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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

SEMINÁRIO DE PESQUISA II

ALUNA: JULIANA DIAS


FONOAUDIOLOGIA 2010.2

RECIFE, OUTUBRO DE 2010


ÁREA DA FONOAUDIOLOGIA
VOZ

• REVISTA CEFAC

Foram analisados 16 artigos, de acordo com a obtenção das


informações que foram possíveis de serem avaliadas, os trabalhos
foram organizados na seguinte ordem:

1. Título da pesquisa
2. Autores
3. Instituição à qual o 1° autor se vincula
4. Tipo de produção (artigo original, resenha, artigo de atualização,
relato de caso, artigo de revisão)
5. Temas e sub-temas
6. Faixa etária do público alvo
7. Intervenção: triagem, prevenção, diagnóstico/avaliação, terapia
individual, terapia em grupo, assessoria/promoção.
8. Contexto institucional
9.Resumo
1. Reabilitação fonatória do laringectomizado total: utilização de toxina
botulínica na voz tráqueo-esofágica com prótese fonatória.

2.Carlos Takahiro ChoneI; Cristiane Teixeira; Nelson A. Andreollo; Ana Lucia Spina;
Irene H.K. Barcelllos; Elizabeth Quagliato; Agricio N. Crespo

3. Universidade Estadual de Campinas

4. Artigo original

5. Laringectomia, /voz tráqueo-esofágica.

7. Diagnóstico/avaliação

8. Clínica

9. RESUMO

Na punção tráqueo-esofágica(PTE) é realizada miotomia do músculo constritor da faringe, mas sua


necessidade é entre 9% a 79% dos pacientes. Sua realização pode aumentar as taxas de fístula
salivar no pós-operatório. A aplicação da TB é ambulatorial.
OBJETIVO: Análise da eficácia da aplicação de toxina botulínica (TB), na reabilitação do
laringectomizado total com voz tráqueo-esofágica(VTE) com espasmo(E) do segmento faringo-
esofágico (SFE) sem miotomia.
MATERIAL E MÉTODOS: Análise de oito pacientes submetidos à laringectomia total (LT),
reabilitados com VTE com prótese fonatória (PF), esforço para emissão de voz devido à E do SFE.
Todos submetidos a tratamento dessa alteração motora com injeção de 100 unidades de TB no
SFE. A avaliação constituiu-se de análise perceptiva de voz, videofluoroscopia (VF) do SFE, análise
acústica de voz e manometria computadorizada (MC) do SFE, todos antes e após aplicação de TB.
DESENHO DE ESTUDO: Estudo prospectivo.
RESULTADOS: Houve diminuição na pressão à MC do SFE, após a injeção de TB. Análise acústica
demonstrou melhora na qualidade de harmônicos após o tratamento. Houve emissão de voz sem
esforço e melhora do E após o uso da TB.
CONCLUSÃO: Todos os pacientes com E do SFE apresentaram melhora vocal após aplicação da TB
neste SFE.

1.Qualidade de vida relacionada à voz de professores


universitários.

2.Mariana Zerbetto FabrícioI; Silvia Tieko KasamaII; Edson Zangiacomi MartinezIII

3. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

4. Artigo original

5. Voz, /Qualidade de Vida; Saúde do Trabalhador

7. Triagem

8. Universidade
9. RESUMO

OBJETIVO: observar a qualidade de vida relacionada à voz dos docentes da Faculdade de Medicina
de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), além de descrever seus
conhecimentos referentes à saúde vocal, fornecendo assim, dados que possam motivar futuras
ações para prevenção e tratamento da disfonia.
MÉTODOS: foram utilizados o Protocolo de Qualidade de Vida em Voz (QVV) e um questionário
que investigou sintomas vocais, uso da voz e atitudes diante dos sintomas.
RESULTADOS: registrou-se que 82% dos docentes participantes atingiram escores iguais a 100
para o domínio sócio-emocional, 38% para o domínio físico e 38% para o escore total. Uma grande
parte (31%) considera sua voz "muito boa", mas deve-se considerar que 26% dos entrevistados
não avaliaram sua voz. Com relação às atitudes que os docentes tomam frente a um problema
vocal, 53% relatam diminuir o uso da voz. Os sintomas de maior incidência relatados pelos
docentes foram garganta seca, tosse e perda de voz.
CONCLUSÃO: o presente estudo mostrou relatos de satisfação vocal e alto índice de qualidade de
vida, porém observou-se uma prevalência elevada de sintomas vocais, demonstrando a
necessidade de ações preventivas e de orientação vocal para esses professores.

1. Percepção da voz e saúde vocal em idosos coralistas

2. Regina Zanella PenteadoI; Letícia Aranha Pires Barbosa PenteadoII

3. Universidade Metodista de Piracicaba

4. Artigo original

5. Voz;/ Promoção da Saúde; Idoso

6. População: IDOSOS

7. Triagem/promoção

8. Igreja

9. RESUMO

OBJETIVO: analisar a percepção da voz e de suas alterações e os cuidados de saúde vocal de


idosos coralistas.
MÉTODOS: são sujeitos 10 idosos (seis mulheres e quatro homens) do Coral Evangélico de
Piracicaba (SP). Foi aplicado o questionário Qualidade de vida e voz (QVV), realizada entrevista
aberta sobre o que acham da voz, queixas e cuidados e a avaliação vocal. Procedimentos de
análise: análise de Conteúdo/análise temática, análise descritiva das questões, cálculo do escore
global do QVV e análise perceptivo-auditiva fonoaudiológica por meio da escala GRBASI e avaliação
dos parâmetros vocais.
RESULTADOS: nove idosos avaliaram a voz como boa e apresentaram imagem vocal positiva, com
escore médio de 96,5 pontos no QVV. Apesar disto, manifestaram dificuldades relacionadas com a
respiração, articulação, modulação, além de alterações vocais em grau leve (rugosidade e
soprosidade) na avaliação fonoaudiológica. Os cuidados com a voz se mostraram insuficientes para
a promoção da saúde vocal.
CONCLUSÃO: o grupo de idosos coralistas pesquisado, apesar de não ter queixas e estar satisfeito
com a voz, apresenta dificuldades relacionadas aos cuidados de saúde vocal, à percepção da voz e
do processo saúde-doença vocal bem como parâmetros alterados.

1. Avaliação da voz em pacientes submetidos à cordectomia com laser de CO2.


2. Leonardo HaddadI; Márcio AbrahãoII; Onivaldo CervantesIII; Fábio Pupo CecconIV;
Ingrid GielowV; Jomar Rezende CarvalhoVI; Fernando Danelon LeonhardtVII

3. Departamento de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da


UNIFESP

4. Artigo original

5. Qualidade da voz,/ voz

7. Triagem/ avaliação

8. Clínica

9. RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a voz de pacientes portadores de carcinomas iniciais glóticos submetidos à


cordectomia com laser de CO2.
MÉTODO: Foram avaliados 15 pacientes com diagnóstico de carcinoma espinocelular Tis e T1
glóticos. A avaliação foi feita por meio da análise perceptivo auditiva da voz, pela análise acústica
computadorizada e videolaringoestroboscópica. Os pacientes responderam a um questionário de
avaliação geral da voz e um protocolo de qualidade de vida relacionado à voz (QVV). Os resultados
foram comparados aos de um grupo controle de indivíduos com laringes normais.
RESULTADOS: A análise perceptivo-auditiva da voz revelou que a maioria dos pacientes
submetidos à cordectomia apresentou algum grau de disfonia, à custa de rouquidão e soprosidade.
Considerando os parâmetros acústicos analisados e os valores do grupo controle, observou-se a
tendência de um pequeno incremento da freqüência fundamental, mas sem diferença
estatisticamente significante; os valores de jitter, shimmer e da proporção harmônico-ruído
apresentaram-se significantemente alterados. Os aspectos analisados na videolaringoestroboscopia
mostraram-se melhores nas cordectomias menos extensas. Os escores do QVV sugerem que os
pacientes tiveram um discreto impacto na qualidade de vida relacionada à voz.
CONCLUSÕES: Apesar da presença de alterações na qualidade vocal dos pacientes submetidos à
cordectomia com laser de CO2, os resultados funcionais tendem a ser bem aceitos pelos pacientes,
com discreta repercussão na qualidade de vida.

1. Correlação entre comprimento de prega vocal e classificação da voz de


cantores: um estudo de medidas morfológicas por meio de raios X.

2. Enio Lopes MelloI; Marta Assumpção de Andrada e SilvaII

3. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

4. Resenha

5. Medidas morfológicas,/ prega vocal, cantores

7. Diagnóstico

8. Hospital
1. Análise perceptivo-auditiva de parâmetros vocais, em cantores da noite do
estilo musical brega da cidade do Recife.

2. Elthon Gomes Fernandes da SilvaI; Carmem Lúcia Cerqueira de LunaII

3. Universidade Federal de Pernambuco, UFPE, Recife, PE

4. Artigo original

5. Voz/ música

7. Avaliação

8. Clínica

9. Resumo

OBJETIVO: avaliar de forma perceptivo-auditiva a voz dos cantores da noite do estilo musical
Brega da cidade do Recife.
MÉTODOS: pesquisa realizada na clínica-escola do curso de Fonoaudiologia da Universidade
Federal de Pernambuco e na emissora de TV Rede Estação canal 14, ambos localizados na cidade
do Recife. Trata-se de estudo observacional, transversal e descritivo. Com anuência de 13
cantores, maiores de 18 anos, houve gravação da voz falada na emissão sustentada de vogais e
durante a música "parabéns pra você"; na voz cantada realizou-se a gravação de trecho de música
pertencente ao repertório do cantor.
RESULTADOS: tempos de fonação reduzidos; modificações no pitch e loudness, comparando voz
falada e cantada, ambos passando de adequados para, respectivamente, agudo e elevada;
mudanças na ressonância, que era laringofaríngea e tornou-se equilibrada com compensação
nasal. Houve manutenção do ataque vocal brusco; mudança do registro modal misto na voz
habitual para o modal cabeça na voz profissional; predominância da qualidade vocal clara na voz
falada e padrões adequados para modulação, projeção e articulação na voz cantada.
CONCLUSÃO: os cantores da noite do estilo musical Brega da cidade do Recife apresentaram
tempos de fonação reduzidos e tiveram, da voz falada para a voz cantada, mudanças no pitch,
loudness e ressonância e manutenção das características vocais para ataque e registro. A
qualidade vocal clara na voz falada foi predominante, assim como a modulação adequada, boa
projeção e articulação precisa estavam entre os padrões vocais mais frequentes na voz cantada.

1. Sensibilidade e especificidade da análise perceptivo-auditiva da voz na


triagem de distúrbios laríngeos.

2. Claudia Alessandra EckleyI; Wanderlene AnelliII; André De Campos DupratIII

3. FCMSCSP, Fellow em Voz Profissional Thomas Jefferson University -


Philadelphia

4. Artigo original

5. Laringoscopia/ análise vocal.

7. Triagem

8. Hospital Universitário

9. RESUMO
Apesar da crescente experiência adquirida com as campanhas nacionais da voz na triagem de
indivíduos com alterações laríngeas, ainda não estabelecemos qual o melhor método de avaliação:
triagem fonoaudiológica exclusiva, exame laringoscópico exclusivo ou trabalho conjunto
médico/fonoaudiólogo para triagem.
OBJETIVO: O objetivo do atual estudo foi avaliar a sensibilidade, especificidade, valor preditivo
positivo e negativo da análise perceptivo auditiva da voz em comparação com videolaringoscopia
como método de triagem de indivíduos com alterações laringofaríngeas.
MATERIAL E MÉTODO: Foram comparados os aspectos vocais (escala GRBASI, pitch, loudness,
CPF e ressonância) e videolaringoscópicos de 567 indivíduos que participaram da Campanha da Voz
2005 em um hospital universitário terciário.
RESULTADOS: A alteração laríngea mais freqüente foi o refluxo laringofaríngeo (RLF) (43,5%),
seguida de lesões benignas (17%) e suspeitas de malignas (1%). A sensibilidade da avaliação
perceptivo-auditiva da voz foi 91% para os pacientes com lesões benignas e 100% nas suspeitas
de maligna, porém apenas 76% no RLF. Dos exames considerados normais 52% foram flagrados
como tendo alterações vocais. O valor preditivo positivo foi de 71% e o negativo foi de 61%.
CONCLUSÕES: Apesar de importante, a análise perceptivo-auditiva não deve ser usada como
único instrumento de triagem em campanhas de saúde vocal.

1. Condições de trabalho, qualidade de vida e disfonia entre docentes

2. Renata Jardim; Sandhi Maria Barreto; Ada Ávila Assunção

3. Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,


Brasil

4. Saúde Ocupacional/ Qualidade de Vida e docentes.

5. Artigo original

7. Triagem

8. Escola publica

9. RESUMO

A disfonia limita o trabalho docente e compromete a qualidade de vida do professor. O presente


trabalho investigou fatores associados à pior qualidade de vida relacionada à voz em 2.133
professoras da rede municipal de ensino fundamental de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. A
qualidade de vida foi mensurada pelo Protocolo de Qualidade de Vida e Voz, um questionário
internacional padronizado com dois domínios: sócio-emocional e físico. As professoras foram
agrupadas segundo o escore final dos domínios, sendo o menor quartil definido como ponto de
corte para uma pior qualidade de vida relacionada à voz. Menor criatividade no trabalho e
relacionamento ruim com alunos estiveram associados com a pior qualidade de vida relacionada à
voz em ambos os domínios. Transtorno mental (GHQ12 > 4) esteve associado somente ao domínio
sócio-emocional, e ruído na sala de aula apenas ao componente físico. Os resultados indicam que a
qualidade de vida é uma dimensão fundamental para analisar a disfonia no trabalho docente e que
condições ruins de trabalho estão associadas a uma pior qualidade de vida relacionada à voz.

1.Implicações do efeito Lombard sobre a intensidade, freqüência fundamental


e estabilidade da voz de indivíduos com doença de Parkinson.

2.Araken QuedasI; André de Campos DupratII; Gisele GaspariniIII

I-
3. Médico Otorrinolaringologista
II -
Docente do Departamento de Otorrinolaringologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa
Casa de São Paulo.

4. Acústica da fala/ Doença de Parkinson e voz.

5. Artigo Original

7. Avaliação

8. Clinica

9.RESUMO

A Doença de Parkinson afeta o sistema nervoso central resultando em alterações qualitativas da


voz que pouco melhoram com o tratamento farmacológico e com a fonoterapia tradicional. Estudos
mostram que o mascaramento auditivo leva ao aumento da intensidade da voz em indivíduos
normais (Efeito Lombard).
OBJETIVO: Avaliar implicações do efeito Lombard sobre a intensidade, freqüência fundamental e
estabilidade da voz de indivíduos com doença de Parkinson (N=17).
FORMA DE ESTUDO: Estudo clínico e experimental. Material e Métodos: Através de análise
acústica, avaliamos as alterações de intensidade e freqüência fundamental, antes e depois da
exposição a mascaramento auditivo "white noise", em 40, 70 e 90 dBNS, bem como as variações
durante cada emissão e comparamos com um grupo controle (N=16).
RESUTADOS: A intensidade de emissão vocal variou de acordo com a intensidade de
mascaramento, tendendo a aumento não-linear, ocorrendo também nos grupos Parkinson e
controle, não sendo influenciado pelo sexo. A freqüência fundamental da emissão vocal variou,
tendendo a aumento não-linear, em ambos os grupos e sexos. Ocorreu melhora da estabilidade,
tanto com relação à freqüência quanto à intensidade de emissão vocal.
CONCLUSÃO: O Efeito Lombard elevou a intensidade e freqüência fundamental e melhorou a
estabilidade da voz desses pacientes.

1.Perfil dos profissionais da voz com queixas vocais atendidos em um centro


terciário de saúde

2.Felipe Sartor Guimarães FortesI; Rui ImamuraII; Domingos Hiroshi TsujiIII; Luiz
Ubirajara SennesIV

3 I - Divisão de Clínica Otorrinolaringológica do HCFMUSP.

4.Epidemiologia, voz / prevenção, profissional da voz,.

5. Artigo Original

6.Faixa etária: 36,5 anos (mulheres)

7.Diagnóstico/avaliação

8.Hospital

9. RESUMO

As laringopatias relacionadas ao trabalho acarretam conseqüências para os profissionais da voz.


OBJETIVO: Analisar o perfil destes profissionais atendidos em um hospital terciário.
FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte histórica longitudinal.
MATERIAL E MÉTODOS: Análise retrospectiva de prontuários. Os diagnósticos foram fornecidos
através de videoestrobolaringoscopia.
RESULTADOS: Foram atendidos 163 pacientes (119 do sexo feminino, 44 do sexo masculino),
idade média de 36,5 anos. Em relação aos grupos profissionais, encontramos profissionais da voz
falada (vendedores, professores, telemarketing, recepcionistas, atores e profissionais de saúde) e
da voz cantada. Os diagnósticos foram: alteração estrutural mínima (33%), nódulos (22%), edema
de Reinke (10%) e pólipos (6%). Foi observada correlação com tabagismo (p=0,002), sexo
(p=0,004) e idade (p<0,001), com tendência para associação do tabagismo com edema de Reinke
e leucoplasia; sexo feminino com AEM, nódulos e edema de Reinke; pacientes acima de 40 anos
com edema de Reinke, e dos mais jovens com nódulos, cordite e AEM. O tempo de queixa foi
superior a 6 meses em 74% dos casos.
CONCLUSÃO: Este perfil inclui profissionais da voz falada e cantada. Houve predomínio das AEMs,
seguida por nódulos, edema de Reinke e pólipos.

1. Termos descritivos da própria voz: comparação entre respostas


apresentadas por fonoaudiólogos e não-fonoaudiólogos

2. Andressa Duarte BicalhoI; Mara BehlauII; Gisele OliveiraIII

3. I-Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina;


Especialização em Voz pelo Centro de Estudos da Voz.

4. Voz/ Auto-Imagem

5. Artigo original

6. Faixa etária: 35 anos (fonoaudiólogos e não fonoaudiólogos)

7.Triagem/avaliação

9. RESUMO

OBJETIVOS: comparar as respostas de fonoaudiólogas e não-fonoaudiólogas a respeito da própria


voz e caracterizar a diferença das mesmas.
MÉTODO: participaram da pesquisa 200 sujeitos do sexo feminino, sendo 100 fonoaudiólogas e
100 não-fonoaudiólogas, com média de idade de 35 anos. A faixa de tempo de atuação profissional
das fonoaudiólogas foi predominantemente 0 a 3 anos (32%). A maior parte delas atuava na área
de voz (55%) ou motricidade oral (45%). As não-fonoaudiólogas tinham variadas profissões, tais
como professoras, médicas, advogadas, entre outras. Não foi feito nenhum controle quanto ao uso
profissional da voz. As participantes do estudo realizaram uma auto-avaliação vocal utilizando uma
escala de 5 pontos: excelente, muito boa, boa, razoável e ruim. Também indicaram atributos
vocais positivos e negativos por meio de um protocolo desenvolvido por Behlau & Pontes (1995)
baseado nos Termos Descritivos Para a Voz (Boone, 1991).
RESULTADOS: fonoaudiólogas e não-fonoaudiólogas apresentaram respostas diferentes quando
auto-avaliaram suas vozes havendo uma maior ocorrência de voz "muito boa" para fonoaudiólogas
(28%, p=0,041). Fonoaudiólogas selecionaram mais verbetes positivos que não-fonoaudiólogas
(53,6%, 46,4% respectivamente). A característica positiva de voz "adequada" foi a mais
selecionada por fonoaudiólogas (31%, p=0,001) e o verbete negativo de voz "alta" foi o mais
selecionado por não-fonoaudiólogas (34%, p=0,001).
CONCLUSÃO: fonoaudiólogas auto-avaliaram suas vozes de modo diferente que não-
fonoaudiólogas, principalmente na categorização de voz "muito boa". Enquanto a característica de
voz "adequada" foi o único qualificador positivo de maior ocorrência para fonoaudiólogas, voz "alta"
foi o único qualificador negativo para não-fonoaudiólogas.

1. Ações em saúde vocal: proposta de melhoria do perfil vocal de


professores
2. Kelly Cristina Alves SilverioI, 1; Claudia Giglio de Oliveira GonçalvesII; Regina Zanella PenteadoIII;
Tais Pichirilli Guilherme VieiraIV; Aline LibardiV; Daniele RossiV

3. I- Universidade Tuiuti do Paraná

4. Saúde Ocupacional/ Voz e Promoção da Saúde

5. Artigo Original

7. Avaliação/ terapia em grupo /promoção

8. Escola publica

9. RESUMO

TEMA: vários autores têm apontado a urgência de se intensificar pesquisas e ações voltadas ao
professor, na escola, de caráter preventivo e de promoção de saúde vocal, que se volta para a
melhoria das condições de trabalho e do ambiente no qual ocorre a docência. Assim sendo, o
objetivo deste estudo foi: analisar as queixas, os sintomas laríngeos, hábitos relacionados ao
desempenho vocal e o tipo de voz de professores de uma escola da rede pública de ensino antes e
após a participação em grupos de vivência de voz.
MÉTODO: o estudo foi dividido em etapas com professores de uma escola pública: 1ª Etapa:
entrevista, avaliação laringológica e perceptivo-auditiva da qual participaram 42 professores; 2ª
Etapa: grupos de vivência de voz e 3ª Etapa: reavaliação perceptivo-auditiva - das quais
participaram 13 professores.
RESULTADOS: 73% dos sujeitos apresentaram queixas vocais; 57,14% apresentaram rouquidão
de grau leve e moderado, 78,57% apresentaram soprosidade e 52,38% apresentaram tensão na
voz. Ao exame laringológico, 75,86% apresentaram fendas glóticas e 34,48% espessamento
mucoso. Após a vivência de voz houve diferença significativa no grau de tensão, tanto na análise
da vogal /e/ como na análise da fala espontânea (p = 0,0277 para p > 0,05 para ambas). Houve
melhora dos cuidados com a voz e a compreensão dos fatores intervenientes e determinantes das
alterações vocais, presentes nas condições e organização do trabalho docente.
CONCLUSÃO: ações educativas processuais, como os grupos de vivência de voz, se caracterizam
como importantes espaços de reflexão e de mudança das relações entre trabalho e saúde do
professor.

1. O espectro médio de longo termo na pesquisa e na clínica


fonoaudiológica.
2. Suely MasterI; Noemi de BiaseII; Vanessa PedrosaIII; Brasília Maria ChiariIV

3. I- Professora Assistente Doutora do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Estadual


Paulista de Júlio Mesquita Filho.

4. Acústica da Fala/ Espectro Médio de Longo Termo e Qualidade de Voz.

5. Artigo original

7. Diagnóstico

9. Resumo

TEMA: uma das maiores dificuldades que encontramos ao avaliar uma voz é julgar a sua qualidade
por meio da análise perceptivo-auditiva que - ainda que soberana - envolve desde aspectos sócio-
econômicos e culturais até preferências individuais. Muitos são os adjetivos usados nesta avaliação
e os métodos empregados, pela subjetividade envolvida neste processo, acabam gerando
discordâncias entre os ouvintes e dificuldades de assumir um consenso em torno do uso desta ou
daquela terminologia. Neste contexto, o laboratório de voz e, mais especificamente, a análise
acústica computadorizada, trouxe a possibilidade de orientar e complementar a conduta
fonoaudiológica. Entre as várias possibilidades de análise espectrográfica, o espectro médio de
longo termo (Long-Term Average Spectrum - LTAS) oferece a possibilidade de "quantificar" a
qualidade de uma voz, marcando as diferenças entre gênero, idade, vozes profissionais - falada e
cantada - e vozes disfônicas. O LTAS vem sendo muito utilizado em pesquisas na área de voz pois,
ao evidenciar a contribuição da fonte glótica e da ressonância para a sua qualidade, fornece
subsídios objetivos para a avaliação deste parâmetro que depende basicamente da nossa
percepção auditiva.
OBJETIVO: trazer o conhecimento sobre a aplicação do LTAS na pesquisa e na clínica
fonoaudiológica, descrevendo tanto os aspectos técnicos necessários à sua execução e à
interpretação dos seus resultados, bem como as limitações no seu uso.
CONCLUSÃO: a área de voz tem se desenvolvido muito nestas duas últimas décadas graças ao
advento do laboratório de voz e fala. Assim sendo, conhecer a aplicabilidade de mais uma
ferramenta de análise, o LTAS, considerando ainda a demanda existente de estudos nesta área,
certamente vai contribuir para a criação de novas linhas de pesquisa tanto em voz profissional
quanto na reeducação de alterações vocais.

1. Perda da voz em professores e não professores

2.Kelly ParkI; Mara BehlauII

3. I- Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – São Paulo (SP), Brasil

4. Voz, Qualidade de vida; Disfonia;/ Etiologia; Perfil de impacto da doença; Docentes;

5. Artigo original

6. Faixa etária: 205 indivíduos sendo 105 professores e 100 não professores entre 23 a 65 anos, 106
mulheres e 99 homens.

7. Avaliação/questionários

8. Escolas

9. Resumo:

OBJETIVO: Verificar a percepção de professores e não-professores sobre as implicações de uma


eventual perda de voz.
MÉTODOS: Participaram 205 indivíduos sendo 105 professores e 100 não professores entre 23 a 65
anos, 106 mulheres e 99 homens. Foi aplicado um questionário contendo quatro perguntas referentes
a uma eventual perda de visão, audição, voz e deambulação e o grau de impacto inferido (de 0 a 4).
RESULTADOS: Para o grupo de professores, não enxergar gerou o maior impacto negativo (média
de 3,8), seguido por não andar (média de 3,7), não ter voz (média de 3,7) e não ouvir (média de 3,6).
Para o grupo de não-professores, não enxergar também gerou o maior impacto negativo (média de
3,4), seguido por não andar (média de 3,0); não ouvir (média de 2,2) e não ter voz (média de 2,0). Em
relação ao maior impacto de uma eventual perda da voz, professores indicaram prejuízos no trabalho,
relacionamento social e atividades rotineiras e, no grupo de não professores, nas atividades
rotineiras, trabalho, relacionamento social e manifestações das emoções.
CONCLUSÕES: Os professores valorizam sua voz de modo diverso dos não-professores e ambos os
grupos avaliam a perda da voz como algo que não acarreta consequências negativas. Apesar de o
professor perceber mais o impacto de um eventual problema de voz do que o não-professor, os
sentimentos em relação à perda da voz foram muito semelhantes nos dois grupos.

1. Pressão intra-esofágica durante a produção da voz esofágica em pacientes


laringectomizados com e sem recuperação da capacidade de comunicação
oral

2. Roberto Oliveira DANTAS*, Lilian Neto AGUIAR-RICZ, Elaine Cristina de


OLIVEIRA, Francisco Veríssimo MELLO-FILHO e Rui Celso Martins MAMEDE

3. * Departamentos de Clínica Médica e Otorrinolaringologia/Cirurgia de Cabeça de


Pescoço da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
- FMRP-USP, Ribeirão Preto, SP.

4.Motilidade gastrointestinal, Laringectomia/ Voz esofágica.

5. Artigo Original

6. Faixa etária: 40 e 70 anos (mediana de 57 anos dentre os pacientes


laringecotmizados)

7. Diagnóstico/ avaliação

8.Hospital/ clinica

9. Resumo

Racional — As contrações esofágicas estão alteradas após laringectomia para tratamento de


neoplasias de faringe/laringe. Estes pacientes podem ser reabilitados, quanto a comunicação oral,
com a voz esofágica. As pressões intra-esofágicas com a produção da voz podem ser diferentes
daquelas dos pacientes não reabilitados. Objetivo - Avaliar a pressão intra-esofágica durante a
produção da voz esofágica de 25 pacientes laringectomizados com idades entre 40 e 70 anos
(mediana de 57 anos), 10 reabilitados com voz esofágica e 15 incapazes de produção da voz.
Material e Métodos - Foi utilizado o método manométrico com sonda aberta e perfusão contínua. As
pressões foram medidas nos 5 cm proximais do esôfago durante a tentativa da pronúncia da vogal "a"
e durante a deglutição de ar. Resultados - A pressão esofágica durante a produção da voz esofágica
foi maior nos pacientes reabilitados (26,4 ± 10,1 mm Hg, média ± DP) do que nos pacientes
inabilitados para comunicação oral (13,7 ± 7,2 mm Hg). Quando a introdução do ar no esôfago foi
seguida de contração esofágica, a amplitude destas contrações foi maior nos pacientes reabilitados
(45,3 ± 8,6 mm Hg) do que nos não reabilitados (33,8 ± 13,1 mm Hg). Conclusão - Pacientes
laringectomizados com voz esofágica desenvolvem maior pressão intra-esofágica durante a produção
da voz do que aqueles incapazes da produção da voz, o que deve refletir a presença de ar no
esôfago.

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