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Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 2
Relação da balança de pagamentos e Taxa de Cambio Moçambicana de 2012 – 2017 ................. 4
Balança de pagamentos ............................................................................................................... 4
Funções da Balança de Pagamentos ........................................................................................ 4
Estruturas da balança de pagamentos ...................................................................................... 5
Taxa de câmbio ........................................................................................................................... 7
Factores que influenciam a taxa de câmbio ............................................................................. 8
Importância da taxa de câmbio ................................................................................................ 8
Relação entre a balança de pagamento e a taxa de câmbio de Moçambique de 2012-2017........... 9
Balança de pagamentos: 2012 – 2017 (USD Milhões) ............................................................. 11
Gráfico da Taxa de Câmbio ...................................................................................................... 11
Conclusão...................................................................................................................................... 12
Bibliografia ................................................................................................................................... 13

Relação da Balança de Pagamentos e Taxa de Cambio Moçambicana


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Introdução
Nos países tal como nas empresas ocorrem várias transacções financeiras e por isso essas
transacções têm que ser registadas na contabilidade, para que se possa conhecer melhor a
situação económica do país. Mas essas transacções normalmente ocorrem entre diferentes países
e tais país usam moedas diferentes.
Para poder entender melhor esse assunto, no presente trabalho nós falaremos sobre a relação
entre a balança de pagamento e a taxa de câmbio. Para ser mais precisos, nós vamos olhar para o
caso de Moçambique de 2012-2017.

Justificativa e Relevância
Este tema é importante para todos porque ajuda a conhecer melhor um dos elementos que nos
ajudam a entender a situação económica e financeira do país.

Problema de Pesquisa
Qual é a relação existente entre a balança de pagamento de Moçambique a taxa de câmbio?

Hipóteses
H0 - O aumento dos resultados da balança de pagamento indicarem um aumento das taxas de
câmbio.
H1 - A taxa de câmbio influenciar os resultados da balança de pagamento.

Objectivo Geral
Compreender influência da taxa de câmbio sobre a Balança de Pagamento em Moçambique.

Objectivos específicos
 Apresentar conceitos básicos da Balança de Pagamentos;
 Indicar a função da Balança de Pagamentos;
 Descrever a estrutura da Balança de Pagamentos;
 Apresentar a taxa de câmbio;
 Falar da importância da taxa de câmbio;
 Explicar a relação entre a taxa de Câmbio e a Balança de pagamento.

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Metodologia
Para elaboração do presente trabalho foi seleccionado o método de pesquisa bibliográfica e o
método de pesquisa quantitativa.

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Relação da balança de pagamentos e Taxa de Cambio Moçambicana de 2012 – 2017

Balança de pagamentos
Balança de pagamentos (BoP) é um instrumento crucial económica do país, visto que está
reflecte o desempenho das suas indústrias e o seu nível de endividamento, que constitui um
importante factor de análise macroeconómica.
É um documento contabilístico onde são registados de forma sistemática os fluxos de activos
reais, financeiros e monetários realizados no decurso de certo período entre os residentes e os
não residentes de um país, (Eduardo de Medeiros, 2003).
O Manual da balança de pagamentos do FMI (5ª edição, 1993) define a balança de
pagamentos como um quadro estatístico que resume sistematicamente as transacções económicas
de uma economia, no decurso de certo período de tempo, entre os residentes de um país e os do
resto do mundo, (ibid).
A balança de pagamentos visa o registo do conjunto das transacções que propicia uma oferta e
procura de divisas estrangeiras contra uma certa moeda nacional. Os dados da balança de
pagamentos são de grande interesse para o público em geral. Dentro desta noção entram
conceitos de residentes (pessoa singular ou colectiva sediada na nação, independentemente da
sua nacionalidade) e de transacção económica (constitui um acto de transferência de um bem
económico ou serviço, bem como o de um activo).
A elaboração da balança de pagamentos implica o estudo da forma estrutural dos seus vários
itens constitutivos, tendo em vista confrontar os fluxos reais com os fluxos financeiros,
investigar as variações patrimoniais da nação (volume, valor e composição) precisar as
condições de equilíbrio cambial (saber se a uma taxa cambial, o financiamento das transacções
está assegurado sem recursos a meios de financiamento compensatórias).

Funções da Balança de Pagamentos


Segundo a FMI, a principal função da balança de pagamentos é informar a situação das contas
externas do País, para auxiliar na formação de políticas monetárias, fiscais, cambiais e
comerciais.

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Estruturas da balança de pagamentos


A generalidade dos países, a partir de 1995-96, começam gradualmente a apresentar a nova
estrutura da balança de pagamentos, com base na articulação de três contas: a das transições
correntes, chamada balança de transições; a de conta de capital; a conta financeira.

Quadro: Estrutura da balança de pagamentos em Moçambique


Conta de bens
Conta de serviços
Conta corrente Conta de rendimentos
Transferências correntes
Administração central (perdão da divida e
Conta de capitais outras)
Balança de Outros sectores (transferências de emigrantes e
pagamentos outras)
Investimento directo no exterior
Investimento directo na economia declarante
Conta de operações Investimento de carteira
financeiras Outros investimentos
Activos de reserva
Erros e omissões

O boletim anual da balança de pagamentos de Moçambique (BdeM) apresenta as diferentes


contas da balança de pagamentos excluindo o financiamento da mesma, considerado o grupo E,
que engloba as seguintes contas activos de reservas, utilização de créditos e empréstimo do
fundo monetário internacional (FMI) e financiamento excepcional (que inclui reescalonamento
da divida e perdão da divida).

1. Balança de operações correntes


Esta primeira conta ou balança corresponde:
 Conta de bens

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Revela contabilisticamente os movimentos de exportação e importação de mercadorias,


através de critérios de avaliação FOB (Franco abordo) que representa o valor de fronteira do
país exportador. Incluem-se as operações do comércio triangular (Mershating).

 Conta de serviços
Existem muitos e numerosos serviços, objecto de troca a nível internacional, que representam
prestações imateriais. Podem apontar-se como os principais serviços, os seguintes:
a. Serviços de transporte (marítimo e outros);
b. Serviços de Banca e Seguros;
c. Viagens (Turismo; Viagens de Negócios);
d. Actividades de consultorias;
e. Grandes trabalhos;
f. Serviços ligados à propriedade intelectual (cessão de marcas, brevets).

 Conta de rendimentos
Inclui o registo de transacções com remuneração de empregados, rendimento de investimento
directo, rendimento de investimento de carteira, outro investimento que incorpora, os juros
de divida governamental, privada, depósito de aplicação no exterior e outros rendimentos.
g. Rendimento de investimento;
h. Receitas/despesas das administrações;
i. Receitas/despesas das empresas no estrangeiro;
j. E outros.

 Balança de transferências correntes


Inclui donativos para o sector público de apoio a importação, donativos em espécie,
programas especiais, transferências correntes privadas e outras transferências.

2. Balança de capitais
Regista todas as operações de capital do governo, como o padrão da divida e os donativos
para programas de investimento, assim como as transferências de emigrantes e outras
transferências privadas.

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3. Balança operações financeiras


Inclui o registo referente ao investimento (directo no exterior, directo na economia
declarante, de carteira e outros investimento) e aos fluxos financeiros de activos de reserva.
Ela inclui todas as transacções ligadas a transferências de propriedade, criação/extinção de
disponibilidades e responsabilidades financeiras externas da economia. O maior mérito desta
balança (conta) é de permitir visualizar a acumulação de activos ou passivos líquidos face ao
exterior.
A abalança financeira contem as seguintes rubricas:
 Investimento directo (para exterior ou do exterior);
 Investimento de carteira (activos e passivos);
 Outros investimentos (activos/ passivos, com inclusão dos fluxos relativos a créditos
comerciais);
 Derivados financeiros;
 Reservas oficiais;

4. Erros e omissões
Esta conta reflecte as diferenças decorrentes da não coincidência no período do registo de
entrada e saída dos recursos na economia da diversidade das fontes de informação e
deficiência na cobertura estatística.

Taxa de câmbio
O mercado de câmbio constitui a área da economia de um país, onde se efectuam operações de
convertibilidade internacional das moedas representativas do poder de compra dos respectivos
países.
A taxa de câmbio pode ser definida como o preço de uma moeda expresso noutra moeda,
(Eduardo de Medeiros, 2013 pg 385). Trata-se de um preço particular sob a forma de relação
entre duas unidades monetárias de um título de crédito exigível à vista. Essa relação de troca
pode fazer-se, em termos de certa quantidade fixa de moeda estrangeira para uma quantidade
variável de moeda nacional (neste caso, diz-se que o mercado dá o incerto), ou uma quantidade
fixa de moeda nacional - a unidade monetária – para uma quantidade variável de moeda
estrangeira (nesta hipótese, diz-se que o mercado dá o certo).

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As operações cambiais podem configurar-se como sendo transacções à vista (as trocas de
moedas fazem-se imediatamente) ou transacções a termo (em data anterior fixada na conclusão
do contrato). Num e outro caso, as trocas cambiais previamente fixadas, são chamadas taxas à
vista (spot) e taxas futuras (forward), geralmente diferentes em termo de relação de troca,
normalmente influenciadas por razões conjunturais. Logicamente, mudanças de taxas cambiais
fazem alterar os preços dos bens e serviços, afectando os respectivos poderes de compra.
Fazendo a analise das operações cambiais à vista (Spot) e operações cambiais a termo
(Forward):
 Numa transacção à vista (Spot) uma das partes compra uma divisa contra o dispêndio de
certa quantidade de moeda nacional, a uma taxa que constitui a paridade no período data-
valor de dois dias úteis à data da transacção. A isto se chama a data de liquidação de uma
operação Spot.
 Numa transacção cambial a prazo (Forward), o contrato de troca de uma moeda por outra tem
uma data futura, por exemplo a 30 dias, sendo a taxa cambial previamente acordada quando
da celebração do contrato. Isto é, as operações forward permitem fixar imediatamente a
cotação, com a entrega das divisas e o respectivo pagamento a 30 dias. Este tipo de operações
forward é muito utilizado em comércio internacional.

Factores que influenciam a taxa de câmbio


 Dívida Pública;
 Inflação;
 Taxa de juro;
 Factores Políticos;
 Balança de Pagamentos.

Importância da taxa de câmbio


A importância deste tipo de transacções específicas, concretizadas nos mercados cambiais,
resulta na facilitação dos pagamentos internacionais, permitindo a realização dos fluxos
internacionais de bens e serviços entre diferentes áreas geográficas do mundo, ao mesmo tempo
que propicia o cálculo comparativo dos preços que vigoram nos diferentes países. Isto é, a
procura de um bem estrangeiro é assumido pela detecção do preço relativo desse bem,

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comparando com um da mesma natureza de produção nacional. Os movimentos de divisas nos


mercados cambiais propiciam igualmente a possibilidade de transferência de capitais.

Relação entre a balança de pagamento e a taxa de câmbio de Moçambique de 2012-2017


Nos últimos anos, Moçambique tem sido objecto de grande interesse e atenção por parte de
grandes companhias e investidores mundiais, sobretudo os da área de exploração de
hidrocarbonetos, com destaque para o Gás e Carvão Mineral. Em resultado, mais de uma dezena
de empresas encontram-se já a operar no país em diversas áreas e estágios, sendo que a maior
parte destas encontra-se ainda na fase de prospecção e pesquisa, estudo de viabilidade, e ainda
outras já na fase de exploração.
Estes empreendimentos demandam consigo altos níveis de capital humano, tecnológico e uma
variada gama de serviços especializados que, na maior parte dos casos, não estão disponíveis no
mercado nacional, resultando, por via disso, numa maior importação de serviços empresariais
(assistência técnica) e de construção de especialidade, bem como de importação de maquinaria.
O facto acima reportado em muito tem contribuído para o agravamento do défice da conta
corrente, pelo menos nesta fase de implantação dos projectos, tendo em 2012, o saldo se situado
em cerca de USD 6,790.0 milhões, uma deterioração face ao valor de 2011 da ordem de 73%,
justificado pelo agravamento do défice da conta parcial de serviços em mais que o dobro e da
conta de bens em cerca de 20%.
Os dados do comércio externo indicam que em 2012 a conta parcial de bens, incluindo os
grandes projectos, registou um saldo deficitário na ordem de USD 4,047.5 milhões.
A posição externa de Moçambique voltou a ser caracterizada por um elevado défice da conta
corrente, reflectindo o ainda baixo nível de produção interna superior às necessidades internas de
consumo e investimento.
Com efeito, em 2013, as transacções correntes com o resto do mundo resultaram num défice
da conta corrente na ordem de USD 6253.4 milhões, um decréscimo de cerca de 7.5%,
reflectindo, por um lado, o crescimento do saldo superavitário da conta de transferência correntes
em 48.8%. O que por sua vez causou um aumento das taxas de câmbio na ordem de 5.62%.
Depois de uma evolução tendencialmente favorável dos preços, em 2014, os preços
internacionais das principais mercadorias de exportação assumiram uma tendência de queda. Em
2014, as transacções correntes resultaram num défice de USD 5,797.1 milhões, uma

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desaceleração em 7.3%. Com efeito, em linha com a evolução da procura interna, as importações
de bens e serviços diminuíram em 6.3%, em função da contínua redução de importações de bens
verificada ao longo do ano em 6%.
As transacções comerciais e financeiras realizadas pelo País em 2015 resultaram num défice
conjunto da conta corrente e de capital de USD 5,897.2 milhões, ou seja um aumento de 5.3%
em relação a 2014. Havendo um aumento das taxas de câmbio em 18%.
No ano de 2015, as transacções comerciais de bens com o exterior resultaram num saldo
devedor de USD 4,163.3 milhões montante que corresponde a um incremento de 3.6% em
relação a 2014, explicado pela queda nas receitas de exportação em 12.8%, para USD 3,413.3,
contra uma desaceleração de apenas 4.7% nas despesas de importação de bens cujo valor total foi
de USD 7,576.6 milhões.
Em 2016, o saldo das transacções correntes entre Moçambique e o resto do mundo registou
um défice de USD 3,846.0 milhões, o que comparativamente a 2015 representa uma melhoria em
29.7
O ano de 2016 foi marcado por uma rápida e acentuada depreciação cambial, com reflexo
directo sobre os custos com a importação de mercadorias o que resultou no decréscimo da
factura total de importações de bens em 36.5%, ao fixar-se em USD 4,813.9 milhões, o que
acabou sendo determinante para a melhoria registada na conta parcial de bens, cujo défice
reduziu em 65%.
O ano de 2017 foi marcado pela melhoria do défice da conta parcial de bens em 66.9%, para
USD 464.9 milhões, explicada maioritariamente pelo aumento das exportações em 41.8%, contra
o das importações em 9.5%. O incremento das receitas de exportação de carvão mineral, em mais
do que o dobro do registado em 2016, ditou o comportamento geral desta rubrica em 2017,
traduzindo o efeito combinado do aumento do preço e do volume, em face da exportação, no
ano, de um total de 13.3 milhões de toneladas (aumento de 46% face a 2016), colocando-se
como o maior produto de exportação e factor de crescimento das receitas de exportação em 2017.

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Balança de pagamentos: 2012 – 2017 (USD Milhões)


2012 2013 2014 2015 2016 2017
Conta Corrente -6,790.0 -6253.4 -5,797.1 -5,967.9 -3,846.0 -2,439.9
Conta de bens -4,047.5 -4,356.9 -4,031.3 -4,163.3 -1,404.7 -464.9
Conta de serviços -3,081.8 -3,258.8 -2,932.3 -2,306.5 -2,701.1 -2,234.6
Conta de rendimentos 963.2 1362.1 1,170.4 501.9 259.8 253.5
Conta Capital 489.6 422.8 374.9 287.8 206.3 193.6
Conta Financeira -6,645.7 -6,204.4 -5,338.8 -4,975.7 -3,206.5 -3,404.4
Investimento directo -5,626.2 -6,157.1 -4,901.8 -3,866.9 -3,093.4 -2,293.1
Investimento de carteira 22.0 56.5 -16.1 49.5 123.9 15.0
Outros investimentos -1,041.5 712.5 -421.0 -1,158.3 -236.9 -1,096.2
Erros e Omissões Líquidos 32.1 22.13 -22.6 25.9 -28.6 -66.8
Saldo Global -377.4 -396.0 106.0 678.4 461.7 -1,091.3
Activos de Reserva 375.4 393.4 -119.9 -599.7 -501.0 1,327.4
Fonte: Banco de Moçambique

Gráfico da Taxa de Câmbio

Câmbios Médios Anuais (MZN/USD)


70 63.61
62.57
60
50
38.28
40
28.23 29.91 30.69
30
20
10
0
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fonte: Instituto Nacional de Estatística

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Conclusão
Durante a elaboração do presente trabalho pudemos concluir que há uma relação entre a
balança de pagamento e a taxa de câmbio, que apesar de haver vários factores que podem
influenciar a taxa de câmbio a balança de pagamento é uma das mais importantes, porque é onde
nós podemos ver claramente a relação de comércio entre um país e os países estrangeiros.
Chegamos a conclusão de que se o resultado da balança de pagamento for negativa, indica que
moeda nacional está desvalorizada perante as outras e se for positiva que é dizer que há
valorização da moeda nacional.
Também pudemos concluir que em Moçambique a taxa de câmbio provocou umas aumento
dos resultados da balança de pagamento corrente, podendo se ver melhor essa variação de 2015 a
2016 onde ouve um claro aumento das exportações e redução das importações, isso porque
houve um aumento das taxas de câmbio de um ano para o outro, reduzindo o nível de importação
e aumentando as exportações.
Validamos desta forma a segunda Hipótese que diz que a taxa de câmbio influenciar os
resultados da balança de pagamento.

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Bibliografia
MEDEIROS, Eduardo Raposo. Economia Internacional, 7ª Edição, Instituto Superior de
Ciências Sociais e Politicas, Lisboa, 2003.
MOSCA, João, et al. Economia de Moçambique (2001-2010), S/E, Escolar Editora, Maputo,
2013.
Instituto Nacional de Estatística. Anuário Estatístico 2017. Maputo: Instituto Nacional de
Estatística, 2018.
Banco de Moçambique. Balança de Pagamentos 2017. Maputo: BM, 2018.

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