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MACAÉ – RJ
AGOSTO DE 2010
SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE UTILIZAÇÃO DE BIOPOLÍMEROS COMO
MÉTODO MICROBIOLÓGICO DE RECUPERAÇÃO MELHORADA DE
PETRÓLEO
MACAÉ – RJ
AGOSTO DE 2010
ii
SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE UTILIZAÇÃO DE BIOPOLÍMEROS COMO
MÉTODO MICROBIOLÓGICO DE RECUPERAÇÃO MELHORADA DE
PETRÓLEO
Comissão Examinadora:
_______________________________________________________________
Marcelo Curzio Salomão, D. Sc. - PETROBRAS
_______________________________________________________________
Dirceu Bampi, D. Sc. - PETROBRAS
_______________________________________________________________
Prof. Alexandre Sérvulo Lima Vaz Jr., D.Sc. – LENEP/UENF
_______________________________________________________________
Prof. Adolfo Puime Pires, D.Sc. (Co-orientador) – LENEP/UENF
_______________________________________________________________
Prof. Viatcheslav Ivanovich Priimenko, Ph.D. (Orientador) – LENEP/UENF
iii
AGRADECIMENTOS
iv
Dedicatória
v
RESUMO
vi
ABSTRACT
vii
ÍNDICE DE FIGURAS
viii
Figura 18 - Comparação da solução analítica para concentração de metabólitos com a
encontrada pelo método de Lax-Friedrichs estendido para sistema de equações ...... 54
Figura 19 - Comparação da solução analítica para saturação de água com a solução
encontrada com o método de Harten estendido para sistemas................................... 57
Figura 20 - Comparação da solução analítica para concentração de bactérias com a
solução encontrada com o método de Harten estendido para sistemas ..................... 57
Figura 21 - Comparação da solução analítica para concentração de nutrientes com a
solução encontrada com o método de Harten estendido para sistemas ..................... 58
Figura 22 – Comparação da solução analítica para concentração de metabólitos com a
solução encontrada com o método de Harten estendido para sistemas ..................... 58
Figura 23 - Evolução dos fatores de recuperação atingidos com injeção de água e com
injeção de polímeros em comparação com o fator de recuperação máximo (FRmáx) 59
Figura 24 - Saturação de água obtida com o método Fractional-Step......................... 67
Figura 25 - Concentração de bactérias obtida com o método Fractional-Step ............ 68
Figura 26 – Concentração de nutrientes obtida com o método Fractional-Step .......... 68
Figura 27 – Concentração de metabólitos obtida com o método Fractional-Step ........ 69
Figura 28 - Comparação entre os perfis de saturação de água para diferentes valores
de K bn e o perfil de saturação de água apresentado por ZHANG (1994) para T=0,3 vpi
................................................................................................................................... 72
Figura 29 - Comparação entre os perfis de concentração de biopolímeros para
diferentes valores de K bn e o perfil de concentração de biopolímeros apresentado por
ix
Figura 36 - Comparação dos perfis de concentração de bactérias para os três tipos de
funções de variação da viscosidade da água com a concentração de metabólitos em
T=0,25 vpi ................................................................................................................... 80
Figura 37 - Comparação dos perfis de concentração de nutrientes para os três tipos de
funções de variação da viscosidade da água com a concentração de metabólitos em
T=0,25 vpi ................................................................................................................... 80
Figura 38 - Comparação dos perfis de concentração de metabólitos para os três tipos
de funções de variação da viscosidade da água com a concentração de metabólitos
em T=0,25 vpi ............................................................................................................. 81
Figura 39 - Comparação dos fatores de recuperação atingidos com injeção de água e
MEOR para os três tipos de funções de variação da viscosidade da água com a
concentração de metabólitos ...................................................................................... 81
Figura 40 - Comparação dos perfis de saturação de água para os três tipos diferentes
de modelo de crescimento de bactérias (Monod, Moser e Khan) em T=0,25 vpi ........ 83
Figura 41 - Comparação dos perfis de concentração de bactérias para os três tipos
diferentes de modelo de crescimento de bactérias (Monod, Moser e Khan) em T=0,25
vpi ............................................................................................................................... 84
Figura 42 - Comparação dos perfis de concentração de nutrientes para os três tipos
diferentes de modelo de crescimento de bactérias (Monod, Moser e Khan) em T=0,25
vpi ............................................................................................................................... 84
Figura 43 - Comparação dos perfis de concentração de metabólitos para os três tipos
diferentes de modelo de crescimento de bactérias (Monod, Moser e Khan) em T=0,25
vpi ............................................................................................................................... 85
Figura 44 - Comparação dos fatores de recuperação atingidos com MEOR para os três
tipos diferentes de modelo de crescimento de bactérias (Monod, Moser e Khan) e o
fator de recuperação atingido com injeção de água .................................................... 85
Figura 45 - Comparação dos perfis de saturação de água para os casos de MEOR
com injeção contínua, bancos de 10 e 30 % do volume poroso e injeção de água em
T=0,25 vpi ................................................................................................................... 87
Figura 46 - Comparação dos perfis de concentração de bactérias para os casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 10 e 30 % do volume poroso em T=0,25 vpi
................................................................................................................................... 87
Figura 47 - Comparação dos perfis de concentração de nutrientes para os casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 10 e 30 % do volume poroso em T=0,25 vpi
................................................................................................................................... 88
x
Figura 48 - Comparação dos perfis de concentração de metabólitos para os casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 10 e 30 % do volume poroso em T=0,25 vpi
................................................................................................................................... 88
Figura 49 - Comparação dos fatores de recuperação atingidos com injeção de água e
nos casos de MEOR com injeção contínua e bancos de 10 e 30 % do volume poroso
................................................................................................................................... 89
Figura 50 - Comparação dos perfis de saturação de água para os casos de MEOR
com injeção contínua, bancos de 1 e 5% do volume poroso e injeção de água em
T=0,25 vpi ................................................................................................................... 89
Figura 51 - Comparação dos perfis de concentração de bactérias para os casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 1 e 5% do volume poroso em T=0,25 vpi .. 90
Figura 52 - Comparação dos perfis de concentração de nutrientes para os casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 1 e 5% do volume poroso em T=0,25 vpi .. 90
Figura 53 - Comparação dos perfis de concentração de metabólitos para os casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 1 e 5% do volume poroso em T=0,25 vpi .. 91
Figura 54 - Comparação dos fatores de recuperação atingidos com injeção de água e
nos casos de MEOR com injeção contínua e bancos de 1 e 5% do volume poroso ... 91
Figura 55 - Comparação dos perfis de saturação de água utilizando MEOR e injetando
somente água para os três valores de viscosidade do óleo em T=0,25 vpi................. 94
Figura 56 - Comparação dos perfis de concentração de bactérias para os três valores
de viscosidade do óleo em T=0,25 vpi ........................................................................ 94
Figura 57 - Comparação dos perfis de concentração de nutrientes para os três valores
de viscosidade do óleo em T=0,25 vpi ........................................................................ 95
Figura 58 - Comparação dos perfis de concentração de metabólitos para os três
valores de viscosidade do óleo em T=0,25 vpi............................................................ 95
Figura 59 - Comparação dos fatores de recuperação atingidos utilizando MEOR e
injetando somente água para os três valores de viscosidade do óleo ......................... 96
Figura 60 - Comparação dos perfis de saturação de água para os casos de MEOR
com injeção contínua, bancos de 1 e 5 % do volume poroso e injeção de água para o
reservatório com óleo de 25 cP em T=0,25 vpi ........................................................... 96
Figura 61 - Comparação dos perfis de concentração de bactérias para os casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 1 e 5 % do volume poroso para o
reservatório com óleo de 25 cP em T=0,25 vpi ........................................................... 97
Figura 62 - Comparação dos perfis de concentração de nutrientes para os casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 1 e 5% do volume poroso para o
reservatório com óleo de 25 cP em T=0,25 vpi ........................................................... 97
xi
Figura 63 - Comparação dos perfis de concentração de metabólitos para os casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 1 e 5% do volume poroso para o
reservatório com óleo de 25 cP em T=0,25 vpi ........................................................... 98
Figura 64 - Comparação dos fatores de recuperação com injeção de água e nos casos
de MEOR com injeção contínua e bancos de 1 e 5% do volume poroso para o
reservatório com óleo de 25cP ................................................................................... 98
Figura 65 - Comparação dos perfis de saturação de água para os casos de MEOR
com injeção contínua, bancos de 10 e 30% do volume poroso e injeção de água para o
reservatório com óleo de 25 cP em T=0,25 vpi ......................................................... 100
Figura 66 - Comparação dos perfis de concentração de bactérias para os casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 10 e 30% do volume poroso para o
reservatório com óleo de 25 cP em T=0,25 vpi ......................................................... 100
Figura 67 - Comparação dos perfis de concentração de nutrientes para os casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 10 e 30% do volume poroso para o
reservatório com óleo de 25 cP em T=0,25 vpi ......................................................... 101
Figura 68 - Comparação dos perfis de concentração de metabólitos para os casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 10 e 30% do volume poroso para o
reservatório com óleo de 25 cP em T=0,25 vpi ......................................................... 101
Figura 69 - Comparação dos fatores de recuperação atingidos com injeção de água e
nos casos de MEOR com injeção contínua e bancos de 10 e 30% do volume poroso
para o reservatório com óleo de 25 cP ..................................................................... 102
xii
ÍNDICE DE TABELAS
xiii
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................... IV
RESUMO ...................................................................................................................................... VI
xiv
1
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
k w / η w kwηo
M= = (1.1)
ko / ηo koη w
∂
∫ ∂t W dV = − ∫ ∇i N dV + ∫ R dV
V
i
V
i
V
i (3.1)
∂
onde ∫ ∂t i
V
W dV é o acúmulo; − ∫ i Ni dV é o fluxo; Wi é a concentração do
V
∇
componente i ; n é a componente normal do fluxo N i ; ∇ é o operador Nabla
∂ ∂ ∂
∇ = , , e Ri são os termos fonte que podem ser produção, injeção,
∂x ∂y ∂z
reações químicas, bactérias crescendo, etc.
Reagrupando a equação (3.1), tem-se:
∂Wi
∫V ∂t + ∇i Ni − Ri dV = 0. (3.2)
Uma vez que Wi , N i e Ri são suaves, a forma diferencial das
∂Wi
+ ∇i N i − Ri = 0. (3.3)
∂t
Np
i na fase sólida.
Considerando fluidos incompressíveis e mistura ideal, a concentração
volumétrica pode substituir a fração mássica:
ρ jωij
Cij = , (3.5)
ρi
Np
Np
Wi = φ ∑ S j Cij . (3.7)
j =1
( )
Np
N i = ∑ ρi Cij u j − φρi S j Dij i∇Cij , (3.8)
j =1
onde u j é a velocidade de Darcy da fase j e Dij é o tensor de dispersão do
componente i na fase j .
Considerando fluxo somente na direção x e dividindo a equação (3.8)
por ρi :
N p ∂C
N i = ∑ Cij u j − φ S j K Di ij , (3.9)
j =1 ∂x
Np
Np
Ri = φ ∑ S j Rij . (3.11)
j =1
26
Np
∂S j Cij ∂
Np
∂Cij Np
Np
∂S j Cij Np
∂Cij u j Np
φ∑ +∑ = φ ∑ S j Rij , (3.13)
j =1 ∂t j =1 ∂x j =1
onde:
Nc
∑C
i =1
ij = 1, (3.14)
e N c é o número de componentes.
kkr j ∂P
uj = − , (3.17)
η j ∂x
k k ∂P
utotal = u = uo + uw = − k r w + r o . (3.18)
η w ηo ∂x
Sw = S ,
(3.19)
So = 1 − S ,
kr w ( S )
uw ηw
f = fw = = , (3.20)
u kr w ( S ) kr o ( S )
+
ηw ηo
∂ (1 − S ) ∂ (1 − f )u
φ + =0, (3.21)
∂t ∂x
∂S ∂fu
φ + = 0. (3.22)
∂t ∂x
∂u
= 0. (3.23)
∂x
Bactérias:
∂SCb ∂Cbu w
φ + = φ SRb , (3.26)
∂t ∂x
Nutrientes:
∂SCn ∂Cn uw
φ + = φ SRn , (3.27)
∂t ∂x
Metabólitos:
∂SCm ∂Cmuw
φ + = φ SRm , (3.28)
∂t ∂x
∂Cb ∂S ∂u ∂C
φS + φ Cb + Cb w + uw b = φ SRb , (3.29)
∂t ∂t ∂x ∂x
∂Cb ∂C
φS + uw b = φ SRb . (3.31)
∂t ∂x
∂Cn ∂C
φS + uw n = φ SRn , (3.32)
∂t ∂x
30
∂Cm ∂C
φS + uw m = φ SRm . (3.33)
∂t ∂x
∂S ∂f
φ ∂t + u ∂x = 0
φ S ∂Cb + uf ∂Cb = φ SR
∂t ∂x
b
(3.34)
φ S ∂Cn + uf ∂Cn = φ SR
∂t ∂x
n
∂C ∂Cm
φ S m + uf = φ SRm
∂t ∂x
Cn
µb = µbmáx , (3.35)
K bn + Cn
onde µb é a taxa de crescimento de bactérias (unidade de [ T ]-1); µbmáx é a
Cn1 Cn2
µb = µbmáx . (3.36)
K bn + Cn
1 1 K bn2 + Cn2
Cna
µb = µbmáx a
(3.37)
K bn + Cn
Cn
µb = µbmáx . (3.38)
K + C + 1 + Cn
bn n
Ki
Rb = µb Cb . (3.39)
Cn − Cn*
µm = µ mmáx *
, (3.40)
K mn + Cn − Cn
Rm = µ mCb . (3.41)
33
Rb Rm
Rn = − − − mnCb , (3.42)
Ybn Ymn
Rb
Rn = − . (3.43)
Ybn
Rb Rm
Rn = − − . (3.44)
Ybn Ymn
η w = η wi + K pol Cm , (3.45)
34
concentração de biopolímero.
BAE et al. (2008) realizaram experimentos laboratoriais em diferentes
temperaturas (20, 40, 60 e 80ºC) para caracterizar reologicamente
polissacarídeos (biopolímeros) produzidos pelo microorganismo
Microbasterium laevaniformans. A Figura 3 apresenta a variação da
viscosidade aparente com a concentração do biopolímero produzido nas quatro
temperaturas diferentes.
60 ºC
70
nw = 0.414(Cm)2 + 1.895(Cm) + 0.071
60
R² = 0.999
50
Viscosidade (cp)
40
30
20
10
0
0 2 4 6 8 10 12
Concentração de metabólito (%)
80 ºC
60
50
nw = 0.399(Cm)2 + 0.878(Cm) + 0.563
R² = 0.999
40
Viscosidade (cp)
30
20
10
0
0 2 4 6 8 10 12
Concentração de metabólito a 80ºC (%)
Para 60 ºC:
η w = 0, 414Cm2 + 1,895Cm + 0, 071, (3.46)
36
e para 80 ºC:
Tempo (min)
Figura 6 - Variação da viscosidade da solução aquosa (ηw) com o tempo para diferentes
concentrações de bactérias (Cb) (modificado de AL-ASHEH et al., 2002)
2,5
1,5
viscosidade (cP)
y = 1,4019x0,1653
1
0,5
0
0 1 2 3 4 5
Concentração
ConcentraçãoAdimensional de Bactérias (B)
de Bactérias Adimensional (B)
kr w ( S )
u η w (Cm )
f = fw = w = . (3.49)
u kr w ( S ) kr o ( S )
+
η w (Cm ) ηo
38
∂S ∂f ( S , Cm )
φ ∂t + u ∂x
=0
φ S ∂Cb + uf ( S , C ) ∂Cb = φ SR
∂t
m
∂x
b
. (4.1)
φ S ∂C ∂C
n
+ uf ( S , Cm ) n
= φ SRn
∂t ∂x
∂C ∂C
φ S m + uf ( S , Cm ) m = φ SRm
∂t ∂x
∂S ∂f ( S )
φ +u =0. (4.2)
∂t ∂x
x
X= , (4.3)
L
y
1
φ L ∫0
T= u (t )dt , (4.4)
∂S ∂f ( S )
+ = 0. (4.5)
∂T ∂X
40
1,0
0,8
0,6
kr wkrw(S)
(S )
krkro(S)
o (S )
0,4
f f(S)
(S )
0,2
0,0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Si j − Si j −1 Fi +j1/−12 − Fi −j1/−12
+ = 0, (4.6)
∆T ∆X
∆T j −1
Si j = Si j −1 − ( Fi +1/2 − Fi −1/2 ) .
j −1
(4.7)
∆X
−1 −1
O cálculo de Fi +j1/2 − Fi −j1/2 é feito de acordo com os diversos métodos
numéricos existentes.
Para resolver a equação (4.5) (ou (4.7)), é necessário definir as
condições iniciais e de contorno:
Condição Inicial:
No tempo T = 0 , a saturação de água S é igual à saturação de água
inicial S wi em todas as células, ou seja: S ( X , 0) = S wi .
Condição de contorno:
Na primeira célula X = 0 , onde a água é injetada, S = 1 − S or durante
∂f
a= , (4.9)
∂S
f ( Si −j −11 ) + f ( Si j −1 ) ,
1
Fi −j1/−12 = (4.10)
2
e de maneira análoga:
f ( Si +j −11 ) + f ( Si j −1 ) .
−1 1
Fi +j1/2 = (4.11)
2
∆T
Si j = Si j −1 − f ( Si +1 ) − f ( Si −1 ) .
j −1 j −1
(4.12)
2∆X
montante e a jusante:
43
Si j −1 =
2
( Si −1 + Si +j −11 ) .
1 j −1
(4.13)
∆T
Si j =
2
( Si −1 + Si +j −11 ) −
1 j −1
2∆X
f ( Si +1 ) − f ( Si −1 ) .
j −1 j −1
(4.14)
Perfil de Saturação
1
Solução Analítica T=0,025
Solução Analítica T=0,125
Solução Analítica T=0,25
0,8 Média Aritmética T=0,025
Média Aritmética T=0,125
Média Aritmética T=0,25
Saturação de Água
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Perfil de Saturação
1
Solução Analítica T=0,025
Solução Analítica T=0,125
Solução Analítica T=0,25
0,8 LxF dX=0,01, dT=0,0025, T=0,025
LxF dX=0,01, dT=0,0025, T=0,125
LxF dX=0,01, dT=0,0025, T=0,25
Saturação de Agua
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Perfil de Saturação
1
Solução Analítica T=0,025
Solução Analítica T=0,125
Solução Analítica T=0,25
LxF dX=0,01, dT=0,0025, T=0,025
0,8
LxF dX=0,01, dT=0,0025, T=0,125
LxF dX=0,01, dT=0,0025, T=0,25
LxF dX=0,001, dT=0,00025, T=0,025
Saturação de Agua
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
E, analogamente:
ϕ ( ri −j1−1 )
F j −1
i −1/ 2 = f (S j −1
i −1 )+ f ( Si j −1 ) − f ( Si −j −11 ) ,
(4.16)
2
j −1
f ( Si j −1 ) − f ( Si j−−11 )
ri = . (4.17)
f ( Si +j −11 ) − f ( Si j −1 )
∆T ϕ ( ri j −1 ) ϕ ( ri −j1−1 )
Si = Si
j j −1
− f ( Si ) − f ( Si −1 ) +
j −1 j −1
f ( Si +1 ) − f ( Si ) −
j −1 j −1
f ( Si j −1 ) − f ( Si −j −11 )
∆X 2 2
(4.18)
0 ≤ ϕ ( ri j −1 ) ≤ 2 , (4.21)
e:
ϕ ( ri j −1 )
0≤ ≤ 2. (4.22)
ri j −1
S media − S wi
FR = . (4.25)
1 − S wi
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
FR Injeção de Água
0,8
FRmáx
Fator de Recuperação
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
T (volumes porosos injetados)
∂S ∂f ( S , Cm )
φ ∂t + u ∂x
=0
φ S ∂Cb + uf ( S , C ) ∂Cb = 0
∂t
m
∂x
. (4.26)
φ S ∂Cn + uf ( S , C ) ∂Cn = 0
∂t
m
∂x
∂C ∂C
φ S m + uf ( S , Cm ) m = 0
∂t ∂x
49
Cb
B= , (4.27)
Cbi
Cn
N=
Cni
Cm
M=
Cbi
∂S ∂f ∂S ∂f ∂B
∂T + ∂S ∂X + ∂B ∂X = 0
∂B + f ∂B = 0
∂T S ∂X
. (4.28)
∂N + f ∂N = 0
∂T S ∂X
∂M f ∂M
+ =0
∂T S ∂X
∂S u ∂f ( S , Cm )
∂t + φ ∂x
=0
∂SCb u ∂Cb f ( S , Cm )
∂t + φ ∂x
=0
, (4.29)
∂SC u ∂C f ( S , C )
n
+ n m
=0
∂t φ ∂x
∂SCm + u ∂Cm f ( S , Cm ) = 0
∂t φ ∂x
50
ou em variáveis adimensionais:
∂S ∂f ( S , M )
∂T + ∂X =0
∂SB + ∂Bf ( S , M ) = 0
∂T ∂X
. (4.30)
∂SN + ∂Nf ( S , M ) = 0
∂T ∂X
∂SM ∂Mf ( S , M )
+ =0
∂T ∂X
B (0, T ) = 1 .
A concentração adimensional de nutrientes também é igual à injetada,
ou seja, Cn = Cni , e então, N (0, T ) = 1 .
0,8
Fluxo Fracionário de água f(S)
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Saturação de água
∆T
Si j =
2
( Si −1 + Si +j −11 ) −
1 j −1
2∆X
f ( Si +1 , M i +1 ) − f ( Si −1 , M i −1 ) .
j −1 j −1 j −1 j −1
(4.31)
52
∆T
2
( Si −1 Bi −1 + Si +j −11 Bi +j −11 ) −
1 j −1 j −1
2∆X
Bi +1 f ( Si +1 , M i +1 ) − Bi −1 f ( Si −1 , M i −1 )
j −1
j −1 j −1 j −1 j −1 j −1
Bi j = .
Si j
(4.32)
∆T
2
( Si −1 N i −1 + Si +j −11 N i +j −11 ) −
1 j −1 j −1
2∆X
N i +1 f ( Si +1 , M i +1 ) − N i −1 f ( Si −1 , M i −1 )
j −1
j −1 j −1 j −1 j −1 j −1
Ni j = .
Si j
(4.33)
d) a concentração de metabólitos:
∆T
2
( Si −1 M i −1 + Si +j −11M i +j −11 ) −
1 j −1 j −1
2∆X
M i +1 f ( Si +1 , M i +1 ) − M i −1 f ( Si −1 , M i −1 )
j −1
j −1 j −1 j −1 j −1 j −1
M ij = .
Si j
(4.34)
Perfil de Saturação
1
Solução Analítica T=0,025
Solução Analítica T=0,125
Solução Analítica T=0,25
0,8 LxF dX=0,01, dT=0,001 T=0,025
LxF dX=0,01, dT=0,001 T=0,125
LxF dX=0,01, dT=0,001 T=0,25
Saturação de Agua
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Perfil de Concentração
1
Solução Analítica T=0,025
Solução Analítica T=0,125
Solução Analítica T=0,25
0,8 LxF dX=0,01, dT=0,001 T=0,025
LxF dX=0,01, dT=0,001 T=0,125
LxF dX=0,01, dT=0,001 T=0,25
Concentração de bactérias
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Perfil de Concentração
1
Solução Analítica T=0,025
Solução Analítica T=0,125
Solução Analítica T=0,25
0,8 LxF dX=0,01, dT=0,001 T=0,025
LxF dX=0,01, dT=0,001 T=0,125
Concentração de nutrientes
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Perfil de Concentração
1
Solução Analítica T=0,025
Solução Analítica T=0,125
Solução Analítica T=0,25
0,8 LxF dX=0,01, dT=0,001 T=0,025
LxF dX=0,01, dT=0,001 T=0,125
Concentração de metabólitos
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
∆T ϕ ( ri j −1 )
Si = Si
j j −1
−
∆X
(
f ( Si , M i ) − f ( Si −1 , M i −1 ) +
j −1 j −1 j −1 j −1
) 2
f ( Si +j −11 , M i +j −11 ) − f ( Si j −1 , M i j −1 )
ϕ ( ri −j1−1 )
− f ( Si j −1 , M i j −1 ) − f ( Si −j −11 , M i −j −11 ) .
2
(4.35)
f ( Si j −1 , M i j −1 ) − f ( Si −j −11 , M i −j −11 )
ri j −1 = (4.36)
f ( Si j+−11 , M i j+−11 ) − f ( Si j −1 , M i j −1 )
j −1 ∆T j −1
{
Bi − ∆X Bi f ( Si , M i ) − Bi −1 f ( Si −1 , M i −1 )
j −1 j −1 j −1 j −1 j −1
ϕ B ( rBi ) j −1
j −1
+ Bi +1 f ( Si +j −11 , M i +j −11 ) − Bi j −1 f ( Si j −1 , M i j −1 )
2
ϕ B ( rBij−−11 )
−
2
Bi j −1 f ( Si j −1 , M i j −1 ) − Bi j−−11 f ( Si −j −11 , M i −j −11 )
}
,
Bi =j
(4.37)
Si j
onde:
Bi j −1 f ( Si j −1 , M i j −1 ) − Bi −j −11 f ( Si −j −11 , M i −j −11 )
rBij −1 = . (4.38)
Bi +j −11 f ( Si +j −11 , M i +j −11 ) − Bi j −1 f ( Si j −1 , M i j −1 )
56
c) concentração de nutrientes:
j −1 ∆T j −1
{
N i − ∆X N i f ( Si , M i ) − N i −1 f ( Si −1 , M i −1 )
j −1 j −1 j −1 j −1 j −1
ϕ N ( rN i )
j −1
+ N i j+−11 f ( Si j+−11 , M i +j −11 ) − N i j −1 f ( Si j −1 , M i j −1 )
2
ϕ N ( rN ij−−11 )
−
2
N i j −1 f ( Si j −1 , M i j −1 ) − N i −j −11 f ( Si −j −11 , M i j−−11 )
}
,
Ni =
j
(4.39)
Si j
onde:
j −1
N i j −1 f ( Si j −1 , M i j −1 ) − N i −j −11 f ( Si −j −11 , M i j−−11 )
r = . (4.40)
N i +j −11 f ( Si +j −11 , M i j+−11 ) − N i j −1 f ( Si j −1 , M i j −1 )
Ni
j −1 ∆T j −1
{
M i − ∆X M i f ( Si , M i ) − M i −1 f ( Si −1 , M i −1 )
j −1 j −1 j −1 j −1 j −1
ϕ M ( rM i )
j −1
+ M i +j −11 f ( Si +j −11 , M i +j −11 ) − M i j −1 f ( Si j −1 , M i j −1 )
2
ϕ M ( rM ij−−11 )
−
2
M i j −1 f ( Si j −1 , M i j −1 ) − M i −j −11 f ( Si −j −11 , M i −j −11 )
}
,
Mi = j
(4.41)
Si j
onde:
j −1
M i j −1 f ( Si j −1 , M i j −1 ) − M i −j −11 f ( Si −j −11 , M i −j −11 )
r = . (4.42)
M i +j −11 f ( Si +j −11 , M i +j −11 ) − M i j −1 f ( Si j −1 , M i j −1 )
Mi
Perfil de Saturação
1
Solução Analítica T=0,025
Solução Analítica T=0,125
Solução Analítica T=0,25
0,8 Harten dX=0,01, dT=0,0001 T=0,025
Harten dX=0,01, dT=0,0001 T=0,125
Harten dX=0,01, dT=0,0001 T=0,25
Saturação de Agua
0,6
0,4
0.2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Perfil de Concentração
1
Solução Analítica T=0,025
Solução Analítica T=0,125
Solução Analítica T=0,25
0,8 Harten dX=0,01, dT=0,0001 T=0,025
Harten dX=0,01, dT=0,0001 T=0,125
Concentração de bactérias
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Perfil de Concentração
1
Solução Analítica T=0,025
Solução Analítica T=0,125
Solução Analítica T=0,25
0,8 Harten dX=0,01, dT=0,0001 T=0,025
Harten dX=0,01, dT=0,0001 T=0,125
Concentração de nutrientes
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Perfil de Concentração
1
Solução Analítica T=0,025
Solução Analítica T=0,125
Solução Analítica T=0,25
0,8 Harten dX=0,01, dT=0,0001 T=0,025
Harten dX=0,01, dT=0,0001 T=0,125
Concentração de metabólitos
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
FR Injeção de Polímeros
FR Injeção de Água
0,8
FRmáx
Fator de Recuperação
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
T (volumes porosos injetados)
Figura 23 - Evolução dos fatores de recuperação atingidos com injeção de água e com
injeção de polímeros em comparação com o fator de recuperação máximo (FRmáx)
60
∂S u ∂f ( S , Cm )
∂t + φ ∂x
=0
∂SCb u ∂Cb f ( S , Cm )
∂t + φ ∂x
= SRb (Cb , Cn )
. (4.43)
∂SCn + u ∂Cn f ( S , Cm ) = SR (C , C )
∂t φ ∂x
n b n
∂SCm + u ∂Cm f ( S , Cm ) = SR (C , C )
∂t φ ∂x
m b n
∂S ∂f ( S , M )
∂T + ∂X =0
∂SB + ∂Bf ( S , M ) = SR ( B, N )
∂T ∂X
b
. (4.44)
∂SN ∂Nf ( S , M )
+ = SRn ( B, N )
∂T ∂X
∂SM ∂Mf ( S , M )
+ = SRm ( B, N )
∂T ∂X
S
SB
W= , (4.45)
SN
SM
o vetor fluxo F (W )
61
f (S , M )
Bf ( S , M )
F (W ) = , (4.46)
Nf ( S , M )
Mf ( S , M )
e os termos fontes S (W ) :
0
SRb ( B, N )
S (W ) = . (4.47)
SRn ( B, N )
SRm ( B, N )
∂W ∂F (W )
+ = S (W )
∂T ∂X , (4.48)
W ( X , 0) = W0 ( X )
∂W * ∂F (W * )
P1 : + = 0 , W * ( X , 0) = W j ( X ) (4.49)
∂T ∂X
∂W
P2 : = S (W ) , W ( X , 0 ) = W * ( X , ∆T ) (4.50)
∂T
(W )
i
* j ∆T
= Wi j −1 −
∆X
( j −1
)
F (W )i +1/2 − F (W )i −1/ 2 ,
j −1
(4.51)
onde a escolha de ( F (W ) j −1
i +1/2
− F (W )i −1/2
j −1
) depende do método numérico
∂S
∂T = 0
∂SB = SR ( B, N )
∂T b
. (4.52)
∂SN = SR ( B, N )
∂T n
∂SM
= SRm ( B, N )
∂T
∂SB
= SRb ( B, N )
∂T
. (4.53)
∂B ∂S
S +B = SRb ( B, N )
∂T ∂T
∂S
= 0, (4.54)
∂T
∂B
= Rb ( B, N ) . (4.55)
∂T
∂B N
= µbmáx B. (4.56)
∂T K bn + N
Separando variáveis:
∂B N
= µbmáx ∂T . (4.57)
B K bn + N
64
j
dB N j
∫ B = µbmáx Kbn + N *∫j dT
*j
. (4.58)
Bj N
ln * j = µbmáx ∆T
B K bn + N
Isolando B j :
N
B j = B* j exp µbmáx ∆T ; (4.59)
K
bn + N
b) Modelo de Khan:
N
B j = B* j exp µbmáx ∆T . (4.61)
K + N +1+ N
bn
Ki
∂M ∂S
S +M = SRm . (4.62)
∂T ∂T
∂M
= Rm ( B, N ) . (4.63)
∂T
∂M N − N crit
= µ mmáx B. (4.64)
∂T K mn + N − N crit
j
N−N j
∫* j dM = µmmáx K mn + N −critN crit B ∫ dT
*j
. (4.65)
N − N crit
M j − M *j = µmmáx B∆T
K mn + N − N crit
Isolando M j :
N − N crit
M j = M * j + µ mmáx B∆T . (4.66)
K mn + N − N crit
66
∂N ∂S
S +N = SRn , (4.67)
∂T ∂T
∂N R R
=− b − m (4.68)
∂T Ybn Ymn
e:
∂N 1 ∂B 1 ∂M
=− − . (4.69)
∂T Ybn ∂T Ymn ∂T
Discretizando
N j − N*j 1 B j − B* j 1 M j − M * j
=− − , (4.70)
∆T Ybn ∆T Ymn ∆T
e isolando N j :
B j − B* j M j − M*j
N j = N*j − − . (4.71)
Ybn Ybn
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
2,5
Concentração de Bactérias
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
Concentração de Nutrientes
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Tabela 4 - Parâmetros utilizados por ZHANG (1994) nas curvas de permeabilidade relativa
e fluxo fracionário
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
K bn e o perfil de saturação de água apresentado por ZHANG (1994) para T=0,3 vpi
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
nutrientes (Figura 32) e metabólitos (Figura 33) para o tempo de 0,25 volumes
porosos injetados (vpi).
Pode-se perceber que ao utilizar uma máxima taxa específica de
crescimento de bactérias duas ordens de grandeza menor ( µbmáx = 0, 08237 ) do
por isso a solução da saturação é próxima à da injeção de água, uma vez que
não se geram biopolímeros para viscosificar a água de injeção. Desta forma,
não se pode esperar uma recuperação adicional muito elevada em relação à
injeção de água nos reservatórios que não tiverem condições favoráveis ao
crescimento dos microorganismos, onde sua taxa de crescimento será muito
baixa.
Na Figura 34, pode-se observar que com a taxa máxima específica de
crescimento mais alta ( µbmáx = 8, 237 ), atinge-se um fator de recuperação igual a
67,31%. Diminuindo uma ordem de grandeza nesta taxa ( µbmáx = 0,8237 ), o fator
Variável Valor(es)
µbmáx 8,237; 0,8237 ; 0,08237
Tipo de função de variação da viscosidade da
Linear
água com a concentração de metabólitos
Modelo de crescimento de bactérias Monod
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Figura 30 - Comparação dos perfis de saturação de água para os três valores de taxas de
crescimento de bactérias e para o caso de injeção de água em T=0,25 vpi
76
3
µbmax = 0,8237
µbmax = 0,08237
2,5
Concentracao de Bactérias
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1,2
µbmax = 0,8237
µbmax = 0,08237
1
Concentração de Nutrientes
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
µbmax = 8,237
µbmax = 0,8237
0,8 µbmax = 0,08237
Injeção de Água
Fator de Recuperação
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
T (volumes porosos injetados)
Figura 34 - Comparação dos fatores de recuperação obtidos com MEOR para os três
valores de taxa de crescimento de bactérias e o fator de recuperação obtido com injeção
de água
78
Variável Valor(es)
µbmáx 8,237
Tipo de função de variação da viscosidade da Linear ; Parábola ;
água com a concentração de metabólitos Potência
Modelo de crescimento de bactérias Monod
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Figura 35 - Comparação dos perfis de saturação de água para os três tipos de funções
de variação da viscosidade da água com a concentração de metabólitos e para o caso de
injeção de água em T=0,25 vpi
80
2,5
Concentração de Bactérias
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
Concentração de Nutrientes
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
ηágua x Conc. Biopolímero = linear
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
T (volumes porosos injetados)
pode-se supor que o Modelo de Khan seja mais adequado para a descrição
dos processos de MEOR, porém, com o valor utilizado para o coeficiente de
inibição, ainda não foi observada diferença significativa no fator de recuperação
atingido com este modelo em comparação com os demais (Monod e Moser).
Variável Valor(es)
µbmáx 8,237
Tipo de função de variação da viscosidade da
Potência
água com a concentração de metabólitos
Monod ; Moser ( a =1,8);
Modelo de crescimento de bactérias
Khan ( K i =100)
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Figura 40 - Comparação dos perfis de saturação de água para os três tipos diferentes de
modelo de crescimento de bactérias (Monod, Moser e Khan) em T=0,25 vpi
84
2,5
Concentração de Bactérias
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
Concentração de Nutrientes
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
Termo fonte: Modelo de Monod
Termo fonte: Modelo de Moser
Termo fonte: Modelo de Khan
0,8 Injeção de Água
Fator de Recuperação
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
T (volumes porosos injetados)
Figura 44 - Comparação dos fatores de recuperação atingidos com MEOR para os três
tipos diferentes de modelo de crescimento de bactérias (Monod, Moser e Khan) e o fator
de recuperação atingido com injeção de água
86
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Figura 45 - Comparação dos perfis de saturação de água para os casos de MEOR com
injeção contínua, bancos de 10 e 30 % do volume poroso e injeção de água em T=0,25
vpi
2,5
Concentração de Bactérias
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
Concentração de Nutrientes
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
MEOR Contínuo
MEOR Banco de 10% VP
MEOR Banco de 30% VP
Fator de Recuperação 0,8 Injeção de Água
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
T (volumes porosos injetados)
Figura 49 - Comparação dos fatores de recuperação atingidos com injeção de água e nos
casos de MEOR com injeção contínua e bancos de 10 e 30 % do volume poroso
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Figura 50 - Comparação dos perfis de saturação de água para os casos de MEOR com
injeção contínua, bancos de 1 e 5% do volume poroso e injeção de água em T=0,25 vpi
90
2,5
Concentração de Bactérias
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
Concentração de Nutrientes
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
MEOR Contínuo
MEOR Banco de 1% VP
MEOR Banco de 5% VP
0,8 Injeção de Água
Fator de Recuperação
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
T (volumes porosos injetados)
Figura 54 - Comparação dos fatores de recuperação atingidos com injeção de água e nos
casos de MEOR com injeção contínua e bancos de 1 e 5% do volume poroso
92
MEOR Injeção de
FR após 1 VP Contínuo Banco 30% VP Banco 10% VP Banco 5% VP Banco 1% VP Água
injetado 64,64% 64,60% 63,54% 63,08% 61,29% 54,33%
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
2,5
Concentração de Bactérias
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1,2
ηóleo = 25 cP
ηóleo = 50 cP
1
Concentração de Nutrientes
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
η óleo = 5 cP
η óleo = 25 cP
η óleo = 50 cP
0,8 Injeção de Água η óleo = 5 cP
Injeção de Água η óleo = 25 cP
Injeção de Água η óleo = 50 cP
Fator de Recuperação
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
T (volumes porosos injetados)
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Figura 60 - Comparação dos perfis de saturação de água para os casos de MEOR com
injeção contínua, bancos de 1 e 5 % do volume poroso e injeção de água para o
reservatório com óleo de 25 cP em T=0,25 vpi
97
2,5
Concentração de Bactérias
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1,4
Concentração de Nutrientes
1,2
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
MEOR Contínuo
MEOR Banco de 1% VP
MEOR Banco de 5% VP
0,8 Injeção de Água
Fator de Recuperação
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
T (volumes porosos injetados)
Figura 64 - Comparação dos fatores de recuperação com injeção de água e nos casos de
MEOR com injeção contínua e bancos de 1 e 5% do volume poroso para o reservatório
com óleo de 25cP
99
Uma vez constatado que ainda havia uma diferença de 4,28 pontos
percentuais entre o fator de recuperação obtido com injeção contínua e com o
banco de 5% do volume poroso, optou-se por simular bancos de injeção
maiores (10 e 30% do volume poroso) para verificar qual seria o tamanho ótimo
do banco de injeção para este reservatório com óleo de 25 cP (Figuras 65 a
68).
Para o tempo de 0,25 volumes porosos injetados, não se percebe
muita diferença entre os perfis de saturação de água (Figura 65) calculados
com MEOR com injeção contínua e com os tamanhos de banco de injeção de
10 e 30% do volume poroso.
Comparando os casos de injeção de água e MEOR com injeção
contínua e com bancos de 10 e 30% do volume poroso, pode-se notar que os
fatores de recuperação atingidos (Figura 69) estão mais próximos do que no
caso com bancos de 1 e 5% (Figura 64). A diferença agora observada é de
3,45 pontos percentuais entre o caso de injeção contínua e do banco de 10%
do volume poroso. Com relação à injeção do banco de 30% do volume poroso,
a diferença entre o fator de recuperação obtido neste caso e com a injeção
contínua é menor do que um ponto percentual (0,92). Logo, pode-se adotar a
injeção do banco de 30% do volume poroso que já se atinge um fator de
recuperação bem próximo ao caso de injeção contínua.
O tamanho do banco de injeção necessário para atingir um fator de
recuperação bem próximo ao que seria obtido com injeção contínua foi menor
no caso de um reservatório com óleo de 5 cP do que no caso de um
reservatório com óleo de 25 cP. Tal fato era esperado, uma vez que em
reservatórios com óleos de viscosidade maior, a eficiência de varrido da injeção
de água é bastante prejudicada, e portanto é necessário um banco de injeção
maior para se atingir um fator de recuperação próximo ao obtido com injeção
contínua.
Na Tabela 9 encontram-se os valores do fator de recuperação obtidos
com MEOR com injeção contínua e ao variar o tamanho do banco de injeção
(1, 5, 10 e 30% do volume poroso) para o reservatório com óleo de 25 cP.
100
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Figura 65 - Comparação dos perfis de saturação de água para os casos de MEOR com
injeção contínua, bancos de 10 e 30% do volume poroso e injeção de água para o
reservatório com óleo de 25 cP em T=0,25 vpi
2,5
Concentração de Bactérias
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
Concentração de Nutrientes
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1,5
0,5
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
1
MEOR Contínuo
MEOR Banco de 10% VP
MEOR Banco de 30% VP
0,8 Injeção de Água
Fator de Recuperação
0,6
0,4
0,2
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
T (volumes porosos injetados)
Figura 69 - Comparação dos fatores de recuperação atingidos com injeção de água e nos
casos de MEOR com injeção contínua e bancos de 10 e 30% do volume poroso para o
reservatório com óleo de 25 cP
MEOR Injeção de
FR após 1 VP Contínuo Banco 30% VP Banco 10% VP Banco 5% VP Banco 1% VP Água
injetado 53,02% 52,10% 49,57% 48,74% 46,56% 40,09%
103
6.1. CONCLUSÕES
6.2. RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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