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INTRODUÇÃO
A água da chuva é um dos elementos mais danosos à durabilidade e boa
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1. Definição:
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2. Componentes da instalação:
1. CALHAS
1. Formato das calhas
As calhas apresentam geralmente as seções em forma de V, U,
semicircular, quadrada ou retangular.
2. Tipos de calhas
Diversos tipos de calhas podem ser instaladas.
A Figura 2-1 ilustra a calha instalada em beiral;
A Figura 2-2 ilustra a calha instalada em platibanda;
A Figura 2-3 ilustra a calha instalada no encontro das águas do
telhado (água-furtada).
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2. Componentes da instalação:
2.2 MATERIAIS UTILIZÁVEIS
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2. Componentes da instalação:
2.2 MATERIAIS UTILIZÁVEIS
Pode ser de ferro fundido, fibrocimento, pvc rígido, aço galvanizado, cobre,
chapas de aço galvanizado, chapas de cobre, aço inoxidável, alumínio ou
fibra de vidro.
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2. Componentes da instalação:
2.2 MATERIAIS UTILIZÁVEIS
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2. Componentes da instalação:
2.2 MATERIAIS UTILIZÁVEIS
Calha de piso: Canal que coleta água e outros líquidos que escoam dos
pisos dos pátios, jardins, estacionamentos, garagens, praças, piscinas e
industrias, conduzindo a um destino final.
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2. Componentes da instalação:
2.2 MATERIAIS UTILIZÁVEIS
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2. Componentes da instalação:
2.2 MATERIAIS UTILIZÁVEIS
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2. Componentes da instalação:
2.2 MATERIAIS UTILIZÁVEIS
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Calha de Beiral
Condutor Vertical
Calha de Piso
Válvula de retenção
Tubo de Drenagem
f. Nos casos em que um extravasamento não pode ser tolerado, pode-se prever
extravasores de calha que descarregam em locais adequados.
g. Sempre que possível, usar declividade maior que 0,5% para os condutores
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horizontais.
3. Projeto de instalações prediais de águas pluviais
Para se determinar a intensidade pluviométrica (I) para fins de projeto, deve ser fixada a
duração da precipitação e do período de retorno adequado, com base em dados
pluviométricos locais.
A NBR 10844 fixa os seguintes períodos de retorno, baseados nas características da área a
ser drenada:
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Tabela 1 – Índice de chuvas no Brasil
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Calhas:
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Dimensionamento
Cálculo da vazão de contribuição do telhado:
Para calcular a vazão de contribuição do telhado, utiliza-se a
seguinte fórmula:
Q = i.Ac
Sendo:
Q: vazão de escoamento
i: intensidade de chuva na região para período de retorno de 5 anos
Ac: área de contribuição
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A Tabela 02, apresenta a área máxima de contribuição de telhado que os
condutores circulares e retangulares, conforme as localidades do país (já
considerando as chuvas com período de retorno de 5 anos).
Tabela 2 – Índice de chuvas no Brasil
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Figura 01 - Áreas de contribuição de águas pluviais. Ref. NB-611
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Dimensionamento
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Passo 3: Calcule a quantidade de condutores (Nc) que deverão
ser utilizados para cada plano do telhado através da fórmula:
Onde:
Nc: número de condutores
Ac: área de contribuição (m²)
At: área de telhado (m²)
Onde:
d: distância entre condutores (m)
b: comprimento total do plano do telhado (m)
Nc: Número de condutores 24
Passo 5: Calcule a vazão de projeto (Q): vazão de referência
para o dimensionamento de condutores e calhas.
onde:
Q = vazão de projeto (l/min);
I = intensidade pluviométrica (mm/h);
A = área de contribuição (m²).
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Passo 6: Dimensionamento das calhas: O dimensionamento das
calhas deve ser feito através da fórmula de Manning- Strickler,
indicada a seguir:
onde:
Q = vazão da calha (l/min);
S = área molhada (m²);
RH = raio hidráulico = S/P (m);
i = declividade da calha (m/m);
n = coeficiente de rugosidade;
K = 60000 (coeficiente para transformar a vazão em m³/s para l/min).
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Passo 6.1: Cálculo do Raio Hidráulico: A figura a seguir ilustra uma calha
de seção retangular. O cálculo do raio hidráulico é obtido dividindo-se a
área molhada pelo perímetro molhado.
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Passo 6.1: A Tabela a seguir fornece as capacidades de calhas
semicirculares, usando coeficiente de rugosidade n = 0,011 para alguns
valores de declividade. Os valores foram calculados utilizando a fórmula
de Manning-Strickler, com lâmina de água igual à metade do diâmetro
interno.
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Passo 7: Condutores Verticais:
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Como os condutores são verticais, seu dimensionamento
não pode ser feito pelas fórmulas do escoamento em canal. A NBR
10844/89 apresenta ábacos específicos para o dimensionamento dos
condutores verticais a partir dos seguintes dados:
Para calhas com saída em aresta viva ou com funil de saída, deve-se
utilizar, respectivamente, o ábaco (a) ou (b).
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Procedimento:
1.Levantar uma vertical por Q até interceptar as curvas de H e L correspondentes.
2. Se não haver curvas dos valores de H e L, interpolar entre as curvas existentes.
3. Transportar a interseção mais alta até o eixo D.
4.Adotar o diâmetro nominal cujo diâmetro interno seja superior ou igual ao valor
encontrado.
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8: Condutores Horizontais:
Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível,
com declividade uniforme, com valor mínimo de 0,5%.
O dimensionamento dos condutores horizontais de seção circular deve ser
feito para escoamento com lâmina de altura igual a 2/3 do diâmetro interno
(D) do tubo.
As vazões para tubos de vários materiais e inclinações usuais estão
indicadas na Tabela a seguir.
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9. Ralos
Nos locais de onde se pretende esgotar águas pluviais, usam-se ralos
que coletam a água de áreas cobertas ou de calhas, canaletas e
sarjetas, permitindo sua entrada em condutores e coletores.
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10. Caixa de areia e de inspeção
Nas tubulações aparentes, devem ser previstas inspeções sempre
que houver conexões com outra tubulação, mudança de declividade,
mudança de direção e ainda a cada trecho de 20 m nos percursos
retilíneos.
Nas tubulações enterradas, devem ser previstas caixas de areia
sempre que houver conexões com outra tubulação, mudança de
declividade, mudança de direção e ainda a cada trecho de 20 m nos
percursos retilíneos.
A ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita
por curva de raio longo, com inspeção ou caixa de areia, estando o
condutor horizontal aparente ou enterrado.
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Exemplo de caixa de areia (planta baixa e corte).
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Projeto – Águas Pluviais 40
Má execução de Projeto de Águas Pluviais
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Exemplo 01:
Seu João está com problemas no telhado de sua residência e procurou um
engenheiro para dimensionar o sistema de calhas e condutores.
Dados relevantes para o projeto:
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Solução:
Passo 1: Na tabela AP 01 – Tabela de Escoamento, marque Teresina e o condutor
retangular para obter o valor de área máxima de telhado que cada condutor
consegue escoar.
No caso, At = 70 m²
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Passo 2: Calcule a área de contribuição do telhado. Veja que neste caso
as duas aguas do telhado possuem as mesmas dimensões. Ou seja, basta
calcular para 1 agua e utilizar os mesmos resultados para a outra.
Onde:
a: largura da agua (plano do telhado) (m) = 5m
b: comprimento do telhado (m) = 36m
h: altura do telhado (m) = 1,20m
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Figura 01 - Áreas de contribuição de águas pluviais. Ref. NB-611
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Passo 3: calcule o número de condutores através da fórmula:
Dados:
Ac: 201,6 m²
At: 70 m²
Nc = 201,60/70
Nc = 2,88 Condutores
Arredondando este valor, o Engenheiro adotou 3 condutores para cada
água de telhado. Como são duas aguas, teremos:
6 condutores.
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Passo 4: Calcule a distância “d” entre os condutores:
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E se este projeto
fosse em Alagoas
o projeto seria o Se não, reveja os
mesmo? cálculos e responda
qual a nova solução.
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Exemplo 02:
Faça o dimensionamento de águas pluviais para o projeto a seguir
considerando que o mesmo é para a cidade de Goiânia /GO.
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Figura 01 - Áreas de contribuição de águas pluviais. Ref. NB-611
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Tabela 1 – Índice de chuvas no Brasil
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações Hidráulicas Prediais e
Industriais. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
Carvalho Jr., R. de. Instalações Hidráulicas e o projeto de arquitetura. 2ª
Ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
CEG. Regulamento de Instalações Prediais (RIP). Regulamento Aplicado às
Instalações Prediais de Gás Canalizado e à Medição e Faturamento dos
Serviços de Gás Canalizado,1997.
NBR 5626/1998 - Instalações Prediais de Água Fria
NBR 7198/1993 - Instalações Prediais de Água Quente
NBR 8160/1999 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário
NBR 5688/1999 - Sistemas Prediais de Água Pluvial e Esgoto Sanitário
NBR 7229:1993 – Tanque Séptico
NBR 10844/1989 - NB 611- Instalações Prediais de Águas Pluviais
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