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Nutrição do Idoso
Nutrição do Idoso
Conceito:
A Nutrição é a ciência que estuda a composição dos alimentos e as
necessidades nutricionais de cada indivíduo, além dos processos pelos quais o
organismo ingere, absorve, transporta, utiliza e excreta os nutrientes.
Nutrientes:
São substâncias que estão inseridas nos alimentos e tem funções variadas no
organismo. Exemplo de nutrientes: carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas,
minerais, fibras e água.
O papel da Nutrição:
Fases da Alimentação:
Digestão: a digestão inicia pela boca através da trituração feita pelos dentes,
durante a mastigação e pela amilase salivar. Continua no estômago através das
secreções gástricas. Vai para o intestino delgado onde é absorvidos vitaminas e
minerais, segue para o intestino grosso.
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Energéticos: tem a função de fornecer energia para o organismo; suas fontes são
os açucares, o amido e as gorduras.
Plásticos: são principalmente aqueles que são ricos em proteínas. Que forma os
tecidos, que repara ou refaz. Fontes: carnes, peixes, leite, ovos.
Reguladores: são aqueles que são ricos em vitamina e minerais. Suas principais
fontes são: leite, frutas, verduras, legumes.
Mastigação defeituosa:
Deglutição:
Enfraquecimento da musculatura
Tendência a engasgos
Esôfago:
Ressecamento da mucosa
Alteração da motilidade
Azia: pode afetar a capacidade de consumir alimentos de forma segura
Estômago e Intestino
Atrofia gástrica;
Alteração na acidez gástrica;
Esvaziamento gástrico lento;
Constipação Intestinal
Calorias são a quantidade de energia que cada alimento possui, e que será
utilizado pelo corpo para todas as funções, como digestão, respiração, prática de
exercício,.
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Carboidratos
A maior parte da oferta calórica diária deve vir dos carboidratos (50-60%). Os
carboidratos, quando trabalhados no organismo, são convertidos em glicose e é esta
glicose a principal fonte de energia para as diferentes células que compõem nosso
corpo.
Açúcar de mesa, mel, açúcar do leite e das frutas, garapa, rapadura, balas, muitos
chicletes, doces em geral, refrigerantes;
Cereais e derivados, como arroz, trigo,centeio, cevada, milho, aveia, farinhas (de
trigo, de milho, de mandioca), massas, pães, biscoitos, macarrão, polenta, pipoca,
tapioca, cuscuz;
Tubérculos: batata-doce, batata, inhame, cará, mandioca, mandioquinha;
Leguminosas: feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, soja.
Proteínas
As proteínas são indispensáveis ao corpo humano, pois além de contribuírem
como fonte calórica, são fornecedoras dos aminoácidos, que servem de material
construtor e renovador, isto é, são responsáveis pelo crescimento e pela manutenção
do organismo. Suas fontes mais ricas são as carnes de todos os tipos, os ovos, o leite e
o queijo, enquanto as leguminosas são as melhores fontes de proteínas vegetais.
Lipídios
Os lipídios são ácidos graxos (gorduras encontradas tanto no reino animal como
vegetal), insolúvel em água.
De origem vegetal Óleo vegetal (oliva, algodão, coco, girassol, dendê, soja,
milho, canola e arroz)
Dos frutos Nozes, avelã, amendoim, castanhas, etc..
De origem animal Banha, toucinho, manteiga, queijo, carnes gordas, peixes
gordos (arenque, salmão, sardinha)
Laticínios Leites, queijos, ovos
VITAMINAS E MINERAIS
Minerais
Os minerais são substâncias inorgânicas simples, amplamente distribuídas na
natureza.
Macromineral
Cálcio, fósforo, potássio,
sódio, magnésio e cloro
Micromineral
Ferro, cobre, zinco, iodo,
flúor e cromo
Cálcio
Atua na coagulação sanguínea, formação de ossos e dentes, manutenção do
ritmo cardíaco, permeabilidade da membrana celular, crescimento e contração
muscular, transmissão de impulsos nervosos.
Fontes: farinha de ostra, queijos, leite, melaço, iogurte, grãos integrais, nozes,
legumes, vegetais folhosos.
Fósforo
Atua na formação de ossos e dentes, crescimento e reparação celular.
Fontes: Ovos, peixes ,grãos, carnes, aves, queijo amarelo, leite e laticínios.
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Potássio
Atua na contração muscular, transmissão de impulsos nervosos, distribuição
de líquidos e equilíbrio da pressão osmótica, equilíbrio ácido básico.
Sódio
Atua na manutenção dos níveis de líquido celular, contração muscular,
equilíbrio ácido-básico, permeabilidade celular, função muscular, transmissão de
impulsos nervosos.
Magnésio
Atua no metabolismo de síntese protéica, relaxamento muscular, respiração
celular, transmissão de impulsos nervosos, equilíbrio ácido-básico.
Fontes: Vegetais folhosos verdes, nozes, frutos do mar, cacau, cereais integrais.
Cloro
Atua no equilíbrio hidroeletrolítico, ácido-básico e da pressão osmótica.
Ferro
Atua no crescimento (nas crianças), produção de hemoglobina, resistência ao
estresse e as doenças, respiração celular, transporte de oxigênio.
Fontes: Ovos, miúdos, aves, germe de trigo, fígado, batata, pães e cereais
enriquecidos, vegetais folhosos verdes escuros.
Cobre
Atua no processo de cicatrização, formação de eritrócitos e hemoglobina e no
metabolismo do ferro.
Zinco
Atua na cicatrização, na digestão de carboidratos, crescimento de
desenvolvimentos de órgãos reprodutores.
Iodo
Atua na produção de energia, metabolismo, desenvolvimento físico e mental.
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Flúor
Atua na formação de ossos e dentes.
Cromo
Atua no metabolismo de carboidratos e proteínas, manutenção dos níveis
glicêmicos.
Vitaminas
As vitaminas não contêm energia, mais não necessárias para as reações
energéticas; regulam as funções celulares e estão envolvidas na função de proteção
(imunológicas).
CLASSIFICAÇÃO CARACTERÍSTICA
- Solúvel em água;
Lipossolúvel – vitaminas “A”; “D”, “E”, - São armazenadas no organismo;
“K”. - Podem causar hipervitaminose;
- A deficiência na absorção de lipídios
causa comprometimento na absorção
desta vitamina;
- São armazenadas no fígado e tecido
adiposo.
- Solubilidade em água;
Hidrossolúvel – vitamina “C”, “Ácido - Melhor absorção;
Fólico” e complexo “B”. - O excesso é eliminado na urina (salvo
raras exceções);
-Carência é sentida mais precocemente.
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Vitamina A (retinol)
Atua na reparação e manutenção dos tecidos
corporais, resistência à infecção, crescimento ósseo,
desenvolvimento do sistema nervoso, metabolismo e
estrutura da membrana celular, manutenção da visão
normal.
Vitamina D (calciferol)
Atua no metabolismo de cálcio e fósforo
(osteogênese), função miocárdica, manutenção do sistema
nervoso, coagulação sanguínea normal. Os raios solares são
responsável diretamente pela síntese de vitamina D.
Vitamina E (tocoferol)
Antioxidantes. Mantém a integridade das
membranas celulares, mantém tecido epitelial e
síntese de prostaglandinas, protege hemácias
da hemólise; melhora câimbras musculares,
potencializando com o magnésio e fósforo;
reduz sintomas da tensão pré-menstrual junto
com a vitamina B6.
Vitamina K (menadiona)
Atua na síntese de fatores de coagulação sanguínea.
Fontes: Fígado, gema de ovo, leite de vaca, vegetais folhosos verde escuros (brócolis,
couve de Bruxelas, repolho, alface, salsa, espinafre e agrião).
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VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
Vitamina B1 (tiamina)
Atua na estimulação do apetite, formação do
sangue, metabolismo dos carboidratos, circulação,
digestão, crescimento, capacidade de aprendizado,
manutenção do tônus muscular. Protege a
integridade do sistema nervoso. Aliviando sintomas
de: perda de força muscular, dormência e ardor nas
extremidades (mãos e pés), constipação intestinal,
irritabilidade, memória fraca, palpitação cardíaca.
Vitamina B2 (riboflavina)
Atua na formação de anticorpos,
metabolismo energético, respiração celular e
manutenção de tecido ocular. Importante no
metabolismo de carboidratos, proteínas e
lipídios.
Vitamina B3 (niacina)
Atua na circulação, redução dos níveis de colesterol,
crescimento, produção de ácido clorídrico, metabolismo de
carboidratos, proteínas e lipídios.
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Deficiência: Emagrecimento
Cefaléia
Úlcera digestiva
Insônia
Náuseas vômitos
Alterações nervosas
Dormência e formigamento (mãos e pés)
Constipação intestinal
Taquicardia aos esforços
Fraqueza dos músculos extensores dos dedos.
Vitamina B6 (piridoxina)
Atua na resposta imunológica do
metabolismo endócrino, mantém a integridade
funcional do cérebro, na formação de anticorpos e
produção de hemoglobina.
Vitamina B7 (biotina)
Atua na síntese de ácido graxo.
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Água
Conhecida como solvente universal. Constitui cerca de 70% da massa corpórea
do ser humano. Está distribuída entre o líquido intracelular e o plasma sanguíneo.
Lembrete
Para ajudar a você a lembrar as três formas como ocorrem as perdas normais de
Água, pense em PEE.
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Algumas sugestões:
Utilizar líquidos com sabor, como sucos, chás ou água de coco, a fim de melhorar a
aceitação;
Oferecer alimentos ricos em água: frutas como melancia, melão, laranja, pêra, sempre
que possível;
Oferecer gelatina nos intervalos;
Bebidas isotônicas são indicadas quando há sinais de desidratação;
Adaptar os utensílios para a oferta de líquidos, como: canudos, copos com bico,
seringas ou até mamadeiras;
Atentar ao volume infundido quando o paciente estiver em uso de sonda gástrica,
pois a oferta, se excessiva, poderá gerar complicações, principalmente em pacientes
com quadro de caquexia ou desnutrição.
Quando houver disfagia, verificar a necessidade do uso de espessantes.
Referências:
Dutra de Oliveira, I.E., Marchini, J.S.; Ciências nutricionais. Ed. Sarvier, São Paulo, 1998.
Escott-Stump, S., Mahan, L.K. Alimentos, nutrição e dietoterapia. Ed. Roca, 9° ed, São Paulo, 1998.
Frank, A.A, Soares, E.A. Nutrição no envelhecer. Ed. Atheneu, São Paulo, 2004.
Freitas, E.V., et al. Tratadao de geriatria e gerontologia, ed Guanabara Koogan, 2° ed, Rio de Janeiro, 2006.
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Dietética
É a ciência e a arte de alimenta corretamente
pessoas e coletividade sadias, consiste no
planejamento e preparação de refeições adequadas.
Quando a dietética cuida da alimentação de pessoas
ou coletividade enfermas, recebe o nome de
Dietoterapia.
Tipos de dietas:
As dietas são prescritas por nutricionistas, podendo ser modificadas com fins
terapêuticos específicos.
Exemplo:
Observações:
- Devemos evitar tratamentos dolorosos no momento que antecedem a refeição;
- Evitar aborrecimento nos momentos que antecedem a refeição;
- Deve-se ter em mente que qualquer erro na dieta pode causar sérios transtornos e
complicações no estado de saúde do paciente;
- Se o paciente não enxergar devemos descrever-lhes o tipo de alimentos, a
consistência da dieta etc.;
- As anormalidades surgidas como, por exemplo, vômitos após a refeição e outras
devem ser comunicadas ao médico imediatamente.
Desnutrição:
É a ausência ou déficit de nutrientes na qualidade alimentar.
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Tipos de desnutrição:
- Desnutrição por avitaminose.
- Desnutrição primária ou
principal.
- Desnutrição secundária.
- Desnutrição marginal – existe
uma adaptação do organismo a
má condição de sobrevivência,
acomete basicamente as
crianças em fase escolar (dos 5
aos 10 anos).
Capacidade funcional
- Declínio da capacidade funcional e física, devido a atrofia muscular ou alguma
disfunção orgânica/motora.
Reparação Tecidual
- Processo de cicatrização comprometido pela deficiência de proteínas, de zinco e
vitaminas C.
Defesa imunológica
- Declínio das funções imunológicas predispondo ao aumento de infecções.
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Referência:
Marchini J,S., Ferriolli E., Moriguti J,C. Suporte nutricional ao paciente idoso, Diagnóstico, Avaliação e
intervenção. Medicina, Ribeirão Preto, 31:54-61 Jan-Mar 1998.
Nutrição Enteral
Definição – RDC 63
Caseira: dieta preparada à base de alimentos na sua forma original (in natura) que
deverá ser liquidificada, coada e ser administrada apenas em pacientes que possuem
gastrostomia. Caso seja administrada via sonda nasoenteral, necessitará de maior
diluição para passar pelo tubo fino e, neste caso, haverá perda de nutrientes. Deverá
ser preparada seguindo uma série de recomendações, a fim de evitar contaminação.
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Gastrostomia : Jejunostomia :
3) Tipos de Administração:
1- Bolus
Administração da dieta enteral com auxílio de uma seringa de 50 mL. Método que
deve ser utilizado com muito rigor para evitar transtornos digestivos devido a uma
administração rápida demais.
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2- Gravitacional
A administração contínua
A forma contínua consiste numa administração por gotejamento contínuo com
bomba de infusão. A dieta pode ser administrada em períodos de 12 a 24h, em função
da necessidade do paciente.
Observação geral: as dietas enterais devem ser armazenadas em local seco, fresco,
à temperatura ambiente e longe do calor. Mantenha fora do alcance de crianças. Uma
vez envasadas no frasco plástico, devem ser imediatamente utilizadas, caso contrário,
devem ir para a geladeira, preferencialmente em prateleira exclusiva, por um prazo
máximo de 24h após sair da embalagem original. Depois deste período, a dieta
enteral já preparada deve ser desprezada.
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A higiene é fundamental
Aspectos Nutricionais:
Sabe-se hoje que o sono e as alterações do ciclo vigilia-sono pode influenciar vários
aspectos do equilíbrio nutricional e metabólico do organismo, porque as alterações do
ciclo levam à privação do sono, gerando vários distúrbios como: aumento da
obesidade, síndrome metabólica, dislipidemia, diabetes, etc.
Leptina -> É uma proteína produzida pela glândula mamária, músculo esquelético,
epitélio gástrico e pelo tecido adiposo, que fornece informações sobre o equilíbrio
energético para o centro regulatório do cérebro e a sua liberação está associada com a
produção da saciedade. Durante o sono, a leptina encontra-se elevada e com a
privação do sono encontra-se diminuída, alterando a habilidade da leptina em
produzir o sinal de saciedade, o que leva ao aumento da ingestão calórica.
Obesidade:
A prevalência mundial de
obesidade vem crescendo de forma
assustadora, o que se tornou um
problema de Saúde Pública, pois
responde pelo aumento das doenças
crônicas com risco de morbidade e
mortalidade. Isto pode-se observar
também em idosos, o que representa
um impacto negativo na vida desses
idosos, uma vez que limita sua
independência na execução das
atividades de vida diária, diminui sua
capacidade funcional, aumenta o risco de síndrome metabólica (Hipertensão,
Diabetes Mellitus, doenças cardiovasculares dentre outras).
Referências:
Tufik, S. Medicina e Biologia do Sono; Instituto do sono SP: 20-26; pag.2040-305: ed. Manole, 2008.
I CONSENSO BRASILEIRO DE RONCO E APNÉIA DO SONO, 2000. In: Sociedade Brasileira do Sono.
Alfredo, C. Neto, L. T. Consulta Geib; Sono e Envelhecimento. Ver. Psiquitria. RS, 25930:453-465, set/dez. 2003.
Nabarro, P – Ronco e apnéia: Os Benefícios da Odontologia do Sono. Ortopedia funcional dos maxilares.
Mariani, C. M; Tavares, S; Aloi, F. – Apnéia do sono em Obeso. Arq. Brasileiro de Endocrinologia Metabólica,
2000;44(2): 81-90.
Sinais e sintomas:
- abdômen firme;
- distensão e cólicas abdominais;
- força durante a defecação;
- fezes duras e pequenas;
Como tratar:
Alimentos laxativos como ameixa, abobrinha, berinjela, brócolis, cenoura crua,
couve, farinha de aveia, aveia em flocos, laranja, lentilha, mamão, morango, manga,
quiabo, tangerina, uva, vagem, dentre outros.
Referências:
Santos, Jr JCM. Laxantes e Purgativos – O paciente e a Constipação Intestinal. Ver bas Coloproct, 2003;23(2):
130-134.
Shils, M.E. et al; Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença, ed. Manole, 9° ed. São Paulo, 2003.
Silva, S.M.C., Mura, J.D.P.; Alimentação, nutrição e dietoterapia, ed. Roca, São Paulo, 2007.
Cuidados Nutricionais
Anorexia no Idoso Terminal:
A alimentação possui uma estreita ligação com a sobrevivência humana desde o
nascimento. A recusa de alimentos por parte do paciente, gera na família um
sentimento de ansiedade muito grande, provocado pela sensação de perda de um dos
estímulos primordiais à vida: a vontade de nutrir-se.Isto sinaliza também a
aproximação do óbito, pelo comportamento de desistência adotado pelo paciente. A
recusa do alimento pode ocorrer pela ausência do apetite ou pela saciedade precoce.
estado nutricional do doente, pois nesta fase não é o objetivo principal da nutrição,
mais sim manter o trofismo intestinal e um aporte calórico basal.
Referências:
Dutra de Oliveira, I.E., Marchini, J.S.; Ciências nutricionais. ed. Sarvier, São Paulo, 1998.
Escott-Stump, S., Mahan, L.K. Alimentos, nutrição e dietoterapia. ed. Roca, 9°ed, São Paulo, 1998.
Frank, A.A., Soares, E.A. Nutrição no envelhecer. ed. Atheneu, São Paulo, 2004.
Sinais e sintomas:
As queixas do paciente associadas à disfagia variam desde desconforto
(sensação de ter alguma coisa “entalada” na garganta) até dor aguda severa à deglutir.
Alerta:
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- realizar higiene bucal imediatamente antes das refeições para melhorar o paladar;
- assegurar repouso adequado antes das refeições para evitar que a fadiga interfira
com a alimentação;
- fornecer refeições pequenas e freqüentes para evitar fadiga enquanto maximiza o
consumo;
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Diabetes Mellitus
O principal objetivo no paciente diabético é manter a glicemia o mais
próximo possível do valor de normalidade, balanceando a dieta, medicamentos e
exercícios físicos.
Hipoglicemia
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Tratamento da hipoglicemia:
Referências:
ALBUQUERQUE Reginaldo. Hipoglicemia. Sociedade Brasileira de Diabetes.
FAJANS, Stefan S. Diabetes Mellitus, Hipoglicemias. Manual Merck , seção 13 – Distúrbios Hormonais, Cap. 148
– Hipoglicemia.
FELDMAN Jane. Complicações agudas do diabetes. Folha online, Seção equilíbrio. Intolerância a frutas pode
causar hipoglicemia.
Gomes Mário C.O. Hipoglicemia – a queda de açúcar no sangue.
LIMA Josivan; MENDONÇA Deise R.B. Como cuidar de uma Hipoglicemia? Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia. Seção Conteúdo Público. O que é Diabetes? Sociedade Brasileira de Geriatria e
Gerontologia. Diabetes Mellitus.
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