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Musicalização no Prolicenmus
Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES.
Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010
Introdução
Dando continuidade ao material de apoio Intervalos – 1, este material traz um apanhado sobre intervalos
diminutos e aumentados.
Os intervalos aumentados são aqueles que possuem um semitom a mais do que os intervalos maiores e
justos. Já os intervalos diminutos possuem um semitom a menos do que os intervalos menores e justos. Em
sua maioria, intervalos aumentados e diminutos possuem a mesma sonoridade de outros intervalos maiores
e menores, mas apresentam escrita diferente.
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Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010
Intervalos diminutos e aumentados na escala de dó maior
Para demonstrar a presença de intervalos diminutos e aumentados naturais (sem uso de alterações), vamos
partir de sua localização na escala de Dó Maior. Assim, observaremos que o único intervalo diminuto
presente naturalmente em uma escala maior é a quarta diminuta entre os graus 4 e 7 (movimento
ascendente de fá para si, em Dó Maior) e o único intervalo aumentado é a inversão da quarta diminuta, ou
seja, a quinta aumentada entre os graus 7 e 4 (movimento ascendente de si para fá, em Dó Maior).
4ª Aumentada 5ª diminuta
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Intervalos de segunda diminuta e segunda aumentada
O intervalo de segunda diminuta é formado pelos extremos entre dois graus e possui um semitom a menos
que o de segunda menor. Assim, ele não possui nenhum semitom entre suas notas, resultando na mesma
sonoridade de um uníssono. O que difere a segunda diminuta de um uníssono é meramente a escrita.
O intervalo de segunda aumentada possui um semitom a mais que o de segunda maior. Portanto, soa igual
a um intervalo de terça menor (3 semitons), mas sua escrita é diferente.
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Intervalos de terça diminuta e terça aumentada
O intervalo de terça diminuta é formado pelos extremos entre três graus e tem um semitom a menos que o
de terça menor. Entre suas notas há dois semitons, resultando na mesma sonoridade de um intervalo de
segunda maior.
O intervalo de terça aumentada possui um semitom a mais que o de terça maior. Portanto, soa igual a um
intervalo de quarta justa, com 5 semitons. Mais uma vez, o que difere os dois intervalos, mesmo que ambos
tenham 5 semitons, é a escrita e o número de graus entre as notas que o formam.
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Intervalos de quarta diminuta e quarta aumentada
Uma quarta diminuta possui um semitom a menos que a quarta justa, tendo os mesmos 4 semitons de uma
terça maior.
Já a quarta aumentada possui um semitom a mais que a quarta justa, e sua sonoridade é igual a de uma
quinta diminuta, com 6 semitons. A sonoridade de um intervalo com 6 semitons (3 tons, por isso chamado
Trítono) é bastante peculiar devido a grande tensão que ele gera no contexto harmônico. Ao ouvi-lo, você
poderá perceber que ele é bastante dissonante.
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Intervalos de quinta diminuta e quinta aumentada
O intervalo de quinta diminuta possui um semitom a mais que o de quinta justa. Assim como a quarta
aumentada, é um trítono, pois possui 6 semitons, e é bastante dissonante.
A quinta aumentada possui um semitom a mais do que uma quinta justa, resultando nos mesmos 8 tons de
uma sexta menor.
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Intervalos de sexta diminuta e sexta aumentada
O intervalo de sexta diminuta possui um semitom a menos que o de sexta menor, ou seja, tem 7 semitons.
Sua sonoridade é a mesma de uma quinta justa, mas na escrita possui um grau a mais.
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Intervalos de sétima diminuta e sétima aumentada
Intervalos de sétima diminuta possuem 9 semitons, um tom a menos que a sétima menor e a mesma
quantidade de semitons de uma sexta maior.
Intervalos de sétima aumentada possuem 12 semitons, ou seja, um semitom a mais que a sétima maior, e a
mesma quantidade de semitons e sonoridade de um intervalo de oitava justa.
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Tabela-resumo da classificação dos intervalos de acordo com o número de semitons
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