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1. Principais funções dos seguintes organitos: retículo endoplasmático, complexo de golgi, lisozoma,
mitocôndria.
R: Retículo endoplasmático: rugoso (ribossomas, produz, modifica e transporta proteínas); liso (não
tem ribossomas, produz e armazena lípidos); cisterna (espaços interiores isolados do resto do
citoplasma).
Complexo de golgi: modificação, acondicionamento e distribuição de proteínas e lípidos para secreção
ou uso interno. Providencia vesiculas que se transformam em lisossomas.
Lisossomas: veículos da membrana que se separam do complexo de Golgi. Contém enzimas digestivas
e faz funções de limpeza.
Mitocôndria: providencia energia para as células. Local de produção de ATP. (A mitocôndria contém
DNA. 1500 proteínas na mitocôndria e a mesma produz 13).
3. Distinção entre células procrariotas (bactérias) e eucariotas (protistas, fungos, plantas e animais):
quanto à dimensão e estruturas organizativas.
R: Células procrariotas: pequemas e estruturalmente simples; envolvidas por uma membrana
plasmática geralmente inserida numa parede celular rígida. As eucariotas estão divididas em
compartimentos funcionais e são maiores e mais complexas que as procariotas.
4. A célula como unidade fundamental da vida e constituída por uma membrana citoplasmática e por
material genético como DNA.
6. A experiência de clonagem da ovelha Dolly em que se provou que todas as células de um organismo
apresentam um DNA “semelhante” e suficiente para a clonagem de um organismo.
7. O dogma central da biologia: a informação flui do DNA (replicação) para o RNA (transcrição) e do
RNA para as proteínas (translação).
9. Conceito de diferenciação.
R: Alterações qualitativas do fenótipo celular como consequência da síntese diferencial de genes. Isto
é, alterações não periódicas da expressão genética que em última análise implicam competências
funcionais.
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10. Conceito de célula estaminal.
R: Células que se podem diferenciar em diversos tipos celulares, tendo igualmente a capacidade de se
autorenovar e dividir indefinidamente (divide, differenciate, self-renew).
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21. Importância das ligações de hidrogénio (pontes de hidrogénio) nas ligações não covalentes.
R: Ligações mais fortes intermoleculares.
23. Hélices alfa e folhas beta e a importância das pontes de hidrogénio na estabilização destas
estruturas secundárias.
R: Hélices alfa – estruturas duras e insolúveis de dureza e flexibilidade variáveis (queratina do cabelo,
penas de animais e unhas). Estabilizadas por pontes de hidrogénio entre o grupo amina de um
aminoácido n e um grupo carboxílico de um aminoácido n+4 (3,6 aminoácidos por volta). Folhas beta
– filamentos macios e flexíveis (fibrina da seda). Estabilizadas por ligações de hidrogénio entre os
grupos amina e carbonilo em diferentes partes da cadeia polipéptidica.
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Como a maior parte das reacções químicas, o rácio de uma reacção catalizada por uma enzima
aumenta à medida que a temperatura é aumentada. Um aumento de 10 graus em temperatura
aumenta a maior parte da actividade das enzimas em 50-100%. Em temperaturas moderadas algumas
enzimas são mesmo desactivadas e algumas enzimas perdem mesmo toda a actividade quando
congeladas. Armazenamento de enzimas dá-se geralmente a 5 graus.
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31. Inibidores competitivos e não competitivos de Michaelis-Menten.
R: Inibição competitiva – os inibidores competitivos são substâncias que concorrem diretamente com
o substrato específico da enzima. As moléculas desses inibidores têm uma estrutura muito parecida
com a do substrato da enzima e, por isso, unem-se reversivelmente às enzimas, formando um
complexo enzima-inibidor muito semelhante ao complexo enzima-substrato, que inactiva a catálise
da enzima. Por não haver a formação do complexo-substrato, a atividade catalítica da enzima é inibida
enquanto existir o complexo enzima-inibidor.
Inibição não competitiva – a substância inibidora pode ligar-se tanto à enzima quanto ao complexo
enzima-substrato, mas num sítio de ligação diferente. Nesse caso, a ligação do inibidor com a enzima
não atrapalha a ligação do substrato, mas gera uma alteração que impede a formação do produto da
reação.
NOTA: se a ligação de uma molécula de substracto induz mudanças estruturais ou electrónicas que
resultam em alterações nas afinidades dos sítios vazios, a curva de velocidade não seguirá mais o
modelo cinético de Henri-Michaelis-Menten.
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37. Exemplos de funções desempenhadas por glícidos.
R: Funções: armazenamento energético (na forma de polissacarídeos), intervêm no metabolismo e
têm funções estruturais para o RNA e o DNA. Fazem a mediação e modulação das interações das
células, quando ligadas ás proteínas e lípidos.
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44. Noção de glicolípidos e fosfolípidos (glicerofosfolípidos e esfingofosfolípidos).
R: Glicolípidos são lípidos com um carbohidrato ligado através de uma ligação glicosídica. A sua função
é a de manter a estabilidade da membrana e facilitar o reconhecimento celular.
Fosfolípidos: Os fosfolípidos são lípidos que contêm ácido fosfórico como mono ou diéster. São
constituidos por uma molécula de glicerol, duas (ou uma) cadeias de ácidos graxos (uma saturada e
uma insaturada), um (ou dois) grupo fosfato e uma molécula polar ligada a ele. Neste grupo estão
incluídos os ácidos fosfatídicos e os fosfoglicerídios. São moléculas anfipáticas, isto é, possuem uma
cabeça constituida pelo grupo fosfato que é polar ou hidrofílica(tem afinidade por água) e uma cauda
constituída pelas cadeias de ácidos gordos apolar ou hidrofóbica, isto é que repele a água. Essa
característica é fundamental para estabelecer uma interface entre o meio intracelular e o meio
extracelular.
Os fosfolípidos são os constituintes principais das membranas celulares. Cada membrana é constituída
por uma dupla camada fosfolipídica organizada de modo a que as cabeças hidrofílicas (fosfatos
polares) fiquem viradas para o lado exterior da membrana e as caudas hidrofóbicas (ácidos graxos
apolares) para o interior. Esta organização permite tornar a membrana selectiva pois só atravessam a
membrana por difusão simples as substâncias lipossolúveis, além da água, apesar de ser uma
molécula polar, que também atravessa a membrana celular, por ser uma substância essencial para
qualquer tipo de vida.
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46. Principais lípidos constituintes da membrana.
R: Os principais constituintes da membran são os lipídos e as proteínas. Dentro dos principais lípidos
temos: Fosfolípidos, esfingolípidos e colesterol.
A membrana possui duas camadas formadas por fosfolipídios, que são moléculas anfipáticas, ou seja,
possuem uma parte hidrofílica (absorve água e outros líquidos), denominada de “cabeça”, ligada a
duas “caudas”, que são hidrofóbicas (não retêm água). Assim, as “cabeças” das moléculas lipídicas
ficam em contato com a água presente no exterior e interior da célula, e as “caudas” ficam em contato
umas com as outras. Como essas moléculas estão em constante deslocamento, denominou-se o
modelo de fluido. Algumas proteínas também podem deslocar-se lateralmente.
→ Mosaico:
A membrana possui mais de 50 tipos de proteínas, que possuem as mais diversas funções e que se
diferem de uma célula para outra. No entanto, todas elas estão distribuídas pela bicamada
de lipídios e formam uma estrutura que se assemelha a um mosaico. Assim como os lipídios, as
proteínas também são moléculas anfipáticas.
A orientação das moléculas de proteínas na bicamada permite que a sua parte hidrofílica fique em
contato com a região aquosa, e algumas possuem até mesmo um canal hidrofílico para a passagem de
substâncias hidrofílicas. A distribuição dessas proteínas pela membrana não é aleatória, pois elas
podem formar grupos de acordo com suas especialidades.
Além dos fosfolipídios e proteínas, as membranas possuem outras substâncias, como o colesterol
e carboidratos.
50. Osmose.
R: A água movimenta-se livremente através da membrana, sempre do local de menor concentração
de soluto para o de maior concentração. A pressão com a qual a água é forçada a atravessar a
membrana é conhecida por pressão osmótica.
NOTA: A osmose não é influenciada pela natureza do soluto, mas pelo número de partículas. Quando
duas soluções contêm a mesma quantidade de partículas por unidade de volume, mesmo que não
sejam do mesmo tipo, exercem a mesma pressão osmótica e são isotônicas. Caso sejam separadas
por uma membrana, haverá fluxo de água nos dois sentidos de modo proporcional.
Quando se comparam soluções de concentrações diferentes, a que possui mais soluto e, portanto,
maior pressão osmótica é chamada hipertónica, e a de menor concentração de soluto e menor
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pressão osmótica é hipotónica. Separadas por uma membrana, há maior fluxo de água da solução
hipotônica para a hipertônica, até que as duas soluções se tornem isotônicas.
51. Tipos de transporte através das membranas.
R: Transporte passivo e activo.
NOTA: A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e não por
outras define sua permeabilidade. Em uma solução, encontram-se o solvente (meio líquido
dispersante) e o soluto(partícula dissolvida). Classificam-se as membranas, de acordo com a
permeabilidade, em 4 tipos:
a) Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;
b) Impermeável: não permite a passagem do solvente nem do soluto;
c) Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto;
d) Seletivamente permeável: permite a passagem do solvente e de alguns tipos de soluto.
Transporte activo: Neste processo, as substâncias são transportadas com gasto de energia, podendo
ocorrer do local de menor para o de maior concentração (contra o gradiente de concentração). Esse
gradiente pode ser químico ou eléctrico, como no transporte de iãos. O transporte activo age como
uma “porta giratória”. A molécula a ser transportada liga-se à molécula transportadora (proteína da
membrana) como uma enzima se liga ao substrato. A molécula transportadora gira e liberta a
molécula carregada no outro lado da membrana. Gira, novamente, voltando à posição inicial.
A bomba de sódio e potássio liga-se em um ião Na+ na face interna da membrana e o libera na face
externa. Ali, se liga a um ião K+ e liberta-o na face interna. A energia para o transporte activo vem da
hidrólise do ATP.
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53. Distribuição não uniforme de transportadores ao longo da membrana ???????
R:
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63. DNA e RNA polimerase.
R: Na biologia molecular, as polimerases de DNA são enzimas que
sintetizam moléculas de DNA de desoxirribonucleótidos, os blocos de
construção do DNA. Essas enzimas são essenciais para a replicação do
DNA e geralmente trabalham em pares para criar duas cadeias de DNA
idênticas a partir de uma única molécula de DNA original. Durante este
processo, a polimerase de DNA "lê" as vertentes de DNA existentes
para criar duas novas vertentes que combinam as existentes.
64. Ribossomas.
R: Os Ribossomas, são pequenas estruturas em forma de grânulos que estão presentes nas células
procariotas e eucariotas. São fundamentais para o crescimento, a regeneração celular e o controle
metabólico. A função dos ribossomas é auxiliar na produção e na síntese das proteínas nas células.
Além dele, participam desse processo as moléculas de DNA e RNA. Os ribossomas reúnem diversos
aminoácidos durante a síntese proteica através de uma ligação química chamada de ligação peptídica.
R: O código genético é praticamente o mesmo para todos os seres vivos e, por isso, dizemos que ele é
quase universal. Além de universal, ele é considerado "degenerado", pelo facto de que praticamente
todos os aminoácidos são determinados por mais de um códon.
Código genético é a relação entre a sequência de bases no DNA e a sequência correspondente
de aminoácidos, na proteína. Ele é equivalente a uma língua e é constituído basicamente por um
dicionário de palavras, a tabela do código genético, e por uma gramática, correspondente às
propriedades do código, que estabelece como a mensagem codificada no material genético é
traduzida em uma sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica.
O código genético forma os modelos hereditários dos seres vivos. É nele que está toda
a informação que rege a sequência dos aminoácidos codificada pelo encadeamento de nucleotídeos.
Estes são compostos de desoxirribose, fosfato e uma base orgânica, do
tipo citosina, adenina, guanina ou timina.
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66. Noção de codão e anti-codão, codão iniciador e stop.
R: Codão: sequência de 3 bases nitrogenadas de RNA mensageiro que codificam um determinado
aminoácido ou que indicam o ponto de ínicio ou fim de tradução da cadeia de RNAm. Isto significa
que cada conjunto de 3 bases consecutivas é responsável pela codificação de um aminoácido.
Anticodão: é uma sequência de 3 nucleótidos numa região de RNAt que reconhece um conjunto
complementar de 3 nucleótidos no RNAm durante a translação pelos ribossomas na biosíntese das
proteínas. Ligação covalente.
O codão iniciador é o primeiro códão do RNAm traduzido pelo ribossoma. O codão iniciador mais
comum é AUG.
O codão stop é uma sequência de 3 nucleótidos dentro do RNAm que sinaliza a terminação da
tradução.
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70. Noção de intrões e exões.
R:
71. Localização celular da glicólise, ciclo dos ácidos tricarboxílicos e respiração celular.
R: A glicólise ocorre no citoplasma. O ciclo dos ácidos tricarboxílicos (Ciclo de Krebs) ocorre na
mitocôndria.
O metabolismo consiste no fornecimento de oxigénio para as células a fim de ocorrer a respiração
celular (exemplo: células musculares).
Açúcar + O2 ATP + CO2 + H2O
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76. Importância do ciclo dos ácidos tricarboxílicos no metabolismo energético celular e na biossíntese
de muitos precursores de macromoléculas.
R: O ciclo de Krebs é uma série de 8 reações em que enzimas eliminam eletrões e H+ de cada grupo
acetil, gerando moléculas de NADH e FADH2. Trata-se de uma parte do metabolismo dos organismos
aeróbicos (utilizando oxigénio da respiração celular). Este ciclo oxida a acetil coenzima A, que se obtém
da degradação de carbohidratos (glícidos), ácido gordos e aminoácidos, a duas moléculas de CO2.
Resumo do Ciclo de Krebs: O ciclo de Krebs inicia-se quando o piruvato, que é sintetizado durante a
glicólise, é transformado em acetil coenzima A por ação da enzima piruvato desidrogenase. Este
composto vai reagir com o oxaloacetato, que é um produto do ciclo anterior, formando-se citrato. O
citrato vai dar origem a um composto de cinco carbonos, o alfa-cetoglutarato com libertação de
NADH2 e de CO2. O alfa-cetoglutarato vai dar origem a outros compostos de quatro carbonos com
formação de ATP, FADH2 e NADH e oxaloacetato. Após o ciclo de Krebs ocorre outro processo
denominado fosforilação oxidativa.
78. Importância dos venenos e de desacopladores da cadeia respiratória com a fosforilação oxidativa.
R: A energia proveniente da oxidação de combustíveis é convertida em ligações de fosfato de alta
energia de ATP por fosforilação oxidativa.
O desacoplamento dissipa o gradiente de protões pela membrana mitocondrial pelo que o transporte
de eletrões continua mas o ATP não é sintetizado. No entanto, pode ser induzido por desacopladores.
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