algum sistema;
Uma busca persistente por um aperfeiçoamento desta qualidade deve ser
constantemente exercida.
• Experimentação
Testar protótipos;
Regular o funcionamento de sistemas;
Medir variáveis físicas em processos;
Realizar experiências.
• Aperfeiçoamento contínuo
O bom engenheiro deve estar sempre a par dos avanços da sua área de trabalho.
Por isso a aprendizado deve ser contínuo. Livros, revistas técnicas, períodos,
90
problema.Mas existe uma sequência de passos que nos permite mais facilmente
“chegar à algum lugar”.
CAPÍTULO 10
Critérios de Avaliação
1. Definição da Necessidade - 2
a. Bem definido;
b. Mal definido;
c. Indefinido.
2. Definição do problema - 2
a. Bem definido;
b. Mal definido;
c. Indefinido.
3. Quantidade de alternativas - 2
a. Muitas alternativas;
b. Poucas alternativas;
c. Única alternativa.
4. Especificação da solução - 2
a. Bem especificado;
b. Mal especificado;
c. Não especificado.
5. Apresentação - 2
96
a. Boa
b. Regular
c. Ruim
Objetividade da definição
Inventividade da solução - criatividade
Eficácia da apresentação
Solução do problema proposto
97
CAPÍTULO 11
11.1 CRIATIVIDADE7
Ao final deste capítulo, o leitor deverá ser capaz de saber o que é a criatividade,
como ela é importante para a Engenharia, e consequentemente, ao futuro
engenheiro. Deverá ser capaz também de identificar as principais etapas do
processo criativo e ao final, aprenderá sobre as principais técnicas empregadas para
estimular a criatividade.
7 Este texto foi gentilmente cedido pelo professor João Ademar de Andrade Lima e pode ser encontrado, na sua
forma íntegra, conforme a referência:
LIMA, João Ademar de Andrade. Criatividade - Universidade Federal de Campina Grande - Centro de Ciências
e Tecnologia - Unidade Acadêmica de Desenho Industrial. Disponível em:
http://www.joaoademar.xpg.com.br/criatividade.pdf. Acesso em: 28 de janeiro de 2013.;
98
Buscando uma definição mais trivial, pode até se contentar com o dicionário:
Criar (lat., creare) v.t.d. Criar. v. 1. Tr. dir. Dar existência a, tirar do nada. 2. Tr. dir.
Dar origem a; formar, gerar. 3. Tr. dir. Imaginar, inventar, produzir, suscitar. 4. Tr. dir.
Estabelecer, fundar, instituir. 5. Tr. dir. Come-
çar a ter; adquirir. 6. Tr. dir. Alimentar, sustentar (uma criança). 7. Tr. dir. Educar. 8.
Pron. Crescer, desenvolver-se. 9. Tr. dir. Exercer a pecuária, como atividade
econômica.
Complicado, não?
Ser criativo é uma qualidade essencial para qualquer profissional, em qualquer ramo
de atividade, porém, em algumas profissões essa característica parece ser mais
evidente, assim como na Engenharia.
juntos podem substituir. Mas, para atingir um bom “nível” de criatividade, deve-se
“treinar” a mente, exatamente para evitar que ela literalmente “atrofie”. O objetivo
aqui não é traçar toda uma teoria acerca desse assunto, até porque não adianta
“teorizar” criatividade se não a colocá-la em prática. Dessa forma, este capítulo pode
ser entendido muito mais como uma base de consulta – até a título de curiosidade
mesmo – do que como um material de referência absoluta para esta parte da
disciplina, que como será vista no dia-a-dia se mostra bastante atípica, bem
diferente do que o aluno vindo do ensino médio está acostumado.
3. Técnicas de criatividade.
Todos nós somos (MUITO!) mais criativos do que acreditamos ser; o fato é que
grande parte das pessoas não sabe ou não assume isso e, dessa forma, passa pela
vida sem sequer ter ciência do seu potencial e de, também, ser encorajado a
despertar e desenvolve-lo.
Todas as pessoas são criativas em diferentes níveis; o que difere é que algumas
pessoas agem segundo suas idéias e outras, simplesmente, as ignoram (até por
medo de serem vistos como loucos, inconseqüentes, “viajantes”!). Esse é o principal
propósito de se treinar a criatividade: desenvolver a habilidade de se gerar e
implementar novas idéias!
100
A criatividade é uma habilidade humana básica e cada um de nós pode ser criativo
(ou mais criativo) se reconhecermos nossos talentos únicos e os desenvolvermos.
O primeiro passo é entender e aceitar o fato de que você é, realmente, uma pessoa
criativa e que você é capaz de ser ainda mais criativo! Segundo, para se tornar mais
criativo, você deve alimentar e aprender a escutar sua “voz” interior, sua intuição.
Quando estiver, por exemplo, envolvido com uma atividade que requeira uma
solução criativa, esteja aberto a uma grande variedade de soluções possíveis, sem
limitações advindas de sua própria personalidade, ou de suas crenças, ou de sua
cultura social.
Outra coisa, não tenha medo de falhar! Mesmo um resultado ruim, à primeira vista,
pode conduzir a uma nova idéia ou nova possibilidade!
Outra dica boa é sempre ter um papel ao alcance para registrar as idéias na medida
em que elas ocorram... Utilize softwares que auxiliam seu processo criativo, como o
Sketch Book, por exemplo. Aprenda também a reconhecer, por si só, as suas
habilidades... Só assim você terá algum senso daquelas áreas que – num dado
problema – exigirão mais energia e dedicação na sua resolução.
101
Outra coisa: nem toda solução é possível de ser implementada! Esteja sempre
ciente que, em vários momentos, será necessário “descartar” aquilo que parecia se
uma boa idéia ou solução, especialmente devido às limitações do problema ou
projeto; guarde-as para um outro projeto ou um outro trabalho.
1. Identificação;
2. Preparação;
3. Incubação;
4. Aquecimento;
5. Compreensão/Iluminação;
6. Delineação;
7. Elaboração;
8. Verificação; e
9. Aplicação.
• Lança-se o problema;
• Cada um gera, através de croquis ou frases, três soluções na primeira linha;
• Depois de um tempo, previamente determinado, o formulário é passado ao próximo
colega, que gera mais três soluções (na próxima linha), e assim sucessivamente;
• A dinâmica termina quando o formulário retornar ao participante original;
• Analisam-se, então, as propostas, escolhendo-se as melhores, que serão
detalhadas.
Em outras palavras:
para cada zona, diferentes soluções ou conceitos formais. É uma espécie de busca
de soluções para cada subproblema, independente dos outros.
REFERÊNCIAS:
BONO, Edward de. Criatividade levada a sério; como gerar idéias produtivas
através do pensamento lateral – uma abordagem passo a passo à criatividade. São
Paulo/SP: Pioneira, 1994.
GOMES, Luiz Vidal Negreiros. Criatividade; projeto < desenho > produto. Santa
Maria/RS: sCHDs, 2001.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. Lisboa/Portugal: Martins Fontes, 1981.
OECH, Roger Von. Um “toc” na cuca; técnicas para quem quer ter mais criatividade
na vida. São Paulo/SP: Cultura, 1995.
1. NOTE E ANOTE TUDO. Crie o hábito de anotar tudo que você vê, lê ou venha a
lembrar. Tenha sempre à mão – lápis, caneta e papel –, jamais, confie na memória.
"Você está sempre livre para mudar de idéias e escolher um futuro ou um passado
diferente" (Richard Bach).
8
Cassan, Gemir. 20 dicas e pensamentos para Você ser mais criativo. Disponível em:
http://www.gemircassan.com.br/not_vis.php?op=19&cod=17, Acesso em: 28 de janeiro de 2013
109
5. VEJA AS COISAS COMO SE FOSSE A ÚLTIMA VEZ. Tudo deve ser observado
com cuidado e atenção. O processo criativo passa por algumas fases: preparação,
incubação, iluminação, verificação e avaliação. Ligue-se nos "detalhes" – são eles
que fazem a diferença –, "Aproveite bem as pequenas coisas. Algum dia você vai
saber que elas eram grandes" (Robert Brault).
6. ATIVE A SUA CURIOSIDADE. Veja tudo como se fosse a primeira vez, observe
os lugares e as coisas. Fale com o maior número de pessoas, independente da sua
classificação social, raça ou religião. "Poucos rios surgem de grandes nascentes,
mas muitos crescem recolhendo filetes de água" (Ovídio).
12. TODO DIA É DIA PARA PENSAR. Defina um local e separe todos os dias dez
minutos do seu tempo. No final de um mês você terá utilizado 300 minutos ou cinco
horas. "Quem mata o tempo não é um assassino é um suicida" (Millor Fernandes).
18. UM PRODUTO PRONTO DEVE SER APRESENTADO. Mesmo que a sua idéia
não esteja totalmente concluída, coloque-a em prática e vá acertando, até atingir a
finalização. Lembre-se de que é muito melhor colocar uma pequena idéia em prática
que uma grande idéia arquivada. "Nunca é tarde para tentar o desconhecido. Nunca
é tarde para ir mais longe" (D''Annunzio).
CAPÍTULO 12
12.2 Projeto
Introdução
Pode-se definir projeto como sendo um esforço, temporário, para realizar uma
determinada tarefa.
São atividades que antecedem a execução de um produto, sistema, processo ou
serviço.
Projeto em engenharia é o processo criativo de identificar necessidades e assim
encontrar uma solução para estas necessidades.
A criatividade e o comprometimento são peças chaves para concretizar o que foi
determinado dentro do período estipulado. Além disso, essas características devem
estar aliadas à capacidade técnica, para que as idéias saiam do papel.
Tipos de projeto: por evolução e por inovação
Projeto por evolução
- surge da adaptação ou variação de um produto já existente (pode ser de forma ou
dimensão).
Projeto por inovação
Surge da aplicação de conhecimentos não experimentados (descoberta científica
que gera novos conhecimentos técnicos).
• Especificar requisitos
Verificar o quanto as soluções atendem aos critérios universais, que são: elegância;
robustez; custo; estética; recursos; tempo; habilidades requeridas; segurança.
Para definir a melhor solução, pode-se usar um índice para o atendimento de
critérios, por exemplo:
2-Atende completamente, 1-Atende parcialmente e 0-Não atende.
O processo de projeto pode envolver múltiplos ciclos em torno de sua solução final
e, através de protótipos, por exemplo, é possível testar a sua solução - encontrar
problemas e fazer as mudanças - testar a sua nova solução - encontrar novos
problemas e fazer as mudanças - e assim por diante, antes de chegar ao projeto
final.
Exemplo junto com os alunos: Projeto de uma viagem: Fazer uma lista com as
necessidades para se fazer uma viagem.
CAPÍTULO 13
Introdução
Com a globalização, a competição entre as empresas se torna mais acirrada a cada
dia, e qualquer decisão errada, em relação a produtos ou serviços oferecidos, fazem
com que ela se destaque ou se exclua do mercado. Isto se deve a que os
consumidores estão mais exigentes a cada dia e querem sempre o melhor. No
entanto, como acertar nessas decisões? Como melhorar um produto ou serviço? E
não só simplesmente melhorar, como torná-lo perfeito? E o mais importante como
fazer com que essas decisões aumentem o lucro da empresa?
Essas e outras perguntas é que devem ser feitas a todo instante por líderes e
colaboradores de uma determinada instituição empresarial, que visam a melhoria a
cada instante (a cada instante mesmo). Mas, para se chegar a respostas tão
complexas, são utilizadas ferramentas e métodos, que possibilitam melhorias
efetivas.
Ferramentas como Modelo, Simulação e Otimização podem contribuir com esse
processo de evolução, pois possuem recursos e métodos particulares que
possibilitam ao engenheiro desenvolver suas idéias, prever defeitos e fazer avanços
que, através dos serviços ou produtos prontos, seria dispendioso para as empresas.
13.2 Modelo
que de fato ele será na sua essência, seu funcionamento, detalhes construtivos,
operação e manutenção.
Modelo é, então, a representação do sistema físico real (SRF), ou parte dele, em
forma física ou simbólica, convenientemente preparada para predizer ou descrever o
seu comportamento. Modelagem é o ato de modelar, ou seja, é a atividade de
construir o modelo para representar o SFR. A figura 9 mostra exemplos de modelos:
Fachada de uma casa e sua maquete.
13.7 Simulação
Simular é submeter modelos a ensaios para observar como estes se comportam.
Dessa forma avalia-se a resposta que deve ser esperada do Sistema Físico Real.
A simulação pode envolver protótipos, que são os primeiros exemplares de um
produto, e são utilizados para testes. São, ao mesmo tempo, modelos submetidos a
ambientes físicos reais.
Com a simulação é possível a reprodução, em condições diferentes das reais, do
funcionamento de um determinado sistema, permitindo, assim, a comparação de
diferentes soluções sem incorrer em grandes despesas.
O desenvolvimento de um coração artificial, o projeto de um avião comercial, a
construção de uma grande barragem são exemplos do quanto o uso de simulação é
mais barato.
Simulação Matemática
A simulação do SFR usando a modelagem matemática é um instrumento de
previsão muito útil, na qual as características essenciais dos elementos idealizados
são descritas por símbolos matemáticos.
Neste caso, as variáveis envolvidas nas equações simulam o comportamento do
sistema representado. Isso fornece um modelo de previsão tipo entrada – saída,
onde são introduzidos os dados iniciais e obtém-se, na saída, o resultado final. Este
tipo de simulação pode ser classificado como simbólica.
Um exemplo é o desenvolvimento, na linguagem Pascal, de um modelo matemático
computacional simplificado para a simulação da fase de avanço da água na irrigação
por sulcos, baseado na equação de Manning para movimento uniforme de água em
canais.
125
13.9 otimização
Referências
BAZZO, W. A.; PEREIRA, L.T.V. Introdução á Engenharia. 6.ed. Florianópolis:
UFSC. 2005.
GERENT, Juliano Philippi. A simulação analógica de manobras não tripuladas de
navios na otimização de projetos e operações portuárias. Dissertação de
mestrado em Engenharia Civil. USP. 2010.
HOLTZAPPLE, Mark Thomas; REECE, W. Dan. Introdução à Engenharia. Rio de
Janeiro: LTC, 2006. 220 p.
Processo de Projeto em Engenharia. Disponível em: Processo de Projeto em
Engenharia - IF-SC São José.mht. Acesso em 16/11/2012.
127
Referências
SILVEIRA, Vicente Celestino Pires; QUADROS, Fernando Luiz Ferreira de. Modelos de simulação, uma
ferramenta pouco explorada. XXI Reunião do Grupo Técnico em Forrageiras do Cone Sul – Grupo Campos.
Desafios e Oportunidades do Bioma Campos Frente a Expansão e Intensificação Agrícola. 2006.
Rauen, Fábio José. Pesquisa Científica: Discutindo a Questão das Variáveis, Anais
do IV Simpósio sobre Formação de Professores – SIMFOP, Universidade do Sul de
Santa Catarina, Campus de Tubarão, Tubarão, de 7 a 11 de maio de 2012.
http://www.youtube.com/watch?v=LMjq83Y5nLU
http://www.youtube.com/watch?v=FbvWTHKJX84
128
ANEXOS
ANEXO I
Normas da Biblioteca
Empréstimo
O empréstimo é facultado aos professores, funcionários e alunos regularmente
matriculados na UCL. Para o empréstimo, todos terão que apresentar o Cartão de
Alunos de pós-
02 15 dias
graduação
Professores 03 15 dias
Funcionários 02 7 dias
9
A não devolução nos prazos estipulados implicará em multas.
129
Renovação
A renovação do empréstimo é efetuada somente no balcão de atendimento. O
usuário poderá renovar a obra que se encontra em seu poder, desde que ela não
esteja reservada.
Reserva
A reserva deve ser solicitada no balcão de atendimento. Só será possível efetuar a
reserva o usuário que estiver regular na Biblioteca da UCL e se todos os exemplares
do material, exceto os de consulta local, estiverem emprestados. Após a chegada do
exemplar reservado, este ficará a disposição do primeiro usuário da lista de reservas
130
por um período de 24h. Depois, é liberado para o próximo da lista ou retorna para a
estante, caso não haja outras reservas.
Kindle
Para visualizar todo o conteúdo disponível (e-Books, trabalhos de conclusão de
curso, monografias, etc.), basta o usuário acessar a home page da Biblioteca Digital
no seguinte endereço: https://bib.ucl.br.
Computadores
Os computadores da Biblioteca são de uso restrito às atividades de pesquisa e
estudos desenvolvidos pelos alunos matriculados na UCL. A
utilização dos computadores fica condicionada a assinatura no formulário de
controle. O tempo de uso será 30 (trinta) minutos para cada usuário. Não havendo
outro usuário aguardando sua vez, a permanência será permitida.
131
A Internet deverá ser utilizada somente para fins de pesquisa e a outras atividades
acadêmicas exigidas e/ou orientada pela UCL, sendo proibido o acesso a sites
inadequados para fins não didáticos. O usuário que for flagrado utilizando os
computadores da Biblioteca para jogos, bate-papo, conteúdos impróprios ou
mau uso será advertido e deverá encerrar seu uso.
Será considerado usuário mal intencionado aquele que for reincidente ou pôr em
risco a segurança e conservação dos computadores da Instituição, sendo
identificado e o nome encaminhado a Coordenação para aplicação de medidas
disciplinares.
Salas de Estudo
As Salas de Estudo estão disponíveis de 2ª a 6ª feira, das 09h00 às 21h30 e aos
sábados de 09h00 as 15h30, com exceção dos feriados públicos. Serão
disponibilizadas para grupos de usuários vinculados a UCL, com no mínimo 03 (três)
componentes, pelo período máximo de 2h diárias.
O tempo de uso poderá ser renovado, desde que não haja reserva para outro
usuário. As salas poderão ser reservadas, antecipadamente, pessoalmente e/ou por
telefone. O tempo de tolerância para a ocupação da sala reservada é de 15 minutos.
Na falta da confirmação a cabine poderá ser cedida a outro grupo. A disponibilidade
das salas seguirá a ordem da solicitação de reserva.
Guarda-volumes
Para ingressar na Biblioteca da UCL, materiais como bolsas, pastas, mochilas,
sacolas, ou similares, devem ser deixados no guarda-volumes, localizado no
pavimento térreo. O uso do guarda-volume é permitido somente durante a
permanência do usuário na Biblioteca, não sendo permitido sair do recinto com a
chave.
Normas de Conduta
As normas de conduta visam à preservação do acervo e à manutenção de um
ambiente agradável e tranqüilo, favorecendo a leitura, a reflexão e a pesquisa.
- Entre na Biblioteca em silêncio e de forma ordenada;
- Não atenda ao telefone celular na Biblioteca. Ao entrar, desligue-o ou coloque no
modo “silencioso”, para que não atrapalhe os outros usuários que estão estudando;
- O SILÊNCIO é indispensável para que todos tenham as melhores condições de
utilização da Biblioteca. Por isso, evite conversar, principalmente em voz alta, para
não prejudicar seus colegas.
- Caso isso ocorra, um funcionário irá solicitar sua atenção para observar o
silêncio: atenda-o bem, ele está cuidando do seu próprio benefício!
- Não é permitido fumar, comer e beber no interior nas dependências da Biblioteca;
- Procure retirar das estantes apenas o material que você irá utilizar. Não o coloque
novamente na estante deitado (há um lugar para este fim). Isto facilita o trabalho dos
funcionários que irão atendê-lo;
133
- Ao sair da Biblioteca, deve ter em mãos o material bibliográfico que lhe foi
emprestado, apresentando-o ao funcionário responsável pela fiscalização;
- A biblioteca não é responsável pelos pertences (livros, celular, óculos, etc.)
deixados em seu recinto.
Horário de Funcionamento
Segunda à sexta-feira: das 08h00 às 21h40
Sábado: das 08h00 às 16h00
Contato
Endereço: Rodovia ES 010 - km 6
Manguinhos - Serra - ES - Brasil
CEP: 29173-087
Telefax: (55)-27-3434-0100
biblioteca@ucl.br
A intranet é uma área da internet restrita a alguns usuários, no caso, os alunos, onde
podem interagir com a Faculdade. Lá os alunos tem acesso a uma série de
facilidades proporcionadas pelo sistema web aluno, tais como:
• Notas
• Mensalidades
• Histórico escolar
• Matrícula
• Horário individual
• Manual do aluno
• Entre outros.
O Share point, é uma ferramenta da Microsoft® que, como o próprio nome já diz, é
um ponto de compartilhamento entre os professores e os alunos. Neste local, os
alunos encontram os materiais das disciplinas, as aulas, o plano de disciplina e
também faz a avaliação institucional.
134
Para ter acesso a ambos locais é preciso fazer o login no site da UCL e colocar a
sua senha pessoal.
ANEXO II
NORMAS ABNT PARA TRABALHOS ACADÊMICOS
1 Escopo
Esta Norma especifica os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos
(teses, dissertações e outros), visando sua apresentação à instituição (banca, comissão
examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros).
Esta Norma aplica-se, no que couber, aos trabalhos acadêmicos e similares, intra e
extraclasse.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 6023, Informação e documentação – Referências – Elaboração.
135
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
abreviatura
representação de uma palavra por meio de alguma(s) de sua(s) sílaba(s) ou letra(s).
3.2
agradecimento
texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que contribuíram de maneira
relevante à elaboração do trabalho.
3.3
anexo
texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e
ilustração
3.4
apêndice
texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem
prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
3.5
autor
pessoa física responsável pela criação do conteúdo intelectual ou artístico de um trabalho.
136
3.6
capa
proteção externa do trabalho sobre a qual se imprimem as informações indispensáveis à sua
identificação.
3.7
citação
menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte.
3.8
dados internacionais de catalogação-na-publicação
registro das informações que identificam a publicação na sua situação atual.
3.9
dedicatória
texto em que o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho.
3.10
dissertação
documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um
estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o
objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de
literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito
sob a coordenação de um orientador (doutor), visando a obtenção do título de mestre.
3.11
elemento pós-textual
parte que sucede o texto e complementa o trabalho.
3.12
elemento pré-textual
parte que antecede o texto com informações que ajudam na identificação e utilização do
trabalho.
3.13
137
elemento textual
parte em que é exposto o conteúdo do trabalho.
3.14
epígrafe
texto em que o autor apresenta uma citação, seguida de indicação de autoria, relacionada
com a matéria tratada no corpo do trabalho.
3.15
errata
lista dos erros ocorridos no texto, seguidos das devidas correções.
3.16
ficha catalográfica
ver 3.8
3.17
folha
papel com formato definido composto de duas faces, anverso e verso.
3.18
folha de aprovação
folha que contém os elementos essenciais à aprovação do trabalho.
3.19
folha de rosto
folha que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho.
3.20
glossário
relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas
no texto, acompanhadas das respectivas definições.
3.21
ilustração
designação genérica de imagem, que ilustra ou elucida um texto.
138
3.22
índice
lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete
para as informações contidas no texto.
3.23
lombada
parte da capa do trabalho que reúne as margens internas das folhas, sejam elas costuradas,
grampeadas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira.
3.24
página
cada uma das faces de uma folha.
3.25
referência
conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua
identificação individual.
3.26
resumo em língua estrangeira
versão do resumo para idioma de divulgação internacional.
3.27
resumo na língua vernácula
apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e
clara do conteúdo e das conclusões do trabalho.
3.28
sigla
conjunto de letras iniciais dos vocábulos e/ou números que representa um determinado
nome.
3.29
símbolo
139
3.30
subtítulo
informações apresentadas em seguida ao título, visando esclarecê-lo ou complementá-lo, de
acordo com o conteúdo do trabalho.
3.31
sumário
enumeração das divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafi a em
que a matéria nele se sucede.
3.32
tabela
forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico se destaca
como informação central.
3.33
tese
documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um
estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em
investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão.
É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor,
ou similar.
3.34
título
palavra, expressão ou frase que designa o assunto ou o conteúdo de um trabalho.
3.35
trabalho de conclusão de curso de graduação, trabalho de graduação interdisciplinar,
trabalho
de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento
documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do
assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo
140
independente, curso, programa, e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de
um orientador.
3.36
volume
unidade física do trabalho.
4 Estrutura
A estrutura de trabalhos acadêmicos compreende: parte externa e parte interna.
Com a finalidade de orientar os usuários, a disposição de elementos é dada no Esquema 1:
4.1.1 Capa
141
4.1.2 Lombada
Elemento opcional. Apresentada conforme a ABNT NBR 12225.
4.2.1.1.1 Anverso
Os elementos devem ser apresentados na seguinte ordem:
a) nome do autor;
b) título;
c) subtítulo, se houver;
d) número do volume, se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a
especificação do respectivo volume;
e) natureza: tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e
objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é
submetido; área de concentração;
f) nome do orientador e, se houver, do coorientador;
142
4.2.1.1.2 Verso
Deve conter os dados de catalogação-na-publicação, conforme o Código de Catalogação
Anglo-Americano vigente.
4.2.1.2 Errata
Elemento opcional. Deve ser inserida logo após a folha de rosto, constituída pela referência
do trabalho e pelo texto da errata. Apresentada em papel avulso ou encartado, acrescida ao
trabalho depois de impresso.
EXEMPLO
ERRATA
FERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com reimplantação de
enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao plasma rico em plaquetas: estudo crítico na
cirurgia de preservação de membro em cães. 2011. 128 f. Tese (Livre-Docência) - Faculdade de
Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
4.2.1.4 Dedicatória
Elemento opcional. Deve ser inserida após a folha de aprovação.
4.2.1.5 Agradecimentos
Elemento opcional. Devem ser inseridos após a dedicatória.
143
4.2.1.6 Epígrafe
Elemento opcional. Elaborada conforme a ABNT NBR 10520. Deve ser inserida após os
agradecimentos.
Podem também constar epígrafes nas folhas ou páginas de abertura das seções primárias.
EXEMPLO
Quadro 1 – Valores aceitáveis de erro técnico de medição relativo para antropometristas iniciantes e
experientes no Estado de São Paulo 5
EXEMPLO
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
Fil. Filosofia
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
144
EXEMPLO
dab Distância euclidiana
O(n) Ordem de um algoritmo
4.2.1.13 Sumário
Elemento obrigatório. Elaborado conforme a ABNT NBR 6027.
4.2.3.1 Referências
Elemento obrigatório. Elaboradas conforme a ABNT NBR 6023.
4.2.3.2 Glossário
Elemento opcional. Elaborado em ordem alfabética.
EXEMPLO
Deslocamento: Peso da água deslocada por um navio flutuando em águas tranquilas.
Duplo Fundo: Robusto fundo interior no fundo da carena.
4.2.3.3 Apêndice
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas
dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto.
EXEMPLO
APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias
145
4.2.3.4 Anexo
Elemento opcional. Deve ser precedido da palavra ANEXO, identificado por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas
dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.
EXEMPLO
ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em
regeneração - Grupo de controle I (Temperatura...)
4.2.3.5 Índice
Elemento opcional. Elaborado conforme a ABNT NBR 6034.
5 Regras gerais
A apresentação de trabalhos acadêmicos deve ser elaborada conforme 5.1 a 5.9.
5.1 Formato
Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo utilizar outras cores
somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou reciclado, no formato A4
(21 cm 29,7 cm).
Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção dos dados
internacionais de catalogação-na-publicação que devem vir no verso da folha de rosto.
Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados
no anverso e verso das folhas.
Recomenda-se, quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa,
excetuando-se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados
internacionais de catalogação na publicação, legendas e fontes das ilustrações e das
tabelas, que devem ser em tamanho menor e uniforme.
5.2 Espaçamento
146
Todo texto deve ser digitado ou datilografado com espaçamento 1,5 entre as linhas,
excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas
das ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que
é submetido e área de concentração), que devem ser digitados ou datilografados em espaço
simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço
simples em branco.
5.3 Paginação
147
No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única
sequência de numeração das folhas ou páginas, do primeiro ao último volume. Havendo
apêndice e anexo, as suas folhas ou páginas devem ser numeradas de maneira contínua e
sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.
5.5 Citações
Apresentadas conforme a ABNT NBR 10520.
5.6 Siglas
A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre parênteses,
precedida do nome completo.
EXEMPLO
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices,
entre outros).
EXEMPLO
5.8 Ilustrações
Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior,
precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa,
organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu número
de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título.
Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo
que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua
compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo
possível do trecho a que se refere.
5.9 Tabelas
Devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem e
padronizadas conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).