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Segurança do Trabalho
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
PREVENÇÃO DE ACIDENTES................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA..................................................... 9
CAPÍTULO 2
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO – PCMAT......................................................................................................... 68
CAPÍTULO 3
MAPA DE RISCO INTRODUÇÃO.............................................................................................. 114
CAPÍTULO 4
LAUDO DE INSALUBRIDADE E LAUDO DE PERICULOSIDADE..................................................... 131
REFERÊNCIAS................................................................................................................................. 148
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
O engenheiro de segurança como qualquer outro profissional possui uma gama de
documentos que registram suas atividades profissionais, como receituário para um
médico, ou um agrônomo; como um prontuário para um médico, dentista, psicólogo;
um inventário patrimonial para o contador, para o engenheiro de segurança do
trabalho, não seria diferente. O mesmo é levado a produzir cada vez mais documentos
que determinam e avaliam os processos produtivos de uma atividade econômica, e
suas consequências para a saúde e segurança dos trabalhadores vinculados a aquela
atividade econômica, com o diferencial que esta atividade atinge e impacta no sistema
nacional de seguridade social, principalmente com relação à previdência social. Assim
esta disciplina se propõe a consolidar o conhecimento adquirido com relação aos riscos
e seu gerenciamento, em uma série de documentos que farão parte do dia a dia de
qualquer engenheiro de segurança ocupacional.
Objetivos
»» Capacitar para a elaboração, análise e utilização de todo padrão de
documentação aplicada à área específica de Higiene e Segurança do
Trabalho, levando em conta as necessidades devido a normatização e a
fiscalização dos órgãos pertinentes.
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PREVENÇÃO DE UNIDADE I
ACIDENTES
CAPÍTULO 1
Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais – PPRA
Introdução
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é um instrumento previsto na
legislação vigente, principalmente na Portaria no 3.214/1978 Norma Regulamentadora
no 9, com o objetivo primeiro de ser um instrumento de gestão da saúde e segurança dos
trabalhadores vinculados a determinada pessoa jurídica.
Esta gestão, que atua em cima dos riscos presentes no ambiente de trabalho, alcança os
aspectos de segurança física e mental, por meio da:
»» antecipação (planejamento);
»» reconhecimento (fiscalização);
»» avaliação (monitoramento); e
9
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
...
Tal artigo que é cláusula pétrea de nossa Carta Magna, também reverbera aos
trabalhadores públicos, vinculados aos Regimes Próprios de Previdência Social ─ RPPS,
pois no art. 39 de nossa Constituição, diz que ao trabalhador público se aplica, dentre
outros o inciso XXII do art. 7o da Constituição, in verbis:
Art. 39...
...
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Portaria no 3.120/1998.
...
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Por ser um documento, o mesmo tem uma estrutura mínima estabelecida, mas para
saber como o construímos, devemos entender de forma clara os conceitos que estão
inseridos em seu próprio nome, isto é, devemos entender sua denominação de base.
Por que denominamos de Programa e não de Plano. Temos de ter em mente que a
atividade de saúde e de segurança é um moto contínuo de um processo produtivo, ao se
iniciar não tem fim, salvo se o próprio processo produtivo se encerra. Isto posto, enquanto
existir o processo produtivo, vinculada a determinada pessoa jurídica, haverá um
sistema de que deverá monitorar, avaliar e controlar a saúde e a segurança ocupacional,
a este processo “infinito” denominamos de programa, pois ele se retroalimenta com
seus próprios resultados temporais, e não um plano, que possui meta: com início, meio
e fim. Por isso, denominamos de PROGRAMA de prevenção de riscos ambientais.
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
risco biológico está presente onde? A gestão dos riscos será idêntica? Como que os
riscos dos cozinheiros poderiam ser iguais?
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
O PPRA exige que o profissional que está fazendo este documento saia da prisão
das normas regulamentadoras do trabalho.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Ele deve sempre que possível estabelecer as correlações do risco com a saúde e a
segurança dos trabalhadores. Ressalta-se por oportuno que o PPRA é um documento
essencialmente técnico não sendo o elaborador, ou a equipe de elaboração os
responsáveis pela sua implantação. O responsável pela sua implantação é o responsável
legal pela empresa, que recepcionou e aprovou o PPRA.
Metodologia
Para a elaboração do PPRA, deve-se cumprir as seguintes etapas:
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
4. Estabelecimento de prioridades.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
A não elaboração do PPRA poderá levar a firma a sofrer penalidades que variam
de multas e até interdições. Basta ter apenas um trabalhador contratado, que a
elaboração do documento é obrigatória, ressalta-se por oportuno que as empresas
familiares sem contratação de pessoa estranha à família, estão dispensadas da
elaboração do mesmo.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
podendo utilizar das novas regras de nossa legislação trabalhista de contratação por
período de tempo. Lembramos que a carga horária adequada para o engenheiro de
segurança do trabalho, variam em função do porte e do risco ambientais identificados
pela empresa e seu cronograma de implantação e a tecnologia utilizada para mitigar ou
eliminar este risco.
Orientações básicas
Os profissionais entendem que o PPRA é um modelo fechado, tipo receita de bolo
em que para cada estabelecimento é feito preenchendo as lacunas ou os espaços
pré-determinados. Nada mais falso. O PPRA apresenta tópicos obrigatórios que devem
ser abordados, mas cada profissional, empresa tem o poder de dar a forma que mais lhe
aprouver, e que melhor de a resposta para a gestão dos riscos identificados e presentes
no Programa, pois o seu conteúdo varia drasticamente de empresa para empresa,
atividade econômica, número de funcionários e localização, não sendo possível existir
um PPRA igual a outro para um grupo de empresas de um mesmo grupo econômico,
e ao não conduzir o PPRA no roteiro colocado na NR09, mas sim obedecer o que a
mesma exige de abordagem, evita-se a proliferação de documentos do tipo corta e cola.
Apresentamos a seguir as orientações básicas que devem ser utilizadas como uma
diretriz, para a elaboração, avaliação ou adequação de um PPRA. A estrutura do PPRA é
livre, mas deve atender as informações requeridas na íntegra o que preconiza a NR-9 do
Ministério do Trabalho e Emprego e as diversas legislações do Ministério da Previdência
em especial o Decreto no 3.048/1999, além de se pautar pelo Código de Obras e Postura
do Estado ou Município onde está inserido a empresa, assim como o Código Sanitário
deles.
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Podem ocorrer pelo menos quatro situações diversas durante a elaboração de um PPRA,
tais como:
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Capa
Todo o trabalho deve ser feito em papel timbrado da empresa objeto do PPRA ou da
empresa que está elaborando o serviço, é uma forma de identificação visual de quem é
o documento.
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Identificação da empresa
Para este primeiro bloco de informações, cada uma das mesmas é importante, pois por
meio do CNPJ é possível verificar sua situação junto à Receita Federal – se está ativa
ou não e junto ao ministério do trabalho na pesquisa de informação de número de
empregados via CAGED, e possíveis demandas judiciais terá como destinatário o CNPJ
da empresa. O CNAE vem estabelecer a atividade principal que a empresa pretende
executar, pois o Contrato Social de uma empresa permite a inclusão de diversas
atividades e temos de determinar qual é realmente a atividade principal, pois é comum
uma atividade subsidiária ser mais importante em termos de ação e de faturamento
que a atividade principal. Podendo neste caso ser caracterizado no PPRA mais de um
CNAE – deve-se olhar sempre para a ficha do CNPJ. Ao estabelecer o CNAE principal
da empresa, busca-se na Norma Regulamentadora no 4, a sua relação de grau de risco,
que demandará o dimensionamento do Serviço Especializado de Medicina e Segurança
do Trabalho e o grau de risco desta atividade frente ao Ministério do Trabalho. E de
posse do CNAE também é possível estabelecer seu grau de risco frente à previdência
social, determinando as alíquotas de seguro acidente de trabalho e a majoração ou
não do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS de seus trabalhadores. Pode
consignar os dois graus de risco no PPRA, mas o da NR04 é obrigatório.
Objetivo
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Deve ser informado no PPRA nome e cargo dos responsáveis pelo acompanhamento
dos serviços nos diversos setores da empresa, do profissional responsável pela visita de
campo e levantamento das informações, do elaborador do programa e do profissional
responsável pelo SESMT, quando houver.
Definições básicas
Como já dissemos que este documento se destina a todo o universo, o mesmo deve
conter um rol de definições e conceitos que permitam um entendimento harmonizado
por parte de todo corpo funcional. São eles:
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Iniciamos a avaliação com a introdução, colocação de uma planta baixa do setor, pois
permitirá uma visão mais aberta das condições do lugar/ambiente, além de facilitar na
sequência a elaboração do mapa de risco.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
para seu grau de avaliação frente ao risco em si, quanto maior a nota melhor o ambiente
com relação ao risco colocado; e uma nota para o risco geral inferido, que quanto menor
a nota melhor o ambiente.
RGI - Risco Geral Inferido é o potencial de que o risco identificado pode provocar
danos à saúde do trabalhador, varia em uma escala de 0 (sem risco) a 5 (risco
real) e sua implicação geral é determinada pelo maior RGI estabelecido para o
grupo, setor.
Riscos físicos
Riscos químicos
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Riscos biológicos
Fontes potenciais autóctones (mofo, ácaro, fungo etc.) . Grau de avaliação: 10/RGI: 0.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Riscos Ergonômicos
Ergonomia organizacional
Fluxo da rotina:
Rotina diurna:
Profissional inicia o trabalho sem troca de roupa previa, a mesma roupa que vem de
casa ele se vale para o trabalho, com exceção do calcado, a maioria troca por um tênis
que fica guardado no próprio IML.
O trabalho do profissional de anatomia obedece a uma fila (na lógica dos taxistas),
cada cadáver é destinado para um único profissional de anatomia, não havendo
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
O profissional de anatomia deve “pegar” o seu cadáver ou na câmara fria ou que já foi
destinado à sala de necropsia. No caso da câmara fria o profissional de anatomia, faz o
transbordo do cadáver para o carro de transporte, independente da altura da gaveta da
geladeira para o carro e o transporta para a sala de necropsia. Ressalta-se que o mesmo
atua depois da atuação dos profissionais de radiologia.
O acesso aos órgãos internos é realizado por uma tesoura de poda ao invés do
Costótomo.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Figura 3. Costótomo.
Ao fim desta fase é encaminhado a sala da câmara fria para avaliação papiloscópica e
com a liberação deste guardado novamente na câmara fria.
Este ciclo de atividade dura em média 2 horas, tendo como desvio padrão 40 min (em
caso de fetos) a 6 horas dependendo do porte do cadáver e da causa mortis, com ciclo
máximo de 5 cadáveres dia.
Este ciclo de trabalho pode ser interrompido, caso apareça, alguma prioridade, isto é,
necessidade de remoção de corpos oriundos de sinistros em via pública, residencial,
ou acionados pela perícia técnica da PCDF, tem prioridade. Em caso de todos os
plantonistas de anatomia estarem atuando, dois devem parar suas atividades e
promover a remoção do cadáver.
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Rotina noturna
Apoio
Ergonomia física
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
A mesa de necropsia, não possui em sua base (base de trabalho) roldanas para segurar
a bandeja do cadáver e permitir uma melhor e mais fácil manipulação do mesmo, nem
plataforma de trabalho regulável ao seu redor, para impedir que posturas inadequadas
para manipular o cadáver sejam tomadas, pois a alturas dos auxiliares e dos peritos são
diferentes.
Lanterna de mineiro (que fica presa na cabeça), pois como é comum o recolhimento de
corpos em terrenos baldios e áreas com deficiência de iluminação pública. É comum
incidentes no percurso entre o carro e o local onde está o cadáver. À noite a situação
complica, pois, os profissionais não conhecem o terreno. Teve um caso de um profissional
que na região de chácaras do SAI, ao ir recolher o corpo, caiu numa fossa negra, ficando
preso com fezes e esgoto até a altura do ombro – quem evitou acidente maior foi outro
companheiro, que sofreu fratura na perna em função deste esforço.
Lâminas das serras são inadequadas, para uma série de procedimento – utilizam a
disponível para os procedimentos necessários.
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Ergonomia cognitiva
Riscos mecânicos
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Conclusão
Ambiente que podemos definir, como o porquê da existência do próprio IML, sua
função é fundamental, mas não tem a estrutura que necessita para desenvolver de
forma plena sua alçada de competência. Pequenas falhas quando agregadas com outros
riscos amplificam os riscos e deterioram as condições de trabalho dos trabalhadores ali
expostos, além de não garantir nenhuma segurança à sociedade, em caso de cadáveres
sem caracterização de causa mortis e que possa estar contaminado com algum vírus
letal – ebola por exemplo.
Em uma abordagem do PPRA, dita comum, a caracterização desses ambientes pode ser
feita, no mínimo, por descrição física do local conforme quadro abaixo:
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Pátio 1
Produção
Administração
Pátio 1
Produção - SCX
Caldeira
Fonte: GOMES, PC – AVALIAÇÃO AMBIENTAL.
Nota-se que existem várias colunas, mas o que é mais importante nesse caso é descrever
minunciosamente as tarefas executadas e não tão somente a cópia Código Brasileiro
de Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho e Emprego.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
MEDIDAS DE
POSSÍVEIS
RISCOS/ FUNÇÕES TEMPO/ TIPO CAUSA/ FONTES CONTROLE
LOCAL DANOS À
AGENTES EXPOSTAS DE EXPOSIÇÃO GERADORAS EXISTENTE OU
SAÚDE
NECESSÁRIA
Fonte: os autores.
Cumpre informar que quando não for reconhecido identificado o risco, o PPRA se
resume a essa fase, registro e divulgação de dados, in verbis:
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Aspectos toxicológicos
O manuseio e o trabalho com produtos químicos requerem o conhecimento das
propriedades físico-químicas e toxicológicas destas substâncias, de forma a identificar
os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Exemplo de Texto
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
O uso do decibelímetro
Fonte: os autores.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Exemplo:
Modelo: DEC-430.
Marca: INSTRUTERM.
Exemplo:
Fonte: os autores.
Exemplo:
Modelo: TGD-200.
Marca: INSTRUTHERM.
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Agente químico
Exemplo:
Fonte: os autores.
Quando não for necessária a realização das avaliações químicas poderá ser
utilizado o seguinte texto: Tendo por base os quadros desenvolvidos pela American
Industrial Hygiene Association – AIHA, os agentes químicos que eventualmente
podem estar presentes nos locais de trabalho, não constituem, de acordo com a sua
frequência e natureza, nenhum incômodo e nem risco para a saúde ou integridade física
do trabalhador, sendo assim, não foi necessária a realização de avaliações quantitativas
das exposições. Devendo esclarecer o motivo desta conclusão.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Agente biológico
O reconhecimento dos riscos biológicos ocorrerá em razão da exposição a agentes
biológicos de natureza infectocontagiosa e em conformidade com o período de
atividade, sendo determinado pela efetiva exposição do trabalhador aos agentes citados
nos parâmetros técnicos utilizados, como a ACGIH.
Fonte: os autores.
Metodologias de avaliação
As técnicas de avaliação devem ser feitas na seguinte ordem: no ambiente, nas máquinas
e finalmente nos trabalhadores, seguindo um exemplo, descrito na tabela abaixo:
Fonte: os autores.
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Ruído
A dose e o nível de pressão sonora médio (Lavg) deverão ser obtidos por meio de
utilização de audiodosímetro, ou de decibelímetro que deverão receber os seguintes
ajustes:
Exemplo de medição:
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Agentes químicos
Deverão ser avaliados, onde existirem, os agentes químicos podendo ser utilizados
monitores de difusão passiva ou métodos de amostragem instantânea para avaliação
de campo dos empregados.
O empregado portador do monitor deverá ser acompanhado durante todo o tempo, não
podendo desviar-se de sua rotina de trabalho.
Exemplo de Medição:
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
A dose e o nível de pressão sonora médio (Lavg) deverão ser obtidos por meio de
utilização de dosímetro, ou de decibelímetro.
Os agentes químicos deverão ser avaliados, por meio de monitores de difusão passiva
ou métodos de amostragem instantânea para avaliação de campo dos empregados.
O empregado portador do monitor deverá ser acompanhado durante todo o tempo, não
podendo desviar-se de sua rotina de trabalho. A metodologia e tempo de amostragem
deverão seguir as Normas da FUNDACENTRO, NIOSH e/ou ACGIH.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Estratégias de avaliação
A estratégia e respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de
reuniões de planejamento, confrontação de relatos e dos dados de avaliações ambientais.
A NR-9 define o nível de ação como “o valor acima do qual devem ser iniciadas
ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição”. Segundo a mesma norma,
fica determinado que o Nível de Ação corresponda a 50% do valor do Limite de
Tolerância (LT).
Figura 4. Classificação das situações ambientais relacionando nível de ação com limite de tolerância.
%
SITUAÇÃO
50 NÍVEL DE AÇÃO DE ALERTA
SITUAÇÃO
DESEJAVEL
Fonte: Domingues, Luiz Roberto Pires Domingues Junior – PPRA do IML do DF 2016.
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Os limites de tolerância adotados neste programa são aqueles previstos na NR15 ou,
na ausência destes, os valores de limites de exposição ocupacional adotados pela
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles
que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais
rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos.
No Processo de Identificação e Avaliação de riscos, devemos tomar por base que para
cada macroprocesso é necessário reconhecer as atividades e situações presentes em
suas operações, caracterizando quanto ao regime de operação, aspectos do processo em
análise, danos potenciais, controles vigentes (EPI, controles administrativos, controles
de engenharia), legislação aplicada. Convém que os desvios dos fatores humanos e
organizacionais em relação ao esperado sejam incluídos no processo de identificação
dos riscos, devido à possibilidade de adesão ou não aos programas de Saúde e Segurança
Ocupacional, sendo assim a metodologia utilizada para identificação de riscos utilizada
sendo adaptada pela ISO IEC 31000:2009, realizando os ajustes necessários.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
É adotada a análise quantitativa, este método estima valores práticos para determinar
o nível de consequências e sua probabilidade, assim produzindo valores do nível
de risco em unidades específicas, sendo que na metodologia desenvolvida são
identificados riscos relacionados na atividade, definindo aceitabilidade de exposição,
sendo uma adaptação da NTP 330: Sistema simplificado e evaluación de riesgos de
accidente do Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo da Espanha
(INSHT), Norma UNE 150008:2008 Análisis y evaluación del riesgo Ambiental e
Teorema de Bayes é avaliado a probabilidade/frequência de ocorrência do risco no
definido cenário.
Pela metodologia adaptada NTP 330 foram considerados os critérios: Nível de Exposição
dos Trabalhadores (NE), Nível de Perigosidade (NP) e Nível de Criticidade (NC).
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
O nível de exposição é uma medida da frequência com que ocorre a exposição para
um risco particular, podendo ser estimado como função de tempo gasto nas áreas de
trabalho, as operações de máquinas e outros.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Deve ter-se em mente que quando nos referimos às consequências dos acidentes, se
trata normalmente do esperado caso o risco se materialize.
Contínua 4 Continuamente. Várias vezes em sua jornada laboral com tempo prolongado.
Ocasional 2 Algumas vezes em sua jornada laboral e com período curto de tempo.
Esporádica 1 Irregularmente.
Fonte: os autores.
Nível das
NC Significado
consequências
Danos pessoais Danos materiais
Mortal ou Catastrófico (M) 100 1 morte ou mais. Destruição total do sistema (irreparáveis).
Muito grave (MG) 60 Lesões graves que podem ser irreparáveis. Destruição parcial do sistema.
Requer-se paralização do processo para efetuar
Grave (G) 25 Lesões com incapacidade laboral temporária.
reparação.
Pequenas lesões que não requerem
Leve (L) 10 Reparável sem necessidade de para o processo.
hospitalização.
Fonte: os autores.
𝑁𝑅 = 𝑁𝐶 𝑥 𝑁𝐸 𝑥 𝑁𝑃
NR – Nível de Risco
NE – Nível de Exposição
NP – Nível de Perigosidade
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
possível determinar o nível de intervenção necessário a ser tomada das ações, o Valor
Atribuído, que será empregado para a Classificação de Risco.
Tabela 2.
Nível de Probabilidade
NÍVEL DE CONSEQUENCIA
É definida o grau de risco, sendo através desta o risco classificado em duas faixas:
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Nível de
Nível de Risco Significado Valor Atribuído
Intervenção
Fonte: Domingues, Luiz Roberto Pires Domingues Junior – PPRA do IML do DF 2016.
Fonte: Domingues, Luiz Roberto Pires Domingues Junior – PPRA do IML do DF 2016.
Nível do Risco
1
2 3 4
1 1 2 3 4
2 2 4 6 8
Frequência de
exposição ao 3 3 6 9 12
cenário
4 4 8 12 16
5 5 10 15 20
Fonte: Domingues, Luiz Roberto Pires Domingues Junior – PPRA do IML do DF 2016.
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Aplicação do PDCA
A aplicação do ciclo do PDCA (plan, do, check e action) após a avaliação dos riscos, vem
ao encontro de estabelecer medidas de segurança para as avaliações de riscos que foram
determinadas críticas no processo de trabalho, desta forma aplicando a metodologia
para que os riscos diminuam.
O critério de ação para definição das medidas preventivas que eliminem ou reduzam
sem sua origem a probabilidade de eventos indesejáveis. Em contraste, mas medidas
de proteção atuam principalmente por prevenir ou reduzir o impacto de acidentes.
Entra as medidas de proteção que podem diferenciar as medidas de proteção coletivas
e equipamentos de proteção individual. A medida de proteção deve ser selecionada de
forma a não dificultar o trabalho a ser realizado, são exemplos de medidas:
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Evitação: evitar o risco é mudar o plano do projeto para eliminar o risco ou condição, ou
para os objetivos do projeto de seu impacto. Embora a equipe de projeto nunca consiga
eliminar todos os eventos de risco, alguns riscos específicos podem ser eliminados.
Aceitação: essa técnica indica que a equipe do projeto decidiu não mudar o Plano
de Projeto com um risco ou incapaz de identificar qualquer estratégia factível de
resposta. Uma Aceitação ativa pode ser desenvolvimento de um plano de contingência
a ser executado se um risco ocorrer. Uma aceitação passiva não reque nenhuma ação,
deixando a equipe de projeto com a responsabilidade de lidar com os riscos se eles
ocorrem.
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
𝐴𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜
𝑃(𝐴 ∩ 𝑅𝑛) =
𝑂𝑐𝑜𝑟𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝐴𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒
Onde:
Em cima desta teoria foi desenvolvido para uma avaliação sucinta a Avaliação
Ambiental Qualitativa, usada para a elaboração deste Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
I. controle de acesso;
Vale ressaltar que a questão a ser respondida pelo trabalhador para cada tema, será
selecionada de forma aleatória de um “banco de questões” do tema respectivo, cada
um com, no mínimo 20 questões disponíveis. O avaliador deve, a partir das respostas
dadas pelo trabalhador, avaliar o conteúdo de cada resposta e emitir uma nota para o
desenvolvimento daquele tema específico no local avaliado. O avaliador deve descrever,
no formulário específico, uma justificativa que detalhe os critérios técnicos utilizados
para emitir a nota de cada tema avaliado.
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
VII. etc.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Existem, ainda, duas classes de serviços que são realizados em todos os ambientes de
trabalho de um órgão público:
Fases de ação
A metodologia pretende descrever, previamente, as diversas técnicas a serem aplicadas
na execução das diferentes ações nas etapas de Antecipação, Reconhecimento, Avaliação
e aplicação das Medidas de Controle e seu Monitoramento.
Fase de antecipação
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Fase de reconhecimento
Fase de avaliação
Medidas de controle
Deverão ser adotadas Medidas de Controle quando, em qualquer uma das fases do
programa, os riscos:
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Medidas administrativas
Monitoramento
Depois da implantação de cada medida de controle deverá ser feita nova avaliação
para verificar a eficácia das ações implementadas. Periodicamente, em intervalo nunca
superior a um ano, deverão ser realizadas novas avaliações ambientais, bem como
acompanhamento dos registros médicos (PCMSO) para se garantir a melhora do
ambiente de trabalho e a eliminação paulatina dos riscos identificados.
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Não haverá reconhecimento de atividade especial nos períodos em que houve a utilização
de EPI, nas condições mencionadas no parágrafo anterior, ainda que a exigência de
constar a informação sobre seu uso nos laudos técnicos tenha sido determinada a partir
de 14 de dezembro de 1998, data da publicação da Lei n.o 9.732, mesmo havendo a
constatação de utilização em data anterior a essa.
Fonte: os autores.
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PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
O PPRA será revisado sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano com o
objetivo de avaliar o seu desenvolvimento e realizar os ajustes necessários, assim como
o monitoramento ou reavaliação para verificação da eficácia das medidas de controle
implementadas. Ressalta-se que revisá-lo, apresentar os relatórios anuais não implica
na elaboração de outro documento base todo ano – lembramos que é um programa, que
vai se retroalimentando ano a ano.
Deverá ser parte integrante do PPRA um plano de ação contemplando atividades, metas
e prioridades a serem implementadas de forma a eliminar, minimizar ou controlar os
riscos ambientais.
Para serem elaboradas as metas deve ser formada a matriz de decisão entre danos à
Saúde e intensidade/concentração do risco.
Registro
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UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Manutenção
A manutenção desse programa segue as bases de normas ISO, isto é, deve ser revisto
anualmente com previsão de novo planejamento, execução, verificação e conserto –
Ciclo PDCA – Plan, Do, Check and Act.
9.2.1.1
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao
ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento
e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas
e prioridades.
Reforça-se que uma análise global não significa uma nova elaboração do
documento-base. São coisas distintas. A nova avaliação complementa o documento
base, ampliando-o, assim se mantém a história da segurança ocupacional na
empresa.
Divulgação
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras dependendo do porte do
estabelecimento, as mais comuns são:
»» treinamentos específicos;
»» reuniões setoriais;
»» palestras avulsas.
66
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Deve ser apresentado Certificado de Calibração dos Aparelhos utilizados nas avaliações
quantitativas dos agentes ambientais dentro do prazo de validade da Rede Brasileira de
Calibração – RBC que é de 1 ano.
Bibliografia
A apresentação de bibliografia representa uma divergência de minha parte, pois diversos
autores indicam que devem ser informados todos os documentos, livros, apostilas e
outros materiais consultados, durante a elaboração do PPRA, por se tratar de trabalho
intelectual, as justificativas e linhas de raciocínio para a elaboração do PPRA devam
estar presente no corpo do documento, principalmente com relação as metodologias
utilizadas, sendo que a bibliografia é desnecessária.
Isto posto fica a meu ver a critério do profissional a forma de indicar a bibliografia
consultada.
67
CAPÍTULO 2
Programa de condições e meio
ambiente de trabalho na indústria da
construção – PCMAT
Introdução
O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção - PCMAT é abordado como o PPRA dos canteiros de obra, pois nele se
insere a variabilidade e a temporalidade de sua existência, pois ele somente existe
enquanto existir o canteiro de obras e deve ser flexível e evidente, pois deve prever o
comportamento de cada etapa/fase da obra, incluindo a antecipação de cada risco e as
medidas necessárias para a sua mitigação/eliminação.
O PCMAT tem a sua existência jurídica garantida por meio do art. 200 da Consolidação
das Leis do Trabalho – CLT, já exposto no capítulo 1 do PPRA.
Obrigação
A partir da publicação da NR 18 da Portaria SSST/MTb no 4 de 4 de julho de 1995,
os estabelecimentos cujas atividades estejam enquadrados no Quadro I da NR no 4,
com código de atividades 45 (Construção), e que possuam 20 ou mais empregados,
estão obrigados a elaborar e implementar o Programa de Condições e Meio Ambiente
de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT, conforme o item 18.3 da aludida
norma regulamentadora.
Responsabilidade
É do empregador, do consórcio ou do condomínio de construção a responsabilidade
pela elaboração e implementação do PCMAT.
Elaboração e execução
Diferentemente do PPRA a elaboração e execução do PCMAT devem ser feitas por
profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho, prioritariamente
o engenheiro de segurança do trabalho.
68
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Documentos integrantes
O PCMAT deve conter no mínimo os seguintes documentos:
69
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
A seguir, listaremos alguns tópicos importantes que deverão fazer parte do PCMAT,
sempre lembrando que se trata apenas de sugestões que poderão e deverão ser
modificados, desde que contemplem no mínimo o estabelecido na NR 18 e outras
disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção, presentes nas legislações federais, estaduais e municipais.
Aqui exporemos tão somente o documento base de elaboração do PCMAT, pois a fase
2 é idêntica ao do PPRA e a 3o e 4o fase dependem das avaliações realizadas no canteiro
de obras.
A NR 18 tem a falha grave de não especificar claramente quem pode elaborar o PCMAT,
resta somente fazermos interpretação de normas para chegarmos a uma conclusão
lógica.
70
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Ressalta-se por oportuno que Nota Técnica não tem amparo em nosso arcabouço
jurídico, como um instrumento legal, normativo, ficando a critério dos órgãos
fiscalizadores, principalmente da Vigilância Sanitária – que possui um escopo de
aplicação de legislação de saúde e segurança do trabalho maior que os auditores do
ministério do trabalho em recepcionar um PCMAT realizado por profissional distinto
do engenheiro de segurança do trabalho.
Estrutura do PCMAT
O PCMAT impresso em papel deve seguir a seguinte ordem:
Capa
Deverá ser utilizada uma folha de papel timbrado da empresa que estiver realizando o
trabalho, contendo o título “Programa de Condições de Meio Ambiente do Trabalho”, o
local da obra e data.
Objetivos
Contratante: XXXXXXXXXX
XXXXXXXXXX Cidade – UF
Contratada/Sede: Construtora XXXXXXX Ltda
XXXXXXXXXXX, 10
XXXXXXXXXXX
Cidade – UF
Local da Obra: XXXXXXXXXX Cidade – UF
71
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Responsabilidades
Características da obra
Tipo de obra: edificação, de uso comercial, destinada XXXXXXXX, terá uma área
construída de, aproximadamente, 2.000 m² em um único pavimento, XXXXXX.
Funções previstas
Serra circular de bancada, serra circular manual, esmeril de bancada, máquina policorte,
furadeira de bancada, furadeira elétrica, furadeira, lixadeira manual, fasímetro, gerador,
lava-jato, megômetro, macaco hidráulico, balança vibrador, conjunto oxiacetileno,
martele pneumático, compactador, caminhão basculante, caminhão guindaste,
caminhão munck, caminhão betoneira, bomba lança concreto, plataforma hidráulica,
plataforma móvel, retro escavadeira, trator de esteira, mesa para estacas hélice, solda
elétrica, guincho velox, pistola vinca pino, guincho hyster, bob cat, viradeira, rompedor
pneumático, perfuratriz, rosqueadeira, tifor tu–16, máquina de corta juntas, compressor
de empilhadeira, cavalo mecânico, bomba de teste hidráulico, bomba de vácuo hilt,
bomba submersível, andaime tubular, andaime fachadeiro e motoniveladora etc.
72
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Demolição
Riscos:
Causas:
»» falta de escoramento;
Medidas preventivas:
Riscos:
»» soterramento de trabalhador;
»» queda de trabalhador;
Causas:
73
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Medidas preventivas:
Riscos:
»» projeção de partículas;
»» esforço excessivo/postura.
74
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Causas:
Medidas preventivas:
Concretagem
Riscos:
Causas:
75
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Medidas preventivas:
Vibrador
Riscos:
»» choque elétrico;
»» vibração excessiva;
Causas:
Medidas preventivas:
»» uso obrigatório de bota de PVC e luva de PVC para proteção, bem como
de óculos de proteção para respingos gerados eventualmente.
Desforma
Riscos:
Causas:
77
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Medidas preventivas:
Montagem de pré-moldado
Riscos:
»» queda de trabalhador.
Causas:
»» ventania;
»» operação inadequada;
»» falta de sinaleiro;
Medidas preventivas:
Martelete pneumático
Riscos:
»» rompimento da mangueira;
Causas:
79
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Medidas preventivas:
Marcação de alvenaria
Riscos:
»» queda de pessoas;
»» queda de materiais;
Causas:
Medidas preventivas:
Riscos:
»» queda de parede;
»» queda de materiais;
80
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
»» queda de pessoas;
Causas:
Medidas preventivas:
Fechamento de alvenaria
Riscos:
»» transporte de materiais.
Causas:
Medidas preventivas:
81
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Taliscamento
Riscos:
Causas:
Medidas preventivas:
Emboço externo
Riscos:
82
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Causas:
Medidas preventivas:
Emboço interno
Riscos:
Causas:
Medidas preventivas:
83
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Estrutura metálicas
Riscos:
»» queda de trabalhador;
Causas:
»» não fixar bem as peças nas cordas ou cabos de aço, quando içamento;
Medidas preventivas:
Instalações elétricas
Riscos:
»» eletrocussão;
Causas:
84
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Medidas preventivas:
Impermeabilização
Riscos:
»» queimaduras.
85
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Causas:
Medidas preventivas:
»» isolamento de área.
Riscos:
»» projeção de partículas;
»» choque elétrico;
Causas:
Medidas preventivas:
86
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Forro
Risco:
»» queda de altura;
Causas:
Medidas preventivas:
87
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Riscos:
»» transpassar superfícies;
»» ruídos excessivos;
Causas:
»» equipamento defeituoso;
»» operação inadequada.
Medidas preventivas:
Pintura
Riscos:
»» queda de altura;
88
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Causas:
»» não uso de EPI cinto de segurança ou uso incorreto, luva de látex, óculos
de segurança e máscara apropriada, quando necessário;
Medidas preventivas:
»» não provocar faísca por impactos entre objetos metálicos ou contra piso
de cimento;
89
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Riscos:
»» corte/lesões na montagem;
Causas:
Medidas preventivas:
Colocação de vidros
Riscos:
»» transporte;
»» estocagem;
»» colocação.
Causas:
Medidas preventivas:
90
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Limpeza
Riscos:
»» retirada de entulhos;
»» poeira.
Causas:
»» problemas respiratórios.
Medidas preventivas:
91
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Observações finais
»» isolamento de área;
»» máquinas e equipamentos;
»» instalações elétricas.
Os demais itens e/ou informações complementares vide nas ordens de serviços as quais
encontram-se em Anexo a este PCMAT.
b. ter rodapé com altura de 0,20 em (centímetro); ter vãos entre as travessas
preenchidas com tela ou outros dispositivos que garanta o fechamento
seguro da abertura.
Considerações
Os guardas corpos podem ser de madeira e/ou metálicos e devem resistir ao esforço de
150 kgm/ linear.
92
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
›› ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que
garanta o fechamento seguro da abertura.
93
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
94
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Todos os EPC adotados serão executados para garantir a integridade física dos
trabalhadores, dos visitantes e terceirizados em geral, dentro das exigências normativas
da NR-18. Os EPC devem ser inspecionados periodicamente para garantir sua segurança.
Os guardas-corpos também podem ser metálicos desde que resistam ao esforço acima
mencionado.
95
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
96
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Figura 9.
Figura 10.
97
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Figura 11.
Esta plataforma só deve ser retirada após ser concluído o revestimento externo do
prédio. Acima da plataforma principal devem ser instaladas plataformas secundárias,
em balanço de 3 em 3 lajes.
A plataforma secundária pode ser retirada quando a vedação da periferia superior a ela
estiver concluída. Em galpões industriais durante a execução da cobertura, podem ser
utilizadas redes de proteção com demonstrado abaixo.
98
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Nas construções com mais de dois pavimentos acima do nível do meio fio, executadas no
alinhamento do logradouro, devem ser construídas galerias sobre o passeio, as bordas
da cobertura da galeria deve possuir tapume fechado com altura, no mínimo, de 1,00 m
(um metro) e inclinação de 45o (quarenta e cinco graus).
Todo o perímetro de construção de edifício, além do disposto acima, deve ser fechado
com tela, ou proteção similar, a partir de 11a. (décima primeira) laje. A tela deve ser de
arame padronizado, rede de nylon ou outro material de igual resistência e ter malha de
0,03 m (três centímetros) no máximo.
A tela deve ser instalada na vertical, 1,40 m (um metro e quarenta centímetros) de
face externa da construção, fixados às plataformas de proteção, imediatamente após a
instalação da plataforma superior, e retirada, somente, quando a vedação da objetivos
periferia até esta plataforma estiver concluída.
Figura 12.
99
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
»» capacete de segurança;
»» botina de couro.
»» capacete de segurança;
»» óculos de segurança;
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
100
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
»» óculos de maçariqueiro;
»» avental de raspa;
»» luvas de raspa;
»» mangas de raspa;
»» perneiras de raspa;
»» uniforme.
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
»» apito.
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
101
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
»» óculos de segurança;
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
»» óculos de segurança;
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
»» óculos de segurança;
»» protetor facial;
»» avental de raspa.
102
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
»» óculos de segurança;
»» luvas de látex;
»» luvas de PVC;
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
»» óculos de segurança;
»» luva de raspa;
»» avental de raspa.
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
103
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
»» óculos de segurança;
»» luvas de raspa;
»» luvas de PVC;
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
»» óculos de segurança;
»» luvas de látex;
»» luvas de PVC.
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
»» óculos de segurança;
104
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
»» óculos de segurança;
»» capacete de segurança;
»» botina de couro;
Qualificação do Operador:
105
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
»» botinas de couro;
»» avental de raspa.
Uniforme:
Qualificação do eletricista:
»» capacete de segurança;
»» óculos de segurança;
Uniforme:
106
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Qualificações do funcionário:
»» botinas de couro.
Uniforme:
»» capacete de segurança;
»» botas de PVC;
Uniforme:
Condições de Trabalho:
107
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Trabalhos de limpeza
Uniforme:
Soldador
Qualificação do soldador:
»» mangas de raspa;
Uniforme:
108
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Qualificação do montador:
»» capacete de segurança;
»» botina de couro.
Uniforme:
Montador de Andaimes
Sinaleiro de pré-moldados
»» capacete;
»» botina de couro;
Uniforme:
109
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Riscos químicos
Riscos físicos
»» Ruído:
110
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
»» Vibrações:
»» Radiações não lonizantes: solda (UV), trabalho a céu aberto (IR e UV).
Riscos biológicos
»» Bactérias, fungos e parasitas: escavações e demolições, limpeza de
banheiro e manipulação e transporte de lixo.
Riscos ergonômicos
»» Esforço físico intenso: trabalhos em geral.
Riscos de acidentes
»» Arranjo físico inadequado: falta de organização, limpeza e má distribuição
de materiais pelo canteiro.
111
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
»» Eletricidade.
»» Animais peçonhentos.
Programa educativo
Treinamento
112
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Operadores de maquinas, equipamentos e ferramentas Operações que expunham o operador ou terceiros a 18.22.1
diversas. riscos.
Operadores de ferramentas de fixação à pólvora (finca Utilização segura das ferramentas. 18.22.1
pinos)
Fonte: os autores.
113
CAPÍTULO 3
Mapa de risco introdução
Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais,
equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização
do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho,
jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento etc.)..
Etapas de elaboração:
›› as atividades exercidas;
›› o ambiente.
114
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá
ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para
os trabalhadores.
115
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Classificação de riscos
Classificam-se os principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a sua
natureza e a padronização das cores correspondentes.
Imposição de ritmos
Frio Gases Parasitas Eletricidade
excessivos
Probabilidade de incêndio ou
Calor Vapores Bacilos Trabalho em turno e noturno
explosão
Fonte: os autores.
Requisitos
A NR 05 estabelece em linhas gerais como se pretende que o Mapa de Riscos seja
feito. Para isso a CIPA terá de assumir certas atribuições específicas. Das informações
necessárias à elaboração do mapa, muitas já devem estar registradas em atas de reunião
ou em outros documentos produzidos pela Comissão.
116
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Como não há fórmula definida para calcular a proporcionalidade proposta, ela pode ser
estipulada pelos elaboradores do mapa. As anotações de todas as informações propostas
pelo anexo IV dentro dos círculos, só poderão ser feitas com o auxílio do recurso de
legendas, o que é lícito do ponto de vista informativo e atinge aos objetivos do mapa.
117
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Levar em consideração que os grupos dos agentes químicos, físicos e biológicos, os riscos
são mensuráveis ou quantificáveis por meio de técnicas e instrumentos específicos de
pesquisa ambiental ou laboratorial.
Caso não existam dados comprovados por pesquisa ambiental, os que forem afixados
no mapa devem levar a observação provisória.
Os riscos ergonômicos e mecânicos não são facilmente mensuráveis por meios científicos;
podem, no entanto, ser quantificáveis em razão da incidência na área e avaliável pela
experiência ou informações estatísticas.
Parâmetros
Como não se tem uma definição dos tamanhos e formas de apresentação gráfica dos
riscos, definimos aqui um critério dentro de uma certa coerência.
118
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Elaboração do mapa
Conhecer o processo de trabalho no local analisado:
›› as atividades exercidas;
›› o ambiente.
Para facilitar o preparo e a disposição dos símbolos, pode ser usado um formulário para
o resumo dos agentes de riscos levantados.
120
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
4 Alto
2 Médio
1 Baixo
121
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
marrom Biológico
vermelho Químico
azul Físico
amarelo Ergonômico
verde Mecânico
É importante que seja mantido algum tipo de registro dos riscos expostos no mapa,
para que possam ser administrativos.
O relatório poderá ser exposto ao lado do mapa para melhor informar os empregados
sobre os riscos das suas áreas de trabalho, atividades, as recomendações.
122
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Objetivo
O Mapa de Riscos tem como objetivo principal, reunir informações suficientes para o
estabelecimento de um diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho do
estabelecimento, possibilitando a troca e divulgação de informações entre os servidores,
bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.
Desenvolvimento
Quadro de funcionários
Bar
123
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Ergonômico Postura inadequada Contínua Trabalho sentado Movimentos do corpo Doenças circulatórias
Acidentes Quedas em nível Contínua Pisos em geral Queda de pessoas Múltiplas lesões
Empregos do procedimento de Autorização para Trabalho de Risco para empregados próprios e/ou terceiros;
Uso de EPIs conforme a função desenvolvida (Calçados fechados, calça comprida e luvas de látex quando aplicável).
MEDIDAS DE
PROTEÇÃO
AGENTES INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE
PRECÁRIO)
Conhecimento de
Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
Postura Inadequada Ergonomia e prática de
saúde ocupacional da empresa.
ginástica laboral
Manter uma postura correta, especialmente sentada, sem dobrar as pernas para não interferir a circulação da perna;
Tolerável DEFINIR EPC: Não necessário (ver recomendação das medidas de controle existente).
Tolerável
PRODUTOS QUÍMICOS
124
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Cozinha
Aux. de Cozinha: limpeza e organização da cozinha, lavar e preparar saladas para uso, auxiliar na montagem dos pratos, embalar e guardar
alimentos ao fim do expediente, auxiliar na limpeza após fim do expediente.
Aux. de Serviços Gerais: limpeza e organização da cozinha, dos banheiros e dos equipamentos em geral, lavar louças e utensílios, auxilio nas
demais atividades da cozinha.
Chapeiro: preparação e limpeza da grelha e fritadeira, fatiar e preparar para uso queijos e bacon, operar a grelha, auxiliar na limpeza após o fim do
expediente.
Cozinheiro: preparar carnes e molhos diversos, montagem dos lanches e pratos, auxiliar na limpeza após o fim do expediente.
Supervisor de Cozinha ( ): auxiliar o cozinheiro na preparação das carnes e molhos, verificar a limpeza dos equipamentos e utensílios em geral,
verificar o padrão de produção dos lanches e pratos, gerar listas de pedidos de consumíveis e insumos.
Descrição do ambiente de trabalho: piso em cerâmica, paredes em alvenaria e drywall com revestimento cerâmico até 1,85m, teto em gesso,
iluminação artificial e ventilação natural e artificial.
TRAJETOS POSSÍVEIS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO E MEIOS DE DANOS A
PROPAGAÇÃO SAÚDE
Produtos
Dermatose (por
químicos Manipulação de produtos de
Químico Eventual Contato vazamento ou
(lacrado e limpeza pesada
acidente)
aberto)
Físicos
Treinamento dos funcionários conforme atividades desenvolvidas e agentes de risco para função;
Emprego de equipamentos de proteção conforme atividade exercida (calçado fechado, bota de borracha, calça comprida, avental de tecido, avental
de PVC, luva de Látex, luva de PVC, luva térmica; luva metálica, máscara descartável, touca para cabelo).
125
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
AGENTES INDIVIDUAL (SEMPRE MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
PRECÁRIO)
Uso de luvas de látex, calça
Produtos químicos Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
comprida e calçados fechados para
(lacrado e aberto) saúde ocupacional da empresa.
manuseio dos produtos.
Uso de luvas de látex, calça Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
Lixo doméstico
comprida e calçados fechados. saúde ocupacional da empresa.
Cautela no manuseio evitando
Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
Grelha/Fritadeira contato com superfícies e líquidos
saúde ocupacional da empresa.
quentes.
Cautela no manuseio seguindo os Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
Facas
procedimentos de uso correto. saúde ocupacional da empresa.
Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
Quedas em nível Sapato fechado sem salto alto.
saúde ocupacional da empresa.
Conhecimento de Ergonomia e Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
Postura Inadequada
prática de ginástica laboral. saúde ocupacional da empresa.
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
Manter o local de trabalho limpo e organizado;
Manter recipientes de produtos de limpeza sempre fechados mesmo durante a utilização;
Manter uma postura correta, especialmente mantendo a coluna reta para evitar danos à mesma;
Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
Não ligar mais de um equipamento elétrico por tomada (proibido benjamim);
Não deixar equipamentos elétricos ligados na tomada durante a limpeza;
Verificar se as superfícies que operam com calor estão frias antes de iniciar a limpeza;
Ligar todas as luzes; e
Manter a atenção máxima na realização das atividades.
NÍVEL DE
MEDIDAS DE CONTROLE
RISCO
Tolerável DEFINIR EPC: não necessário (ver recomendação das medidas de controle existente).
Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas.
Tolerável
PRODUTOS QUÍMICOS
Desinfetantes de uso geral, desengordurantes, desincrustantes, detergentes e produtos à base de cloro.
Salão
126
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
127
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Fonte: os autores.
Indicação de riscos
Fonte: os autores.
128
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Fonte: os autores.
129
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Fonte: os autores.
130
CAPÍTULO 4
Laudo de insalubridade e laudo de
periculosidade
Introdução
Insalubridade, em termos laborais, significa “o ambiente de trabalho hostil à saúde,
pela presença de agentes agressivos ao organismo do trabalhador, acima dos limites de
tolerância permitidos pelas normas técnicas.” O art. 189 da Consolidação das Leis do
Trabalho, a CLT, estabelece que:
131
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
- Identificação.
- Análise qualitativa
Auxiliar Administrativo
a) datilografar textos
132
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
- Análise quantitativa
- Conclusão
133
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Sabendo que Peritos Judiciais, devem ser imparciais, então, na Justiça do Trabalho, o
tempo de exposição, para conseguir o devido embasamento legal com o rigor técnico
que cada situação sob análise enseja, deve ser seguido do pensamento do Engenheiro
de Segurança do Trabalho Sr. André Lopes Netto, ex-Presidente da Sociedade Brasileira
de Engenharia de Segurança do Trabalho, a SOBES:
134
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Insalubridade
Após as devidas definições, no item 4 e 5 do Laudo de Insalubridade devem constar
quais os agentes podem causar a insalubridade e diante disso, o tipo de avaliação, pois
serão consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem.
135
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
8. (Vibrações);
9. (Frio);
10. (Umidade).
Nesses casos, há uma discussão se o uso de EPIs pode neutralizar o risco, digo neutralizar
porque eliminar não há possibilidade, pois, o risco existe.
Fica claro que eliminar o agente insalubre é adotar medidas de proteção coletiva,
conservando o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância. Não é por outra
razão que, a NR-6 da Portaria no 3.124/1978, condiciona o fornecimento do EPI a três
circunstâncias:
Enquanto não for eliminado, é evidente que o agente insalubre contínua acima do limite
de tolerância. Então é que se justifica a utilização de EPI, desde que:
136
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Periculosidade
Quanto à periculosidade, o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT
define que somente poderá existir nas atividades e operações que impliquem contato
permanente e com risco acentuado com inflamáveis e explosivos. In verbis:
137
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Inflamáveis
Definição de inflamáveis na NR-20, in verbis:
20.3 Definições
20.3.3 Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60o
C e ≤ 93o C
ANEXO 2
138
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
139
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
l Enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos, em locais Círculo com raio de 7,5 metros com centro nos bicos de enchimento.
abertos.
m Enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos, em recinto Toda a área interna do recinto.
fechado.
n Manutenção de viaturas-tanques, bombas e vasilhames que Local de operação, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura em
continham inflamável líquido. torno dos seus pontos externos.
o Desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não Local da operação, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura em
desgaseificados ou decantados, utilizados no transporte de torno dos seus pontos externos.
inflamáveis.
p Testes em aparelhos de consumo de gás e seus equipamentos. Local da operação, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura em
torno dos seus pontos extremos.
q Abastecimento de inflamáveis Toda a área de operação, abrangendo, no mínimo, círculo com raio de
7,5 metros com centro no ponto de abastecimento e o círculo com raio
de 7,5 metros com centro na bomba de abastecimento da viatura e faixa
de 7,5 metros de largura para ambos os lados da máquina.
r Armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis líquidos Faixa de 3 metros de largura em torno dos seus pontos externos.
ou vazios não desgaseificados ou decantados, em locais abertos.
s Armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis líquidos Toda a área interna do recinto.
ou vazios não desgaseificados, ou decantados, em recinto fechado.
t Carga e descarga de vasilhames contendo inflamáveis líquidos Afastamento de 3 metros da beira do cais, durante a operação, com
ou vasilhames vazios não desgaseificados ou decantados, extensão correspondente ao comprimento da embarcação.
transportados pôr navios, chatas ou batelões.
Fonte: NR 16 dio TEM.
140
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Explosivos
Fonte: NR 16 do TEM.
Radiação ionizante
As possíveis Atividades e Operações perigosas definidas no NR – 16, isto é, com
RISCO ACENTUADO, estão descritas no Anexo dessa NR inserido pela Portaria GM no
518/2003.
141
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
142
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
Energia elétrica
No caso de energia elétrica, o Decreto no 93.412, de 14/10/1986 regulamentou a Lei no
7.369, de 20 de setembro de 1985, instituindo salário adicional para empregados do
setor de energia elétrica, em condições de periculosidade, vejamos:
143
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Atividades de construção, operação e manutenção de redes de linhas 1. Estrutura, condutores e equipamentos de linhas aéreas de
aéreas de alta e baixa tensões integrantes de sistemas elétricos de transmissão, subtransmissão e distribuição.
potência, energizadas ou desenergizadas, mas com possibilidade de
Pátio e salas de operação de subestação.
energização, acidental ou por falha operacional, incluindo:
Cabines de distribuição.
Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e
testes de: Estrutura, condutores e equipamentos de redes de tração elétrica,
incluindo escadas, plataformas e cestos aéreos usados para execução
verificação, inspeção, levantamento, supervisão e fiscalização; fusíveis,
dos trabalhos.
condutores, para-raios, postes, torres, chaves, muflas, isoladores,
transformadores, capacitores, medidores, reguladores de tensão,
religadores, seccionalizadores, carrier (onda portadora via linha de
transmissão), cruzetas, relé e braço de iluminação pública, aparelho de
medição gráfica, bases de concreto ou alvenaria de torres, postes e
estrutura de sustentação de redes e linhas aéreas.
Corte e poda de árvores.
Ligação e corte de consumidores.
Manobras aéreas e subterrâneas de redes e linhas.
Manobras em subestação.
Testes de curto em linhas de transmissão.
Manutenção de fontes de alimentação de sistemas de comunicação.
Leitura em consumidores de alta tensão.
Aferição em equipamentos de medição.
Medidas de resistência, lançamento e instalação de cabo contrapeso.
Medidas de campo elétrico, rádio, interferência e correntes induzidas.
Testes elétricos em instalações de terceiros em faixas de linhas de
transmissão (oleodutos, gasodutos etc.).
Pintura em estruturas e equipamentos.
Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de
dados e supervisão de serviços técnicos.
Atividades de construção, operação e manutenção de redes e linhas 2. Valas, bancos de dutos, canaletas, condutores, recintos internos de
subterrâneas de alta e baixa tensões integrantes de sistemas elétricos caixas, poços de inspeção, câmaras, galerias, túneis, estruturas, terminais
de potência, energizados ou desenergizados, mas com possibilidade de e aéreas de superfície correspondente.
energização acidental ou por falha operacional, incluindo:
- Áreas submersas em rios, lagos e mares.
Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de:
barramentos, transformadores, disjuntores, chaves e seccionadoras,
condensadores, chaves a óleo, transformadores para instrumentos, cabos
subterrâneos e subaquáticos, painéis, circuitos elétricos, contatos, muflas,
e isoladores e demais componentes de redes subterrâneas.
Construção civil, instalação, substituição e limpeza de: valas, bancos de
dutos, dutos, condutos, canaletas, galerias, túneis, caixas ou poços de
inspeção, câmaras.
Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção, fiscalização, levantamento
de dados e supervisão de serviços técnicos.
144
PREVENÇÃO DE ACIDENTES │ UNIDADE I
145
UNIDADE I │ PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Quadro 29.
146
Para (não) Finalizar
Boa Sorte.
147
Referências
Novartis – Mapa de Risco – São Paulo – 2011. Disponíveis em: < www.areaseg.com/ www.
fea.unicamp.br/adm/cipa/mapa_risco>;< www.btu.unesp.br/cipa/mapaderisco.htm
www.cipa.unidavi.edu.br/>
148
Anexo 1
149
ANEXOS
HOLO AMBIENTE:
MACRO AMBIENTE:
NOME DO ORGÃO:
AVALIADORES:
RESPONSÁVEL DA INSTITUIÇÃO:
E-MAIL:
ENDEREÇO:
TELEFONE:
ÁREA TOTAL:
QUANT. DE MESO:
150
ANEXOS
ED 02 Elevadores
ED 03 Subestação e Gerador
ED 04 Quadro Elétrico
ED 05 Serviços de Limpeza/Jardinagem
ED 06 Vigilância
ED 07 SESMT
ED 08 CIPA
MAT 03 Bebedouros
MAT 04 Sanitários
MAT 06 Refeitórios
MAT 07 Vestiários
151
ANEXOS
HOLO-AMBIENTE:
MACRO-AMBIENTE:
LOCAL:
MICRO-AMBIENTE:
152
ANEXOS
153
ANEXOS
QA 02 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
Obs.:
QA 03 TREINAMENTO DE SEGURANÇA
Obs.:
QA 04 PLANO DE ABANDONO
Obs.:
1. NOTA – A nota deve ser um valor numérico entre 0,0 e 10,0 (veja
manual) 188
2. ICA – Média aritmética apenas dos itens com notas atribuídas pelo
avaliador.
ACESSIBILIDADE
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
AC 01 ESTACIONAMENTO
Vagas para idosos
Vagas Vagas para portadores de necessidades especiais
Espaço adicional de circulação
Símbolo Internacional de Acessibilidade
Sinalização Placa Vertical
Sinalização de piso
Próximo à edificação interligada à entrada acessível
Localização Próximo da faixa de pedestre, calçadas e rampas
Em local que evite circulação entre veículos
154
ANEXOS
AC 02 CALÇADAS
Regular, firme e estável
Piso Antiderrapante sem trepidação
Sem buracos ou ressalto
Próximo às travessias de pedestres
Rebaixamento Largura igual à da faixa de pedestre
Estar alinhado com outras calçadas do lado oposto
Largura mínima de circulação de 1,50 m
Circulação Sem grelhas e juntas de dilatação
Tampas de caixa de inspeção e visita niveladas com o piso
AC 03 RECEPÇÃO
Altura máxima da superfície de 0,90 m do piso
Balcão Altura livre inferior de no mínimo de 0,73 m
Catracas e cancelas acessíveis
Placas de sinalização
Sinalização Tátil direcional no piso
Atendimento preferencial
Conhecimento em Libras
Recepcionistas Atendimento de pessoas surdo-cegas, portadores de deficiência mental e múltipla Conhecimento em procedimentos
com cão-guia.
155
ANEXOS
AC 06 TELEFONES
Amplificador de sinal sonoro
Acesso Telefone com texto
Teclado em Braille
Área de aproximação livre frontal e lateral
Dimensões Parte operacional superior de 1,20 m
Altura livre inferior do piso de 0,73 m
Comprimento do fio de 0,75 m
Acessórios Anteparos superiores de proteção de material impermeável
Anteparos superiores com altura livre mínima de 2,10 m
156
ANEXOS
EDIFICAÇÃO
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
ED 01 ESCADAS / RAMPAS / CORREDORES
Regular, firme e estável
Piso Sem ressaltos ou buracos
Antiderrapante
Boa Iluminação
Condições gerais Sem barreiras
Altura livre de 2,10
Faixa antiderrapante
Degraus e desníveis Faixas reflexivas
Largura adequada
Feito de material rígido
Corrimão Estar firmemente fixado
Bom estado de conservação
ED 02 ELEVADORES
Capacidade máxima
Sinalização Identificação de andares
Painel de controle
157
ANEXOS
Sistema de condicionamento de ar
Interior Boa iluminação
Piso nivelado com os andares
Sensores na porta
Dispositivos Interfone
Alarmes
ED 03 SUBESTAÇÕES E GERADORES
Trabalhador qualificado em instalação elétrica
Manutenção Treinamento em segurança
Ferramentas adequadas
Aterramento elétrico
Proteção Coletiva Desenergização elétrica
Isolação das partes vivas
Luvas de isolamento elétrico
Proteção Individual Botina sem partes metálicas
Não uso de adornos pessoais
Identificação de circuitos elétricos
Sinalização Travamentos e bloqueios de dispositivos
Restrições e impedimentos de acessos
158
ANEXOS
ED 06 VIGILÂNCIA
Proteção contra intempéries
Posto Externo Conforto térmico
Assento disponível para descanso
Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Treinamento
Prevenção de acidentes
Procedimentos em caso de emergência
159
ANEXOS
160
ANEXOS
161
ANEXOS
162
ANEXOS
RISCO FISICO
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RF 01 RUIDO CONTINUO
Controle de Acesso ao ambiente com ruído intenso
Tom de voz normal para conversa (baixa intensidade)
Tom de voz alterado para conversa (média à alta)
Controle de Exposição Avaliações periódicas de exposição ao ruído
Avaliações periódicas da saúde (audiometrias)
Procedimentos e instalações específicos para evitar ou minimizar a exposição ao ruído insalubre no ambiente
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Manutenção da fonte Manutenção inadequada (peças soltas, gastas e/ou sem lubrificação)
geradora Manutenção corretiva (planejada ou não planejada) Manutenção Preventiva
Ordem de serviço para execução das tarefas
Treinamento Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
Equipamento (Enclausuramento da fonte, Barreiras de som com materiais absorventes etc.), dimensionado por
Equipamento de Proteção técnico habilitado.
Coletiva
Funcionamento adequado, Manutenção periódica e Acionamento pelo funcionário quando em atividade.
Equipamento (protetor auricular) dimensionado por técnico qualificado, com Certificado de Aprovação.
Equipamento de Proteção Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e Substituição dos EPI.
Individual Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho.
Controle de qualidade e validade dos EPI.
Equipamento de Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e Substituição dos EPI.
Proteção Individual Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho.
Controle de qualidade e validade dos EPI.
163
ANEXOS
Equipamento de Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e Substituição dos EPI.
Proteção Individual Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho.
Controle de qualidade e validade dos EPI.
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RF 04 TEMPERATURA EXTREMA – FRIO
Controle de Acesso aos locais resfriados, limitado e restrito ao pessoal autorizado e qualificado Avaliações periódicas
de exposição ao frio.
Equipamento de Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e Substituição dos EPI.
Proteção Individual Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho.
Controle de qualidade e validade dos EPI.
164
ANEXOS
Controle de Exposição Contato integral (corpo inteiro: plataformas industriais, veículos pesados, tratores etc.). Avaliações periódicas de
exposição à vibração.
Avaliações periódicas da saúde.
Procedimentos e instalações específicos para evitar ou minimizar a exposição à vibração insalubre no ambiente.
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações.
Manutenção da fonte Manutenção corretiva (planejada ou não planejada) Manutenção Preventiva.
geradora
Ordem de serviço para execução das tarefas.
Treinamento Periodicidade dos treinamentos.
Procedimentos em caso de emergência.
Equipamento (Sistema de amortecimento das vibrações, Sistema de Pausas no Trabalho etc.), dimensionado por
Equipamento de técnico habilitado.
Proteção Coletiva
Funcionamento adequado, Manutenção periódica e Acionamento pelo funcionário quando em atividade.
Equipamento especificado por técnico qualificado.
Equipamento com Certificado de Aprovação.
Equipamento de
Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e Substituição dos EPI.
Proteção Individual
Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho.
Controle de qualidade e validade dos EPI.
165
ANEXOS
Equipamento (avental, luvas e óculos plumbíferos etc.), especificado por técnico qualificado Equipamento com
Certificado de Aprovação.
Equipamento de Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e Substituição dos EPI
Proteção Individual
Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho
Controle de qualidade e validade dos EPI
166
ANEXOS
Equipamento (avental, luvas e óculos plumbíferos etc.) especificado por técnico qualificado Equipamento com
Certificado de Aprovação.
Equipamento de Proteção Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e Substituição dos EPI.
Individual
Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho.
Controle de qualidade e validade dos EPI.
RISCO QUÍMICO
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RQ 01 ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS
Controle de Acesso aos ambientes de armazenamento de produtos químicos, limitado e restrito ao pessoal
autorizado.
Avaliações periódicas da saúde.
Procedimentos e instalações específicos para evitar ou minimizar a exposição a agentes químicos.
RQ 03 VENTILAÇÃO
Ambiente confortável para execução das tarefas
Eficiência do sistema
Entradas e Saídas externas em ambientes controlados.
167
ANEXOS
RQ 04 HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE
Higienização constante
Bancadas
Livres de produtos estranhos ao trabalho
RQ 05 MANUTENÇÃO DO AMBIENTE
RQ 07 EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA
Equipamento com fácil acesso e em funcionamento adequado, de acordo com as especificações de projeto.
Lava Olhos
Manutenção e treinamento periódicos.
Chuveiro de Equipamento com fácil acesso e em funcionamento adequado, de acordo com as especificações de projeto.
Emergência Manutenção e treinamento periódicos.
EPC com fácil acesso e em funcionamento adequado, de acordo com as especificações de projeto Manutenção e
Capela treinamento periódicos.
Acionado pelo funcionário quando em atividade.
Ventilação Local EPC com fácil acesso e em funcionamento adequado, de acordo com as especificações de projeto Manutenção e
(Exaustor ou treinamento periódicos.
Diluidora) Acionado pelo funcionário quando em atividade.
EPC com fácil acesso e em funcionamento adequado, de acordo com as especificações de projeto Manutenção e
Outros EPC treinamento periódicos.
Acionado pelo funcionário quando em atividade.
168
ANEXOS
RISCO BIOLÓGICO
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RB 01 FONTES POTENCIAIS (Mofo, ácaros, fungos)
Controle de Exposição Paredes, Pisos e forros sem infiltração ou mofo Higienização periódica.
(área)
Móveis, cortinas e tapetes sem mofo.
Controle de Exposição
Higienização periódica.
(mobiliário)
Sem poeira acumulada ou suspensa.
RB 02 PÁTÓGENOS (Bactérias, Vírus etc.)
Controle de acesso às áreas de pacientes com doenças infectocontagiosas, limitado e restrito ao pessoal
autorizado e qualificado.
Avaliações periódicas de concentração de patógenos.
Controle de Exposição
(área) Avaliações periódicas da saúde.
Procedimentos e instalações específicos para evitar ou minimizar a exposição a patógenos no ambiente.
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações.
169
ANEXOS
170
ANEXOS
EPC com fácil acesso e em funcionamento adequado, de acordo com as especificações de projeto
Ventilação Local Manutenção e treinamento periódicos.
(Exaustora Diluidora)
Acionado pelo funcionário quando em atividade.
Sistema de diferença EPC com fácil acesso e em funcionamento adequado, de acordo com as especificações de projeto
de pressão (negativa / Manutenção e treinamento periódicos.
positivo) Acionado pelo funcionário quando em atividade.
EPC com fácil acesso e em funcionamento adequado, de acordo com as especificações de projeto
Outros EPC Manutenção e treinamento periódicos.
Acionado pelo funcionário quando em atividade.
Proteção Respiratória
Riscos: Deficiência de oxigênio no ambiente, contaminantes nocivos (gases, vapores, poeiras e fumos) Protetores:
Máscaras, respiradores etc.
Roupas Especiais
Riscos: Temperaturas extremas, radiações, visualização noturna
Protetores: Vestimentas de amianto, aventais de chumbo, coletes, capas, bonés fluorescentes etc.
Cinturões de Segurança
Riscos: QuedasProtetores: cinturão de corda, cinturão com talabarte, trava-quedas etc.
Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e Substituição dos EPI Instruções de Segurança
Treinamento para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos.
Certificado de aprovação.
Gestão dos EPI
Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho.
Controle de qualidade e validade dos EPI.
171
ANEXOS
RISCO ERGONÔMICO
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RE 01 VENTILAÇÃO
Sistema de condicionamento de ar ou sistema de ventiladores adequado para execução das tarefas.
Conforto Confortável durante toda a jornada de trabalho, com os servidores não recebendo fluxo direto de ar.
Manutenção e limpeza dos componentes do sistema.
RE 02 ILUMINAÇÃO
Luminosidade (função da quantidade e disposição das luminárias) adequada para execução das tarefas.
Conforto Confortável durante toda a jornada de trabalho, sem mudanças bruscas de luminosidade no ambiente.
Manutenção e limpeza das luminárias e lâmpadas.
RE 03 CONFORTO TÉRMICO
Conforto Adequado para execução das tarefas.
Confortável durante toda a jornada de trabalho.
RE 04 CONFORTO ACÚSTICO
Adequado para execução das tarefas.
Conforto
Confortável durante toda a jornada de trabalho.
RE 05 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Normas e procedimentos Ordens de serviço para execução das tarefas Periodicidade dos treinamentos.
Espaço Adequado Espaço suficiente para a ginástica (área e volume) Iluminação e ventilação adequadas para a ginástica.
172
ANEXOS
RE 09 CADEIRA
Bordas arredondadas Observação da adequação e conforto do parâmetro
Treinamento para utilizar o recurso
Regulagem de altura Pés apoiados no piso
Perna e coxa em ângulo de 90º graus
Treinamento para utilizar o recurso.
Regulagem de encosto
Apoio da região lombar das costas.
Tecido Permeável Em toda a superfície de contato do assento e do encosto.
RISCO MECÂNICO
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RM 01 CHOQUE ELETRICO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Controle de Acesso às máquinas e equipamentos que gerem riscos de choque elétrico, limitado e restrito ao
pessoal autorizado e qualificado.
Controle de Exposição Procedimentos e instalações específicos para evitar o choque elétrico em máquinas e equipamentos.
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e do funcionamento das máquinas e equipamentos.
Uso adequado do EPI (botas e luvas isolantes etc.).
Manutenção corretiva (planejada ou não planejada).
Manutenção
Manutenção Preventiva.
Ordem de serviço para execução das tarefas.
Treinamento Periodicidade dos treinamentos.
Procedimentos em caso de emergência.
Equipamento e/ou dispositivo (aterramento elétrico; desenergização elétrica; isolamento das partes vivas; e
Equipamento de
dispositivos de segurança) instalado na máquina / equipamento, de acordo com as especificações do fabricante da
Proteção
máquina / equipamento.
Coletiva Funcionamento adequado, Manutenção periódica e Acionamento pelo funcionário quando em atividade.
RM 02 CHOQUE ELÉTRICO EM INSTALAÇÕES
Controle de Acesso aos ambientes e instalações que gerem riscos de choque elétrico, limitado e restrito ao pessoal
autorizado e qualificado.
Controle de Exposição Procedimentos e instalações específicos para evitar o choque elétrico em instalações.
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e do funcionamento das instalações Uso adequado do EPI
(botas e luvas isolantes etc.).
173
ANEXOS
174
ANEXOS
Controle de Exposição Procedimentos e instalações específicos para evitar acidentes (queimaduras) com altas temperaturas.
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações.
Uso adequado do EPI (botas, luvas, roupas protetoras etc.).
Ordem de serviço para execução das tarefas.
Treinamento Periodicidade dos treinamentos.
Procedimentos em caso de emergência.
Equipamentos (sinalização, barreiras etc.) inseridos nas instalações, de acordo com as especificações de
Equipamento de Proteção projeto.
coletiva
Funcionamento adequado e Manutenção periódica.
175
ANEXOS
RM 14 EXPLOSÃO
Procedimentos e instalações específicos para evitar explosões: (i) no local de armazenamento de materiais
explosivos (distância segura, parede e piso de fácil lavagem, fiação elétrica anti-explosão e ventilação), (ii)
no local de manipulação e uso destes materiais.
Controle de risco
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações.
Sinalização (Advertência de risco e de Emergência).
Ordem de serviço para execução das tarefas com explosivos.
Treinamentos em evacuação e socorro.
Treinamento
Procedimentos em caso de emergência.
Simulações periódicas.
176
ANEXOS
177