SEMANA DE ANTROPOLOGIA 2018 – PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM

ANTROPOLOGIA/UFPR

DATAS
Data do evento: 17 a 20/09
Data limite para inscrição de ouvintes: não há data final, as inscrições também poderão ser feitas
durante o evento
Data limite para inscrição de resumos e fotografias: 30/07
Divulgação dos trabalhos aprovados: 15/08
Data limite para envio de trabalhos completos: 06/09

CONTEÚDO
Mantém-se as regras de submissão e formataçao do ano passado – tanto para os painéis quanto para
os artigos;
Valores: 20,00 reais para alunas/os da pós-graduação; 10,00 reais para alunas/os da graduação;

Abertura – Diálogo de Abertura

Presença Indígena e Quilombolas na Universidade: Perspectivas e Direitos
Data: 17/09 – 14h às 16h

Colóquio 1
Diversidade na Universidade
Data: 18/09 - 14h às 16h

Colóquio 2
Antropologia fora da Universidade
Data: 19/09 - 14h às 16h

Cinedebate
Filme: Euller Miller
Data: 20/09 – 14h às 16h

GT 01 – Sociabilidade, Política e Estado: etnografias de práticas políticas e experiências de

direitos
Coordenador: Marcos Spiess (PPGA/UFPR)
Debatedora: Ciméa Barbato Bevilaqua (UFPR)
Resumo: Sem assumir predefinições de política e de direito, este grupo de trabalho busca reunir
pesquisas que tematizem a diversidade de suas conjugações práticas, qualidades e efeitos em
diferentes universos etnográficos. Trata-se de descrever e refletir acerca de modos específicos de
fazer políticas e de fazer direitos, abordando, por exemplo: formas diversas de organização e
mobilização coletiva, experiências de conflitos, dinâmicas institucionais estatais e não-estatais,
processos de elaboração e implementação de políticas públicas, direitos vinculados ou não à
normatividade legal, assim como processos e decisões judiciais. Também serão acolhidos trabalhos
que reflitam, com base na experiência de suas/seus autoras/es, sobre as condições da própria
pesquisa etnográfica e da elaboração teórica acerca dessas temáticas.

GT 02 – Crenças, Rituais e Simbolismo: limites e potencialidades

Coordenador: João Rickli (UFPR)
Debatedor:
Resumo: Desde suas origens, uma parte significativa da antropologia dedica-se ao estudo dos
domínios da magia, religião, arte e ciência através das noções de crença, ritual e símbolo. O debate
deste conjunto de categorias tem inúmeros desdobramentos que acabaram por levar ao
questionamento de sua validade como instrumentos analíticos supostamente universais e no
reconhecimento dos limites de seu potencial explicativo. Ao mesmo tempo, porém, sua aderência
aos debates clássicos e seus efeitos na definição, recorte e abordagem dos objetos e do campo de
estudo da antropologia tornam sua presença recorrente e até certo ponto indispensável nos debates
teóricos da disciplina. Paralelamente, questiona-se o rendimento metodológico desta divisão em
domínios - religião, magia, arte, ciência - como ponto de partida para o recorte e definição de
objetos de análise. A partir de dados etnográficos diversos, é possível questionar a universalidade de
todos estes conceitos e ao mesmo tempo interrogar-se sobre suas potencialidades atuais na
compreensão de modos diversos de viver, classificar e experienciar o mundo. Este Grupo de
Trabalho convida para a apresentação e debate de pesquisas de cunho etnográfico que se alimentem
das discussões destas categorias e possam contribuir, à luz de dados empírico, com os debates
teóricos em curso. O GT é aberto a pesquisas sobre o objetos variados que dialoguem com estes
conceitos.

GT 03 – Saberes, Memórias e Territorialidades

Coordenador: Paulo Guérios (UFPR)
Debatedor: Miguel Alfredo Carid Naveira (UFPR)
Resumo: Este GT acolherá pesquisas empíricas e reflexões teóricas que tomem por objeto saberes,
memórias e vivências coletivos e individuais, buscando compreender suas vinculações com
processos sociais mais amplos. Serão bem-vindos trabalhos que tratem: de saberes tradicionais em
sua relação com processos políticos ou de disputas de direitos; das compreensões construídas por
diferentes sujeitos acerca de manifestações de caráter artístico, artesanal ou a eles análogo, assim
como acerca das interações que delas decorrem; de memórias ou trajetórias de vida que permitam
refletir sobre as relações e dinâmicas sociais nas quais os sujeitos abordados se envolvem. Espera-se
que os trabalhos apresentados partam de um esforço etnográfico ou teórico/bibliográfico de caráter
antropológico, de modo a permitir uma interlocução entre pesquisadores que tratam das temáticas
citadas.

GT 04 – Fronteiras e Relações Interculturais

Coordenador: Marcos Silva da Silveira (UFPR)
Debatedor: João Francisco Lisboa (UFPR)
Resumo: Esta linha está voltada para os estudos antropológicos centrados em torno de questões
relacionadas com Estados Nacionais e suas fronteiras, em múltiplos planos: Tensões entre
identidades étnicas e nacionais, narrativas de alteridade, fronteiras e relações interétnicas. Conflitos
etno-políticos, genocídios e violências estatais. Diásporas e identidades transnacionais, religiosas e
linguísticas. Migrações e suas consequências políticas e culturais.

Oficina – Sobre o que é a sua pesquisa? Uma conversa sobre a construção de projetos
Eva L. Scheliga (UFPR)
Data: 18/09 – 16h30 - 19h30
Descrição: O projeto não deve ser encarado como uma camisa de força, mas antes como uma carta
de intenções na qual se registra um possível itinerário para a pesquisa, de modo a abrir os sentidos
e, assim, potencializar o diálogo com teorias e com os interlocutores em campo. Nesta oficina serão
apresentadas algumas perguntas para se ter em mente durante a elaboração do guia da pesquisa e
será proposto um exercício prático para avaliar a estrutura do plano de trabalho.

Minicurso – Naturezasculturas e ecologias comparadas

Fabiana Maizza (UFPR)
Uirá Garcia (UNIFESP)
Data: 19/09 – 16h30 - 19h30
Resumo: O minicurso visa ser uma introdução à discussão de trabalhos teóricos e etnográficos da
teoria antropológica recente que abordam temas como estudos multiespécie, “eco-feminismo”,
reflexões sobre o chamado “Antropoceno”, “lutas ambientais (e ontológicas) indígenas”,
antropologias para-além-do-humano, ecologias indígenas, e outros debates. Procuraremos explorar
as potencialidades antropológicas, no sentido disciplinar do termo, dessas produções, muitas das
quais vem criticando a centralidade do “humano” no bojo da teoria social, para além (ou ao lado) de
uma crítica ao par “natureza” e “cultura/sociedade”. Pretende-se também pensar como os coletivos
que a antropologia tradicionalmente se interessou (indígenas, comunidades tradicionais, mulheres
do “terceiro mundo”) estão produzindo conhecimento e ações sobre o que convencionamos chamar
“meio ambiente”, frente ao agudo processo de crise ambiental que nos encontramos.

João francisco – ufpr

homero martins – incra
florencio – ppga/ufpr
josé roberto – ppga/ufpr
judit – neab/ppga/ufpr
eber – incra/ppga/ufpr
juliana calabria – incra/usp
fernanda maranhão – museu paranaense
marcos silveira – ufpr
claudia cunha - (proec/ufpr)
ana elisa freitas - (ufpr)
leticia leobeti - neab/ufpr
lays gonçalves – ppga/ufpr

post dos detalhes

informações gerais