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BIOGÁS
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SÃO PAULO
2010
BIOGÁS
São Paulo
3
2010
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
SUMÁRIO
1. Introdução.............................................................................................................9
1.1. Situação Problema.............................................................................10
1.2. Hipótese.............................................................................................10
1.3. Objetivo Geral.....................................................................................11
1.4. Objetivo Específico.............................................................................11
1.5. Caracterização da escola...................................................................11
1.6. Caracterização do grupo....................................................................12
1.7. Contribuições das disciplinas.............................................................13
2. Capítulo I: A Pesquisa (Metodologia).................................................................14
3. Capitulo II: Fundamentação Teórica...................................................................15
3.1 Biogás..................................................................................................15
3.2 Histórico do Biogás..............................................................................16
3.3 Formação do Biogás...........................................................................17
3.3.1 Características..........................................................................18
3.3.2 Composição do biogás.............................................................18
3.3.3 Aspectos físico-químicos..........................................................18
3.3.4 Fatores que influenciam a geração do biogás.........................19
3.4 Biodigestor...........................................................................................21
3.4.1 Localização do Biodigestor.......................................................21
3.4.2 Biodigestor em Sistema Contínuo............................................21
3.4.3 Biodigestor em Sistema Descontínuo......................................22
3.4.3.1. Exemplo de Sistema Descontínuo.............................22
3.5 Sistema de coleta, extração e tratamento..........................................23
4. Capítulo III: Análise e discussão de dados.........................................................24
4.1 Vantagens do Biogás..........................................................................24
4.1.1 Em termos de tratamento de rejeitos.......................................24
4.1.2 Em termos de energia..............................................................24
4.1.3 Em termos de meio-ambiente..................................................25
4.1.4 Em termos econômicos...........................................................25
4.2 Desvantagens do Biogás...................................................................26
5. Capítulo IV: Encaminhamento de Soluções...................................................... 27
6. Considerações Finais.........................................................................................28
7. Referências Bibliográficas..................................................................................30
8. Anexos................................................................................................................31
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Biogás......................................................................................................15
Figura 2. Desvantagens pra o mundo.....................................................................26
Figura 3. Usina de Biogás.......................................................................................27
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1. INTRODUÇAO
Situação-problema
Os aterros são responsáveis por grande parte das emissões de gás metano
na atmosfera; o que é um grande problema visto que o metano é 20 vezes mais
prejudicial se comparado ao dióxido de carbono. Além disso, tem-se a formação
do chorume, líquido proveniente de resíduos sólidos; resultado principalmente da
água de chuva que se infiltra no lixo e da decomposição biológica da parte
orgânica dos resíduos sólidos; altamente poluidor que acarreta na poluição dos
recursos hídricos, o que gera conseqüências negativas em nosso abastecimento
além da fauna e flora aquáticas.
Hipótese
Objetivo Geral
Objetivo Específico
Caracterização da Escola
Caracterização do Grupo
para os problemas.
CAPÍTULO I – METODOLOGIA
Para proporcionar uma boa conclusão iremos realizar uma breve reflexão,
sobre a aplicação prática desta metodologia, que teve como principal ponto
orientar no processo de formação do trabalho.
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
(Figura 1 – Biogás)
3.1 BIOGÁS
A decomposição da matéria orgânica na ausência de oxigênio libera um gás
que é composto em sua maior parte por metano e dióxido de carbono ao qual se
dá o nome de biogás. É um gás incolor, altamente combustível que pode ser,
eventualmente, encontrado na natureza onde surge de forma espontânea em
locais como pântanos, fundos de lagos e jazidas de carvão. E que por sua
característica combustível, pode ser usado para gerar energia de forma barata,
descentralizada e limpa. O biogás é uma mistura gasosa combustível, produzida
através da digestão anaeróbia que é a fermentação da matéria orgânica dentro de
limites de temperatura, umidade e acidez, ou seja, é a biodegradação dessa
matéria que resulta da ação de bactérias na ausência de oxigênio.
A alta dos preços dos combustíveis convencionais e o crescente
desenvolvimento econômico vêm estimulando pesquisas de fontes renováveis
para produção de energia tentando criar, deste modo, novas formas de produção
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3.3.1 Características
3.4 BIODIGESTOR
o Apesar do alto custo inicial, numa perspectiva a longo prazo resulta numa
grande economia, pois reduz gastos com eletricidade, transporte de botijão
de gases, esgoto, descarte dos demais resíduos.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho mostrou que, por meio de gestão eficiente dos resíduos
sólidos urbanos é possível aproveitar o potencial energético do biogás e
conseqüentemente diminuir o consumo de combustíveis fósseis, reduzindo assim
o impacto ambiental e contribuindo para melhoria social e econômica.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
< http://www.biodieselbr.com/energia/biogas/recuperacao-energetica-biogas.htm>
8. Anexos
11/2005 – Suécia
Disponível: http://www.resol.com.br/curiosidades/curiosidades2.php?id=2157
O primeiro trem movido a biogás fez sua viagem inaugural nesta segunda-
feira na Suécia. O combustível pode ser feito a partir dos restos mortais de
animais. No caso sueco, vacas estão sendo abatidas e trituradas para dar impulso
ao trem.
O material orgânico é misturado à água e plantas e, após semanas de
composição, dá origem ao gás metano que alimenta os motores. A Suécia tem
apostado nos biocombustíveis para proteger o meio ambiente e, ao mesmo,
escapar dos altos preços do petróleo no mercado internacional.
O trem movido a vacas percorreu sem problemas os 80 km que separam
Linkoeping, ao sul de Estocolmo, à cidade litorânea de Vaestervik. 1 vaca = 4 km -
Segundo a empresa responsável pelo projeto, a Svensk Biogás, uma vaca dá
origem a combustível suficiente para transportar o trem por 4 km. Ou seja, 20
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vacas serão abatidas para cada viagem do trem. Inicialmente, o trem percorrerá
este trajeto uma vez por dia, mas nossa ambição é que, eventualmente, ele faça
duas ou mais viagens, disse Peter Unden, diretor de marketing da Svensk Biogás.
Com apenas um vagão, o primeiro trem movido a biogás tem assentos para
60 passageiros. Trata-se de um antigo trem da Fiat, cujos motores a diesel foram
substituídos por motores Volvo movido a gás. O trem está equipado com 11
reservatórios que comportam gás suficiente para percorrer 600 km sem
necessidade de reabastecimento. Sua velocidade máxima é de 130 km/h.
A Suécia, país conhecido por iniciativas ambientalistas, está na vanguarda
do uso do biogás como fonte de energia renovável e não poluente. Em Linkoeping,
uma frota de 65 ônibus já utiliza o biogás, assim como táxis, caminhões de lixo e
muitos carros particulares.
Segundo a Svensk Biogás, vários países já mostraram interesse no projeto
do trem movido a biogás, entre eles a Índia - um país em que as vacas são
consideradas sagradas.
250 gramas de coco e 1 litro de urina nesse período. Não dá grande coisa em
biogás. Para manter acesa uma única lâmpada de 100 W, por exemplo, só com a
produção diária de 10 pessoas.
Mas com uma forcinha dos animais a coisa funciona. Uma vaca produz 30
quilos de estrume por dia. Juntando isso com a porção humana, já dá para
conversar. Tanto que, hoje, 15 milhões de lares na China rural conectam suas
privadas a um biodigestor – e, poucas horas depois de terem dado a descarga,
podem acender o fogão e cozinhar o almoço. Com 1,6 bilhões de pessoas, o país
conseguiu então estampar mais um título auto-atribuído de grandeza: o de país
que aproveita mais energia do coco. Num vilarejo-modelo na província de
Shaanxi, todo coco, humano ou animal, é aproveitado para produzir energia. A
Índia segue o mesmo caminho, com seus 283 milhões de vacas. Mas é o Nepal o
país com mais biodigestores per capita. Com 83% da população no campo e
constante falta de combustível, 4% dos nepaleses usam o biodigestor a coco de
vaca. O Brasil vai devagar, mas São Paulo e Mato Grosso já têm fazendas com
biodigestores de fezes de porcos.
Esse tipo de iniciativa pode fazer toda a diferença para o bolso dos
criadores de animais. E para o seu. Por exemplo: se todas as criações de frango
aproveitassem à quantidade mastodôntica de titica que produzem, a carne poderia
ficar 4% mais barata no supermercado, segundo um estudo de Julio César
Palhares, pesquisador da Embrapa. Isso corresponde ao custo do aquecimento
elétrico, uma necessidade dos criadouros. E a energia da titica, sozinha, daria
conta de eliminá-lo.
Mas nem sempre é necessário criar animais para que os biodigestores
sejam viáveis. Em lugares de população grande e concentrada o sistema pode
vingar. Foi o que aconteceu nas prisões Ruanda. O genocídio de 1994 inflou a
população carcerária do país, bombando tanto os gastos com lenha para cozinha
quanto à produção de fezes, que acabava nos rios. O coco dos presos tinha virado
um problema nacional! A solução? Cozinhar a comida deles com biogás feito de
suas próprias fezes. Pronto. Desde então, esse combustível humano permite uma
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economia de 60% nos gastos com lenha – gastos que chegariam a US$ 1 milhão
por ano.
Os europeus também já podem entrar no banheiro e sair com a consciência
ambiental mais limpa. A Alemanha transforma 60% de suas fezes em energia, e a
Inglaterra deve fechar 2010 passando a marca de 75%. Na Suécia já há carros
funcionando, indiretamente, à base de coco. A cidade de Linkoeping transforma
todo o esgoto de seus habitantes (e mais o coco de porcos e bois) no biogás
usado nos 64 ônibus do lugar e no primeiro trem movido a coco do mundo, que
tem autonomia para percorrer 600 quilômetros. Enquanto isso, 12 postos
abastecem os carros locais, economizando 5,5 milhões de litros de gasolina. Com
isso, 9 toneladas de CO2 deixam de ser lançadas no ar por ano.
Mesmo assim, ainda existe um pré-sal de coco a ser explorado.
Simplesmente porque quase todo ano ele é desperdiçado por falta de saneamento
básico. No mundo, 2,5 bilhões de pessoas não contam com esse luxo. Não é que
não tenham acesso ao esgoto. Eles não possuem sequer uma fossa: vão para
campos abertos de defecação, linhas de trem, florestas… E em algumas favelas,
partem para o toalete-helicóptero: fazem num saquinho e jogam no telhado do
vizinho.
Inspirador, não? Bom, para o empresário sueco Andrés Wihelmson foi.
Primeiro ele viu saquinhos de coco voando em favelas do Quênia. Depois,
constatou que esses lugares tinham bastante espaço livre que poderia ser usado
para plantar. Aí ele juntou as duas coisas numa idéia só: fazer saquinhos-privada
biodegradáveis e com produtos químicos que matam os germes do coco. Depois
de se aliviar, você enterra a caca e ela vira adubo. Andrés já testou a coisa na
África e deve começar a produção neste ano. A intenção não é fazer caridade,
mas vender os saquinhos pelo equivalente a R$ 0,05. Com lucro. Pois é: com
coco não se brinca.