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4ª Avaliação 9º Ano

1) Assinale a opção INCORRETA:


A) A moça podia tecer tudo o que precisasse.
B) A moça gostava de acordar cedo para tecer.
C) O tear era mágico, produzia tudo o que moça queria e precisava.
D) Ao lado do marido, a Moça só teve felicidade.
E) Todas estão corretas.

2) Apesar de tecer tudo o que precisava, a moça se sentia sozinha e decidiu tecer:
A) Um amigo.
B) Muitos bens materiais.
C) Um Lindo castelo.
D) Um marido.
E) Um automóvel.

3) Assinale a alternativa INCORRETA com relação ao comportamento do marido:


A) O marido não percebeu que a moça poderia tecer qualquer objeto.
B) Descobriu que o tear era mágico.
C) No início talvez tenha sonhado ter filhos.
D) Era ambicioso.
E) As alternativas B e C estão corretas.

4) Uma leitura atenta permite constatar que o marido só não pode representar:
A) Pessoas oprimidas.
B) Pessoas opressoras.
C) Pessoas aproveitadoras.
D) Pessoas consumistas.
E) Pessoas egoístas.

5) No final da narrativa, percebe-se que a moça:


A) Não queria ficar sozinha novamente.
B) Começou a desmanchar tudo o que havia feito, inclusive o marido.
C) Desfez vários objetos, mas não teve coragem de desfazer o marido.
D) Desfez o palácio enquanto o marido dormia.
E) Calou-se e suportou o egoísmo do marido para não ficar sozinha.

6) “Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve
caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia
e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira. Afinal o palácio ficou pronto.”
A expressão em destaque evidencia que:
A) A felicidade da moça está relacionada à riquezas, bens materiais.
B) A moça sentiu-se feliz quando o palácio ficou pronto.
C) Quando mais riquezas tecia, maior era a sua infelicidade.
D) Quando mais riquezas tecia, maior era a sua felicidade.
E) N.D.A

Conto: “O gato preto”, (Questões 7 E 8)


TEXTO II
“Uma manhã, a sangue frio, meti-lhe um nó corredio em torno do pescoço e enforquei-o no galho de uma árvore.
Fi-lo com os olhos cheios de lágrimas, com o coração transbordante do mais amargo remorso. Enforquei-o porque sabia
que ele me amara, e porque reconhecia que não me dera motivo algum para que me voltasse contra ele.”
POE, Edgar Allan. O gato preto.
7) Após matar o gato...
A) o protagonista chora.
B) a mulher do personagem se separa dele.
C) o protagonista sente-se aliviado.
D) a casa do protagonista pega fogo.
E) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
8) Segundo a crença popular, relatado no conto de Edgar Allan Poe, todos os gatos pretos são:
A) videntes.
B) feiticeiros disfarçados.
C) muito bons.
D) incrivelmente apaixonantes.
E) sinal de sorte.

4ª Avaliação 1º Ano

1. Leia o poema de Gregório de Matos.


“Triste Bahia! Oh quão dessemelhante
Estás, e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.

A ti trocou-te a máquina mercante,


Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando, e tem trocado
Tanto negócio, e tanto negociante.

Deste em dar tanto açúcar excelente


Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.

Oh se quisera Deus, que de repente


Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!”

 Com base nessa leitura, é incorreto afirmar que:


(A) o eu poético, no poema, mantém-se distanciado do objeto criticado;
(B) o poema compara o presente e o passado da cidade;
(C) o futuro desejado revela, no poema, a presença de uma voz moralizadora;
(D) o poema faz referência ao contexto da época.
(E) o poema faz parte da produção satírica do autor.

2. Sobre a estrutura de “Os Lusíadas” só não é correto afirmar que:


a) Apresenta dez cantos (partes) e nestes há vários episódios, sendo que os mais importantes
são: o Velho do Restelo, a Ilha dos Amores, a Morte de Inês de Castro e o Gigante Adamastor.
b) Ao escrever a sua epopéia, Camões fez uso de uma linguagem simples, clara e objetiva para
aproximar a sua obra do povo.
c) Toda a narrativa é feita em versos decassílabos, ou seja, seus versos apresentam dez sílabas
poéticas.
d) Camões utilizou-se de uma linguagem grandiloqüente para narrar as aventuras do povo
português rumo ao oriente.
e) Como toda epopéia, Os Lusíadas apresenta cinco partes conhecidas como: proposição,
invocação, dedicatória, narração e epílogo.

3. Observe duas estrofes de Gregório de Matos Guerra:


“ É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que da manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com a ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta, presumida.

Mas, ser planta, ser rosa, nau vistosa,


De que importa, se aguarda sem defesa,
Penha à nau, ferro à planta, tarde à rosa?”

 De sua apresentação só não podemos apontar que:


a) diante da transitoriedade e insegurança de tudo, toda vaidade é inútil.
b) Para o poeta somente a ignorância do futuro justifica a vaidade.
c) O poeta compara a vaidade humana com uma flor que se abre presunçosa, esquecida
de sua efemeridade.
d) A beleza da flor é eterna, o que causa sofrimento ao poeta consciente da transitoriedade da
beleza.
e) Para o poeta, a vaidade confere, enganosamente, uma visão de vida distante da realidade.

→ Leia atentamente o poema abaixo, pois ele servirá de base para as duas próximas
questões:

A Jesus Cristo Nosso Senhor

Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,


Da vossa alta clemência me despido;
Porque, quanto mais tenho delinqüido,
Vós tenho a perdoar mais empenhado.

Se basta a vos irar tanto pecado,


A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.

Se uma ovelha perdida e já cobrada


Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na Sacra História,

Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,


Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
(Gregório de Matos Guerra)

4. Sobre as duas primeiras estrofes é CORRETO dizer que:


(A) O eu lírico não reconhece a sua culpa, o seu pecado, por isso diz que se despede da clemência
de Jesus.
(B) O eu lírico mostra um grande desrespeito diante das questões sagradas.
(C) Há a idéia de que quanto mais nós erramos, mais Jesus Cristo se esforça para nos perdoar.
(D) O eu lírico diz que os seus erros ofendem Jesus Cristo, por isso, não espera ser perdoado.
(E) O eu lírico não se importa com questões religiosas, dessa forma, comete muitos erros e não
se arrepende.

5. Levando em consideração as idéias gerais abordadas no soneto, marque a alternativa


ERRADA:
(A) O eu lírico se vale de uma história bíblica para argumentar a seu favor em busca do perdão
de Cristo.
(B) Nesse poema, vemos o eu lírico, tal como um advogado, utilizando argumentos racionais para
conseguir o seu objetivo.
(C) Podemos perceber no poema a dualidade que marca o Barroco: O eu lírico usa o seu lado
racional, humano para buscar o perdão, a salvação, o que mostra a sua preocupação religiosa.
(D) Na última estrofe, o eu lírico apresenta uma postura, de certa forma, “chantagista” diante de
Jesus: diz que se Cristo não o perdoasse iria perder a sua glória,pois estaria indo de encontro ao
que disse na Bíblia, a “Sacra História”.
(E) Apesar do poema tratar de temas como pecado, perdão, arrependimento, não se percebe a
preocupação com a questão religiosa, ficando mais evidente o lado humano, antropocêntrico.

6. Leia o poema abaixo, de Manuel Maria Barbosa Du Bocage, maior expressão do Arcadismo português, e
marque a alternativa INCORRETA.
Recreios campestres na companhia de Marília

Olha, Marília, as flautas dos pastores


Que bem que soam, como estão cadentes!
Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes
Os Zéfiros a brincar por entre as flores?

Vê como ali beijando-se os Amores


Incitam nossos ósculos ardentes!
Ei-las de planta em planta as inocentes,
As vagas borboletas de mil cores!

Naquele arbusto o rouxinol suspira,


Ora nas folhas a abelhinha pára,
Ora nos ares sussurrando gira:

Que alegre campo! Que manhã tão clara!


Mas ah! Tudo o que vês, se eu te não vira,
Mais tristeza que a morte me causara.

(A) O eu lírico é um pastor que se dirige à sua amada, Marília, mostrando-lhe toda a beleza do campo.
(B) Principalmente no primeiro verso da última estrofe fica evidente a alegria e satisfação do eu lírico por
estar num ambiente simples e natural.
(C) O poema apresenta uma linguagem muito rebuscada, complicada, fato este que serve para expressar o
estado de espírito triste e pessimista do eu lírico.
(D) O eu lírico, nas três primeiras estrofes, descreve o campo como um lugar harmonioso, belo e equilibrado.
(E) Nos dois últimos versos do soneto, o eu lírico mostra que todo aquele cenário campestre só tem beleza
e valor por causa da presença da amada.

7) Das características abaixo assinale aquela que definitivamente NÃO SE APLICA ao Barroco:
A) Busca pela simplicidade, através de uma linguagem clara e objetiva, defendendo o conceito de arte como imitação,
tanto da natureza quanto dos modelos clássicos.
B) O dilema revelado nas composições barrocas centra-se na oposição entre vida eterna versus vida terrena; espírito
versus carne. Dentro do Maneirismo e dentro do Barroco não há possibilidade de conciliação para estas antíteses. Ou
se vive sensualmente a vida, ou se foge dos gozos humanos e se alcança a eternidade.
C) Suas expressões literárias e artísticas revelam o conflito entre os prazeres corpóreos e as exigências da alma, que
afligia o homem barroco.
D) A forma conflituosa e exagerada dos barrocos traduz um estado de mal-estar causado pela oposição entre os
princípios renascentistas e a ética cristã, entre a lascívia dos novos tempos e a tradição medieval. Traduz também o
gosto pela agudeza do pensamento, pela artificialidade da linguagem e pelo desejo de causar assombro no leitor.
E) São marcas desse estilo: comparações inesperadas, antíteses, paradoxos, hipérboles, inversões nas frases,
palavras raras revelam um estilo retorcido, contraditório, por vezes brilhante, por vezes incompreensível e de mau
gosto.

8. Ao lado dos versos críticos e contundentes, em geral dirigidos contra os poderosos e os oportunistas, há os versos
líricos, tocados pelo sentimento amoroso ou pela devoção cristã. Num e noutro casos, apuravam-se o engenho verbal,
as construções paralelísticas, o emprego de antíteses e hipérboles, por vezes inspirando-se diretamente em versos ou
fórmulas dos espanhóis Gôngora e Quevedo — mestres desse estilo.
O trecho anterior está-se referindo à obra poética de:
A) Cláudio Manuel da Costa.
B) Gregório de Matos.
C) Tomás Antônio Gonzaga.
D) José de Anchieta.
E) Antonio Vieira.

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