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UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

LEVANTAMENTO DA BIODIVERSIDADE DA RESERVA BIOLÓGICA DE


CERRADO, FAZENDA CAMPININHA, MOGI GUAÇU, SÃO PAULO

ADRIANA OLIVEIRA
ADRIANA MENEZES
ANA PAULA ALMEIDA
CAMILA CHACUR
CAROLINA RAUSEO
CONCEIÇÃO LOPES
DÉBORA MARTINS
FRANCINE ALVES
FRANK ANDRADE
GISELI ZAMPERLINI
GISLAY ANUNCIATA
HENRIQUE SANTOS
MARIA DA CRUZ
MARIANA MELO
MAYARA DOS SANTOS
PAULO ALTAIR
REBECCA DOS SANTOS
ESTEFANI PEREIRA
TÁRCIA NIEBLAS

SANTO ANDRÉ
2013
LEVANTAMENTO DA BIODIVERSIDADE DA RESERVA BIOLÓGICA DE
CERRADO, FAZENDA CAMPININHA, MOGI GUAÇU, SÃO PAULO

ADRIANA OLIVEIRA
ADRIANA MENEZES
ANA PAULA ALMEIDA
CAMILA CHACUR
CAROLINA RAUSEO
CONCEIÇÃO LOPES
DÉBORA MARTINS
FRANCINE ALVES
FRANK ANDRADE
GISELI ZAMPERLINI
GISLAY ANUNCIATA
HENRIQUE SANTOS
MARIA DA CRUZ
MARIANA MELO
MAYARA DOS SANTOS
PAULO ALTAIR
REBECCA DOS SANTOS
ESTEFANI PEREIRA
TÁRCIA NIEBLAS

Trabalho apresentado à Universidade Anhanguera


de São Paulo, junto à Faculdade de Ciências
Biológicas, no curso de Ciências Biológicas, sob
orientação dos Profº. Heitor Luiz Borali e
Alessandra Furtado Nocoleti.

SANTO ANDRÉ
2013
RESUMO

O cerrado é o segundo maior bioma do país. Ocupa uma área superior a 2


milhões de km², cerca de 23% do território brasileiro, abrangendo os estados de
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Piauí, o Distrito Federal,
Tocantins e parte dos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, São Paulo, Paraná e
Rondônia. Ocorre também em outras áreas nos estados de Roraima, Pará,
Amapá e Amazonas. Com o objetivo de fazer um levantamento da diversidade
ecológica de uma Reserva Biológica de cerrado (Reserva Biológica de Mogi
Guaçu), foi realizado um trabalho na cidade de Mogi Guaçu, São Paulo, em maio
de 2013. Neste estudo pode ser analisada diversas características que contribuem
para caracterização da fisionomia de cerrado, podendo-se observar a importância
de certos fatores para manutenção, e adaptações existentes nas relações deste
bioma. Conclui-se que apesar da miscigenação de formas e adaptações, o bioma
de cerrado possui características que o determinam como bioma único, sendo o
berço para muitas espécies endêmicas e contribuindo significativamente para a
biodiversidade do Brasil.

Palavras-chave: Reserva Biológica de Mogi Guaçu, Cerrado, Biodiversidade,


Interação
1. INTRODUÇÃO

O Brasil é considerado como um dos países de maior biodiversidade no


mundo, pois se calcula que nada menos do que 10% de toda a biota terrestre
encontram-se no país (Mittermeier et al. 1997). Embora as estimativas de riqueza
variem enormemente, o universo das espécies de conhecidas para os principais
grupos taxonômicos já é suficiente para colocar o país no primeiro lugar mundial
em termos de espécies. Além do tamanho, o isolamento geográfico observado no
passado remoto e a grande variação de ecossistemas seriam as razões que
explicam tal diversidade (MACHADO, 2004).
O cerrado brasileiro está localizado basicamente no Planalto Central e uma
pequena porção representada no Sul, estado do Paraná, município de
Jaguariaíva. O cerrado é o segundo maior bioma do País, superado apenas pela
Floresta Amazônica. O bioma é caracterizado por tipos específicos de vegetação,
como a caatinga, o cerrado entre outros. É cortado por três das maiores bacias
hidrográficas da América do Sul, com índices pluviométricos regulares que lhe
propiciam biodiversidade.Ocupa uma área superior a 2 milhões de km², cerca de
23% do território brasileiro, abrangendo os estados de Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul, Goiás, Minas Gerais, Piauí, o Distrito Federal, Tocantins e parte dos
estados da Bahia, Ceará, Maranhão, São Paulo, Paraná e Rondônia. Ocorre
também em outras áreas nos estados de Roraima, Pará, Amapá e Amazonas
(AMBIENTE BRASIL, 2000).
A grande diversidade de espécies de animais e plantas do Cerrado está
associada com a não menos desprezível diversidade de ambientes. Enquanto que
a estratificação vertical (existência de várias ‘camadas’ de ambientes) da
Amazônia ou a Mata Atlântica proporciona oportunidades diversas para o
estabelecimento das espécies, no Cerrado a heterogeneidade espacial (a variação
dos ecossistemas ao longo do espaço) seria um fator determinante para a
ocorrência de um variado número de espécies. Os ambientes do Cerrado variam
significativamente no sentido horizontal, sendo que áreas campestres, capões de
mata, florestas e áreas brejosas podem existir em uma mesma região
(MACHADO, 2004).
As savanas do Brasil destacam-se como unidades fitofisionômicas pela sua
grande expressividade quanto ao percentual de áreas ocupadas. Dependendo do
seu adensamento e condições edáficas, pode apresentar mudanças diferenciadas
denominadas de Cerradão, Campo Limpo e Cerrado, entremeadas por formações
de florestas, várzeas, campos rupestres e outros (AMBIENTE BRASIL, 2000).
A cobertura vegetal do Cerrado é a segunda mais importante do Brasil.
Abrange aproximadamente 1.750.000 km², que corresponde a cerca de 20% do
território nacional (AMBIENTE BRASIL, 2000).
A típica vegetação que ocorre no Cerrado possui seus troncos tortuosos, de
baixo porte, ramos retorcidos, cascas espessas e folhas grossas. Os estudos
efetuados consideram que a vegetação nativa do Cerrado não apresenta essa
característica pela falta de água – pois, ali se encontra uma grande e densa rede
hídrica – mas sim, devido a outros fatores edáficos (de solo), como o desequilíbrio
no teor de micronutrientes, a exemplo do alumínio ( IBAMA, 2001).
O Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo em
biodiversidade com a presença de diversos ecossistemas, riquíssima flora com
mais de 10.000 espécies de plantas, com 4.400 endêmicas (exclusivas) dessa
área. A fauna apresenta 837 espécies de aves; 67 gêneros de mamíferos,
abrangendo 161 espécies e dezenove endêmicas; 150 espécies de anfíbios, das
quais 45 endêmicas;120 espécies de répteis, das quais 45 endêmicas; apenas no
Distrito Federal, há 90 espécies de cupins, mil espécies de borboletas e 500
espécies de abelhas e vespas (IBAMA, 2001).
Situado a 19º 40' de latitude sul, o cerrado está a apenas 835 metros acima
do nível do mar. Apesar de abranger uma extensa área, a região de cerrado
apresenta clima bastante regular, classificado como continental tropical semi-
úmido (AMBIENTE BRASIL, 2000).
Um dos fatores limitantes no Cerrado é a deficiência hídrica, que ocorre
devido à má distribuição das chuvas, à intensa evapotranspiração e às
características dos solos que apresentam baixa capacidade de retenção de água e
alta velocidade de infiltração. O regime de precipitação da região apresenta uma
oscilação unimodal com a época chuvosa concentrada no período de dezembro a
março e a mais seca de junho a agosto. Esta diferença físico-climática da Região
dos Cerrados tem forte influência na distribuição dos recursos hídricos. O
escoamento superficial em uma bacia hidrográfica é influenciado pelo clima,
relevo, vegetação e pela natureza e estado de saturação do solo e subsolo. A rede
hidrográfica dos Cerrados apresenta características bastante diferenciadas, em
função da sua localização, extensão territorial e diversidade fisiográfica. Situada
sobre o grande arqueamento transversal que atravessa o Brasil Sudeste e Central,
a região abrange um grande divisor de águas, que separa os maiores sistemas
hidrográficos do território brasileiro. O regime fluvial dos rios da região encerra,
nestas condições, notáveis diferenças nas características físicas de suas bacias
de drenagem e nas diversas influências climáticas a que estão submetidas. Com
relação às águas subterrâneas, os mesmos fatores físico-climáticos influenciam
sua ocorrência (AMBIENTE BRASIL, 2000).
A característica básica do relevo desta região são as chapadas, encostas
íngremes onde a paisagem evolui por escorregamento nas bordas e determinando
o fim do planalto (BRAZIL NATURE, 2000).
As rochas que dão origem aos solos do Cerrado são antigas, com idades que
variam de 570 milhões a 4,7 bilhões de anos. Cerca de 46% de seus solos são
profundos, bem drenados e possuem inclinações leves, comumente menores que
3%. Na sua maioria são ricos em argila e óxidos de ferro (uma mistura de argila
com minerais), que lhes dão a cor avermelhada característica. Aproximadamente
90% dos solos são distróficos, ou seja, são ácidos, de baixa fertilidade (baixa
concentração de matéria orgânica, e nutrientes como cálcio, magnésio, fósforo e
potássio), e alta concentração de ferro e alumínio (BRAZIL NATURE, 2000).
A baixa fertilidade é ainda agravada pelas chuvas fortes e concentradas, que
carreiam o cálcio para as profundidades do solo, aumentando a deficiência deste
nutriente junto à superfície cultivável. Tal deficiência em solos ácidos como os do
Cerrado pode limitar o crescimento de plantas, principalmente de culturas. (BASE
DE DADOS TROPICAL, 2004).
Um dos fatores ecológicos mais importantes do cerrado é o fogo. Ele pode
ser gerado de diversas formas naturais, mas a principal delas são as descargas
elétricas. Os incêndios diminuem a densidade do cerrado, prejudicando o
incremento do material lenhoso e favorecendo a expansão das plantas herbáceas.
Outra hipótese, de maior aceitação, considera o cerrado uma vegetação
clímax, que não se torna uma floresta devido às condições de clima e solo
existentes, tendo o fogo um papel secundário. De acordo com a segunda hipótese,
a falta de nutrientes essenciais e a grande presença de alumínio são as
responsáveis pela fisionomia característica dos cerrados (AMBIENTE BRASIL,
2000).
Nos últimos 40 anos o Cerrado tem perdido parte de sua biodiversidade
devido a substituição de suas áreas nativas por áreas de agricultura e pecuária.
Essa ocupação desenfreada foi responsável pela perda de 60% dos dois milhões
de quilômetros quadrados originais de Cerrado nativo.
O uso da terra sem controle ou zoneamento tem causado sérios prejuízos à fauna,
à flora, à qualidade da água e a vida dos ocupantes desse bioma. Em decorrência,
alguns problemas antes restritos ao meio rural já atingem o meio urbano, como a
raiva, a dengue e a hantavirose ( BELTRÃO, 2005).
Os números sobre o que realmente resta do bioma não são nem um pouco
precisos, variando entre 5% e 50%. O problema atinge outras regiões, dificultando
a definição de políticas e o direcionamento de recursos públicos para a
preservação e a recuperação dos ambientes naturais (EMBRAPA, 2005).
Agora, o Ministério do Meio Ambiente está começando um levantamento
completo dos remanescentes do Cerrado, Caatinga, Amazônia, Campos Sulinos,
Pantanal e Mata Atlântica. O Ministério do Meio Ambiente selecionou instituições
para o levantamento dos remanescentes, uma para cada bioma (EMBRAPA,
2005).
Uma das formas de contribuir com a preservação é por meio da utilização e
aproveitamento das espécies da flora e da fauna do Cerrado. A produção de
animais em cativeiro pode ser um bom negócio. A ema, por exemplo, ave nativa e
já adaptada em seu ambiente natural, pode ser considerada ambientalmente
correta e sustentável. As emas são boas produtoras de carne, ovos e de pele de
alto valor econômico (BELTRÃO, 2005).
Quanto às plantas, as espécies frutíferas já fazem parte da dieta das
populações que vivem no Cerrado, a exemplo do pequi, araticum, baru, jatobá,
buriti, murici, cajuí, mangaba, cagaita, ananás entre outras. O consumo regional
das frutas nativas é feito com o fruto na forma natural ou como geléias, sucos,
compotas, sorvetes, etc. Outras plantas possuem ainda outras utilidades como
madeireira, ornamental, forrageira, corticeira, cosmética e medicinal (BELTRÃO,
2005).
A exploração econômica é uma alternativa para a preservação das espécies
do Cerrado. A proposta principal, de acordo com as pesquisadoras, é plantar e
incentivar a utilização dos recursos vegetais do Cerrado, sem precisar cortar as
árvores, ou seja, utilizar o Cerrado “em pé” (BELTRÃO, 2005).
2. MATERIAIS E MÉTODOS

Duas áreas de coletas medindo 1m2 e 5m2 foram demarcada com um


barbante. Sendo amostradas uma parcela de 1m x 1m para o componente
herbáceo e outra de 5m x 5m para o componente arbóreo da vegetação.
Foram utilizados pinças, espátulas, tesouras, faca e frascos de vidros para
coletar e armazenar a flora.

Figura 1. Delimitando uma área de amostragem de 1m 2, na Reserva Biológica de Mogi Guaçu,


São Paulo.

Figura 2. Delimitando uma área de amostragem de 5m 2, na Reserva Biológica de Mogi Guaçu,


São Paulo.
Fatores Abióticos

Microclima

Com a ajuda de uma estação para medidas de microclima foram


registradas medidas de temperatura do ar (com termômetro para temperatura
atmosférica), umidade relativa do ar (com higrômetro), temperatura máxima e
mínima, temperatura do solo (com termômetro comum), intensidade luminosa
(com tabela 1), intensidade dos ventos (com tabela 2), condições do tempo
(estimativa sensorial). Estes valores foram medidos a cada 15 minutos (tabela 5).

ESTIMATIVA SENSORIAL DA INTENSIDADE DE LUZ

4 Luz direta com sensação de calor

3 Luz direta sem sensação de calor

2 Luz indireta com sensação de calor

1 Luz indireta sem sensação de calor

Tabela 1 – Intensidade luminosa


ESTIMATIVA DA INTENSIDADE DE VENTOS – ESCALA DE BEAUFORT

FORÇA DESCRIÇÃO VELOCIDADE


EFEITO DOS VENTOS
0 Calmaria Calmo, fumaça eleva-se verticalmente. -
1 Bafagem Direção do vento mostrada por inclinação -
da fumaça, mas não por cata-vento.
2 Aragem Vento sentido no rosto; folhas das árvores 7 a 12 km/h
agitadas, cata-vento comum movido pelo
vento.
3 Fraco Folhas e pequenos galhos em movimento 13 a 18 km/h
constante; vento desfralda bandeira leve.
4 Vento Vento levanta poeira e papéis soltos; 19 a 26 km/h
moderado pequenos galhos são movidos.
5 Vento fresco Pequenas árvores com folhas são 27 a 35 km/h
sacudidas; pequenas ondas com cristas
formadas em águas interiores.
6 Muito fresco Grandes ramos de árvores em 36 a 44 km/h
movimento; assobio escutado nos fios de
telégrafo; guarda-chuvas abertos com
dificuldade.
7 Vento forte Grandes árvores sacudidas; dificuldade 45 a 55 km/h
sentida quando se caminha contra o
vento.
8 Muito forte Ramos de árvores quebrados; geralmente 56 a 66 km/h
impede o caminhar na rua.
9 Duro Verificam-se leves danos estruturais; 67 a 77 km/h
coberturas de chaminés e telhas dos
telhados arrancadas.
10 Muito duro Força do vento raramente sentida da 78 a 90 km/h
terra; árvores arrancadas, consideráveis
danos estruturais.
11 e 12 Tempestuoso/ Verifica-se muito raramente; ocorrem 91 a 104 km/h, e
Furacão grandes danos. > 104 km/h,
respect.
Tabela 2 – Intensidade dos Ventos

Solos

Foi inserida uma sonda pedológica até 5cm de profundidade e foram


retiradas 3 amostras de solo (A, B e C) acondicionando-as em vidros separados,
bem tampados e identificados. Posteriormente analisadas no laboratório para a
determinação do teor de umidade, pH e matéria orgânica.
Coleta A para determinação de teor de água:
- Foi pesada a primeira amostra A quando chegou na UMESP (P1) e depois
foi deixado em estufa a aproximadamente 60ºC por uma semana (onde o solo foi
pesado tendo o P2).
Coleta B para determinação de composição:
- Foi colocada a amostra de solo B em frasco longo e fino, adicionando
água até cerca de 2cm acima do nível do solo. Agitou-se bem e deixou em
repouso por dois dias para decantação. Após esse período mediu-se altura de
cada banda formada e caracterizou-se segundo a cor.
Coleta C para determinação da fauna:
- Foi colocada a amostra de solo C, no mesmo dia da coleta em um funil de
Berlese (Figura 3), a fim de capturar a fauna existente no solo.

LUZ
Figura 2. Funil de
Berlese para coletar
fauna de solo.
SOLO
GAZE

Frasco com Álcool 70%

• Temperatura do solo

Foi utilizado um termômetro comum (medido na Estação meteorológica).

• Medida de pH

Foi utilizado papel indicador universal 0-14 (Merck) e inserido no local onde
foram retiradas as amostras de solo.

A observação da estrutura, constituição textual, cor e consistência foi feita


com a ajuda de microscópio óptico.
Fatores Bióticos

Percepção sensorial

Foram observados alguns parâmetros utilizados para avaliação sensorial do


local, estes são: sons; odores; pegadas; rastros; sombras projetadas.

Descrição fisionômica da área

Foram considerados alguns aspectos para o estudo desta descrição como:


a predominância de estratos de vegetação; a presença de cupinzeiros; observar
qual a fase fenológica das plantas (vegetativo, floração ou frutificação frutificação).
e a diversidade de espécies.

Figura 4. Representação fisionômica da área de amostragem, na Reserva


Biológica de Mogi Guaçu, São Paulo
Vegetação

Para a análise da densidade de vegetação utilizou-se os métodos das


parcelas, este que se consiste em amostrar áreas de 1m 2 e 5m2 demarcadas por
barbantes e algumas estacas.
Na área de 1m2 foi contados os números de espécies do estrato herbáceo e
medido suas respectivas altura (tabela 3). Já na área de 5m2 foi contados os
números de espécies do estrato árboreo, medidos os perímetros do caule à altura
do peito (~1,3m) com o auxílio de uma fita métrica, também se estimou a altura
aproximada desses espécimes com base na altura de um dos componentes do
grupo (tabela 4).
Para estudo da estratificação foi utilizado o método de perfis que se
consiste na representação gráfica da vegetação de um perfil de 5m x 2m. Sendo
que foi respeitada a altura de cada representante e seu respectivo espaço
ocupado.

Foi coletado 3 folhas da espécie arbórea escolhida previamente para


determinação do grau de escleromorfismo (ceras) e da área foliar, e enumerado
cada folha prendendo um pedaço de fita crepe no pecíolo. Essas folhas foram
desenhadas em papel sulfite, logo após a coleta, evitando assim a dessecação e
conseqüentemente a diminuição da área foliar. Estas foram acondicionadas em
sacos de papel com furos e que foram posteriormente ulizadas para
determinação do teor de ceras epicuticulares onde passaram por três banhos de
formol e permaneceram em capela para evaporação do cloroformio e após ter
sido pesado o resultado foi comparado a um controle.
Posteriormente no laboratório foi realizada a determinação da área foliar
baseando-se no contorno desenhado e um pedaço do mesmo papel com 2cm x
2cm que foi pesado e serviu de referencia para a partir do peso das folhas juntas
ser determinada sua área foliar equivalente.
Em seguida, o perímetro do caule de todas as árvores da área de
amostragem foi aferido com o auxilio de uma fita métrica. Após isso, um exemplar
árboreo foi escolhido e dele impresso em uma folha de papel branco, com auxílio
de lápis de cera, a rugosidade da casca. A casca do mesmo foi coletado utilizando
formão e martelo, e logo foi medida espessura com paquímetro e fixada em álcool
70%.

3. RESULTADOS

Características do solo:

Após dois dias de decantação foi observado o seguinte resultado (figura 5):

Figura 5. Esquema de Decantação do solo coletado.

1. Determinação do teor de umidade: 33,65g

2. Medida do pH: 5

3. Matéria orgânica: 0,239g

4. Constituição textual: principalmente arenoso


5. Cor: vermelha ou vermelha amarelada

6. Consistência: poroso

Teor de água do solo:

28/05/2013
Peso inicial do solo – 194,50g

05/06/2013
Peso final do solo - 160,85g

11/06/2013
Peso do solo da mufla – 4,761g

Teor de água = peso final – peso inicial


194,50g –160,85g = 33,65g de umidade no solo

Teor de água em porcentagem:


194,50g ---------- 100%
33,66g ---------- x

x= 17,3% de umidade no solo

Observação de fauna (Funil de Berlese):

No funil de Berlese não foi observado nenhum indíviduo pertencente a fauna do


solo.
VEGETAÇÃO

Nas tabelas 3 e 4, que seguem, estão representados os vegetais de porte arbóreo


e herbáceo encontrados na área delimitada pelo grupo.

Espécies
Faveiro
Pesseguero bravo

HERBÁCEAS Estádio fenológico


Faveiro vegetativo
Pesseguero bravo frutificação
Características
Faveiro folhas compostas; e 95cm de altura
Pesseguero bravo folhas simples; e 89 cm de altura

Tabela 3. Herbáceas encontradas na área delimitada na


Reserva Biológica de Mogi Guaçu, São Paulo. Apresentando
características, estádio fenológico e espécies.

Espécies
Gabiroba (1espécie)
Estirique (1espécie)
Óleo de Copaífera (1espécie)
Quiumiera (4 espécies)
Estádio fenológico
Gabiroba (1espécie) - Campomanesia xanthocarpa Berg floração
ARBÓREA Estirique (1espécie) vegetativo
Óleo de Copaífera (1espécie) - Copaifera langsdorffii vegetativo
Quiumiera (4 espécies) vegetativos
Características
Perímetro do caule
Gabiroba (1espécie) 3 cm

Estirique (1espécie) 5 cm

Óleo de Copaífera (1espécie) 68 cm


Quiumiera (4 espécies) 1) 28cm
2) 19,5 cm de altura

3) 21,5 cm
4) 34 cm, 23cm e 27,5 cm
Altura Arbórea
Gabiroba (1espécie) 1,32 m
Estirique (1espécie) 2,04 m
Óleo de Copaífera (1espécie) 8,5 m
Quiumiera (4 espécies) 1) 2,55 m
2) 1,90 m
3) 1,74 m
4) 5,10 m
Tabela 4. Herbáceas encontradas na área delimitada na Reserva Biológica de Mogi Guaçu, São
Paulo. Apresentando características, estádio fenológico e espécies.

Extração de cera

Para extração de cera foi utilizada como controle folhas de uma planta típica de
mata- Arácea, no qual após tarado o recipiente o valor obtido foi de 0,10g de cera.
Para extração de cera, deve-se ter um parâmetro de medida, que é obtido através
da pesagem de um quadrado de papel (2cm 2) do desenho de uma folha, que
depois será comparado com a pesagem da folha inteira.

Controle (Arácea):

Área (cm2) Cera (g)


246,93 0,10
1 X
X = 0,000405g

Portanto, na planta controle, a medida da cera é 0,000405g/ cm 2

A espécie que foi utilizada para esse estudo foi a Quiumiera, na qual foi obtida
após a extração 0,943g de cera.
Área (cm2) Cera (g)
204 0,943
1 X
X = 0,004623g
Portanto, na planta Quiumiera, a medida da cera é 0,004623g/ cm2.

TABELA DE MICROCLIMA

DATA: 25/05/2013 LOCAL: Reserva Biológica de Mogi Guaçu, São Paulo


2215267’ S – 4710809’ W
Altitude: 606,3m
Trilha: 4.100m

A seguir, podem ser observados dados sobre microclima da Reserva


Biológica de Mogi Guaçu, durante a realização do trabalho de campo.

TEMPERATURA
BULBO
AR SOLO MÁXIMA MÍNIMA BULBO SECO ÚMIDO UR(%) VENTO LUZ
59

26ºC 18,5ºC 26ºC 23ºC 24 18,5 3 2


65
26ºC 19ºC 26ºC 23ºC 23 18,5 2 4
69
25ºC 18,2ºC 27ºC 23ºC 23 18 2 4
55,5
26ºC 18,5ºC 26,5ºC 23ºC 24,5 18,5 2 4
59
25ºC 19ºC 27ºC 23ºC 24 18,5 1 2
Tabela 5: Dados e valores de microclima (temperature do ar, do solo, umidade relativa,
intensidade dos ventos e intensidade luminosa, encontradas na reserva
FAUNA

Percepção sensorial:

1. Audição: cantos de pássaros.

2.Visão: foi observado proximo a área de amostragem um exemplar de urubu-


preto (Coragyps atratus), vários insetos (moscas, formigas, cupim).

3 .Odor: não foi identificado nenhum odor característico da presença de algum


animal.

4. Variação na atividade dos animais: foi observado que a intensidade dos


cantos dos pássaros era maior pela manhã e com o decorrer do dia ela ia
diminuindo gradativamente.

Mapeamento das espécies arbóreas

Foram encontrados 7 indíviduos de porte arbóreo (acima de 1,30metros) no


interior da área de amostragem (5m 2) onde estes estão representados na figura 1.

Figura 6. Representação da vegetação arbórea no interior da área de amostragem localizada; (A)


Quiumiera, (B) Óleo de Copaífera , (C) Estique, (D) Gabiroba.
Representação do único cupinzeiro próximo a área de estudo (cerca
de 2metros de distância)

Figura 7. Foto de um cupinzeiro próximo a área de amostragem, localizada na Reserva


Biológica de Mogi Guaçu, São Paulo.

Figura 8. Foto de um cupinzeiro (com zoom 2X) próximo a área de amostragem, localizada
na Reserva Biológica de Mogi Guaçu, São Paulo.
Representação de teia de aranha tecida em um único indíviduo
arbóreo da área de amostragem: Quiumiera

Figura 9. Foto de uma teia de aranha tecida em uma espécie arbórea (Quiumiera),
localizada na Reserva Biológica de Mogi Guaçu, São Paulo.

Figura 10. Foto de uma teia de aranha tecida em uma espécie arbórea (Quiumiera),
localizada na Reserva Biológica de Mogi Guaçu, São Paulo.
ESTIMATIVA DA INTENSIDADE DE VENTOS – ESCALA DE BEAUFORT

Foi medido a estimativa da intensidade de ventos com ajuda da escala de


Beaufort e obteve os seguintes resultados:
• Força: 2.
• Descrição: Aragem.
• Efeito: Vento sentido no rosto; folhas das árvores agitadas, cata-vento
comum movido pelo vento.
• Velocidade dos Ventos: 7 a 12 Km/h.

ESTIMATIVA SENSORIAL DA INTENSIDADE DE LUZ

A estimativa sensorial da intensidade de luz na área de amostragem era de


luz indireta com sensação de calor.

Estimativa de Área basal:

Estimativa de Área basal (tabela 6 e 7): Corresponde à medida dos


diâmetros dos caules na altura do peito relacionada com a medida da área total
observada. Esta técnica permite ter um panorama geral sobre a densidade da
população vegetal em relação à área, dando características sobre a fisionomia do
bioma estudado.
Perímetro (cm) DAP (cm) g (m2) Categorias *
3 0,954927426 0,000071619 1
5 1,591545709 0,000198943 1
68 21,64502165 0,036796537 3
28 8,912655971 0,006238859 2
19,5 6,207028266 0,003025926 2
21,5 6,84364655 0,00367846 2
34 10,82251082 0,009199134 3
23 7,321110262 0,004209638 2
27 8,59434683 0,005801184 2

* 1>=2,5 < 5cm / 2 - >= 5 < 10cm / 3- >=10cm

Tabela 6. Relaciona o tamanho do perímetro de cada planta com o Diâmetro à Altura do Peito
(DAP) e com a área basal de cada tronco, classificando-as em suas respectivas categorias.

Categoria g (m2) Área basal (%)

1 0,000270562 0,001082249

2 0,022954068 0,091816272

3 0,045995671 0,183982684

Total 0,069220301 0,276881205

Tabela 7. Estimativa da área basal(%) de cada categoria, considerando o valor da área basal de
todos os troncos de determinada categoria em um área de 25m 2. E estimativa da área basal total,
relacionando todas as áreas basais dos troncos em uma área de 25m 2.
4. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

Segundo dados obtidos pela organização Ambiente Brasil, a temperatura


média do cerrado é de 25ºC, registrando máximas de 40ºC no verão,
compactuando com os dados obtidos na estação de monitoramento de microclima,
montada durante a realização da investigação na reserva de Mogi Guaçu. A
estação seca começa em abril e continua até setembro. Nesta estação os ventos
predominantes são de leste ou de sudeste e as tempestades são muito raras.
Durante a estação seca, a umidade relativa é baixa e a evaporação alta, sendo
que a precipitação pode ser zero em alguns meses. Em 67% do Cerrado, a
estação seca prolonga-se por 5 ou 6 meses. Esta duração, no entanto, pode variar
na medida em que regiões de Cerrado sofrem influências de outros biomas, como
a Amazônia ou a Caatinga. Em termos agronômicos, considera-se seco o mês no
qual a precipitação seja inferior a 60 mm, uma vez que tal quantidade de chuva é
insuficiente para manter um campo de cultura.

Em geral, a precipitação média anual fica entre 1200 e 1800 mm. Ao


contrário da temperatura, a precipitação média mensal apresenta uma grande
estacionalidade, concentrando-se nos meses de primavera e verão (outubro a
março), que é a estação chuvosa. Curtos períodos de seca, chamados de
veranicos, podem ocorrer em meio a esta estação, criando sérios problemas para
a agricultura. No período de maio a setembro os índices pluviométricos mensais
reduzem-se bastante, podendo chegar a zero. Disto resulta uma estação seca
(período onde foi realizado o trabalho de campo) de 3 a 5 meses de duração. No
início deste período a ocorrência de nevoeiros é comum nas primeiras horas das
manhãs, formando-se grande quantidade de orvalho sobre as plantas e
umidecendo o solo. Já no período da tarde os índices de umidade relativa do ar
caem bastante, podendo baixar a valores próximos a 15%, principalmente nos
meses de julho e agosto (PORTAL BRASIL, 2013).
Muitas espécies arbóreas de cerrado florescem em plena estação seca
como é o caso da Gabiroba, encontrada na área de amostragem, apresentando
diminutas flores brancas (PORTAL BRASIL, 2013).
Ventos fortes e constantes não são uma característica geral do Domínio do
Cerrado. Normalmente a atmosfera é calma e o ar fica muitas vezes quase
parado, comprovando o ocorrido durante o os trabalhos realizados em Mogi
Guaçu. Em agosto costumam ocorrer algumas ventanias, podendo ser tão fortes
que até mesmo grossos galhos são arrancados das árvores e atirados à distância.
A radiação solar é bastante intensa no período mais seco, tendo uma redução
pela nebulosidade, nos meses excessivamente chuvosos do verão (PORTAL
BRASIL, 2013).

Originando-se de espessas camadas de sedimentos que datam do Terciário,


os solos do Cerrado são geralmente profundos, azonados, de cor vermelha ou
vermelha amarelada, porosos, permeáveis, bem drenados e, por isto,
intensamente lixiviados. Em sua textura predomina, em geral, a fração areia, vindo
em seguida a argila e por último o silte. Eles são, portanto, predominantemente
arenosos, areno-argilosos, argilo-arenosos ou, eventualmente, argilosos. Sua
capacidade de retenção de água é relativamente baixa (BRAZIL NATURE, 2000).

O teor de matéria orgânica destes solos é pequeno, ficando geralmente


entre 3 e 5%. Como o clima é sazonal, com um longo período de seca, a
decomposição do húmus é lenta. Sua microflora e micro/mesofauna são ainda
muito pouco conhecidas. Quanto às suas características químicas, eles são
bastante ácidos, com pH que pode variar de menos de 4 a pouco mais de 5, valor
encontrado na área de amostragem na reserva de Mogi Guaçu. Esta forte acidez é
devida em boa parte aos altos níveis de Al3+, o que os torna aluminotóxicos para
a maioria das plantas agrícolas. Níveis elevados de íons Fe e de Mn também
contribuem para a sua toxidez (PORTAL BRASIL, 2013).

Durante os meses quentes de verão, quando as chuvas se concentram e os


dias são mais longos, o cerrado é mais verde. No inverno, ao contrário, o capim
amarelece e seca; quase todas as árvores e arbustos, por sua vez, trocam a
folhagem senescente por outra totalmente nova. Mas não o fazem todos os
indivíduos a um só tempo, enquanto alguns ainda mantém suas folhas verdes,
outros já as apresentam amarelas ou pardacentas, e outros já se despiram
totalmente delas. Assim, o cerrado não se comporta como uma vegetação
caducifólia, embora cada um de seus indivíduos arbóreos e arbustivos o sejam,
porém independentemente uns dos outros. Mesmo no auge da seca, o cerrado
apresenta algum verde no seu estrato arbóreo-arbustivo. Suas espécies lenhosas
são caducifólias, mas a vegetação como um todo não. Esta é semicaducifólia
(PORTAL BRASIL, 2013).

A vegetação do Bioma do Cerrado, considerado aqui em seu "sensu lato",


não possui uma fisionomia única em toda a sua extensão. Muito ao contrário, ela é
bastante diversificada, apresentando desde formas campestres bem abertas,
como os campos limpos de cerrado, até formas relativamente densas, florestais,
como os cerradões. Entre estes dois extremos fisionômicos, pode-se encontrar
toda uma gama de formas intermediárias, com fisionomia de savana, às vezes de
carrasco, como os campos sujos, os campos cerrados, os cerrados "sensu stricto"
(s.s.). Assim, na natureza o Bioma do Cerrado apresenta-se como um mosaico de
formas fisionômicas, ora manifestando-se como campo sujo, ora como cerradão,
ora como campo cerrado, ora como cerrado s.s. ou campo limpo. Quando se
percorrem áreas de cerrado, em poucos km pode-se encontrar todas estas
diferentes fisionomias. Este mosaico é determinado pelo mosaico de manchas de
solo pouco mais pobres ou pouco menos pobres e pela ação humana
(MACHADO, 2004).
Troncos e ramos tortuosos, súber espêsso, macrofilia e esclerofilia são
características da vegetação arbórea e arbustiva. O sistema subterrâneo, dotado
de longas raízes pivotantes, permite a estas plantas atingir 10, 15 ou mais metros
de profundidade, abastecendo-se de água em camadas permanentemente úmidas
do solo, até mesmo na época seca. Já a vegetação herbácea e subarbustiva,
formada também por espécies predominantemente perenes, possui órgãos
subterrâneos de resistência, como bulbos, xilopódios, sóboles, etc., que lhes
garantem sobreviver à seca e ao fogo. Suas raízes são geralmente superficiais,
indo até pouco mais de 30 cm. Os ramos aéreos são anuais, secando e morrendo
durante a estação seca (IBAMA, 2001).
5. BIBLIOGRAFIA

Machado, R.B., M.B. Ramos Neto, P.G.P. Pereira, E.F. Caldas, D.A. Gonçalves,
N.S. Santos, K. Tabor e M. Steininger. 2004. Estimativas de perda da área do
Cerrado brasileiro. Relatório técnico não publicado. Conservação Internacional,
Brasília, DF. Disponível em: http://cmbbc.cpac.embrapa.br/RelatDesmatam
Cerrado%20CIBrasil%20JUL2004.pdf. Acesso: 07/10/2013

AMBIENTE BRASIL. Cerrado. São Paulo: [s.n], 2000. Disponível em:


http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html&conte
udo=./natural/biomas/cerrado.html. Acesso em: 07/10/2013.

IBAMA. Ecossistemas Brasileiros.São Paulo [s.n],2001. Disponível em:


http://www.ibama.gov.br/ecossistemas/cerrado.htm. Acesso: 06/10/2013.

BRAZIL NATURE. Cerrado. São Paulo: [s.n.], 2000. Disponível em :


http://www.brazilnature. com/cerrado.html. Acesso: 07/10/2005.

BASE DE DADOS TROPICAL. Cerrado - Impactos do Processo de Ocupação.


2004.Disponível em: http://www.bdt.fat.org.br/cerrado/dominio/caracte . Acesso:
08/10/2013.

Beltrão, S. Embrapa Cerrados. Distrito Federal: [s. n.], 2005. Disponível em:
http://www21.sede.embrapa.br/noticias/banco_de_noticias/2005/folder.2005-06-
01.2796884275/foldernoticia.2005-06-06.1008808158/noticia.2005-06-
08.8806082464/mostra_noticia. Acesso: 06/10/2013.

PORTAL BRASIL. Cerrado. São Paulo [s. n.], 2005. Disponível em:
http://www.portalbrasil.net/ cerrado.htm. Acesso em: 16/10/13

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