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Historia clinica:
- Hábitos (gordo lembra esteatose e magro que pode se alimentar mal/ Não deve inferir a partir da observação,
sempre perguntar)
-Historia familiar (perguntar não somente para o fígado, mas também em doenças inflamatórias)
-Ocupação (trabalha com tetracloreto de carbono solvente industrial, será que trabalha com agrotóxico?)
- H Pessoal Patológica (Hepatite C. Não é 100% que tem cura/ sempre pesquisar)
-Viagens recentes (se o paciente esteve em algum lugar onde há prevalência de hepatite A)
Sinais e sintomas
1. Icterícia
2. Perda de Peso
3. Edema
4. Ascite
5. Alterações de fâneros
6. Ginecomastia
7. Circulação colateral
8. Teleangiectasias cutâneas
Fosfatase alcalina
A fosfatase alcalina é uma hidrolase que remove grupos fosfato de um grande numero de moléculas
diferentes (defosforilação).
É um enzima presente praticamente em todos os tecidos do organismo, especialmente nas membranas das
células dos túbulos renais, ossos (osteoblastos), placenta, tratao intestinal e fígado. Portanto, a fosfatase
alcalina encontrada no soro é resultado da presença de diferentes isoenzimas originadas em diferentes
órgãos, com predomínio das frações osseas e hepáticas.
Gama- glutamil transferase (muito boa pra saber se o paciente ta consumindo álcool)
Enzima catalizadora de função ainda imprecisa.
Predominam nas células que constituem os canalículos biliares, mas também encontrada nas membranas
celulares em RINS, epidídimo, leucócitos e plaquetas.
Utilizada para diferenciar as alterações da fosfatase alcalina (osseaX hepática).
Isoladamente aumentada não tem significado clinico patológico.
Cirrose Hepática
Condição final comum de lesão hepática crônica e persistente em individuo geneticamente predisposto e que,
independentemente da etiologia, acarretará fibrose e formação nodular difusas, com consequente desorganização
da arquitetura lobular e vascular do órgão, comprometendo todas as suas funções metabólicas. (pediu pra guardar)
Epidemiologia
Distribuição: Global
Independende de gênero, idade ou raça
Prevalencia estimada; 4,5 a 9,5%
Projeções de estudos populacionais estimam ser a 12ª caysa de morte em 2020
Variação populacional depende dos fatores causaisXculturais
Fator genético: 30% alcoolatras em média assim como Hepatite C.
Classificação Morfologica (não tem importância clinica)
- Macronodular
- Micronodular (há alteração no USG)
Figado normal pesa 1,5 kg 1,6 kg, um fígado cirrótico pode pesar menos de 1 kg e fica duro
Classificação etiológica
1. Metabolica (d. de Wilson; hemocromatose; def. alfa-1- antitripsina; esteato-hepatite não alcoolica
2. Virais : B 9com ou sem D); C
3. Alcoolica: 5 a 10 anos de consumo diário de 80g para homens e 60g para as mulheres
4. Induzida por fármacos: Metotrexato, alfametildopa, isoniazida, PTU (propiltiouracil), outras...
Falta imagem aqui...
Alcoolica: 5 a 10 anos de consumo diário de 80g para homens e 60g para mulheres.
Autoimune: isolada ou relacionada a fenômenos autoimunes concomitantes
Biliares: Cirrose biliar primaria ou secundaria: Colangite esclerosante primaria ou infecciosa: obstrução de vias
biliares
Obstrução do fluxo venoso hepático: Sindrome de Budd- Chiari; pericardite constritiva
Criptogenicas: 5 a 10%- Termo usado para cirroses de etiologia desconhecida, que provavelmente, e com certa
frequência, são o resultado de hepatite crônica ou do alcoolismo não assumido.
Fisiopatogenia
Estabelecimento de fibrose difusa e nódulos de regeneração
A fibrose é o resultado do processo de cicatrização continuada do parênquima hepático em resposta aos
agentes agressores.
Leva ao aumento do colágeno hepático total, o que desorganiza a arquitetura do fígado e prejudica sua
função.
Subversão da arquitetura lobular
Estabelecimento de derivações vasculares intra-hepáticas
Manifestações clinicas
1. Ictericia
2. Ascite
3. Hemorragia digestiva (porque tem muito atrito no tubo digestivo e quando o paciente tem cirrose instalada,
ele também tem hipertensão portal por diminuição da complacência do parênquima hepático e a circulação
colateral é ativada)
4. Alterações neurológicas
5. Sinais/Sintomas relacionados a doenças de base
6. Pode não haver manifestações clinicas em 40% dos cirróticos: achados casuais de exames laboratoriais, de
imagem ou endoscopias digestivas.
Sintomas
Adinamia/fadiga
Redução de força muscular
Hiporexia/náuseas/vômitos
Boca amarga
SOnolencia/Torpor
Agitação psicomotora/Confusão mental
Sangramento Facil
Febre
Dor
Disfunção sexual
Diagnostico
Exame físico:
1. Halito hepático
-Patognomonico
-Devido à eliminação dos produtos nitrogenados voláteis pela respiração
2. Estigmas:
-aranhas vasculares ou spiders- arteríolas a partir das quais irradiam pequenos capilares
-Eritema palmar
-Asterix ou flapping
-White spots
-Unhas brancas e leito ungueal opaco
-Anel de Kaiser-Fleischer
-Ginecomastia dolorosa
-Rarefação de Pelos
-Atrofia testicular
-Atrofia de mamas e hirsutismo (nas mulheres)
3. Equimoses e petequias
4. Ictericia- escleróticas
5. Circulação colateral (nas fases avançadas da hipertensão portal)
6. Ascite- volumes inferiores a 2 litros necessitam de métodos de imagem
Diagnostico
Sinais/sintomas/exame físico
Metodos de imagem(USG, as vias biliares são bem vindas para ver as vias biliares)
Marcadores de fibrose
Elastografia: fibroscan
Metodos aplicados a RNM
Biopsia Hepatica
Classificação de Child
Pontos 1 2 3
Encefalopatia Ausente Grau 1-2 Grau 3(torpor)-4(coma)
Ascite Ausente Facil controle (espirolactona) Refrataria
Bilirrubinas (mg/dL) 1,0-2,0 2,0- 3,0 >3,0
Bilirrubinas (CBP ou CEP) 1-4 4,1- 10 >10
Albumina (g/dL) >3,5 2,8- 3,5 <2,8
INR <1,7 1,7-2,3 >2,3
Tratamento
Dieta balanceada (proteína baixa <1g/kg/dia)
Abstenção de álcool
Detectar a falência hepática precocemente
Prevenir sangramento digestivo
Hipertensão porta (tratado com beta bloqueadores)
Ascite (espironolactona 1 cp ao dia)/Clister 500ml +neomicina 1gr
Encefalopatia Hepatica (para esterilizar o colon= Por que neomicina oral?)
Sindrome hepatorrenal
Hiperesplenismo