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net/publication/239929471
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S. Borromeo
King Juan Carlos University
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All content following this page was uploaded by S. Borromeo on 16 June 2014.
Adaptabilidad de las tecnologías RFID y NFC a un contexto educativo: Una experiencia en trabajo
cooperativo ………………………..........................................................................................................
Salvador Wilfrido $ava Díaz, Gabriel Chavira Juárez, Ramón Hervás Lucas y José Bravo Rodríguez 17
(Continua en la Contraportada)
IEEE-RITA (http://webs.uvigo.es/cesei/RITA)
COSEJO/COSELHO EDITORIAL
COMITÉ CIETÍFICO
Alfredo Fernández Valmayor, Gustavo Rossi, Universidad J. Fernando Naveda Óscar Martínez Bonastre,
Universidad Complutense de Nacional de la Plata, Villanueva, Universidad Miguel
Madrid, España Argentina Universidad de Minnesota, Hernández de Elche, España
Antonio J. López Martín, Héctor Morelos, ITESM, USA Paloma Díaz, Universidad
Universidad Estatal de Nuevo México Juan M. Santos Gago, Carlos III de Madrid, España
Méjico, USA Hugo E. Hernández Figueroa, Universidad de Vigo, España Paulo Días, Universidade do
Antonio J. Méndez, Universidad de Campinas, Luca Botturi, Universidad de Minho, Portugal
Universidad de Coimbra, Brasil Lugano, Suiza Rocael Hernández,
Portugal Ignacio Aedo, Universidad Luis Anido, Universidad de Universidad Galileo,
António Vieira de Castro, Carlos III de Madrid, España Vigo, España Guatema
ISEP, Oporto, Portugal Inmaculada Plaza, Luis Jaime Neri Vitela, Rosa M. Vicari, UFGRS,
Arturo Molina, ITESM, Universidad de Zaragoza, ITESM, México Brasil
México España Manuel Caeiro Rodríguez, Regina Motz, Universidad de
Baltasar Fernández, Jaime Muñoz Arteaga, Universidad de Vigo, España La República, Uruguay
Universidad Complutense de Universidad Autónoma de Manuel Fernández Iglesias, Samuel Cruz-Lara, Université
Madrid, España Aguascalientes, México Universidad de Vigo, España Nancy 2, Francia
Carlos Delgado, Universidad Jaime Sánchez, Universidad Manuel Lama Penín, Víctor H. Casanova,
Carlos III de Madrid, España de Chile, Chile Universidad de Santiago de Universidad de Brasilia,
Carlos M. Tobar Toledo, Javier Pulido, ITESM, Compostela, España Brasil
PUC-Campinas, Brasil México Manuel Ortega, Universidad Vitor Duarte Teodoro,
Claudio da Rocha Brito, J. Ángel Velázquez Iturbide, de Castilla La Mancha, Universidade Nova de Lisboa,
COPEC, Brasil Universidad Rey Juan Carlos, España Portugal
Daniel Burgos, Universidad Madrid, España M. Felisa Verdejo, UNED, Vladimir Zakharov,
Abierta de Holanda, Holanda José Bravo, Universidad de España Universidade Estatal Técnica
Fernando Pescador, UPM, Castilla La Mancha, España Maria José Patrício MADI, Moscú, Rusia
España José Carpio, UNED, España Marcelino, Universidad de Xabiel García pañeda,
Francisco Arcega, José Palazzo M. De Oliveira, Coimbra, Portugal Universidad de Oviedo,
Universidad de Zaragoza, UFGRS, Brasil Mateo Aboy, Instituto de España
España José Valdeni de Lima, Tecnología de Oregón, USA Yannis Dimitriadis,
Francisco Azcondo, UFGRS, Brasil Miguel Angel Sicilia Urbán, Universidad de Valladolid,
Universidad de Cantabria, Juan Quemada, UPM, España Universidad de Alcalá, España
España Juan Carlos Burguillo Rial, España
Francisco Jurado, Universidad de Vigo, España Miguel Rodríguez Artacho,
Universidad de Jaen, España UNED, España
Editorial
Martín Llamas, Senior member, IEEE, y Manuel Castro, Fellow, IEEE
Martín Llamas Nistal es Ingeniero de Manuel Castro Gil es Doctor Ingeniero Industrial y
Telecomunicación (1986) y Doctor Ingeniero de Catedrático de Universidad. Ha sido Vicerrector de
Telecomunicación (1994), ambos títulos por la Nuevas Tecnologías de la UNED, así como
Universidad Politécnica de Madrid. Desde 1987 es Subdirector de Ordenación Académica y de
profesor en la ETSI de Telecomunicación de Vigo (de Investigación en la Escuela de Ingenieros
la que fue subdirector en el período 1994-1997); Industriales de la UNED, y Director del Centro de
actualmente es profesor titular en el Departamento Servicios Informáticos de la UNED, siendo
de Ingeniería Telemática de esa misma Universidad. actualmente Director de Departamento. Ha
Ha dirigido varios proyectos de investigación en el participado en numerosos proyectos de investigación
área de Telemática y es autor o co-autor de más de como investigador, coordinador y director y ha
200 publicaciones en revistas, capítulos de libros y publicado en revistas y congresos, tanto nacionales e
congresos nacionales e internacionales. Desde internacionales. Ha publicado igualmente diversos
Diciembre de 1998 a Septiembre de 2003 fue libros y material multimedia dentro de sus líneas de
Director del Área de Tecnologías de la Información y investigación y docencia. Es Fellow del IEEE así
las Comunicaciones de la Universidad de Vigo. como miembro del Comité de Administración de la
Miembro de ATI, de ACM, Senior Member del IEEE y Sociedad de Educación del IEEE.
miembro del Comité de Administración de la
Sociedad de Educación del IEEE.. Desde Abril de
2008 es Chairman del Capítulo Español de la
Sociedad de Educación del IEEE.
Editorial
Martín Llamas, Senior member, IEEE, e Manuel Castro, Fellow, IEEE
(Traduzido por Carlos Vaz de Carvalho)
A ideia original de IEEE-RITA era ter José Mendes e Baltasar Fernández Manjón.
uma frequência quadrimestral, e ainda que O artigo seleccionado foi apresentado no
começando por ser semestral, sempre congresso debaixo do título de “Marco
trabalhamos no sentido de conseguir Colaborativo para la Comunicación y
rapidamente chegar a quatro números por Coordinación en CSCL”, mas foi melhorado
ano. e ampliado, o que levou a modificar o título
Esse momento chegou e neste para torná-lo de acordo ao seu conteúdo
primeiro número do Volume 4, actualizado: “Coordinación en Escritura
correspondente ao ano de 2009, iniciamos a Colaborativa con PDAs.”. Os seus autores
frequência quadrimestral, de tal modo que, são Maximiliano Paredes Velasco, Manuel
a partir de agora, IEEE-RITA se publicará Ortega Cantero e J. Ángel Velázquez
em Fevereiro, Maio, Agosto e Novembro de Iturbide.
cada ano. Em princípio reservaremos as Quanto ao SINTICE, os editores
edições de Fevereiro e Agosto para convidados são Isabel Fernández de
números especiais e Maio e Novembro para Castro, Manuel Ortega Cantero e Baltasar
números normais. Fernández Manjón. Os dois trabalhos
Os números especiais serão seleccionados são: “A.I.P.O.: Aula
dedicados a publicar os melhores artigos Interactiva para Prácticas con Ordenador”,
apresentados em congressos da temática de Manuel P. Cuéllar, Fernando Berzal,
relacionada com IEEE-RITA. Cada selecção Pedro González, Nicolás Marín, Javier
de artigos de um congresso ou conjunto de Martínez-Baena e Ignacio Requena; e
artigos com temática especial terá editores “Adaptabilidad de las tecnologías RFID y
convidados responsáveis por essa edição. NFC a un contexto educativo: Una
Assim este número começa experiencia en trabajo cooperativo”, de
primeiramente com artigos seleccionados Salvador Wilfrido Nava Díaz, Gabriel
dos congressos SIIE (Simpósio Chavira Juárez, Ramón Hervás Lucas e
Internacional de Informática Educativa) e José Bravo Rodríguez.
SINTICE (Simpósio Nacional de Quanto ao terceiro congresso, trata-
Tecnologias da Informação e Comunicação se do TAEE2008, cujos editores convidados
na Educação), celebrados ambos em 2007, são Tomás Pollán Santamaría, Bonifacio
respectivamente no Porto (Portugal) e Martín del Brío, e Inmaculada Plaza García,
Saragoça (Espanha). SIIE é um congresso que em “VIII Congreso de Tecnologías
de âmbito internacional que se celebra Aplicadas a la Enseñanza de la Electrónica,
alternadamente em Espanha e em Portugal, TAEE 2008” expõem o que é este
com frequência anual. O SINTICE nasceu congresso e os sete artigos seleccionados.
com a primeira edição do CEDI (Congresso Esperamos que este novo número de
Espanhol de Informática) e tem vindo a Fevereiro tenha uma boa aceitação e que
integrar-se neste congresso, nas duas sirva para difundir a investigação e
edições que aconteceram nos anos de 2005 experiências no âmbito da Sociedade de
e 2007. Educação do IEEE na Comunidade Ibero-
Os editores convidados da selecção americana.
do SIIE são Maria José Marcelino, Antonio
Martín Llamas Nistal é Engenheiro de Manuel Castro Gil é Doutor Engenheiro Industrial e
Telecomunicações (1986) e Doutor Engenheiro de Catedrático de Universidade. Foi Vice-reitor de
Telecomunicações (1994), pela Universidad Novas Tecnologias da UNED, assim como
Politécnica de Madrid. Desde 1987 é professor na Subdirector de Ordenação Académica e de
ETSI de Telecomunicación de Vigo (da que foi Investigação na Escuela de Ingenieros Industriales
subdirector no período 1994-1997); actualmente é da UNED, e Director do Centro de Serviços
professor titular no Departamento de Engenharia Informáticos da UNED, sendo actualmente Director
Telemática dessa mesma Universidade. Dirigiu de Departamento. Participou em numerosos
vários projectos de investigação na área da projectos de investigação como investigador,
Telemática e é autor ou co-autor de mais de 200 coordenador e director e publicou em revistas e
publicações em revistas, capítulos de livros e congressos, tanto nacionais como internacionais.
congressos nacionais e internacionais. Desde Publicou igualmente diversos livros e material
Dezembro de 1998 a Setembro de 2003 foi Director multimédia dentro das suas linhas de investigação e
da Área de Tecnologias da Informação e docência. É Fellow do IEEE e membro do Comité de
Comunicação da Universidad de Vigo. Membro de Administração da Sociedade de Educação do IEEE.
ATI, de ACM, Senior Member do IEEE e membro do
Comité de Administração da Sociedade de Educação
do IEEE. Desde Abril de 2008 é Chairman do
Capítulo Espanhol da Sociedade de Educação do
IEEE.
turno”. Hay tres aspectos principales en una conversación [6]: Estos colaboradores se pueden organizar de forma individual
negociar o intercambiar ideas, el juicio de las opiniones o o en pequeños subgrupos [7]. Por ejemplo, mientras que un
contribuciones de otros individuos y adquirir nuevo escritor se dedica a revisar que están correctamente escritas las
conocimiento. referencias, otro se puede dedicar a ordenar la bibliografía.
No es innecesario decir que la conversación en las • Trabajo secuencial. El trabajo se distribuye como una
herramientas educativas juega un papel importante. En estos secuencia de tareas en línea. Se divide la tarea de escritura en
modelos de aprendizaje cabe destacar dos aspectos varias etapas de tal forma que la salida que produce un
importantes [25]: colaborador en una etapa se pasa como entrada a otro
• Habilidad cognitiva. Se llevan a cabo, por un lado, tareas colaborador en la siguiente etapa. Por ejemplo, cada etapa
de reconocimiento, definición y representación de problemas, puede ser una sección del texto, de tal forma que el siguiente
y por el otro lado, tareas de definición de la estrategia de autor escribe la próxima sección, o bien un borrador que se va
solución y de evaluación de todo lo necesario para su praxis completando y cada autor realiza una revisión generando un
(recursos, monitorización y evaluación del proceso de nuevo borrador, etc.
solución). • Trabajo recíproco. Los colaboradores trabajan juntos
• Habilidades de pensamiento. Se distinguen tres tipos de para crear un producto común, de tal forma que en la
pensamientos: pensamiento crítico (análisis, evaluación, realización de las tareas cada colaborador tiene en cuenta las
comparación,...), pensamiento creativo (descubrimiento, contribuciones de los demás. Un ejemplo de esta estrategia de
invención, suposición,...) y pensamiento práctico (aplicación, trabajo son las técnicas de brainstorming [16], en las que se
uso,...). genera una lista de temas, o incluso un borrador de texto, a la
que los colaboradores añaden fragmentos de texto [17].
Se conoce como un entorno REAL, Rich Environment for
Active Learning (entorno enriquecido para el aprendizaje Un grupo de escritores puede cambiar de una estrategia de
activo), a un entorno asistido en el que varios estudiantes trabajo a otra durante la realización de la tarea de escritura. La
trabajan en tareas “reales” y colaboran mediante un modelo de división de tareas y la coordinación de las mismas no son
conversación adecuado y guiados por profesores o expertos triviales. En primer lugar es necesario estudiar cómo se divide
[5]. Nosotros nos centramos en tareas “reales” del tipo de el trabajo y posteriormente estudiar los mecanismos de
escritura de documentos. planificación y organización de acuerdo a esa división, tales
La comunicación entre los miembros de un grupo es muy como convocatorias de reuniones, plazos de entrega de
importante para coordinar y establecer estrategias de reparto trabajos, borradores del texto que circulen entre todos los
de tareas. En los ambientes de trabajo en grupo se escritores, etc. En este proceso de reparto y coordinación de
identificaron tres tipos de estrategias de coordinación [26]: tareas juegan un importante papel los mecanismos de
pooled, sequential y reciprocal. Los estudios en el campo de la comunicación.
escritura colaborativa han identificado tres estrategias Nosotros utilizamos una estrategia de trabajo recíproco,
similares [21], ver Figura 1: donde las herramientas y utilidades informáticas que han sido
• Trabajo paralelo. Divide la escritura en subtareas o desarrolladas en AULA proporcionan los mecanismos
trabajos que pueden ser realizados de forma paralela en el necesarios para dicha estrategia y soportan la comunicación y
tiempo (suelen corresponder a partes del documento). Todos coordinación entre alumnos.
los colaboradores trabajan simultáneamente y una vez que
finalizan envían sus productos al resto de sus compañeros.
Paralelo Secuencial
Recíproco
Figura 1. Estrategias de coordinación en escritura colaborativa [21]
SMS) y computadores personales. Proporciona dos tipos de trabajos cabe destacar PicoMap por su consolidada y amplia
contenidos o servicios. Unos son contenidos docentes: ofrecen experimentación [10].
asignaturas para estudiar por la Web en formatos PicoMap es una herramienta para definir mapas
independientes de plataforma (pdf, RealVideo y Audio y conceptuales centrada en el aprendiz (niños de k-12). El mapa
Flash). Los otros contenidos son servicios para los alumnos conceptual es representado por un grafo. Los estudiantes
del campus: tablón de anuncios, agenda, área de cafetería, etc. pueden añadir a los arcos un comentario con el objetivo de
En esta misma línea, la de sistemas de apoyo a servicios clarificar la relación entre las diferentes ideas. Estos mapas se
educativos en general, hemos de referenciar el proyecto crean en ficheros de forma local en el dispositivo móvil. Las
UniWap para el desarrollo de un portal educativo [20]. Utiliza versiones originales de PicoMap utilizan un dispositivo Palm
tecnología WAP y los alumnos y profesores usan el teléfono como dispositivo de interacción para el alumno y de
móvil y aplicaciones WebCT y un website mediante comunicación IR. La infraestructura de las últimas versiones
computadores personales. está constituida por una red LAN wireless y varias Pocket Pc
Centrándonos más en sistemas de aprendizaje colaborativos Ipaq con tarjeta de red inalámbrica que proporciona acceso a
con computación móvil hemos de señalar algunos trabajos Internet. ImageMap es un sistema de aprendizaje para puesta
relevantes. CLUE (Collaborative-Learning support-system en común de ideas en grupo de forma face-to-face enriquecido
with an Ubiquitous Environment) es una plataforma para el con contenidos multimedia y basado en la retroalimentación
aprendizaje soportado por computador en un entorno ubico, de valoraciones de los miembros del grupo [18]. Cada alumno
CSUL (Computer Supported Ubiquitous Learning) [12]. La dispone de un dispositivo handheld conectado a una red local.
plataforma propone un entorno que facilita compartir El profesor envía a los alumnos una imagen (una foto, un
conocimiento individual y realizar aprendizaje mediante gráfico, un mapa, etc.) y una pregunta sobre la imagen. Cada
actividades colaborativas basándose en técnicas Knowledge alumno anota en su PDA su valoración sobre la pregunta y es
Awareness (KA) [13]. La principal aplicación de CLUE ha enviada a un servidor. El proceso de discusión y valoración de
sido en el dominio del aprendizaje de un idioma como los miembros del grupo se establece cuando dicha imagen y
segunda lengua, en particular el aprendizaje del inglés por las contestaciones de los alumnos, superpuestas sobre la
alumnos japoneses, ESL (English as the Second Learning). imagen, son mostradas en una pantalla de pared, permitiendo a
Las sesiones de aprendizaje se centran en que los alumnos alumnos y profesores ver las diferentes valoraciones y
aprendan expresiones idiomáticas correctas según el contexto comentarlas. El sistema enriquece el aprendizaje fomentando
(expresiones “polite”). Para ello el sistema tiene en cuenta el la conversación entre los miembros y favorece el diálogo.
lugar donde está el alumno hablando, a quien está hablando, Zurita & Nussbaum [27] proporcionan un modelo de
etc. El sistema proporciona herramientas que visualizan mapas aplicaciones CSCL basado en computación móvil. Este
conceptuales de tal forma que relacionan conocimiento, gente modelo lo implanta experimentalmente en dos aplicaciones
y lugares. educativas para niños de segundo curso de la escuela de
Classroom 2000 [1], también conocido como eClass, es un educación primaria, centrándose una de ellas en el aprendizaje
proyecto que engloba un entorno instrumental particularizado del lenguaje y la otra en matemáticas. En ambas aplicaciones
para el aula que facilita la captura y grabación de experiencias se enseñan conceptos muy básicos (reconocimiento de
en clase durante las explicaciones de las lecciones. El entorno palabras por análisis visuales y conocimiento de los números
captura las experiencias “en vivo” que se producen durante la naturales). Cada alumno tiene su propia PDA y se forman
clase, las grabas y proporciona posteriormente herramientas a grupos de tres o cuatro alumnos. Todos los miembros del
los usuarios para que puedan recuperarlas y revisarlas. A lo grupo tienen un mismo objetivo (en el caso de aprendizaje de
largo de la realización de este proyecto se han ido lenguaje es agrupar sílabas para formar palabras y en el de las
desarrollando herramientas. En una etapa inicial crearon la matemáticas es ordenar cifras) y para conseguirlo tienen que
herramienta ClassPad. Esta herramienta permite visionar en interactuar entre ellos proponiendo acciones, participando en
los dispositivos de los alumnos el material utilizado en las discusiones y argumentando decisiones, siendo necesario
explicaciones de clase, similar a las proyecciones de alcanzar consenso en el grupo como política de toma de
PowerPoint, y anotar a mano alzada directamente sobre ellas. decisiones.
En los experimentos realizados los alumnos utilizaron
dispositivos tablet y handheld. Posteriormente desarrollaron IV. COMPUTACIÓN MÓVIL Y CSCL
varios prototipos de herramientas para pizarras electrónicas y Son varios los dispositivos de computación móvil que se han
PDAs que permitían capturar y grabar múltiples sesiones utilizado en el dominio de CSCL. La utilización de estos
desarrolladas simultáneamente. Soloway y sus colaboradores dispositivos ha aportado considerables ventajas en las
desarrollaron varias aplicaciones para dispositivos handheld actividades de aprendizaje colaborativo. Así lo demustran
con el objeto de medir el impacto de estos dispositivos en la numerosas experiencias y trabajos. Las Thinking Tags
educación K-12 [3]. Las principales aplicaciones que (etiquetas inteligentes) ayudan al profesor y al alumno en la
desarrollaron fueron PicoMap, Palm Sheets y Critter Wille. construcción de conocimiento social y en las relaciones
Algunas se basan en combinar el PC y el dispositivo handheld cognitivas y afectivas [8]. Los teléfonos móviles facilitan la
y otras en trabajar sólo con dispositivos móviles [10]. De estos comunicación y cooperación entre los estudiantes en el
contexto educativo [4]. El acceso a través de diferentes Charlar que no emite ninguna pieza (en la sección V,
dispositivos ubicuos incrementa la productividad de los apartado C se motiva esta decisión). Nos centramos
estudiantes y la utilización de computadores portátiles laptops únicamente en las acciones Enviar Mensaje y Charlar que son
con software de videoconferencia facilita las negociaciones y el interés de este artículo. La acción Enviar Mensaje emite la
discusiones entre los alumnos [23]. pieza Coordinación. Esta pieza de diálogo permite al alumno
Soloway y sus colegas [22] consideran que los dispositivos describir planes de actuación y de coordinación así como
PDA potencian el aprendizaje por descubrimiento mediante la razonamientos y argumentos para reforzar estos planes y
realización de experiencias. contribuciones que haya emitido.
Pero la utilización de dispositivos móviles también presenta El Modelo del Producto y de las Relaciones organiza las
inconvenientes en el ámbito educativo. La capacidad de la
piezas de diálogo en bloques de información parcial. Estos
batería, los problemas de cobertura de red y las reticencias
bloques contienen el trabajo y aportaciones que realiza el
iniciales de uso del dispositivo en los estudiantes noveles son
alumno. Hay dos tipos de bloques: aspectos e ideas. La
algunos de los inconvenientes que presentan los dispositivos
móviles tipo PDAs para el estudiante [11]. La poca capacidad información que contiene un bloque de tipo aspecto es de
computacional, las limitaciones de la interfaz de usuario y la carácter general y la de un bloque de tipo idea es de carácter
reducida capacidad de almacenamiento limitan estos detallado. Una idea contiene parte de la información de un
dispositivos para manejar tareas de sincronización y bloque aspecto pero desarrollada en detalle. Por tanto un
coordinación entre usuarios [19]. La escritura de texto conjunto de ideas refinan y depuran en detalle un aspecto. En
mediante el “puntero” o stylus en usuarios noveles exige resumen, el trabajo y las propuestas del alumno son
demasiado esfuerzo y atención entorpeciendo la tarea original estructurados en un primer nivel en aspectos, los cuales se
del usuario [2]. refinan en un segundo nivel en ideas. En el dominio de
aprendizaje que nos ocupa, aprender realizando un documento
V. COMUNICACIÓN Y COORDINACIÓN ENTRE ALUMNOS colaborativamente, los aspectos se transforman en secciones
Con el objetivo de organizar la comunicación y del documento y las ideas en párrafos de estas secciones.
coordinación entre los alumnos inmersos en una tarea de Estos bloques aspectos e ideas tienes asociado atributos que
aprendizaje en grupo nosotros proponemos un marco recoge meta-información de la tarea colaborativa como por
coloborativo. De acuerdo a este marco colaborativo hemos ejemplo el nombre del autor, contrapropuestas asociadas a un
desarrollado unas herramientas de computación ubicua, de las bloque, argumentos a favor o en contra de que forme parte de
cuales en este artículo presentamos dos (Correo Electrónico y documento final, etc. A partir de este marco colaborativo
Chat). Este marco colaborativo junto con estas dos hemos desarrollado herramientas que facilitan al alumno la
herramientas los hemos aplicado al dominio del aprendizaje generación de piezas de diálogo en el escenario de discusión.
mediante composición de texto en grupo. Veamos a continuación dos de estas herramientas.
Por tanto, los mensajes no contribuyen de forma directa en la relacionado. Los aspectos e ideas tienen un texto descriptivo
producción de texto ya que su contenido no forma parte de la de su contenido (atributo título). Este texto descriptivo es el
composición. Cada uno de los bloques aspectos e ideas tienen Asunto.
asociados atributos. El atributo Lista_mensajes de uno de • Cuerpo: es el contenido del mensaje y está formado por
estos bloques es una lista que contiene las unidades de el texto que escribe el alumno para describir sus planes,
información mensaje. El modelo organiza los mensajes de argumentos, intenciones, etc. Este texto es de redacción libre y
acuerdo a los bloques aspecto e idea del árbol de no sigue la estructura del Modelo del Producto y de las
intervenciones. Los mensajes sólo pueden ser emitidos si Relaciones.
están asociados con alguno de estos bloques.
Las unidades de información mensaje contienen los La interfaz de usuario de la herramienta es similar a las
siguientes datos: herramientas de correo electrónico tradicionales, exceptuando
• Destinatarios: es una lista que contiene los nombres de algunas particularidades del dominio. Esta similitud con las
los alumnos a los que va destinado el mensaje. Como mínimo herramientas de correo tradicionales y la familiaridad que
debe haber un destinatario para poder emitir un mensaje. tienen los alumnos con estas herramientas tradicionales
• Tipo destinatario: es un adjetivo que se añade al mensaje reducen considerablemente el esfuerzo cognitivo del alumno
para cada destinatario. Con este dato, el autor del mensaje en el uso de nuestra herramienta. La herramienta organiza los
puede calificar el grado de importancia y de implicación del mensajes mediante el campo asunto. Cuando un alumno emite
mensaje para cada destinatario. Hay tres tipos posibles de un mensaje, la herramienta obliga a designar como asunto un
destinatarios: título de un aspecto o idea. Los destinatarios de los mensajes
o A: destinatarios directos del mensaje. El autor indica que no son direcciones email sino nombres de alumnos del grupo.
estos destinatarios deben implicarse directamente en el La herramienta sólo permite consignar como destinatario a los
mensaje. alumnos que participan en la actividad. La Figura 2 muestra la
o CC: destinatarios indirectos. El autor quiere que estos interfaz de usuario; la imagen de la derecha corresponde a la
destinatarios sean conocedores del mensaje a modo adicional. creación de un mensaje y la de la izquierda a la interfaz que
o CCO: son destinatarios de tipo CC pero además el autor muestra los mensajes recibidos. El alumno accede a las
quiere que el resto de los destinatarios del mensaje no sean operaciones que puede realizar bien mediante iconos de
conscientes de ello. La herramienta hace que en las copias del acceso directo o bien mediante un menú, ambos situados en la
mensaje que llegan a todos los destinatarios no figure el barra de herramientas inferior. La acción colaborativa Enviar
nombre de los destinatarios CCO. Mensaje es sensible al contexto donde se encuentra el alumno.
• Asunto: es un campo que relaciona el mensaje con un El alumno podrá realizar esta acción y emitir la pieza de
bloque aspecto o idea. El mensaje formará parte de la diálogo Coordinación sólo cuando su PDA disponga de
colección de mensajes del aspecto o idea con el que está comunicación wireless.
Lista de
Tipo de
mensajes
destinatario
Destinatario
Árbol CPT
Título del
Lista de aspecto o idea
Contenido del
destinatarios mensaje
Menú de
comandos
Iconos de acceso
directo a comandos
documento, sin embargo hay otras acciones que no lo datos del sistema. Esta traza almacena la siguiente
modifican. Nosotros hemos identificado cuatro tipos de información: identificación del usuario, acción y sus
acciones: características y la información de contexto (día y hora en la
• Modificación del documento: este tipo de acciones que se realiza, dentro o fuera del aula, etc.). El Manejador de
produce que el contenido del documento sea modificado. Un trazas se encarga de realizar esta tarea.
ejemplo de estas acciones es cuando el alumno envía una
propuesta al grupo. VIII. CONCLUSIONES
• Modificación de atributos: estas acciones cambian el En este artículo hemos presentado un marco que soporta de
contenido de los atributos. Esto ocurre por ejemplo cuando el forma efectiva un espacio para la propuesta de contribuciones,
usuario vota una propuesta. discusión y argumentación entre los alumnos inmersos en una
• Composición individual: estas acciones únicamente tarea de aprendizaje colaborativo soportado por computación
modifican el espacio de trabajo personal. ubicua. Esta etapa del aprendizaje constituye la etapa más
• Mixta: estas acciones modifican el documento y activa para el alumno. En ella, los alumnos asumen un rol
atributos. Por ejemplo, la primera vez que una propuesta es comprometido con la organización, coordinación y realización
enviada, el documento y los atributos son modificados. del trabajo en grupo, teniendo que valorar nuevas ideas de
otros compañeros y exponer y defender sus ideas, propiciando
La plataforma está organizada en subsistemas. Algunos de todo ello el desarrollo de un juicio crítico que fomenta el
estos subsistemas están instalados en el Coordinador de aprendizaje.
Sesiones referido anteriormente. El subsistema Coordinador El marco que hemos propuesto guía la coordinación del
de Composición interpreta las acciones realizadas por el trabajo colaborativo basado en la estrategia de coordinación
usuario. Dependiendo de la acción, este módulo hará la tarea recíproca. Este marco se apoya en una serie de acciones, ya
apropiada (ver Figura 4). sean en un ambiente de trabajo individual o colaborativo. Las
acciones colaborativas generan piezas o fragmentos de
diálogo que, junto con el producto resultante del trabajo, son
Manejador
de trazas Analizador Codificador organizadas y presentadas a los participantes mediante
diferentes modelos (en este artículo nos hemos centrado en el
Modelo del Producto y de las Relaciones). AULA proporciona
herramientas telemáticas de computación ubicua que facilitan
Espacios de
el marco colaborativo propuesto basándose en estos modelos.
Atributos del Gestor de Trabajo
Personal
A partir del trabajo realizado se abren interesantes y
Documento Espacio Común
prometedoras líneas futuras de investigación; en algunas de
COORDINADOR DE COMPOSICIÓN las cuales ya estamos trabajando. Actualmente hemos llevado
a cabo un proceso de experimentación en el que varios grupos
Figura 4. Arquitectura de la coordinación del trabajo del grupo de alumnos realizan composiciones de texto (unos utilizando
AULA y otros sin utilizarla) y hemos medido la eficiencia de
Las tareas de este subsistema son: aprendizaje. En estos momentos ya está concluida la
• Empaquetar y desempaquetar mensajes. Los mensajes experimentación y estamos en fases de estudio y análisis de
que circulan entre el Coordinador de Composición y las PDAs los resultados.
son codificados. El módulo Codificador se encarga de
gestionar el empaquetamiento/desempaquetamiento de los
mensajes.
• Interpretar los mensajes recibidos. El Analizador AGRADECIMIENTOS
interpreta el mensaje y deduce el tipo de acción que debe ser
Este trabajo ha sido financiado por la ayuda del proyecto
realizada. Después, el analizador reenvía la acción al módulo
“mGUIDE: Mobile Groupware User Interface DEvelopment”
apropiado. (PBC08-0006-5212) de la Junta de Comunidades de Castilla –
• Realizar la acción. Dependiendo de la clase de acción La Mancha.
que ha interpretado el Analizador, el sistema tiene que realizar
diferentes tareas. El módulo Atributos del Documento se REFERENCIAS
encargará de modificar los atributos del objeto compartido [1] Abowd, G.D. (1999). Classroom 2000: An Experiment with the
(bloques aspecto e idea del documento). El Gestor de Espacio Instrumentation of a Living Educational Environment. IBM Systems
Común actualizará el documento y su nueva imagen será Journal, 38(4), pp. 508-530.
[2] Abowd, G.D. (1999a). Software engineering issues for ubiquitous
enviada a todos las PDAs. El módulo Espacios de Trabajo
computing. Proceedings of ICSE'99, pp. 75-84
Personal actualizará el trabajo individual del usuario. [3] Curtis, M., Luchini, K., Bobrowsky, W., Quintana, C., & Soloway, E.
• Grabar trazas. Las acciones realizadas por los alumnos (2002). Handheld use in K-12: a descriptive account. Proceedings of
quedan grabadas de una forma persistente en una base de IEEE International Workshop on Wireless and Mobile Technologies in
Education, pp. 23- 30.
Title—A.I.P.O.: Computer-aided interactive teaching in Adicionalmente, el profesor puede percibir que las dudas
practice. de diferentes alumnos pueden tener un alto grado de similitud
en numerosas ocasiones. Algunos sistemas de gestión de
Abstract—This work describes AIPO, a Learning Management enseñanza online como Moodle [4] o SWAD [3] resuelven
System designed for subjects with a high degree of computer parcialmente este problema mediante los servicios de foros en
practice. AIPO has been developed to give support for a previous
system called Remote Query Navigator. The main idea besides
las asignaturas. No obstante, en estos casos la resolución de
AIPO is to monitorize the proccess of doubt resolution in dudas suele estar limitada a información textual o a la inclusión
computer classrooms: students ask questions from their PC to the de ficheros adjuntos a la noticia. Además, en ocasiones la
teacher remotely; then the teacher takes control of the student’s búsqueda de la información deseada puede ser costosa, debido
PC and solves the queries. During this process, the teacher a que la información en estos foros puede ser elevada y estar
can save relevant information regarding the problem resolution,
which is stored in a Multimedia Database in the web. Students
poco estructurada.
are able to interact with this database during their study time. En un trabajo previo, desarrollamos el software Remote
AIPO also includes other features widely used in other LMSs Query Navigator (ReQueNa) [1] con el objetivo de solven-
like user (student and teacher) management, online homework tar parcialmente los problemas comentados dentro del aula.
submission and upload/download of electronic resources. Mediante el programa ReQueNa Client, el alumno puede
Index Terms—Learning Management, Course Management, plantear una duda en un aula de prácticas por ordenador de
Multi-Agent Systems forma online. Desde su puesto, el profesor utiliza el programa
ReQueNa Server para responder a las dudas de los alumnos,
accediendo de forma remota a sus PCs y resolviendo el
I. I NTRODUCCI ÓN problema sin necesidad de desplazarse hasta el puesto del
alumno. Adicionalmente, existe la posibilidad de conectar un
L OS avances tecnológicos y el incremento del uso de
Internet han supuesto grandes cambios en la sociedad en
los últimos años. Este hecho ha propiciado la utilización de las
proyector al PC del profesor para que la resolución de la
duda pueda ser visualizada de forma global en el aula. Esta
nuevas tecnologı́as en ámbitos docentes. Por ejemplo, existen funcionalidad permite evitar una mayor cantidad de consultas
multitud de tutoriales electrónicos, simuladores, software de con alto grado de similitud. ReQueNa Server también permite
apoyo para el aprendizaje, asistentes web para seguimiento al profesor seleccionar información multimedia que estime
del alumnado y cursos virtuales [5][6][7][8], etc. relevante durante la resolución de la duda. Esta información
Uno de los aspectos clave en la docencia es la resolución de es almacenada en una Base de Datos Multimedia con el fin
las dudas que pueda plantear el estudiante. El profesor suele de hacerla accesible a cualquier alumno que desee volver a
poner a disposición del alumno diferentes medios para ello: consultar la respuesta de una duda posteriormente.
entrevistas personales, telefónicas, consultas por e-mail, etc. No obstante, la principal limitación del sistema ReQueNa
El tiempo invertido por el profesor en esta tarea puede ser reside en el hecho de que la Base de Datos Multimedia es
elevado, llegando a crecer en orden lineal en el peor de los local al PC del profesor, pudiendo ser accedida únicamente
casos, dependiendo del número de alumnos y del número de desde los PCs del aula. Esto implica que varios profesores que
dudas que realice cada uno de ellos. imparten clase en grupos diferentes de una misma asignatura,
en aulas distintas, no pueden compartir las soluciones de las
Los autores M. P. Cuéllar (manupc@decsai.ugr.es), F. Berzal dudas de los alumnos de ambos grupos. Además, el alumno
(fberzal@decsai.ugr.es), N. Marı́n (nicm@decsai.ugr.es), J. Martı́nez-Baena debe encontrarse fı́sicamente en el aula para tener acceso
(jbaena@decsai.ugr.es) e I. Requena (requena@decsai.ugr.es) pertenecen al al sistema, impidiendo que las dudas resueltas puedan ser
Departamento de Ciencias de la Computación e Inteligencia Artificial de la
Universidad de Granada, E.T.S.I.I.T., C/ Periodista Daniel Saucedo Aranda consultadas durante las horas de estudio.
s/n, 18071, Granada, España.
P. González (prodelas@ugr.es) pertenece al departamento de Matemática El objetivo principal de este trabajo es dotar de un acceso
Aplicada de la Universidad de Granada, Facultad de Ciencias, Avda. Severo
Ochoa s/n, Granada, España. más cómodo al software ReQueNa. Se pretende que las solu-
DOI (Digital Object Identifier) Pendiente ciones de las dudas puedan ser compartidas entre asignaturas
INTERNET
y grupos, y consultadas en cualquier momento por un alumno
AGENTE DE RED 1 CLIENTE 1
mediante un navegador web. Para ello, hemos elaborado el APLICACION
sistema AIPO, un gestor web con capacidad de comunicación AGENTE DE RED 2 CLIENTE 2
INTERNET
SESIÓN LOCAL AGENTE DE RED REQUENA
SERVER
APLICACIÓN
AULAS
ASIGNACIÓN
GESTOR DE DOCENTE Fig. 3. Arquitectura Multi-Agente de ReQueNa Client
APLICACIÓN
ASIGNATURAS EDITOR DE
GESTOR DE ASIGNATURAS
DUDAS
B. Arquitectura de ReQueNa Client
GESTOR B.D.
LOCAL La figura 3 muestra la arquitectura multi-agente de la
VISOR DE
CLIENTES aplicación ReQueNa Client. La principal novedad que incluye
GESTOR B.D.
REMOTA con respecto a su versión anterior es la modificación del rol
del agente de red. El objetivo del mismo es hacer transparente
GESTOR DE
COMUNICACIONES
al usuario las consultas sobre las diferentes Base de Datos
de dudas, independientemente de si estas se realizan sobre la
Base de Datos local o la Base de Datos remota del sistema
Fig. 2. Descripción modular de ReQueNa Server según los asistentes de
usuario web AIPO. A continuación comentamos cada una de las
componentes relevantes de la aplicación:
GESTIÓN GESTIÓN
DEPARTAMENTOS ASIGNATURAS
GESTIÓN ASIGNACIONES
ADMINISTRADOR
TITULACIONES DOCENTES
GESTIÓN USUARIOS
RECURSOS
GESTIÓN ALUMNOS
ELECTRÓNICOS
RECURSOS ELECTRÓNICOS
DE ALUMNOS
RECURSOS
GESTIÓN ALUMNOS
ELECTRÓNICOS
ALUMNO
ASISTENTE DE
BÚSQUEDA DE DUDAS
TABLA I
C OMPARACI ÓN DE AIPO CON M OODLE Y SWAD la posibilidad de avisar a sus usuarios de la creación
de nuevas noticias de su interés, o incluso de entablar
Item AIPO Moodle SWAD comunicación entre el profesor y el alumno.
Foros X X • SWAD incorpora un sistema de salones chat en los
Compartición de ficheros X X X
Comunicación por e-mail X X que los alumnos y el profesor pueden interactuar si-
Chat X X multáneamente. Esta opción facilita el trabajo en grupo
Bookmarks X X y la tutorización a distancia del trabajo del alumno. Esta
Ayuda online X X X
Soporte para Trabajo en Grupos X X X componente también se pretende incluir en futuras ver-
Portfolios X X sioes de AIPO para facilitar la tutorización y la resolución
de dudas a distancia.
• Las tres propuestas incorporan ayuda para el uso del
E. Gestión de usuarios, asignaturas, titulaciones y departa- sistema. Mientras que AIPO incluye botones de ayuda
mentos en cada sección del portal web, Moodle proporciona una
Un usuario con rol de administrador del sistema puede amplia colección de preguntas frecuentes (FAQs) en su
gestionar la información sobre diferentes departamentos, titula- página principal, ası́ como un tutorial de uso para cada
ciones y asignaturas, ası́ como los tipos de grupos que pueden tipo de usuario. Por su parte, SWAD también incorpora un
existir para una asignatura (teorı́a, prácticas en laboratorio, conjunto de preguntas frecuentes y un manual de usuario
etc.). De esta forma, el sistema puede utilizarse en una amplia en la web principal del sistema.
gama de cursos o asignaturas que no tengan necesariamente • Los tres sistemas proporcionan servicios que facilitan
prácticas por ordenador. El administrador también gestiona el trabajo en grupo. En AIPO, el profesor puede crear
las peticiones de asignaciones docentes de cada profesor y diferentes grupos de trabajo en cada asignatura, e in-
los usuarios existentes en el sistema. Esta organización del teractuar con los miembros de un grupo mediante la
sistema web permite una mayor facilidad en la gestión de la publicación de noticias y las respuestas a las mismas por
asociación de dudas entre el sistema gestor de dudas ReQueNa parte de los alumnos. Moodle incorpora el módulo Taller
y las diferentes asignaturas y titulaciones afines. y la definición de actividades con diferentes grados de
accesibilidad para tal fin, de modo que los componentes
de un grupo de trabajo pueden compartir ficheros o crear
IV. C OMPARACI ÓN CON OTROS SISTEMAS DE APOYO A LA
hebras particulares en el foro. Por último, SWAD permite
DOCENCIA
el trabajo en grupo gracias a módulos como chat, foros
El portal AIPO es un sitio web elaborado con el fin de ser o compartición de ficheros.
una extensión del software Remote Query Navigator, de modo • En cuanto a los portfolios, los tres sistemas comparados
que las dudas almacenadas en la Base de Datos Multimedia disponen de herramientas para personalizar el espacion de
puedan ser consultadas posteriormente por el alumno desde trabajo. SWAD permite a todos los usuarios modificar el
un navegador web. No obstante, aunque no se ha desarrollado diseño en el que se muestra la información en la web. Por
con tal finalidad, para facilitar el uso del sistema e integrar otra parte, AIPO permite personalizar el estilo de la web,
otras tareas comunes en enseñanzas virtuales se han incluido aunque únicamente en modo administrador, para adaptar
funcionalidades propias de un gestor web para la docencia. Por el entorno a diferentes centros que deseen utilizarlo.
este motivo, en este apartado se incluye una comparación entre Por último, Moodle tiene una gestión personalizada de
AIPO y otros sistemas web de apoyo a la docencia: Moodle y la información muy limitada de base, aunque existen
SWAD. módulos adicionales elaborados para tal fin, como por
La comparación se realiza utilizando los items propuestos en ejemplo Simple Portfolio o Exabls ePortfolio Block.
la referencia [5]. La tabla I contiene el item evaluado (columna • Considerando la gestión de Enlaces frecuentes, SWAD
1) y su inclusión en los diferentes sistemas comparados permite incluir enlaces de utilidad para el alumnado en
(columnas 2-4). Utilizaremos el sı́mbolo X para indicar que una sección dedicada a tal fin. Moodle, por su parte,
el sistema incluye el item asociado a la fila de la tabla. En no dispone de esta caracterı́stica en su versión básica,
otro caso, supondremos que no lo incluye. aunque pueden instalarse plug-ins adicionales que permi-
A continuación, comentamos cada item en profundidad: tan personalizar los enlaces para los usuarios. Por último,
• Moodle y SWAD contienen un complejo sistema de foros, aunque AIPO no dispone de esta caracterı́stica, sı́ que
que incluye hebras generales y particulares para cada puede suplirse mediante la publicación de estos enlaces
asignatura. Tanto los alumnos como el profesor pueden frecuentes en una noticia, desde el menú del profesor.
crear noticias y nuevas hebras. Se está estudiando la
inclusión de un mecanismo de comunicación similar a Por último, destacamos la innovación presentada por AIPO
los foros para futuras versiones de AIPO. frente a los sistemas de apoyo a la docencia encontrados en la
• Con respecto a la comunicación por e-mail, tanto Moodle literatura. La posibilidad de que el profesor pueda almacenar
como SWAD incorporan en sus versiones más recientes consultas de dudas de alumnos con información multimedia,
propia de AIPO, no está presente en ninguno de los otros dos [2] M. Woolridge, An Introduction to Multi-agent Systems, Wiley, New York,
sistemas. AIPO, mediante el módulo Remote Query Navigator, 2002.
[3] A. Cañas et al., SWAD: Web System for Education Dupport, in B.
permite resolver las dudas del estudiante en tiempo real, las Fernández-Manjón et al. (eds.), Computers and Education: E-learning,
cuales se guardan en una Base de Datos para su posterior from Theory to Practice, Springer, pp. 13-25, 2007.
consulta, según se ha expuesto en la sección III. [4] M. Dougiamas and P.C. Taylor, Moodle: Using Learning Communities
to Create an Open Source Course Management System, in ED-MEDIA
2003, Proceedings of the World Conference on Educational Multimedia,
V. C ONCLUSIONES Y TRABAJO FUTURO Hypermedia, and Telecommunications, Honolulu, Hawaii, 2003.
[5] H. Uzunboylu, F. Ozdamli, and Z. Ozcinar, An Evaluation of Open
En este trabajo hemos presentado AIPO, un sistema web de Source Learning Management Systems According to Learners Tools, in
apoyo a la docencia. La principal novedad de este software m-ICTE2006, Proceedings of the 4th International Conference on Multi-
es la posibilidad de la consulta de dudas y su resolución de media and Information and Communication Technologies in Education,
Seville, Spain, 2006.
forma online, utilizando el software Remote Query Navigator. [6] M.J. Rosenberg, E-learning Strategies for Delivering Knowledge in the
La solución a las dudas puede contener información de carácter Digital Age, McGraw-Hill, 2001.
multimedia, seleccionada previamente por el profesor durante [7] M.F. Paulsen, Book Review - Theory and Practice of Online Learning,
The International Review of Research in Open and Distance Learning
la resolución de la duda. Todas las soluciones de las dudas 5(3), 2004.
son almacenadas en una Base de Datos centralizada en el [8] P. McGee and C. Carmean and A. Jafari, Course Management Systems for
portal web para su posterior recuperación. La visualización Learning: Beyond Accidental Pedagogy, IDEA Group Publishing, 2005.
de las dudas resueltas existentes en el sistema se realiza de
forma sencilla, mediante un mecanismo de búsqueda por texto
y palabras clave. Adicionalmente, el portal web proporciona
otros servicios como la posibilidad de almacenar recursos en Manuel P. Cuéllar (manupc@decsai.ugr.es) es pro-
formato electrónico, y la recepción de ficheros y respuestas a fesor colaborador en el Departamento de Ciencias de
cada recurso por parte del alumno. la Computación e Inteligencia Artificial de la Univer-
sidad de Granada. Obtuvo el grado de Ingeniero en
El usuario puede aprovechar la funcionalidad del sistema Informática por la Universidad de Granada en 2003
en asignaturas que requieren prácticas por ordenador o tienen y el grado de Doctor en Informática en 2006. Sus
un carácter virtual y no presencial, aunque también puede ser principales intereses abarcan sistemas multiagente,
computación ubicua, redes neuronales, algoritmos
utilizado como sistema web de apoyo a la docencia en otro tipo evolutivos y sistemas difusos.
de asignaturas. Actualmente, el sistema AIPO se encuentra en
fase de pruebas de funcionalidad en diversas asignaturas de la
Universidad de Granada. En comparación con otros sistemas
web de apoyo a la docencia, AIPO presenta la novedad de
poder generar soluciones a dudas con carácter multimedia, de
Fernando Berzal (berzal@acm.org) es profesor
forma sencilla, tanto dentro como fuera del aula. contratado doctor en el Departamento de Ciencias
Para un futuro, nos planteamos mejorar la gestión de la de la Computación e Inteligencia Artificial de la
búsqueda de dudas introduciendo elementos de inteligencia Universidad de Granada y miembro del grupo de
investigación IDBIS (Intelligent DataBases and In-
artificial como ontologı́as, para mejorar la integración de formation Systems). Ingeniero en Informática por la
la información de dudas similares que pueden existir entre Universidad de Granada, recibió el Primer Premio
diferentes asignaturas. Además, pretendemos aumentar la fun- Nacional de Fin de Carrera en el año 2000 y el
tı́tulo de Doctor en Informática en 2002. Ha sido
cionalidad del sistema introduciendo elementos comunes en investigador visitante en el grupo de investigación
otros sistemas de aprendizaje online, como servicios de foros, en minerı́a de datos dirigido por Jiawei Han en la
comunicaciones entre los diferentes alumnos de una misma Universidad de Illinois en Urbana-Champaign, editor de la revista Data &
Knowledge Engineering y ”featured reviewer” de Computing Reviews. Está
asignatura mediante chat, un gestor de planificación temporal afiliado a IEEE Computer Society y es Senior Member de la ACM.
para la organización del estudio, y un módulo de autoevalu-
ación mediante pruebas objetivas para cada asignatura.
AGRADECIMIENTOS
Nicolás Marı́n (nicm@decsai.ugr.es) es Profesor
Este trabajo ha sido parcialmente financiado por el proyecto Titular de Universidad en el Departamento de Cien-
de innovación docente ”Aula Interactiva para Prácticas por cias de la Computación e Inteligencia Artificial de
la Universidad de Granada y miembro del Grupo de
Ordenador-II (AIPO-2)”, de la Universidad de Granada. Investigación en Bases de Datos y Sistemas de In-
formación Inteligentes de la Junta de Andalucı́a. Sus
R EFERENCIAS intereses de investigación incluyen materı́as como
diseño de bases de datos, minerı́a de datos, modelado
[1] F. Berzal, M.P. Cuellar, P. González, N. Marı́n, J. Martinez-Baena, and y teorı́a de lógica difusa. Es miembro de la IEEE
I. Requena, Remote Query Navigator: A Multi-agent Distributed System Computer Society. Se puede contactar con él en
to Solve Remote Queries, in ICECE’05, Proceedings of the 2005 Inter- Departamento de Ciencias de la Computación e I.A.,
national Conference on Engineering and Computer Education, Madrid, despacho 17, E.T.S.I.I.T., Universidad de Granada, 18071, Granada, España.
Spain, 2005.
propone embeber la tecnología en los dispositivos de uso Nuestra puesta en escena corresponde a grupos de
cotidiano y, en un nivel conceptual, embeber la interacción alumnos de Magisterio de dos especialidades distintas. Por
en las actividades y tareas de nuestro día a día. lo general, este tipo de alumnos realiza trabajos de enfoque
La clave de la interacción en ambientes inteligentes es la cooperativo, en los que se les encarga que investiguen sobre
simplicidad. El usuario no tiene porque buscar entre un tema específico y se reparten las tareas que,
opciones de menús o rellenar formularios [11]. Embeber la posteriormente, deben exponer a los demás compañeros de
información donde y cuando sea útil, de una manera discreta su especialidad. Además de la información que tienen que
y que no requiera la intervención del usuario. recopilar y organizar, deben de realizar un esfuerzo
En este artículo se aborda la adaptabilidad de la adicional para elaborar una presentación y mostrar el
tecnología RFID (Radio Frequency IDentification) que ha conocimiento adquirido a sus compañeros de grupo.
venido emergiendo últimamente con mucha fuerza, no sólo Para hacer más sencilla su exposición y que los alumnos
en la trazabilidad de los productos, sino también en sólo se centren en los temas que tienen que investigar,
diferentes campos de la investigación como medicina, evitando así distracciones en sus actividades, a cada
educación, empresa, ocio, etc. A esta tecnología se une la participante se le proporcionó una herramienta simple que
de NFC (Near Field Communication) que permite contar hemos desarrollado para tal efecto.
con mayor capacidad de almacenamiento, comunicación y
procesamiento mediante la combinación de RFID y el
teléfono móvil. Hemos utilizado ambas tecnologías
poniéndolas en práctica en dos experiencias educativas, y
concretamente en lo que concierne al trabajo cooperativo
entre alumnos de Magisterio. El objetivo primordial ha sido
facilitar el uso de estas tecnologías para permitir la
transferencia de conocimiento entre los diferentes miembros
del grupo. En el tercer apartado entramos en detalle en la
definición de ambas tecnologías y la infraestructura
necesaria. El siguiente punto se centra en la utilización del
sistema en los escenarios de trabajo cooperativo. Finalmente
concluimos con los resultados obtenidos, y resumimos lo Fig. 1. Vista de una futura diapositiva que incluirá título, contenido e
aprendido en el uso de las dos tecnologías utilizadas en el imágenes.
contexto educativo. Dicha herramienta se utiliza a través de una computadora,
y, como se puede apreciar en la Figura 1, existen unos
botones del lado izquierdo con los que introducen la
II. EL ESCENARIO información que necesitan para sus exposiciones,
confeccionando diapositivas simples, mediante el uso de
Soloway [16] considera que los dispositivos portátiles
texto principal (Texto) y secundario (Subtexto). También es
ofrecen un sugerente camino, potenciando el aprendizaje,
posible adjuntar imágenes y gráficos que apoyan al texto y,
mediante la realización de experiencias que surgen a partir
todo ello, de una forma tan simple como manipular un
del paradigma de computación ubicua.
programa como Paint o el bloc de notas. El botón Nueva se encuentra exponiendo y en la Figura 3b, no existe. En los
usa para crear una diapositiva nueva. Finalmente, la siguientes apartados se explican con más detalle.
herramienta genera una salida en XML que representa el
conocimiento introducido por el usuario.
Después de elaborar estas diapositivas simples, el III. LA ARQUITECTURA DEL ENTORNO COOPERATIVO
contexto proporciona a los alumnos una visualización mejor La estructura empleada en la realización de la experiencia
que la mostrada en la herramienta. La visualización de sus es similar en las dos agrupaciones. Para la presentación de
presentaciones se filtra dentro de un tablón virtual (figura diapositivas se utiliza el “Mosaico de Visualización” (tablón
2), mediante una computadora que ejecuta nuestro sistema virtual). El formato de esta herramienta contiene las
de “Mosaicos de Visualización” [3, 7]. Este concepto aportaciones de los integrantes, además indica el nombre de
permite presentar información a diferentes niveles teniendo la persona que está exponiendo en ese momento.
en cuenta aspectos tales como posición, tamaño, latencia, Los sensores situados en el atril con un microcontrolador
perfil de usuario y otros recogidos en la correspondiente Basic X24 y dispositivo Bluetooth se integran al sistema
ontología [6] que sirve de modelo de contexto para este tipo como parte de la naturalidad que proponemos en la
de servicios y otros de naturaleza similar. El modelo interacción. El funcionamiento es muy sencillo, sólo con
utilizado como soporte para este servicio de visualización y acercar la mano sobre ellos, se envía la señal al sistema para
nuestro acercamiento ontológico se describe mejor en [8, 9]. que avance o retroceda en las diapositivas de la
En nuestro caso, durante la presentación de cada alumno, presentación. Además, se carga automáticamente cada
la mayor parte del mosaico (figura 2) es ocupada con textos, presentación al ser reconocido el alumno del grupo que va a
imágenes y gráficos asociados. En la parte izquierda se presentar en ese momento.
aprecia un listado de los integrantes del grupo que La diferencia entre ambos grupos radica en la entrada de
expondrán en ese momento. En la parte de abajo, se los datos al sistema, que se encuentran almacenados en las
muestran las imágenes de la diapositiva anterior, conectando etiquetas. Esto es debido a las propias características de las
así, a manera de recordatorio, los comentarios que se hacen tecnologías RFID y NFC que a continuación se describen.
a la diapositiva actual. Para interactuar con el sistema de una
manera más natural, se utiliza unos sensores de infrarrojos A. La Tecnología RFID
que permiten avanzar o retroceder las diapositivas de la Aunque RFID pueda parecer una tecnología reciente, no
presentación. lo es ya que surgió en la Segunda Guerra Mundial para
Para nuestro estudio es importante situarnos en el entorno identificar objetos. Comercialmente se empezó a utilizar en
donde se desarrollan las actividades dentro de un Ambiente los años 60.
Inteligente. El entorno siempre puede influir de acuerdo a La tecnología RFID consiste básicamente en tres
las características de las personas o, mejor dicho, las elementos:
características de cada persona influyen directamente sobre • Lectores (readers o transceiver), encargados de mediar
él. El escenario se encuentra dividido en dos agrupaciones, el flujo de información entre la computadora y las
la primera se encuentra apoyada con la tecnología RFID etiquetas.
(figura 3a) y la segunda con la tecnología NFC (figura 3b). • Antenas, responsables de la emisión y recepción de las
A simple vista, se puede apreciar que en la Figura 3a, se ondas electromagnéticas.
tiene la necesidad de una antena cerca de la persona que se
a b
Fig. 3. Alumna usando el entorno con tecnología RFID (a) y Alumno usando el entorno con tecnología NFC (b).
• Etiquetas (tags o transponderes), consistentes en un son captadas por la microantena. Esas mismas ondas activan
microchip que almacena datos y una microantena. al microchip, a través de la microantena, ayudadas del
Lectores Etiquetas
circuito transpondedor que poseen. La energía para
transmitir su identificador único y la información contenida
en la etiqueta es tomada de la misma onda (campo
magnético).
Los sistemas de RFID se clasifican en función del tipo de
etiqueta utilizada: activa y pasiva. La etiqueta activa
contiene una batería y su campo magnético tiene un alcance
de 100 m. La etiqueta pasiva no tiene ninguna fuente de
alimentación, recibe la energía del campo magnético
generado por el lector y su alcance es de 80 centímetros.
Los lectores tienen una frecuencia de operación y
generalmente se divide en tres rangos básicos: baja (125
Khz.), alta (13.56 MHz.) (siendo éstas las más utilizadas) y
ultra alta frecuencia (UHF). Esta tecnología nos permite
capturar la información del entorno de una manera implícita,
Fig. 4. Dispositivos de tecnología RFID. sin ningún esfuerzo adicional por parte del usuario y los
Actualmente existen equipos que integran lectores y servicios que se ofrecen son obtenidos del mismo modo.
antenas (figura 4) en el mismo dispositivo. Las etiquetas
pueden estar embebidas en elementos sencillos y de uso B. La Tecnología NFC
cotidiano como por ejemplo una tarjeta, un llavero, etc. La tecnología NFC fue desarrollada por Philips y Sony en
(figura 4). el 2002 y está siendo difundida por Nokia, Samsung y el
La estructura que tiene una etiqueta en su interior se mismo Philips. Consiste en la integración de la telefonía
puede apreciar en la Figura 5. móvil con la Identificación por Radiofrecuencia, y
proporciona una comunicación simple y segura entre
Reloj
Generador de Reloj dispositivos electrónicos. Trabaja a una distancia entre 5 –
y Receptor de Datos RxDatos
Memoria 10 cm., a 13.56 MHz y transfiere datos hasta 424 Kbits/seg.
No Volátil
[12]. Fue deliberadamente diseñada para que fuese
Microcontrolador
Regulador
Energía
de Voltaje compatible con las etiquetas RFID que operan en dicha
banda (ISO 14443), pero incompatible con los estándares de
Antena
Energía
Reloj
Interfaz EPC global [17].
del
Conductor de TxDatos Datos contacto La tecnología NFC consiste en dos elementos:
Transmisor • El iniciador (initiator), como su nombre indica, es el
que inicia y controla el intercambio de información.
Fig. 5. Interior de una etiqueta.
• El objetivo (target), es el dispositivo que responde a la
La forma de operar de la tecnología RFID es la siguiente: petición del iniciador.
el lector envía una serie de ondas a la etiqueta, las cuales
a b
Fig. 6. Dispositivos NFC que operan en Modo Pasivo (a) y Dispositivos NFC que operan en Modo Activo (b).
Existen dos modos de operar en un sistema NFC: pasivo dicho programa. Tampoco fue necesario el uso del ratón
y activo. En el modo pasivo (figura 6a), solamente uno de para que no les distrajera en el momento de avanzar cada
los dispositivos genera el campo de radiofrecuencia de corto diapositiva, para ello, era suficiente hacer un movimiento
alcance, proporcionando energía a una etiqueta que estaba natural de su mano sobre el sensor determinado.
inactiva, permitiendo que se pueda leer o escribir datos en Es importante hacer notar que los alumnos no habían
su memoria. En el modo activo (figura 6b), ambos visto el escenario ausente de computadora y, como se
dispositivos generan su propio campo de radiofrecuencia, aprecia en las Figuras 7 y 9, la presentación de cada alumno
reconociéndose automáticamente para enviar los datos [5]. que portaba una etiqueta se activaba automáticamente.
La tecnología NFC tiene dos características que la
A. Experiencia con RFID
distingue de la tecnología RFID permitiendo que:
• Un dispositivo NFC pueda funcionar como Iniciador u Los alumnos que participaron en la experiencia, debían
Objetivo. portar una etiqueta donde se encontraban las instrucciones
referentes a su presentación, que previamente había
• Dos dispositivos NFC se reconozcan automáticamente
confeccionando. Al pasar frente a la antena (80 cm.), el
sólo con acercarse a corta distancia.
lector que continuamente se encuentra transmitiendo ondas
de baja frecuencia (125 Khz.), detecta la etiqueta y ésta
envía la información requerida al microcontrolador y la
IV. EXPERIENCIA COOPERATIVA
presentación es proyectada automáticamente, obteniéndola
El desarrollar nuevas interfaces para agilizar los procesos de una base de datos, para su utilización (figura 7).
y ayudar en las actividades diarias conlleva a otro reto
dentro de los entornos inteligentes: la evaluación de los Dispositivo RFID
sistemas. Debido a que la Inteligencia Ambiental es un
conjunto multidisciplinar, se hace necesaria la
experimentación de todos los efectos que se puedan
producir, observando cada acción y reacción que comparten
tanto usuarios como equipos computacionales: su fácil
utilización, sin gasto excesivo en la interacción, su
inmediatez y, sobre todo, su cercanía al usuario.
Dicho lo anterior, Schmidt [15] propone que se sigan
ciertos pasos en la construcción de las aplicaciones, y estos
mismos son los que hemos llevado a cabo para la
experiencia:
• Identificar los contextos a estudio.
• Construir y evaluar un prototipo. Sensores de Infrarrojos
utilización de la herramienta que se les proporcionó para Al igual que con la tecnología RFID los alumnos que
confeccionar las diapositivas. También sembró ciertas dudas participaron en esta experiencia portaban una etiqueta que
el hecho de que el mosaico puede distraer la atención de los contenía las instrucciones referentes a su presentación; que
conceptos que se quieren presentar, debido a la diversidad elaboraron con anticipación. Al tocar la etiqueta con el
de información mostrada en la pantalla. móvil (2 cm.) su presentación se visualiza (figura 9).
TABLA I Dispositivos NFC Sensores de Infrarrojos
EVALUACIÓN DE ALUMNOS QUE REALIZARON LA EXPERIENCIA CON LA
TECNOLOGÍA RFID
¿Ha sido
interesante la - 75 25 - -
experiencia?
¿Te parece bien
la interacción 87 12 - - -
por proximidad?
¿Te parece
adecuada la
- 25 50 25 -
interacción con
los sensores?
¿Crees que se
necesitan
amplios - - 25 50 25
conocimientos Fig. 9. Alumno usando el entorno con la tecnología NFC y sensorial en su
de informática? exposición.
¿Te parece
adecuada la Los resultados que obtuvimos de esta evaluación se
25 62 12 - -
presentación en pueden apreciar en la Tabla 2. Se cuestionaron varias
mosaicos?
interrogantes en cuanto a los diferentes servicios obtenidos
¿El mosaico
distrae la - 12 50 37 - de las acciones naturales hechas por los alumnos
atención? (interacción en el propio entorno). Fue de gran interés y
Global 37 62 - - - aceptación la utilización de la tecnología embebida en el
teléfono móvil; ya que ahora el lector de radiofrecuencia se
B. Experiencia con RFID y NFC lleva continuamente a diferentes lugares del entorno,
La experiencia que se realizó tuvo un toque diferente a la cambiando así la forma convencional de operación. Es
anterior. Aprovechamos este rico entorno para hacer una TABLA II
evaluación con la nueva filosofía de traer con nosotros una EVALUACIÓN DE ALUMNOS QUE REALIZARON LA EXPERIENCIA CON LA
TECNOLOGÍA NFC
antena móvil incluyendo un lector RFID en nuestro teléfono
Poco
móvil (figura 8). De esa forma, simplemente acercando el % Interesante
Interesante
dispositivo a una etiqueta se activa la presentación que ¿Se te hace interesante la nueva
utilizaron en ese momento, también obteniéndola de una 67 33
tecnología qué se integra en el móvil?
base de datos.
Poco
% Novedoso
Novedoso
¿Qué tan novedoso te pareció la
forma en la que realizaste la 67 33
Presentación?
% Si No
destacable el éxito causado por la proyección automática de proyecto Mosaic Learning 2005-2008 (TSI2005-08225-
su presentación sólo con acercar el teléfono a la etiqueta. La C07-07).
interacción con los sensores para cambiar de transparencias
resultó satisfactoria. Esto debido a que los alumnos desde el REFERENCES
primer instante interactuaron con la tecnología, es decir con [1] Aarts, E., Ambient Intelligence in HomeLab. 2002, Philips Research:
el teléfono móvil, para activar la presentación que usaron. http://www.newscenter.philips.com/Assets/Downloadablefile/ambient
intelligence-3144-1214.pdf visitada en Mayo 2006.
Los alumnos que participaron en este escenario se [2] Abowd, G. D. y Mynatt, E. D., Charting Past, Present and Future
encontraron más cercanos a esta tecnología, sintiéndose a Research in Ubiquitous Computing. ACM Transactions on Computer-
gusto con ella. La mayoría de los involucrados opinaron que Human Interaction, 2000. 7(1): p. 29-58.
fue muy sencilla la utilización de los dispositivos y no se [3] Bravo, J., Hervás, R. y Chavira, G., Ubiquitous Computing in the
Classroom: An Approach through Identification Process. Journal of
requiere tener amplios conocimientos sobre informática, y la Universal Computer Science, 2005. 11(9): p. 1494-1504.
herramienta con la que confeccionaron las diapositivas es [4] Bravo, J., Hervás, R., Nava, S., Chavira, G. y Sanz, J. Display-based
muy fácil de usar. Para la gran mayoría de los estudiantes, y services through identification: An approach in a conference context.
en I Simposio Sobre Computación Ubicua e Inteligencia Ambiental
las personas en general, es común la utilización del teléfono (UCAmI'05). I Congreso Español de Informática (CEDI'05). 2005.
móvil. Es un dispositivo, hoy en día, con el que se convive Granada, España, Septiembre 2005: Thompson.
cotidianamente. [5] Harold, P., Close up and in the Comfort Zone. 2005, Philips Research
Password:
http://www.research.philips.com/password/archive/24/downloads/pw
24_nfc_18.pdf visitada en Febrero 2006.
V. CONCLUSIONES [6] Hervás, R., Bravo, J., Chavira, G., Nava, S. y Terán, F. Servicios de
Visualización de Información Conscientes del Contexto: Modelo
La Inteligencia Ambiental propone una nueva forma de semi-formal y Escenarios. en 1ª Conferencia Ibérica de Sistemas y
interacción con la tecnología y dispositivos inmersos en el Tecnologías de la Información (CISTI 2006). 2006. Esposende,
entorno, permitiendo a los usuarios sumergirse en ambientes Portugal, Junio 2006.
[7] Hervás, R., Bravo, J., Nava, S. W. y Chavira, G. Interacción Natural
inteligentes. Hemos realizado una aproximación mediante en Ambientes Inteligentes a través de Roles en Mosaicos de
las tecnologías RFID y NFC en un contexto educativo, Visualización. en VII Congreso Internacional de Interacción Persona-
adaptándolas con el fin de hacerles más fácil sus actividades Ordenador (INTERACCIÓN’2006). 2006. Puertollano (Ciudad Real),
España, Noviembre 2006.
académicas diarias. Hemos observado que esta nueva [8] Hervás, R., Chavira, G., Nava, S. W., Villarreal, V. y Bravo, J.
filosofía que supone NFC cambia absolutamente la Context Cookies. en 12th International Conference on Knowledge-
concepción sobre las instalaciones tradicionales de RFID ya Based and Intelligent Information & Engineering Systems
(KES2008). 2008. Zagreb, Croacia, Septiembre 2008, Springer Berlin
que, en este caso, es el lector el que tiene movilidad y las / Heidelberg.
etiquetas pasan a estar fijas. Éstas contendrán ahora [9] Hervás, R., Nava, S. W., Chavira, G. y Bravo, J. Modelos de
información contextual; en cuanto al móvil, podrá, no sólo Contexto: Una Ontología Adaptativa al Usuario en Ambientes
Inteligentes. en 2nd International Workshop on Ubiquitous
tener capacidad de proceso y comunicación, sino
Computing & Ambient Intelligence (WUCAmI 2006). 2006.
almacenamiento lo suficientemente extenso como para Puertollano (C. Real), España, Noviembre 2006.
solventar el cuello de botella que suponía el poco espacio en [10] Information Society Technologies Advisory Group (ISTAG),
las etiquetas. Scenarios for Ambient Intelligence in 2010. 2001,
ftp://ftp.cordis.europa.eu/pub/ist/docs/istagscenarios2010.pdf visitada
Hemos tratado de acercar la tecnología al servicio de los en Abril 2006: European Commission.
usuarios sin que éstos la perciban, consiguiendo los [11] Mills, K. L. y Jean, S. Situated Computing: The Next Frontier for
siguientes resultados. Con la tecnología RFID los servicios HCI Research. en Human-Computer Interaction in the New
Millennium. 2002. Addison Wesley: ACM Press.
se obtienen de manera implícita, para ello se tiene que [12] NFC Forum, NFC. 2006, http://www.nfc-forum.org/aboutnfc visitada
disponer de dispositivos electrónicos que se encuentran en Julio 2006.
dispersos en el entorno. El costo de éstos dispositivos se [13] Schmidt, A., Ubiquitous Computing – Computing in Context, en
Computing Department. 2002, Lancaster University: Lancaster. p.
elevan considerablemente. La facilidad de tener un 294.
dispositivo NFC con amplias capacidades de cómputo, [14] Schmidt, A., Kranz, M. y Holleis, P. Interacting with the Ubiquitous
comunicación y almacenamiento permite a los usuarios Computer –Towards Embedding Interaction. en Smart Objects and
manejar información, documentos, presentaciones y todo lo Ambient Intelligence (sOc-EuSAI '05). 2005. Grenoble, France: ACM
Press.
indispensable en un contexto educativo, disponiendo así de [15] Schmidt, A. y Van Laerhoven, K., How to Build Smart Appliances?
mayor privacidad y, por consiguiente, mayor confianza en la IEEE Personal Communications, 2001: p. 6-11.
tecnología. [16] Soloway, E., Grant, W., Tinker, R., Roschelle, J., Mills, M., Resnick,
M., Berg, R. y Eisenberg, M., Science in the Palms of their Hands.
Communications of the ACM, 1999. 42(8): p. 21-26.
AGRADECIMIENTOS [17] Want, R., An Introduction to RFID Technology. IEEE Pervasive
Computing, 2006. 5(1): p. 25-33.
Los autores quieren agradecer a la Junta de Comunidades
de Castilla-La Mancha el apoyo en el proyecto SERVIDOR
2005-2007 (PBI-05-034) y a la CICYT el apoyo en el
Salvador Wilfrido Nava Díaz, Ingeniero en Sistemas Ramón Hervás Lucas, Ingeniero en Informática por la
Computacionales por la Universidad Autónoma de Universidad de Castilla-La Mancha (2004). Actualmente
Tamaulipas, México (2001). Máster en Tecnologías es estudiante de doctorado y ejerce de profesor asociado
Informáticas Avanzadas por la Universidad de Castilla- de esta misma universidad. Sus intereses incluyen la
La Mancha, España. Actualmente es estudiante de Visualización de Información, Modelado de Contexto y
Doctorado y realiza su investigación doctoral en el Ontologías dentro del ámbito de la Inteligencia
grupo de Investigación MAmI de la UCLM, en temas de Ambiental. Ha participado en varios proyectos de
AmI, Context-Awareness, Modelado de Contexto, investigación, entre ellos el proyecto CICYT MOSAIC
Middleware. También ha participado en la organización de ediciones del Learning y el proyecto SERVIDOR ambos sobre m-learning, y los
Simposio UCAmI y es autor de artículos relacionados con Entornos proyectos PROFIT ALIADO y AmITACA aplicando principios de la
Inteligentes. Es Student Member del IEEE. inteligencia ambiental al contexto médico y de ocio respectivamente.
Gabriel Chavira Juárez, Ingeniero Civil por la José Bravo Rodríguez, Licenciado en Físicas por la
Universidad Autónoma de Tamaulipas, México. Máster Universidad Complutense de Madrid y Doctor
en Tecnologías Informáticas Avanzadas por la Ingeniero Industrial por la UNED. Dirige el grupo de
Universidad de Castilla La Mancha, España. Es investigación MAmI de la Universidad de Castilla-La
profesor de tiempo completo en la Facultad de Mancha, ubicado en la Escuela Superior de Informática
Ingeniería Arturo Narro Siller de la Universidad de C. Real. Es promotor de iniciativas sobre AmI como
Autónoma de Tamaulipas desde 1989. Actualmente lo demuestra la organización de varias ediciones del
cursa el doctorado en Arquitectura y Gestión de la Simposio sobre Computación Ubicua e Inteligencia
Información y del Conocimiento en Sistemas de Red, realizando su Ambiental (UCAmI). Su grupo desarrolla varios proyectos en esta área y se
investigación doctoral en el Grupo de Investigación MAmI. Es autor de está especializando en AmI y Salud. Es Senior Member del IEEE.
varios artículos relacionados con Entornos Inteligentes, Servicios Implícitos
y Conciencia del Contexto. Es Student Member del IEEE.
Durante los días 2 al 4 de Julio del 2008, se celebró en Según la opinión de los participantes, el congreso
el Campus Río Ebro de la Universidad de Zaragoza (España) TAEE 2008 resultó un éxito, tanto por el interés de las
la VIII edición del congreso de Tecnologías Aplicadas a la comunicaciones presentadas y las mesas redondas, como por
Enseñanza de la Electrónica (http://taee2008.unizar.es), la participación de los congresistas en las sesiones, así como
organizado por el Departamento de Ingeniería Electrónica y por los actos complementarios de visitas a la ciudad de
Comunicaciones de dicha Universidad con el patrocinio, Zaragoza y recepción en su Ayuntamiento y en las Cortes de
también, de la Sociedad de Educación del IEEE a través del Aragón. Además, muchos de los congresistas aprovecharon
CESEI (http://webs.uvigo.es/cesei/), y la colaboración de la para visitar la Exposición Universal Expo Zaragoza 2008 que
Escuela Universitaria de Ingeniería Técnica Industrial de durante aquellas fechas se estaba celebrando a pocos metros
Zaragoza y del Centro Politécnico Superior de Ingenieros. de la sede del congreso (http://www.expozaragoza2008.es/).
Como en ocasiones anteriores el congreso TAEE 2008 En la web del congreso puede consultarse el programa
fue un lugar de encuentro que reunió a profesores detallado del mismo, el texto de todas las comunicaciones
preocupados por la docencia en general, y por la innovación (http://taee2008.unizar.es/programa.html) y los contenidos de
educativa en particular. Se pusieron en común reflexiones, las sesiones plenarias que resultaron francamente interesantes
experiencias y recursos docentes relativos a la enseñanza de la (http://taee2008.unizar.es/plenarias.html).
Electrónica y se trataron los principales problemas que tiene la
De entre las comunicaciones presentadas en las
formación de titulados universitarios en el área de la
sesiones del congreso se han seleccionado diez de ellas, dos
electrónica y tecnologías afines. Además, por coincidir el
por cada uno de los grupos temáticos en que fueron
congreso con el actual proceso de reforma de titulaciones
clasificadas. La selección se realizó por un método mixto de
universitarias en España, fue éste uno de los temas más
votación de los asistentes en encuesta cumplimentada al
presentes, objeto de sesiones y mesas redondas.
finalizar cada sesión y de valoración por duplicado, previa y
Es de destacar que la iniciativa de reunirnos bianual- posterior a la presentación, por parte del moderador de la
mente celebra ya su primera quincena de años y que estas sesión. Pueden consultarse las diez comunicaciones premiadas
reuniones se prolongan entre congreso y congreso mediante en http://taee2008.unizar.es/destacadas.html.
múltiples contactos e intercambios personales y, también, a
Conforme a los acuerdos de acreditación del congreso
través de la utilización de recursos de todo tipo, tanto
con IEEE bajo el patrocinio del CESEI, el Comité de
metodológicos como instrumentales, que los unos recogemos
Programa seleccionó tres de dichas comunicaciones para
de los otros: http://www3.euitt.upm.es/taee/.
proponer su publicación en la revista IEEE Transactions on
Esta oportunidad de conocer lo que hacemos, lo que Education, a saber:
reflexionamos y lo que construimos en nuestra labor docente
- “Laboratorio virtual para familiarizarse con la
está sirviendo para aprovechar colectivamente los esfuerzos
programación de robots ABB en lenguaje RAPID”
individuales, para que no dediquemos nuestro valioso tiempo
de Alfredo Rosado, Rubén Segura, G. Ruiz, J. Muñoz, R.
a repetirnos, para que no tengamos que “reinventar” lo que
Magdalena de la Universidad de Valencia
otros ya han producido. Tal es el objetivo de los congresos
TAEE: que el fruto de nuestras mejoras en la planificación, en - “Desarrollo de microbots destinados a una pequeña
la puesta en práctica y en los recursos docentes sea reutilizable aplicación logística como Proyectos Final de Carrera”
o «multiuso» entre nosotros. de J. S. Artal, D. Aznar, J. Caraballo y J. I. Otín de la
Universidad de Zaragoza
Esta secuencia congresual TAEE, iniciada en 1994 en
la Universidad Politécnica de Madrid por el impulso del - “Orientación de la asignatura Sistemas Electrónicos
profesor Jesús Arriaga, tendrá continuidad en el noveno Digitales al modelado de sistemas en VHDL partiendo de
congreso, en abril de 2010 en la UNED, bajo el patrocinio del esquemas MATLAB-SIMULINK”, de F. J. Azcondo, Á.
CESEI, en paralelo con el congreso EDUCON 2010 de Castro y Ch. Brañas de la Universidad de Cantabria
(http://www.educon-conference.org/educon2010/).
El presente número de la revista IEEE-RITA se dedica presentan una interesante práctica de domótica por vía
a las otras siete comunicaciones seleccionadas, cuyos autores telemática como ejemplo de conexión de lo que se hace en
han actualizado el contenido de la propia presentación. prácticas de laboratorio con situaciones y problemas reales,
que pueden motivar y situar en contexto de utilidad el
El primer artículo analiza “Los recursos tecnológicos
aprendizaje de los estudiantes.
para la teleformación en España: comparativa e implantación”.
Como resultado de una labor de equipo de una docena de Nos resta agradecer al Dpto. de Ciencia, Tecnología y
profesores de diversas universidades; se describen y comparan Universidad del Gobierno de Aragón, al Ayuntamiento y a la
las plataformas educativas (Learning Management Systems) Universidad de Zaragoza su apoyo y colaboración para el
utilizadas en las universidades españolas para la enseñanza a buen desarrollo del congreso; también a la cátedra BSH-UZ
distancia o como complemento de la enseñanza presencial y se Electrodomésticos en innovación que lo ha patrocinado
presenta la iniciativa OCW (Open Course Ware). (http://www.catedrabsh-uz.es).
En la misma línea de acción telemática, el segundo Y apreciar, en forma destacada, los esfuerzos de los
artículo trata sobre la “Reutilización de Objetos Educativos compañeros del comité organizador y del comité de programa
para el estudio de circuitos electrónicos”, en lo cual están http://taee2008.unizar.es/organizacion.html que han permitido
trabajando sus autores, una decena de profesores de la UNED; mantener la convocatoria bianual de este congreso dedicado a
constituye una interesante y útil introducción a los Objetos la docencia universitaria en un área de conocimientos
Educativos, presentando los diversos aspectos de utilidad, específica; sin duda, un hecho singular en el ámbito de la
estandarización, etiquetado (metadatos), interoperabilidad y educación superior de nuestro país.
repositorios que dan forma este novedosa posibilidad de
compartir elementos docentes, cual “ladrillos” prefabricados Hecho que tendrá continuidad en el próximo congreso
para construir temas y actividades docentes. TAEE (el noveno), en la primavera de 2010 en Madrid, en la
Universidad Nacional de Educación a Distancia; esperamos
Mariano Barrón de la Universidad del País Vasco nos encontrarnos allí con muchos de los lectores de IEEE-RITA.
descubre, en el tercer artículo “Curso de programación de Permítanos invitarle a participar, con sus aportaciones y su
sistemas embebidos con statecharts”, una perspectiva útil y presencia, tanto en el TAEE 2010 como en el congreso
muy diferente de la clásica, una alternativa de programación EDUCON 2010 del IEEE que se celebrarán en paralelo.
de los mismos, que se sitúa en un nivel de descripción
Tomás Pollán Santamaría, licenciado en
funcional superior al de los lenguajes (tanto de bajo como de
Ciencias Físicas, es Profesor Titular de EU.
alto nivel), mediante la utilización de diagramas de estados Ha llevado a cabo numerosos proyectos de
ampliados, “normalizados” y compilables. I+D, entre los que cabe destacar el diseño de
En el cuarto artículo, Pilar Fernández, Angel encimeras de inducción (BSH-Balay). Aparte
Salaverría, Jacinto González y Enrique Mandado presentan de su preocupación docente, su mayor interés
se centra en la información como concepto.
“El aprendizaje activo mediante la autoevaluación utilizando
Es de destacar su texto de Electrónica Digital
un laboratorio virtual”; plantean el interés de aprovechar un en cuatro volúmenes, que aborda didáctica-
laboratorio virtual para valorar y reforzar el aprendizaje, mente todos sus aspectos. Vicerrector de la
después del estudio de los correspondientes conceptos. Universidad de Zaragoza de 1984 a 1992.
El quinto artículo, “Aprendizaje de Sistemas Digitales
Bonifacio Martín-del-Brío, doctor en
utilizando tecnologías interactivas” de Marta Prim, Joan
Ciencias Físicas y “Senior Member” del
Oliver y Vicenç Soler de la Universidad Autónoma de
IEEE, es Profesor Titular de Universidad.
Barcelona, nos hace participes de su experiencia de utilización Sus temas de interés tratan sobre redes
de mandos a distancia para la respuesta inmediata de los neuronales artificiales, sistemas basados en
estudiantes en clase de problemas; resulta una forma facil de microprocesadores y tecnologías para la
introducir interactividad en el aula, de inducir y obligar al enseñanza de la electrónica, sobre los que
estudiante a una presencia más activa y de conseguir una ha publicado más de veinte artículos en
mayor motivación. revistas, un centenar de comunicaciones en
Congresos y dos libros de texto.
Una experiencia particular es descrita por un grupo de
profesores de la Universidad Politécnica de Cataluña en el
Inmaculada Plaza, licenciada en Ciencias
sexto artículo, relativo a “Tecnología de semiconductores Físicas, con Diploma de Estudios Avanzados
orgánicos: fabricación de dispositivos electrónicos en aulas en Ing. de Diseño y Fabricación. Doctora en
docentes”; resulta interesante esta posibilidad de llevar al aula Ing. Electrónica, es profesora de la Escuela
la fabricación efectiva de transistores (en este caso utilizando Politécnica de Teruel. Junto con el Dr. F.
semiconductores orgánicos de pequeña molécula) y esperamos Arcega coordina el grupo interuniversitario
que puede motivar experiencias similares por equipos que de I+D+i “EduQTech” (Education–Quality–
dispongan de procesos tecnológicos adecuados. Technology) (www.unizar.es/eduqtech).
se trata de la formación, sino que también hay que aprovechar ISO/IEC 19796-1
3) IMS QTI (Question & Test Interoperability): es el un referente internacional seguido por algunos de los
estándar más extendido en su campo, y permite la desarrolladores de las plataformas que nos ocupan.
definición de procedimientos y formatos comunes para el En el contexto de este trabajo, remarcaremos la importancia
intercambio de material de evaluación entre distintas que la legislación actual otorga a la accesibilidad a través de la
plataformas de e-Learning. Ley de Servicios de la Sociedad de la Información y de
4) IMS LD (Learning Design): es el estándar más Comercio Electrónico [8] según la cual las administraciones
representativo de los Lenguajes de Modelado Educativo públicas deberán adoptar las medidas necesarias para que la
(EML). Un EML es una notación semántica para crear información de sus páginas de Internet pueda ser accesibles
unidades de aprendizaje orientadas a la reutilización de siguiendo criterios de accesibilidad al contenido reconocidos
entidades pedagógicas tales como diseños , objetivos y antes del 31 de diciembre de 2005. Esta medida es extensible
actividades de aprendizaje, de tal manera que describe no a todos los organismos que opten a una subvención pública.
solo el contenido de una unidad de estudio sino también
E. Usabilidad
los roles, las relaciones, las interacciones y las actividades
de alumnos y profesores. La ISO (International Organization for Standardization),
define la usabilidad como la capacidad del producto software
B. Integración con los sistemas existentes y sostenibilidad para ser comprendido, aprendido, usado y resultar atractivo al
Capacidad de interconexión con los sistemas de las usuario, cuando se utiliza bajo condiciones determinadas [9].
universidades en la parte de autorización/autenticación En su norma 9241, también la define como el grado en el que
(LDAP, Directorio Activo), sistemas de notas, etc. Es un producto puede ser usado por unos determinados usuarios
importante que la plataforma disponga de una infraestructura para alcanzar unos objetivos definidos con efectividad,
de desarrollo que permita personalizar los componentes y eficacia y satisfacción en un determinado contexto de uso
adaptarlos a las necesidades de la institución (matriculación [10].
automática, acceso a los portfolios de los alumnos e historial De las anteriores definiciones se puede comprender que esta
académico). Además es muy importante valorar los problemas característica es fundamental en las plataformas de e-
de mantenimiento (actualizaciones y seguridad) asociados a la Learning, que deben ser fáciles de comprender y usar y
instalación de cualquier plataforma, evaluando los riesgos resultar suficientemente atractivas para los alumnos y
reales de los compromisos de seguridad y los planes de docentes implicados en su utilización en un contexto de
actualización. Es importante tener en cuenta que las diferentes aprendizaje determinado.
soluciones se deben adaptar al entorno corporativo (máxime
cuando éste se corresponde con un número de usuarios III. TIPOS DE PLATAFORMAS EDUCATIVAS
grande: este es el caso de la UNED, donde se ha debido de Una vez expuestos los requisitos que deberían cumplir las
modificar y adaptar el entorno existente de trabajo con un plataformas, presentaremos las más empleadas [11],
soporte de hardware y software externo, para permitir un clasificándolas en dos tipos: las de código abierto frente a las
acceso a múltiples servidores con un gestor de carga externo de código propietario, comentando ventajas e inconvenientes
que permitiese una ampliación de los sistemas). de cada uno de ellos.
C. Soporte colaborativo • Código abierto: Moodle, Sakai, dotLRN/OpenACS,
Esta parte es muy importante para el EEES porque implica ATutor, Ilias, etc.
la creación de grupos y la valoración del trabajo en equipo, • Código propietario: WebCT/Blackboard.
que es una de las competencias generales que se deben Ventajas del código abierto:
“evaluar”. Adicionalmente, se debe contemplar el uso de los 1. Bajo coste. Las herramientas de código abierto tienen
ambientes de trabajo para actividades organizativas de la precios muy asequibles, para su uso comercial,
gestión de instituciones universitarias: departamentos, siendo la mayoría gratuitas. Esto hace que en el
facultades, etc. El uso de la misma herramienta para la precio de venta al público de cualquier aplicación
práctica docente y la gestión universitaria (o incluso de la realizada con este tipo de herramientas disminuya
práctica investigadora) proporciona una perspectiva puesto que la proporción del coste asignado a la
integradora que mejora la eficiencia y productividad. personalización y adaptación a los deseos del cliente
respecto al coste de las herramientas es muy diferente
D. Accesibilidad a la que se hubiese alcanzado de emplear
El término “accesibilidad electrónica” se refiere a la herramientas de fuente cerrada.
facilidad de acceso a las TIC y a la información que ofrece 2. Menor coste de mantenimiento. Al disponer del código
Internet, sin limitación alguna para personas que posean algún fuente de los programas, se pueden desarrollar
tipo de discapacidad [6]. Obviamente, esta característica mejoras sin necesidad de adquirir nuevas versiones o
resulta clave en las plataformas destinadas al e-Learning. Cabe volver a encargar el proyecto de software. La
destacar el esfuerzo realizado en este campo por el consorcio inversión realizada queda asegurada y no sometida a
W3C [7] a través de la Web Accesibility Initiative (conocida los avatares de la empresa desarrolladora que, como
habitualmente como WAI) cuyas pautas se han convertido en ocurre en bastantes casos, se niega a hacer
actualizaciones o declara el desarrollo del producto documentación y difusión del producto, se evita que sean
discontinuado. los propios desarrolladores los que produzcan esta
3. Tiempos de desarrollo menores. La disponibilidad de información. Esto crea una perspectiva real de usabilidad
código ya desarrollado permite abarcar proyectos con por parte de los usuarios finales, ya que las mismas
una planificación temporal más corta y con menos personas del departamento de difusión prueban el
recursos. Esto se debe a que se emplea código ya producto y generan los escenarios de uso de la aplicación.
probado y público que se personaliza para la 3) Amplia cuota de mercado. Dada la tradición de desarrollo
aplicación y/o servicio concreto. Otro valor añadido de software por parte de las empresas, el índice de
lo constituye que partir de un software probado y penetración de dichos productos en los ámbitos reales es
sólido resulta mucho más seguro que si se hubiese mucho mayor. Entre otras cosas, proporciona la
empezado todo el proyecto desde cero. capacidad de encontrar de manera más sencilla otros
4. Mayor seguridad. Muchos dispositivos de seguridad usuarios experimentados que generen conocimiento
esconden su debilidad ocultando el código que la alrededor de la utilización de dichas herramientas.
garantiza. Cuando el supuesto mecanismo de 4) Especialización del producto. El desarrollo del software
seguridad falla, no hay manera de corregirlo hasta esta orientado a la creación de necesidades en un ámbito
que los fabricantes de los componentes software de actuación determinado, por lo que las aplicaciones se
deciden solucionar el problema, ocultando otra vez la generan en base a una especialización muy concreta, esto
solución. Al disponer del código fuente, es es, para resolver problemas específicos que pueden no
relativamente sencillo encontrar dichos fallos de tener interés para una comunidad de desarrollo. Es decir,
seguridad y proponer, o incluso implementar, una existen multitud de aplicaciones propietarias que no
solución. Otro detalle a tener en cuenta es que la generan expectativas de desarrollo, salvo que sea
disponibilidad del código permite al usuario técnico financiado su desarrollo debido a su necesidad.
percibir la calidad del producto analizando el corazón 5) Unificación de productos. Una de las ventajas más
de la aplicación y a su vez garantizar que no existen destacables del software propietario es la toma de
componentes software inseguros como, por ejemplo, decisiones centralizada que se hace en torno a una línea
un virus o troyano. de productos, haciendo que no se desvíe de la idea
5. Sostenibilidad. La existencia de una comunidad de principal y generando productos funcionales y altamente
desarrolladores que aporta constantemente código e compatibles. Aquí, el software libre tiene una clara
ideas en el desarrollo e implementación de desventaja, al ser producido y tomadas las decisiones por
herramientas de código abierto implica que se un exceso de grupos y organismos descentralizados que
garantiza el ciclo de vida y la evolución del software trabajan en líneas paralelas y no llegan muchas veces a
desarrollado. Además el número de personas acuerdos entre ellos. Esto ocasiona que en algunas
involucradas en dichas comunidades equivale a una ocasiones haya un gran caos a programadores y usuarios
fuerza de trabajo de la cual no dispone la mayor parte finales que no saben que vías tomar. Además genera
de las empresas de desarrollo software. productos cuya compatibilidad deja bastante que desear.
6. Personalización del entorno. El acceso directo al
código fuente permite que se pueda modificar con IV. IMPLANTACIÓN EN ESPAÑA
criterios basados en las necesidades propias de las En España en los últimos años se ha producido un acceso
instituciones, de forma que se puede transformar el generalizado a las plataformas educativas, tanto en las
producto original en uno muy orientado a las Universidades presenciales como en las de acceso sólo por
necesidades concretas de la institución. Internet o en las Universidades a distancia.
Entre los inconvenientes reconocidos hay que citar la Han existido dos modos distintos de abordar su gestión y
necesidad mayor de administración y gestión de las organización:
plataformas de código abierto, así como en general, la
necesidad redisponer de recursos humanos más especializados 1. La instalación de plataformas propietarias, con una
y con una mayor cualificación técnica. implantación más rápida, pero con los problemas de
Se pueden comentar varias ventajas asociadas al uso de rigidez en su gestión y organización docente,
plataformas de código propietario, de las que destacamos las
más relevantes:
2. El desarrollo de plataformas propias, para tener una
1) Soporte. Los productos comerciales, habitualmente,
mayor libertad en su desarrollo y un mayor conocimiento
disponen de unos departamentos de control de calidad
en su gestión.
que prueban dichos productos y aseguran el
funcionamiento de acuerdo a las especificaciones técnicas Este segundo tipo de aproximación ha dejado paso a la
del producto. implantación generalizada actual de plataformas de código
2) Documentación de producto. Al disponer de abierto, impulsado su empleo por las ventajas citadas
departamentos específicos para el desarrollo de la anteriormente. En concreto, la capacidad de adaptación al
modelo organizativo de las universidades hace que estas usuarios un curso de manejo de WebCT como si se tratase de
soluciones sean muy atractivas para su implantación en un curso de Aulario Virtual convencional.
instituciones universitarias. El uso del Aulario Virtual ha posibilitado evolucionar la
En España, la tendencia inicial fue el uso de plataformas manera de trabajar tanto por parte del alumno como del
propietarias, en concreto WebCT, ya que proporcionaban profesor. De esta manera, es posible encontrar la opción de
precios competitivos con una relación de coste/rendimiento chat o de diversos foros temáticos. Esto posibilita poder tratar
muy adecuada. Sin embargo, el paso de los años creo una temas de carácter más específico de una materia, soportado
dependencia real del uso de dicha plataforma que se tradujo en generalmente por diversos enlaces a recursos web externos.
una dependencia tecnológica que evitaba que se pudieran Por otra parte, permite facilitar a los alumnos de manera
integrar los nuevos servicios desarrollados en las rápida y completa actualizaciones tanto de material docente
correspondientes unidades de informática de las como material complementario.
universidades. A partir del año 2003, se comenzó a valorar el TABLA I
COMPARATIVA DE FUNCIONALIDADES DE PLATAFORMAS DE E-LEARNING
uso de herramientas de e-learning como alternativa real al uso
WebCT
de plataformas de código propietario, aunque antes ya había Campus Moodle
FUNCIONALIDADES .LRN Sakai 2.0
proyectos ambiciosos como aLF/dotLRN en la UNED o Edition (v 1.5.2)
Moodle en la Universidad de las Palmas de Gran Canaria con 6.0
Fecha de la revisión 14.11.05 26.08.05 27.02.04 07.07.05
los primeros resultados. Foros de discusión SI SI SI SI
En la actualidad, más de veinte universidades usan Intercambio de Archivos SI SI SI SI
diferentes plataformas de e-learning de código abierto, y la e-mail interno SI SI
tendencia es creciente. Por ello, se hace necesario establecer Cuaderno de anotaciones SI SI
Chat en tiempo real SI SI SI SI
una comparativa entre las más utilizadas, de forma que pueda Servicios de Video
servir de orientación a la hora de decantarse por utilizar una Pizarra electrónica SI
de ellas. Favoritos/marcadores SI
Ayuda/orientación SI SI SI SI
Búsqueda dentro del curso SI SI SI SI
V. CASOS DE ESTUDIO Calendario/progreso SI SI SI SI
El análisis de las plataformas empleadas en España nos Trabajo desconectado
SI SI
permite destacar los casos generales más extendidos. En la (sincronización)
Trabajo en grupo SI SI SI SI
Tabla 1 se recoge la comparativa de algunas de las más Autoevaluación SI SI SI SI
utilizadas a nivel nacional. En concreto, de acuerdo a Edutools Creación de Comunidades
SI SI
[11] se han comparado las distintas funcionalidades de de estudiantes
dotLRN, Moodle (v 1.5.2) Sakai 2.0 y WebCT Campus Portfolio de estudiante SI SI SI SI
Autenticación SI SI SI SI
Edition 6.0. Pasaremos a describir con mayor detalle las Autorización de curso SI SI SI SI
características más generales de cada una de ellas, remarcando Registro integrado SI SI SI SI
si cumplen las necesidades planteadas desde el entorno Gestión del curso SI SI SI SI
universitario, expuestas en el apartado II. Ayuda al instructor SI SI SI SI
Herramientas de
SI SI SI SI
A. WebCT evaluación en línea
Pruebas y puntuación
Lo tienen o han tenido la mayoría de las universidades SI SI SI SI
automáticas
españolas (la UNED y la Universidad de Zaragoza incluidas). Trazas del estudiante SI SI
Actualmente en algunas universidades coexisten las dos Accesibilidad SI SI SI SI
Compartir/reusar
últimas versiones de WebCT. Por ejemplo, en la Universidad contenidos
SI SI
de Zaragoza se está migrando desde la versión 4 a la versión Plantillas de curso SI SI SI SI
6. La decisión del cambio ha venido motivada por las ventajas Gestión Curricular SI
que presenta esta última versión: organización más ajustada a Interfaz particularizable SI SI SI SI
Herramientas de Diseño
la estructura docente, separación más clara de los perfiles de Instruccional
SI SI SI SI
usuario, gestión de archivos ampliada, separación más clara Estándares instruccionales SI SI SI SI
entre el área de herramientas y de contenidos [12], mientras SCORM SCORM
que en la UNED de momento se ha desechado la migración. 1.2 1.2
IMS CP SCORM IMS CP IMS CP
Otro ejemplo de aplicación se presenta en el Aulario Virtual 1.1.2 1.2 IMS 1.1.2 IMS QTI
Estándares Seguidos
en la Universidad Pública de Navarra [13]. En este caso, se IMS QTI QTI v2.0 IMS QTI v1.2
está empleando la versión 4.1, con una amplia aceptación v1.2 (export) v1.2 (import)
IMS ES IMS ES
tanto en el profesorado como el alumnado. Con el fin de poder 1.01 1.1
facilitar el aprendizaje de la herramienta, tanto en su uso como ECL
Software Abierto GNU GNU
en la creación de contenidos dentro de los perfiles permitidos V1.0
por el administrador, se pone a disposición de todos los
universidades españolas. Además, en base a las características [15] Página Web de Claroline http://www.claroline.net/. URL con último
acceso el 27/02/2009.
que deben proporcionar, se comprueba que la mayor parte de [16] CAMPUS. http://www.campusproject.org,URL con último acceso el
las plataformas OS (Moodle, .LRN o Sakai) se ajustan a estas 20/02/2009.
especificaciones, lo que las hace todavía más atractivas. [17] Kumar, V., Merriman, J., Thorne, S. Open Knowledge Initiative Final
Report. http://www.okiproject.org/filemgmt/visit.php?lid=44. URL con
Para finalizar la panorámica de recursos tecnológicos para
último acceso el 12/11/2007.
la docencia se ha mostrado el proyecto OCW y se ha [18] Open Knowledge Initiative. http://www.okiproject.org. URL con último
introducido OKI. El primero está siendo muy activo en la acceso el 20/02/2009.
comunidad de universidades, gracias a los esfuerzos por parte [19] IMS Global Learning Consortium. http://www.imsproject.org/ . URL
con último acceso el 20/02/2009.
de Universia en promocionar su implantación, mientras que el [20] aLF/.LRN en la UNED. http://www.innova.uned.es. URL con último
segundo, menos conocido, proporciona un marco de acceso el 20/02/2009.
interoperabilidad que ya están comenzado explotar en alguna [21] Intecca, http://www.intecca.uned.es/queEsAvip.php, URL con último
acceso el 20/02/2009.
universidades de Cataluña. [22] R. Pastor, S. Ros, R. Hernández, M. Castro, “Distributed digital content
access in a virtual community based e-learning platform”, in Frontiers in
Education Conference, Saratoga Springs, USA, 22-25, 2008.
[23] http://cv.udl.es/portal. URL con último acceso el 20/02/2009.
AGRADECIMIENTOS
[24] http://poliformat.upv.es/. URL con último acceso el 20/02/2009.
Los autores quieren agradecer al Ministerio de Educación y [25] I. Arriaga. Software Libre para eLearning. I Jornadas Tendencias sobre
eLearning. Universidad Politécnica de Madrid. Febrero (2005).
Ciencia de España y al Plan Nacional Español de I+D+I 2004-
[26] ATRC. ATutor Learning Content Management System.
2007 el apoyo en los proyectos TSI2005-24068-E, TSI2007- http://www.atutor.ca/. URL con último acceso el 20/02/2009.
30679-E y EA2006-0070, y al Programa Iberoamericano de [27] ILIAS. ILIAS Learning Management. http://www.ilias.de/. URL con
Ciencia y Tecnología para el Desarrollo (CYTED) a través de último acceso el 20/02/2009.
[28] Consortium Claroline. http://www.claroline.es/. URL con último acceso
su acción de coordinación 508AC0341 SOLITE. También al el 20/02/2009.
IEEE, la Sociedad de Educación, su Sección Española y el [29] OCW MIT. http://ocw.mit.edu/OcwWeb/web/home/home/index.htm/.
Capítulo Español de la Sociedad de Educación del IEEE desde URL con último acceso el 20/02/2009.
[30] OCW MIT – Universia http://mit.ocw.universia.net. URL con último
donde se ha promovido este artículo conjunto. acceso el 20/02/2009.
[31] OCW Universia. http://heracles.gate.upm.es/ocwuniversia/. URL con
último acceso el 12/11/2007.
[32] Creative Commons España: http://es.creativecommons.org/. URL con
REFERENCIAS
último acceso el 20/02/2009.
[1] L. Norton, T. Richardson, J. Hartley, S. Newstead y J. Mayes. Teacher’s
beliefs and intentions concerning teaching in higher education. Higher
Education, 50 (4), 537-571 (2005).
[2] P. Ramsden. Learning to teach in higher education (2n edition). Rafael Pastor Vargas Pastor es Doctor por la Escuela de
RoutledgeFalmer (2005). Ingeniería Informática y Titular de Universidad de la
[3] Dondi, C. (2007). The underground rivers of innovative e-Learning: a Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED).
preview from the HELIOS Yearly Report 2006/07, eLearning Papers. Es Director de Innovación del Centro de Innovación y
No. 4. Mayo 2007. Desarrollo Tecnológico (CInDeTec) de la UNED, dónde
[4] U.D. Ehlers and J.M. Pawlowski. Handbook on quality and desarrolla labores de transferencia de conocimiento sobre
standardisation in E-Learning. Ed. Springer (2006). plataformas educativas. Ha participado en varios
[5] M. Llamas. Introducción a la Estandarización en e-Learning. I Jornadas proyectos de investigación como investigador asociado así como ha dirigido
Tendencias sobre e-Learning. Universidad Politécnica de Madrid. proyectos PROFIT del Ministerio de Industria, Comercio y Turismo. Su
Febrero (2005). principal actividad investigadora está centrada en las aplicaciones y desarrollo
[6] Integra. Diccionario para internautas. Región de Murcia Digital. 2ª de laboratorios remotos y virtuales y su aplicación en la educación superior.
Edición. Murcia (2005). Es miembro de la Sociedad de Educación de IEEE
[7] Consorcio W3C - World Wide Web. http://www.w3c.es/. URL con
último acceso el 20/02/2009. Edmundo Tovar, Profesor Titular de la Universidad
[8] BOE. Ley 34/2002, de 11 de julio, de servicios de la sociedad de la Politécnica de Madrid (UPM) es doctor en Informática
información y de comercio electrónico. BOE núm. 166, de 12-07-2002, (1994) y Licenciado en Informática (1986) por la UPM.
pp. 25388-25403. Corregido posteriormente Es "Certified Software Development Professional"
[9] ISO. ISO 9126-1:2001 "Software engineering – Product quality – Part 1: (CSDP) por IEEE Computer Society. Ha sido consultor
Quality model" ISO (2001). en Aseguramiento de la Calidad para diversas
[10] ISO. ISO 9241-11:1998 "Ergonomic requirements for office work with instituciones y experto evaluador de programas de la
visual display terminals (VDTs) -- Part 11: Guidance on usability" ISO Agencia Nacional de Evaluación de la Calidad y
(1998). Acreditación (ANECA). Ha participado como investigador en proyectos de
[11] Edutools. http://www.edutools.org/ Western Cooperative for mejora del proceso software y en tareas de gestión de calidad de software en
Educational Telecommunications (WCET). URL con último acceso el proyectos internacionales desde 1988, y proyectos educativos, coordinando
19/04/2008. algunos de ellos en el contexto del Espacio Europeo de Educación Superior
[12] GrED (Grupo de Educación Digital) Guía de actualización del ADD. para el Ministerio de Educación Español. IEEE Senior Member, pertenece al
Novedades en la versión 6 de WebCT. Comité Administrativo de IEEE Education Society AdCom (2007-2009) y
http://add.unizar.es/Migracion4a6.html. URL con último acceso el pasado Chairman del Capítulo Español de IEEE Education Society.
20/02/2009. Es responsable del grupo de Innovación Educativa de la UPM “GICAC” y
[13] Aulario Virtual de la Universidad de Navarra. https://portal.unavarra.es/. actualmente es Vicedecano para la Calidad y Planificación Estratégica de la
URL con último acceso el 20/02/2009. Facultad de Informática.
[14] Anillo Digital Docente de la Universidad de Zaragoza.
http://add.unizar.es/. URL con último acceso el 20/02/2009.
Inmaculada Plaza (M’02–SM’06) es licenciada en Sus principales campos de investigación son las medidas eléctricas, el control
Ciencias Físicas con Grado, obtuvo el Diploma de eléctrico de equipos (incluyendo compatibilidad electromagnética y sus
Estudios Avanzados en Ingeniería de Diseño y aplicaciones en el campo industrial) y la calidad en la educación en el ámbito
Fabricación por la Universidad de Zaragoza y el de la ingeniería.
Doctorado en Ingeniería Electrónica y Comunicaciones Coordina, junto con Inmaculada Plaza el grupo interuniversitario de I+D+i
por la misma Universidad. “EduQTech” (Education– Quality–Technology) (Educación – Calidad –
Su experiencia profesional comenzó en el campo de la Tecnología).
Física del estado sólido y la Física nuclear. Actualmente
es docente en el departamento de Ingeniería Electrónica Gabriel Díaz Orueta nació en Madrid, España. Es
y Comunicaciones en la EU Politécnica de Teruel (Universidad de Zaragoza). Licenciado y Doctor en Ciencias Físicas por la UAM
Junto con D. Francisco Arcega coordina el grupo interuniversitario de I+D+i (Universidad Autónoma de Madrid) desde 1983 y
“EduQTech” (Education– Quality–Technology) (Educación – Calidad – 1988 respectivamente. Ha trabajado durante 15 años
Tecnología). para diferentes compañías del mundo de las
Tecnologías de la Información, desde Digital
Manuel Castro Manuel Castro. Doctor Ingeniero Equipment Corporation hasta ADSO, su propia
Industrial por la Escuela Técnica Superior de Ingenieros compañía. Desde 2006 es Profesor en el
Industriales (ETSII) de la Universidad Politécnica de Departamento de Ingeniería Eléctrica Electrónica y
Madrid (UPM) e Ingeniero Industrial, especialidad de Control de la UNED (Universidad Nacional de
Electricidad, intensificación Electrónica y Automática, por Educación a Distancia). Actualmente sus actividades
la misma Escuela. Ha obtenido el Premio Extraordinario investigadoras están ligadas a la Seguridad Informática en sistemas de
de Doctorado de la UPM así como el Premio Viesgo 1988 procesos de control, gestión de servicios TI y varias aproximaciones diferentes
a la Tesis Doctoral por la aportación a la Investigación a los usos de las TIC para la mejora de la formación superior en las
Científica sobre Aplicaciones de la Electricidad en los Procesos Industriales. universidades.
Ha obtenido el Premio a los mejores Materiales Didácticos en Ciencias
Experimentales del Consejo Social de la UNED en los años 1997 y 1999. Ha Francisco Falcone was born in Caracas, Venezuela, in
recibido el premio a la "Innovative Excellence in Teaching, Learning & 1974. He received the M.Sc. degree in telecommunication
Technology" del "Center for the Advancement of Teaching and Learning" del engineering from the Public University of Navarre,
año 2001. Actualmente es Catedrático de Universidad del área de Tecnología Navarre, Spain, in 1999, and Ph.D. degree in
Electrónica en el Departamento de Ingeniería Eléctrica, Electrónica y de telecommunication engineering from the Public University
Control, ETSII de la UNED y Director del Departamento. Ha sido Vicerrector of Navarre in 2005. From 1999 to 2000, he was with the
de Nuevas Tecnologías de la UNED, así como Subdirector de Investigación, y Microwave Implementation Department, Siemens-Italtel,
Subdirector de Gestión Académica de la ETSII de la UNED y Director del where he was involved with the layout of the Amena
Centro de Servicios Informáticos de la UNED. Participa en numerosos mobile operator. From 2000 to 2008, he has been a Radio
proyectos de investigación como investigador, coordinador y director y Network Engineer with Telefónica Móviles España. Since 2009, he is director
publica en revistas y congresos, tanto nacionales e internacionales. Publica and partner of Tafco Metawireless, SME in electromagnetic and wireless
igualmente libros y material investigación multimedia dentro de sus líneas de consulting and design.
investigación y docencia, así como realiza programas de radio, televisión, etc. Since the beginning of 2003, he has also been an Associate Lecturer with the
Ha trabajado cinco años como Ingeniero de Sistemas en Digital Equipment Electrical and Electronic Engineering Department, Public University of
Corporation. Pertenece al comité organizador de los congresos internacionales Navarre. From 2005 to 2008, he has been internal instructor in Telefonica
y nacionales IEEE FIE, CIES-ISES, TAEE y SAAEI, así como es revisor y Moviles. His main research interests include electromagnetic-bandgap
presidente de mesa. Es miembro Fellow del IEEE, miembro del devices, periodic structures, radiowave propagation and metamaterials
Administration Committee (AdCOM) de la Sociedad de Educación del IEEE y
Fundador y Pasado-Presidente del Capítulo Español de la Sociedad de Francisco Jurado (M'00-SM'06) nació en Linares, España.
Educación del IEEE. Es Vice-Presidente del Consejo de Dirección de ISES Recibió el grado de doctor en la UNED, Madrid, en 1999.
España. Desde 1986, ha sido profesor en el Departamento de
Ingeniería Eléctrica, Universidad de Jaén, España. Sus
Martín Llamas es Ingeniero de Telecomunicación actividades de investigación se han centrado en los sistemas
(1986) y Doctor Ingeniero de Telecomunicación (1994) eléctricos de potencia y las energías renovables.
por la Universidad Politécnica de Madrid. Desde Marzo
de 1987 es profesor en la Escuela Técnica Superior de
Ingenieros de Telecomunicación de Vigo. Ha Jose Angel Sánchez es Profesor de Sistemas Telemáticos
participado y dirigido varios proyectos de investigación y Comunicaciones Industriales de Ciclos Formativos de
en el ámbito del e-elarning. Sus áreas de interés son Grado Superior en Talavera de la Reina (España), es
fundamentalmente e-learning e ingeniería web. Ha Ingeniero Superior de Telecomunicación por la
participado como autor o coautor en más de 200 Universidad Politécnica de Cataluña e Ingeniero Técnico
publicaciones en revistas y congresos. Desde Marzo de en Equipos Electrónicos por la Universidad de Alcalá de
2004 es miembro de la Junta Directiva del Capítulo Español de la Sociedad de Henares, y posee el Diploma de Estudios Avanzados en
la Educación del IEEE y Coordinador de su Comité Técnico, de Acreditación Sistemas Eléctricos, Electrónicos y de Control de la
y Evaluación, hasta Abril de 2008 en que es Chairman del Capítulo. Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED).
También es Experto Universitario en Aplicaciones para la Gestión y
Francisco Javier Arcega es licenciado en Ciencias Automatización de empresas e industrias. Ha publicado libros y herramientas
Físicas por la Universidad de Zaragoza en 1976 y doctor didácticas para Formación Profesional sobre Sistemas de la Calidad y CAD
por la misma Universidad en 1981. Desempeñó el cargo Electrónico con materiales multimedia presentados en conferencias y
de profesor ayudante en el departamento de Electricidad y congresos. Actualmente, es miembro del Comité de la Calidad en la
Electrónica desde el año 1976 hasta 1983, año en el que Enseñanza (ISO9001), en Talavera de la Reina, de la Red de Centros de
pasó a trabajar como profesor agregado de Escuela Calidad de la Consejería de Educación de Castilla-La Mancha, donde también
Universitaria de Ingeniería Industrial. Actualmente es es Coordinador de Tecnologías de la Información y de la Comunicación y Jefe
Catedrático de Escuela Universitaria en el área de Ingeniería Eléctrica en la del Departamento de Electricidad y Electrónica. En el Centro Universitario de
Universidad de Zaragoza. la UNED en dicha ciudad, ejerce como Profesor-Tutor de Redes en Ingeniería
F.J. Arcega es miembro del IEEE donde alcanzó el grado de Senior Member Técnica Informática y es el Coordinador Tecnológico de dicho centro.
en el año 2005. Colabora regularmente con la Sociedad de Electrónica de Finalmente, es Miembro Sénior y Secretario-Fundador del Capítulo Español
Potencia y con la Sociedad de Educación. de la Sociedad de Educación del IEEE.
Manuel Domínguez, nació en León, España. Es José Carpio Ibáñez es Ingeniero Industrial (1985) y
profesor Titular de Universidad en la Universidad de Dr. Ingeniero Industrial (1988) por la Universidad
León y Doctor por la Universidad de Oviedo desde Politécnica de Madrid (UPM). Su carrera docente en
2001. Dirige desde hace varios años un grupo de el área de Ingeniería Eléctrica se inició en 1988 y se
investigación especializado en la supervisión remota ha desarrollado desde entonces como profesor en
vía internet de procesos industriales complejos y en el distintas universidades españolas (UPM,
uso de nuevas tecnologías para la educación en Control. Universidad de Cádiz y UNED); actualmente es
Desde hace años colabora activamente con el grupo de Supervisión de la Catedrático en el Departamento de Ingeniería
Universidad de Oviedo a través de tesis doctorales y proyectos. Ha dirigido Eléctrica, Electrónica y de Control (DIEEC) de la
diversos proyectos de investigación con financiación pública y con la Universidad Nacional de Educación a Distancia
industria. Es director y miembro fundador del Instituto de Automática y (UNED). En 1992/93 estuvo como Investigador visitante en el System
Fabricación de la Universidad de León. Optimization Laboratory (SOL) de la Universidad de Stanford, CA, EE.UU.,
trabajando en teoría de optimización de sistemas no lineales de gran
Francisco Mur Pérez es Doctor Ingeniero dimensión.
Industrial por la Escuela Técnica Superior de Sus principales líneas de investigación son el funcionamiento óptimo de los
Ingenieros Industriales (ETSII) de la Universidad sistemas eléctricos, las energías renovables (principalmente la solar
Nacional de Educación Distancia (UNED) e fotovoltaica), la compatibilidad electromagnética (EMC) y la aplicación a la
Ingeniero Industrial, especialidad Electricidad, educación de las nuevas tecnologías de la información y la comunicación.
intensificación Electrónica y Automática, por la Es miembro de distintas organizaciones y asociaciones profesionales como
ETSII de la Universidad Politécnica de Madrid IEEE (Senior Member), CIGRE, IEF y European EMTP-ATP Users Group.
(UPM). Obtuvo el Premio Extraordinario de
Doctorado de la UNED y los premios a los mejores
Materiales Didácticos en Ciencias Experimentales
del Consejo Social de la UNED en los años 1997 y
1999. Actualmente es Profesor Titular de Escuela
Universitaria del área de Ingeniería de Sistemas y
Automática en el Departamento de Ingeniería Eléctrica, Electrónica y de
Control, ETSII de la UNED.
Ha participado en varios proyectos de investigación como investigador
publicando los resultados en revistas y congresos, tanto nacionales e
internacionales. Ha publicado igualmente varios libros dentro de sus líneas de
investigación y docencia. Es miembro del IEEE y sus principales líneas de
Investigación son el tratamiento digital de la señal, el control para sistemas
electrónicos de potencia, la mejora de la calidad en la red eléctrica y su
aplicación a la educación con nuevas tecnologías de la comunicación
Sin embargo, la mera existencia de estándares no es suficiente entre distintos contextos de información constituye la
para los diseñadores de materiales educativos. Se necesitan interoperabilidad. Tal es el propósito fundamental de esta
además ejemplos prácticos y aplicaciones reales que les cualidad muy deseada en los metadatos. Por otra parte, esta
orienten a la hora de aplicar dicha normativa, como elusiva característica no sólo se valora conseguirla en la
desarrollaremos en este caso. manipulación sobre los metadatos, ya que también interesa
con los OOAA y los LMS.
II. TECNOLOGÍAS DE MARCADO Y ESTANDARIZACIÓN
TABLA I
El libro, aun en la era informática, continúa siendo en las DESCRIPCIÓN DE UN RECURSO CODIFICADA EN LOM XML
Universidades un elemento fundamental que progresivamente <lom xmlns="http://ltsc.ieee.org/xsd/LOMv1p0">
se ha ido complementando con otros recursos audiovisuales e <general>
informáticos. Incrementar la calidad de la formación <title>
<string xml:lang="es">Sumador paralelo con acarreo mixto.</string>
desarrollando cursos más personalizados, conseguir un </title>
equilibrio entre esa personalización con la cooperación entre <description>
los estudiantes, y, sobre todo, promover la accesibilidad junto <string>
Dispositivo lógico combinacional formado por varios sumadores totales
a las mejoras tecnológicas han sido retos que han tenido que conectados en cascada.
afrontar todos los educadores. Si no se emplea una tecnología </string>
adecuada a estos fines todas las ventajas que pudiese aportar a </description>
</general>
los cursos desaparecen. La preocupación en la igualdad de <lifecycle><!-- versión, autores, ... --></lifecycle>
oportunidades para poder entrar en esta infraestructura, <meta-metadata>LOMv1.0</meta-metadata>
eliminando las barreras geográficas se hace palpable en las <technical>
plataformas de enseñanza a distancia. La última generación, <format>text/plain</format>
<location>http://www.uned.es/oa/07cv0_08xe.opj</location>
denominada eLearning es un paso más en la integración de los <otherPlatformRequirements>OrCAD v9.1 ó sup.</string>
distintos avances [4]. Los sistemas de administración del </otherPlatformRequirements>
aprendizaje ó LMS ocupan un lugar destacado en los cursos </technical>
<educational>
en línea, para facilitar las interacciones entre estudiantes, <learningResourceType>
docentes y materiales. <value>simulation</value>
Siguiendo estos criterios, el material educativo sólo estará </learningResourceType>
<context><value>higher education</value></context>
correctamente diseñado según el modelo de objetos <typicalAgeRange><string>18,19</string></typicalAgeRange>
educativos cuando sea neutro respecto de la pedagogía, </educational>
contexto y medio. De este modo su contenido será adaptable a <rights>Reconocimiento del autor:
http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.es
las necesidades didácticas de los diferentes escenarios de
</rights>
reutilización. La forma más eficiente de conseguir esta <relation><!-- vínculo con otros oa: basado en otro, etc. -->
adaptabilidad es emplear objetos de reducido tamaño y </relation>
encapsulados. Esto permite una sencilla clasificación y <annotation><!-- anotaciones adicionales --></annotation>
<classification>
búsqueda sistemática del contenido almacenado en los <purpose><value>discipline</value></purpose>
mismos. Las tecnologías de marcado poseen estas <taxonpath>
características y facilitan, por tanto, la aplicación del modelo <taxon>Universidad Nacional de Educación a Distancia</taxon>
<taxon>62 Ingeniería Industrial Especialidad Electrónica</taxon>
de objetos educativos al dotarlos de dicha propiedad. <taxon>Electrónica digital 2043</taxon>
Su núcleo son los metadatos (Tabla 1), descripciones </classification>
estructuradas en base a un formato conocido. Serían el </lom>
equivalente al código de barras aplicado a los recursos
educativos. Mediante su lectura e interpretación con un
programa o dispositivo destinado a tal propósito la persona El modelo LOM se basa en el conjunto de elementos de
interesada conocerá las características del recurso al cual está Dublín Core (aprox. 2/3 partes más descriptores sobre la
asociado: título, fecha de creación, etc. Así identificaríamos enseñanza), éste se emplea en la descripción de contenidos
directamente una obra concreta en cualquier plataforma sin Web, especialmente en las bibliotecas digitales. Consta de
necesidad de abrir el archivo que la contiene (hay que destacar nueve categorías principales con 79 elementos, opcionales y
que dicha información hasta ahora no estaba disponible). repetibles. Dada la necesidad de gestionar la información en
Entre los estándares educativos los más destacados son Dublín muchos formatos diferentes, desde archivos de texto a meta
Core [5] e IEEE LOM [6]. etiquetas HTML, se plasma un modelo inicial abstracto en un
Cruzar las barreras, bien sean técnicas (metadatos formato específico: el medio de enlace o binding. Saber cómo
publicados en distintos formatos o transmitidos en otros expresar las descripciones de los recursos es la primera
protocolos), lingüísticas (múltiples idiomas), sociales (los decisión a tomar cuando se vaya a crear una colección de OA.
metadatos los usan alumnos y profesores) o culturales Inicialmente el IEEE LTSC estudió tres posibles candidatos,
(titulaciones académicas no equivalentes entre los países), finalmente reducidos a dos: el lenguaje de marcas ampliable
(XML - P1484.12.3), y el marco de descripción de recursos presencial). Todo este material cuenta, además del soporte
(RDF - P1484.12.4). La primera de ellas está muy extendida habitual en papel, con gran cantidad de documentos, ejemplos
pues permite realizar la descripción en una estructura de simulación, problemas resueltos, aplicaciones multimedia,
jerárquica con una serie de atributos, y, especifica los manuales, etc., en soporte electrónico. Estos materiales no
vocabularios admitidos en cada una de ellas. están organizados como un todo sino que cada uno de ellos
Debido a la diversidad de contenidos a los que está está diseñado de manera individual, en función del objetivo
orientado, en muchas ocasiones se hace uso de una parte de del mismo y del público concreto al que iban dedicados.
ellos o se añaden nuevos para definir de forma adecuada los El trabajo inicial consistió en catalogar esta serie de
objetos según el sistema educativo vigente, (Fig. 1). Además colecciones y desarrollar las aplicaciones informáticas
se redactan guías de buenas prácticas con el fin de evitar necesarias para generar, empleando un lenguaje de marcado
errores ya comprobados y establecer un acuerdo común en la como XML, los objetos educativos con las características
estructura de las descripciones –identificadores numéricos, adecuadas para su posible reutilización en cualquier curso de
elementos prescindibles, etc.–. Tal selección de elementos se enseñanza virtual. En este caso los esquemáticos de circuitos
denomina perfil de aplicación, siendo LOM-es [7] y eléctricos, tutoriales de uso de los simuladores y
CanCORE [8] claros exponentes en sus correspondientes presentaciones en Flash de las distintas asignaturas serían los
países. Erik Duval resumió en una frase su definición [9]: “un recursos originales que una vez descritos pasarían a
perfil de aplicación combina y adapta elementos de metadatos, convertirse en objetos.
de modo que reúnan los requisitos específicos para un A partir de la pareja recurso-descripción (OA) se podrán
contexto particular”. En las distintas categorías se encuentran construir bloques mayores de contenido. En este
campos como la licencia de autor, nivel académico del planteamiento un curso completo pasa a ser un conjunto de
destinatario o sus especificaciones técnicas: tamaño, fecha, objetos agrupados mutuamente –siendo también el resultado
ubicación, tipo de archivo, entre otros. un objeto–. Sin embargo, surgen dos inconvenientes. El
Una instancia XML o descripción sobre algún recurso en primero es el límite impuesto por la velocidad de transferencia
particular con este estándar presenta un aspecto parecido al en las redes de comunicaciones, y por otro lado, la dificultad
mostrado en la Tabla 1, donde se han resaltado las categorías. de manejar muchos archivos. Por lo tanto, se requiere un
Si se tienen que describir colecciones numerosas de recursos método con el cual reunir varios objetos en unidades de mayor
resulta inviable generar las instancias a mano una por una, por tamaño.
lo que en la realidad se parte de plantillas de validación,
esquemas de definición XSD, con los cuales automatizar todo III. INTEROPERABILIDAD Y OBJETOS DE APRENDIZAJE.
el proceso. En la IMS Content Packaging se indica con detalle cómo se
debe empaquetar el contenido educativo para que pueda ser
utilizado entre distintos LMS o herramientas de autoría
conformes al mismo, resolviendo todos los problemas
anteriores. Conseguir la interoperabilidad entre ellas es
posible porque usan especificaciones de normalización
ampliamente aceptadas del modelado de objetos educativos.
Al distribuir una serie de contenidos empaquetados según
este estándar, se crea un paquete comprimido, generalmente
Zip, denominado Archivo de Intercambio de Paquetes
(Package Interchange File, o PIF) con los recursos
educativos, los metadatos LOM y un componente fundamental
conocido como manifiesto. Este archivo es otro documento en
formato XML en el que se describe, a dos niveles, la
estructura de los contenidos incluidos en el paquete. Por un
lado, en el manifiesto se describen cada uno de los recursos
del paquete y por otro la organización de dichos recursos, en
resumen, el orden de visualización.
Fig. 1. Reutilización de objetos de varios cursos para crear otro. Un ejemplo de uso muy extendido sobre IMS Content
En el Departamento de Ingeniería Eléctrica, Electrónica y Packaging es la propuesta SCORM® (Sharable Content
de Control de la Escuela Técnica Superior de Ingenieros Object Reference Model) [12] realizada por la iniciativa ADL
Industriales de la Universidad Nacional de Educación a (Advanced Distributed Learning) del Departamento de
Distancia se viene desarrollando por parte del grupo de trabajo Defensa de Estados Unidos, (Fig. 2). La motivación que llevó
CAEE desde hace ya varios años diverso material educativo a diseñar dicho formato de empaquetado fue disponer de una
[10] – [11], destinado fundamentalmente a la formación de los serie de estándares técnicos para la distribución eficiente de
alumnos de la UNED (por ejemplo en la educación no contenidos educativos entre múltiples aplicaciones, entornos y
productos, así como facilitar su uso y descubrimiento. No se En la práctica un paquete está formado por varias páginas
trata sólo de importar-exportar ejercicios, presentaciones, HTML enriquecidas con diversos elementos interactivos tales
tutoriales, etc. entre varios LMS sino poder utilizarlos en el como applets Java, cuestionarios, videos, imágenes,
mayor número de programas posible usando un tipo de exámenes, etc. Con ellas y el sistema de comunicación con el
archivo común a todos ellos. LMS un profesor podrá realizar un seguimiento del alumno
Precisamente éste es uno de los motivos por los que se ha conforme vaya terminando las distintas secciones de un curso
abordado la tarea de clasificar y convertir en objetos cargado en la plataforma de aprendizaje o personalizar su
educativos todo el material desarrollado hasta la fecha por el aspecto de acuerdo a sus necesidades específicas (medio de
Departamento de Ingeniería Eléctrica, Electrónica y de visualización, nivel de dificultad, etc.). El nombre del
Control de la Universidad Nacional de Educación a Distancia. estudiante, la valoración final o cuánto tiempo ha dedicado a
Si los instructores tienen colecciones de recursos a su un SCO serían otros ejemplos de la información que se
disposición accesibles con esta tecnología, se aumenta transmite automáticamente a un LMS cuando se realiza un
considerablemente la difusión de sus trabajos y reducimos el curso SCORM, (Fig. 3).
tiempo empleado para crear nuevos contenidos. Tanto organismos y responsables de contenido están en la
obligación de cumplir la legislación vigente en materia de
accesibilidad y que, al mismo tiempo, la accesibilidad a este
contenido (aunque cumpla los estándares establecidos por el
W3C) no esté supeditada a la adquisición por parte del usuario
de recursos adicionales –hardware o software–, más bien que
suponga un acceso transparente e inmediato, independiente de
la plataforma, lugar o idioma que se esté empleando. La idea
fundamental es abrir los cursos desde una sola aplicación, el
navegador Web, el cual sea autónomo por completo de los
requisitos tanto de los programas instalados como del sistema
donde se ejecute (Linux, Mac, Windows, etc.).
Aunque no se ha mencionado explícitamente, ya existen
presencia de numerosas alternativas libres, bien sean objeto. En lugar de ello, contienen el registro de metadatos y
comerciales o gratuitas, da al educador muchas opciones apuntan a una ubicación con los recursos del OA [20].
donde elegir [15]. Por ello este es el momento más apropiado Así como el etiquetado de un objeto se encuentra
para estudiarlas con detenimiento y seleccionar aquellas que completamente definido por el modelo LOM, la comunicación
tiendan a mejorar, fortalecer y consolidar el trabajo de los entre diferentes colecciones de objetos también ha de cumplir
docentes con los estudiantes. Se insiste en este punto que la unos requisitos. De este modo, tanto los recursos educativos
nueva metodología creación del OA > empaquetado > LMS como la descripción de los mismos puede compartirse entre
no implica reescribir los materiales desde cero o descartar los distintas instituciones educativas. Esta operación es posible
preparados hasta ahora (libros de texto, unidades didácticas) mediante diferentes tecnologías, destacando entre ellas el
sino adaptarlos para facilitar su integración en los nuevos protocolo OAI-PMH [21] promovido por la iniciativa Open
sistemas de aprendizaje (Fig. 4). Access. Si nos centramos en su utilidad este formato se puede
comparar con RSS, el sistema de transmisión de noticias. Este
IV. REPOSITORIOS DE OBJETOS DE APRENDIZAJE. último proporciona un resumen de las novedades publicadas
Los repositorios institucionales son un fenómeno emergente en una página Web (noticias, cambios recientes) mientras que
que abarca desde la educación primaria hasta la superior [16]. aquel facilita la incluida en los objetos de aprendizaje.
El objetivo de ellos es formar una red en la cual los La sensibilidad existente en los derechos de autor es un
proveedores de recursos educativos se pongan en contacto con tema de actualidad que afecta en gran medida al campo
los usuarios, pero, no resulta fácil acometer dicha tarea. Por académico, por esta razón no es posible la definición de un
este motivo han nacido redes temáticas como EdReNe [17], en sistema de intercambio de material de enseñanza sin delimitar
las cuales distintos miembros del segmento educativo y claramente las condiciones de uso. La iniciativa de acceso
desarrolladores intercambian experiencias, consejos, abierto pretende poner a libre disposición la producción
soluciones o prácticas en la estructuración, organización y académica que se genera en las universidades de todo el
funcionalidad de los repositorios. Algunos ejemplos son el mundo. La única restricción que se impone para la
proyecto español Agrega [18] o la red de contenidos sobre reproducción y distribución de contenidos digitales en este
arquitectura MACE [19]. contexto es otorgar a los autores el control sobre la integridad
No tiene sentido encontrar un objeto individual aislado en de su trabajo, además del derecho a ser apropiadamente
la red de redes habiendo descrito previamente con detalle su reconocidos y citados.
contenido. Un repositorio no es más que el conjunto de El protocolo OAI-PMH proporciona la herramienta para
herramientas que permiten trabajar con los objetos, es decir, realizar el intercambio de información, es decir, los metadatos.
encontrarlos, editar sus metadatos y guardarlos, todo ello a El sistema de funcionamiento es sencillo: partiendo desde
través de un interfaz Web gráfico completamente intuitivo. puntos centralizados (proveedores de servicio) se pueden
LOM sólo son capaces de utilizarlo aquellos LMS con los realizar búsquedas conjuntas sobre los metadatos de todos
cuales es compatible, lo cual significa que deben incluir aquellos repositorios asociados (proveedores de datos). Según
medios de edición en la Web para introducir campos de este modelo, un repositorio o almacén digital es un servidor
metadatos. La mayoría de las ocasiones se accede a los accesible en la red que puede procesar las peticiones de este
metadatos LOM de forma indirecta, como por ejemplo protocolo y responder de forma apropiada.
páginas Web renderizadas, para una mejor consulta.
Toda esta información se almacena en el repositorio de
objetos educativos con el fin de hacerlos accesibles a los
usuarios y máquinas especializadas, facilitando su consulta
tanto a alumnos como a instructores. Utilizando el estándar
LOM se trata de mejorar la búsqueda y reutilización de dichos
recursos. Atendiendo a su temática en concreto o según su
disciplina, como por ejemplo “ejercicios sobre trigonometría”
se podrá obtener un listado reducido más manejable que la
consulta página a página en cada una de las fuentes escritas.
No debemos asociarlo a un gestor de contenidos donde se
etiquetan los mensajes en categorías, tampoco con LMS, ni
mucho menos con un buscador (los metadatos son el medio
para un fin: encontrar y no tener que buscar las “cosas”
correctas). Fig. 4. Componentes involucrados en un repositorio digital.
Estos contenedores hacen accesible toda la información Esta infraestructura supone ofrecer a buscadores como
sobre los requisitos técnicos, académicos, permisos de licencia Google o Yahoo! los medios necesarios para encontrar
y relaciones con otros objetos para su uso o copia. Lo más grandes cantidades de materiales educativos que de otro modo
habitual en los repositorios es que no guarden físicamente el no seríamos capaces de localizar. Otra consecuencia
importante es la evolución del modo de interactuar con los plataformas comerciales como en las de investigación. El
computadores conocida como escritorio semántico [22]. problema más importante sobre el que se está comenzando a
Ahora vivimos en un mundo de archivos donde invertimos trabajar es reorganizar, hasta donde sea posible, todos los
gran cantidad de tiempo buscando y organizando nuestra materiales desarrollados hasta el momento por el
información. Estas tareas deberán desaparecerán y acciones Departamento de Ingeniería Eléctrica, Electrónica y de
como “mostrar actividades sobre Electrónica Digital del día 2 Control de la UNED para que, siguiendo la filosofía de los
de Mayo de este año” serán realizables de forma instantánea objetos educativos, sean reutilizables en cualquier curso que
valiéndonos inconscientemente de los metadatos guardados en se desee. Los beneficios que estas herramientas reportarán al
los computadores, del mismo modo que con los objetos colectivo docente están fuera de toda duda aunque, no
educativos. obstante, la dificultad del proceso radica en conseguir que,
Entre las tecnologías asociadas al intercambio de además de cumplir con los estándares, sean de fácil manejo
información entre distintos repositorios (Fig. 5) se distinguen para el usuario final.
las ya expuestas sobre metadatos (representación,
empaquetado, buenas prácticas), sistemas de identificadores AGRADECIMIENTOS
únicos para los recursos en la red (URI, DOI, PURL), Los autores agradecen al Ministerio Español de Ciencia e
métodos de encapsulación y transmisión de los metadatos para Innovación su apoyo mediante el proyecto RedOBER -
los recolectores de información o búsqueda federada (OAI- Proyecto TSI2007-31091-E Objetos Educativos Reutilizables
PMH, SQI, OKI), y, de control de acceso a plataformas de (para el EEES en las especialidades de las Tecnologías de la
pago o zonas restringidas a ciertos colectivos (inicio de sesión Información y las Comunicaciones).
único: Athens, Shibboleth, OpenID).
REFERENCIAS
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acceso el 10/02/2009. http://www.reusability.org/read/
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aprendizaje”. IX Encuentro Internacional Virtual Educa, Zaragoza, 2008.
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aplicación de LOM”, Proceedings del V Simposio Pluridisciplinar sobre
Diseño y Evaluación de Contenidos Educativos Reutilizables, SPDECE
2008, Salamanca 20-21 Octubre 2008.
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Learning Object Metadata” (IEEE 1484.12.1-2002)", Consultada en
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[9] Duval, E., Smith, N. et al. “Application Profiles for Learning”.
Proceedings of the 6th IEEE International Conference on Advanced
Fig. 5. Repositorios digitales. Ciclo de vida de un OA. Learning Technologies, ICALT 2006, Kerkrade, The Netherlands, pp.
La interconexión de los repositorios mediante las 242-246, IEEE Computer Society, 2006.
[10] Castro M. et al. “Electrónica General: Teoría, Problemas y Simulación”.
capacidades que ofrecen los sistemas de búsqueda federada se Ed. UNED (2005).
realiza a través de alianzas entre distintas organizaciones. [11] Castro M. et al. “Guía Avanzada para la Simulación de Circuitos con
Ariadne en Europa, la americana MERLOT o la japonesa Objetos Educativos”. Ed. UNED (2008).
[12] Advanced Distributed Learning (ADL). 2004. SCORM 2004 3th
NIME son algunos de los miembros del consorcio Edition. Sharable Content Object Reference Model Download.
internacional GLOBE [23], el cual garantiza el acceso a esta Consultada en Enero del 2009:
red distribuida cumpliendo unos estándares de calidad. Su http://www.adlnet.gov/downloads/DownloadPage.aspx?ID=237
[13] Fallon, C. y Brown, S. “E-learning Standards: A Guide to Purchasing,
función es ayudar a los interesados a localizar más recursos Developing, and Deploying Standards-conformant E-learning”. CRC
con cierta relevancia desde una sola ubicación. Este es el Press (2003).
destino final al que tratan de sumarse los repositorios [14] López, C. “Reflexiones sobre los Estándares en e-Learning”. eCampus
UNIACC, 2006. Consultado en enero de 2009:
institucionales. http://webct.uniacc.cl/Textos/tecnologia/clara_lopez/clara.htm
[15] Hart, J. “Top 100 Tools for Learning 2008”, Centre for Learning &
V. CONCLUSIONES Performance Technologies (C4LPT), Wincanton, UK. Consultada en
Febrero 2009: http://c4lpt.co.uk/recommended/top100.html
El uso de un modelo de objetos educativos en el diseño de
sistemas de enseñanza virtual se está imponiendo tanto en las
Adolfo Hilario. Ingeniero Industrial, especialidad Gabriel Díaz nació en Madrid, España. Es Licenciado y
Electrónica y Automática, por la Universidad Nacional Doctor en Ciencias Físicas por la UAM (Universidad
de Educación a Distancia e Ingeniero Técnico Industrial Autónoma de Madrid) desde 1983 y 1988
en Electrónica Industrial por la Universidad Politécnica respectivamente. Ha trabajado durante 15 años para
de Valencia. Se encuentra en posesión del Diploma de diferentes compañías del mundo de las Tecnologías de la
Estudios Avanzados del programa de doctorado Información, desde Digital Equipment Corporation hasta
Automática e Informática Industrial de la Universidad ADSO, su propia compañía. Desde 2006 es Profesor en el
Politécnica de Valencia. Departamento de Ingeniería Eléctrica Electrónica y de
Ha obtenido el Tercer Premio Nacional de Terminación Control de la UNED (Universidad Nacional de Educación
de Estudios de Ingeniería Técnica Industrial en 1991. Ha obtenido el Premio a a Distancia). Actualmente sus actividades investigadoras están ligadas a la
los mejores Materiales Didácticos en Ciencias Experimentales del Consejo Seguridad Informática en sistemas de procesos de control, gestión de servicios
Social de la UNED en 1999 TI y varias aproximaciones diferentes a los usos de las TIC para la mejora de
Actualmente es Profesor Titular de Escuela Universitaria en el Departamento la formación superior en las universidades.
de Ingeniería de Sistemas y Automática de la Universidad Politécnica de
Valencia, Campus de Alcoy. Manuel Castro. Doctor Ingeniero Industrial por la
Ha formado parte del Departamento de I+D en el área de Regulación y Escuela Técnica Superior de Ingenieros Industriales
Control de Aguas de Alicante. (ETSII) de la Universidad Politécnica de Madrid (UPM) e
Es miembro del IEEE. Ingeniero Industrial, especialidad Electricidad,
intensificación Electrónica y Automática, por la misma
Santiago Acha. Ingeniero Industrial por la Escuela Escuela. Ha obtenido el Premio Extraordinario de
Técnica Superior de Ingenieros Industriales de la UNED, Doctorado de la UPM así como el Premio Viesgo 1988 a
especialidad Electrónica y Automática e Ingeniero la Tesis Doctoral por la aportación a la Investigación
Técnico en Electricidad por la Escuela Universitaria Científica sobre Aplicaciones de la Electricidad en los
Politécnica de Procesos Industriales. Ha obtenido el Premio a los mejores Materiales
Valladolid, especialidad Electrónica Industrial. Ha Didácticos en Ciencias Experimentales del Consejo Social de la UNED en los
obtenido el Premio a los mejores Materiales Didácticos años 1997 y 1999. Ha recibido el premio a la "Innovative Excellence in
en Ciencias Teaching, Learning & Technology" del "Center for the Advancement of
Experimentales del Consejo Social de la UNED en 1999. Teaching and Learning" del año 2001. Actualmente es Catedrático de
Actualmente es Profesor Titular del departamento de Electricidad y Universidad del área de Tecnología Electrónica en el Departamento de
Electrónica en el C.I.F.P. Simón de Colonia de Burgos y Profesor Asociado en Ingeniería Eléctrica, Electrónica y de Control, ETSII de la UNED y Director
el Área de Tecnología Electrónica en el Departamento de Ingeniería del Departamento. Ha sido Vicerrector de Nuevas Tecnologías de la UNED,
Electromecánica de la Escuela Politécnica Superior de la Universidad de así como Subdirector de Investigación, y Subdirector de Gestión Académica
Burgos. de la ETSII de la UNED y Director del Centro de Servicios Informáticos de la
UNED. Participa en numerosos proyectos de investigación como investigador,
coordinador y director y publica en revistas y congresos, tanto nacionales e
internacionales. Publica igualmente libros y material investigación multimedia
dentro de sus líneas de investigación y docencia, así como realiza programas
de radio, televisión, etc. Ha trabajado cinco años como Ingeniero de Sistemas
en Digital Equipment Corporation. Pertenece al comité organizador de los
congresos internacionales y nacionales IEEE FIE, CIES-ISES, TAEE y
SAAEI, así como es revisor y presidente de mesa. Es miembro Fellow del
IEEE, miembro del Administration Committee (AdCOM) de la Sociedad de
Educación del IEEE y Fundador y Pasado-Presidente del Capítulo Español de
la Sociedad de Educación del IEEE. Es Vice-Presidente del Consejo de
Dirección de ISES España.
Las máquinas de estados tradicionales son una excelente desarrollo de sistemas embebidos que soporta diferentes
herramienta de diseño, pero su utilidad disminuye cuando se familias de microcontroladores.
aplica a problemas de elevada complejidad. En 1987 David Aunque visualSTATE no es una herramienta UML, ya que
Harel [8], [9] propuso una amplia extensión al formalismo sólo contempla el uso de los diagramas statecharts, es la
convencional de las máquinas y diagramas de estados a la que herramienta seleccionada por nosotros para introducir los
denominó statecharts. El término, según palabras de su autor, statecharts en el diseño de sistemas embebidos. Las razones
fue elegido por ser una combinación no utilizada de las que justifican su elección son: su sencillez de uso, su
palabras flow o state con diagram o chart. El objetivo eficiencia y la disponibilidad de una versión demo con toda la
principal del nuevo formalismo visual era, y lo sigue siendo, funcionalidad de la versión comercial, pero limitada a 20
modelizar o permitir la descripción de sistemas reactivos cuyo estados, que resultan suficientes para su utilización con fines
comportamiento puede llegar a ser tan complejo como para docentes. La sencillez de uso se debe a que no exige aprender
que la plasmación de sus especificaciones resulte muy difícil y los 13 diagramas soportados por UML 2.0 sino que basta con
propensa a errores. aprender un solo diagrama, el de los statecharts. La eficiencia
Los statecharts extienden los diagramas de transición de se debe a la capacidad de visualSTATE para generar código
estados convencionales con tres elementos principales: muy compacto, de tamaño considerablemente menor que el
jerarquía, concurrencia y comunicación. El uso de jerarquías generado por otras herramientas UML.
permite tratar los sistemas con diferentes niveles de detalle; la El código generado por visualSTATE es tan compacto que
concurrencia, también llamada ortogonalidad y paralelismo, sistemas de baja y mediana complejidad pueden alojarse
posibilita la existencia de tareas independientes entre si o con perfectamente en microcontroladores de 8 bits provistos de tan
escasa relación entre ellas, y la comunicación hace viable que solo 2 Kbytes de memoria de código. En el lado negativo
varias tareas reaccionen ante un mismo evento o envíen debemos anotar, entre otros aspectos, que la herramienta no
mensajes hacia otras tareas. soporte la fase de análisis, que no proporcione diagramas
Los statecharts de David Harel se han popularizado estructurales, que no permita modelizar sistemas de tiempo
considerablemente desde que una variante de los mismos se ha real y que tampoco incluya un seguimiento de las
convertido en uno de los diagramas utilizados por UML especificaciones de los sistemas.
(Unified Modeling Language) [10], para describir el
comportamiento de sistemas o de modelos abstractos. UML III. CARACTERÍSTICAS DE IAR VISUALSTATE
considera los diagramas gráficos como vistas o IAR visualSTATE es un entorno gráfico para diseño,
representaciones parciales del modelo de un objeto; los verificación e implementación de sistemas embebidos basados
diagramas de UML representan tres vistas distintas del en máquinas de estados jerárquicas o statecharts. Entre sus
modelo: la vista de sus necesidades funcionales, la vista de su características destacan:
estructura y la vista de su comportamiento. La versión 2.0 de Un entorno de desarrollo integrado que incluye un editor
UML contempla el uso de hasta 13 tipos de diagramas que gráfico, herramientas de verificación y simulación, un
enfatizan la estructura, el comportamiento y la interacción generador automático de código C y/o C++, y un
entre las partes de un sistema. generador automático de documentación.
Diseño gráfico de máquinas de estados jerárquicas basado
II. HERRAMIENTAS UML STATECHART PARA EL DISEÑO DE en el subconjunto UML-Statechart.
SISTEMAS EMBEBIDOS Verificación formal o matemática del modelo para hallar
Aunque es posible modelizar sistemas reactivos sin la propiedades no deseadas del diseño tales como: estados
ayuda de herramientas CASE, tal como propone el autor Miro sin salida, estados inalcanzables, etc.
Samek [11], lo cierto es que estas herramientas facilitan el Herramienta de simulación o validación que permite,
trabajo y aportan otros aspectos importantes como: sus desde las primeras etapas del diseño, verificar que la
cómodos interfaces gráficos; la posibilidad de disponer aplicación se comporta de la forma deseada.
rápidamente de un modelo claro y ejecutable que permita la Generador automático de código C/C++. IAR
simulación temprana del comportamiento del sistema; la visualSTATE puede generar código en dos formatos:
verificación funcional del modelo; la generación automática código legible por humanos o código en formato tabla. El
de código fuente; la generación automática de documentación; código legible por humanos no es tan compacto como el
el seguimiento del grado de cumplimiento de las código en formato tabla, pero éste último requiere un
especificaciones, etc. pequeño motor de ejecución; en ambos formatos el
Son numerosas las herramientas comerciales [12], [13], [14] código generado es conforme al 100% con el modelo
disponibles tales como Rational Rose o Telelogic Rhapsody, validado.
así como las herramientas libres o incluso herramientas open Generador automático de documentación en formato RTF
source como IntelliWizard [15]. o HTML.
Una herramienta comercial especialmente adaptada al
diseño de estos sistemas es visualSTATE [16] de la compañía
sueca IAR Systems dedicada a la creación de software para
IV. VENTAJAS DEL DISEÑO DIRIGIDO POR MODELOS 5. Para indicar el modo de trabajo el horno dispondrá de
Los statecharts permiten construir modelos gráficos que tres leds: H, G y H+G
describen con precisión el comportamiento de un sistema. Los B. Primer paso: Identificar los Eventos y las Acciones
modelos creados no tienen ninguna relación con el lenguaje de Los eventos representan la influencia del ambiente sobre el
programación que vaya a utilizarse en el desarrollo de la sistema y serán las entradas a la máquina de estados. En
aplicación, sin embargo, sí tienen una relación muy estrecha nuestro ejemplo los eventos se muestran en la Tabla I.
con el funcionamiento deseado de la aplicación. Esta relación
facilita la comunicación y el intercambio de ideas entre el TABLA I
EVENTOS DEL HORNO MICROONDAS
cliente y el equipo de desarrollo del sistema, con
independencia del tipo de formación que posean los miembros Nombre del Evento: Producido cuando el usuario:
del equipo. Un modelo permite simular y visualizar la
aplicación desde las primeras etapas del diseño sin necesidad eModo Pulsa el botón Modo
eStartStop Pulsa el botón Start/Stop
de construir un prototipo hardware; esta característica facilita ePuertaAbrir Abre la puerta del horno
la eliminación de errores desde el principio. Los ePuertaCerrar Cierra la puerta del horno
programadores deben de cambiar la forma tradicional en la
que abordan la tarea de desarrollo de software trasladando su Las acciones representan la influencia del sistema sobre el
forma de pensar al dominio de la aplicación y liberándose de ambiente y serán las salidas de la máquina de estados. Las
las limitaciones impuestas por el lenguaje de programación acciones se realizan mediante llamadas a funciones escritas en
utilizado. Si la herramienta de modelado dispone de lenguaje C cuyos nombres aparecen en la Tabla II.
generadores automáticos de código y de documentación los TABLA II
beneficios son aún mayores, ya que los cambios que se ACCIONES DEL HORNO MICROONDAS
realizan y simulan en el modelo se trasladan automáticamente
Nombre de la Acción: Trabajo realizado por la acción
al código y a la documentación, por lo que la propia
herramienta se encarga de mantener en todo momento el aLuzOn(void) Enciende la luz interior del horno
sincronismo entre el modelo, el código y la documentación. El aLuzOff(void) Apaga la luz interior del horno
hecho de disponer siempre de la documentación actualizada es aLED(unsigned char c) Enciende el led H si c=1, el led G si c=2, o
el led H+G si c =3
de un aspecto de enorme importancia para el mantenimiento aEnciende(unsigned char c) Enciende el Horno si c=1, el Grill si c=2, o
de las aplicaciones. el Horno y Grill c =3. Apaga Horno y Grill
si c=0
V. EJEMPLO DE DISEÑO CON STATECHARTS
En este apartado se describe uno de los primeros ejemplos C. Segundo paso: Identificar los Estados
utilizados en clase para introducir el diseño de sistemas
Un estado es una condición o situación durante la vida de un
embebidos mediante statecharts. El ejemplo ilustra algunos
objeto en la que se satisface alguna condición, se realiza
elementos importantes de los statecharts, aunque no todos, y
alguna actividad, o se espera algún evento.
muestra la nueva metodología de diseño que, partiendo de las
Los estados pueden identificarse a partir de las
especificaciones, termina generando el firmware para el
especificaciones y del conocimiento del problema. En este
microcontrolador utilizado.
A. Especificaciones del Sistema
Se trata de diseñar el controlador de un sencillo horno
microondas provisto de grill, una luz interior, dos pulsadores:
Start/Stop y Modo, y un conmutador para monitorizar el
estado de la puerta abierta/cerrada. Las especificaciones son
las siguientes:
1. La luz interior deberá encenderse cuando se abra la
puerta y cuando esté trabajando el horno o el grill.
2. Un botón Start/Stop servirá para conmutar entre los
modos de reposo y de funcionamiento.
3. Al abrir la puerta, el horno deberá dejar de funcionar.
Cuando se cierre la puerta el horno deberá regresar al Figura 1. Estados de un horno microondas. La puerta puede estar abierta o
modo de trabajo o reposo en que se encontrara cerrada, el horno puede estar cocinando o esperando para cocinar y el modo
anteriormente. de trabajo puede ser: solo Horno, solo Grill y Horno + Grill.
4. El horno dispondrá de un segundo botón Modo para
seleccionar el modo de trabajo. Por cada pulsación de ejemplo de diseño, los estados, que se representan por
este botón, el modo de trabajo cambiará cíclicamente rectángulos con los bordes redondeados, pueden ser los de la
entre: Horno, Grill y Horno + Grill. figura 1: la puerta puede estar Abierta o Cerrada, el horno
puede estar Cocinando o Esperando y el modo de trabajo En el ejemplo del horno microondas, se debe poder
puede ser Horno, Grill y Horno_y_Grill. cambiar el modo de funcionamiento independientemente de
que el horno esté con la puerta cerrada y cocinando, con la
D. Tercer paso: Agrupar por jerarquías
puerta cerrada y esperando para cocinar, o parado con la
En este paso se trata de determinar los estados que tienen puerta abierta; este modo de operación sugiere el uso de dos
un comportamiento dinámico propio y los estados que sólo máquinas concurrentes o paralelas. La concurrencia se
pueden estar activos en ciertas situaciones. representa por regiones separadas por una línea vertical
discontinua como muestra la figura 3.
F. Quinto paso: Añadir las transiciones y las acciones
Identificar las acciones a realizar y los cambios de estados
que se deben producir tras un evento. Las transiciones se
representan por flechas dirigidas desde el estado origen hacia
el estado destino. La figura 4 muestra la máquina de estados
resultante después de haber añadido las transiciones. El evento
eModo dispara la transición desde el estado Horno hacia el
estado Grill, desde el estado Grill hacia el estado
Horno_y_Grill, y desde éste último hacia el estado Horno. El
evento eStartStop dispara la transición desde el estado
Esperando hacia el estado Cocinando y desde el estado
Cocinando hacia el estado Esperando.
Figura 2. Agrupamiento de los estados de un horno microondas. Las
situaciones de Horno Esperando para cocinar y Horno Cocinando sólo tienen
sentido cuando la puerta del horno está cerrada.
El agrupamiento de estados de la figura 2 indica que las
situaciones HornoCocinando y HornoEsperando sólo tienen
sentido si la puerta del horno está cerrada. El estado
PuertaCerrada es un estado compuesto (a veces llamado
superestado) que tiene dos estados hijo: Esperando y
Cocinando. Cuando el horno se encuentre con la puerta
cerrada, la máquina podrá estar en uno de los dos estados hijo
pero no en ambos a la vez.
E. Cuarto paso: Agrupar por concurrencia
Examinar los estados que pueden estar activos a la vez y
organizar el modelo en varias máquinas de estados paralelas.
pseudo-estado se dirigen hacia el estado hijo en el que se La figura 5 muestra la señal de cambio de modo sCM, que
encontraba el sistema antes de abandonar el estado padre la máquina de estados ModoDeFuncionamiento envía hacia la
PuertaCerrada. Este comportamiento satisface la tercera máquina Horno. Cada vez que el evento eModo dispara una
especificación: “Cuando se cierre la puerta, el horno deberá transición se entra en el estado Horno, Grill u Horno_y_Grill,
regresar al modo de trabajo o reposo en que se encontrara la reacción Entry de cada estado asigna el valor 1, 2 o 3 a la
antes de abrir la puerta”. variable interna viModo; se enciende el LED cuyo número
En la figura 4 aparecen otros tres pseudo-estados coincide con el valor de la variable viModo y se genera la
representados por un pequeño círculo sin nada en su interior; señal sCM. La máquina Horno sólo es receptiva a la señal de
se trata del pseudo-estado default, origen de la transición cambio de modo si se encuentra en el estado Cocinando; en
inicial; así, al iniciar la máquina de estados se entra al estado este caso la señal sCM dispara una reacción interna y llama a
compuesto MicroOndas que está situado en el nivel jerárquico la función aEnciende(viModo) que conectará el Horno, el
más alto. Este estado compuesto contiene dos máquinas de Grill, o ambos, dependiendo del valor de la variable viModo.
estados concurrentes, Horno y ModoDeFuncionamiento cuya El statechart de la figura 5 contiene un modelo verificable
ejecución corre de forma paralela. Cada una de estas dos del horno microondas propuesto. Este modelo es todo lo que
máquinas debe arrancar en un estado conocido que viene se necesita para simular el sistema y comprobar si su
definido por cada transición inicial; de esta forma la máquina funcionamiento es conforme a las especificaciones. El
Horno se inicia en el estado PuertaAbierta y la máquina ejemplo descrito sirve para valorar la enorme capacidad
ModoDeFuncionamiento se inicia en el estado Horno. descriptiva de los statechart y el nivel de abstracción al que se
Las reacciones Entry presentes en todos los estados con trabaja en los diseños dirigidos por modelos. Para generar el
fondo amarillo y la reacción Exit, presente sólo en el estado firmware del microcontrolador además del modelo anterior se
Cocinando, son reacciones internas que se ejecutan necesitan las funciones de acción, el manejador de la cola de
automáticamente al entrar (Entry) o al salir (Exit) al/del estado eventos, la función main() y las funciones necesarias de la
correspondiente. Al entrar en el estado PuertaAbierta se biblioteca de visualSTATE. Todo este código adicional sólo
ejecuta la función de acción aLuzOn() asociada a la reacción se escribe una vez y es casi idéntico (salvo las funciones de
Entry, que enciende la luz interior del horno. Al salir del acción) para cualquier sistema.
estado Cocinando se ejecuta la función de acción
aEnciende(0) asociada a la reacción Exit. Esta función al ser
llamada con un parámetro de valor 0 apaga el Horno y el Grill VI. CÓDIGO REQUERIDO POR UNA APLICACIÓN CREADA CON
tal como quedó reflejado en la Tabla II. VISUALSTATE
G. Sexto paso: Añadir las sincronizaciones La creación del modelo de un sistema, por medio de
statecharts, permite validar el diseño de forma interactiva,
Las sincronizaciones son los mensajes internos que una
desde que comienza el proceso, hasta que se consideran
máquina de estados puede enviar a otra máquina. En
cubiertas satisfactoriamente todas las especificaciones del
visualSTATE, los mensajes que una máquina envía hacia otra
sistema. Durante este proceso de diseño y validación no es
máquina se llaman señales. Las señales, al igual que los
necesario generar código C, ni disponer de ningún hardware,
eventos, pueden disparar nuevas transiciones.
únicamente se necesita trabajar con las herramientas Designer
y Validator de visualSTATE. Una vez terminada la fase de
diseño y validación interactiva, debe seguirse un proceso de
verificación formal con objeto de comprobar, de forma
automática, la consistencia lógica del proyecto. La
verificación formal o matemática del modelo la realiza el
programa Verificator de visualSTATE; este programa
proporciona información sobre: elementos no utilizados,
elementos no activados, ambigüedades, idoneidad del tamaño
de la cola de señales, transiciones conflictivas, estados sin
salida, bloqueos del sistema, etc. Tras la fase de verificación
llega el momento de generar código C para programar el
microcontrolador. La parte más importante del código la
genera automáticamente la herramienta Coder de IAR
visualSTATE. El comportamiento del código generado es
idéntico al del modelo que se ha validado, pero no todo el
código que necesita la aplicación se genera de forma
automática, el diseñador también tiene que escribir a mano
Figura 5. Statechart completamente terminado. Las reacciones Entry de la
máquina de estados ModoDeFuncionamiento envían la señal sCM a la
una parte pequeña del mismo.
máquina de estados Horno para que ésta encienda el Horno, el Grill o ambos Para crear una aplicación con visualSTATE se necesita
y sincronice su funcionamiento con el modo de trabajo seleccionado. código fuente de tres tipos:
1. Código generado por el usuario los apartados anteriores. Finalmente se termina generando
2. Código generado automáticamente por visualSTATE, y código de forma automática e integrándolo con el código
3. La API (Application Programming Interface) de IAR escrito manualmente por el diseñador.
visualSTATE. El generador de código de visualSTATE ofrece dos
opciones: código en formato tabla o código legible por
humanos; la mejor opción dependerá de las exigencias de
velocidad de ejecución y de tamaño de código que imponga la
aplicación o de la necesidad de examinar el código generado a
efectos de homologación. El código en formato tabla es
prácticamente imposible de leer, pero resulta extremadamente
compacto; normalmente ocupa menos espacio que el código
escrito a mano; por otro lado, visualSTATE asegura que
Figura 5. Las aplicaciones realizadas con visualSTATE requieren tres tipos
cuando el código generado se ejecuta en un microcontrolador
de código, el usuario tiene que escribir a mano una parte pequeña del mismo. su comportamiento es 100% consistente [17] con el
funcionamiento del modelo que se ha validado; nuestra
experiencia también confirma esa aseveración. La aplicación
Dado que los dos últimos tipos de código los genera o
"Calculadora Parlante" [18] puede servir como ejemplo
proporciona visualSTATE, el diseñador sólo tiene que escribir
significativo del tamaño de código generado por
manualmente el siguiente código:
visualSTATE; se trata de una calculadora que opera con
Código para inicializar el hardware
números reales de simple precisión, realizando las cuatro
Código para procesar los dispositivos de salida (funciones
operaciones básicas, la raíz cuadrada y operaciones con
de acción)
memoria; la calculadora informa de las operaciones y los
Código para procesar las entradas (generar los eventos y
resultados por medio de un display LCD y generando voz a
manejar la cola de eventos)
través de un altavoz; la primera versión de la calculadora se
La función main
realizó con un microcontrolador de la familia 8051 y la
IAR VisualSTATE proporciona ejemplos que contienen segunda versión con un AVR ATmega88 [19], en el caso del
código fuente para el manejo de la cola de eventos y el código ATmega88 el código generado ocupa 3696 words de memoria
típico de la función main; el diseñador puede adaptar este de código (el 90,2% del tamaño de la flash del ATmega88) y
código de ejemplo y limitarse a escribir las funciones que 74 bytes de memoria de datos (el 7,2% del tamaño de la RAM
convierten los cambios de las entradas en eventos y las del microcontrolador). El código generado automáticamente
funciones que actúan sobre las salidas del sistema, también por visualSTATE nunca debe modificarse a mano; de esta
llamadas funciones de acción. En general las funciones forma el diseño realizado con los statecharts se convierte en la
escritas por el usuario sólo se escriben una vez para cada única representación explícita de la lógica de control, lo que
aplicación. La función main normalmente comienza con la por otro lado garantiza el sincronismo entre el modelo, el
inicialización de los periféricos del microcontrolador, del código y la documentación.
sistema visualSTATE y de la cola de eventos; posteriormente
la función entra en un bucle sin fin durante el cual examina la
cola de eventos y en el caso de que no se encuentre vacía, VII. DESARROLLO DE LA ASIGNATURA
extrae el primer evento almacenado, ejecuta las funciones de La introducción a los statecharts para el diseño de sistemas
acción asociadas al evento y dirige la máquina de estados embebidos, es parte del contenido de la asignatura optativa
hacia el siguiente estado especificado en el statechart. El Desarrollos con Microcontroladores, ofertada a los
procesado de los eventos se realiza respetando el orden en que estudiantes de Ingeniería Técnica en Electrónica Industrial en
se han ido produciendo. la Escuela Universitaria de Ingeniería de Eibar (Guipúzcoa);
Una vez conseguido el funcionamiento deseado se puede se trata de una asignatura de 6 créditos que se imparte a lo
utilizar la herramienta Documenter de visualSTATE para largo del segundo cuatrimestre. Los alumnos que eligen la
generar automáticamente un informe actualizado del proyecto. asignatura generalmente disponen de conocimientos básicos
El informe puede incluir información sobre: diseño, de microcontroladores y de programación en lenguaje C,
validación, simulación, verificación, código generado e además manejan con cierta soltura el programa de captura de
implementación. Dentro de Documenter, el diseñador decide esquemas y simulación electrónica PROTEUS [20], [21].
el tipo de información que desea incluir en el informe así La asignatura se desarrolla durante 15 semanas, a razón de
como el formato de salida del mismo (RTF o HTML). dos sesiones semanales de 2 horas, en el Laboratorio de
Después de finalizada la fase de diseño, a veces se requiere Microelectrónica, dotado de ordenadores en todos los puestos
modificar o añadir nuevas prestaciones al sistema; durante de trabajo y de un proyector de imágenes para el PC del
esta fase de mantenimiento, los cambios y complementos se profesor. Como elemento de apoyo a la docencia presencial se
realizan dentro de visualSTATE, trabajando con los utiliza la plataforma Moodle [22], donde se depositan los
statecharts y siguiendo el mismo proceso que se ha descrito en
El alumno al que va destinado este sistema estudia la dificultad para que los contenidos, es decir los objetos de
Tecnología Electrónica en una carrera de ingeniería. Los aprendizaje, sigan una normativa que los haga fácilmente
dispositivos electrónicos son los elementos básicos de los reutilizables y hay que tener en cuenta el coste económico que
sistemas electrónicos y la comprensión y memorización de su supone mantener permanentemente formado al profesorado en
comportamiento en la memoria de larga duración es muy tecnologías en constante evolución.
importante, especialmente para los ingenieros de la Es en este contexto en el que diversos expertos en
especialidad de Electrónica [6]. De ahí el interés de los educación, algunos de los cuales son además de profesores de
laboratorios virtuales como herramienta de autoaprendizaje y ingeniería y diseñadores de sistemas en diferentes áreas de la
autoevaluación de los citados dispositivos. Con este sistema, Tecnología, preocupados por la calidad de la enseñanza de la
el alumno es protagonista de su propio proceso de aprendizaje misma han puesto en evidencia que la utilización de las TIC
porque no sólo estudia la teoría y los problemas de la proporciona, entre otras, las siguientes ventajas comparativas:
asignatura en cuestión sino que, además, se autoevalúa • Contribuye a que la formación de los tecnólogos se pueda
experimentando en el laboratorio virtual y puede decidir, hacer yendo de lo particular a lo general lo cual es de
mediante los resultados de la autoevaluación, si vuelve o no a gran importancia [9].
iniciar el proceso. Finalmente el alumno acude al laboratorio • Facilita la implantación de métodos educativos eficaces
real con la seguridad y la motivación que necesita. que deben basarse en la elección de los bloques
adecuados y su presentación en la secuencia correcta [10].
II. CONSTRUCTIVISMO PARA EL APRENDIZAJE DE LAS • Puede contribuir a la implantación de un enfoque
TECNOLOGÍAS COMPLEJAS constructivista del proceso educativo que facilita el
En estos últimos años estamos asistiendo a una falta de autoaprendizaje [11].
motivación en el alumnado que trae consigo, entre otros • Puede contribuir a que la enseñanza se centre en el
problemas, altas tasas de abandono o carreras que se alargan alumno mejorando su nivel de participación, lo que se
más de lo aconsejable en el tiempo. Según el estudio “La considera muy importante para elevar la calidad del
universidad española en cifras 2008”, de la Conferencia de proceso educativo en particular en la formación de los
Rectores de las Universidades Españolas (CRUE), la duración ingenieros [12], [13], [14].
de los estudios universitarios “se sitúa en torno a 5 años para • Facilita la realización de demostraciones e ilustraciones
tres cursos académicos” [7]. Lógicamente es el alumno es el visuales que contribuyen a lograr un adecuado equilibrio
que sufre las consecuencias inmediatas, especialmente en la entre los conceptos abstractos (teorías, fórmulas
universidad pública, pero es la sociedad la que asume el coste matemáticas y modelos) y los concretos (hechos,
económico. Por todo ello es necesario ensayar con otros observaciones, datos experimentales y aplicaciones) [14].
recursos de aprendizaje más motivadores que estimulen en el El conocimiento práctico es una característica distintiva de
alumno las ganas de aprender. los ingenieros que deben adquirirlo imprescindiblemente para
En la actualidad se está haciendo un gran esfuerzo por parte tener capacidad de diseño de sistemas en la tecnología en la
del profesorado, tanto en docencia como en investigación y que se gradúan. La industria necesita ingenieros y espera de
por las instituciones en la utilización de las TIC, para ellos que posean una amplia variedad de habilidades
conectar con el mundo del estudiante acostumbrado a personales a la vez que un grado elevado de competencia
comunicarse con redes sociales. La “Association for técnica. Muchas instituciones y asociaciones de ingeniería
Educational Communi-cations and Technology (AECT)” tiene como por ejemplo ASEE (American Society for Engineering
un espacio virtual en Second Life (mundo virtual lanzado en Education) [15], ABET (Accreditation Board for Engineering
el año 2003), desarrollado por Linden Lab, que ha tenido una and Technology) [16], SEFI (Société Européenne pour la
atención internacional creciente desde el año 2006, En dicho Formation des Ingénieurs) [17] y ANFEI (Asociación Nacio-
espacio es posible la simulación en contextos de aprendizaje nal de facultades y escuelas de Ingeniería) [18], incluyen esta
específicos y la realización de encuentros en los que los apreciación en sus informes. El desarrollo y aprendizaje de
profesores exponen de forma virtual sus experiencias como si estas habilidades solo es posible si su realización es un
de un congreso se tratara [8]. proceso de autoconstrucción del estudiante y de aprendizaje
De acuerdo con la forma en que se relacionan actualmente centrado en él y en ese sentido son imprescindibles las
los alumnos, parece obvio decir que las plataformas experiencias de laboratorio [14], [19], [20]. Desafortunada-
educativas son una buena solución. Pero a pesar de los años mente, existen varias restricciones para el desarrollo de trabajo
de su funcionamiento y de que verdaderamente son una forma práctico de laboratorio en las Escuelas de Ingeniería. Entre
fácil de preparar cursos o asignaturas con contenidos ellas se incluyen los costes de equipamiento y consumibles, el
interactivos, aún se utilizan la mayoría de las veces en la tiempo limitado del profesorado para orientar y supervisar a
actualidad, como percheros de apuntes de clase, para que de los estudiantes y el elevado número de alumnos en los
forma ordenada el alumno tenga los documentos que antes laboratorios, lo que conduce a bajos ratios profesor/alumno y
recogía en el servicio de reprografía. Es cierto que cada vez se a elevar la presión sobre el espacio del laboratorio. En
utilizan más y, que con planes de formación del profesorado, ocasiones se comprueba que esta presión sobre el tiempo del
los contenidos son más atractivos. Hay que señalar, también,
profesorado y el espacio del laboratorio provoca que el trabajo características muy diferentes [35], [36]. No obstante se puede
práctico no se desarrolle con tiempo suficiente y no se definir un laboratorio virtual como un sistema constituido por
coordine con los contenidos del curso. unos medios (programas, equipos informáticos, instrumentos
Para optimizar las clases de laboratorio es necesario que los de medida), ubicados en uno o varios lugares, que se ponen a
alumnos lleguen al mismo con la preparación adecuada que disposición de los usuarios, ubicados en cualquier lugar, para
les permita comenzar a trabajar con un grado de autonomía que puedan trabajar con ellos. Para ser verdaderamente
elevado. Es en este punto en el que juegan un papel eficaces los laboratorios virtuales deben imitar al máximo el
importante los laboratorios virtuales, que se analizan en el entorno de trabajo real del estudiante tanto en apariencia como
apartado III, porque hacen sentir al alumno protagonista de su en funcionalidad. Se pueden diseñar con multitud de recursos
aprendizaje de forma activa y le estimulan a participar, sin como por ejemplo plataformas, programas de simulación,
temor a que algo se deteriore, con la misma recompensa que le contenidos multimedia, lenguajes de programación, etc.,
produce un videojuego, es decir, el hecho simple e inmediato normalizados o acordes con algunas especificaciones del
de hacerlo bien. aprendizaje electrónico.
Por otro lado, aunque durante las dos últimas décadas se ha En la práctica se pueden considerar dos grandes categorías
debatido bastante sobre la congruencia del currículo, la de laboratorios virtuales que son los simulados y los de acceso
didáctica y la evaluación en el cambio de paradigma, aún se remoto a laboratorios reales. El laboratorio virtual que se
mantienen prácticas evaluativas tradicionales incongruentes utiliza en este trabajo denominado simplemente laboratorio
[21]. Un test utilizado aisladamente difícilmente se puede virtual, es simulado con la posibilidad de acceso desde
utilizar para evaluar temas tecnológicos y solo permite Internet y está formado por un conjunto de experimentos [37],
alcanzar competencias en los niveles de conocimiento y [38], [39], [40]. Sus principales características son las
comprensión de la Taxonomía de Bloom [22], [23]. Es siguientes:
necesario por ello que la evaluación esté alineada con la tarea • Tiene una interfaz de usuario amigable, con componentes
de aprendizaje [24]. Para garantizar el éxito de la de aspecto físico parecido a los que el alumno utiliza en el
incorporación de las TIC al proceso de enseñanza-aprendizaje laboratorio.
es necesario revisar el enfoque de la evaluación. Un entorno • Incluye instrumentos simulados cuya funcionalidad es
constructivista demanda recursos que incluyan la motivación similar a la de los instrumentos reales.
como un factor importante del procedimiento de evaluación. • Cada experimento es una simulación pedagógica
Mediante esta metodología, se impulsa y mejora dicho interactiva que relaciona los conceptos teóricos con los
proceso, se ayuda al cambio conceptual, metodológico de los prácticos.
alumnos y profesores y se modifica positivamente su actitud. • Contiene experimentos destructivos que no se pueden
En los últimos años se constata una masiva utilización de llevar a cabo en el laboratorio y muestran al alumno las
las TIC en el proceso de evaluación. En la literatura consecuencias negativas de la mala utilización de los
anglosajona, se utiliza el acrónimo CAA (Computer-Assisted elementos reales.
Assessment) para hacer referencia a la automatización del • Utiliza muy pocos recursos del ordenador y puede ser
proceso de evaluación en distintas actividades, que se suele incluido en cualquier otro programa.
denominar en castellano evaluación asistida por computador La figura 1 muestra la interfaz de usuario general del
[25], [26], [27]. Las TIC pueden ser herramientas útiles para laboratorio virtual de la Electrónica Aplicada que incluye
la evaluación del nivel de aprendizaje en la medida en que
facilitan la recogida, valoración y devolución de información
a los estudiantes sobre su proceso de aprendizaje. A la vez INSTRUMENTOS INSTRUMENTOS
pueden promover la autorregulación y mejoran el aprendizaje, GENERADORES DE MEDIDA
incluso si se considera la participación de los estudiantes en la
evaluación. Algunos estudios muestran las ventajas que
ofrecen las TIC para automatizar la realimentación y en este
mismo sentido son bastante populares los programas que
permiten a los docentes elaborar rúbricas en línea. Resultados
bastante útiles de estos estudios ofrecen guías para desarrollar ELEMENTOS
CIRCUITOS ELEMENTOS
la evaluación con TIC [28], [29], [30], [31], [32], [33], [34]. DE ENTRADA ELECTRÓNICOS DE SALIDA
El usuario del laboratorio virtual puede realizar los señales presentes en los puntos adecuados del circuito. La
diferentes experimentos, actuando libremente sobre los actividad está formada por el conjunto de acciones que el
distintos elementos que lo componen, para comprobar así su usuario debe realizar sobre el circuito y los instrumentos para
funcionamiento. Además, para que el laboratorio virtual llevar a cabo el experimento.
constituya una herramienta de autoaprendizaje, cada En la figura 3 se muestra la interfaz de usuario de un
experimento contiene una o más actividades que guían al experimento de Electrónica Analógica en el que se utiliza una
usuario sobre las acciones que debe ejecutar para llegar a fuente de alimentación, un generador de señales y un
comprender perfectamente el funcionamiento del circuito osciloscopio.
estudiado.
En la figura 2 se representa el diagrama de bloques general
de un experimento del laboratorio virtual. Dicho diagrama
incluye a la derecha el nombre del experimento y las
actividades a realizar en él. A la izquierda se representa el
circuito cuyo funcionamiento se experimenta y los
instrumentos virtuales necesarios para llevar a cabo las
medidas que permiten comprobar que el funcionamiento es
acorde con las características de los conceptos descritos en el
libro electrónico.
EXPERIMENTO [NOMBRE]
ACTIVIDAD [Nombre]
Fig. 4. Experimento destructivo que muestra el resultado de la utilización
incorrecta de un diodo zener.
CIRCUITO
ELECTRÓNICO
En la figura 4 se muestra un experimento destructivo que
- Descripción de la acción 1 demuestra que el laboratorio virtual se acerca a la realidad. El
- Descripción de la acción 2
-… alumno observa esta imagen si se superan los valores
INSTRUMENTOS
DE MEDIDA - Descripción de la acción n máximos del diodo zener.
para adquirir las competencias que se enumeran en la columna que midan actividades intelectuales de orden superior, como
de la derecha de la tabla. Se logra así que los cuestionarios por ejemplo, resolución de problemas, creatividad y capacidad
estén centrados en la parte interior de la tabla y organizados de síntesis [41], [42]. Otros autores de la época son de la
en orden de dificultad creciente de arriba abajo y de izquierda misma opinión [43] y llegan incluso a realizar
a derecha. comprobaciones con alumnos de ingeniería química [44].
TABLA I
METODOLOGÍA PARA LA ELABORACIÓN DE CUESTIONARIOS
TAXONOMÍA DE MODELO APROXIMA- MODELO COMPETENCIAS
BLOOM IDEAL CIÓN REAL
CONOCIMIENTO Principios de Estructura del Estructura Describir estructura
funcionamiento dispositivo con del y funcionamiento
nociones del dispositivo
componente real real
CONOCIMIENTO Funcionamiento Funcionamiento Funcionami Comprender el
Y grafico grafico ento grafico funcionamiento
COMPRENSIÓN
CONOCIMIENTO Leyes de Leyes de Leyes de Comprender el
Y funcionamiento funcionamiento funcionami funcionamiento
COMPRENSIÓN Ecuaciones Ecuaciones ento
Ecuaciones
ANÁLISIS Estudio de Estudio de Estudio de Analizar y utilizar
APLICACIÓN circuitos básicos circuitos básicos circuitos en circuitos básicos
de aplicación de aplicación básicos de Fig. 5. Ejemplo de cuestionario.
aplicación
Fig. 9. Tensión en bornes del diodo y corriente que circula por el circuito.
Cuando el alumno sale del laboratorio virtual, se le muestra y las figuras le resultan claras y agradables y considera que ha
la pantalla de la figura 10 con la pregunta “¿ha contestado necesitado el laboratorio virtual para resolver los
correctamente?,” debe seleccionar una de las opciones “si”, cuestionarios.
“no” o “no se”. El sistema finalmente le califica si ha acertado
o le envía otra vez al laboratorio virtual o al tutorial de
aprendizaje.
..
q. .
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.. .
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valor 4
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valor 3
columnas, el promedio de la calificación de cada año. El
o
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He
La
He
El
Preguntas de la encuesta realizado en base a tres niveles: bien (3), regular (2) y mal (1),
Fig. 11. Porcentaje de valoración general. es por ello que las puntuaciones finales se realizan sobre 3.
Otras notas como las de semestre y final de curso (exámenes
La mayoría de los alumnos siguen, en general, utilizando el de teoría, trabajos etc.) se han valorado sobre 10 y después se
formato en papel para estudiar, ya que a la primera afirmación han reducido a la escala de 3 para finalmente poder
“Utilizo el material de estudio en formato electrónico” han compararlas.
seleccionado los valores 1 o 2. Para la gran mayoría la En la mayoría de las gráficas se detecta una mejoría en las
navegación ha resultado sencilla e intuitiva, también el diseño calificaciones utilizando el sistema SIPAE.
2,50 1,80
1,60
2,00 1,40
1,20
1,50
1,00
0,80
1,00
0,60
0,50 0,40
0,20
0,00 0,00
1 1
Fig. 13. Promedio sobre 3 de las calificaciones de soltura con los Fig. 16. Promedio sobre 3 de las calificaciones del primer semestre
instrumentos del laboratorio. .
REALIZACIÓN PRÁCTICA
NOTA FINAL CURSO
2,50
1,76
1,74
2,00
1,72
1,50 1,70
1,68
1,00 1,66
1,64
0,50 1,62
1,60
0,00 1,58
1 1,56
1
PROMEDIO 2005-06 PROMEDIO 2006-07
PROMEDIO 2007-08 PROMEDIO 2008-09 PROMEDIO 2005-06 PROMEDIO 2006-07
PROMEDIO 2007-08
NOTA PRÁCTICAS
VIII. CONCLUSIONES
2,30
En este artículo se describe un sistema de autoevaluación
2,20 por competencias basado en la taxonomía de Bloom que,
mediante la utilización de un laboratorio virtual, permite al
2,10
alumno evaluar sus conocimientos de un modo original que no
2,00 se limita a la simple respuesta de “acertado” o “incorrecto”
1,90
sino que le hace trabajar de un modo práctico, de la misma
forma que lo haría en un laboratorio en el que tuviese que
1,80
montar el circuito
1,70 El sistema de autoevaluación desarrollado es, además, un
1
conjunto de objetos de aprendizaje que se ha incorporado a la
PROMEDIO 2005-06 PROMEDIO 2006-07 plataforma informática de gestión del aprendizaje Moodle [45]
PROMEDIO 2007-08 PROMEDIO 2008-09 pudiendo ser previamente estandarizados con SCORM [46] o
IMS [47].
Utilizando este sistema, con las pautas que le da el profesor,
Fig. 15. Promedio sobre 3 de las calificaciones de las prácticas
. el alumno construye su propio aprendizaje y autoevaluación
[48]. Se logra así que deje de ser un receptor pasivo de
información y que se convierta en un participante activo del
proceso educativo, que relaciona la información disponible en [2] J.M. Brockman, “Complex Systems and Emergent Technologies,”
Report of the Center forIntegrated Design Seminar, June 29, 1998.
el sistema con sus experiencias y conocimientos previos [49]. [3] R. Harding, "What have examinations got to do with computers in
education?" Journal of Computer Assisted Learning. , vol. 17, no. 3, pp.
322-28. 2001.
[4] J. Williams, “ Assertion-reason multiple-choice testing as a for deep
learning: a qualitative analysis,” Assessment and Evaluation in Higher
Education , vol. 31, no. 3, pp. 287-301, 2006.
[5] H. Przesmycki, “Pédagogie Différenciée,” Hachette, Paris, 1991.
[6] J.D. Novak. A Theory of Education. 1977. Cornell University Press.
Traducida al castellano por Alianza Editorial (1982): Teoría y práctica
de la Educación
[7] http://www.peatom.info/wp-content/images/2008/10/uec-2008.pdf
(último acceso 24-2-09)
[8] S. Hornik, Constructivist Learning in Second Life: Empirical Evidence,
Beating the Challenges, and Best Practices in Design and Development.
University of Central Florida® AECT SecondLife Orlando Archives.
2008
[9] A Salaverría, “Nueva metodología para la enseñanza asistida por
ordenador de la Electrónica Aplicada,” Tesis doctoral. Universidad del
País Vasco, 2003
[10] L. L. Bucciarelli. Engineering Philosophy. Delft University Press. The
Fig. 18. Circuito amplificador en colector común. Netherlands. 2003
[11] M.Tam, “Constructivism, Instructional design and Technology.
Implications for transforming distance learning. Educational,”
Se trata de una evaluación continua que se realiza durante el Technology and Societ, vol. 3, no. 2, 2000.
proceso de enseñanza y aprendizaje y cuyo objetivo [12] J. Seale, M. Rius-Riu, “An introduction to learning within tertiary
fundamental no solo es regularlo de manera interactiva [50], education in the UK,” Association for Learning Technology, 2001
sino que además es formativa porque ayuda al alumno a [13] C. C. Bonwell, and J.A. Eison, “Active learning: Creating excitement in
the classroom”, ASHE-ERIC Higher Education Report, no. 1,
controlar por sí mismo sus propios procesos y estrategias de Washington, DC: George Washington University, 1991.
pensamiento y aprendizaje [50]. [14] R. Felder et al., “The future of engineering education. Teaching methods
that work,” Chemical Engineering Education, no. 34, pp. 26-39, 2000.
[15] ASEE American Society for Engineering Education.
http://www.asee.org/index.cfm (último acceso 24-2-09).
[16] ABET Accreditation Board for Engineering and Technology.
http://www.abet.org (último acceso 24-2-09).
[17] SEFI Société Européenne pour la Formation des Ingénieurs.
http://www.sefi.be/ (último acceso 24-2-09).
[18] ANFEI Asociación Nacional de facultades y escuelas de Ingeniería.
http://www.anfei.org.mx:80/pop.swf (último acceso 24-2-09).
[19] R. Brent, and R.M., “The intellectual development of science and
engineering students. Part 2: Teaching to promote growth,” Journal of
Engineering Education, vol. 93, no. 4, pp. 279-291, 2004.
[20] J.M. Montero, R. San-Segundo, J. ias-Guarasa, et al., “Methodology for
the analysis of instructors' grading discrepancies in a laboratory course”
International Journal of Engineering Education, vol. 22, no. 5, pp.
1063-1069, 2006.
[21] I. Alvarez, “Evaluación del aprendizaje en la Universidad: una mirada
retrospectiva desde la divulgación científica”prácticas evaluativas
tradicionales incongruentes,” Revista Electrónica de Investigación
Psicoeducativa, Vol.6 no. 1, ISSN: 1696-2095, pp: 235-272, 2008.
Fig. 19. Fuente de corriente constante con amplificadores operacionales.
[22] B.S. Bloom, M.D. Engelhaut,E.J. Furst, W.H. Hill et al., “Taxonomy of
educational objectives: The classification of educational goals,
Se consigue de esta forma, una auténtica evaluación Handbook I; Cognitive domain,” New York: Davis, McKay, 1956.
centrada en situaciones de aprendizaje de la vida real y en [23] R. Bailey, Z. Szabo, “Assessing engineering design process knowledge,”
International Journal of Engineering Education. , vol. 22, no. 3, pp.
problemas significativos y relevantes de naturaleza compleja, 508-518, 2006.
que muestran al alumno la utilización de un conjunto de [24] Biggs. Calidad del aprendizaje universitario., pp. 189-200, Madrid.
conocimientos, habilidades, y actitudes [51] [52] y [53]. Narcea 2005.
El sistema SIPAE se prueba en este momento (Marzo de [25] A.C. Croft, M. Danson, B.R, Dawson, J.P. Ward, “Experiences of using
computer assisted assessment in engineering mathematics,” Computers
2009) con circuitos con transistores (Figura 18). En los & Education, vol. 37, no. 1, pp. 53-66, 2001.
próximos meses se utilizará con circuitos analógicos [26] M.J. Pollock, “Introduction of CAA into a mathematics course for
implementados con amplificadores operacionales (Figura 19) technology students to address a change in curriculum requirements,”
International Journal of Technology and Design Education, vol. 12, no.
y con circuitos digitales. 3, pp. 249-270, 2002.
[27] J. Bull,, C. Collins, “The use of computer-assisted assessment in
REFERENCIAS engineering: some results from the CAA national survey conducted in
1999, vol. 39, no. 2, pp. 91-99, 2002.
[1] M. D.Valdés, M. J. Moure and E. Mandado, “Hypermedia: A tool for [28] A. Garcia-Beltran, and R. Martinez, "Web assisted self-assessment in
teaching complex technologies,” IEEE Transactions on Education, vol. computer programming learning using AulaWeb," International Journal
42, pp. CD. 1999. of Engineering Education. , vol. 22, no. 5, pp. 1063-69,
breve introducción a los mandos electrónicos de respuesta actualmente, en el mercado existen distintos productos con
usados para llevar a cabo la metodología considerada, se prestaciones similares al sistema que nosotros utilizados y
presenta en la segunda sección. En la tercera sección, se presentamos como herramienta utilizada en nuestra
detalla la metodología que se ha aplicado en las clases de experiencia.
problemas de la asignatura en estos dos cursos académicos. Se El sistema interactivo, Educlick, que se está utilizando en
explica, en la cuarta sección, como se evalúan las clases de las sesiones o clases de problemas de la asignatura de
problemas, o también llamadas clases de actividades dirigidas Sistemas Digitales consta de:
utilizando los mandos electrónicos de respuesta. Los • Un software compatible con Microsoft PowerPoint
resultados de la experiencia se muestran en la sección cinco. Y que permite introducir unos controles de sesión a las
por último, se exponen las conclusiones del uso de un sistema transparencias diseñadas.
interactivo en la docencia presencial. • Unos mandos electrónicos de respuesta.
• Un receptor, conectado al ordenador por USB, con el
cual se sincronizan por radio frecuencia los mandos
II. MANDOS ELECTRÓNICOS DE RESPUESTA electrónicos de respuesta.
Toda la información generada en cada sesión es almacenada
A. Estado del arte
en una base de datos, permitiendo posteriormente la
Los mandos electrónicos de respuesta reciben distintas generación de informes o la exportación a Microsoft Excel,
denominaciones como mandos de votación, dispositivos de donde los datos pueden ser consultados y/o manipulados para
respuesta remota, votadores inalámbricos, sistemas de poner a disposición de los alumnos los resultados obtenidos en
respuesta personal,… (en inglés “clickers” o “interactive cada sesión. Esto permite al alumno ver donde ha fallado e
response system”), todos ellos tienen en común sus beneficios incidir su estudio en los puntos débiles detectados en la prueba
en el aprendizaje de la materia impartida. Existen distintas desarrollada en clase.
publicaciones que afirman dicha característica, desde la En la figura 1 se observa los mandos electrónicos de
publicación [5] de Liu et al. en la cual presentaban la respuesta y el receptor que se conecta por USB al ordenador.
herramienta, Educlick y el artículo de Lin, [6], que detallaba Los mandos constan de diez teclas de respuesta que están
su utilidad en las clases. A partir de ellos se han divulgado indicadas por letras o números. También, dispone de tres
distintos artículos que exponen esta característica, de entre teclas más que en una combinación determinada sirven para la
ellos se puede destacar el de Johnson [7] que describe como sincronización del mando con el receptor.
los mandos electrónicos de respuesta ayudan al profesor o
instructor en tres puntos:
• Potenciar el grado de atención de los asistentes.
• Aumentar el grado de comprensión de la materia que
se imparte.
• Permitir interactuar con los alumnos.
Igualmente, explica que para el alumno representa motivación,
consolidación de conocimientos y participación activa en la
clase.
Así mismo, otro artículo a mencionar es el de Martyn [8] que
puntualiza dos particularidades de los mandos electrónicos de
respuesta:
• Proporciona un mecanismo a los estudiantes para
participar anónimamente.
Figura 1. Mandos electrónicos de respuesta y receptor.
• Integra un “juego” que anima más a los alumnos a la
participación que una clase tradicional. La figura 2 muestra dos ejemplos de transparencias, uno
En concordancia con dichas publicaciones, muchas corresponde a una pregunta tipo test y el otro, a una pregunta
universidades españolas, entre ellas la Universitat Autònoma de encuesta. Se puede observar que las dos incluyen el control
de Barcelona, apuestan por la implantación de tecnologías de de sesión. En la primera transparencia no está activado el
la información y comunicación como herramientas de inicio de votación y en la segunda lleva 20 segundos activado
innovación en distintas materias. Dentro de estas herramientas el proceso de votación donde hay dos mandos que han
se incluyen dichos mandos electrónicos de respuesta. Se enviado su respuesta de los 60 mandos de respuesta
utilizan en distintas áreas, principalmente en ciencias de la configurados en el sistema.
salud.
B. Sistema interactivo
La Escola Universitària d’Informàtica optó por la compra
del sistema interactivo, Educlick, de todos modos,
Se diferencian tres tipos de ejercicios: ejercicios de análisis, obtenida representa un 15% de la nota final de la asignatura en
ejercicios de síntesis o diseño y ejercicios de conocimientos la primera convocatoria.
teóricos. Estas clases de actividades dirigidas no son obligatorias, si
Los ejercicios de análisis son ejercicios donde se presenta un alumno no puede asistir a ellas, para obtener el 15%, se le
un circuito digital, combinacional o secuencial, y el alumno ofrece la posibilidad de realizar dos ejercicios adicionales en
debe determinar la función o funciones del circuito y la prueba final escrita de la asignatura.
seleccionar de las tres o cuatro posibles respuestas cual es la
correcta. V. RESULTADOS
Los ejercicios de síntesis o diseño son, por el contrario, Los resultados de la experiencia que se presentan a
ejercicios con un enunciado describiendo un problema y el continuación hacen referencia a la participación, la evaluación
alumno debe realizar todos los pasos de síntesis hasta obtener de las actividades y la valoración de los alumnos sobre la
el circuito, el cual debe comparar con las posibles soluciones utilización de los mandos electrónicos de respuesta.
que se le presentan en la transparencia. En estos ejercicios se El grado de participación de los alumnos a las clases de
les pregunta desde el número de puertas necesarias para la actividades dirigidas ha sido de un 87%, considerando las 6
implementación hasta el comportamiento del circuito en un actividades realizadas, como se muestra en la siguiente Figura
diagrama de tiempo. 4:
Los ejercicios de conocimientos teóricos corresponden a
preguntas sobre conceptos teóricos del tema en cuestión. En Participación en las actividades
estos ejercicios, el alumno no debe realizar ningún desarrollo.
140,0
Cabe destacar algunas consideraciones en la preparación de
120,0
los ejercicios:
Número alumnos
100,0
• Los tipos de ejercicios indicados se van alternando
80,0
para que el alumno no pierda el interés, o encuentre
60,0
monótona la clase.
40,0
• Los ejercicios de conocimientos teóricos se
20,0
programan con un tiempo de respuesta, es decir, se
0,0
considera un tiempo razonable para que el alumno Act. 1 Act. 2 Act. 3 Act. 4 Act. 5 Act. 6
pueda seleccionar la respuesta correcta, finalizado este
tiempo, no se permite la votación. Figura 4. Grado de participación
• Los ejercicios propuestos deben permitir al alumno
saber el grado de conocimiento de la materia sobre la En la figura 5 se presentan el rango de notas obtenidas por
cual se está realizando la actividad. los alumnos al final del cuatrimestre después de realizar las
• Los ejercicios se plantean con distintos grados de seis actividades dirigidas programadas. Observando los
dificultad. resultados, se puede afirmar que la mayoría de los alumnos
que asistieron a las actividades, las superaron con buena nota.
La razón de este resultado puede ser la realización de los
IV. EVALUACIÓN ejercicios con la ayuda de apuntes, libros, etc. además de
poder resolver los ejercicios en grupo.
La evaluación de esta asignatura se ha llevado a cabo en
base al trabajo desarrollado por el alumno en cuatro Notas finales de las actividades dirigidas
sido del 86% este curso y un 84% el curso 2007-2008 frente al aprendizaje,…, en definitiva ayudar al alumno a superar la
60% del curso 2006-2007; sin embargo, el porcentaje de asignatura con un elevado grado de conocimientos sobre el
alumnos que superaron el examen no se ha visto modificado, análisis y el diseño de circuitos digitales. Para ello, se ha
alrededor de un 45%. La Figura 6 muestra dichos porcentajes. introducido interactividad en las clases de problemas mediante
la utilización de un sistema de mandos electrónicos de
respuesta ofrecido por la empresa Educlick.
Tres cursos académicos: porcentaje con/sin
utilización de mandos electrónicos de respuesta
100,00% Valoro positivamente la experiencia de la utilitzación de
los mandos electrónicos de respuesta.
80,00%
49,38%
60,00%
50,00%
40,00% 34,57%
40,00%
20,00%
30,00%
0,00%
2008-2009 / con 2007-2008 / con 2006-2007/ sin 20,00% 9,88%
6,17%
Curso académico 10,00%
Alumnos presentados a examen Alumnos presentados que superan examen
0,00%
A B C D
Figura 6. Relación de tres cursos académicos respecto a la utilización de los
A:Molt en desacord - D:Molt d'acord
mandos y los alumnos presentados a examen y que superan el examen escrito.
Figura 8. Valoración de los mandos electrónicos de respuesta respecto al
En la última clase de actividades dirigidas se pasó una aprendizaje de la materia.
encuesta para saber el grado de satisfacción de la experiencia
llevado a cabo. La valoración de los alumnos se puede Este sistema, al mismo tiempo, permite realizar una
observar en la siguiente figura 7, donde se preguntó a los evaluación continuada, donde el profesor dedica más tiempo a
alumnos si consideraban que la utilización de los mandos la preparación de los ejercicios que a la corrección de éstos y
electrónicos de respuesta les ayudaba en el aprendizaje de la los alumnos saben, al finalizar la sesión, el grado de
materia: conocimiento de la materia evaluada.
También, es importante mencionar los problemas técnicos
surgidos en el planteamiento de estas clases dirigidas como
Las clases con mandos electrónicos de respuesta
ajudan en el aprendizaje de la materia son el tiempo perdido al inicio de la clase con el reparto de los
39,51% mandos a los alumnos, muchos no se acuerdan del número de
40,00% mando asignado, otros han cambiado el horario y asisten a
35,00%
27,16% otra sesión donde no tienen mando asignado, si hay varios
30,00%
25,00%
grupos de clases de problemas si debe variar el repertorio de
18,52%
14,81% preguntas debido a que se pasan las soluciones entre grupos.
20,00%
15,00% Sin embargo, podemos afirmar que las expectativas
10,00%
favorables depositadas inicialmente sobre la experiencia se
5,00%
0,00%
han cumplido y los resultados obtenidos, en los dos cursos
A B C D
académicos, lo confirman.
A: Muy en desacuerdo - D: Muy de acuerdo
Hypermedia and Telecommunications 2004, pp. 1438-1443. Joan Oliver es profesor de Universidad desde el
Chesapeake, VA, 2004. año 1990 del área de Arquitectura y Tecnología de
[7] C. Johnson, "Clickers in Your Classroom," Wakonse-Arizona E- Computadores. Su línea de investigación está
Newsletter, Vol. 3, No. 1, 2004. orientada al desarrollo de sistemas embebidos sobre
[8] M. Martyn, “Clickers in the Classroom: An Active Learning Approach”. FPGAs. Desarrolla su tarea docente en el diseño de
Educause Quarterly, number 2, pp. 71-74, 2007. sistemas digitales y encastados sobre FPGAs. Desde
[9] Guías docentes de la Escola Universitària d’Informàtica de Sabadell. . el año 2000 ha participado en diversos proyectos
[Online]. Disponible: http://eui.uab.cat/. Último acceso: febrero 2009. docentes y tiene publicados artículos sobre
[10] M. Prim, J. Oliver, V. Soler y J. Roig, “Wiki para la mejora del metodología docente aplicada a la enseñanza en el
aprendizaje en el diseño de circuitos digitales”. VII TAEE 2006, área de las TIC.
Congreso sobre Tecnologías Aplicadas a la Enseñaza de la Electrónica,
Libro de resúmenes pp. 119-120, Madrid , 2006.
[11] Wiki de la asignatura de Sistemas Dgitales I [Online]. Disponible: Vicenç Soler. Barcelona, España 1970. Doctor
https://wiki.uab.cat/0809-ETI-SD1. Último acceso: marzo 2009. Ingeniero en Informática 2007, Universitat
Autònoma de Barcelona (UAB). Investigador en el
Centro CIBER-BBN (Bioingeniería, Biomateriales
y Nanomedicina) desde 2007 y Profesor Asociado
Marta Prim es doctora en Informática 1996 por la en el Dept. de Microelectrònica i Sistemes
Universitat Autònoma de Barcelona (UAB) y Electrònics (MISE) de la UAB desde 1997.
profesora Titular de Universidad en el departamento Vinculado a la enseñanza de Redes de ordenadores
de Microelectrònica i Sistemes Electrònics (MISE) de y comunicaciones inalámbricas en el ámbito
la UAB desde 2002. Vinculada a la enseñanza de docente, y en análisis de datos y comunicaciones inalámbricas en el ámbito
Sistemas Digitales y Metodología y Gestión de investigador.
proyectos, en el ámbito docente, y en análisis de datos
en el ámbito investigador. Desde el año 2000 ha
participado en diversos proyectos docentes y tiene publicados artículos sobre
metodología docente aplicada a la enseñanza en el área de las TIC.
y del spinner (Fig. 3). No es necesario extenderse demasiado nuestro caso, utilizamos portaobjetos de microscopio con una
porque en las sesiones de fabricación tendrán tiempo de capa de ITO (óxido de estaño dopado con indio) depositada
familiarizarse con el uso de estos equipos. Si bien existe una por la técnica de pulverización catódica en nuestras propias
amplia documentación bibliográfica sobre las tecnologías de instalaciones de investigación. El ITO es un óxido conductor
depósito de materiales en capa delgada[7], no es necesario de gran transparencia (transmisión óptica del 90% en el
profundizar en los fundamentos básicos de técnicas como el visible) a la vez que elevada conductividad eléctrica
spin-coating o la evaporación en vacío. Este no es el objetivo (resistividad menor de 1 mΩ·cm). Por motivos de tiempo y
principal de esta actividad y los procesos pueden entenderse complejidad este proceso queda fuera de la experiencia con
los alumnos, aunque sí se les explica el proceso de
preparación y se les enseña el equipo utilizado.
Alternativamente, también sería posible obtener directamente
substratos de este tipo comerciales, por ejemplo de la
compañía Sigma-Aldrich.
El trabajo inicial de los alumnos consistirá en practicar con
el equipo de evaporación y realizar algunos depósitos de
prueba tanto de capas de pentaceno como de aluminio (Fig. 4).
Los crisoles de evaporación se fabrican manualmente
moldeando piezas de chapa de molibdeno de 50 μm de
espesor que pueden obtenerse en ferreterías especializadas.
Las muestras de pentaceno depositadas sobre vidrio desnudo
se utilizan para medir la transmisión óptica y determinar, por
ejemplo, el gap del semiconductor. En las capas de aluminio
el profesor enseña a los alumnos a medir el espesor de las
Fig. 3. A la izquierda se muestra el interior de la evaporadora que se utilizará capas metálicas por la técnica de perfilometría. Estas
para depositar tanto las capas de semiconductor orgánico de pequeña actividades acostumbran a ocupar toda una sesión completa de
molécula como los contactos metálicos de los dispositivos. En primer plano
laboratorio.
se observa el crisol de evaporación fabricado manualmente y las barras
roscadas que actúan como pasante de corriente. A la derecha se observa el En la siguiente sesión los alumnos ya podrán fabricar con
spinner comercial que utilizarán los alumnos para depositar el dieléctrico total confianza el dispositivo completo. El primer paso
PMMA de los transistores en capa delgada. En futuras experiencias el consistirá en evaporar una capa de pentaceno de forma
spinner también se utilizará para depositar polímeros semiconductores.
controlada y a un bajo ritmo de depósito (<10 Å/s) sobre los
de forma bastante intuitiva a partir de la explicación del substratos de vidrio recubiertos con ITO. Posteriormente, la
profesor. evaporadora se prepara para evaporar aluminio y sobre la
muestra se coloca una máscara de sombra para definir el área
de los dispositivos. En nuestro caso hemos utilizado máscaras
B. Fabricación de los dispositivos de sombra fabricadas en nuestros propios laboratorios, aunque
En cuatrimestres alternos se han fabricado fotodiodos y también es posible adquirirlas comercialmente de compañías
transitores en capa delgada utilizando siempre pentaceno especializadas (www.labelcomat.be) o incluso fabricarlas a
como semiconductor orgánico para la capa activa de los partir de láminas metálicas no muy gruesas y minibrocas de
dispositivos. En el futuro se planea diversificar los trabajos de
manera que, en un mismo cuatrimestre, grupos de alumnos
fabriquen distintos tipos de dispositivos. Para dar todavía
mayor riqueza a la experiencia, se prevé además ir
incorporando paulatinamente nuevos semiconductores
orgánicos. Éstos materiales pueden obtenerse comercialmente
en forma de polvo apto para la técnica de evaporación de
compañías como Sigma–Aldrich (www.sigmaaldrich.com).
Los metales utilizados para los electrodos, aluminio u oro de
gran pureza, también pueden obtenerse comercialmente de la
compañía Goodfellow (www.goodfellow.com). Obviamente,
estas compañías se indican a modo de ejemplo y existen otras
que también pueden servir estos materiales. A continuación
pasamos a describir brevemente las tareas que realizan los
alumnos en las sesiones de fabricación de los dispositivos.
pequeño diámetro. El contacto ITO/pentaceno es de tipo positivas por lo que prevemos incorporar próximamente este
óhmico mientras que el contacto rectificador se forma en la aspecto novedoso en las experiencias de laboratorio.
unión pentaceno/aluminio.
b.2) Transistores en capa delgada de pentaceno
La estructura de los dispositivos fabricados se muestra en la C. Caracterización eléctrica
parte superior de la figura 1. Como se ha comentado Una vez fabricados los dispositivos, la siguiente sesión se
anteriormente, la primera sesión se dedica a que los alumnos dedica a una caracterización eléctrica básica. Para ello
se familiaricen con el uso de los equipos. En este caso, además disponemos de un trazador de características HP4145 y de
de la evaporadora los alumnos utilizarán el spinner para unas sencillas puntas de contacto adquiridas en Microbyte
expandir el dieléctrico polimérico polimetil metacrilato (www.microbyte.es). El tamaño del orden de milímetros de
(PMMA) sobre el electrodo de puerta. En cualquier caso, la los dispositivos permite contactarlos sin necesidad de
técnica de spin-coating es extraordinariamente sencilla y microscopio y tampoco se requiere una mesa de prueba
apenas introduce complejidad adicional. En cambio el proceso específica. Los alumnos están relativamente habituados a la
es muy visual y resulta atractivo para los alumnos. medida de características eléctricas por lo que esta actividad
En la siguiente sesión de fabricación los alumnos no les resulta complicada. De todos modos, una vez
dispondrán directamente de un substrato de vidrio sobre el que
se ha evaporado previamente una capa metálica que actuará
como electrodo de puerta (Gate). De esta manera se gana algo
de tiempo y, en cualquier caso, este paso no es importante
porque los alumnos volverán a evaporar metales
posteriormente para obtener los electrodos del dispositivo. En
primer lugar los alumnos deberán obtener por spin-coating
una capa uniforme de PMMA que actuará como dieléctrico de
puerta. Posteriormente, utilizando una máscara de sombra para
aislar entre sí los dispositivos evaporarán una capa de
pentaceno. Finalmente, con la máscara girada 90º depositarán
los contactos de drenador (Drain) y fuente (Source) también
por evaporación térmica de oro en este caso. El dispositivo así
obtenido se comporta como un transistor en capa delgada de
canal p. En próximas actividades también se introducirán
nuevos substratos como papel de aluminio que actuará
Fig. 6. Característica corriente-tensión del fotodiodo de pentaceno medida en
directamente como electrodo de puerta, así como plásticos oscuridad. Se puede observar como el electrodo de ITO actúa como ánodo
metalizados que permitirán fabricar dispositivos flexibles (Fig. del dispositivo mientras que el contacto metálico superior de aluminio es el
cátodo del fotodiodo.
5). Las pruebas realizadas con este tipo de substratos han sido
contactados los dispositivos el sistema de medida está
completamente automatizado y es muy sencillo obtener las
características eléctricas.
Las principales medidas a realizar dependerán del
dispositivo que se está estudiando. En el caso del fotodiodo
nos fijaremos en la característica corriente-tensión medida en
oscuridad que muestra un evidente efecto rectificador (Fig. 6).
A partir de ella los alumnos determinarán la corriente de
saturación del diodo, su factor de idealidad, las resistencias
parásitas serie y paralelo, etc. En el futuro podría incorporarse
la medida bajo iluminación e incluso la respuesta espectral del
dispositivo si se consigue desarrollar un sistema de bajo
Fig. 5. Nuevos substratos que se incorporarán en el futuro como opciones de presupuesto. En el caso de los transistores en capa delgada, la
bajo coste en las experiencias de laboratorio. Por un lado, papel de aluminio curva más significativa que miden los alumnos es la
que puede actuar directamente como substrato y electrodo de puerta.
Alternativamente, láminas de plástico metalizadas para obtener dispositivos característica de salida del transistor que se muestra en la
flexibles. Las pruebas previas realizadas han tenido éxito, por lo que estos figura 7. También puede obtenerse fácilmente y sin necesidad
substratos pueden comenzar a utilizarse en los próximos cuatrimestres en que de equipos adicionales la característica de transferencia y la de
de nuevo se realice la experiencia.
saturación. Esta última es interesante porque a partir de ella
los alumnos calcularán parámetros como la tensión umbral y
[4] Adachi, C., Baldo, M. A., Thompson, M. E. & Forrest, S. R. Nearly [6] C. Voz, J. Puigdollers, S. Cheylan, M. Fonrodona, M. Stella, J. Andreu,
100% internal phosphorescence efficiency in an organic light-emitting R. Alcubilla, “Photodiodes based on fullerene semiconductor”, Thin
device. J. Appl. Phys. 90, 5048–5051 (2001) Solid Films, Volume 515, Issue 19, July 2007, Pages 7675-7678.
[5] J. Puigdollers, C. Voz, M. Fonrodona, S. Cheylan, M. Stella, J. Andreu, [7] D. Smith, “Thin-film deposition: principles and practice”, McGraw-Hill
M. Vetter, R. Alcubilla, “Copper phthalocyanine thin-film transistors (1995) ISBN 0-07-113913-3.
with polymeric gate dielectric”, Journal of Non-Crystalline Solids,
Volume 352, Issues 9-20, June 2006, Pages 1778-1782
• Cinco entradas analógicas que se pueden usar para ampliar porcentaje correspondiente en la nota final de cada uno de los
la práctica. Es decir, añadir sensores y ampliar la bloques. Como se puede observar se ha dado mayor valor al
funcionalidad del sistema. Por ejemplo, temperatura, bloque número 4 porque constituye la fase final de integración
humedad, etc. donde el grupo de alumnos debe validar el sistema completo.
Se ha optado por realizar las fases de este ultimo Bloque El uso de la metodología empleada para impartir la
guiadas por el profesor debido al número de créditos de los TABLA III
que consta esta asignatura. Pero se consideraba relevante para EVALUACIÓN DE LOS BLOQUES
que cada alumno completase su conocimiento.
Comando Descripción
Bloque 1 10%
Bloque 2 25%
Bloque 3 25%
Bloque 4 40%
Optativo 10%
Cada bloque está evaluado sobre la nota de 10. Si el grupo cumple con
todos los hitos de cada bloque entonces el bloque es evaluado con la
máxima nota. Además, se ha considerado interesante incrementar en un
10% la nota final si el alumno realiza trabajos optativos que ayudan a
mejorar el sistema.
asignatura ha repercutido beneficiosamente en los resultados
académicos de los alumnos. Con la metodología que se ha
aplicado a la asignatura se ha conseguido un incremento en el
número de alumnos matriculados en la asignatura del año
2007 al año 2008 de un 50% (Fig. 8 y Fig. 9).
Otro punto interesante es el incremento de la participación
de los alumnos por realizar partes innovadoras en la práctica,
que no se requerían como obligatorias para aprobar. Esto se
ha considerado un elemento extra para incrementar la nota
final hasta en un 10% si el alumno incorpora funcionalidades
que, no se consideran obligatorias para aprobar, pero sí
pueden repercutir beneficiosamente en la mejora del sistema.
como se observa en las gráficas de las Fig. 8 y Fig. 9, el número para renovar y añadir prácticas utilizando módulos
de alumnos con notas superior al aprobado se ha incrementado GSM/GPRS y X10.
casi en un 50% en relación al número de alumnos y prácticas Está previsto en la asignatura el desarrollo de una práctica
presentadas. optativa donde el alumno pueda elegir entre utilizar
comunicaciones de corto alcance (Bluetooth) como la
realizada hasta ahora, o bien, de largo alcance utilizando un
módulo de comunicación con sistemas celulares, basada en
GSM/GPRS.
Otro punto asociada a los futuros trabajos de esta asignatura
es que gracias a la experiencia en el último año, del
departamento en nuevos proyectos aplicados a la domótica, en
los que se han reforzado los conocimientos sobre tecnologías
como X10, en el próximo curso sería interesante añadir un
bloque complementario u opcional donde el alumno pudiese
incorporar algún diseño con módulos X10. Esto permitiría
utilizar la placa desarrollada del sistema final con los módulos
comerciales que existen en el mercado. Lo que fomentaría el
Fig. 9: Resultados de evaluación de la asignatura correspondientes al curso interés del alumno por aplicar los conocimientos adquiridos en
2008-2009. la asignatura, incluso, en su propio hogar.
Por último mencionar que debido a los buenos resultados de
Además, en relación al número de los alumnos la asignatura la metodología empleada ha sido aplicada en
matriculados, se ha incrementado en un 5% el número de ellos otras asignaturas impartidas por el departamento en la misma
que han aprobado la asignatura. En el año 2007 el porcentaje universidad: “Sistemas Electrónicos para Dispositivos
fue del 75%, y en el año 2008 del 80%, el resto fueron Móviles” (master oficial en Redes y Servicios de
alumnos no presentados a la evaluación de la asignatura. Hay comunicación móvil) y “Sistemas Electrónicos Digitales”
que destacar que de los alumnos que presentaron la práctica el (Ingeniería de Telecomunicaciones).
100% hicieron el sistema final correctamente. Lo que
demuestra que el método elegido para dividir los bloques
funcionales es válido. REFERENCIAS
[1] Página Oficial del master en “Sistemas Telemáticos e Informáticos” de
la URJC. http://gsyc.es/master.
[2] http://www.um.es/convergencia/legislacion/documentos
VI. CONCLUSIONES
[3] Forte, A.; Guzdial, M. 2005. “Motivation and nonmajors in computer
La asignatura que presentamos en este artículo ha sido science: identifying discrete audiences for introductory courses”. IEEE
desarrollada según los nuevos planes de Bolonia. El alumno, Transactions on Education, 48(2), 248-253.
[4] Sklyarov, V. Skliarova, I. “Teaching reconfigurable systems: methods,
gracias a su contenido eminentemente práctico, adquiere tools, tutorials, and projects”. IEEE Transactions on Education, 48(2),
conocimientos de comunicación inalámbrica de corte alcance 290-300.
adaptados a la domótica, que hasta ahora no había aplicado [5] Computing Curricula 2001, Computer Science (2004, Sep. 10).
puesto que su conocimiento era básicamente teórico. http://computer.org/educate/cc2001/
[6] A. McGettrick, M. D. Theys, D. L. Soldan, and P. K. Srimani,
Otro de los puntos importantes en los que el alumno “Computer engineering curriculum in the new millennium,” IEEE Trans.
profundiza es en el control basado en microcontroladores, Educ., vol.46, no. 4, pp. 456–462, Nov. 2003.
como elemento básico de los sistemas embebidos. [7] S. Junestrand, X. Passaret, D. Vázquez, "Domótica y Hogar Digital",
La propuesta de diseño de sistemas reales, además de Ed.Thomson-Paraninfo, España, 2005
[8] Asignatura Hardware para domótica del Departamento de Tecnología
adaptar los contenidos docentes a las tendencias y avances de Electrónica de la URJC http://gtebim.es/index.php?id=64.
la tecnología (recomendación a seguir en los informes de [9] Robert Morrow. Bluetooth Operation and use. McGraw-Hill, 2002
desarrollo de guías curriculares), permite cubrir todas las [10] http://www.bluegiga.com/
etapas del diseño de sistemas. De esta forma las competencias [11] "J2ME: Java 2 Micro Edition. Manual de usuario y tutorial".Froufe
Quintas, Agustín. Ra-Ma, cop. 2004
adquiridas por el alumno de análisis e integración permite [12] ww1.microchip.com/downloads/en/DeviceDoc/30292c.pdf
adaptar los conocimientos adquiridos a otras aplicaciones y, [13] http://www.microchip.com/
a otros protocolos de comunicación inalámbrica como: wifi, [14] Angulo J.M., Angulo I. Microcontroladores PIC. Diseño práctico de
GSM, Wibree ó Zigbee. aplicaciones. McGraw-Hill, 1999.
La metodología empleada cumple con las directrices de
Bolonia sobre el aprendizaje y el trabajo cooperativo. El
diseño y el montaje guiados, además de la programación,
responden de forma complexiva a todas las destrezas y
habilidades que el alumno debe desarrollar.
Por otra parte este campo de trabajo es muy amplio y
también el hecho de poder proporcionar material suficiente
Revisores
Addison Salazar Afanador, Carmen Fernández Chamizo, Jorge Alberto Fonseca e Trindade, Luis de la Fuente Valentín, Miguel Angel Gómez Laso,
Universidad Politécnica de Universidad Complutense de Escola Superior de Tecnología y Universidad Carlos III, España Universidad Pública de Navarra,
Valencia, España Madrid, España Gestión, Portugal Luis Fernando Mantilla Peñalba, España
Alberto Jorge Lebre Cardoso, Cecilio Angulo Bahón, Jose Ángel Irastorza Teja, Universidad de Cantabria, España Miguel Ángel Redondo Duque,
Universidad de Coimbra, Portugal Universidad Politécnica de Universidad de Cantabria, España Luis Gómez Déniz, Universidad de Universidad de Castilla-La Mancha,
Ana Arruarte Lasa, Universidad Catalunya , España José Angel Martí Arias, Las Palmas de Gran Canaria, España
del País Vasco, España César Alberto Collazos Ordóñez, Universidad de la Habana, Cuba España Miguel Angel Salido, Universidad
Alfredo Ortiz Fernández, Universidad del Cauca, Colombia José Javier López Monfort, Luis Zorzano Martínez, Politécnica de Valencia, España
Universidad de Cantabria, España Crescencio Bravo Santos, Universidad Politécnica de Universidad de La Rioja, España Oriol Gomis Bellmunt,
André Luís Alice Raabe, Universidad de Castilla-La Mancha, Valencia, España Manuel Benito Gómez, Universidad Politécnica de
Universidade do Vale do Itajaí, España José Luis Guzmán Sánchez, Universidad del Pais Vasco, Catalunya, España
Brasil Daniel Montesinos i Miracle, Universidad de Almeria, España España Rafael Pastor Vargas, UNED,
Angel García Beltrán, Universidad Universidad Politécnica de José Luis Sánchez Romero, Manuel Domínguez Dorado, España
Politécnica de Madrid, España Catalunya, España Universidad de Alicante, España Universidad de Extremadura, Raúl Antonio Aguilar Vera,
Angel Mora Bonilla, Universidad David Benito Pertusa, Universidad José Ramón Fernández Bernárdez, España Universidad Autónoma de Yucatán,
de Málaga, España Publica de Navarra, España Universidad de Vigo, España Manuel Gromaz Campos, Centro México
Angélica de Antonio Jiménez, Faraón Llorens Largo, Universidad Juan Carlos Soto Merino, de Supercomputación de Galicia, Robert Piqué López, Universidad
Universidad Politécnica de Madrid, de Alicante, España Universidad del Pais Vasco, España Politécnica de Catalunya, España
España Gabriel Díaz Orueta, UNED, España Manuel Pérez Cota, Universidad de Víctor González Barbone,
Antonio Barrientos Cruz, España Juan I. Asensio Pérez, Universidad Vigo, España Universidad de la República,
Universidad Politécnica de Madrid, Gloria Zaballa Pérez, Universidad de Valladolid, España Margarita Cabrera Bean, Uruguay
España de Deusto, España Juan Meléndez, Universidad Universidad Politécnica de Victoria Abreu Sernández,
Antonio Navarro Martín, Gracia Ester Martín Garzón, Pública de Navarra, España Catalunya, España Universidad de Vigo, España
Universidad Complutense de Universidad de Almeria, España Juan Suardíaz Muro, Universidad Maria Antonia Martínez Carreras, Yod Samuel Martín García,
Madrid, España Ismar Frango Silveira, Universidad Politécnica de Cartagena, España Universidad de Murcia, España Universidad Politécnica de Madrid,
Antonio Sarasa Cabezuelo, de Cruzeiro do Sul, Brasil Juan Vicente Capella Hernández, Mario Muñoz Organero, España
Universidad Complutense de Javier Areitio Bertolin, Universidad Politécnica de Universidad de Carlos III, España
Madrid, España Universidad de Deusto, España Valencia, España Marta Costa Rosatelli, Universidad
Basil M. Al-Hadithi, Universidad Javier González Castaño, Lluís Vicent Safont, Universidad Católica de Santos, Brasil
Alfonso X El Sabio, España Universidad de Vigo, España Ramón Llul, España Mercedes Caridad Sebastián,
Basilio Pueo Ortega, Universidad Joaquín Roca Dorda, Universidad Luis Benigno Corrales Barrios, Universidad Carlos III, España
de Alicante, España Politécnica de Cartagena, España Universidad de Camagüey, Cuba
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