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Índice

1 Introdução ............................................................................................................................... 2

1.1 Objectivos ....................................................................................................................... 2

2 Revisão da literatura ............................................................................................................... 2

2.1 Fundição ............................................................................................................................... 2

2.1.1 Classificação do processo de fundição ......................................................................... 2

2.1.2 Produtos obtidos a partir da fundição ........................................................................... 3

2.1.3 Defeitos que ocorrem durante o processo de fundição ................................................. 3

2.1.4 Cristalização .................................................................................................................. 3

2.1.5 Contração de volume .................................................................................................... 3

3 Metodologia experimental ...................................................................................................... 4

3.1 Procedimento Experimental ............................................................................................. 4

3.2 Material usado .................................................................................................................. 4

3.3 Análise dos resultados...................................................................................................... 8

4 Conclusão.............................................................................................................................. 10

5 Referência Bibliográfica ....................................................................................................... 10


TRABALHO LABORATORIAL

1 Introdução
A fundição se destaca dos outros métodos principais de processos de fabricação não só por ser
um dos mais antigos, mas porque é um dos mais versáteis, principalmente quando se considera
os diferentes formatos e tamanhos das peças que se pode produzir por esse processo. Pode ser
considerado tanto um processo inicial, produzindo lingotes para laminação e forjamento,
quanto intermediário, produzindo peças semi-acabadas que sofrerão posterior usinagem.

1.1 Objectivos
Fundir uma peça de alumínio em um molde não permanente.

2 Revisão da literatura

2.1 Fundição
Consiste em vazar (despejar) metal líquido num molde contendo uma cavidade com formato e
medidas correspondentes aos da peça a ser fabricada, ou seja, é um processo no qual o metal
no estado líquido flui por meio da gravidade ou uma outra força para o interior do molde e aí
solidifica tomando a forma da cavidade do molde.

A fundição permite obter, de modo econômico, peças grandes ou de geometria complexa, sua
principal vantagem em relação a outros processos. Porém existem também desvantagens. Os
aços fundidos, por exemplo, podem apresentar elevadas tensões residuais, microporosidade e
variações de tamanho de grão. Tais fatores resultam em menor resistência e ductilidade, quando
comparados aos aços obtidos por outros processos de fabricação, como conformação a quente.

2.1.1 Classificação do processo de fundição


Tipo de força Tipo de molde
Area verde (molde descartável)
Em casca (shell molding)
Molde permanente (molde metálico,
Por gravidade
bipartido)
Cera perdida (molde e modelo são
descartáveis)
Por pressão Injeção (molde metálico)

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2.1.2 Produtos obtidos a partir da fundição


 Lingotes;
 Tarugos;
 Bases de máquinas;
 Carcaças de máquinas;
 Blocos de motores; –
 Rodas e polias;
 Estátuas.

2.1.3 Defeitos que ocorrem durante o processo de fundição


 Inclusão da areia do molde nas paredes internas ou externas da peça;
 Defeitos de composição da liga metálica que causam o aparecimento de partículas duras
indesejáveis no material;
 Rechupe;
 Porosidade, ou seja, existência de “buraquinhos” dentro da peça.

2.1.4 Cristalização
Consiste no aparecimento das primeiras células cristalinas unitárias, que servem como núcleos,
para o posterior desenvolvimento ou crescimento dos cristais, dando, finalmente, origem aos
grãos definitivos e à estrutura granular típica dos metais.

Figura 1: Dentrita originada na solidificação (a); aspecto típico da seção de um lingote (b); efeito dos cantos na cristalização
(c).

2.1.5 Contração de volume


 contração líquida;
 contração de solidificação;
 contração sólida.

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Figura 2: Sequecia de fundicao de uma peça

3 Metodologia experimental
3.1 Procedimento Experimental
Após uma pesquisa laboratorial, tendo recolhido e registado dados, para posterior analise,
interpretação dos mesmos, para que sejam retiradas conclusões.

3.2 Material usado


Pó de Carvão vegetal

Para de separação, e o peneiro a mistura foi peneirada manualmente com as mãos.

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Mistura de moldação:

Figura 3: Mistura de moldação.

Réguas de madeira: utilizadas para o alisamento do molde, e não estão graduadas.

Figura 4: Réguas não graduadas.

Conjunto de colheres: material usado para a mistura que se encontra por excesso no molde.

Figura 5: conjunto de colheres

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Soquetes: instrumentos usados para compactar a mistura de moldacao dentro da caixa de


moldação.

Figura 6: soquetes.

Caixa de moldação

Figura 7: caixa de moldação.

Caixa do macho

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Figura 8: Caixa do macho.

Modelo da peça

Figura 9: Modelo da peça.

Figura 10: Placa de modelo.

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3.3 Análise dos resultados


1º passo: Confecção do modelo (modelação): consiste em construir um modelo com o formato
da peça a ser fundida. Serve para construção do molde, e suas dimensões devem prever a
contração do metal quando ele se solidificar, bem como um eventual sobre metal para posterior
usinagem da peça (ver tabela abaixo). Pode ser feito de madeira, metal, plástico, gesso.

Tabela 1: parâmetros para a verificação da contração.

Material Contração
Aços 1.5 a 2.0%
Ferro fundido cinzento 0.8%
Ferro fundido dúctil 0.8 a 1.0%
Alumínio 355 e 356 1.5%
Alumínio 13 1.0%
Cobre-Cromo 2.0%
Bronze ao Estanho 1.0%
Bronze ao Silício 1.0%
Bronze ao Manganês 1.5%
Bronze Alumínio 1.5%

2º passo: Confecção do molde (moldagem): é o dispositivo no qual o metal fundido é colocado


para que se obtenha a peça desejada. É feito de material refratário3 e é moldado sobre o modelo
que, após retirado, deixa uma cavidade com o formato da peça.

Figura 11:Fonte UEM - molde pronto para a confeção da peça, e diferentes modelos.

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3º passo: Confecção do macho (macharia): é um dispositivo, também feito de refratário, que


tem a finalidade de formar os vazios, furos e reentrâncias da peça. São colocados nos moldes
antes que eles sejam fechados para receber o metal líquido

Figura 12: Fonte UEM - confeção do macho.

4º passo: Fusão: aquecimento do metal para fundi-lo, deixando-o em estado líquido.

5º passo: Vazamento: é o enchimento do molde com metal líquido.

6º passo: Desmoldagem: é a retirada do molde e macho após a solidificação da peça, podendo


ser manualmente ou por processos mecânicos.

Figura 13: Desmoldagem da peça.

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7º passo: Rebarbação e limpeza: é a retirada dos canais de alimentação4, massalotes5 e rebarbas


que se formam durante a fundição, além da retirada das incrustações do molde na peça fundida,
geralmente por meio de jatos abrasivos.

8º passo: Controle de qualidade: verificação da conformidade da peça (ausência de defeitos).

Nota: para os passos 7 e 8, eles não foi realizado devido o tempo que já era escasso, mas faz
parte do processo de fundição.

4 Conclusão
A fundição em moldes de areia é o processo de fundição mais importante. O molde de areia
será usado para descrever as características mais importantes de um molde. Muitas destas
características e termos são comuns aos outros moldes para fundição.

Na fundição em moldes de areia, a cavidade do molde é formada com ajuda de uma peça
denominada modelo feito de madeira, plástico ou outro material afim e o modelo possui a
forma da peça que se pretende fundir.

5 Referência Bibliográfica

ORNELAS, Alberto; RIBEIRO, José; MANUEL, Silva (2012). Tecnologias de Mecânica.


Edições ASA.

http://www.isq.pt/modulform/modulos/c8a.html acessado a 10 de Maio de 2018, 09h:58min.

http://www.staffs.ac.uk/sands/engs/des/aids/process/welcome.htm acessado a 11 de Maio de


2018, 15h:27min.

Fonte das imagens: Faculdade de Engenharia da UEM.

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