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As microalgas são vegetais unicelulares, algumas delas com algumas características das
bactérias, como é o caso das cianofíceas ou algas azuis, as quais têm núcleos celulares
indiferenciados e sem membranas (carioteca). A maioria delas tem flagelos móveis, os quais
favorecem o deslocamento.
As diatomaceas e os dinoflagelados.
As algas marinhas são o verdadeiro pulmão do mundo, uma vez que produzem mais oxigênio
pela fotossíntese do que precisam na respiração, e o excesso é liberado para o ambiente.
A floresta Amazônia libera muito menos oxigênio para a atmosfera em termos mundiais, pois a
maior parte do gás produzido é consumido na própria floresta.
As macroalgas marinhas são mais populares por serem maiores e visíveis a olho nu. As várias
centenas de espécies existentes nos mares, ocorrem principalmente fixas às rochas, podendo
no entanto crescer na areia, cascos de tartarugas, recifes de coral, raízes de mangue, cascos
de barcos, pilares de portos, mas sempre em ambientes com a presença de luz e nutrientes.
São muito abundantes na zona entre-marés, onde formam densas faixas nos costões
rochosos. Estas algas são representadas pelas algas verdes, pardas e vermelhas, podendo
apresentar formas muito variadas (foliáceas, arborescentes, filamentosas, ramificadas, etc). As
laminarias (Kelp beds) são algas verdes gigantes que podem, chegar a várias dezenas de
metros de comprimento). Todas estas macroalgas mantém uma fauna bastante diversificada, a
qual vive protegida entre seus filamentos. Esta fauna habitante das algas é chamada de Fital.
As algas marinhas têm uma função primordial no ciclo da vida do ambiente marinho. São
chamados organismos produtores, pois produzem tecidos vivos a partir da fotossíntese.
Fazem parte do primeiro nível da cadeia alimentar e por isso sustentam todos os animais
herbívoros. Estes sustentam os carnívoros e assim por diante. Portanto, as características mais
importantes das algas são:
são utilizadas como alimento pelos animais herbívoros (peixes, caranguejos, moluscos, etc),
filtradores (ascídias, esponjas, moluscos, crustáceos), e animais do plâncton (zooplâncton).
São um grupo muito diverso, contribuindo significativamente para elevar a biodiversidade
marinha
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Os restantes grupos de algas todos têm cloroplastos com clorofilas a e c – que não são
conhecidas em nenhum procarionte, nem nos cloroplastos primários. No entanto, algumas
semelhanças genéticas entre estes grupos e as algas vermelhas sugerem que existem
relações evolutivas entre todos. São os seguintes grupos:
As "algas verdes" são modernamente agrupadas em duas linhagens dentro do reino Plantae
(ou Viridaeplantae):
• Um grupo que inclui as classes Prasinophyta (que está ainda em estudo, pensando-se
que pode ser parafilética), Chlorophyceae, Trebouxiophyceae (anteriormente
considerada a ordem Microthmaniales), e Ulvophyceae.
• O outro grupo, o clade Streptophyta, inclui as ordens Chlorokybales, Klebsormidiales,
Zygnematales, Charales, Coleochaetales e os embriófitos, ou seja, as plantas
terrestres. Estas ordens estavam anteriormente colocadas dentro duma classe
Charophyceae, dentro da tradicional divisão Chlorophyta (Algas verdes), mas estudos
filogenéticos recentes levaram a adotar a presente classificação.
Formas de organização das algas
A organização de algas também é chamada de talo. A maior parte das algas são seres
unicelulares, vivendo livres na água e movendo-se com o auxílio de flagelos ou por movimento
amebóide. Algumas espécies não têm movimento próprio e ocorrem no meio ambiente quer na
forma cocóide (de coccus, o tipo mais simples de bactéria), quer na forma capsóide, cobertas
de mucilagem. No entanto, mesmo as algas unicelulares se agrupam por vezes em formas
coloniais, móveis ou não. Alguns destes tipos de organização, que podem ocorrer ao longo do
ciclo de vida duma espécie, são:
As algas têm um importantíssimo papel na biosfera basta recordar que foram elas as primeiras
produtoras de oxigênio no nosso planeta. No presente, elas são as responsáveis pela maior
parte da produção nos ecossistemas aquáticos: como produtores primários, elas formam a
base da cadeia alimentar desses ecossistemas.
As macroalgas marinhas, ou seja, as que têm dimensões maiores que as do fitoplâncton, como
as algas verdes, vermelhas e castanhas, podem, por vezes colonizar grandes porções do
substrato, fornecendo refúgio, alimento e mesmo substrato secundário a uma grande variedade
de organismos, tornando-se num micro-habitat específico dentro dum ecossistema maior.
Algumas algas são excelentes indicadores de determinados problemas ecológicos. Por
exemplo, quando se vê um tapete de alfaces-do-mar ou de algas azuis numa zona, isso é
normalmente indicador de poluição por excesso de efluentesnitrogenados.
Um fenômeno semelhante, mas mais grave acontece quando, associadas à poluição, o grande
acúmulo de nutrientes provoca um aumento desenfreado das algas Pirrofíceas (Alga Cor-de-
Fogo), formando o que se chama maré vermelha. Nesta situação, estes organismos produzem
toxinas avermelhadas e podem provocar a morte de uma grande quantidade de peixes e
mesmo de aves ou outros animais que deles se alimentam.
Além da importância ecológica das algas, elas apresentam grande participação em atividades
industriais e econômicas para o homem. São utilizadas como matéria-prima para a produção
de espessantes (a partir das Feofíceas, produz-se a algina, utilizado na indústria alimentar e de
cosméticos);na produção de medicamentos e indústria farmacêutica, para produção de meio-
de-cultura de fungos e bactérias (a partir das algas Rodofíceas, obtem-se o Agar);
na indústria de tintas e filtros (a partir das Crisofíceas Diatomáceas, que produzem um
esqueleto silicoso).