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Lucas Soares dos Santos

As representações da masculinidade pentecostal no Jornal “Mensageiro da paz” da


convenção geral das Assembleias de Deus entre os anos de 2000 à 2016

Projeto de apresentação à comissão de seleção do curso de


mestrado em Ciência da religião como requisito para candidatura
à uma vaga para turma 2017
Sugestão de orientação: Dr. Prof. Emerson

Juiz de Fora
2016
1
Título provisório
“A representação do modelo de masculinidade pentecostal no jornal ‘Mensageiro
da paz’ da convenção geral das Assembleias de Deus”.

2
Delimitação do tema
O desenvolvimento de pesquisas feministas sobre gênero, ao questionar o
patriarcado, contribuiu para início dos estudos1 sobre a masculinidade. Segundo Paulo
Oliveira, os estudos feministas ao elegerem o gênero como uma categoria de análise
permitiu o início de estudos sobre a constituição da masculinidade (OLIVEIRA, 1998,
p.91). Os primeiros estudos, entretanto, carregaram em maioria das abordagens uma
perspectiva negativa sobre os homens, ou, como afirma Jorge Lyra, as primeiras
pesquisas enfatizavam a “face maldita” dos homens e da masculinidade (LYRA;
MADRADO, 2008, p. 809).

As pesquisas desenvolvidas na década de 80 ainda, apesar de serem reconhecidas


como um marco, não eram escritas com o objetivo de sistematizar os estudos sobre o
tema. O início da sistematização pelos autores2 ocorreu a partir da década de 90 com um
maior número de publicações voltadas para o tema (LYRA; MADRADO, 2008, p. 811).
As pesquisas que começaram a considerar a construção social da masculinidade puseram
“luz” sobre processo que de construção da masculinidade que antes não era explorado,
abrindo um novo campo de estudo sobre a masculinidade hegemônica e modelos com
características diferentes do tradicional.

Viu-se, a partir do aprofundamento de pesquisas iniciais, que existiria um modelo


de masculinidade que deveria ser considerado hegemônico e outros modelos de
masculinidade se submeteriam a ele. Connel localiza o início da utilização da expressão
em uma pesquisa realizada em escolas australianas e sobre o papel do homem australiano

1
Segundo Giffin, antes do início das pesquisas desenvolvidas por feministas, outros estudos que abordavam
questões relacionados ao homem e à masculinidade já haviam sido realizados, mas ainda careciam de
maiores aprofundamentos. (GIFFIN, 2005, p. 50) ver, também, (CONNEL; MESSERSCHMIDT, 2013, p.
243)
2
Entre os principais pesquisados que contribuíram para o avanço dos estudos destacamos Robert Connel e
John Lee.
na política (CONNEL; MESSERSCHMIDT, 2013, p 242). A partir disso, a sociologia e
antropologia utilizam a expressão em suas pesquisas sobre masculinidade. Identificando
diferenças entre o modelo de “masculinidade hegemônica”3 e a representação de
masculinidade de diferentes grupos sociais, os pesquisadores começaram a desenvolver
estudos sobre os outros modelos de masculinidade4 que, apensar de utilizarem elementos
normativos5 encontrados no modelo hegemônico como referência, possui diferenças que
não poderiam deixar de serem notadas.

As masculinidades, afirma CONNEL, “são configurações de práticas que são


realizadas na ação social e, dessa, forma, podem se diferencias de acordo com as relações
de gênero e um cenário social particular” (CONNEL; MESSERSCHMIDT, 2013,250).
Diferentes modelos de masculinidade são construídos a partir do contexto e situações que
os homens estão inseridos6.Cada modelo, portanto, responde à uma demanda especifica
de cada grupo de homens. Não é possível, então, falarmos de uma única forma de
masculinidade vigente.7

Com o surgimento dos estudos sobre novos modelos de masculinidade, a pesquisa


voltou-se para uma pergunta: o modelo de masculinidade vigente está em crise? 8 Não
foram poucos os pesquisadores que debruçaram-se sobre o tema com a finalidade de
descobrir as mudanças9 no modelo de masculinidade. Uma nova forma de configuração

3
A masculinidade hegemônica, segundo CONNEL, “não se assumiu normal num sentido estatístico; apenas
uma minoria dos homens talvez a adote. Mas certamente ela é normativa. Ela incorpora a forma mais
honrada de ser um homem, ela exige que outros homens se posicionem em relação a ela e legitima
ideologicamente a subordinação global das mulheres” (CONNEL; MESSERSCHMIDT, 2013, p 245)
4
As expressões utilizadas para expressar esses modelos são “masculinidades subordinadas” ou
“masculinidade subalternas”.
5
As características do modelo normatizo, hegemônico, de masculinidade – segundo KEIJZER - são:
“parecer duro, agressivo, seguro de si em qualquer circunstância e por meio de diferentes sinais, do trabalho
da roupa, do automóvel e etc” (KEIJZER apud MUSSKOPF, 2015, p. 85) Além destas características, não
podemos deixar de evidenciar que a sexualidade, para o padrão normativo da sociedade e para algumas
outros modelos de masculinidade, é um traço importante na constituição do que realmente seja masculino.
6
Existe um grande estudo sobre a masculinidade exercida por corpos femininos. Conferir, por exemplo, a
obra “Female Masculinity” de Jack Halberstam.
7
O próprio modelo de masculinidade hegemônica pode sofrer mudanças dependendo do contexto e época,
adotando características diferentes de modelos anteriores. Para um exemplo dessas mudanças, ver a
pesquisa sobre masculinidade irlandesa (FURGUNSON, 2001).
8
Essa pergunta é contestada por Lyra, ao questionar a utilização da pergunta aplicada aos homens como
um todo. Em dos seus artigos ele pergunta: “seria a crise da masculinidade ou tão somente alguns homens
em crise?” (LYRA; MADRADO, 2008, p. 829).
9
O “novo homem” surge com características diferentes daquelas que são esperadas do modelo tradicional,
hegemônico, de masculinidade já salientado. Esse modelo, principalmente no Brasil, é retratado pelos
grandes veículos midiáticos. Essa “nova fase” do conceito de masculinidade lança luz sobre a fluidez das
fronteiras existentes entre os diferentes modelos de masculinidade que ao longo do tempo surgiram com o
avanço da modernidade. Diversos aspectos da masculinidade, portanto, estão constantemente em mutação
– preservando, ou não, os padrões normativos. Em alguns casos, opor-se ao padrão normativo de outras
culturas, ou grupos, é um dos elementos que constituí o modelo de masculinidade de um determinado grupo.
da masculinidade emerge da necessidade do homem de se adaptar às mutações que
ocorrem na cultura ocidental.10

Compreendendo que a masculinidade - ou masculinidades - é construída


socialmente, identificar os processos de construção de novas configurações da
masculinidade de um grupo ou cultura é fundamental para a compreensão das relações
entre os gêneros. Nesse sentido, os modelos de masculinidade desenvolvidos por
diferentes tradições religiosas podem exibir características distintas daquelas que
esperadas do homem brasileiro, por exemplo. Tomando a tradição cristão como exemplo
e delimitando o campo de analise aos evangélicos brasileiros de tradição pentecostal.
MACHADO, comentando sobre a mudança que influência da religião sobre as
identidades de gênero, diz: “o pentecostalismo combate a identidade masculina
predominante na sociedade brasileira, estimulando nos homens que aderem ao
movimento formas de conduta e as qualidades alocadas ao gênero feminino”
(MACHADO, 2005, p. 389).

Posto isto, a presente pesquisa deseja desenvolver um estudo sobre a relação entre
religião e a construção da masculinidade. Além disso, sabendo que cada grupo social pode
desenvolver aspectos únicos dentro dos modelos de masculinidade exercido,
observaremos como o homem pentecostal11 possui características que, em vários
momentos, será diferente do modelo normativo de masculinidade. Segundo Couto, o
homem convertido a uma tradição cristã evangélica rompe com o principal ethos de sua
cultura (COUTO,2002, p.22). Existe, portanto, um afastamento do modelo de
masculinidade esperado pela sociedade a partir do momento que o homem inserido dentro
da tradição pentecostal, evangélica, reconfigure alguns elementos da sua identidade
masculina (COUTO, 2002, pp. 21-23). É possível dizer que: “o homem pentecostal
distingue-se do homem "comum" por se projetar como sensível, comunicativo e

10
Entre essas novas configurações, destacam-se: 1) aumento das mulheres em diferentes setores que antes
eram preenchidos apenas por homens; 2) aumento dos divórcios; 3) mudanças nos papeis desempenhados
dentro do contexto familiar e, 4) mudança na concepção de família nuclear.
11
Escolhemos o grupo pentecostal para desenvolver nossa pesquisa levando em consideração pesquisas
realizas no cenário nacional e internacional que evidenciam aspectos peculiares na reconfiguração da
masculinidade de homens que aderiram à uma igreja de tradição pentecostal. Entre essas pesquisas,
detacamos:1) A pesquisa se dedicará em analisar as representações do modelo masculino construído por
membros do sexo masculino da Assembleia de Deus e divulgados em formato de artigo, estudos e
entrevistas pelo jornal “O mensageiro da paz”.
responsável, pai exemplar, cujas preocupações se concentram no bem-estar de sua
família”12 (MASKENS, 2015, p. 331).

A partir dessas questões iniciais, algumas perguntas surgem como indicativo de um


campo a ser explorado: 1) Quais são as contribuições que a religião oferece para a
construção do gênero? 2) Qual é a função de tradições cristãs na construção da
masculinidade hegemônica – normativa? e, por fim, 3) Em que os aspectos a
masculinidade desenvolvida dentro de igrejas, denominações pentecostais, se distanciam
da masculinidade tida como normativa?

3
Justificativa
As relações entre gênero e religião é um tema que veem se consolidando dentro do
cenário nacional com a divulgação de artigos, dissertações, teses e livros com o propósito
de investigar a influência da religião sobre os gêneros, identidade e sexualidade. A
pesquisas voltaram-se, todavia, para uma ênfase ao tema da mulher dentro de contextos
pentecostais, provocando uma lacuna – justificável do ponto levando em consideração
que as pesquisas sobre masculinidade também estão em crescimento – sobre a
configuração da masculinidade evangélica – sobretudo aquela que emerge de
denominações de tradição pentecostal – e como ela se relaciona com as mulheres,
evangélicas ou não, e a masculinidade hegemônica – normativa. Além disso, percebe-se
um crescimento de movimentos organizados por evangélicos conservadores com a
finalidade de defender o modelo de masculinidade evangélica na esfera pública – leis,
protestos e etc. – ressaltando, sobretudo, a heterossexualidade como característica
fundamental da identidade masculina.

Portanto, é possível dizer que existe um campo de estudo a ser explorado não apenas
por programas de sociologia ou antropologia, evidenciando a emergência de divulgação
de um número maior de trabalhos realizados dentro de programas de ciência da religião.

12
Tradução pessoal do texto em inglês: “the Pentecostal man distinguishes himself from the “ordinary”
man because he is projecting himself as sensitive, communicative and responsible, an exemplary father,
whose concerns are concentrated on the well-being of his family. Collectively such attributes are for “men
of heart”.
A presente pesquisa, então, justifica-se pois deseja abordar a influência que a
religião tem sobre o modelo de masculinidade brasileiro. E, de modo especifico,
investigar a construção da masculinidade evangélica e suas representações.

4
Objetivos

4.1
Objetivo geral

Analisar a influência da religião na construção social da masculinidade e assimetria


que existe entre os modelos de masculinidade pentecostal e o harmônico.
4.2
Objetivo especifico

*Analisar as representações do modelo de masculinidade desenvolvido por


evangélicos de tradição pentecostal no veículo de comunicação impresso “O mensageiro
da paz” 13da convenção geral da Assembleia de Deus.

* Entender como que a heterossexualidade é destacada pelos evangélicos de


tradição pentecostal como traço fundamental para a construção de sua masculinidade.

5
Problematização
O papel social dos homens é exigido pela sociedade. Isso provoca uma constante
preocupação entre os homens ao respeito de sua virilidade14, capacidade de ser
responsável por sua família15 e, para dar um último exemplo, a necessidade de reafirmar

13
O Jornal possui uma edição mensal na versão digital e impressa.
14
Segundo Grossi a virilidade é uma maca fundamental da masculinidade da cultura ocidental (GROSSI,
2006, p. 22).
15
Conforme explicita Clovis, a responsabilidade na condução e manutenção do lar, família, é outra
característica do modelo de masculinidade adotado por uma parcela expressiva de homens (CLOVIS,2007,
pp. 39-40).
e expressar a heterossexualidade16. Diante do padrão de masculinidade brasileira17, o
modelo evangélico de matriz pentecostal emerge trazendo contribuições para a
manutenção do patriarcado e, ao mesmo tempo, fazendo críticas ao modelo de
masculinidade adotado por uma maior parcela dos homens brasileiros. Surge, então, duas
perguntas fundamentais: 1) Qual é a função da religião na construção da masculinidade
brasileira? e, 2) Quais são as diferenças que o modelo de masculinidade desenvolvido por
homens pentecostais expressa?

6
Metodologia

A metodologia adota para o desenvolvimento da pesquisa será dividida em três


etapas: 1) A partir de referências teóricos da sociologia e antropologia analisar a
construção social da masculinidade, a formação de uma masculinidade hegemônica e o
surgimento de modelos que contrariam o modelo vigente, tomado por referência, 2) A
partir da literatura especializada sobre as relações entre gênero e religião observar a
forma com que homens evangélicos desenvolvem sua identidade masculina e, 3) Analisar
as representações da masculinidade dos homens ligados à Assembleia de Deus, tomando
como referência o jornal de circulação nacional que a convenção geral das Assembleias
de Deus imprime.

Desse modo, deverá ser possível fazer um estudo sobre as diferenças entre o modelo
de masculinidade pentecostal e aquele que se expressa como o modelo esperado do
homem brasileiro. Analisando, como locus da pesquisa, a representação de identidade
masculina que a convenção geral das assembleias de Deus divulga por meio de
publicações periódicas do jornal “o mensageiro da paz”.

16
Segundo FLY, A heterossexualidade é uma característica fundamental masculinidade na cultura de países
europeus. Entretanto, no mesmo texto, o autor salienta que no Brasil existe um modelo de masculinidade
que consegue articular preserva a heterossexualidade masculina mesmo diante do fato de um homem
penetrar o órgão sexual em outro dentro de um contexto de atividade sexual. (FLY, 1982, p. 135)
17
Ao adotarmos a expressão “padrão de masculinidade brasileira” não desejamos dizer que existe um
modelo imutável, antes, todavia, salientamos o fato de que existe elementos mínimos que são adotados por
um maior número de homens.
7
Cronograma de execução

Ano 2017 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cumprir
créditos de x x x x x X X X X
disciplinas

Leituras,
Relatórios e
x x x x x x x x x x
Revisões
Bibliográficas

Revisão do
x x x x x x x x x x
Projeto

Ano 2018 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Redação da
primeira parte
x x x
da tese
dissertação

Leituras,
Relatórios e
Revisões
Bibliográficas e x x x x
redação da
segunda parte
da dissertação

Revisão do
Projeto, leituras
obrigatórias e
entrega da
última parte da x x x
dissertação,
incluindo
introdução e
conclusão

Preparação para
a defesa e
x x x x
revisão
necessária
8
Bibliografia básica
8.1
Livros
BOUDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Betrand, 1999.
BEAUVOUIR, S. O segundo sexo: fatos e mitos. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1980.
FERGUSON, H. “Men and Masculinities in Late-modern Ireland.” In: PEASE, B.;
PRINGLE, K. (Ed.). A Man’s World? Changing Men’s Practices in a Globalized
World. London: Zed Books, 2001.
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1982.
FOUCAULT, M. História da sexualidade I: a vontade de saber. Tradução de
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HEARN, J. “Is Masculinity Dead? A Critique of the Concept of
Masculinity/Masculinities.” In: MAC AN GHAILL, M. (Ed.). Understanding
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University Press,1996.
GARRARD-BURNETT, V; STOLL, D. (editores). Rethinking Protestantism in Latin
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Mulheres, 1999, pp. 319-328
8.2
Teses e dissertações
BUFFON, ROSELI. Entrando o “homem sensível”? Reconstruções da imagem
masculina em grupo de camadas médias intelectualizadas. Florianópolis: 1992.
Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de filosofia e
Ciências humanas.
MACHADO, R. “Homem em casa vira Maria”. Aposentadoria e relações conjugais.
Florianópolis: 2001. Dissertação de (Mestrado) – Universidade Federal de Santa
Catariana. Centro de Filosofia e Ciências humanas.
PERÉZ, C. Incidencia de la religion en la construcción de la masculinidade em
jóvenes pentecostales dominicianos de extracción popular. Santo Domingo: 2015.
Dissertação (Mestrado) – Instituto Tecnológico de Santo domingo. Centro de estudos de
gênero.
8.3
Artigos
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil e análise histórica. In: Revista Educação e
Realidade, v. 2. n. 16. Porto Alegre, 1990, pp.5-22.
GIFFIN, K. A inserção dos homens nos estudos de gênero: contribuições para um
sujeito histórico. In: Ciências e saúde coletiva, v10, n. 1,2005, pp. 47-57.
CONNELL, R; MESSERSCHMIDT, J. Masculinidade hegemônica: repensando o
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PRINGLE, K. (Ed.). A Man’s World? Changing Men’s Practices in a Globalized
World. London: Zed Books, 2001.
MASKENS, M. The Pentecostal reworking of male identities in Brussels: producing
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