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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO

ALESSANDRA PRUNZEL

PLANEJAMENTO
Uma chave para o sucesso

Santa Rosa
2013
ALESSANDRA PRUNZEL

PLANEJAMENTO
Uma chave para o sucesso

Trabalho Individual 7º Semestre, apresentado à


Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na
disciplina de Administração da Produção e Logística,
Gestão de Projetos e Empreendedorismo e Plano de
Negócio.

Orientador: Prof. Luiz Antonio Gabriel, Prof.ª Juliana


Faggion, Prof. Rinaldo Lima e Prof. Luis Claudio Perini.

Santa Rosa
2013
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3

2 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA............................................4

3 EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS...........................................8

4 GESTÃO DE PROJETOS....................................................................................11

5 CONCLUSÃO......................................................................................................12

REFERÊNCIAS...........................................................................................................13
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1 INTRODUÇÃO

Empreendedorismo, inovação, propriedade industrial e


desenvolvimento tecnológico são temas cada vez mais contemplados. O
empreendedor é aquele que não mede sacrifícios pessoais para criar seu
empreendimento e faz isso com tal entusiasmo que consegue convencer outras
pessoas a ajuda-lo nessa realização é aquele que vê oportunidades onde outros
nada enxergam.
As organizações estão adotando ferramentas para se manterem no
mercado competitivo em que estão inseridas, e uma das principais é a Gestão da
Qualidade. Com o aumento da concorrência as empresas estão cada vez mais em
uma constante busca da melhoria da qualidade, que em grande parte é obtida pela
adoção da ferramenta de Gestão da qualidade. A adoção de uma Gestão da
qualidade traz inúmeras vantagens para as empresas, mas as principais são o
aumento da confiabilidade e satisfação dos clientes, uma continua melhoria no
produto ou serviço, um decréscimo nos recursos desperdiçados, além de vantagens
para os funcionários.
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2 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E LOGÍSTICA

O iogurte propriamente dito só foi conhecido na Europa em meados


do século XVI, por volta de 1542, originário do Império otomano. A etimologia vem
da palavra turca yoghurma, que significa engrossar. Naquele tempo conferiam ao
leite poderes excepcionais, porém, apesar de ser um alimento revitalizador, com
virtudes quase semelhantes às dos elixires da juventude, o iogurte não era
consumido em grande quantidade, uma vez que o seu sabor provocava repulso.
As proteínas do leite possuem um alto valor biológico, são
parcialmente digeridas por ação das bactérias lácticas permitindo uma melhor
digestão. Mais adiante, a acidez do iogurte confere uma proteção natural contra
infecções. No século XX foi registrado um alto consumo na Europa, mais
especificamente entre gregos. Já no Brasil, o consumo só se tornou significativo
depois de 1970. Nos dias atuas o maior consumo de iogurte pertence a Ásia e
Europa Central, já a Bulgária é o país de maior consumo per capita.
Pensando em produzir iogurtes com excelência e apenas com
ingredientes naturais, sem corantes, aromatizantes ou quaisquer outros
componentes artificiais, os sócios Gustavo Succi, Gabriela Borges, Maurício Amaro
e Craig Bell deram vida a empresa Delicari. Esta empresa busca resgatar uma
relação mais saudável, prazerosa e consciente com os derivados de leite, através de
iogurtes produzidos com leite produzido na Bahia a partir de vacas nascidas e
alimentas no pasto sem injeção de hormônios e livres de tuberculose, rico em
nutrientes e textura cremosa.
Mas para que esta empresa entrasse em vigor, foi imprescindível
que todos os sócios tomassem decisões estratégicas munidos de informação sobre
o mercado consumidor. Neste ponto inicial é manifesta a importância de ter um bom
planejamento ao abrir um novo negócio, planejar é uma palavra de extremo valor,
pois impulsiona o comprometimento, rendimento, esforço humano, produção e o
gerenciamento, o que leva, em última instância, à qualidade do produto final.

Todo projeto, para ser bem sucedido, precisa passar por um processo
estruturado de planejamento, que defina metas a serem alcançadas ao
longo de seu desenvolvimento. Um bom planejamento por si só não garante
ganhos em qualidade para um projeto, mas aumenta significativamente as
chances de haver alta qualidade. Esta qualidade não se refere apenas ao
produto desenvolvido: envolve também os processos executados, o fluxo de
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trabalho, produção, satisfação do cliente, maior concorrência e diferencial


no mercado (SOUZA, 2001, p. 39).

O planejamento quantifica os prazos e custos envolvidos,


dimensiona o escopo e aceita que se tenha uma visão geral do empenho a ser
despendido, além de assinalar os requerimentos necessários ao desenvolvimento do
projeto. Para Certo (2003, p.103) planejamento “é o processo de determinar como a
organização pode chegar onde deseja e o que fará para executar seus objetivos”. E
complementa ainda que planejar “é uma atividade gerencial fundamental
independentemente do tipo de organização que esteja sendo gerenciado”.
Já Corrêa et al (2001, p.36) afirma que planejar é entender e
considerar a situação atual para ter visão de futuro influenciando as decisões
tomadas no presente e assim poder atingir determinados objetivos vindouros. Este
plano pode ser traçado baseado nas informações passadas ou presentes e
projetadas para o futuro seja ele curto, médio ou longo prazo. Cumprir o que foi
planejado compete a gerência, neste ponto muitas empresas fracassam em seus
projetos, pois existem desvios ou falhas que não foram identificados no
planejamento. Para obter grande sucesso e máxima qualidade é preciso dedicar
grande esforço e atenção ao planejamento.

[...] o processo de planejamento permite elevar o grau de controle sobre o


futuro dos sistemas internos e das relações com o ambiente. A organização
que planeja procura antecipar-se às mudanças em seus sistemas internos e
no ambiente, como forma de garantir sua sobrevivência e eficácia.
(MAXIMIANO,2000, p.179)

O planejamento pode ser dividido em três ambitos, sendo eles:


estratégico, tático e operacional. O estratégico refere-se ao planejamento sistêmico
de metas a longo prazo e os vários caminhos disponíveis para alcançá-las. Ao
contrário do planejamento tático, o qual é mais limitado, prazos mais curtos e áreas
menos amplas, com níveis de hierarquia mais baixos. O planejamento operacional
para Lacombe e Heilborn (2006,p.165) é como uma função gerencial com ênfase na
eficiência, ou seja, fazer bem feito aquilo que está sendo executado. Da mesma
forma que o planejamento tático que segue as bases fundamentadas no
planejamento estratégico operacional baseia-se nos dois anteriores a ele.
É indispensável planejar diversas questões, no entanto o
planejamento da qualidade se torna importante por uma série de fatores. As
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características dos produtos e os índices de falhas são determinados, grande parte,


durante o planejamento de qualidade. Alta qualidade só é obtida quando as
características do produto forem as melhores, bem como atender as necessidades
dos clientes e não ter nenhuma deficiência.
A qualidade é hoje uma das principais estratégias competitivas nas
diversas empresas e nos diversos setores, ela está atrelada à produtividade, a
melhoria de resultados e aumento de lucros, através de redução de perdas e do
desperdício, do envolvimento de todos na empresa e motivação. Por esta razão que
os sócios da empresa Delicari investiram em iogurtes de alta qualidade, por meio de
métodos tradicionais que permitem que os processos aconteçam de maneira natural.
Apesar de o produto ser mais caro do que os demais é mais saudável e saboroso,
com frutas naturais, cereais, mel e cacau.
Planejar a qualidade significa conhecer acima de tudo o que o
cliente deseja seus anseios e necessidades, conseguir trazer para características
mensuráveis para poder gerenciá-los de maneira eficaz. É importante desenvolver
processos que sejam capazes de produzir as características do produto, estabelecer
controles de processo e transferir os planos resultantes para as forças operacionais.
O processo de controle da qualidade sucede durante todo o projeto e envolve o
monitoramento de resultados específicos do projeto a fim de determinar se eles
realmente estão de acordo com os padrões de qualidade, além de identificar
maneiras de eliminar as causas de resultados insatisfatórios. As entradas para esse
processo incluem o plano de gerenciamento de qualidade, as métricas da qualidade,
as listas de verificação, os ativos de processos organizacionais, as informações
sobre o desempenho do trabalho, as solicitações de mudanças implementadas e as
entregas de produtos.
Enfim, muitos empresários têm o costume de não levar o
planejamento à sério e permitem que suas empresas andem “à toque de caixa”,
resolvendo os problemas somente quando aparecem. É imprescindível ter uma linha
de ação pré-definida, pois quando se tem em mente o que fazer, os problemas de
última hora se tornam mínimos. Então, para fazer um planejamento de sucesso,
podem-se seguir os seguintes passos:

 Analisar a situação atual para descobrir como a empresa se


encontra internamente e em relação ao mercado.
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 Determinar os objetivos. Quanto mais detalhado, mais fácil


para alcançá-los.
 Identificar os públicos para sabermos com quem vamos
lidar. Conhecer as pessoas envolvidas no processo.
 Definir estratégias, traçar um caminho a ser seguido.
 Estabelecer recursos, levantar dados sobre recursos
financeiros, materiais e humanos.
 Implementar e Operacionalizar, dar vida ao projeto.
 Controle e avaliação, levantar pontos positivos, negativos e
quantos objetivos foram alcançados.
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3 EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS

Plano de negócios pode-se dizer que é um documento de


planejamento, formado a partir das necessidades de cada empreendimento. Através
dele podemos perceber a viabilidade e estratégias de todo o negócio, do ponto de
vista estrutural, administrativo, estratégico, mercadológico, técnico, operacional e
financeiro. Outra questão importante, segundo pesquisas realizadas, no Brasil são
constituídas anualmente em torno de 470 mil novas empresas, porém a taxa de
mortalidade destas é alarmante, empresas com até 2 anos de existência 49,4%
fecham as portas e empresas com até 5 anos de existência 59,9% de mortalidade.
O plano de negócios pode ser um agente transformador desta morte
precoce das empresas, pois ele aumenta em 60% a probabilidade de sucesso dos
negócios. A falta de planejamento pode levar à mortalidade do negócio por não
sinalizar algumas falhas. A análise de mercado é um dos componentes do plano de
negócios que está relacionado ao marketing da organização. Ela apresenta o
entendimento do mercado da empresa, seus clientes, seus concorrentes e quanto a
empresa conhece, em dados e informações, o mercado onde atua.
O objetivo da análise de mercado é descobrir a maneira correta para
que se concretize. Segundo o Instituto análise, para que a análise de mercado seja
feita de forma correta é necessário analisar os consumidores, a concorrência e os
fornecedores. Não se pode confundir análise de mercado com a análise de
concorrência. Analisar o mercado consiste em encontrar clientes potenciais que
tenham a vontade de comprar os produtos ou utilizar os serviços que a empresa
pretende oferecer e satisfazê-lo na etapa final da ação.
O estudo do público alvo é fundamental para a organização, até
mesmo porque, sem clientes a empresa não existe. É necessário conhecer muito
bem a quem vamos oferecer o produto, mesmo que haja mais de um segmento de
público alvo, é preciso elencar aqueles que são mais importantes. Quanto mais
informação, melhor a situação da empresa. Para compreender melhor o público
alvo, pode-se seguir alguns passos como identificar as características gerais do
cliente: Pessoa física? Faixa etária e sexo? Capacidade de pagamento? Com que
frequência e a quantidade que o cliente compra este produto? Onde costuma
adquirir e qual preço que paga? O que o leva a adquirir tal produto? Preço? Marca?
Qualidade?
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Depois de conhecer bem o seu público alvo é momento de conhecer


os seus concorrentes, identificando as deficiências e as vantagens deles, além de
não cometer os mesmos erros cometidos por outras empresas do mesmo ramo de
atividade que a sua. Um método interessante de se avaliar a concorrência é fazendo
um quadro avaliativo comparando o seu próprio negócio com a concorrência,
enumerando os pontos fortes e fracos. Após realizar tais comparações as
organizações devem tirar suas conclusões finais.
Outro ponto essencial na análise de mercado são os fornecedores,
esta escolha tem grande importância no planejamento da empresa, é preciso
descobrir quem são, onde se localizam os fornecedores e quais são os mais
adequados para o seu negócio. Por outro lado, obter boas condições de compra
depende da negociação permanente com os fornecedores e ter atenção às
oportunidades. Quanto mais tempo ganhar para pagar um fornecedor, melhor para o
caixa da empresa.
O estudo do mercado é a base de todo planejamento estratégico,
revela a situação atual e também pode trazer um novo perfil de consumo. É através
das tendências comportamentais do mercado, tanto dos consumidores quanto dos
concorrentes, que é possível desvendar quais atitudes devem ser tomadas para
seguir o caminho certo.
O plano de marketing é proveniente do plano corporativo. Assim,
deve iniciar com a formulação estratégica do negócio, contendo a síntese dos
objetivos e das diretrizes estratégicas. É de suma importância que haja alinhamento
entre o plano coorporativo e marketing. O primeiro ponto é a análise do ambiente de
marketing, ou seja, os fatores externos e internos que influenciam no desempenho
da empresa ou do próprio produto. Desta maneira, é possível identificar
oportunidades e ameaças e pontos fortes e fracos da empresa. Também é
necessário compreender o comportamento de compra do cliente, o que compreende
processo, papéis e motivações para consumo.
Outro ponto importante a ser analisado é a concorrência, e esta
deve ser o mais detalhado possível, suas possíveis estratégias e possíveis reações
à execução do seu plano de marketing. O principal objetivo em realizar tal análise é
verificar a competitividade entre a empresa e seus principais concorrentes. Ao
realizar a etapa das análises, é momento da empresa definir seu posicionamento, ou
seja, se a organização incluir em seu plano de marketing o lançamento de um novo
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produto ou da própria empresa, esse é o momento de tomar a decisão. Após a isto,


é tempo de definir as estratégias e objetivos, além do plano de ações que deve ser
detalhado para cada um dos elementos do composto de marketing: produto, preço,
comunicação e distribuição.

Todo plano de marketing deve ter um cronograma que indique um


responsável para cada ação, o período de duração da realização, a data de
finalização e os recursos necessários, que incluem recursos humanos e
financeiros. O plano termina com os resultados esperados, que podem ser
expressos por meio de volume de vendas, faturamento, participação de
mercado, rentabilidade e indicadores de saúde da marca. (KHAUAJA,
2010).

O plano de marketing é uma ferramenta de gestão que deve ser


regularmente utilizado e atualizado, pois permite analisar o mercado, adaptando-se
as suas constantes mudanças e identificando tendências. É por meio dele que a
empresa pode definir os resultados a serem alcançados e formular ações para
atingir competitividade. Lembrando sempre de cumprir as etapas do plano de
marketing, sendo elas: 1ª Planejamento (Sumário executivo, análise do ambiente,
definição do público-alvo, definição do posicionamento de mercado, definição da
marca, definição dos objetivos e metas e definição das estratégias de marketing) 2 ª
Implementação, 3ª Avaliação e Controle.
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4 GESTÃO DE PROJETOS

São diversos os fatores que têm provocado a geração de projetos na


maioria das organizações empresariais. As constantes mudanças no mercado é o
principal, além da evolução dos sistemas produtivos, os quais acumulam o volume
de projetos, sendo necessário um melhor gerenciamento não apenas nos aspectos
técnicos, mas também dos de ordem comportamental, que envolve pessoas. O
sucesso ou fracasso do alcance dos objetivos planejados estão diretamente ligados
ao modo de condução que o gerente de projetos vai adotar.
O enxugamento dos quadros de pessoal e o aumento da
necessidade de especialização técnica têm feito com que muitas empresas
contratem profissionais por um período de tempo determinado somente para a
execução de projetos específicos. Entender o processo de gerenciamento de projeto
tem se tornado fundamental para as organizações visto que novos negócios estão
se revestindo da aura de projeto e sobrevêm a exigir um cabedal de técnicas
gerenciais que nem sempre estão disponíveis nas empresas.

Um projeto é um empreendimento temporário, com data de início e fim, cujo


objetivo é criar ou aperfeiçoar um produto ou serviço. Gerenciar um projeto
é atuar de forma a atingir os objetivos propostos dentro de parâmetros de
qualidade determinados, obedecendo a um planejamento prévio de prazos
(cronograma) e custos (orçamento). Ou seja, dadas as metas e as
restrições de recursos e tempo, cabe ao gerente de projetos garantir que ele
atinja os objetivos propostos. (BARBI).

Sabendo da importância de gerenciar um projeto com excelência,


podemos elencar alguns passos que podem levar a melhorar as habilidades de
gerenciamento de projeto. O primeiro passo é escolher a metodologia a seguir, a
qual é um processo que proporciona maior controle sobre os recursos que serão
utilizados no projeto. Quanto mais controle sobre o processo mais eficiente será a
equipe, pois entregará o projeto com maior grau de acertos em prazos menores e
com menos custos. O bom uso de uma metodologia faz com que uma empresa
produza com sucesso.
O segundo passo é ter uma boa comunicação, é evidente que onde
não há diálogo há boatos e outras formas de ruídos. Portanto, um gerente de projeto
deve evitar esse tipo de prática conhecida como “rádio-peão” através de uma
comunicação clara e confiável sobre o status do projeto. Está é uma área onde a
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diplomacia é essencial, ou seja, se há um problema, o gerente não deve falar


somente sobre ele, mas também informar que está trabalhando na solução.
Problemas surgem a todo o momento, porém se ninguém apresentar uma solução, a
equipe ficará angustiada e trará um desconforto desnecessário. Criar relatórios de
progresso do projeto ajuda no processo de comunicação, principalmente no que diz
respeito em tornar o processo mais objetivo.
O terceiro passo é definir o Escopo do projeto e os detalhes das
atividades. O escopo é o trabalho que deve ser realizado para se obter um produto
ou serviço com determinadas características e recursos. É uma forma documentada
de organização do projeto a ser desenvolvido. Além de ser um documento formal do
projeto, é também um direcionador de tudo o que será desenvolvido; é como se
fosse uma bússola apontando o norte. Os três principais documentos do projeto são:
Termo de abertura: autoriza formalmente o projeto; Declaração do escopo:
determina qual trabalho deverá ser realizado e quais entregas precisam ser
produzidas. Plano de gerenciamento: determina como o trabalho será realizado.

A declaração do escopo é o maior documento de todo o projeto, pois tem


por base assegurar as decisões futuras do projeto de acordo com o que foi
planejado. Nessa declaração, descrevem-se os limites do projeto e são
identificados quais itens serão trabalhados. A definição do escopo é uma
das fases mais importantes do gerenciamento do projeto, pois sem ela, o
gerente não terá condições de gerenciar as mudanças que porventura
possam ocorrer durante sua execução. (LIMA, 2010)

O quarto passo é conhecer os envolvidos e montar uma equipe.


Todos os envolvidos no projeto são chamados “stakeholders”, neste grupo só estão
os membros da equipe, além dos clientes e fornecedores. É de suma importância
que o gerente do projeto conheça os interesses de todos os envolvidos e também
verifique se os membros da equipe estão realmente dispostos a colaborar.

No processo de definição do escopo, as habilidades necessárias vão


ficando mais claras. Nesse momento, é importante formar uma equipe com
competência diversificada e com experiência nas áreas de atuação do
projeto. Em projetos em que há muito conhecimento técnico envolvido,
surge a figura do "líder de projeto", um profissional com grande
conhecimento técnico e com capacidade de liderança entre os técnicos. Em
geral é um profissional sênior, com credibilidade junto aos demais técnicos e
com muita bagagem. A experiência desse especialista pode economizar
muito tempo e dinheiro no projeto. Dê-lhe voz ativa, cobre dele insights que
você não tem e respeite a sua opinião. Só assim ele estará sempre do seu
lado, mesmo quando você errar. (BARBI).
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Após definir as tarefas a partir do escopo, o quinto passo é estimar a


duração de cada uma. Uma dica importante é realizar esta estimativa de tempo com
o auxílio de quem está escalado para executar tais tarefas, tudo isto porque estas
pessoas sabem quanto tempo precisará, além dela já estar se comprometendo com
um prazo para a sua execução. Nesta etapa, onde são definidos os custos e prazos,
as estimativas devem ser consistentes para evitar que haja mudanças e
conseqüentemente, custos e prazos maiores do que os definidos no escopo. Os
riscos nesta etapa são grandes, uma vez que as estimativas são mais suposições do
que fatos concretos.
O custo envolvido em um projeto depende de diversas condições
iniciais, tais como: taxas labor, taxas labor, taxas materiais, gerência de risco, planta,
mão de obra, equipamento, lucro, etc. A estimativa de custos constitui-se, então, de
um plano no qual os recursos alocados são associados aos seus respectivos custos.
Depois que todos sabem o que fazer, é necessário realizar o
monitoramento, acompanhando o status de cada risco e as opções de ações
definidas para enfrentá-los, caso elas se tornem reais. A monitoração também
analisa a probabilidade de ocorrência de um risco, qual o impacto no andamento do
projeto e como solucionar. O controle dos riscos é o processo de executar o plano
de ações e divulgar seus relatórios de status. Inclui também possíveis mudanças no
plano de riscos, e eventualmente até nos planos do projeto. Essas mudanças são
referentes a recursos, funcionalidades ou cronograma. Uma ferramenta muito
utilizada pelos administradores é o diagrama de Gantt.
O último passo é formalizar o início e o fim do projeto, o gerente
deve comunicar a todos os envolvidos que o cronômetro do projeto foi iniciado.
Outro momento importante é o encerramento do projeto. É preciso formalizar o final
para que fique claro para todos os envolvidos, especialmente para o cliente, que o
projeto está concluído e que novas necessidades serão atendidas em um novo
projeto. Ao final faz-se também uma reunião de avaliação dos erros e acertos da
equipe, realizando uma lista de melhorias de práticas contribuindo para a formação
de futuros projetos.
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5 CONCLUSÃO

Acima de tudo, gerenciar é planejar e acompanhar a execução com


todos os cuidados possíveis e analisando todas as áreas detalhadamente. O gerente
do projeto deve-se manter em alerta e flexível a acontecimentos que não estavam
no planejamento, porém ele não deve perder o foco e o controle. A característica
principal em um gerente de projeto é que ele seja comunicativo e com um bom
relacionamento, ele será o foco das informações e divulgará para o restante da
equipe.
O segredo para conquistar o sucesso, é envolver em seu projeto a
equipe, cliente e fornecedores, fazendo com que todos se sintam responsáveis pelo
sucesso deste produto ou serviço. A melhor maneira de gerenciar, tendo a certeza
do sucesso, é utilizando as ferramentas de planejamento. Nos dias de hoje quem
não se planeja não alcança seu objetivo e acaba tendo que tomar decisões de última
hora.
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REFERÊNCIAS

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action=6&type=1&t=19. Acesso em 24 de Set. 2013.

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Ludmila Teixeira Lima; Revisão técnica de José Antônio Dermengi Rios. 9. Ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2003

CORRÊA, Henrique; CAON, Mauro; GIANESI, Irineu G.N. Planejamento,


Programação e Controle da Produção: MRP II/ERP: Conceitos, uso e
implantação. 4. Ed. São Paulo: Gianesi Corrêa & Associados: Atlas, 2001.

MAXIMIANO, Antonio César Amauri. Introdução à administração. 5º ed. rev. e


ampl. São Paulo: Editora Atlas, 2000.

LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN, Gilberto Luiz José. Administração:


Princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2006

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http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/as-7-fases-do-
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FERREIRA, Corrêa Frederico Carlos. O que é um plano de negócios. 2013.


Disponível em: http://www.empreendacomsucesso.com.br/empreenda/artigos/o-que-
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http://www.institutoanalise.com.br/analise-mercado.php. Acesso em: 01 de Out. de
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http://www.empresassa.com.br/2012/02/passo-passo-como-fazer-analise-de.html.
Acesso em: 03 de Out. 2013.

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http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/como-fazer-um-plano-
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BARBI, Fernando. Os 7 passos do gerenciamento de projetos. Disponível em:


http://www.microsoft.com/brasil/msdn/tecnologias/carreira/gerencprojetos.mspx.
Acesso em 10 de Out de 2013.

LIMA, Rinaldo José Barbosa. Gestão de Projetos. 2010. São Paulo. Person
Education do Brasil.
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