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Direito Administrativo
Professora: Suelen
Atividades Avaliativas
- Trabalhos – 10 pontos - 13 e 14/03; 15 e 16/05;
- Prova – 28/03 – 20 pontos;
- Prova – 25/04 – 20 pontos;
- Exercícios – 10 pontos;
- Frequência – 10 pontos;
- Prova final – 06/06 - 30 pontos.
Bibliografia
- Curso de Direito Administrativo – Celso Antônio Bandeira de Melo (Ótimo para concursos);
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Rafael Barreto Ramos
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07/02/14
Noções Introdutórias - Conceito
1. Helly Lopes Meireles
É o conjunto de princípios e regras que disciplinam a administração pública no âmbito de
qualquer dos poderes. Para ele, a administração pública é o objeto do Direito Administrativo.
2. Cretella Júnior
É o conjunto de princípios e regras que disciplina uma atividade administrativa, bem como os
sujeitos/agentes encarregados de prestá-la.
Competência Legislativa
1. Considerações Iniciais
Todos os entes da federação têm competência para legislar sobre Direito Administrativo.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
A União pode legislar duas vezes sobre a mesma norma. Num primeiro momento, elaborará
normas gerais válidas para todo o país. Posteriormente, elaborará uma norma específica
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- Interpretação:
1.2.2. Art. 18 – CF
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
- Interpretação:
(1) União: Estrutura de administração pública federal. Competência prevista no art. 21 da CF, sendo aquilo
que afetar a própria União, etc.
(2) Estado (DF): Administração Pública Estadual. Competência prevista no art. 25, sendo esta residual em
relação às demais.
(3) Município: Administração Pública Municipal. Competência prevista no art. 30 da CF, sendo esta as
matérias de interesse local.
IMPORTANTE:
Municípios, Estados e União são pessoas jurídicas independentes.
A relação da Administração Pública Direta com a Indireta se dá por meio de vinculação que, por
sua vez, não confere poder de anular, revogar, todavia, confere o poder de fiscalização (controle
finalístico).
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2. Características
1.1. Autoconstituição
Os entes federativos têm autonomia para se autoconstituir.
1.2. Autogoverno
Os entes federativos se autogovernam dentro de sua esfera de competência. É entendido como
próprias eleições, ou seja, a possibilidade de eleger seus próprios governantes.
- Municípios – Prefeito.
Fontes
1. Primárias
a) A Lei no sentido amplo – Constituição Federal.
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das
leis.
2. Secundárias
a) Doutrina
b) Jurisprudência
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(Orvile Carneiro)
1. Lei
Toda norma jurídica escrita, abstrata, genérica, emanada pelo Estado garantido pelo poder público e
aplicável por órgãos do Estado enquanto não revogada.
Constituição como a norma maior do Estado. Todas as demais leis infraconstitucionais devem estar de
acordo com seus preceitos.
2. Doutrina
Ciência do Direito, trabalho produzido pelos juristas.
3. Jurisprudência
Decisões estáveis e não estáveis dos tribunais.
4. Costumes
São as práticas sociais reiteradas que possuem carga jurídica. Também conhecido como FONTE
INORGANIZADA DO DIREITO.
Nota:
- Sistemas Jurídicos:
a) Common Law: baseado nos costumes e na jurisprudência. Principal fonte são os costumes. Também
conhecido como Direito Consuetudinário.
Ex. Brasil
Codificação
No Brasil, o Direito Administrativo não foi codificado.
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Ou seja, existem dois órgãos que aplicam a lei no caso concreto e resolvem o conflito com força de coisa
julgada.
O Conselho de Estado tem competência para julgar litígios que envolvem administrado e administração
pública.
O Poder Judiciário, por outro lado, tem competência para julgar litígios que envolvem particulares.
- Sistema Inglês
Apenas um órgão exerce atividade jurisdicional de forma típica, sendo este o Poder Judiciário.
Art. 5º (...) XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Os atos de governo são praticados com fundamento na Os atos de administração pública são praticados com
Constituição Federal; fundamento na lei infraconstitucional;
O controle sobre os atos de governo é chamado de controle O controle exercido sobre os atos da administração é o controle
político e deriva da teoria dos pesos e contrapesos¹; hierárquico. Deriva do poder de subordinação.
(1) Teoria dos pesos e contrapesos: Divisão tripartida dos poderes, nos quais uns fiscalizam e regulam os
outros.
A Teoria dos Três Poderes foi consagrada pelo pensador francês Montesquieu. Baseando-se na obra
Política, do filósofo Aristóteles, e na obra Segundo Tratado do Governo Civil, publicada por John Locke,
Montesquieu escreveu a obra O Espírito das Leis, traçando parâmetros fundamentais da organização
política liberal.
O filósofo iluminista foi o responsável por explicar, sistematizar e ampliar a divisão dos poderes que fora
anteriormente estabelecida por Locke. Montesquieu acreditava também que, para afastar governos
absolutistas e evitar a produção de normas tirânicas, seria fundamental estabelecer a autonomia e os
limites de cada poder. Criou-se, assim, o sistema de freios e contrapesos, o qual consiste na contenção do
poder pelo poder, ou seja, cada poder deve ser autônomo e exercer determinada função, porém o
exercício desta função deve ser controlado pelos outros poderes. Assim, pode-se dizer que os poderes
são independentes, porém harmônicos entre si.
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Essa divisão clássica está consolidada atualmente pelo artigo 16 da Declaração Francesa dos Direitos do
Homem e do Cidadão (1789) e é prevista no artigo 2º na nossa Constituição Federal.
No Brasil, as funções exercidas por cada poder estão divididas entre típicas (atividades freqüentes) e
atípicas (atividades realizadas mais raramente).
Poder Executivo
Poder Legislativo
Poder Judiciário
- Função típica: julgar, aplicando a lei a um caso concreto que lhe é posto, resultante de um conflito de
interesses.
Atualmente fala-se no Brasil a respeitos da existência de um quarto poder, exercido pelo Ministério
Público, o qual é o responsável pela defesa dos direitos fundamentais e a fiscalizar os Poderes Públicos,
garantindo assim, a eficiência do sistema de freios e contrapesos. Cumpre ressaltar, contudo, que há
divergência de opiniões a respeito da existência deste quarto poder.
Fonte: http://www.infoescola.com/sociologia/teoria-dos-tres-poderes-executivo-legislativo-e-
judiciario
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13/02/14
Administração Pública
1. Sentido Estrito
a) Serviços públicos;
b) Poder de polícia;
c) Intervenção econômica.
Ou seja, tudo.
- Atividades administrativas
1.1.2. Fomento
(Rebeca Ribeiro) Incentivo do Estado à iniciativa privada (OS ou OSCIP).
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Regimes Jurídicos
1. Conceito
É o conjunto de princípios e regras e confere identidade ao Direito Administrativo e o diferencia
dos demais.
Ex. Poder de polícia: poder de limitar as atividades privadas em prol bem público.
A administração não tem o poder de dispor da coisa pública que pertence a todos.
Ex. Doação de patrimônio público. / Para contratação de serviços deve haver licitação.
(Orvile Carneiro) Restrição, sujeição.
Estado tem poderes não possuídos por indivíduos, porém também existem limitações.
1. Legalidade
1.1. Constitucional
Aplicada ao cidadão.
Ligada ao cidadão. Este poderá fazer tudo que não estiver previsto em lei.
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IMPORTANTE:
(1) Princípio da Reserva Legal: A constituição ou a lei faz uma reserva de determinada matéria.
(Orvile Carneiro) Determinados assuntos administrativos somente podem ser estabelecidos por meio de
lei.
1.2. Administrativa
1.2.1. Conceito
1.2.2. Exceções
a) Estado de Defesa;
b) Estado de Sítio;
Decorre da ideia de Estado Democrático de Direito, que é aquele que além de elaborar as próprias leis,
submete-se INTERIRAMENTE a elas.
- Pública: Os servidores só podem fazer o que a lei determina e autoriza. (art. 37). Prevalece a IDEIA DE
FUNÇÃO/DEVER.
- Privada: Ninguém é obrigado a ou deixar de fazer algo a não ser que previsto em lei. (art. 5º, II). Prevalece
a AUTONOMIA DA VONTADE.
Para Bandeira de Melo, a Administração Pública tem que tratar todos sem discriminações, sejam
elas benéficas ou não, não podendo agir com simpatia ou perseguição.
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
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- Isonomia (= finalidade): Todo ato da administração deve buscar a finalidade pública, ou seja, neste caso
o servidor estaria agindo de forma impessoal. (SOMENTE PARA PROVAS)
- Vedação à autopromoção (art. 37, §1º CF/88): Resumidamente, qualquer obra ou companha
publicitária deve ter caráter administrativo, não podendo autopromover o gestor.
- Responsabilidade objetiva do estado (art. 37, §6º): O estado responde pelos danos que seus agentes
causarem a seus terceiros.
3. Moralidade
Honestidade, lealdade, boa-fé.
- Nepotismo:
Aplica-se no âmbito interno da administração pública, bem como na relação desta com os administrados.
Ex. Súmula vinculante nº 13 do STF veda o nepotismo vem sendo associada ao princípio da
MORALIDADE.
a) Moral administrativa
- Decorre da lei;
- Caráter objetivo;
- É obrigatória.
b) Moral Comum
- Caráter subjetivo;
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Conceito Jurídico indeterminado, uma vez que varia de acordo com os valores culturais. Estará sempre
relacionado à Probidade, Boa-fé, Honestidade.
- Nepotismo
O nepotismo nos seus primórdios estava atrelado ao princípio da MORALIDADE ADMINISTRATIVA. (CAI
EM PROVA!)
Nota:
- Lei 8.429/92 – Tipifica os atos de improbidade administrativa:
a) Atos de enriquecimento ilícito;
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14/02/14
4. Publicidade
Os atos da administração pública devem ser públicos, com o intuito de serem fiscalizado pelos
administrados.
- Exceções:
a) Quando a publicação acarretar em violações à intimidade, à honra e afins.
- Transparência: Dar transparência aos atos públicos, para que haja FISCALIZAÇÃO/controle
- Controle
- Administração/administrado:
Administrado: Todos nós temos direito de obter informações junto aos órgãos públicos.
5. Eficiência
Segundo Celso Antônio Bandeira de Melo, eficiência tem como significado ter uma boa
administração.
(Orvile Carneiro) Eficiência (PRINCÍPIO QUE INCIALMENTE NÃO ESTAVA EXPRESSO NA CONSTITUIÇÃO!)
- EC nº 19/98: O princípio da Eficiência só foi introduzido na Constituição por meio desta Emenda em
1998.
- Administração Gerencial: Aquela que se contrapõe à ideia de administração burocrática, voltada para
resultados.
- Avaliação de desempenho
- Estágio probatório
- Relação custo/benefício: o mais barato nem sempre é o melhor. O melhor para a administração é
comprar o melhor que ela conseguir pelo menor preço que ela conseguir.
EFICIÊNCIA NÃO É EFICÁCIA, uma vez que eficácia significa cumprir a lei.
Ex. Prefeito constrói aterro sanitário e contrai dívida pública de 30 anos eficácia
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Atividade em sala
1. (CESPE – 2013 – TRT 10ª REGIÃO – DF E TO) – Analista Judiciário – Área Judiciária) O
princípio da supremacia do interesse público é, ao mesmo tempo, base e objetivo
maior do direito administrativo, não comportando, por isso, limites ou relativizações.
- Correção:
- Correção:
Errado. O ponto de vista subjetivo é o sujeito e o sentido objetivo é sobre o ato de administrar.
- Correção:
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Por fim, cabe dizer que o princípio da Supremacia do Interesse Público, em consonância com o
da Legalidade, legitima a atividade da Administração Pública.
- Correção:
Errado.
Em relação ao exposto na assertiva, pode-se considerar que, de certa forma, o concurso público
é uma forma impessoal de ingresso no serviço público, no entanto mais correto dizer que se
relaciona com o princípio da Moralidade, uma vez que, como forma objetiva de ingresso no
serviço público, o concurso público é uma forma moral de contratação, pois se relaciona com a
honestidade, lealdade e boa-fé da Administração Pública.
Finalmente, é correto dizer que o concurso público para ingresso em cargo ou emprego público
é um exemplo de aplicação do princípio da moralidade.
- CORREÇÃO:
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20/02/14
Nota:
Em Direito Administrativo, a aplicação de um princípio não exclui o outro.
Princípios Gerais
1. Autotutela
Pode revogar o próprio ato quando este se tornar inconveniente¹ ou então anulá-los quando
tiver algum vício.
(Orvile Carneiro) Prerrogativa que a Administração Pública tem de rever o seus próprios dados.
I - Planejamento.
II - Coordenação.
III - Descentralização.
IV - Delegação de Competência.
V - Controle.
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Todo ato administrativo deve ser motivado, ou seja, devem-se explicar os fatos e fundamentos
de direito pelos quais aquele ato está sendo emanado.
(Orvile Carneiro) A administração pública tem o dever de apontar os fundamentos de fato e de direito
que a levaram a agir.
Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade,
motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança
jurídica, interesse público e eficiência.
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências,
salvo autorização em lei;
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;
VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida
superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;
VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito
aos direitos dos administrados;
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;
XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público
a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos
jurídicos, quando:
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VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos,
propostas e relatórios oficiais;
§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância
com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão
parte integrante do ato.
§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza
os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Defende a corrente majoritária que, se provado, o Estado deverá repara o dano causado por
seus agentes.
7. Hierarquia
Subordinação.
8. Razoabilidade e proporcionalidade (Art. 2º - Lei 9784 – Vide pag. 16, ADPF 45)
Ex. Só se pune com demissão o servidor que cometeu falta realmente grave.
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9. Continuidade dos Serviços Públicos (Art. 6º, §1º, §3º - Lei 8997/95)
Os serviços públicos não podem ser interrompidos sem prévia notificação, tendo em vista que
são de interesse da coletividade.
(Orvile Carneiro) A continuidade dos serviços públicos deve prevalecer perante os interesses individuais.
Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento
dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.
O Estado deve agir dentro de uma margem de previsibilidade, com o intuito de gerar segurança
aos administrados.
(Orvile Carneiro) A administração pública pode alterar a interpretação jurídica dada a determinadas
situações, todavia a nova interpretação não poderá retroagir para prejudicar o requerente, isto é, a
concessão de um direito adquirido não pode ser revogada.
11. Isonomia
Tratar os iguais com igualdade e os desiguais com desigualdade na medida de sua desigualdade.
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21/02/14
IMPORTANTE:
- Princípio da reserva do possível:
Por outro lado, de acordo com o artigo 7º, IV, da Constituição Federal, o mínimo existencial seria o
conjunto de bens e utilidades básicas imprescindíveis para uma vida com dignidade, tais como a saúde, a
moradia e a educação fundamental. Violar-se-ia, portanto, o mínimo existencial quando da omissão na
concretização de direitos fundamentais inerentes à dignidade da pessoa humana, onde não há espaço de
discricionariedade para o gestor público. Torna-se importante, pois, que se amplie, ao máximo, o núcleo
essencial do direito, de modo a não reduzir o conceito de mínimo existencial à noção de mínimo vital.
Ressaltando-se que, se o mínimo existencial fosse apenas o mínimo necessário à sobrevivência, não seria
preciso constitucionalizar o direito social, bastando reconhecer o direito à vida.
Segundo o autor alemão Andreas Krell, vivendo no Brasil desde 1993, “vários autores brasileiros tentam
se valer da doutrina constitucional alemã para inviabilizar um maior controle das políticas sociais por parte
dos tribunais. Essa posição é discutível e, na verdade, não corresponde às exigências de um Direito
Constitucional Comparado produtivo e cientificamente coerente.
Dirley Cunha Junior afirma: “nem a reserva do possível, nem a reserva de competência orçamentária do
legislador podem ser invocados como óbices, no direito brasileiro, ao reconhecimento e à efetivação de
direitos sociais originários a prestações”. O Princípio da Reserva do Possível representaria, pois, um
limitador à efetividade dos direitos fundamentais e sociais.
Pontifica o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal: “Entre proteger a inviolabilidade do
direito à vida e à saúde, que se qualifica como direito subjetivo inalienável assegurado a todos pela própria
Constituição da República (art. 5º, caput e art. 196) ou fazer prevalecer, contra essa prerrogativa
fundamental, um interesse financeiro e secundário do Estado, entendo – uma vez configurado esse dilema
– que razões de ética jurídica impõem ao julgador uma só e possível opção: aquela que privilegia o respeito
indeclinável à vida e saúde humanas”.
É indiscutível a controvérsia sobre a aplicação do Princípio da Reserva do Possível pelo Estado com o
objetivo de legalizar sua omissão na implementação das políticas públicas cuja função seria buscar o
interesse público primário. Por outro lado, não haveria óbice à utilização desse mesmo princípio, por
analogia, para servir de amparo legal aos prestadores de serviços de saúde que, muitas vezes, e em
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decorrência da própria inércia do Poder Público, veem-se em presença de condições fáticas desfavoráveis
que os impossibilitam de adotar as melhores medidas que seriam necessárias e indispensáveis para
viabilizar, concretizar o direito à vida e/ou à saúde. Essas condições, esse contexto, a deficiência
estrutural, a escassez material e de meios podem limitar a ação dos médicos e, sobremaneira, a
implementação desses direitos que se tornam dependentes da existência das condições materiais para a
sua atendibilidade, a sua exequibilidade. O que se torna muito mais grave no campo da saúde, onde uma
ação ou omissão pode redundar em grande sofrimento, ou mesmo, em morte.
Em suma, o Princípio da Reserva do Possível pode e deve ser utilizado, não como justificativa de ineficácia
pública, mas como meio de defesa legal e de luta dos profissionais de saúde pela garantia do mínimo
existencial per si e como única forma de garantia da dignidade da pessoa humana.
Fonte: http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=22526:o-principio-
da-reserva-do-possivel-o-minimo-existencial-e-o-direito-a-saude&catid=46:artigos&Itemid=18
No entanto, verifica-se que o cargo de Secretário de Estado, por se configurar como auxiliar do
chefe do poder executivo, é um cargo político, sendo, portanto, exercido por agente político.
Passo adiante, de acordo com a jurisprudência, os cargos de caráter político, exercido por
agentes políticos, não são abarcados pelo disposto na súmula supramencionada.
Ante o exposto, conclui-se que não há afronta a nenhum princípio inerente à Administração
Pública, uma vez que irmão de Lupércio exercerá cargo político.
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- Constitucional: Ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer algo a não ser que previsto em lei.
Aplicável ao cidadão. Prevalece a AUTONOMIA DA VONTADE.
I. Estado de Sítio;
b. Dever de publicação dos atos administrativos em meio oficial quando estes devam produzir
efeitos.
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27/02/14
Poderes da Administração
1. Conceito
A Administração tem que zelar pelo bem comum. Deste modo, esta tem que se sobrepor ao
administrado.
2. Fundamento
Ocorre quando a lei determina que a administração tenha uma determinada função, pratique
determinado ato que a administração não pratica.
Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos
de:
a) incompetência;
b) vício de forma;
c) ilegalidade do objeto;
e) desvio de finalidade.
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Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:
a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que
o praticou;
c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou
outro ato normativo;
d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o
ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;
e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele
previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
Nota:
Maria Silvia entende que não deveria haver tal classificação, pois discricionário e vinculado
seriam apenas uma característica dos outros poderes.
IMPORTANTE:
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5. Poder Disciplinar
5.1. Conceito
Poder que a Administração Pública tem de apurar infrações e aplicar penalidades em relação a
seus próprios sujeitos¹.
(1) Sujeitos da Administração Pública: Ex. Alunos de escola pública, doentes em um hospital, servidores
públicos, pessoas contratadas pela administração.
5.2. Fundamento
6. Poder Hierárquico
6.1. Conceito
a) Subordinação;
b) Coordenação;
a) Poder de comando;
b) Poder de fiscalização
c) Poder de revisão
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como
própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a
autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
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7. Poder Regulamentar
Ex.
a) Regulamento
b) Portaria
c) Circular
d) Resolução
e) Instrução Administrativa
f) Ordem de Serviço
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à
tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
8.1. Características
a) Coercibilidade
b) Autoexecutoriedade
c) Discricionário
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5 anos.
Art. 1o Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no
exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da
prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.
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Ocorre quando a atividade administrativa é exercida pelos órgãos que compõe o Estado, ou que integram
as pessoas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
Ocorre quando o Estado transfere parcela do seu poder para outra pessoa prestar a atividade
administrativa.
Para Maria Sylvia só existe descentralização quando o poder público destaca um serviço público próprio
para transferi-lo (por descentralização) a outra entidade, com personalidade jurídica própria. Ninguém
pode delegar uma atribuição que não lhe pertence.
a) Conceito
b) Centralização
2.1.3. Teoria da Imputação (Também chamada de Teoria do Órgão. Criada por Otto Gierke –
1841/1921)
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3. Concentração e Desconcentração
a) Concentração
Caracteriza-se quando a Administração Pública volta para si todas competências sem dividir.
b) Desconcentração
Na Desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa
jurídica, mantendo a vinculação hierárquica.
O conjunto formado pela somatória de todos os órgãos públicos chama: Administração Pública
Centralizada ou Direta.
4. Descentralização Administrativa
União – órgãos
1) Poder Executivo;
2) Poder Legislativo;
3) Poder Judiciário.
(1) União: É a pessoa jurídica de direito público dotada de capacidade jurídica. É dividida nos 03 poderes.
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Desconcentração Descentralização
Ex. Ministérios, Secretarias, Delegacias de Polícia, Ex. Autarquias, Fundações Públicas, Empresas
Delegacias da Receita Federal, Tribunais e Casas Públicas e Sociedades de Economia Mista
Legislativas
Nota:
1) Autarquias
2) Fundações
3) Empresas Públicas
5) Consórcios Públicos
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03/04/14
5. Administração Indireta (Descentralizada)
5.1. Características Comuns
a) Personalidade Jurídica Própria
e) Autonomia
f) R$ - Responsabilidade do Estado?
O Estado somente irá responder se a pessoa da Administração Pública Indireta não possuir recursos para
arcar.
Responsabilidade Subsidiária.
Criação autarquia
a) Lei Ordinária
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública,
de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir
as áreas de sua atuação;
IMPORTANTE:
Os entes da Administração Pública Indireta não têm fins lucrativos.
PODEM TER LUCRO, todavia este não pode ser seu objetivo principal.
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I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita
próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
5.3.1.3. Controle
Se sujeita ao controle do Tribunal de Contas – Poder Judiciário.
Impenhoráveis, imprescritíveis¹
5.3.1.7. Privilégios Tributários – Imposto (Art. 150, inciso VI – CF) – IMUNIDADE RECÍPROCA
Não pagam impostos.
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Prazo¹
(2) Reexame necessário: Se for sucumbente em algum processo, a sentença deverá ser revista pelo
tribunal superior. Exceção (art. 475, §3º CPC) até 60 salários mínimos, não há obrigatoriedade do duplo
grau de jurisdição. Fundada em jurisprudência do pleno do STF ou em súmula do próprio tribunal superior.
(3) Precatório: Título fornecido pelo Estado a seus credores quando o débito supera 60 salários mínimos.
(4) Requisição de Pequeno Valor: requisição de pequeno valor é um título concedido pelo Estado quando
a dívida não supera 60 salários mínimos.
Art. 475. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo
tribunal, a sentença: (Redação dada pela Lei nº 10.352, de 26.12.2001)
II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução de dívida ativa da Fazenda
Pública (art. 585, VI). (Redação dada pela Lei nº 10.352, de 26.12.2001)
§ 1o Nos casos previstos neste artigo, o juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, haja ou não
apelação; não o fazendo, deverá o presidente do tribunal avocá-los. (Incluído pela Lei nº 10.352, de
26.12.2001)
§ 2o Não se aplica o disposto neste artigo sempre que a condenação, ou o direito controvertido, for de
valor certo não excedente a 60 (sessenta) salários mínimos, bem como no caso de procedência dos
embargos do devedor na execução de dívida ativa do mesmo valor. (Incluído pela Lei nº 10.352, de
26.12.2001)
§ 3o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em jurisprudência
do plenário do Supremo Tribunal Federal ou em súmula deste Tribunal ou do tribunal superior
competente. (Incluído pela Lei nº 10.352, de 26.12.2001)
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b) Autarquias Especiais
- Dividem-se:
Mais autonomia. Os atos não são tão controlados quanto nas administrações.
STF – ADI 2310 – STF contra lei 9986/2000 que previa contratação temporária – CLT.
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IMPORTANTE:
- OAB
Entidade sui generis (ADI 3026/2006 STF) (não pode ser considerada autarquia)
- Não está incluída no regime das autarquias especiais, nem das agências reguladoras;
- Ocupa-se de atividades atinentes aos advogados que exercem função privilegiada perante a CF (art. 133);
- Tem características de autonomia e independência e não pode ser fiscalizada por outros órgãos
profissionais.
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10/04/14
5.3.2. Fundações (Lei 7.596/87 e Decreto-Lei 200/67)
Decreto 200 alterado pela lei 7.596.
b) Direito Privado
Discussão doutrinária e jurisprudencial. Dizia-se que tinha natureza jurídica exclusiva de Direito Privado.
Todavia, atualmente, pode ser tanto de Direito Público quanto de Direito Privado.
Decidido por recurso extraordinário, no qual uma Fundação do Rio de Janeiro é de Direito Público,
modificando o entendimento vigente à época (vide abaixo).
5.3.2.2. Conceito
É o patrimônio total ou parcialmente público dotado de personalidade jurídica ou de direito público ou
de direito privado e destinado por lei ao desempenho de atividades do Estado, com capacidade de
autoadministração e mediante o controle da Administração Pública dos limites da lei.
b) Personalidade Jurídica
I. Direito Público
c) Atividades desenvolvidas
Podem ser as mesmas desenvolvidas pelo Estado. Todavia, tem como característica de primar pelo
interesse público.
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d) Autoadministração
A fundação tem o poder de se autoadministrar. Todavia, isso não faz com que o Estado não a custeie.
Assim, o Estado pode destinar verbas às Fundações.
f) Regime híbrido/misto
Mesmo quando é de Direito Privado, uma vez que, tratando-se de uma fundação pública, seja de direito
privado ou público, há certa interferência/controle do Estado.
Esta não se sujeita totalmente aos ditames do Direito Civil, tendo o Estado uma parcela de controle sobre
elas.
5.3.2.4.1. Conceito
É uma entidade pública (ente da administração indireta) com personalidade jurídica de Direito Privado.
5.3.2.4.2. Características
b) Autonomia parcial
O regime é híbrido, havendo certa interferência do Estado. Deve-se consultar a lei que autorizou a
fundação.
c) Controle do Estado
Tem como finalidade garantir que a vontade inicial do Estado seja cumprida.
d) Universalidade de bens
Reconhece tais bens como uma fundação, definindo o fim a que esta será destinada.
f) Finalidade pode ser alterada com a edição de nova lei ou revogação da lei
A finalidade somente pode ser revogada por lei que, por sua vez, ditará novas regras ou então revogará
outra lei.
g) Verbas orçamentárias
Além da dotação patrimonial inicial, o Estado destina às fundações verbas orçamentárias periodicamente.
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São baseados na CLT. Apesar da lei que os rege ser a CLT, são considerados como servidores públicos.
IMPORTANTE:
Na fundação de direito privado, esta será autorizada por lei e, para registrar suas atividades,
deverá se registrar no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em
virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos
precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações
orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 62, de 2009). (Vide Emenda Constitucional nº 62, de 2009)
§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na
data de expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão
pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei
para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o
restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 62, de 2009).
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§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos
pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam
fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 62, de 2009).
§ 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão ser fixados, por leis próprias, valores distintos às entidades
de direito público, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do
maior benefício do regime geral de previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 62,
de 2009).
§ 7º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar
a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e
responderá, também, perante o Conselho Nacional de Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
62, de 2009).
§ 10. Antes da expedição dos precatórios, o Tribunal solicitará à Fazenda Pública devedora, para resposta
em até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de abatimento, informação sobre os débitos que
preencham as condições estabelecidas no § 9º, para os fins nele previstos. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 62, de 2009).
§ 11. É facultada ao credor, conforme estabelecido em lei da entidade federativa devedora, a entrega de
créditos em precatórios para compra de imóveis públicos do respectivo ente federado. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 62, de 2009).
§ 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de requisitórios, após
sua expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua natureza, será feita pelo índice
oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de compensação da mora, incidirão
juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída
a incidência de juros compensatórios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).
§ 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros,
independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto nos §§ 2º e
3º.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).
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§ 14. A cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição
protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62,
de 2009).
§ 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei complementar a esta Constituição Federal poderá
estabelecer regime especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados, Distrito Federal e
Municípios, dispondo sobre vinculações à receita corrente líquida e forma e prazo de liquidação. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).
§ 16. A seu critério exclusivo e na forma de lei, a União poderá assumir débitos, oriundos de precatórios,
de Estados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-os diretamente. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 62, de 2009).
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5.3.3.1. Legislação
- Art. 5º, I e III e DL 200/67
II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio
próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o
Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo
revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada
por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com
direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. (Redação dada
pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública,
de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir
as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
5.3.3.2. Conceito
Empresas estatais ou governamentais são todas as entidades civis ou comerciais de que o Estado toma o
controle acionário e abrange a sociedade de economia mista e as empresas públicas.
Ex. Correios
5.3.3.3. Espécies
a) Sociedade de economia mista
b) Empresas públicas
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c) Concurso público
e) Regime Celetista
5.3.3.5.1. Conceito
Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado ou híbridas (características públicas) criadas
por autorização legislativa com totalidade (100% público) de capital público e organização livre.
5.3.3.5.2. Características
c) Demandas judiciais
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5.3.3.6.1. Conceito
Sociedade de Economia Mista são pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante autorização
legislativa com maioria (metade + 1) de capital público e organizadas, OBRIGATORIAMENTE, como
SOCIEDADES ANÔNIMAS.
5.3.3.6.2. Características
Nota:
- Possuem regime jurídico de direito privado ou híbrido, pois possuem características de
direito público:
a) Fundações;
c) Empresas públicas.
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Justiça Federal
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24/04/14
5.3.3.7. Empresas públicas e sociedades de economia mista podem ser:
a) Imunes a impostos
b) Responsabilidade objetiva
b) Respondem subjetivamente
IMPORTANTE:
Empresa pública e sociedade de economia mista prestadoras de serviço público ou exploradoras
de atividade econômica submetem-se à Lei 8.666/93.
Nota:
Pessoas Jurídicas de Direito Privado apenas prestam o serviço público, não o titularizam.
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5.3.4.1. Conceito
Pessoas Jurídicas de Direito Privado que colaboram com o Estado exercendo atividades não lucrativas e
de interesse social.
5.3.4.2. Espécies
5.3.4.2.1.1. Características
a) Pessoa Jurídica de Direito Privado
b) Autorização Legislativa
f) Controle do TC
g) Lei 8.666/93
Precisam licitar.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais
dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os
requisitos da lei;
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5.3.4.2.2.1. Características
a) Regime Jurídico de Direito Privado
Entidades da iniciativa privada, sem fins lucrativos que realizam uma parceria com a Administração por
meio de contrato de gestão¹.
b) Áreas de atuação
Pessoa Jurídica de Direito Privado sem fins lucrativos instituídas por particulares que realizazm parceria
com a Administração Pública por meio do termo de parceria que discrimina direitos e obrigações entre as
partes signatárias.
Art. 3o A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da universalização
dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações, somente será conferida às pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das
seguintes finalidades:
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XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores
universais;
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele previstas configura-se mediante
a execução direta de projetos, programas, planos de ações correlatas, por meio da doação de recursos
físicos, humanos e financeiros, ou ainda pela prestação de serviços intermediários de apoio a outras
organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas afins.
IMPORTANTE:
- Administração Direta vs. Administração Indireta (Diferenças entre os entes da Administração
Indireta):
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública,
de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir
as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
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1.2. Órgãos
- Órgão é um centro de competências específico, resultante da divisão interna de competências.
1.2.1. Desconcentração
Distribuição interna de competências entre os órgãos de uma mesma pessoa jurídica.
Observações
- Os órgãos são despersonalizados, motivo este pelo qual não celebram contratos. EXCEÇÃO: Os
órgãos CELEBRAM CONTRATOS DE GESTÃO.
Ex. O estado quer que a secretaria de saúde seja mais eficiente, então esse celebrará um contrato
de metas com esta estipulando, por exemplo, um número de mínimo de atendimentos mensais.
Caso a secretaria cumpra esta meta, ganhará autonomia.
- Alguns órgãos tem capacidade para postular em juízo na defesa de suas prerrogativas
institucionais, isto é, alguns órgãos podem entrar com ação judicial. Estes são chamados de
órgãos independentes e órgãos autônomos.
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- Classificação de órgãos:
I. Composição
a. simples: aqueles que não se subdividem em outros órgãos. Ex. farmácias populares
II. Decisão
a. Singular: aquele cuja competência para decidir está concentrada numa única pessoa. Ex. Procuradoria
(procurador chefe), prefeitura (prefeito)
b. Colegiado: aquele cujo poder de decisão não está concentrado numa única pessoa. Ex. Conselhos, TJMG
b. Autônomos: aqueles que estão imediatamente abaixo dos independentes. Ex. secretarias e ministérios
c. Superiores: são vinculados aos órgãos independentes e não são dotados de autonomia. Ex.
procuradoria, corregedoria
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2. Administração Indireta
Pode ser que o estado crie entidades administrativas para a prestação de um serviço público
que caberia a ele aplicar.
Autarquias: INSS
Fundações: Hemominas,
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Observações:
1. Autarquias:
Como órgão público, goza de todas as prerrogativas e sujeições (obrigatoriedades; ex. licitação).
2. Fundações:
- As fundações terão sua área de atuação definida em lei complementar, porém esta lei ainda
não existe e enquanto isto as fundações só podem prestar serviços públicos sociais. NÃO É A
SUA LEI INSTITUIDORA.
III. Poder normativo: A administração pública tem amplo poder normativo, desde que
submetido à lei.
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Tem a função de permitir a gestão associada dos serviços públicos. Entes federativos se unem
para prestar serviços públicos.
Lei 11.107/05 Personalidade jurídica própria, isto é, o consórcio vira uma pessoa jurídica
autônoma, diferente dos demais entes.
Se for instituído sob a forma do Direito Público, devendo ser criado por meio de lei específica ou
de Direito Privado, devendo ser criado por meio de autorização legal e registro em cartório.
- Este deverá ser ratificado pelo poder legislativo: o legislativo deverá aprovar a participação
de cada um. O consórcio só nasce após todas as aprovações e, em grandes consórcios, a lei pode
instituir um número mínimo de autorizações.
- Contrato de rateio
- Contrato de programa
2.5. Paraestatais
Ao contrário das concessionárias, permissionárias e autorizatárias, não tem fins lucraticos.
2.5.1. Sistema S
Pessoas jurídicas de direito privado que tem autorização do poder público para serem criados e
cooperam com o poder público, principalmente na parte de capacitação da sociedade.
Ex. Obrigados a licitar e prestar contas, uma vez que recebem recursos públicos.
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2.5.2. Organizações sociais (O’s) & Organização da Sociedade Civil pelo interesse
público (OSCIP)
- São pessoas jurídicas preexistentes;
IMPORTANTE:
Se na prova aparecer o termo ENTIDADE POLÍTICA, estar-se-á falando de ente e não de
entidade.
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08/05/14
Atos Administrativos
1. Conceito
- Manifestação de vontade
IMPORTANTE:
Não há uma lei que defina o que é ato administrativo, sendo seu conceito DOUTRINÁRIO.
2. Atributos ou características
1º Fundamento
2º Natureza da presunção
RELATIVA.
- Consequências:
EX TUNC - ANULAÇÃO
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b) Autoexecutoriedade
A Administração Pública não precisa pedir autorização ao Poder Judiciário para executar seus
atos.
c) Imperatividade
A imperatividade é UNILATERAL.
- Poder extroverso do Estado – É o poder que o Estado tem de constituir obrigações unilaterais
para terceiros (administrados).
d) Tipicidade
O ato administrativo deve corresponder ao que foi previamente determinado por lei.
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09/05/14
4. Elementos
a) Competência ou sujeito competente (vinculado)
Sujeito competente é aquele que a lei assim determina. É aquele que possui legitimidade para a prática
do ato administrativo.
b) Forma (vinculado)
Prescrita em lei. O ato administrativo deve obedecer/respeitar a forma exigida por lei.
c) Finalidade (vinculado)
É aquilo que se pretende produzir com o ato administrativo. É o resultado pretendido pela
Administração Pública.
É o interesse público.
- EM SENTIDO ESTRITO
Ex. Semáforo é colocado em rua em virtude do alto índice de acidentes. / Fechamento de rua para
realização de evento.
- Discricionário
- Vinculado
IMPORTANTE:
Motivo É DIFERENTE DE motivação.
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É o efeito imediato do ato administrativo, sendo a transformação jurídica causada por ele.
Ex. Com o semáforo, os veículos serão impedidos de transitar por breves momentos.
Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:
c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou
outro ato normativo;
São atos que emanam punições aos particulares e servidores. Derivam do poder de polícia e do
poder disciplinar.
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I. Vinculados – lei
São os atos praticados de acordo com a vontade da lei. Para os atos vinculados a lei estabelece as
condições e o momento da sua realização.
O administrador pode escolher seu destinatário, o seu conteúdo, a sua conveniência, a sua oportunidade
e modo de sua execução.
I. Atos de império
São os atos praticados pela Administração Pública com supremacia em relação ao particular e o servidor.
Razão¹
Legitimidade³
Poder Judiciário
(1) Razão: O ato administrativo será anulado quando for ilegal
(3) Legitimidade: Os atos podem ser anulados pela Administração Pública ou pelo Poder Judiciário.
Razão¹
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São todos aqueles que têm relação profissional com o Estado, podendo ser remunerados ou
não.
2. Espécies
- Teoria dos motivos determinantes – se houver motivação, tem que ser verdadeira, senão é
anulada.
Art. 37
IMPORTANTE:
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Art. 37
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público;
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com
base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser
fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei
estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais
conferidas pelos respectivos governadores.
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o que for
fixado em lei específica do respectivo ente estatal.
(1) Estatutário: Regime comum dos servidores públicos. Estatuto do Servidor Público.
- Regime comum
- Concurso Público
- Estagio probatório
- São aqueles dos magistrados, promotores, procuradores e membros dos tribunais de contas.
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c) Avaliação de desempenho;
a) Requisitos de serviço
d) Concessionárias e permissionárias
e) Delegados de função
São aqueles que não possuem vinculação permanente e remunerada com o Estado.
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22/05/14
Acumulação de Cargos, Empregos e Funções Públicas
Art. 37
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)
a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 19, de 1998)
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato
eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda
do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de
sentença judicial transitada em julgado;
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(...)
§ 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos
Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público,
observadas, relativamente a seus membros:
II - as seguintes vedações:
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
2. Compatibilidade de horários.
DEVE-SE SEMPRE OBSERVAR A COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS.
1. Conceito
É o procedimento administrativo instaurado pelo Poder Público para selecionar candidatos mais
aptos ao exercício de cargos e empregos públicos.
Art. 37
2. Obrigatória realização
Autoexplicativo.
Ex. Concurso que no edital diz que a validade é de 1 ano, poderá ser prorrogado por 1 ano.
Art. 37
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez,
por igual período.
§ 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será
publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.
§ 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo
de validade não expirado.
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b) Princípio da impessoalidade
c) Princípio da moralidade;
d) Princípio da legalidade.
IMPORTANTE:
Para o cargo em comissão NÃO É NECESSÁRIA A REALIZAÇÃO DE CONCURSO PÚBLICO. Contrata-
se por afinidade.
Cargos Públicos
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou
em comissão.
2. Formas de provimento
a) Nomeação – provimento originário (Art. 9º - Lei 8.112/90)
Forma de ingresso originária do servidor público nos quadros da Administração Pública.
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. (Redação dada pela
Lei nº 9.527, de 10/121997)
Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado
para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que
atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da
interinidade. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10/12/1997)
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Assim, promoção é uma forma de provimento derivado que favorece os servidores públicos que já
ocupam cargos públicos em caráter efetivo.
Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia
habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e
o prazo de sua validade.
§ 2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de
escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor
exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
IMPORTANTE:
Dependendo da gravidade da limitação, o servidor poderá ser aposentado por incapacidade.
- 5 requisitos:
III. Deve possuir estabilidade na atividade, ou seja, não pode estar em estágio probatório;
IV. A aposentadoria deve ter um prazo máximo de 5 anos. Após 5 anos não se pode pedir a redução;
Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: (Redação dada pela Medida Provisória
nº 2.225-45, de 04/09/2001)
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 04/09/2001)
b) a aposentadoria tenha sido voluntária; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 04/09/2001)
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d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; (Incluído pela Medida Provisória
nº 2.225-45, de 04/09/2001)
§ 1º A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. (Incluído pela
Medida Provisória nº 2.225-45, de 04/09/2001)
§ 2º O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria.
(Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 04/09/2001)
§ 3º No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como
excedente, até a ocorrência de vaga. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 04/09/2001)
§ 4º O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos
proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de
natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-
45, de 04/09/2001)
§ 5º O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais
se permanecer pelo menos cinco anos no cargo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de
04/09/2001)
§ 6º O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-
45, de 04/09/2001)
Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo
resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial,
com ressarcimento de todas as vantagens.
§ 1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto
nos arts. 30 e 31.
§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem
direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
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Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro,
observado o disposto no art. 30.
§ 1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento. (Redação
dada pela Lei nº 9.527, de 10/12/1997)
§ 4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. (Redação dada pela Lei nº 9.527,
de 10/12/1997)
§ 5º No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio
e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.
§ 6º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1º deste
artigo.
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§ 1º É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados
da data da posse. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10/12/1997)
§ 2º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função
de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art.
18. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10/12/1997)
§ 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor
compete dar-lhe exercício. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10/12/1997)
§ 4º O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação,
salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que
recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da
publicação. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10/12/1997)
5. Estágio probatório
Nos cargos efetivos 3 anos. Para cargos vitalícios, 2 anos.
a) Assiduidade
b) Disciplina
c) Capacidade de iniciativa
d) Produtividade
e) Responsabilidade
4. Saída do cargo
a) Exoneração – não punitiva
Saída voluntária.
b) Demissão – punitiva
Ocorre por decisão administrativa ou judicial quando o servidor comete alguma infração.
Voluntária¹
Compulsória² – 70 anos
(1) Voluntária: Quando o servidor é aposentado por ter preenchido condições para aposentadoria.
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I - exoneração;
II - demissão;
III - promoção;
VI - readaptação;
VII - aposentadoria;
IX - falecimento.
Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.
Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes
estabelecidas em lei.
§ 1º A remuneração do servidor investido em função ou cargo em comissão será paga na forma prevista
no art. 62.
§ 2º O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá
a remuneração de acordo com o estabelecido no § 1º do art. 93.
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23/05/14 (TRABALHO FINAL – Grupo: Cristiano Pereira; Geraldo Jardim; Pedro Coutinho;
Rafael Barreto; Renato Fortuna; Sebastião Carlos)
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b) Eficiência
Princípio da Eficiência: para Celso Antônio Bandeira de Melo o conteúdo do princípio da
eficiência é a exigência de se fazer uma boa administração, não estando relacionado a rapidez,
mas à qualidade do serviço prestado. Outros, como Alexandre Mazza, entendem que está ligado
à “economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento
funcional.”
c) Publicidade
Princípio da Publicidade: o conteúdo deste princípio é a transparência na atuação
administrativa, colocando à disposição dos administrados o acesso às informações de seus
interesses. Engloba dois princípios, o da transparência e o da divulgação oficial, exteriorizando
a vontade da Administração Pública, tornando exigível o conteúdo do ato, produzindo efeitos e
permitindo o controle de legalidade. Como exceção ao princípio da publicidade não são
publicados os atos que violem a intimidade das pessoas envolvidas e coloquem em risco a
segurança da Administração Pública ou Estado.
d) Moralidade
Princípio da Moralidade: Seu conteúdo exige um agir por parte da Administração Pública
com ética, probidade, lealdade, decoro, boa-fé e honestidade.
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As empresas estatais criadas para prestação indireta por outorga podem ter duas
finalidades distintas, quais sejam: a prestação de serviços ou a exploração da atividade
econômica. Vale notar que é mais frequente a existência de sociedades mistas no setor de
exploração da atividade econômica, pois nestas há maior probabilidade de lucro, fator
fundamental para os investidores.
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a) Lei: É considerada a fonte primordial do Direito Administrativo brasileiro. Entende-se por lei
em sentido amplo, desde a Constituição Federal, até mesmo leis complementares, ordinárias,
até mesmo decreto regulamentar, expedido por decreto do poder executivo.
c) Doutrina: Estudos feitos por juristas sobre nosso sistema normativo. A doutrina influencia
corriqueiramente a criação e modificação do nosso sistema normativo.
d) Costume: Os costumes são chamados de fonte não escrita do Direito Administrativo. São
utilizados para preencher os costumes do nosso sistema normativo.
Assim como no francês, também verificamos dois tribunais, um administrativo, que possui
como jurisdição tão somente causas administrativas e outro tribunal judicial, que poderá
inclusive, além de apreciar sua matéria judicial apreciar matéria administrativas, salvo, duas
exceções, nas quais, a via administrativa deve se esgotar para que a demanda migre para a via
judiciaria, são elas:
b.2) Habeas data, que só poderá ser levado ao tribunal judicial mediante negativação
da administração em fornecer informações ou retificação dos seus dados.
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“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até
o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão
ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.”
Sendo assim, o Poder Executivo tem a função típica de administrar a coisa pública, por
exemplo, quando nomeia ou demite um funcionário, ou contrata uma obra publica. Em relação
ao Poder Legislativo, este tem a função típica de legislar e fiscalizar. Já o Judiciário tem a função
de julgar, aplicando a lei a um caso concreto que lhe é posto, resultante de um conflito de
interesses.
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Ocorre quando a lei determina que a administração tenha uma determinada função,
pratique determinado ato que a administração não pratica.
“A administração tinha que praticar um ato e não praticou.”
b) Abuso de poder
É o ato ou efeito de impor a vontade de um sobre a de outro, tendo por base o exercício
do poder, sem considerar as leis vigentes. Desta maneira é evidente que a palavra ‘abuso’ já se
encontra determinada por uma forma mais subtil de poder, o poder de definir a própria
definição. Assim que o abuso só é possível quando as relações de poder assim o determinam. A
democracia direta é um sistema que se opõe a este tipo de atitude. O abuso de poder pode se
dar em diversos níveis de poder, desde o doméstico entre os membros de uma mesma família,
até aos níveis mais abrangentes. O poder exercido pode ser o econômico, político ou qualquer
outra forma a partir da qual um indivíduo ou coletividade têm influência direta sobre outros. O
abuso caracteriza-se pelo uso ilegal ou coercivo deste poder para atingir um determinado fim.
O expoente máximo do abuso do poder é a submissão de outrem às diversas formas de
escravidão.
Ocorrendo o abuso de poder, estará caracterizado um desvio de poder, ou seja, desvio de
finalidade, ou o excesso de poder, a qual serão examinados a seguir, uma vez que, repita-se, o
abuso de poder é o gênero, enquanto o desvio e o excesso de poder são as suas espécies.
c) Excesso de poder
O excesso de poder é a forma de abuso próprio da atuação do agente que está fora dos
limites de sua competência administrativa. Nesse caso, ou o agente invade atribuições
cometidas a outro agente, ou se arroga o exercício de atividades que a lei não lhe conferiu.
Excede os limites da competência que tem: pode configurar o crime de abuso de autoridade.
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Deste modo, os serviços nos quais o poder extroverso do Estado é exercido são o poder
de regulamentar, fiscalizar e fomentar.
c) Forma - é como o ato se apresenta no mundo real, devendo respeitar a forma exigida para a
sua prática. Como regra na Administração Pública, todos os atos são formais, diferentemente
do direito privado que se aplica a liberdade das formas. È um elemento sempre vinculado, de
acordo com a doutrina majoritária. Ademais, a forma normal do ato administrativo é a escrita,
excepcionalmente, podem ser praticados atos administrativos através de gestos e símbolos;
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No poder executivo, estes são compostos pelos chefes do poder executivo e seus auxiliares
(ministros ou secretários).
Por outro lado, em relação ao poder legislativo, são agentes políticos os parlamentares
(deputados federais, estaduais e vereadores).
Isto posto, insta esclarecer que para a maioria da doutrina juízes e promotores não são
classificados como agentes políticos. Contudo, Heli Lopes Meireles os consideram como tal.
Abrange tanto por quem já ocupa cargo efetivo na Administração Pública quanto aqueles que
não possuem vínculo anterior com o poder público.
Cabe dizer que define o artigo 37, inciso V da Constituição Federal que deverá ser definido por
lei condições percentuais mínimos de cargos em comissão a serem preenchidos por servidores
de carreira.
c) Contratados temporários
São os agentes contratados por tempo determinado para suprir necessidades extraordinárias
temporárias da Administração Pública em que o interesse público exigir.
Cabe dizer que estes agentes não estão vinculados a nenhum cargo ou emprego público.
d) Agentes militares
São servidores estatais sujeitos a regime jurídico especial que devem estabelecer normas sobre
ingresso, limites de idade, estabilidade, transferência para a inatividade, direitos, deveres,
remuneração, prerrogativas e outras situações especiais consideradas as peculiaridades de suas
atividades.
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f) Empregados públicos
Assim como os servidores públicos estatutários, são as pessoas físicas que prestam serviços ao
Estado e às entidades da Administração Indireta, com vínculo empregatício e mediante
remuneração paga pelos cofres públicos.
Todavia, os empregados públicos estão sujeitos ao regime da Consolidação das Leis Trabalhistas
– CLT- e ocupam de empregos públicos.
Não possuem vínculo profissional com a Administração Pública, no entanto, para fins penais,
são considerados como "funcionários públicos".
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Alega-se, nestes que é admitido pela Constituição Federal/1988 que a lei imponha
requisitos objetivos para o provimento de cargos públicos, desde que adequados às
necessidades do cargo a ser exercido que estejam dentro dos limites da razoabilidade,
proporcionalidade e isonomia, bem como não possuam caráter discriminatório discriminatório.
Assim sendo, a realização de perícia para aferir a aptidão física e mental de candidato
ao ingresso na carreira de Professor Municipal de Primeiro e Segundo Ciclos do Ensino
Fundamental, é legítima.
Insta esclarecer que a sentença foi reformada, por unanimidade, em sede de recurso interposto
por reexame necessário, sendo julgado improcedente o pedido da parte autora, prejudicado o
recurso voluntário.
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