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MANEJO E USO DE CAPINEIRAS

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Antônio Ricardo Evangelista

1 Introdução

Sabe-se, já há muito tempo, que as condições climáticas


brasileiras fazem com que haja um período de disponibilidade de
forragem verde e nutritiva e outro período em que a forragem é
escassa e de baixa qualidade para utilização na alimentação de
ruminantes. Esta situação tem levado o agropecuarista a adotar
medidas que evitem ou amenizem os prejuízos causados por
morte de animais em função da falta de alimentação adequada
ou queda acentuada da produção de leite ou carne do rebanho.
Dentre os recursos dos quais o agricultor pode lançar
mão, podem-se citar o sistema de armazenar forragem verde
(ensilagem), o armazenamento de forragem seca (fenação) ou a
utilização de capim para corte, produto resultante de área forma-
da para este fim que é denominada de capineira. Ressalta-se,
desde logo, que as capineiras, se bem utilizadas e o capim cor-
tado em épocas adequadas, constituem recurso valioso, produ-
zindo forragem de boa qualidade, a baixo custo e alto rendimento

1
Professor Titular do Departamento de Zootecnia da UFLA
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por unidade de área (Quadro 1). Se planejadas adequadamente,


podem produzir volumoso suficiente para utilização em épocas
críticas da produção de pastagens.

QUADRO 1 - Produção de massa verde (t/ha) de 12 cultivares de


capim-elefante na região de Sete Lagoas - MG.

Cultivares Inverno/68 Verão 68/69 Total 4 cortes


Mineiro 20,3 180,1 200,4
Napier de Goiás 16,2 149,9 166,1
Mole de Volta Grande 18,5 140,7 159,2
Costa Rica 9,0 119,5 128,5
Albano 9,0 104,9 113,9
o
Pusa Napier n 1 10,8 97,5 108,3
o
Pusa Napier n 2 10,8 94,4 105,2
Pusa Napier Gigante 9,6 91,7 101,3
Gigante de Pinda 6,3 80,9 87,2
Híbrido Gigante 6,6 75,2 81,8
Porto Rico 534 7,6 67,8 75,4
Porto Rico 4,6 25,6 30,2
FONTE: Carvalho et al, citados por Carvalho;1981

2 Utilização Tradicional das Capineiras

Na maioria das propriedades agrícolas existem as áreas


destinadas às capineiras, que são variáveis em tamanho e quase
sempre não levam em consideração o número de animais a se-
7

rem tratados em relação à produção forrageira dessas áreas.


São destinadas a estas capineiras os mais diferentes tipos de
manejo, sendo que, na maioria dos casos, apenas corta-se o ca-
pim sem fazer a reposição de nutrientes. Em outros casos, a re-
posição é feita somente com adubo orgânico que, freqüentemen-
te, também é distribuído de forma desuniforme na área.
As variedades de capim mais empregadas são as do “gru-
po elefante” (Pennisetum purpureum Schum), também conhe-
cidas por Napier, a qual é na verdade, é uma das variedades
deste grupo.
A forma usual de utilização da capineira consiste basica-
mente em se fazer um único corte por ano, “sendo que quem
procede assim está explorando o recurso de forma errada”,
pois a eficiência, neste caso, fica seriamente comprometida. Fa-
zendo um único corte por ano, os animais estarão consumindo
forragem de baixa qualidade porque o capim que inicia o cresci-
mento em outubro/novembro só começa a ser utilizado a partir
de março/abril, com seis meses de idade ou mais. Então, quando
o corte da forragem se estende aos meses de junho/julho, com
cerca de 200 dias, ela estará totalmente fibrosa e lignificada, com
baixa digestibilidade e baixo teor protéico (Quadros 2 e 3). Desta
forma apresenta baixo valor alimentar, além de ser um alimento
de alto custo. Assim, devido à baixa eficiência, não justifica-se o
gasto para o corte, picagem e fornecimento aos animais.
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QUADRO 2 - Desempenho de animais em crescimento, em fun-


ção do valor nutritivo do capim-elefante em dois sistemas de
utilização.
Parâmetros Capim maduro Rebrota+silagem de capim

Ganho de peso -153 148


(g/novilho/dia)
Consumo de volumoso 8,8 18,0
(kg MS/novilho/dia)
Digestibilidade da 25,8 32,0
Matéria seca (%)
Proteína bruta (%) 4,3 5,8
Rendimento de 10,2 11,9
Matéria seca (t/ha)

FONTE: Adaptado de Muniz, citado por Carvalho;1981

QUADRO 3 - Variação no teor de proteína bruta e na produção


de matéria seca, do capim elefante (A-146 Taiwan), em função
do avanço da idade.
Idade Altura da planta Proteína bruta Produção de massa verde
(dias) (m) (% MS) (t/ha)

28 0,78 15,3 9,0


56 1,73 8,4 33,8
84 1,84 4,8 38,5
112 2,73 4,1 44,2
140 2,86 4,2 51,9
168 2,91 2,5 42,5
196 3,16 2,3 41,1

FONTE: Andrade & Gomide; 1972

3 Utilização Racional das Capineiras


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Para o uso racional que se propõe, o capim produzido nos


meses de verão deve ser armazenado para ser utilizado quando
a disponibilidade é reduzida. Assim procedendo, o capim deverá
ser cortado duas a três vezes por ano, executando-se o primeiro
corte com a finalidade de ensilar e o segundo e terceiro (rebrota)
para fornecimento no cocho e/ou para ensilar novamente.
Os capins do grupo elefante, no manejo racional, devem
ser cortados até, no máximo, 90 dias após início de crescimento,
quando atingem a altura de 1,5 a 2,0 metros, obtendo-se, dessa
forma, bom rendimento e valor nutritivo (Quadros 4 e 5). No en-
tanto, no estádio sugerido para o corte, essa forragem apresenta
teor de água elevado para a ensilagem, sendo necessários al-
guns recursos adicionais para a produção de boa silagem

Quadro 4 - Teores médios anuais de proteína bruta (PB) e fibra


em detergente neutro (FDN) de cultivares de capim-elefante
Cultivar PB (%MS) FDN (%MS)
Roxo 8,2 71,8
Cameroon 7,6 75,4
Gramafante 7,4 76,8
Mineirão 6,9 74,3
FONTE: Adaptado de Queiroz Filho et al; 1998

Quadro 5 - Produção de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e teor de


fibra em detergente neutro (FDN) do capim-elefante roxo, em diferentes
idades
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Idade MS(t/ha) PB(t/ha) FDN (%MS)


40 dias 20,0 14,0 66,0
60 dias 26,0 8,6 71,o
80 dias 26,0 7,0 73,0
100 dias 31,0 6,0 77,0
FONTE: Adaptado de Queiroz Filho et al, 2000

Novas cultivares de capim-elefante têm sido obtidas com


bom potencial de produção, superando em rendimento e quali-
dade às já existentes. Um exemplo destes novos lançamentos
pode ser a cultivar pioneiro (Quadro 6).

Quadro 6 - Produção média de matéria seca (MS) e proteína bru-


ta (PB) de capim-elefante

Cultivares MS t/ha PB (%MS)


Cameroon 24,3 6,7
Taiwan A 146 20,0 5,6
*
Pioneiro 35,8 7,9
* Lançamento da EMBRAPA/CNPGL
FONTE: Botrel et al; 2000

4 Recursos para Produção de Silagem de Capim

a) Pré-murchamento: consiste em deixar o capim cortado


exposto ao sol, antes de ser picado, por período variável entre 4
11

a 20 horas. Com isso, o material perde parte da água e será en-


silado com maior percentagem de matéria seca, proporcionando
fermentação mais adequada e, conseqüentemente, boa silagem
(Quadros 7 e 8).
A prática de pré-murchar o capim, dependendo do efeito
que tenha no aumento de qualidade, muitas vezes não justifica o
emprego pois exige aumento de mão-de-obra para colheita e, no
final, o produto obtido pode ser semelhante à silagem do capim
feita sem este recurso. Vale lembrar ainda que com o capim mui-
to úmido, para o pré-murchamento ser efetivo, tem que ser reali-
zado por no mínimo 12 horas, e isto provoca redução do teor pro-
téico da silagem obtida (Quadro 8).

QUADRO 7 - Efeito do emurchecimento por cinco horas, na for-


ragem de capim-elefante.
Matéria seca (%) Proteína bruta pH Ácido lático
(% MS) (% MS)
Emurchecido 26,6 6,88 3,8 3,8
Sem emurchecer 19,7 6,73 4,3 4,3
FONTE: Adaptado de Farias & Gomide ,1973 e Machado Filho & Mu-
hlbach;1986
Quadro 8 - Teor de matéria seca (MS), valor de pH, crescimento
de clostrídeos (C), concentração de ácido lático (L) e teor de pro-
teína bruta (PB) da silagem de capim-elefante submetida a dife-
rentes tratamentos

Tratamento MS (%) pH C PB (%MS) L (%MS)


12

Natural 16,2 3,7 6,7 8,6 14,9


20% sabugo 25,3 3,9 4,4 8,0 6,5
30% sabugo 29,4 3,9 7,0 7,4 10,3
40% sabugo 33,4 3,9 7,0 6,9 6,0
12 h emurchecido 20,6 3,6 3,5 10,5 13,7
24 h emurchecido 31,5 3,9 3,7 7,7 7,0
FONTE: Adaptado de Tosi et al; 1999

b) Emprego de produtos ricos em carboidratos: esses pro-


dutos facilitam a fermentação lática porque fornecem carboidra-
tos para os microorganismos que atuam na forragem ensilada,
auxiliando o rápido abaixamento do pH e conseqüente conserva-
ção adequada (Quadro 9).
Os produtos adicionados no momento de ensilar são os
seguintes:
1. cana-de-açúcar picada - na proporção de até 20%;
2. melaço diluído 3:1 (água: melaço) na proporção de 3%,
regado sobre a forragem, à medida que vai enchendo o silo;
3. fubá de milho, pode ser empregado na proporção de até
10%, resultando em silagem de boa qualidade; porém, tem apre-
sentado limitações econômicas, em função do alto custo do milho
no mercado nacional.

QUADRO 9 - Efeito da adição de melaço ou cana-de-açúcar ao


capim, para ensilar.
Matéria Proteína Consumo de Digestibi- Carbo-
seca bruta matéria di- lidade idratos
gestível
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Capim 26,5 3,9 11,0 54,8 2,2


Capim + 3% 27,2 4,5 12,5 53,9 3,4
de melaço
Capim + 30 - - - 51,4 -
% de cana
FONTE: Adaptado de Veiga & Campos;1975 e Silveira;1973

QUADRO 10 - Efeito da adição de produtos secos sobre a sila-


gem do capim-elefante
Tratamento Matéria pH Ácidos orgânicos
seca (%) (% MS)
Lático Acético Butírico
Testemunha 19,4 4,4 6,9 1,2 0,11
20% fubá 32,8 4,3 4,7 0,6 0
15% feno rhodes 28,6 4,2 5,3 0,9 0
15% palha arroz 29,4 4,3 4,4 0,9 0
15% feno soja 37,3 4,4 3,5 0,7 0
FONTE: Faria; 1986

c) Aplicação de aditivos comerciais: são encontrados no


comércio, propondo os efeitos mais diversos, como, por exemplo:
cultura bacteriana, fornecer carboidratos, fornecer ácidos, tudo
com a finalidade de auxiliar a fermentação rápida e adequada.
No entanto, convém certificar-se de que o produto seja realmen-
te eficiente, para adquirí-lo e utilizá-lo em maior escala. Não ra-
ras vezes têm sido observados insucessos em decorrência de
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aplicações indevidas de aditivos comerciais na produção de sila-


gem (Quadro 11).

QUADRO 11 - Características de silagem de capim produzida


com uso de fubá mais aditivo comercial.
Parâmetros Fubá Fubá + aditivo
Matéria seca % 27,2 24,9
Proteína bruta (% na matéria seca) 4,6 4,7
Produção de leite (kg/vaca/dia) 10,0 10,0
Gordura leite (%) 3,5 3,4
Consumo silagem (kg/vaca/dia) 25,2 25,5
Variação de peso (kg/vaca/dia) -0,042 -0,061
FONTE: Vilela; 1981

No caso de aditivo comercial, recomenda-se comprá-lo de


firma idônea, certificar-se da dosagem recomendada e para qual
forragem ele é mais indicado e, se possível, testá-lo em menores
quantidades no primeiro ano, ampliando-se as proporções, uma
vez comprovada a eficiência do mesmo.
d) Uso do aditivo caseiro (milho desintegrado com palha e
sabugo - MDPS): sendo menos oneroso que fubá, não apresenta
os riscos do aditivo comercial, podendo ser preparado em qual-
quer propriedade agrícola com o mínimo de recurso, tendo sido
observada boa eficiência em sua ação. Esta eficiência é devida,
principalmente, à composição (88% MS, 7,8% PB, 61% NDT) e
componentes do MDPS (palha e sabugo), que têm a ação de
baixar a umidade da forragem ensilada. O fubá, que compões
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este aditivo, tem efeito positivo no fornecimento de carboidratos


para melhorar a fermentação; os grãos de milho quebrados (qui-
rela), que também estão presentes quando está no silo, absor-
vem umidade da massa ensilada, o que é desejável. Além disso,
essas frações de grão de milho umedecidas, ao serem consumi-
das pelo animal, são melhor digeridas se comparadas com o
grão inteiro ou mesmo com a fração grosseira do fubá. quando
consumidas na forma natural.
Outras vantagens do uso MSPS: o milho colocado no silo
está livre do ataque, principalmente de ratos e carunchos, muito
comuns em paióis ou tulhas. Além disso, esse milho colocado no
silo leva à produção de silagem melhor, o que implica no menor
gasto com concentrados, em função da melhor qualidade do vo-
lumoso obtido.
- Quantidade a adicionar: bons resultados têm sido obser-
vados com proporções acima de 4% em peso, não devendo ul-
trapassar a 10%, por questões econômicas. A dosagem ideal é
de 6%, proporcionando excelente silagem (Quadro 12).
- Formas de adição de MDPS: depende do método de co-
lheita a ser empregado; como descrito a seguir:
1. Colheita mecânica (material cortado e picado no campo
com uso de colhedeira - ensiladeira), neste caso o MDPS é colo-
cado no silo, misturando-se à medida que vai carrregando com
capim picado. Deve-se ter o cuidado para que a mistura seja bem
feita, distribuindo o MDPS de modo a não formar montículos.
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Não é recomendável a colocação do MDPS por camadas, pois


dessa forma este não tem ação eficaz.

QUADRO 12 - Efeitos da adição de MDPS ao capim cameroon


para produção de silagem.

Consumo matéria seca Digestibilidade “in vivo”(%)


g/UMT

Matéria seca Proteína bruta


Tratamento
Capim* Capim**
Capim Capim Capim Capim
novo velho
novo velho novo velho
0% MDPS 30 34 49 45 41 32
2% MDPS 30 39 52 47 48 43
4% MDPS 34 38 57 49 48 33
6% MPDS 35 38 52 52 48 50
Idade Matéria seca Proteína bruta (%)
(dias) (%)
*Capim novo 90 20 8,0
**Capim velho 180 37 5,0
FONTE: Evangelista; 1987

2. Colheita manual (O capim é cortado manualmente e


depois picado em ensiladeira) - neste caso, o MDPS deve ser
colocado junto com o capim que vai sendo colocado na ensiladei-
ra para ser picado. Cada feixe de capim que é colocado na má-
quina é acompanhado da porção adequada de MDPS, assegu-
rando-se, assim, que ocorra mistura perfeita, ficando a silagem
semelhante à silagem de milho.
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5 Freqüência e Altura de Corte do Capim

O capim que é cortado em meados de fevereiro para ensi-


lar (manejo racional) tem condições de rebrotar e produzir mais
um corte, dentro de aproximadamente 60 dias (abril/maio). Essa
produção pode ser ensilada novamente e ser oferecida no cocho
(verde picado) podende ainda a rebrota ser utilizada em pastejo
direto (Quadro 13).
O primeiro corte, principalmente quando se vai aproveitar
a rebrota, deve ser feito próximo à superfície do solo, o que na
prática acaba ocorrendo a cerca de 10 a 15 cm. Nos primeiros
cortes, a altura é de cerca de 20 cm.

QUADRO 13 - Efeito da freqüência de corte sobre a produção


de matéria seca e composição do capim-elefante.

Intervalos Produção de Digestibilidade Proteína Matéria


de cortes matéria seca (%) (%) seca
(dias) ha
40 2.270 66,1 9,9 14
60 41.100 56,2 7,9 17
90 63.300 41,7 5,4 25
FONTE: Faria & Corsi; 1986
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Para explorar a capineira no ritmo recomendado, deve-se


levar em conta a grande remoção de nutrientes do solo, procu-
rando manter a fertilidade com a reposição dos mesmos, por
meio de adubações.

6 Formação de Capineira para Uso Correto

A boa capineira tem início no preparo adequado do solo,


com aração mais profunda para facilitar a penetração das raízes.
Após a aração e antes da gradagem, aplicar o calcário
conforme recomendações baseadas em análises de solo. Uma
vez arado, aplicado o corretivo e feita a gradagem, deve-se sul-
car a área de metro em metro, a profundidade de 20 centímetros,
fazendo-se o plantio profundo, colocando-se pouca terra sobre a
muda, apenas o suficiente para cobri-la. O sulco profundo facilita
o enraizamento das plantas.
A planta fornece boa muda quando tem mais de cem dias,
não sendo necessário fracioná-la. Pode ser plantada inteira, com
presença de folhas, no início das chuvas. Deve-se ter o cuidado
de cruzar o pé de uma planta com a ponta de outra, ao se colo-
car as mudas nos sulcos, pois as gemas da ponta da planta não
brotam bem. Após a brotação, os espaços sem plantas devem
ser replantados, evitando-se áreas descobertas, o que facilita a
multiplicação de invasoras.
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A adubação é feita antes de colocar a muda no sulco, em


dose de acordo com a recomendação baseada em análise do
solo. Recomenda-se fazer a mistura do adubo com a terra, o que
pode ser feito passando o “olho” da enxada no sulco, após distri-
buição do adubo.
O ideal é adubar conforme a condição do solo, porém, e-
xiste asugestão: 30-40 kg/ha de nitrogênio, 20-40 kg/ha de fósfo-
ro e 40-60 kg/ha de potássio. Não desejando utilizar adubo quí-
mico, pode-se usar 20-30 t/ha de esterco de curral, o que corres-
ponde a cerca de 2 a 3 kg por metro de sulco.

7 Cuidados com a Área de Produção de Capim para


Corte (Capineira)

Os capins do grupo elefante (Pennisetum purpureum, S-


chum.), principalmente o “cameroon”, crescem muito rapidamen-
te e apresentam grande produção por área. Dessa forma, é ne-
cessário cuidado na preparação do solo, correção e fertilização,
para garantir a produtividade.
Na manutenção da fertilidade do solo, deve-se dar especi-
al atenção ao potássio, elemento removido em grandes quanti-
dades de áreas onde a forragem é retirada para conservação ou
para fornecimento no cocho. A reposição de nutrientes deve ser
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feita, de preferência, após cada corte, ou, na pior das hipóteses,


pelo menos uma vez por ano.
Para adubação de reposição (manutenção), tem-se como
sugestão a aplicação de 20 kg/ha de fósforo, 60 kg/ha de potás-
sio e 40 kg/ha de nitrogênio, após cada corte. Esta recomenda-
ção leva em consideração o uso de 20 t/ha de adubo orgânico.
Caso não se utilize adubo orgânico, dobrar a dose do adubo
químico (Quadro 14 e 15).
O uso contínuo de adubo orgânico causa aumento de aci-
dez solo e, quando necessário, aplicar calcário na capineira for-
mada.
Normalmente, uma capina em cada período de produção
para corte é suficiente para manter a capineira livre de invasoras,
o que é importante para obter bons rendimentos.

Quadro 14 - Doses de N, P e K em kg/ha/ano e respectivos ren-


dimentos de matéria seca (MS) em t/ha/ano

N MS P MS K MS
0 16,9 0 21,2 0 14,4
224 27,5 168 31,7 224 32,6
448 41,1 336 36,2 448 38,0
FONTE : Adaptado de Monteiro; 1994
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Quadro 15 - Produção de matéria seca (MS) e proteína bruta


(PB) do capim-elefante adubado e cultivado com ou sem irriga-
ção

Adubação MS t/ha/ano PB t/ha/ano

I S I S

Orgânica 30,6 19,2 2,8 1,6


Química 28,1 19,8 2,5 1,7
Sem adubo 23,8 17,9 2,0 1,5
I = irrigado S = sem irrigação
Adubação orgânica 30 t/ha no plantio, 10 t/ha após cortes
Adubação química 300 kg/ha (18-43-00) plantio, 25 kg/ha de N após corte
FONTE: Aveiro et al; 1991
8 Vantagens da Adoção do Manejo Adequado em
Capineiras

O capim, que é cortado com 1,5 a 2,0 metros (primeiro


corte), bem como o do segundo corte, apresenta bom teor de
nutrientes, bom valor nutritivo, boa digestibilidade e é bem aceito
pelos animais. Está disponível na forma de silagem ou de capim
para corte numa época de falta de alimentos, que é o inverno frio
e seco, característico em muitas regiões brasileiras.
Outras vantagens do uso adequdo da capineira estão no
fato de que os animais que recebem suplementação alimentar
(silagem, feno ou verde picado), mantêm peso na época da seca,
mantêm produção de carne ou leite, ficam menos sujeitos a do-
enças e reiniciam o período de disponibilidade de pasto em con-
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dições de aproveitar bem as pastagens. E ainda: o produto obti-


do, como a carne, por exemplo, é de melhor qualidade; cai a per-
centagem de mortalidade de animais na propriedade; os animais
não precisam ser abatidos com peso inferior ao ideal e o pecua-
rista pode esperar melhor preço para comercializar a produção,
sem necessidade de se desfazer do rebanho às pressas.

9 Uso da Capineira para Pastejo com Posterior


Vedação (Alternativa)

Pode-se também adotar o método em que os animais são


colocados na área da capineira para pastejarem o capim que vai
crescendo com o início das chuvas. Os animais pastejam até ao
final de dezembro e, daí em diante, veda-se a capineira (retiram-
se os animais) para corte. Neste caso, o capim vai ser cortado
uma vez, em meados de março/abril.
A colheita do material para ensilar em março/abril tem a
vantagem de evitar a época de chuvas freqüentes, pois, neste
período, as precipitações já estão diminuindo. A ocorrência de
chuvas não impede mas dificulta as operações de produção de
silagem, trânsito de máquinas, etc., razão pela qual muitos pecu-
aristas preferem este método.
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10 Uso da Capineira para Produção de Feno

Levando-se em consideração a qualidade e o rendimento


do capim-elefante observa-se que é esta uma gramínea muito
versátil, sendo, em alguns casos, conveniente até a produção de
feno.
Para a prática de produção do feno do capim-elefante,
principalmente em maiores quantidades ( mais que 5 toneladas),
a forma menos dispendiosa consiste em cortar o material com
máquinas que picam a forragem de forma grosseira e, assim, no
manuseio de campo, podem-se empregar ancinhos para revolvi-
mento na desidratação. Para a produção do feno, será mais fa-
cilmente aplicáveis as produções de segundo e terceiro cortes,
que poderão ocorrer em meados de março, quando as chuvas
são mais escassas, facilitando a secagem.
Em pequenas quantidades, até 500 kg de material a ser
fenado por etapa, pode se desidratar o material que tenha sido
picado manualmente ( picadeira) ou mecanicamente (ensiladei-
ra), em locais pavimentados (terreiro de café) ou ainda sobre lo-
nas. É preciso atenção para o fato de que para proceder à seca-
gem dessa forma, o material deve ser disposto em camadas in-
feriores a 20 cm e tem que ser revolvido várias vêzes ao dia, pa-
ra acelerar e uniformizar a secagem (Quadro 16).
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Quadro 16 - Uso de feno de capim-elefante preparado mecani-


camente , a campo, exclusivo ou suplementado com 0,5 kg de
farelo de algodão

Feno Peso inicial (kg) Peso final (kg) Ganho (kg/an/dia)


304,7 322,0 0,244
Exclusivo
Feno+farelo 306,3 332,1 0,409
FONTE: Adaptado de Vilela & Villaça; 1998

11 Uso de Pastagem de Capins do Gênero Panicum


para Produção de Silagem

Sabe-se que para a produção de silagem a forrageira a


ser empregada tem que ter bom rendimento e valor nutritivo. O
custo de produção da tonelada de silagem tem estreita relação
com o rendimento, uma vez que o gasto para colher um hectare
de forragem de baixa produção é praticamente o mesmo da co-
lheita de uma forrageira produtiva.
25

Neste sentido, o grupo Panicum, de consagrado uso na


forma de pastagem, nos últimos anos tem sido empregado tam-
bém para a produção de silagem, basicamente em função de:
terem surgido cultivares muito produtivas, como o mombaça e o
tanzânia e os bons resultados que têm sido obtidos com a de
conservar excedentes de pastagem, facilitando o manejo intensi-
vo em sistemas de produção de bovinos, especialmente para
animais de corte (Quadro 17).

Quadro 17 - Silagem de capim tanzânia ( T), com 55 dias de ida-


de com e sem polpa (P) cítrica
MS (%) PB (%MS) pH DIVMS
(% MS)
21 6,4 4,6 48
T
T+P 24 7,0 4,4 51
P = Polpa cítrica ( 6,8% )
FONTE: Adaptado de Corrêa & Cordeiro; 2000

12 Armazenamento de Forragem em Silo Tipo


Superfície

Qualquer tipo de silo existente na propriedade pode ser


empregado para ensilar capim. Porém, nos últimos anos, o silo
“tipo superfície” vem crescendo em utilização, justificada pela
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facilidade de operação (carga e descarga), baixo custo e ainda


pelo fato de ser mais fácil ensilar capim em superfície do que
milho ou sorgo, em função do capim ser mais úmido, o que facili-
ta a compactação.
O silo de superfície (Fig. 1) consiste em fazer um amonto-
ado de forragem picada e compactada (travesseiro), normalmen-
te de um formato retangular e seção trapezoidal, coberto com
lona plástica, de forma a não permitir contato do ar ou água com
a forragem ensilada.

Cerca de
proteção Capim
(30 cm)

Valeta para
água da chuva
Valeta para
prender a lona
1,5 m

Areia
silagem

FIGURA 1 - Vista frontal de um silo de superfície


FONTE: Evangelista;1981

A lona colocada para vedar o silo deve ser coberta com algum
material (capim, palha, etc.), que auxilie na expulsão do ar e proteja a
lona contra ação do sol, aumentando sua duração. Além deste efeito, a
cobertura reduz a condensação de água entre a lona e a forragem, o que
diminui as perdas por umidade excessiva nesta faixa de silo.
O silo de superfície deve ser bem protegido com cerca, evitan-
do-se acidentes que possam causar perfurações na lona pela ação de a-
nimais ou também por pessoas desavisadas.
27

O tamanho do silo de superfície varia com a quantidade de


forragem a ser armazenada, em função do número de animais a serem
tratados e o tempo de tratamento dos mesmos. Se a quantidade a ser ar-
mazenada é pequena ( 10 a 20 toneladas), não se recomenda ultrapassar a
2,0 metros de altura, o que dificulta a compactação com máquina ou a-
nimal, pelo fato deste silo não possuir paredes.
Para facilitar cálculos de planejamento, tem-se que 1 m3 de si-
lo de superfície comporta 300-400 kg de silagem e cada animal consome
cerca de 25-30 kg de boa silagem por dia. A expressão que permite cal-
cular o volume do silo é: V = L+lxH/2xC, em que L = largura do silo na
superfície do solo; l = largura do silo no topo; H = altura do silo e C =
comprimento do silo.
São sempre recomendáveis os silos mais estreitos, baixos e
compridos, em detrimento de silos largos altos e curtos. Assim, pode ser
mais prático fazer mais de um silo do que um único para armazenar toda
a forragem colhida. Esta recomendação é feita porque deve ser retirado,
no mínimo, 15 cm de silagem por dia, em toda a superfície do silo que
tiver aberta.

13 Considerações Finais

Para um bom manejo das chamadas capineiras, o capim


que cresce no período de verão deve ser cortado mais de uma
28

vez, com o objetivo de aproveitar o potencial de crescimento que


as forrageiras tropicais têm nesta época do ano, bem como ter
sempre disponível na propriedade forragem com um mesmo pa-
drão de qualidade.
Para proceder assim, é necessário lançar mão do proces-
so de conservar forragem e, neste caso, o mais conveniente é
transformar parte do resultado do crescimento vegetal de período
de verão em "silagem".
A transformação do produto da capineira em silagem deve
ser feita sem a preocupação específica de simples substituição
das silagens mais nobres por esta, conseguida à base de capim.
Sabemos que, em termos de nutrição, a melhor silagem que po-
demos produzir é a de milho. Porem, é igualmente conhecido
que, muitas vezes, animais que não têm grande potencial de
produção recebem, em períodos de falta de forragem, silagem de
milho e que estes animais poderiam perfeitamente passar a seca
consumindo silagem de capim, sem prejuízo da produção.
Vamos pensar em otimizar os rendimentos por área explo-
rada da propriedade, lançando mão de recursos estratégicos.
Para proceder assim, no caso das capineiras, não se deve des-
perdiçar o potencial de produção do nosso capim-elefante, cor-
tando-o uma única vez ao ano. "Manejar bem a capineira signifi-
ca corta-la sempre que tivermos rendimento e qualidade"
29

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CONTEÚDO
34

1 Introdução................................................................................ 05
2 Utilização Tradicional das Capineiras...................................... 06
3 Utilização Racional das Capineiras ......................................... 09
4 Recursos para Produção de Silagem de Capim...................... 11
5 Freqüência e Altura de Corte do Capim .................................. 17
6 Formação de Capineira para Uso Correto............................... 18
7 Cuidados com a Área de Produção de Capim para Corte
(Capineira)................................................................................... 20
8 Vantagens da Adoção do Manejo Adequado em Capineiras .. 22
9 Uso da Capineira para Pastejo com Posterior Vedação
(Alternativa) ................................................................................. 23
10 Uso da Capineira para Produção de Feno ............................ 23
11 Uso de Pastagem de Capins do Gênero Panicum para
Produção de Silagem ................................................................. 25
12 Armazenamento de Forragem em Silo Tipo Superfície......... 26
13 Considerações Finais ............................................................ 28
14 Referências Bibliográficas ..................................................... 30

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