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Uni-FACEF

Centro Universitário de Franca

LEITURAS PARA O
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2009

Prof. Dr. Alfredo José Machado Neto


Mestre em Gestão Empresarial pelo Uni-FACEF,
Doutor em Administração pela FEA/USP,
Professor e Pró-Reitor do Uni-FACEF.
Email: alfredo@facef.br
Programa

„ Cenários Econômicos
„ As surpresas inevitáveis.

„ Ambiente de Negócios no Brasil


„ Planos Econômicos e o setor produtivo;

„ O Setor Financeiro, Inflação e a Taxa de Juros;

„ O Setor Público: Carga Tributária e a Dívida Interna;

„ O Produto Interno Bruto e a População;

„ O Comércio Internacional e a Dívida Externa;

„ Previsões de Cenários:
„ As perspectivas para 2009.
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CENÁRIOS
AS SURPRESAS INEVITÁVEIS

„ Inovações tecnológicas aceleram as comunicações.


„ Desafio: conciliar competitividade com geração de
empregos:
„ A remoção do desemprego involuntário;
„ A presença da mulher na força de trabalho e no mercado.
„ Mudanças demográficas transformam a configuração
e a distribuição da população.
„ As mudanças no comportamento dos consumidores:
„ As questões éticas;
„ As questões ambientais; e
„ A função social da empresa.
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Centro Universitário
A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA
Evoluções
Evoluções
tecnológicas
tecnológicas
(informática,
(informática,
Elevação
Elevação do
do telecomunicações)
telecomunicações)
nível de comércio Generalização
Generalização da
da
nível de comércio economia
mundial
mundial economia de
de
mercado
mercado (ex(ex
URSS)
URSS)

Diminuição
Diminuição dos
dos Homogeneização
Homogeneização
obstáculos
obstáculos àà
comercialização
comercialização
GLOBALIZAÇÃO E dos
dos modos
modos de
de vida
vida

REGIONALIZAÇÃO DA
Criação
Criação de
de zonas
zonas Desregulamentação
Desregulamentação
regionais
regionais (uniões
(uniões ECONOMIA dos
dos fluxos
fluxos financeiros
financeiros
aduaneiras)
aduaneiras)
Aumento
Aumento dos
dos
Abertura
Abertura do
do investimentos
investimentos diretos
diretos no
no
mercado
mercado de
de exterior
exterior
serviços
serviços Globalização
Globalização do
do
sistema
sistema industrial
industrial ee
terceirização
terceirização
Uni-FACEF
Fonte: HUBERT DROUVOT - ESA - ECOLE SUPÉRIEURE DES AFFAIRES DE GRENOBLE - FRANCE Centro Universitário
DESEMPREGO NO MUNDO
(Janeiro 2009 - em % da PEA)

Japão 4,1%
México 5,0%

EUA 8,1%
Rússia 8,1%
Brasil 8,2%
França 8,3%
Venezuela 9,5%
Espanha 14,8%

Fonte: Bloomberg, apud Folha 07/03/2009, B8 Uni-FACEF


Centro Universitário
DESEMPREGO NO BRASIL
(Variação % média no ano)

14 12,3
12 11,5
9,8
10 8,4 8,7 7,9
7,6 7,6 7,1
8 6,2 7,1
6 5,4 5,7
4,6
4
2
0
95

96

97

98

99

00

01

02

03

04

05

06

07

08
19

19

19

19

19

20

20

20

20

20

20

20

20

20
(Regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre)

Fonte: IBGE / FGV / Folha: 27/06/04 B4; 27/01/06 B1; 26/01/07 B4 e 23/11/07 B3 Uni-FACEF
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SALDO DE VAGAS FORMAIS NO BRASIL
(vagas criadas/eliminadas – em mil)

400 294,5 309,4 282,8


300 205 206,6 239,1
203 203,2
200 142,9
61,4
100
0
-100 -40,8

-200
-300 -319,4
-400
-500 SALDO DE + 1.132,8
-600 -654,9
-700
dez/07 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/08

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego, apud Folha: 20/01/09 B1 Uni-FACEF


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SOBRAM EMPREGOS QUALIFICADAS
(Brasil – em milhões de vagas)
Captadas Preenchidas Sobras

2,5

2,063
2

1,5

1,082
1 0,981

0,5

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Fonte: SINE/Ministério do Trabalho 24/02/09 Uni-FACEF


Centro Universitário
DESEMPREGO JOVEM
(Faixa etária entre 16 e 24 anos – em %)

45,0 41,7 42,8

40,0 36,7

35,0 32,6
30,3
29,3
30,0
25,3
25,0 23,1
21,5 PEA
18,1
20,0 17,3 Jovens
15,6
15,0

10,0

5,0

0,0
Belo Horizonte Brasília Porto Alegre Recife Salvador São Paulo

Fonte: Dieese apud Folha 20/09/2005 – B4 Uni-FACEF


Centro Universitário
ÍNDICE DE VULNERABILIDADE JUVENIL
(São Paulo - Capital)

2000 2005
88,0
90,0 Classificação
77
80,0 68 a 100
70,0
70,0 64,0 Muito Alto

60,0 56 a 67
51,0 54
50,0 Alto
50,0
41 a 55
37,0 36
40,0
Médio
30,0 25
0 a 40
20,0 Baixo
10,0

0,0
São Paulo Pobres Média Baixa Média Alta Ricos

Fonte: Fundação Seade (SP) Uni-FACEF


Centro Universitário
A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
(Brasil - 1940/2005 – em %)

90,0 85,5
81,0 82,5
79,0
80,0 73,0

70,0 64,5
60,1 57,8
60,0

50,0
39,9 42,2 Homem
40,0 35,5 Mulher
27,0
30,0
19,0 21,0
17,5
20,0 14,5

10,0

0,0
1940 1950 1960 1970 1980 1990 1995 2005

Fonte: IBGE Uni-FACEF


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A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
(Região: 2006 e 2007 – Participação %)

2006 Hom ens 2006 Mulheres 2007 Hom ens 2007 Mulheres

70,0% 62,3% 62,6% 60,1% 59,3% 63,1% 63,3%


58,1% 57,8% 57,9% 57,9%
60,0%

50,0% 40,7% 41,9% 42,2% 42,1% 42,1%


37,7% 37,4% 39,9% 36,9% 36,7%
40,0%
30,0%
20,0%

10,0%
0,0%
Araraquara Barretos Franca Ribeirão São Carlos

Fonte: Ministério do Trabalho, apud Folha 08/03/09 G2 Uni-FACEF


Centro Universitário
MULHERES EMPREENDEDORAS
(Brasil - 2001/2007 – em %)
Hom em Mulher Empreendimento com até 42 meses

80,0
70,9

70,0
57,6 56,6 56,2
60,0 53,2 52,4
50,0 50,0 47,6
46,8
50,0 43,4 43,8
42,4

40,0
29,1
30,0

20,0

10,0

0,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Fonte: Sebrae e IBQP, apud Folha, 20/03/08 B9 Uni-FACEF


Centro Universitário
A PRESENÇA DA MULHER
NO MERCADO DE TRABALHO

z Médias mundiais de participação da mulher na força de trabalho:


• 1950 – 10%;
• 1990 – 30% (crescimento de 20% em 50 anos – média de 0,4% a.a.;
• 1997 – 40% (crescimento de 10% em 04 anos – média de 2,5% a.a.;
• 2007 – 60% (estimado, se mantida a média anterior – 2,5% a.a.)
z Pesquisa (Consultoria Perfil), 33 empresas (fatura/o > de US$ 1,5 bi/ano):
z em 2002, mulheres ocupavam cerca de 24% dos cargos de direção;
z em 2004, ocupavam 29% daqueles cargos (crescimento de 20%).

z Pesquisa do anuário Análise – Diretores Jurídicos (1.000 > empresas):


z em 2008, 31% dos Departamentos Jurídicos eram chefiados por mulheres.
zSíntese dos Indicadores Sociais do IBGE revela que:
z em 1996, mulheres lideravam cerca de 21,6% dos domicílios;
z em 2006, chefiavam 29,2% dos municípios (crescimento de 35%).

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Fontes: Rossetti; Revista Veja 03/08/05 – fls. 45; 08/10/2008 – fls. 65; IBGE, 2006 Centro Universitário
RENDIMENTO MÉDIO REAL
MULHERES X HOMENS
(Brasil – em %)
80,0%
78,9%
79,0%
77,9%
78,0%

77,0%
76,3% %
76,0% 76,5%
75,7%
75,0%

74,0%

73,0%
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

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Fontes: Seade, Dieese, Ministério do Trabalho, apud Folha 05/03/2009 B8 Centro Universitário
O MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO
HOMENS x MULHERES
(Renda média e relação percentual)
2006 Hom ens 2006 Mulheres 2007 Hom ens 2007 Mulheres

1.600 1.526
1.409 1.437

1.400
1.225 1.181
1.200 1.136 1.110 1.100
945 959
1.000

800

600

400

200
84,3 80,6 87,6 85,1 86,6 87,2 86,6 85,2 75,7 77,4
-
Araraquara Barretos Franca Ribeirão São Carlos

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Fontes: Ministério do Trabalho, apud Folha 08/03/2009 G2 Centro Universitário
A Mulher no Trânsito

Fonte: IBGE
Expectativa de vida e Mortalidade Infantil
Brasil – 1983/2005
Expectativa de vida Mortalidade infantil

80
69,6 71,3 71,9
65,8 67,7
70 63,9

60
61,5
50
50,8
40
41,4
30 33,2
20 27,5 25,8

10

0
1983 1988 1993 1998 2003 2005
Fonte: IBGE
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Centro Universitário
Expectativa de vida no Brasil

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DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO
BRASIL- 1980 / 2050

PEA
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO
BRASIL- 2005
Homens Mulheres
Responsabilidade Social e Ambiental
(2007)

Indiferente Pouco Im portante Importante Muito Im portante

65%
25%
Qualidade
8%
2%

56%
24%
Preço
12%
7%

42%
38%
Resp.Ambiental 13%
16%

41%

Resp. Social 41%


13%
15%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

Fonte: TNS InterScience, apud Folha, 20/01/08 B2


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Centro Universitário
Os Planos Econômicos e o
Mercado Brasileiro de Caminhões
Crisis:
Cruzado México Asian -Argentina
80 Plan Crisis Crisis -USA
Bresser -WTC Attack
Mexico Plan Real -Blackout
Moratorium Verão Rússia
70 Plan
Plan Crisis
Collor Collor
60 Brasilian Plan I Plan II
VOLUME ( 000 )

Recession
50

Real
40
Depreciation
VENDAS VAREJO
30

20

10

0
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04

Fontes: ANFAVEA / RENAVAM Uni-FACEF


Centro Universitário
INFLAÇÃO NO BRASIL
(IPCA e Alimentos em % – 1994/2007)

IPCA Alimentos

25,0
23,8
19,5
20,0
18,6

15,0

10,8 10,7
10,0 12,6
7,6
6,4
3,9 4,5
5,0
1,9

1,6
0,0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: Boletins Bacen, apud Folha


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Centro Universitário
O BRASIL É CAMPEÃO DA INFLAÇÃO
(Taxa acumulada – 1961 a 2006 em %)

Brasil 14.210.480.006.034.800% COMO SE FALA


Argentina 256.376.764.519.163% ESSE NÚMERO?
Peru 216.144.603.134% 14 quatrilhões,
Uruguai 2.001.304.983% 210 trilhões,
Turquia 98.325.454%
480 bilhões,
Chile 26.392.562%
6 milhões,
México 649.557%
África do Sul 4.398% 34 mil e
Espanha 3.130% 800 por cento.
Itália 2.134% Inflação dos
Noruega 916% últimos 45 anos.
• Brasil: 2001 a 2006 Î 55,3% (10º do ranking);
Fonte: Folha, B5, 12/04/07
• Brasil em 2006 Î 3% (24º do ranking)
Inflação no mundo
(Previsões para 2008, em %)
Previsão 2008 Inflação Junho

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0
Brasil Rússia Índia China Argentina Venezuela México EUA Japão

Fonte: Boletins Bacen e The Economist,


apud Folha 11/07/2008 – Fls. B1
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Centro Universitário
Índices de Inflação

Referência IPC - FIPE IPCA - IBGE IGP-M - FGV


O que mede Variação nos Variação nos Variação nos preços ao
preços ao preços ao consumidor, atacado e
consumidor (SP) consumidor (Brasil) construção civil.
Faixa de Renda Entre 01 e 20 Entre 01 e 40 Composto pelo IPA (6), o
Familiar salários mínimos salários mínimos IPC (3) e o INCC (1)

Período da Coleta Do dia primeiro ao Do dia primeiro ao Variável, de acordo com os


dos dados último dia do mês último dia do mês índices utilizados

Local da Coleta Município de São Regiões IPA e IPC – Rio de Janeiro


Paulo Metropolitanas INCC - Brasil

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Centro Universitário
Teoria Quantitativa da Moeda

„ Equação da Trocas de Fisher:


M . V = P . Y, onde:
M = Quantidade de Moeda em Circulação (M1);
V = Velocidade-renda de Circulação da Moeda;
P = Nível geral de preços;
Y = Produção interna de bens e serviços.

Uni-FACEF
Centro Universitário
Velocidade-renda de circulação da moeda
Brasil – 1992/2008
V1 = PIB/M1
80,0
75,8
70,0

60,0

50,0
53,1
40,0

27,2
30,0 24,0
21,5
18,8 18,0
23,1 15,5 15,0 13,7 15,5 15,2
20,0 14,8 13,9 15
11,8

10,0

0,0
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: Boletins Bacen


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Centro Universitário
INSTRUMENTOS DE
POLÍTICA MONETÁRIA

„ Reservas Obrigatórias:
Recolhimentos compulsórios de parcelas dos depósitos a vista e
a prazo, para a criação de um fundo capaz de garantir a liquidez
do sistema como um todo;
„ Operações de Mercado Aberto (Open Market)
Compra e venda de títulos públicos no mercado de capitais.
„ Política de Redesconto
Oferta de crédito aos bancos comerciais, pelo Banco Central,
com cobrança de juros (taxa de redesconto).

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Centro Universitário
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIA:
RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO
Tradicional Adicional Aplicação

Poupança 20% 10% 70%

15% 5% 80%
Dep.Prazo (CDB)

Conta Corrente 42% 5% 53%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Fonte: Folha de São Paulo – 14/11/2008 – Fls. B4 Uni-FACEF


Centro Universitário
Determinação das Taxas de Juros
Operação de compra no Mercado Aberto
O O’
Taxa de Juros

P0 A

B
P1

D
Qo Q1 Moeda (Quant.)
Uni-FACEF
Centro Universitário
Taxas de Juros Reais
(Variação % em 2009)
7
6,5
6,2

5
4,3 4,3

4
3,5

3 2,6
2,4 2,2

2 1,6

0
Brasil Hungria Argentina China Turquia Taiwan Colômb ia Africa Sul Tailândia

Fonte: Banco Central e UpTrend Consultoria apud Folha 12/03/09 – B1


Juros Bancários no Brasil
(Pessoas Físicas – Taxas Anuais)
Cheque Esp. Crédito Pes. Crediário

180
160,1 161,2
157,2
160
145,0
143,5 140,0
140

120
102,6 103,9
100,8 94,9
100
84,7
75,9
80 64,1
68,1 67,3
61
55,2 56,3
60

40

20

0
2002 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: Banco Central e Folha: 01/03/02 – B5; 18/11/04 – B1;


15/09/05 – B4; 25/10/06 – B6; 27/10/07 – B3; 27/02/08 – B5
Uni-FACEF
Centro Universitário
Juros Bancários no Brasil
(Pessoas Jurídicas- Taxas Anuais)
Cap.Giro Cta.Garant. Desc.Dupl.

100 93,4
90,7
90

80
65,8 64,6 65,6
70 62,4 61,4
62,5
57,5 57,3
60
50,8
50
39,1
37,1 38,3
40 32,2 32,0
29,4
27,9
30

20

10

0
'2003 '2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: Banco Central e Folha: 01/03/02 – B5; 18/11/04 – B1;


15/09/05 – B4; 25/10/06 – B6; 27/10/07 – B3; 27/02/2008 – B5
Uni-FACEF
Centro Universitário
“Spread” Bancário no Brasil e no mundo
(diferença entre taxas de captação e empréstimo)

1º Brasil 35%

2º Madagascar 32%

3º Paraguai 19%

8º Venezuela 12%

12º Argentina 8%

19º Índia 7%

21º Espanha 6%

62º China 3%

65º EUA 3%

Fonte: Banco Central e Folha: 01/02/2009 – B1 Uni-FACEF


Centro Universitário
Lucros dos Bancos
(1º Semestre – R$ bilhões)
Brasil Caixa Federal Bradesco Itaú

4,5
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: Folha de São Paulo: 03/09/2005 – Fls. B5;


14/09/2006 – Fls. B3;
15/08/2007 – Fls. B7;
Uni-FACEF
15/08/2008 – Fls. B10 Centro Universitário
Rentabilidade dos Bancos
(% sobre o Patrimônio Líquido)

25,0% 22,6% 22,9%


2 1, 7 %
18 , 9 % 18 , 7 %
20,0% 17 , 0 %

15 , 0 % 11, 5 %

10 , 0 % 6,7%

5,0%
0,3%
0,0%
- 1, 5 %
- 5,0%

- 10 , 0 % - 8,6%
19 9 6 19 9 7 19 9 8 19 9 9 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
FHC LULA

Fonte: Folha de São Paulo - 12/03/07 B1 Uni-FACEF


Centro Universitário
Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido
(Média dos 4 maiores bancos: EUA x Brasil)
Brasil EUA

35,0%
29,3% 30,4%
28,5%
30,0%

25,0% 21,1% 22,1% 22,5%


20,6%
18,8% 18,2%
20,0% 17,3% 17,8%
14,8%
15,0% 11,7%

10,0% 7,1%

5,0%

0,0%
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*

Fonte: Folha de São Paulo – 25/08/2008 – Fls. B3 Uni-FACEF


Centro Universitário
DESEMPENHO DOS MAIORES – BRASIL x EUA
(Ativo Total em US$ bilhões – Junho 2008)

Ativo Total Rentabilidade

2.500,0 35,0%
30,0% 30,0%
27,0% 26,5% 2.100,4 30,0%
2.000,0 23,2% 25,0%
1.775,7 1.716,9
20,0%
1.500,0 15,0%
1.088,1 8,5% 10,0%
1.000,0 5,8% 5,0%
0,0%
500,0 261,6 253,3 -5,0%
216,0
108,0 -11,5% -10,0%
- -15,0%
Itaú Unibanco Banco do Bradesco Goldm an JPMorgan Bank of Citigroup
Brasil Sachs Chase Am érica

Fonte: Folha de São Paulo – 25/08/2008 – Fls. B3 Uni-FACEF


Centro Universitário
SAÚDE FINANCEIRA – BRASIL x EUA
(Nível recomendado: 12/1)

US$

Itaú 9

Bradesco 10 Itaú
Bradesco
Citigroup 18 Citigroup
Goldm an Sachs
Goldm an
25 Merrill Lynch
Sachs

Merrill Lynch 32

Fonte: Economática, apud Veja – 04/03/2009 – Fls. 84 Uni-FACEF


Centro Universitário
RISCOS MENORES
(Percentual de crédito em relação ao PIB)

EUA 249%

Holanda 166%
EUA
Holanda
África do Sul 141% África do Sul
Chile
Brasil
Chile 63%

Brasil 40%

Fonte: GV Consult apud Folha


Os maiores lucros de 2006 e 2007
(Brasil – em R$ bilhões)

Petrobrás 21,51
25,92

Vale do Rio Doce 20,00


13,43
Banco do Brasil 5,05
6,04

Bradesco 8,01
5,05
3,98 2007
Itausa 4,48
2006
8,47
Itau
4,31
3,55
Gerdau 2,88

2,36
Telesp 2,81

2,81
Am bev 2,80

Fonte: GV Consult apud Folha


O GOVERNO NÃO CABE NO PIB
Despesas públicas crescem mais que a economia
(em R$ bilhões)

70,0% 60,9%

60,0% 48,4%
42,8%
50,0%
40,0% 32,3% 28,6%

30,0%
20,0%

10,0%
0,0%
Pessoal e Benefícios Juros Despesa PIB
Encargos Previdência Pagos Total

Benefícios
Ano Pessoal e Encargos Juros Pagos Despesa Total PIB
Previdenciários
2003 98,9 bilhões 139,7 bilhões 100,9 bilhões 335,4 bilhões 2,1 trilhões

2008 130,8 bilhões 199,5 bilhões 162,3 bilhões 497,9 bilhões 2,7 trilhões

Fonte: Tesouro Nacional e Banco Central


Resultados do Governo Federal
(em % do PIB)
Juros pagos Resultado prim ário Resultado nom inal
10
7,2
8
5,6
6
4
2
2,4 2,4
0
-2
-4
-3,2
-6
-4,8
-8
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: Tesouro Nacional


Dívida Pública Federal
(em R$ bilhões)

1400 1.333,0 1.318,0


1.237,0
1200
1.002,50
1000 887,9 920,8
759,2 826,7
800 737,3
636,8 689,9
600
400
200
0
3

5
03

05

06

07
04

05

8
l/0

l/0

/0
/0

r/0
n/

n/

n/

z/

z/

z/
o
ai
ju

ju

ab
de

de

de
ag
Ja

ja

ja

Fonte: Tesouro Nacional, apud Folha: 21/05/08 B5


Juros pagos pelo Governo Federal
(em R$ bilhões)

180,0 167,3

160,0 162,3

140,0
120,0
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
FHC LULA

Fonte: Banco Central Uni-FACEF


Centro Universitário
Composição da Dívida Pública Federal
(Participação por indexador, em % do total)

Juros Prefixados Índices de Preços Taxa Selic Câmbio TR

1%2%
34%
35%

28%

Fonte: Tesouro Nacional, apud Folha: 21/05/08 B5


Orçamento do Governo Federal para 2008
R$ bilhões

Total 595,3

Benefícios do INSS 199,4

Juros da Dívida 152,2

Pessoal e Encargos 137,5

Outros itens 106,2

Saúde 48,2

Educação 24,7

Seguro-Desem prego 19,3


CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL
(em % do PIB Revisado)

40 36,5
35,5
35 33,5 34,1 34,5
32,6 32,5
30,7 31,0
30 28,6
27,4
25,2 25,5
25

20

15

10

0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: Fontes: IBPT, apud Folha de São Paulo: 27/06/04 B9; 01/09/05 B6; 31/01/06 B3; 31/12/07 B6; 19/02/09 B1
Classe média: dias trabalhados por ano...
para pagar tributos !
180 05/junho

156
160
135 140
140 130
145
115 133 137
120 106
100 121
100
104 100 107
80

60

40

20

0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Fonte: IBPT / Folha 13/09/2007 – Fls. B8


Classe média: dias trabalhados por ano...
para comprar serviços públicos !
140 29/set

116
120 112 113
102 105
98
100 90
85
75
80
65
60 50
45
40
25
20

0
Déc. Déc. 1990 1993 1995 1998 2000 2002 2003 2004 2005 2006 2007
70 80

Fonte: IBPT / Folha 21/05/07 B9


Carga Tributária por Setor
(Brasil / 2007 – Tributação Média %)

Motos 65,9

Vinhos 53,7

Carros 44,0

Celulares 41,0

Bolsas de Couro 42,7

Com putadores 33,51

Calçados 37,4

Calça Jeans 35,3

Roupas 27,3

Livros 16,7

0 10 20 30 40 50 60 70

Uni-FACEF
Fonte: IBPT apud Folha 05/12/07 – B7 Centro Universitário
Raio-X da Sonegação Fiscal
(Brasil – em R$ bilhões)
Tributos Sonegados Faturam ento não Declarado

1.322,5
1.400,0

1.200,0

1.000,0

800,0

600,0 539,1

400,0
200,3
200,0 85,0

-
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
* Valores estimados com base em mostra de 9.925 empresas autuadas entre 2006 e 2008

Uni-FACEF
Fonte: IBPT apud Folha 09/03/09 – B1 Centro Universitário
Carga Tributária no Brasil e no mundo
(2005)

Tributação em % do PIB

Brasil 37,8

Japão 25,8

Coréia do Sul 25,5

EUA 25,4

México 19,5

Argentina 20,7

Chile 18,1

China 16,7

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Fonte: Banco Mundial apud Folha 06/09/2005 – B5


TAXAS ANUAIS DE CRESCIMENTO
(Países emergentes – Variação % do PIB*)
Ásia Europa África Mundo Brasil

10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007

Fonte: Global Invest / FMI / Folha * Brasil - % do PIB Revisado.


As maiores economias do mundo
(PIBs de 2004 a 2007 - em US$ trilhões)

13,8

1º EUA 13,1
11,6 12,9

4,4
2º Japão

3,4
3º China

3,3
4º Alem anha

1,3
1,0
10º Brasil
0,8
0,6

- 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0


* Em 1990, Brasil era o 8º.

Fontes: FMI, Banco Mundial e Folha (13/07/05 B5; 04/07/06 B3; e 15/01/09 B8)
Raio X dos EUA
(Variação %)
Inf la ç ã o D e s e mp re g o P ro d uç ã o Ind us t ria l

6 ,7
6
4 ,6 5,6

4
4 ,1

2
2 ,1 1, 3

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

-2

-4

-6

Fontes: Federal Reserve apud Folha 17/01/08 B4; Exame, 24/09/08, p.25.
População dos Países
(2006 – em milhões de habitantes)
1.314,0 Brasil – 2007 (IBGE)
1.400,0
Total – 189,8 milhões de habitantes
1.200,0 1.095,3 Homens (48,8%) Mulheres (51,2%)
92,6 milhões 97,2 milhões
1.000,0

800,0

600,0

298,4
400,0 245,4 187,2*
165,8
200,0

-
China Índia EUA Indonésia Brasil Paquistão
* Revisão IBGE out/2007

Fonte: CIA, 2006, apud Clark e Chen, 2006; Veja, 24/10/07, p. 117.
PIB Per Capita no Mundo
(2006 - em US$)

Brasil – US$ 5.700

Fontes: FMI, apud Wikipedia (14/01/2008)


Distribuição da Renda: Ricos x Pobres
(Brasil – 2004 / 2007)
2004

1%

45%

54%

10% mais pobres 10% mais ricos 80% outros

2007

1%

43%

56%

Fontes: IBGE, apud Folha, 19/09/08 C1


Indices de Desenvolvimento Humano
(IDH – 2007)

Indicadores do IDH:
PNB per capita;
Expectativa de vida;
Fontes: FMI, apud Folha) Taxa de alfabetização ..
O Comércio Mundial em 2006
(Principais exportadores e importadores)
Exportação (% ) Importação (% )

15,5
16,0

14,0

12,0

10,0 9,2
8,6
8,0
7,3
8,0
6,4

5,4
6,0 4,7

4,0
2,5
1,4 1,3
2,0 1,0 1,1
0,8

0,0
Índia Brasil Rússia Japão China Alemanha EUA

Fontes: FMI e OMC apud Folha


TRANSAÇÕES INTERNACIONAIS DO BRASIL
Exportações, Importações e Saldos
(em US$ bilhões)
Exportações Im portações Saldos

250

197,9
200
173,2
160,6
150
120,6

100

40,0
50
24,7

0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

-50

Fonte: Banco Central apud Folha 03/01/09 B1


EXPORTAÇÕES DO BRASIL
Participação % por região
2008

Am érica Latina e Caribe


18%
4% 26% União Européia

5% EUA
China
África
9%
24% Oriente Médio
14%
Outros

Fonte: Secex apud Veja 04/03/09


TRANSAÇÕES INTERNACIONAIS
Balança das Transações Correntes
(em US$ bilhões)
2006 2007 2008
Balança Comercial 45,4 40,0 24,7
Exportações 137,8 160,6 197,9
Importações -91,3 -120,6 -173,2
Balança de Serviços -37,1 -40,5 -57,2
Juros -11,3 -7,1 -7,2
Viagens Internacionais -1,4 -3,2 -5,2
Lucros e Dividendos -16,3 -21,2 -37,5
Outros -8 -8,9 -7,3
Transferências Unilaterais 4,3 4,0 4,2
Saldo em Transações Correntes 13,6 3,5 -28,3
Fonte: Banco Central
OSCILAÇÃO DA RENTABILIDADE
(Variação do valor das exportações, de nov/06 a out/07,
comparado aos 12 meses anteriores - em %)

3,9
2,2
5,0

0,0

-5,0 -3,2
-4,8
-6,4
-10,0

-15,0 -12,8

US$
-20,0
Reais
-25,0 -24,1

-30,0 -30,1

-35,0 -35,0

-40,0 -40,2
-45,0
Texteis Calçados Der.Petróleo Celulares Inform ática

Fontes: Fiesp e Funcex, apud Folha, B1, 25/12/07


Evolução das Taxas de Câmbio e Selic
(Brasil – US$ em R$ e Variação % Selic a.a.)

Taxa de Câmbio Selic

25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
out/05

out/06

out/07

out/08
jun/05

ago/05

jun/06
ago/06

jun/07

ago/07

jun/08
ago/08
dez/04
fev/05
abr/05

dez/05
fev/06
abr/06

dez/06
fev/07

abr/07

dez/07
fev/08
abr/08
Fonte: Boletim do Banco Central Uni-FACEF
Centro Universitário
Fluxo Cambial no Brasil
(1995/2008 – em US$ bilhões)

100,0
87,5

80,0

60,0

37,3
40,0

18,8
20,0 11,8 10,8
4,7 6,4
0,7
0,0
-3,0 -1,0
-6,9
-14,5 -13,0
-20,0 -16,2
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: Banco Central, apud Folha 08/01/09 B1 Uni-FACEF


Centro Universitário
RESERVAS INTERNACIONAIS
(Brasil – US$ bilhões)

250
206,8

200
155,6

150

85,8
100
53,8
50 27,5
16,4 20,5

0
dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08

Fonte: Banco Central


DÍVIDA EXTERNA
(Brasil – em US$ bilhões)
2008 37,5 162,7

2007 40,8 155,2

2006 20,2 152,2

2005 18,8 150,6


Curto Prazo
2004 18,7 182,7 Médio e Longo

2003 20,1 194,7

2002 23,4 187,3

2001 27,6 182,3

0 50 100 150 200 250

Fonte: Banco Central


DÍVIDA E INVESTIMENTOS EXTERNOS
Evolução de dívida externa líquida
(Em US$ bilhões)
Dívida Líquida

180
163,4 165,2
160
147,5
140
127,8
120

100
88,3
80

60 60,0

40

20
-4,0
0
jun/02

jun/03

jun/04

jun/05

jun/06

jun/07
dez/02

dez/03

dez/04

dez/05

dez/06

dez/07
set/02

set/03

set/04

set/05

set/06

set/07
mar/02

mar/03

mar/04

mar/05

mar/06

mar/07
-20

Fonte: Banco Central


AS MAIORES MULTINACIONAIS BRASILEIRAS
(2006 - em ativos externos)

EMPRESA SETOR

1 Vale do Rio Doce Mineração

2 Petrobrás Petróleo

3 Gerdau Aço

4 Embraer Aviões

5 Votorantim Diversos

6 CSN Aço

7 Camargo Corrêa Diversos

8 Odebrecht Construção

9 Aracruz Celulose

10 WEG Eletromec.

Fonte: Folha, 03/12/07 B4


AS MAIORES EMPRESAS EM BOLSA
Valor de Mercado (em US$ bilhões)

Petrochina (China) 723,8

Exxon (EUA) 511,8

General Eletric (EUA) 374,3

China Mobile (Hong Kong) 354,0

ICBC (China) 338,4

333,0 31/12/2007
Microsoft (EUA)
31/12/2006
Gazprom (Rússia) 331,8

Shell (Holanda) 264,3

AT&T (EUA) 252,0

Sinopec (China) 249,6

Petrobras (Brasil) 241,6 Vale: 39ª. – US$ 154,7 bilhões

Fonte: Ernest & Young, apud Folha: 08/02/08 B3


DO CTA PARA O MUNDO
(Bento Koike – Proprietário da TECSIS)
ƒ Formado em 1977, no ITA;
ƒ Participou do Grupo de Energia Eólica
ƒ CTA – 1979 a 1984
ƒ Fundou a Tecsis em 1995
ƒ 2007 – Contrato de US$ 1 bilhão com a
General Eletric.

Pás da Tecsis no
mar da Irlanda

Fonte: Época Negócios, n. 4, junho/07


A Crise Financeira Global
A Crise Financeira Global
Entenda a crise financeira global
Entenda a crise financeira global
Entenda a crise financeira global
Entenda a crise financeira global
Entenda a crise financeira global
O que ocorreu no Mercado Financeiro?
Agosto de 2007 EFEITO DOMINÓ:

• Queda no valor dos papéis


Financeiras americanas efetuaram “subprime” acarreta perdas nos
empréstimos “subprime”, no investimentos.
mercado imobiliário.
• Assustados os cotistas pedem
Fundos de investimentos compram resgate de parte de seus
títulos da dívida imobiliária, devido investimentos.
ao alto retorno
• Fundos não conseguem realizar
aqueles títulos (BNP Paribas
O preço dos imóveis caiu e os
congela saques).
valores dos títulos com base nestes
empréstimos também.
• Fundos vendem ações e papéis
de países emergentes, o que
Uni-FACEF derruba as cotações.
Centro Universitário
Agravamento da crise ...
Janeiro de 2008
EFEITO DOMINÓ:
Bancos americanos apresentam
resultados negativos em 2007 • O cenário adverso aumenta a
(Merril Lynch, US$ 7,78 bilhões no ano). expectativa de recessão nos EUA.

As concessões de crédito encolheram • Ocorre queda nas bolsas de


e as taxas de juros (EUA) sofrem valores americanas.
pressão de elevação.
• Assustados os cotistas pedem
Vendas no final do ano (EUA) abaixo resgate de parte de seus
das expectativas do mercado. investimentos.

• Fundos vendem ações e papéis


Allan Grespain alerta para risco de de países emergentes, o que
recessão nos EUA derruba as cotações no resto do
mundo.
As intervenções no mercado financeiro
„ 09 de agosto de 2007:
„ Banco Central Europeu – linha de crédito de 94,8 bilhões de euros (US$ 130,52
bilhões), a juros de 4% ao ano.
„ Fed - Federal Reserv Bank (EUA) – linha de crédito de US$ 24 bilhões.
„ 10 de agosto de 2007:
„ Banco Central Europeu – oferta de 61,05 bilhões de euros (US$ 83,3 bi);
„ Federal Reserv Bank (EUA) – oferta de US$ 38 bilhões;
„ Banco Central do Japão – oferta de 1 trilhão de ienes (US$ 8,4 bi);
„ Banco Central da Austrália – oferta US$ 4,19 bilhões;
„ Banco Central do Canadá – US$ 1,4 bilhões.
„ Setembro de 2007:
„ Federal Reserv Bank (EUA) reduz juros de 5,25% para 4,25% ao ano.
„ Dezembro de 2007:
„ Fed – oferta US$ 40 bilhões com juros menores;
„ Banco Central Europeu – oferta de 348,6 bilhões de euros (US$ 500 bi);
„ Janeiro de 2008:
„ Governo norte-americano anuncia “princípios” de um pacote para evitar a
recessão (US$ 150 bilhões).
As intervenções no mercado financeiro
„ Setembro / Outubro de 2008:
„ EUA aprova plano de socorro de US$ 700 bilhões às
instituições financeiras;
„ FED (EUA) destina crédito de US$ 37,8 bilhões à
seguradora AIG;
„ Reino Unido anuncia socorro de US$ 867 bilhões para o
sistema bancário e garante depósitos até 50 mil libras;
„ Bancos Centrais dos EUA, Europa, Reino Unido, Suiça,
Suécia e Canadá, reduzem taxas de juros em 0,5 ponto
percentual;
„ Irlanda: garantia de todos os depósitos e passivos dos 6
bancos domésticos;
„ Islândia, Portugal e Dinamarca: garantia de todos os
depósitos em bancos que operam no país;
„ Brasil reduz compulsório e injeta US$ 1,3 bilhões para
forçar queda do dólar.
A “QUEBRADEIRA” GERAL
„ Nos EUA:
„ o Bears Sterns e o Merrill Linch foram vendidos;
„ o Lehman Brothers pediu concordata;
„ o Washington Mutual teve a maior falência de um banco americano;
„ o Wachovia quebrou e foi vendido por US$ 2,2 bilhões ao Citigroup;
„ a Fannie Mae e a Freddie Mac (financiadoras hipotecas) socorridas pelo FED;
„ Na Alemanha:
„ o Hypo Real Estate recebeu socorro de 50 bilhões de euros do Governo;
„ Na Inglaterra:
„ a Bradford & Bigley (financ.) foi estatizada e parte vendida para o Santander;
„ Na Islândia:
„ o governo comprou 75% do Glitnir, 3º maior banco do país, por US$ 900 milhões;
„ Na Holanda:
„ parte do Fortis foi estatizada (16,8 bi euros) e parte vendida para o BNP Paribas;
„ Na Itália:
„ o UnitCredit, 2º maior banco do país, pediu aporte de US$ 3 bilhões aos acionistas.
A QUEDA DAS BOLSAS PELO MUNDO
(perdas acumuladas até Out/08, em US$ bilhões)

EUA 5.425

Reino Unido 1.611

Japão 1.152 Us$ 5,8 TRILHÕES:


VALOR DAS PERDAS DAS
França 763 BOLSAS APENAS NO MÊS DE
OUT/2008.
Alemanha 754

Canadá 640

Austrália 563
Us$ 16,2 TRILHÕES:
China 397 QUEDA, ATÉ OUT/08, NO VALOR
DE MERCADO cDAS EMPRESAS
COM AÇÕES NAS BOLSAS DO
Espanha 387
MUNDO (Soma dos PIBs de 2007
de Japão, Alemanha, China, Reino
Itália 374 Unido e França).

Brasil 308

Fontes: Standard & Poor’s, Forbes e FMI, apud Folha, 06/11/08, B5.
Efeitos da crise no Brasil
1. Investidores com fundos de ações vêem seu patrimônio reduzido com
a queda contínua das bolsas: Bovespa – 9,3% (R$ 125 bilhões) em
agosto de 2007 e – 34,1% em 2008 (até 07/10).
2. A saída dos investidores tende a dificultar a obtenção de empréstimos
e a elevar as taxas de juros.
3. A piora nas condições de crédito faz empresas adiarem investimentos
que seriam realizados com empréstimos.
4. Saída de investimentos eleva cotação do dólar.
5. Empresas (Sadia e Aracruz) perdem US$ 40 bilhões em operações de
hedge.
6. A alta do dólar encarece os produtos agrícolas e os insumos
importados.
7. Por outro lado, favorece as exportações, que, no entanto, podem ser
prejudicadas pela recessão mundial.
8. Redução nas taxas de crescimento do PIB (Recessão? Desemprego?).

Uni-FACEF
Centro Universitário
Rentabilidade das aplicações
(out/07 a set/08)
Olhando para “o cenário do jogo”
(ou “em que terreno estamos pisando?” )

O cenário provável, sem ruptura no padrão da política


macroeconômica:

„ Objetivo central: estabilidade (PAC / crescimento?);


„ Política de juros como instrumento de controle da
demanda no curto prazo;

„ Ênfase no superávit primário;

„ Redução das receitas do Governo (recessão?);

„ Aumento da carga tributária (reforma??);

„ Taxa de câmbio predominantemente flutuante.


Riscos principais no cenário interno em
2009

„ Efeitos internos da crise no mercado financeiro mundial.


„ Imprevisibilidade em relação ao setor externo.
„ Incerteza em relação ao Plano de Aceleração do Crescimento.
„ Evolução do panorama político nacional (eleições 2010).
„ Baixo crescimento do PIB.
„ Redução da receita do governo x políticas sociais.
„ Efeitos da reforma tributária (SP e MG estimam perdas de receitas):
„ São Paulo – R$ 16 bilhões; e MG – R$ 7,02 bilhões.
„ Problemas no setor energético:
„ Risco de novo “apagão” elétrico;
„ Elevação do preço da energia elétrica;
„ Riscos no fornecimento de petróleo e gás (Bolívia).
O Brasil e a crise mundial
Dez razões para o otimismo

Fonte: Veja, Ano 42, n. 9, 04/03/09 – Fls. 82/88


Somente para reflexão ...!

• O planeta tem 6,7 bilhões de habitantes;


• Considerando “só” os US$ 700 bilhões de ajuda aos
bancos norte-americanos;
• Equivaleria entregar US$ 104 milhões a cada um;
• Erradicaria de imediato a pobreza do mundo e
transformaria em milionários todos os habitantes da Terra;
• Parece que há realmente um pequeno problema ético
nesta solução e na distribuição dos recursos.

Fonte: Veja, Ano 42, n. 9, 04/03/09 – Fls. 82/88


Crise??? Que crise???

Uni-FACEF
Centro Universitário

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