You are on page 1of 65

0

FACULDADE DE TEOLOGIA INTEGRADA-FATIN


METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

ORIENTAÇÕES QUANTO AO USO DAS NORMAS DA


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS-ABNT:

NBR- 14724/2011 APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS


INFORMAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO –REFERÊNCIAS –
NBR -6023/2002
ELABORAÇÃOINFORMAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO

NUMERAÇÃOPROGRESSIVA DAS SEÇÕES DE UM


NBR -6024/2003
DOCUMENTO –PROCEDIMENTO

INFORMAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO – SUMÁRIO –


NBR -6027/2003
APRESENTAÇÃO

INFORMAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO – RESUMO –


NBR -6028/2003
APRESENTAÇÃO

INFORMAÇÕES E DOCUMENTAÇÃO – CITAÇÕES EM


NBR -10520/2002
DOCUMENTOS – APRESENTAÇÃO

Recife-PE
Julho-2011

Por: Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques- Email: cristinanobrega@gmail.com


1

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................04
1- DIRETRIZES PARA A LEITURA DE TEXTOS..............................................................05
1.1 Interpretação de textos.........................................................................................................08

2- A REDAÇÃO CIENTÍFICA................................................................................................14
2.1 Resumindo Orientações Básicas para Escrever..................................................................16
2.2 Tipos de Resumo....................................................................................................................18
2.3 Evitar usar expressões..........................................................................................................19
3-ORIENTAÇÕES BÁSICAS NA ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO.............20
3.1 Conceituação e Características.............................................................................................20
3.2 Estrutura do Artigo...............................................................................................................20
3.3 Corpo do Artigo.....................................................................................................................21
3.4 Linguagem do Artigo.............................................................................................................22

4-O QUE É PESQUISA?.............................................................................................................24


4.1 O Que é pesquisa....................................................................................................................24
4.2 Tipos de Pesquisa...................................................................................................................25

5- COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA.......................................................29


5.1 Fichamento e Redação de um Projeto de Pesquisa.............................................................32
5.1.1 Fichamento de um Projeto de Pesquisa............................................................................33
5.2 Roteiro para a Elaboração de um Pré-Projeto de Pesquisa..............................................33

6-MONOGRAFIA.......................................................................................................................35
6.1 Conceito..................................................................................................................................35
6.2 Tipos de Monografias Acadêmicas: TGI, TCC, Dissertação e Tese.................................35
6.2.1 Elementos da Monografia- Pré-Textuais..........................................................................36
6.2.2 Elementos da Monografia-Textuais..................................................................................40
6.2.3 Elementos da Monografia-Pós-Textuais...........................................................................39

7-PROCEDIMENTOS PARA APRESENTAÇÃO E NORMATIZAÇÃO DE


TRABALHOS ACADÊMICOS: APRESENTAÇÃO GRÁFICA.....................................42
7.1 Tamanho do Papel.................................................................................................................42
7.2 Espacejamento.......................................................................................................................42
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
2

7.3 Fontes......................................................................................................................................42
7.4 Margem...................................................................................................................................42
7.5 Numeração das Seções...........................................................................................................43
7.5.1 Numeração Progressiva (NBR 6024, 2003).......................................................................43
7.6 Negrito.....................................................................................................................................44
7.7 Paginação................................................................................................................................45
7.8 Abreviaturas e Siglas.............................................................................................................45
7.9 Ilustrações..............................................................................................................................45
7.10 Tabelas..................................................................................................................................45
7.10.1 Recomendações Gerais.....................................................................................................46
7.10.2 Tabelas que ocupam mais de uma página......................................................................46

8-APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES EM DOCUMENTOS...............................................47


8.1 Sistema Autor-Data...............................................................................................................47
8.2 As Citações Diretas, Indiretas, Citação de Citação, Curta e Longas................................48
8.2.1 Devem Ser Indicadas..........................................................................................................49
8.2.2Aspas Duplas “....” e Aspas ‘...’..........................................................................................50
8.3 Expressões Latinas.................................................................................................................50

BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................51
APÊNDICES
FORMATO GERAL DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO.......................................54
CRONOGRAMA DE UMA PESQUISA CIENTIFÍCA.....................................................58
DIGITANDO O TRABALHO NO WORD 2007..................................................................59

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


3

OS 10 MANDAMENTOS DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA

1. Não Cobiçarás o tema do teu próximo, porque a grama do teu vizinho não é mais verde.
2. Não pesquisarás o que está na tua cabeça, a menos que o estudo seja precisamente sobre
ela.
3. Não investigarás tema sem fonte, porque a tua tarefa é fazer os dois se comunicarem.
4. Não te perderás em meio à falta ou ao excesso de planejamento, a menos que a tua
genialidade permita prescindir dele.
5. Não desprezarás a rotina, porque ela pode te liberar para o exercício da criatividade.
6. Não menosprezarás as normas, a menos que pretendas transformá-las.
7. Não te julgarás incompetente, porque não és até prova em contrário.
8. Não escreverás uma obra prima, a menos que estejas maduro para produzi-la.
9. Não farás uma colcha de retalhos, porque és capaz de um trabalho verdadeiramente
intelectual.
10. Não ignorarás os teus tutores, a menos que te aches mais importante do que eles.
Israel Belo-p.8-9

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


4

INTRODUÇÃO

O que é metodologia cientifica?O que essa matéria nos ensina?


Essa disciplina nos ensina a ter argumentos científicos comprovados de terminada
questão, pois geralmente quando alguém nos pergunta algo, sempre respondemos pelo senso o
comum, com "eu acho". Na metodologia cientifica não existe “achismo” e sim a prova
cientificamente correta do que se sabe a partir de algum autor ou algum livro, técnicas usadas e
comprovadas e, as normas da ABNT, cuja orientação, possibilita o desenvolvimento deum
trabalho com uma apresentaçãoestética adequada.
Visa criar o interesse de compreender a ciência, aprender a fazer pesquisa, melhorar suas
leituras, conhecer novas técnicas de estudo, saber escrever bons textos e, sobretudo,
compreender melhor a teoria.
O objetivo principal ao ministrar esta disciplina é o de apresentar instrumentos
necessários para a realização de trabalho de pesquisa objetivando a construção do conhecimento
para podermos fazer uma leitura e escrita mais eficiente, pesquisa e redação com embasamento
científico elaborados segundo as técnicas da ABNT.
Considerando as necessidades de aprendizagens destacamos a importância da leitura das
Normas Brasileiras-NBR da ABNT, as técnicas para elaboração dos trabalhos de graduação, as
partes que compõe um trabalho dessa natureza, os métodos e técnicas, o trabalho de campo, o
projeto de pesquisa, o correspondente relatório de pesquisa, a produção do artigo científico, a
resenha, fichamento e o resumo.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


5

1- DIRETRIZES PARA A LEITURA DE TEXTOS

A primeira providência quanto à leitura de um texto envolve, naturalmente, a sua


postura diante do que significa estudar. Dentre as mais variadas desculpas, uma que tem sido
consagrada em todas as áreas é a “falta tempo” ou “não tenho tempo” para estudar. Um dia tem
24 horas. Mesmo descontando o tempo necessário para o descanso, sobrarão pelo menos umas
16 horas para o que você pretende fazer. Trabalho? Igreja? Família? Certamente você tem as
suas prioridades e é você quem vai decidir quanto tempo dedicar para cada um dos afazeres que
julga importante. Se entre suas pretensões, incluiu também o estudo, é porque certamente isto,
pelo menos para você, é importante e necessário. Pressupomos então que o seu objetivo é na
verdade encontrar tempo para o estudo. Talvez a seguinte orientação possa lhe ser útil:
“Antes de iniciar qualquer atividade, não esqueça do seu preparo espiritual: oração e
reflexão na Palavra é a condição primeira.”

 Planeje seu Tempo

1. Programe a utilização de espaços vazios entre as atividades essenciais.


2. Substitua por estudo o horário de uma ou mais atividades não-essenciais.
3. Reserve ao menos um período mínimo para estudar todos os dias.
4. Não estabeleça períodos muito longos de estudo sem pausa para descanso.
5. Freqüente às aulas.
6. Sempre que possível, leia antes, alguma coisa sobre o assunto que será ministrado na aula (a
apostila, trecho correspondente da bibliografia indicada).

7. Concentre-se na aula. Não permita que outras atividades lhe distraiam a atenção.
8. Após as aulas, procure imediatamente enriquecer a documentação e faça uma revisão no
assunto exposto.

9. Procure cumprir as tarefas nos prazos sugeridos. Nunca se atrase em relação à classe.

 Regras Elementares para uma Leitura Proveitosa


1. Realizar a leitura de estudo com um propósito definido.
2. Reconhecer que cada assunto requer uma velocidade própria de leitura.
3. Entender o que se lê.
4. Avaliar (de modo crítico) o que se lê.
5. Discutir o que se lê.
6. Aplicar o que se lê.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
6

 Seleção Prévia da Leitura Adequada ao Estudo

Examinar o livro que desperta o interesse. Verificar título, autor, informações nas capas,
sumário ou índice, prefácio ou introdução, bibliografia, editora, número da edição e data de
publicação.
1. Tratando-se de livro recente e havendo dúvida quanto à sua validade, consultar seções de
resenhas de livros em revistas especializadas e jornais. Tratando-se de obra clássica,
consultar enciclopédias ou a opinião de um especialista no assunto.
2. Formar arquivo e biblioteca pessoal de fontes de consulta.

 Condições para uma Melhor Concentração no Estudo

1. Sentir-se fisicamente confortável no momento de ler.


2. Dispor de ambiente com condições de tranqüilidade, iluminação adequada e silêncio.

 Paraencontrar a idéia principal na unidade de leitura

Delimite as unidades de leitura do texto, segundo o sentido completo de pensamentos


expressos pelo autor. Analise a unidade de leitura, encontre a idéia principal e formule-a em uma
frase-resumo.

 Parasublinhar e resumir o texto:


Não sublinhe na primeira leitura. Antes de começar a sublinhar é preciso ter um contato
inicial com o texto e submetê-lo a um questionamento. Sublinhe durante a leitura reflexiva, mas
apenas o que é realmente importante para o estudo do texto.

1. Nunca assinalar nada na primeira leitura, cuja finalidade é apenas organizar o texto na
mente, de forma hierarquizada, para depois destacar o mais importante;

2. Sublinhar apenas as idéias principais e os detalhes importantes, usando, por exemplo,


dois traços para as palavras-chave e um para os pormenores mais significativos, a fim de
destacar as primeiras;

3. Quando aparecem passagens que se configuram como um todo relevante para a idéia
desenvolvida no texto, elas devem. Por exemplo, ser inteiramente assinaladas com uma
linha vertical à margem. Da mesma forma, passagens que despertam dúvidas, que
colidem com o tema exposto e as proposições que o apóiam, devem ser assinaladas
comum ponto de interrogação, pois constituem material-base para a leitura explicativa,
onde sua veracidade será testada, interpretada e confrontada com outros textos. O que
consideramos passível de crítica, objeto de reparo ou insustentável dentro do raciocínio
desenvolvido, deve ser desatacado mediante uma interrogação;

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


7

4. Cada parágrafo deve ser reconstituído a partir das palavras sublinhadas, e sua leitura tem
de apresentar a continuidade e a plenitude de um texto de telegrama, com sentido fluente
e concatenado;

5. Cada palavra não compreendida deve ser entendida mediante consulta a dicionários e, se
necessário, seu sentido anotado no espaço intermediário, para facilitar a leitura. O ideal,
entretanto, e que seu significado seja compreendido e a palavra adicionada ao
vocabulário de quem lê.

 Para esquematizar o texto


Faça uma distribuição gráfica do assunto, mediante divisões e subdivisões que
representem sua subordinação hierárquica. Construa o esquema por meio de chaves de separação
ou por listagem com diferenciação de espaço e/ou classificação numérica para as divisões e
subdivisões dos elementos. Mantenha no esquema fidelidade ao texto original.

 Pararesumir o texto:

1. Não comece a resumir antes de levantar o esquema do texto ou de preparar as anotações


de leitura.
2. Redija o resumo em frases breves, diretas e objetivas.
3. Acrescente ao resumo as necessárias referências bibliográficas.
4. Acrescente, sempre que considerar conveniente, suas observações pessoais ao resumo.

 Para a análise textual


1. Estabeleça a unidade de leitura.

Leia rapidamente o texto completo da unidade de leitura, assinalando na margem as palavras


desconhecidas e pontos que requererem melhor esclarecimento.

2. Esclareça o sentido das palavras desconhecidas e as eventuais dúvidas que tenham surgido
no texto. Informe-se melhor sobre o autor do texto.

3. Faça um esquema do texto estudado.

 Paraa análise temática


É necessário relerde modo reflexivo o texto da unidade de leitura, com o propósito de
apreender o conteúdo.
1. Procure no texto completo as respostas para perguntas do tipo:
a. De que trata este texto?
b. O que mantém sua unidade global?
2. Procure encontrar o processo de raciocínio do autor, mediante um esquema do plano do
texto (este esquema pode ser muito diferente do obtido na análise textual).

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


8

3. Examine cada elemento do texto separando o secundário do principal.


4. Só dê por terminada a análise temática quando estabelecer com segurança o esquema
definitivo do pensamento do autor.

 Para a análise interpretativa


É necessário que não se deixe tomar pela subjetividade:

1. Não se deixe tomar pela subjetividade.


2. Relacione as idéias do autor com o contexto filosófico e científico de sua época e de nossos
dias.
3. Faça a“leitura das entrelinhas”a fim de inferir o que não está explícito no texto.
4. Adote uma posição crítica, a mais objetiva possível, com relação ao texto. Essa posição tem
de estar fundamentada em argumentos válidos, lógicos e convincentes.
5. Faça o resumo do que estudou.
6. Discuta o resultado obtido no estudo.
(GALLIANO, 1979,p.95-97)

1.1 Interpretação de textos

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Ao se falar em conhecimento científico, o primeiro passo consiste em diferenciá-lo de


outros tipos de conhecimento existentes.
Desde a antigüidade, até aos nossos dias, um trabalhador do campo, mesmo iletrado,
desprovido de outros conhecimentos, sabe o momento certo da semeadura, a época da colheita, a
necessidade da utilização de adubos, as providências a serem tomadas para a defesa das
plantações de ervas daninhas e pragas e o tipo de solo adequado para as diferentes culturas. Tem
também conhecimento de que o cultivo do mesmo tipo, todos os anos, no mesmo local, exaure o
solo. Já no período feudal, o sistema de cultivo era em faixas: duas cultivadas e uma terceira “em
repouso”, alternando-as de ano para ano, nunca cultivando a mesma planta, dois anos seguidos,
numa única faixa.
O início da Revolução Agrícola não se prende ao aparecimento, no século XVIII, de
melhores arados, enxadas e outros tipos de maquinaria, mas à introdução, na segunda metade do
século XVII, da cultura do nabo e do trevo, pois seu plantio evitava o desperdício de deixar a
terra em repouso: seu cultivo“revitalizava” o solo, permitindo o uso constante. Hoje, a
agricultura utiliza-se de sementes selecionadas por melhoramentos genéticos, de adubos
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
9

químicos, de defensivos contra as pragas e tenta-se, até, o controle biológico dos insetos
daninhos.
Distinguimos acima dois tipos de conhecimentos:
1º. Vulgar ou popular, representado no trecho que se refere ao trabalhador rural em
tempos antigos, transmitido de geração para geração por meio da educação informal e baseado
em imitação e experiência pessoal; portanto, empírico e desprovido de conhecimento
pormenorizado sobre a composição do solo, das causas do desenvolvimento das plantas, da
natureza das pragas, do ciclo reprodutivo dos insetos, etc.
2º. Científico, representado pela porção final do texto, onde o conhecimento é
transmitido por intermédio de treinamento apropriado, sendo obtido de modo racional,
conduzido por meio de procedimentos científicos. Visa explicar “por que” e“como” os
fenômenos ocorrem, na tentativa de evidenciar os fatos que estão correlacionados, numa visão
mais globalizante do que a relacionada com um simples fato - uma cultura específica, de trigo,
por exemplo.
O conhecimento vulgar ou popular, às vezes denominada senso comum, não se
distingue do conhecimento científico nem pela veracidade nem pela natureza do objeto
conhecido: o que os diferencia é a forma, o modo ou o método e os instrumentos do “conhecer”.
Saber que determinada planta necessita de certa quantidade de água e que, se não a receber de
forma natural, deve ser irrigada, pode ser um conhecimento verdadeiro e comprovável, mas, nem
por isso, científico. Para que isso ocorra, é necessário ir mais além: conhecer a natureza dos
vegetais, sua composição, seu ciclo de desenvolvimento e as particularidades que distinguem
uma espécie de outra. Dessa forma, dois aspectos tornam-se evidentes:
a)A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade.
b) Um mesmo objeto ou fenômeno - uma planta, um mineral, uma comunidade ou as relações
entre chefes e subordinados - pode ser matéria de observação tanto para o cientista quanto
para o homem comum; o que leva um ao conhecimento científico e outro ao vulgar ou
popular é a forma de observação.
Para Bunge, a descontinuidade radical existente entre a Ciência e o conhecimento
popular, em numerosos aspectos (principalmente no que se refere ao método), não nos deve fazer
ignorar certa continuidade em outros aspectos, principalmente quando limitamos o conceito de
conhecimento vulgar ao “bom-senso”. Tanto o “bom-senso” quanto a Ciência almejam ser
racionais e objetivos: “são críticos e aspiram à coerência (racionalidade) e procuram adaptar-se
aos fatos em vez de permitir-se especulações sem controle (objetividade). Entretanto o ideal de
racionalidade, compreendido como uma sistematização coerente de enunciados fundamentados e
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
10

passíveis de verificação, é obtido muito mais por intermédio de teorias, que constituem o núcleo
da Ciência, do que pelo conhecimento comum, entendido como uma acumulação de partes ou
“peças” de informação frouxamente vinculadas.
Por sua vez, o ideal de objetividade, isto é, a construção de imagens da realidade,
verdadeiras e impessoais, não pode ser alcançado se não ultrapassar os estreitos limites da vida
cotidiana, assim como da experiência particular; é necessário abandonar o ponto de vista
antropocêntrico, para formular hipóteses sobre a existência de objetos e fenômenos além da
própria percepção de nossos sentidos, submetê-los à verificação planejada e interpretada com o
auxílio das teorias.
Por esse motivo é que o senso comum, ou o “bom-senso”, não pode conseguir mais do
que uma objetividade limitada, assim como é limitada a sua racionalidade, pois está
estreitamente vinculado à percepção e à ação.Vemos então que o conhecimento científico
diferencia-se do popular muito mais no que se refere ao seu contexto metodológico do que
propriamente ao seu conteúdo.
Cervo e Bereiam (1983) apresentam quatro áreas de conhecimento: “Com relação ao
homem, por exemplo, pode-se considerá-lo em seu aspecto externo e aparente e dizer uma série
de coisas que o bom senso dita ou que a experiência cotidiana ensinou; pode-se, também, estudá-
lo com espírito mais sério, investigando experimentalmente as relações existentes entre certos
órgãos e suas funções; pode-se, ainda, questioná-lo quanto à sua origem, sua liberdade e destino
e, finalmente, investigar o que dele foi dito por Deus através dos profetas e de seu enviado Jesus
Cristo”.Tem-se, então, conforme o caso:
1. Conhecimento popular;
2. Conhecimento científico;
3. Conhecimento filosófico;
4. Conhecimento religioso

TRUJILLO sistematiza as características destes quatro tipos de conhecimento da


seguinte forma:

Conhecimento Conhecimento Conhecimento Conhecimento


Popular Científico Filosófico Religioso
Valorativo Real (factual) Valorativo Valorativo
Reflexivo Contingente Racional Inspiracional
Assistemático Sistemático Sistemático Sistemático
Verificável Verificável Não verificável Não verificável
Falível Falível Infalível Infalível
Inexato Aprox. Exato Exato Exato

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


11

TEXTO 2. SOCIEDADE CIVIL EM HEGEL


Por: Cristina Nóbrega e Laerte Gomes

INTRODUÇÃO

Antes de entrarmos no tema acima, necessitamos falar rapidamente sobre a transição da


família para a sociedade civil, como ponto de ligação subseqüente.
Para a filosofia moderna, sociedade, sociedade civil são termos sinônimos (Strauss,
1954 p.236). O significado dessa determinação repousa “no civil” e no econômico; pois trata de
um estado de comunidade sócio política, formada a partir das inseguranças e perigos do estado,
de sua natureza, constituído de poderes executivo e judiciário s neutros, imparciais, situados
acima das vontades e dos interesses egoístas.
Sua função essencial reside então (segundo as diferenças e especificidades próprias de
cada filosofo), na proteção da vida, da propriedade, dos bens, da liberdade individual pelas leis,
que são iguais para todos.
A sociedade civil (jurídica, política com a econômica) que regem as relações
econômicas de homens livres. Ela é o lugar de reunião, de efetuação do que se poderia chamar de
uma política civil do entendimento (filosofia política moderna) e uma política econômica do
entendimento (economia política clássica).

1.TRANSIÇÃO DA FAMÍLIA PARA A SOCIEDADE CIVIL-§-181

A sociedade civil para Hegel na Filosofia do Direito e o da determinação ou da lógica


da concretização da liberdade: a sociedade civil aparece na eticidade, mas ela ainda é parcial, o
que significa igualmente o principio pleno, ela é inferior ao Estado. Assim, como a moralidade e
o direito abstrato são momentos negados, superados, e guardados na eticidade, a sociedade civil
e a família são os momentos do Estado. O Estado só se compreende como constituído pela
sociedade civil. A dissolução da família significa o aparecimento de pessoas independentes e
reconhecidas como tal, pela maioridade, bem como a multiplicidade de novas famílias.

2.A SOCIEDADE CIVIL- 1. § 182 – 188

Compete à sociedade civil tornar a mediação social da liberdade. Há dois princípios:


1- Pessoa concreta enquanto particularidade de interesses. 2-O contexto social, ou seja, cada
pessoa particular só se satisfaz por meio do outro. 3-O primeiro princípio passa pela

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


12

mediação da “forma da universalidade”, e o segundo principio pelo poder satisfazer sua


necessidade.
É no contexto social que o individuo se realiza. Há uma relação de dependência
recíproca (subsistência, o bem-estar, existência jurídica do individuo) que está ligado à
subsistência da existência de todos. Por isso, a sociedade civil é o Estado exterior, o Estado das
necessidades. A sociedade civil se situa entre a família e o Estado.
A restrição ao conteúdo da vontade livre é mais uma vez, a condição da realização da
universalidade. Essa universalidade é reconhecida porque a particularidade, ao agir, o faça como
universal concreto.
É na universalização total ou plena do principio da liberdade que nasce o Estado. É no
universal que o particular encontra sua verdade e legitimidade. A particularidade se desenvolve
em direção a totalidade, passa a universalidade, na qual sua verdade e direito de sua realidade
positiva.
Os indivíduos são pessoas privadas e que tem como fim o seu próprio interesse, mas
está mediado pelo universal, e só pode ser alcançado quanto determina seu saber, querer e atuar,
de modo universal. A cultura é a libertação, pois é por seu trabalho (cultura) que a vontade
subjetiva alcança em si mesma a objetividade. A verdadeira originalidade enquanto produtora da
coisa.
Na sociedade civil encontramos três momentos:
1. A mediação das necessidades e satisfação do indivíduo por seu trabalho e conseqüente
satisfação das necessidades dos demais.
2. A proteção da propriedade administrada pela justiça.
3. Prevenção das contingências, no cuidado dos interesses particulares.

1. O Sistema das necessidades -§ 189 -200

A sociedade civil é constituída a partir de todo um conjunto de indivíduos. A sua


satisfação implica numa relação de dependência universal. Essa universalidade requer a
satisfação das minhas necessidades e inclua a satisfação das necessidades de todos ou outros e
vice-versa. É nesse sentido que o particular se torna social, pois a realização dos indivíduos
inclui necessariamente a sua objetivação.
O animal tem meio e modos de satisfazer suas necessidades, o homem vai além
dosanimais, pois ele tem a capacidade de aumentá-las e meios de satisfazê-las. O objeto é a
pessoa, do ponto de vista moral, o sujeito, na família, membro de uma família, a sociedade civil

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


13

em geral, o cidadão (representação concreta do que se chama homem). O animal age por seus
instintos.
A satisfação das necessidades é uma multiplicação que continue ao infinito que
“refinamento”, na medida em que se diferencia. Dessa forma há uma adequação dos meios e aos
fins. Necessidades e meios enquanto existência real é um ser para o outro, cujas necessidades e
trabalho condicionam reciprocamente a satisfação. Adquiro dos outros, os meios para satisfação,
dessa forma, tenho que aceitar a interferência do outro. Cada um influencia o outro (roupas,
comida, moradia, etc.).
Há uma exigência a igualdade com os outros. E também ao imitar, se iguala, mas dentro
de uma particularidade que o distingue do outro.
As necessidades sociais, enquanto união de necessidades imediatas e natura e
espirituais. Hegel vai dizer que é falsa a concepção de que o indivíduo ser livre, à medida que
satisfaz suas necessidades no Estado imediato. As necessidades básicas só podem ser satisfeitas
de acordo com as necessidades sociais. Nessa interdependência e reciprocidade na satisfação das
necessidades o “egoísmo subjetivo” contribui para a satisfação das necessidades de todos.
Esse “movimento dialético” que se estabelece entre o particular e o universal, segundo
Hegel, faz com que cada um ao produzir, ganhe para si, estabelecendo-se de forma automática,
para todos. Dessa forma, sua participação se efetiva no patrimônio geral. Possibilita a
participação no enriquecimento geral (patrimônio), fazendo-os iguais. No entanto, essa também
esta condicionada “as circunstancia e contingências”, produzem ao mesmo tempo, diversidade
no “desenvolvimento das condições corporais e espirituais”, estabelecendo assim, as
desigualdades pela natureza.
Hegel diz que o “direito objetivo da particularidade do espírito” não elimina a sociedade
civil, as desigualdades; ao contrário, aumenta as desigualdades quanto à aquisição de patrimônio,
incluindo a “cultura Moral e intelectual”.

BIBLIOGRAFIA

COSTA, Danilo Vaz Curado de Menezes. Liberdade e Razão. Olinda: Livro Rápido, 2004,
p.53-58.
HEGEL, G.W. Friedrich. Principio de la filosofia deldirecho: derecho natural y ciência
política. Barcelona-Es:Hasa, 1988 p. 260-274.
WEBBER, Thadeu. Hegel: liberdade, estado e história. Petrópolis: Vozes, 1993, p. 113-119.
ROSENFIELD, Denis. Política e Liberdade em Hegel. 2ed. São Paulo: Ática, 1995.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


14

2 A REDAÇÃO CIENTÍFICA

Texto extraído Rogério Lacaz-Ruiz


(Prof. de Metodologia Científica- FZEA/USP)
e-mail:roglruiz@usp.br

Produzir um texto adequado é tarefa árdua e demorada mesmo para aqueles que
dominam a linguagem científica.".(Valenti, W.C. Guia de Estilo para a Redação
Científica).

Serão apresentadas algumas regras práticas sugeridas pelo professor Valenti e


adaptadas para o artigo do Prof. Ruiz. Observamos que elas são um indicativo, mas que“admitem
exceções, mas podem auxiliar na hora de escrever ou revisar um texto acadêmico.”
1. Organize um roteiro com as ideias e a ordem em que elas serão apresentadas. Estabeleça um
plano lógico para o texto. “Só escreve com clareza quem tem as ideias claras na mente.”
2. Trabalhe com um dicionárioe umagramática ao seu lado e não hesite em consultá-los.
3. Escreva sempre na ordem direta: sujeito + verbo + complemento.
4. Escreva sempre frases curtas e simples. Abuse dos pontos.
5. Prefira colocar ponto e iniciar nova frase a usar vírgulas. Uma frase repleta de vírgulas está
pedindo pontos. Na dúvida, use o ponto. Se a informação não merece nova frase não é
importante e pode ser eliminada.
6. Evite orações intercaladas, parêntesis e travessões. Algumas revistas internacionais aceitam o
uso de parêntesis para reduzir o período.
7. Corte todas as palavras inúteis ou que acrescentam pouco ao conteúdo.
8. Evite as partículas de subordinação, tais como que, embora, onde, quando. Estas palavras
alongam as frases de forma confusa e cansativa. Use uma por frase, no máximo.
9. Use apenas os adjetivos e advérbios extremamente necessários.
10. Só use palavras precisas e específicas. Dentre elas, prefira as mais simples, usuais e curtas.
11. Evite repetições. Procure não usar verbos, substantivos aumentativos, diminutivos e
superlativos mais de uma vez num mesmo parágrafo.
12. Evite ecos (e.g. "avaliação da produção") e cacófatos (e.g."...uma por cada tratamento" ...
uma porcada...)
13. Prefira frases afirmativas.
14. Frases escritas em voz passiva são muito utilizadas em relatórios e trabalhos científicos, mas
devem ser evitadas.
15. Evite: regionalismos, jargões, modismos, lugar comum, abreviaturas sem a devida
explicação, palavras e frases longas.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
15

16. Um parágrafo é uma unidade de pensamento. Sua primeira frase deve ser curta, enfática e,
preferencialmente, conter a informação principal. As demais devem corroborar o conteúdo
apresentado na primeira. A última frase deve seguir de ligação com o parágrafo seguinte.
Pode conter a idéia principal se esta for uma conclusão das informações apresentadas nos
períodos anteriores.

17. Os parágrafos devem interligar-se de forma lógica.

18. Um parágrafo só ficará bom após cinco leituras e correções:

a) Na primeira, confira se está tudo em forma direta e modifique se necessário;


Verifique se o texto está organizado segundo um plano lógico de apresentação do conteúdo.
Veja se a divisão em itens e subitens está bem estruturada; se os intertítulos, (título de cada
tópico), são concisos e refletem o conteúdo das informações que os seguem. Se for
necessário, faça nova divisão do texto ou troque parágrafos entre os itens. Analise se a
mensagem principal que você desejava transmitir está de forma clara a ser entendida pelo
leitor.
b) Na segunda, procure repetições, ecos, cacófatos, orações intercaladas e partículas de
subordinação; elimine-os; observe se os parágrafos se interligam entre si. Veja se não há
repetições da mesma informação em pontos diferentes do texto, em períodos escritos de forma
diversa, mas com significado semelhante. Elimine todos os parágrafos que contenham
informações irrelevantes ou fora do assunto do texto.
c) Na terceira, corte todas as palavras desnecessárias; elimine todos os adjetivos e advérbios que
puder; cheque todas as informações, sobretudo valores numéricos, datas, equações, símbolos,
citações de tabelas e figuras, e as referências bibliográficas.
d) Na quarta, procure erros de grafia, digitação e erros gramaticais, tais como de regência e
concordância;
e) Na quinta, verifique se as informações estão corretas e se realmente está escrito o que você
pretendia escrever. Veja se você não está adivinhando, pelo contexto, o sentido de uma frase
mal redigida.
Observações
1. Após a correção de cada parágrafo, em separado, leia todo o texto três vezes e faça as
correções necessárias.

2. Lembre-se que textos longos e complexos, com frases retóricas e palavras incomuns não
demonstram erudição. Ao contrário, indicam que o autor precisa melhorar seu modo de
escrever.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
16

2.1 Resumindo Orientações Básicas para Escrever

 Expor as idéias com clareza e objetividade.

 Utilizar linguagem direta.

 Redigir com simplicidade, sem resvalar para o supérfluo ou exagerar no excessivamente


coloquial. Enfoca-se a matéria e particularizam-se os pontos necessários sem utilizar um
estilo prolixo, retórico e confuso.

 Usar vocabulário técnico, com rigor e precisão. O bom senso permitirá o equilíbrio entre a
linguagem técnica e a comum.

 Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.Não fique escrevendo (nem
falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade,
com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de
que as coisas ainda estão acontecendo. E, como você vai estar lendo este texto, tenho certeza
que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar
entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.

 Evitar escrever períodos muito longos. São preferíveis as frases curtas, em ordem direta e sem
grandes inserções, como apostos ou comentários.

 Usar a 3ª pessoa do singular ou do plural, em voz passiva sintética ("fez-se", "obtiveram-se")


ou analítica ("foi feita", "foram obtidos"). Evitam-se referências pessoais como "minha
monografia", "neste meu estudo". É também desaconselhável usar a primeira pessoa do plural
para indicar impessoalidade. Por exemplo, "nossa tese", "neste nosso estudo".

 Todos os termos que denotarem subjetividade podem comprometer o valor do trabalho.


Evitam-se expressões como "parece-me", "acredito que", "penso que", porque indicam
subjetividade.

 Evitar ao máximo o uso de abreviações e nunca abrevie seu nome, etc. Salvo se for uma sigla
de uma instituição UNICAMP, no entanto, deve-se colocar por extenso o nome completo e
separado por hífen a abreviação. Se for necessário citá-la novamente, use a sigla, e não se
esqueça de fazer um indicativo nos pré-textuais “SIGLAS E ABREVIAÇÕES”, para melhor
compreensão do leitor.

 Não esqueça as maiúsculas no início das frases e use as normas para publicações, e trabalhos
acadêmicos que ajudam a manter um padrão.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


17

 Evite expressões comuns que vulgarizam o texto como “que nem bode embarcado”.

 Evite expressões comuns que vulgarizam o texto como “que nem bode embarcado”.

 Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não
tem idéias próprias". Faça uma analise da citação e se for necessário introduzi-la no texto,
coloque como nota de rodapé.

 Frases incompletas podem causar...

 Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta
mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia
várias vezes.

 Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula, pois a frase poderá ficar sem sentido
especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação.

 Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

 Outra barbaridade que tu deves evitar chê é usar muitas expressões que acabem por
denunciar a região onde tu moras, carajo! ...nada de mandar
essetrem...vixi..entendeu bichinho?

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


18

2.2 Tipos de Resumo -ABNT/NBR 6028

Iniciar a direita (autor, título da obra, referências).Resumos podem ser de vários tipos.
Uma sinopse - aborda assuntos, tópicos, é descritivo ou indicativo.

 Informativo analítico: não inclui opiniões ou comentários. Consiste em ler, sublinhar e


retirar o necessário.
 Abstract- descritivo/indicativo. (descritivo ou indicativo - informativo ou analítico).
Os resumos são classificados pela extensão e grau de complexidade das informações.
 Resumo indicativo ou descritivo: destaca as partes mais importantes do texto, é adequado
para a literatura de prospecto, catálogos de editora ou livros.
 Resumo informativo ou analítico: informa os objetivos, métodos e técnicas resultados e
conclusões.
 Resumo informativo indicativo: reunião as características dos dois anteriores.
 Resumo critico: condensação do texto a 1/3 e ¼ de sua extensão. Admite opinião e
comentários.
 Resenha- é um tipo de resumo critico, mais abrangente, permite comentários, opiniões,
julgamento de valor, etc.

IMPORTANTE!

 Um resumo consiste na capacidade de condensação de um texto, parágrafo, frase, reduzindo-


o a seus elementos de maior importância.
 Diferente do esquema, o resumo forma parágrafos com sentido completo: não indica apenas
os tópicos, mas condensa sua apresentação.
 O resumo facilita o trabalho de captar, analisar, relacionar, fixar e integrar aquilo que se está
estudando, e serve para expor o assunto, inclusive em uma prova.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


19

2.3 Evitar usar expressões

EVITAR USAR
DE PARA
A nível de, ao nível Em nível, no nível.
Face a, frente a Ante, diante, em face de, em vista de.
Onde (quando não exprime lugar) Em que, na qual, nas quais, no qual
Medidas visando Medidas destinadas
Sob um ponto de vista De um ponto de vista.
Sob um prisma Por ou através de um prisma.
Como sendo SUPRIMIR A EXPRESSÃO.
Em função de Em virtude de, por causa de, em conseqüência

NÃO RECOMENDAMOS USAR


A partir de( quando não é Com base em, tomando por base, valendo-se de
temporal)
Através de (p/exprimir meio ou Em razão de, em virtude de, por intermédio de
instrumento)
Devido a Em razão de, em virtude de, graças a, por causa
Dito Citado, mencionado
Fazer com que Compelir, constranger, fazer que, forçar, levar a
Inclusive (quando não significa Até, ainda, igualmente, mesmo, também
incluir)
No sentido de A fim de, para, com efeito, com intuito de, Com ‘objetivo
de), com a finalidade de
Pois (inicio de oração) Já que, porque, uma vez que, visto que.
Principalmente Especialmente, mormente, notadamente, Sobretudo, em
especial, em particular.

USANDO A PARTICULA ‘SE’


Aceitado– aceito- com verbo ser e estar usar aceito
Acaso – caso usaracaso -rejeita “se”
À custa de- certo ( às custas de – errado)
À medida que= a proporção que, ao mesmo tempo.
Na medida em que= Tendo em vista que, uma vez que.
A meu ver CERTO
A ponto de CERTO
De modo que CERTO
Em termos de = evitar modismo
Em vez de em lugar de
Ao invés de ao contrário de
Enquanto que o que é redundância
Implicar em a regência é direta sem “em”
Se não e senão quando se pode ser substituído para “caso não” não se pode juntar
Todo mundo e todo o mundoTodos e mundo inteiro

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


20

3-ORIENTAÇÕES BÁSICAS NA ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO*

Extraído de Clarides Henrich de Barba**

RESUMO

Este texto trata a respeito das Normas da ABNT com a finalidade de orientar os
acadêmicos da Graduação e pós-graduação sobre a publicação de Artigos Científicos procurando
estabelecer, de forma sintética, os principais cuidados a ter na escrita do texto científico. Neste
sentido, descreve-se seqüencialmente, os sucessivos componentes para a construção do texto
cientifico.

PALAVRAS-CHAVE: Artigo. Pesquisa. Ciência.

3.1. Conceituação e Características

O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados de


investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão. O objetivo fundamental de um
artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos, através de sua
publicação em periódicos especializados, a dúvida investigada, o referencial teórico utilizado (as
teorias que serviam de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados
alcançados e as principais dificuldades encontradas no processo de investigação ou na análise de
uma questão. Assim, os problemas abordados nos artigos podem ser os mais diversos: podem
fazer parte quer de questões que historicamente são polemizadas, quer de problemas teóricos ou
práticos novos.

3.2 Estrutura do Artigo

O artigo possui a seguinte estrutura:1.Título2. Autor (es). 3. Epígrafe (facultativa).


Resumo e Abstract5. Palavras-chave;6. Conteúdo (Introdução, desenvolvimento textuale
conclusão),7. Referências.

*
Texto elaborado a partir das Normas da ABNT para as aulas de Metodologia Científica e Metodologia da Pesquisa
Científica nos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação
**
Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria- UFSMe Prof. Adjunto do Departamento de
Sociologia/Filosofia da Fundação Universidade Federal de Rondônia- UNIR.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
21

 Título- Deve compreender os conceitos-chave que o tema encerra, e ser numerado para
indicar, em nota de rodapé, a finalidade do mesmo.
 Autor (es): O autor do artigo deve vir indicado do centro para a margem direita. Caso haja
mais de um autor, os mesmos deverão vir em ordem alfabética, ou se houver titulações
diferentes deverão seguir a ordem da maior para a menor titulação. Os dados da titulação de
cada um serão indicados em nota de rodapé através de numeração ordinal.
 Epígrafe: É um elemento facultativo, que expressa um pensamento referente ao conteúdo
central do artigo.
 Resumo e Abstract: Texto, com uma quantidade predeterminada de palavras, onde se
expõe o objetivo do artigo, a metodologia utilizada para solucionar o problema e os
resultados alcançados. O Abstract é o resumo traduzido para o inglês, sendo que alguns
periódicos aceitam a tradução em outra língua.
 Palavras-Chave: São palavras características do temaque servem para indexar o artigo, até
6 palavras.

3.3 Corpodo Artigo:

1. Introdução
O objetivo da Introdução é situar o leitor no contexto do tema pesquisado, oferecendo
uma visão global do estudo realizado, esclarecendo as delimitações estabelecidas na abordagem
do assunto, os objetivos e as justificativas que levaram o autor a tal investigação para, em
seguida, apontar as questões de pesquisa para as quais buscará as respostas. Deve-se, ainda,
destacar a Metodologia utilizada no trabalho. Em suma: apresenta e delimita a dúvida
investigada (problema de estudo - o quê), os objetivos (para que serviu o estudo) e a metodologia
utilizada no estudo (como).

2. Desenvolvimento e demonstração dos resultados


Nesta parte do artigo, o autor deve fazer uma exposição e uma discussão das teorias que
foram utilizadas para entender e esclarecer o problema, apresentando-as e relacionando-as com a
dúvida investigada; a) apresentar as demonstrações dos argumentos teóricos e/ ou de resultados
que as sustentam com base dos dados coletados; b) Neste aspecto, ao constar uma Revisão de
Literatura, o objetivo é de desenvolver a respeito das contribuições teóricas a respeito do assunto
abordado.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


22

O corpo do artigo pode ser dividido em itens necessários que possam desenvolver a
pesquisa. É importante expor os argumentos de forma explicativa ou demonstrativa, através de
proposições desenvolvidas na pesquisa, onde o autor demonstra, assim, ter conhecimento da
literatura básica, do assunto, onde é necessárioanalisar as informações publicadas sobre o tema
até o momento da redação final do trabalho, demonstrando teoricamente o objeto de seu estudo e
a necessidade ou oportunidade da pesquisa que realizou. Quando o artigo inclui a pesquisa
descritiva apresentam-se os resultados desenvolvidos na coleta dos dados através das entrevistas,
observações, questionários, entre outras técnicas.

3-Conclusão
Após a análise e discussões dos resultados, são apresentadas as conclusões e as
descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade as deduções extraídas dos
resultados obtidos ou apontadas ao longo da discussão do assunto. Neste momento são
relacionadas às diversas idéias desenvolvidas ao longo do trabalho, num processo de síntese dos
principais resultados, com os comentários do autor e as contribuições trazidas pela pesquisa.
Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é um fechamento do trabalho estudado, respondendo às
hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na Introdução, onde não se permite
que nesta seção sejam incluídos dados novos, que já não tenham sido apresentados
anteriormente.

4-Referências
Referênciasé um conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em
parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais. As publicações
devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem obedecer as Normas da ABNT
6023/2000. Trata-se de uma listagem dos livros, artigos e outros elementos de autores
efetivamente utilizados e referenciados ao longo do artigo.

3.4 Linguagem do Artigo

Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto,
exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem correta e precisa, coerência na argumentação,
clareza na exposição das idéias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes citadas. Para que
essas qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor tenha certo
conhecimento a respeito do que está escrevendo.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
23

Quanto à linguagem científica é importante que sejam analisados os seguintes


procedimentos no artigo científico:
 Impessoalidade: redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular;
 Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu acho”,
“parece-me” que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico;
 Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada em dados
concretos, onde pode-se apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro de um
ponto de vista científico;
 Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum, utilizado com
clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma terminologia técnica própria que
deve ser observada;
 A correção gramatical é indispensável, onde se deve procurar relatar a pesquisa com frases
curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num único
período. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular o
raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no desenvolvimento do raciocínio, muda-se o
parágrafo.
 Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são considerados
como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto, tendo suas fontes citadas em
notas de rodapé. (PÁDUA, 1996, p. 82).
Para a redação ser bem concisa e clara, não se deve seguir o ritmo comum do nosso
pensamento, que geralmente se baseia na associação livre de idéias e imagens. Assim, ao
explanar as idéias de modo coerente, se fazem necessários cortes e adições de palavras ou frases.
A estrutura da redação assemelha-se a um esqueleto, constituído de vértebras interligadas entre
si. O parágrafo é a unidade que se desenvolve uma idéia central que se encontra ligada às idéias
secundárias devido ao mesmo sentido. Deste modo, quando se muda de assunto, muda-se de
parágrafo.
A condição primeira e indispensável de uma boa redação científica é a clareza e a
precisão das idéias. Saber-se-á como expressar adequadamente um pensamento, se for claro o
que se desejar manifestar. O autor, antes de iniciar a redação, precisa ter assimilado o assunto em
todas as suas dimensões, no seu todo como em cada uma de suas partes, pois ela é sempre uma
etapa posterior ao processo criador de idéias.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


24

4-O QUE É PESQUISA?

O que é metodologia cientifica? O que essa matéria nos ensina?


Essa disciplina nos ensina a ter argumentos científicos comprovados de terminada
questão, pois geralmente quando alguém nos pergunta algo, sempre respondemos pelo senso o
comum, com "eu acho". Na metodologia cientifica não existe achismo e sim a prova
cientificamente correta do que se sabe, a partir de algum autor ou algum livro, técnicas usadas e
comprovadas e, as normas da ABNT, cuja orientação, possibilita o desenvolvimento de um
trabalho com uma apresentação estética adequada.

4.1O que é pesquisa?


Fernanda HANNA
www.recanto das letras.com.br

Esta pergunta pode ser respondida de muitas formas.


Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas.
Minayo (1993, p.23), vendo por um prisma mais filosófico, considera a pesquisa como atividade
básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma prática
teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. É
uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma
combinação particular entre teoria e dados.
Demo, (1996, p.34), insere a pesquisa como atividade cotidiana considerando-a como
uma atitude, um questionamento sistemático crítico e criativo, mais a intervenção competente na
realidade, ou o diálogo crítico permanente com a realidade em sentido teórico e prático.
Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para encontrar a solução para um problema,
que têm por base procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é realizada quando se tem
um problema e não se tem informações para solucioná-lo.
Para Gil, (1999, p.42), a pesquisa tem um caráter pragmático, é um processo formal e
sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é
descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos.
Pesquisa é o mesmo que busca ou procura. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta
para alguma coisa. Em se tratando de Ciência a pesquisa é a busca de solução a um problema que
o alguém queira saber a resposta. Não se gosta de dizer que se faz ciência, mas que se produz
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
25

ciência através de uma pesquisa. Pesquisa é, portanto, o caminho para se chegar à ciência, ao
conhecimento.
É na pesquisa que se utilizam diferentes instrumentos para se chegar a uma resposta mais
precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se atingir os resultados
ideais. Num exemplo grosseiro não se poderia procurar um tesouro numa praia cavando um
buraco com uma picareta; precisar-se-ia de uma pá. Da mesma forma que não se poderia fazer
um buraco no cimento com uma pá; precisar-se-ia de uma picareta. Por isso a importância de se
definir o tipo de pesquisa e da escolha do instrumental ideal a ser utilizado.

 Pesquisa Quantitativa:
Considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões
e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas
(percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de
regressão, etc.).

 Pesquisa qualitativa:
Considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um
vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser
traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas
no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O
ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É
descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu
significado são os focos principais de abordagem.
A pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas, através do emprego de
processos científicos. Uma pesquisa terá resultados mais confiáveis se for conduzida utilizando-
se conceitos, métodos e procedimentos bem definidos.
A Metodologia Científica procura colocar à disposição o instrumental científico
metodológico básico para a iniciação na atividade de pesquisa.
Metodologia da Pesquisa é um conjunto de procedimentos aplicados para que se tenha
uma investigação disciplinada das relações entre as variáveis de um problema. Cada tipo de
pesquisa possui, além do núcleo comum de procedimentos, suas peculiaridades próprias.
Os procedimentos utilizados para os processos de aprender e ensinar constitui-se numa
prática pedagógica denominada de projetos de pesquisa.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


26

A aula que apenas repassa conhecimento ou a escola que somente se define socializadora
do conhecimento, não sai do ponto de partida e, na prática,atrapalha o aluno,porque o deixa
como objeto de ensino e instrução.É equívoco fantástico imaginar que o contato pedagógico se
estabeleça em ambiente de repasse e cópia, ou na relação aviltada de um sujeito
copiado(professor) diante de um sujeito apenas receptivo(aluno),condenado a escutar aulas,
tomar notas, decorar e fazer provas. (Demo, 2000, p.7)
De acordo com a Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina, (1991,p.11), apesar
das discussões, estudos e avanços pó que tem passado a educação brasileira nos últimos anos,
ainda hoje deparamos com um ensino voltado para uma pedagogia que atende os anseios dos
segmentos majoritários da sociedade e sim a um processo de seletividade e excludência deste
mesmo segmento, privilegiando os segmentos minoritários. A não superação deste quadro
significa permanecer a educação formal como repassadora de um conjunto de saberes prontos e
acabados, o que vem a negar a educação como processo dinâmico.
Por acreditar que aprender e ensinar são processos dinâmicos ativos e interativos que se
implantou a prática de ensino via projetos de pesquisa, pois ensinar não é transferir
conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua produção (Paulo Freire, 2002, p.25).
Acredita-se que com esse trabalho a relação professor X aluno torna-se uma relação
entre pesquisadores do saber, e que ambos, são autores de processos de aprender e ensinar, são
autônomos na relação e trabalham para produzir conhecimentos.
Segundo Freire (2002 p.25-26). Não há docência sem discência, as duas se explicam e
seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem a condição de objeto, um
do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.
Ensinar inexiste sem aprender e vice e versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente,
mulheres e homens descobriram que era possível ensinar.
O social é outro elemento relevante, pois com a prática de projetos de pesquisa, o
professor necessariamente, precisa criticar e recusar o ensino bancário, (Freire,1995), que
deforma a necessária criatividade do educando e também do educador. Portanto, se faz urgente
estabelecer outras relações fora dela ou com ela, produzir relações sociais com outros sujeitos,
com outros conhecimentos, outras histórias, outras culturas e produzir outros conhecimentos
significativos para a sua sociedade.
Este salto teve a colaboração efetiva de Vygotsky, pois este atribui grande importância
ao papel das interações sociais no desenvolvimento do ser humano.
Na prática de pesquisa o aluno é importante, mas o professor e os outros são fundamentais para a
concretização dos processos de aprender e ensinar.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
27

4.2 Tipos de Pesquisa

 Quanto aos Objetivos:

1- Teórica: estudar as teorias


2- Metodologia: ocupa-se de modos de se fazer ciências.
3- Empírica: dedicada a codificar o lado mensurável da realidade.
4- Prática: pesquisa–ação é voltada para a intervenção na realidade social.
Interação pesquisada.

 Quanto a Forma de Estudo:

1-Exploratória; Pode-se avaliar a possibilidade. O desenvolvimento de um trabalho


satisfatório.
2-Descritiva: Observa-se, registra-se, analisa-se, interpretar os fatos. Sem interferência do
pesquisador- ele estuda os fenômenos. Tipos: pesquisa de opinião; mercadológica,
levantamentos socioeconômicos e psicossociais.
1- Explicativa: Seu objetivo é aprofundar o conhecimento da realidade, indo em busca da
razão, do porque das coisas, estando assim mais sujeita a erros.

 Quanto ao Objeto

1.Bibliográfica
2. Experimental
Manipulam-se um ou mais variáveis independentes (causas) sob controle adequado. A
realização de um experimento abrange dói grupos: um experimental (variável) no controle, que
serve para comparar com o experimental, aplica-se um fato de controle, isto é, nele não se aplica,
na maioria das vezes a variável experimental.

3. Pesquisa de Campo:
O pesquisador, através de questionários, entrevistas, protocolos verbais, observação de
coleta de dados.

 Etapas na Elaboração de uma Pesquisa.

1. Escolha do tema e elaboração do projeto.


2. Coleta de materialpara fichamento

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


28

3. Seleção e organização do material coletado- analisar, selecionar, dividir em tópicos.


4. Redação Final: Aspectos, linguagem, formatação.

 Métodos Científicos

1. Observação: se a observação é feita no local de ocorrência do evento, denomina-se


observação de campo. Se observada pelo pesquisador- individual.
2. Indutivo: utiliza a indução, processo mental partindo-se de dados particulares,
devidamenteconstatados.
3. Dedutivo: racionalização, combinação de idéias em sentido interpretativo, tem valor que a
experimentação caso a caso; utiliza-se a dedução, raciocínio que caminha do geral para o
particular.
4. Experimentação: conjunto de procedimentos que se estabelecem para verificar hipóteses
(relatório de antecedência).
5. Diferença: chamada “variações concomitantes, avalia intensidade da causa, a fim de verificar

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


29

5-COMO ELABORAR UM PROJETO DE PESQUISA

“Os projetos servem para nortear e atingir os objetivos esperados. Podem ser elaborados e
aplicados no cotidiano das pessoas, das empresas, de diversas outras instituições, ou seja são
utilizados em todas as áreas do conhecimentos humano”.1
A elaboração do projeto visa facilitar a trajetória da pesquisa, e envolve um modo de
pensar: o que será feito, como, quando, por quem, para quem, e quanto vai custar,
Na área acadêmica, os projetos de pesquisa são elaborados em comunhão entre professor
e alunos e devem ter os seguintes elementos. Do ponto de vista da forma de abordagem do
problema pode ser:
Os projetos de pesquisa são elaborados em comunhão entre professor e alunos e devem
ter os seguintes elementos:

1- Conteúdos
Os conteúdos são os da Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina, pelo MEC,
PCNS e SAEM. A adoção desse conteúdo é decorrente da preparação desses alunos para o
vestibular, pois é uma realidade presente no cotidiano deles. Esses conteúdos são entregues ao
professor que os seleciona por bimestre. Além desses conteúdos pré-estabelecidos os professores
e os alunos podem acrescentar outros de acordo com a sua realidade.

2- Problematização no cotidiano
Sabendo os conteúdos a serem trabalhados, cada professor, com a participação do aluno,
formula o máximo de questões-problemas relacionados ao cotidiano do aluno. Todos os
conteúdos devem ser problematizados. Quanto mais questões forem formuladas, mais material e
instrumentos o professor vai ter em sala de aula, pois na verdade as aulas serão ministradas com
base nessas problematizações. De modo que o aluno irá iniciar um conteúdo sempre com o seu
cotidiano, algo que ele sabe, para me seguida, apropriar-se do conteúdo científico. Dessa maneira
cada conteúdo será problematizado e terá ligação com o cotidiano.

3- Tema de Pesquisa
A partir dos conteúdos e problematizações formulados, o professor conjuntamente com
o aluno define o tema a ser pesquisado. O tema necessariamente tem ligação com a
Problematização e o conteúdo. O tema deve ser abrangente, curioso, desafiador e estimulante

1
VI Encontro nacional de secretárias da administração pública-ESAFI-cursos de treinamento.2010,p19
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
30

para que os alunos possam se sentir desafiados à investigação e produção de conhecimento. Às


vezes o tema pode ser a própria questão-problema. Ele deve ser debatido à exaustão de modo que
o aluno se sinta provocado a produzir mais.

4- Objetivos
São os objetivos que os alunos têm com a realização da pesquisa. Tais objetivos são
importantes para uma análise avaliativa do processo, ou seja, para que no final da pesquisa,
professor e a aluno avaliem se cumpriram ou não os objetivos.

5- Metodologia
São os procedimentos adotados para a produção da pesquisa. Passo a passo o aluno deve
organizar seu projeto pensando em todos os detalhes que irá necessitar para a realização da
mesma. A metodologia é produzida também na relação professor e alunos. Na metodologia a
aluno deve incluir um cronograma, pois o tempo é algo complicado nesse trabalho visto que as
pesquisas são realizadas bimestralmente. Na metodologia também o aluno deverá organizar os
recursos que utilizará,as formas de intervenção, os ambientes que observará e coletará os
dados,enfim todas as atividades que desenvolverá para a produção da pesquisa.

6- Fontes de investigação
Essa é a parte do projeto onde professores e alunos deverão identificar as fontes de
investigação/ produção de pesquisa. As fontes podem ser bibliográficas(livros,
revistas,gibis,documentos)que devem ser especificados com nome do autor(es), edição, número
para que o aluno esteja tranqüilo na hora da produção: Internet, pessoas, museus, instituições,
praças, natureza, enfim,o mundo é uma fonte inesgotável de saber e esse deve ser o caminho dos
alunos e professores para o processo aprender e ensinar.

7- Intervenção social
A intervenção social é o desenvolvimento de uma ação prática que contribua para a
melhoria da sociedade em geral.
Os resultados da pesquisa devem ser entregues em forma de um produto final que pode
ser uma pesquisa escrita (manual ou digitado) contendo introdução,desenvolvimento,
conclusão,bibliografia e anexos ou artigos:murais,jornais,enfim, a forma pode variar desde que
os conteúdos, resultados da pesquisa sejam apresentados.Todo o trabalho prioriza as inter-
relações,portanto a pesquisa deve ser produzida em grupo,porém respeitando a individualidade e
a escolha dos alunos quanto ao modo de produção.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
31

A pesquisa passa por procedimentos de evolução,crescimento ,investigação, mas hoje, o


modelo informativo é modelo hegemônico da formação (MHF) que é um treinamento de
habilidade, conteúdo descontextualizado da realidade profissional distância do objeto da
profissão, onde as tendências racionalistas da formação academicista tradicional estão presentes.
Deseja-se um modelo emergente da formação (MEF) onde há um professor reflexivo,
investigador, crítico, a ferramenta para o desenvolvimento profissional.
Precisa-se evitar o círculo vicioso mudar para não mudar e continuar com as velhas práticas
representadas por novos discursos que mascaram as inovações e favorecem a continuidade dos
processos formativos tradicionais.
O tempo urge e pede uma prática voltada à pesquisa. Na verdade você, estando em
atividade de pesquisa participa de um processo permanente de transações e mediações
comunicativas.
A discussão em torno da pesquisa ganhou hoje dimensões mais amplas e centrais. De
uma parte, pesquisa continua significando o caminho para reconstruir conhecimento com mão
própria. Erradamente, a universidade imagina que este desafio começa apenas no mestrado,
quando o estudante é levado a produzir textos próprios, sobretudo uma tese. As teorias que
marcam o caráter reconstrutivo do conhecimento, na esteira de Piaget (Becker, 2001), afirmam
que reconstruir conhecimento é atividade humana comum, ocorrendo desde que a criança
começa a duvidar, perguntar, querer saber, se confrontar. De outra parte, pesquisa é vista como
estratégia pedagógica, para motivar o surgimento do saber pensar, da habilidade de questionar, já
em nome, sobretudo da formação da cidadania. Neste sentido, pesquisa deveria ser o ambiente da
aprendizagem.
Poderia ser definida minimamente comoquestionamento reconstrutivo, colocando em
jogo dois desafios: questionar (argumentar é, a rigor, questionar) e reconstruir (intervir de modo
alternativo). Na universidade esta perspectiva pode ser facilmente observada nos programas que
concedem bolsa para estudantes pesquisarem sob orientação dos professores. Já é voz corrente
que tais estudantes realmente têm oportunidade de aprender e de se formar, enquanto os outros,
que apenas escutam aulas, permanecem na vala comum. Os sucessores futuros dos atuais
professores provêm naturalmente das fileiras desses estudantes pesquisadores.
No estudante, nem sempre se trata de forjar o pesquisador profissional. O caso mais
comum é o profissional pesquisar, a saber, aquele que sabe lidar com pesquisa, seja para renovar
permanentemente a profissão, seja para reconstruir conhecimento inovador, seja para manter-se
contemporâneo dos processos inovadores na economia e na sociedade, seja para pratica a
interdisciplinaridade e dar conta das complexidades, e assim por diante. Neste sentido, é
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
32

misterreconhecer que pesquisa não pode ser apenas parte do curso, mas o ambiente do curso,
vivificando-o do primeiro ao último semestre. O estudante que deslancha é aquele que pesquisa,
além de ser provavelmente o futuro professor. (Calazans, 1999).
Não se trata de fazer de cada estudante um pesquisador profissional, mas um
profissional pesquisador, quer dizer, que sabe manejar as virtudes metodológicas e sobretudo
pedagógicas da pesquisa. Para renovar adequadamente os reptos profissionais num mercado
escorregadio e submetido a processos violentos e geralmente muito dúbios de inovação, é
fundamental saber reconstruir a proposta profissional. Os conteúdos se consomem no tempo,
enquanto a habilidade de saber pensar necessita manter-se viva, mais que nunca. Se não sabe
pesquisar, não sabe questionar.

5.1Fichamento e Redação de um Projeto de Pesquisa

1- Titulo- Centralizado
2- Delimitação do assunto: determinar o tipo de enfoque, bem como sua extensão.
3- Justificativa: porque foi escolhido o tema, sua relevância e oportunidade.
4- Objetivo da pesquisa (universo): a que se refere o trabalho, seu objeto, os sujeitos que
serão empregados. Esclarecer o que pretende- gerais: referente ao tema especifico: referente
ao assunto
5- Metodologia- métodos e técnica.
6- Cronograma da pesquisa
7- Orçamento
8- Bibliografia – lista bibliográfica que contém obras referentes ao teórico do tema.
10-Currículo: anexar ao projeto- para indicar suas habilidades.
Deve constar no Currículo:
 Identificação: nome; nascimento; naturalidade e nacionalidade. Estado civil. Residência,
telefones e e-mail.
 Instrução. Curso de graduação- pós -curso de línguas. Outros cursos.
 Experiência profissional: estágios, empregos.
 Referencias pessoais.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


33

5.1.1 Fichamento de um Projeto de Pesquisa

Seu nome completo, legível e sem abreviaturas:


Telefone para contato: E-mail:
Assunto/Tema escolhido:
Problematização do Tema (o problema):
Solução/Resposta para o problema (a hipótese):
Qual a importância do tema escolhido (a justificativa)?:
O que você pretende conseguir com este trabalho (qual o objetivo)?
Quais os tópicos e sub-tópicos que pretende apresentar no trabalho final entre a introdução e
a conclusão?
Tem alguma sugestão de Professor para orientá-lo?

5.2 Roteiro para a Elaboração de um Pré-Projeto de Pesquisa

É importante lembrar que as informações apresentadas abaixo servem de subsídios para


que o aluno possa fazer seu pré-projeto e projeto de pesquisa em uma pós-graduação.
Logicamente, algumas mudanças são processadas pela IES, e que seguem com base em suas
exigências e as de seu orientador.

5.2.1 Introdução
É a apresentação do tema. Deve contar como se chegou a este "questionamento" e
porque e de onde ele surgiu. É a explicação do por que a inquietação em questão existe.
5.2.2 Justificativa
A justificativa deve descrever o porquê se deseja pesquisar este tema.

5.2.3Metodologia e procedimentos
Este é o espaço para informar como se pretende realizar a pesquisa na prática.

5.2.3.1Metodologia
Refere-se a como será feita a obtenção dos dados necessários. Por exemplo: Um
pesquisador em Educação que queira estudar "A aprendizagem de português por crianças que
estudem numa escola rural” deverá esclarecer como pretende coletar os dados de sua pesquisa.
Pode ser necessário, assistir as aulas na escola rural. Entrevistar a professora que
ministra as aulas. Saber quais os materiais usados em sala de aula, os recursos metodológicos

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


34

utilizados pela professora. Dentro do tema pretendido, ler o que já foi escrito sobre o assunto;
etc.

5.2.3.2 Procedimentos
Abordar como se pretende coletar e reter estes dados obtidos. Dentre as possibilidades
de execução do trabalho, o pesquisador poderá usar o recurso de filmar as aulas, gravas as
conversas, elaborar um diário de pesquisa.

5.2.4. Referenciais teóricos


Visa catalogar todos os livros escritos disponíveis para fundamentar sua pesquisa.
Ninguém escreve sozinho. Os locais em que você poderá encontrá-los são: bibliotecas, arquivos,
fundações, a internet, etc. Geralmente, é o ponto de maior dificuldade que o pesquisador
encontra. Logicamente, o pesquisador receberá do seu orientador algumas sugestões, e mesmo
poderá disponibilizar algum material, mas é um verdadeiro trabalho de garimpagem.
O projeto de pesquisa escolhido pelo pesquisador certamente seguirá uma linha de
pensamento, de um ou vários autores, como leitura principal para fundamentar seu trabalho.
Deve-se anotar todas as referências de pensadores que abordam o tema escolhido. Mas, deve-se
procurar outros autores que tenham discordado do pensamento do autor (es) escolhidos, ou a
evolução a partir desse (s) autor(es).

5.2.5. Bibliografia
Devem ser listadas as referências bibliográficas utilizadas para escrever o pré-projeto,
em ordem alfabética, sobrenome, nome, título da obra, volume, edição, cidade, editorae ano.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


35

6- MONOGRAFIA

Há alguns anos atrás não era exigida para conclusão de um curso de graduação, a
elaboração de uma monografia, requerido apenas para os cursos de pós-graduação em nível Lato
Senso e em especial Mestrado e Doutorado. No entanto, com as mudanças no sistema
educacional brasileira, a exigência a elaboração de uma monografia foi estendido a todos os
cursos de graduação, em nível de bacharelado. A disciplina Metodologia Cientifica antes como
material eletivo, tornou-se obrigatória para todos os níveis acadêmicos.
O conteúdo da disciplina começa a partir do Projeto de Pesquisa, que é o veículo inicial
que dará condições a elaboração da monografia, tendo como etapas, a partir do tema, o problema
da pesquisa, os objetivos, a fundamentação teórica, o cronograma da pesquisa.
Dessa forma, trabalharemos a partir de agora para aprendendo passo a passo na
elaboração da monografia.

6.1Conceito

Não há unanimidade quanto ao conceito de “monografia”. Etimologicamente a palavra


é uma junção de dois termos: monos: um só e graphein: escrever. Logo, podemos dizer que
significa a abordagem por escrito de um único tema, como afirma Antonio Joaquim Severino.
Podemos ainda dizer que “é uma experiência de trabalho metódico, através do qual o
aluno aprende a organizar uma bibliografia, sobre um determinado assunto, bem como suas
idéias, de modo apresentá-las por escrito de forma coerente, inteligível e cadenciada”.2

6.2 Tipos de Monografias Acadêmicas: TGI, TCC, Dissertação e Tese

 Trabalhos semestrais
A forma mais comum de trabalhos científicos acadêmicos são elaborações exigidas por
uma ou mais disciplinas como requisito parcial de avaliação semestral. Consistem na apropriação
de conhecimento, em forma de revisão, visando comprovar a capacidade de expressão do
conhecimento adquirido, com espaço para as intuições aplicativas.
As tarefas solicitadas podem ser de elaboração de temas, apresentação de sínteses ou
apreciação de obras de outros autores. Usa-se indicar um tema a ser desenvolvido a partir da

2
Amilcar Bruno soares Loureiro; Silvia Horst Campos. Guia para elaboração e apresentação de trabalhos
acadêmicos: monografias, relatórios e demais trabalhos científicos. 2 ed. Porto Alegre: Edipucrs, 1999, p.3.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
36

bibliografia indicada ou, cabe ao estudante fazer esse levantamento.


TGI – Trabalho de Graduação Interdisciplinar. Diz respeito ao que é apresentado numa
disciplina, mini-curso, ou estudo interdisciplinar, ocorrido em qualquer nível acadêmico de
graduação e pós-graduação.
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso é simples exposição para a escrita de um tema
especifico, destinado a obtenção dos títulos acadêmicos de Bacharel ou especialista de uma pós-
graduação. O aluno deverá demonstrar a capacidade de polemizar sobre um tema especifico,
entretanto, não será cobrada, necessariamente, originalidade, mas criatividade e capacidade de
sistematização.
DISSERTAÇÃO- destina-se a obtenção do grau de mestre e deve revelar esgotamento
intelectual do tema. Não é exigida originalidade, mas capacidade de argumentação e domínio do
conteúdo. Será cobrada rigor, às regras cientificas de normatização.
TESE – Destina-se a obtenção do grau de doutorado, implica num tema original e
inédito. Em alguns casos para livre-docência, professor titular e catedrático.

6.2.1Elementos da Monografia –Pré-Textuais

ESTRUTURA ELEMENTO
Capa (obrigatório)Lombada (opcional)

Folha de rosto (obrigatório)

Ficha Catalográfica- (obrigatório)

Errata (opcional)

Folha de aprovação (obrigatório)

Dedicatória (opcional)

Agradecimentos (opcional)

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Epígrafe (opcional)

Resumo na língua vernácula (obrigatório)

Resumo em língua estrangeira (obrigatório)

Lista de ilustrações (opcional)

Lista de Tabelas (opcional)

Lista de abreviaturas ou siglas (opcional)

Lista de símbolos (opcional)

Sumário (obrigatório)
Obs: no que diz respeito aos aspectos gráficos ou formatação gráfica são iguais para qualquer nível
acadêmico.
 Capa: Elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na seguinte ordem:
a) nome da instituição (opcional);
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
37

b) nome do autor;
c) Título e subtítulo se houver;
d) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do
respectivo volume);
e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
f) ano de depósito (da entrega).

 Lombada: Elemento opcional, onde as informações devem ser impressas, conforme a NBR
12225:
a) nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. Esta
forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada
para cima;
b) título do trabalho impresso da mesma forma que o nome do autor;
c) elementos alfanuméricos de identificação, por exemplo: v. 2.

 Folha de Rosto - Anverso da folha de rosto: Elemento obrigatório, que contém os


elementos essenciais à identificação do trabalho. Os elementos devem figurar na seguinte
ordem:

a) nome do autor: responsável intelectual do trabalho;


b) título principal do trabalho, deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e
possibilitando a indexação e recuperação da informação:
c) subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal, precedido
de dois pontos;
d) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada folha de rosto a
especificação do respectivo volume);
e) natureza (tese, dissertação trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo (aprovação em
disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é submetido; área de
concentração;
f) nome do orientador e, se houver do co-orientador;
g) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
h) ano de depósito (da entrega).

 Ficha Catalográfica-verso da folha de rosto: Deve conter a ficha catalográfica,


conforme o Código de Catalogação Anglo Americano vigente.Deve conter:

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


38

a) Sobrenome, nome do autor.


b) Título da obra. Nome do autor, nome do trabalho acadêmico, instituição, cidade ano, total
de páginas.
c) Resumo: 1____________ 2_____________ 3_______________

 Errata: Elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto, constituído pela
referência do trabalho e pelo texto da errata e disposto da seguinte maneira:
Exemplo: ERRATA:Folha Linha Onde se lê Leia-se publicação.

 Folha de Aprovação: Elemento obrigatório, colocado logo após a folha de rosto,


- Constituído pelo nome do autor do trabalho;
-Título dom trabalho e subtítulo (se houver);
- Natureza, objetivo;
- Nome da instituição a que é submetido, área de concentração, nome, titulação e assinatura dos
componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem.
- A data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca examinadora são
colocadas após a provação do trabalho.

 Dedicatória: Elemento opcional, colocado após a folha de aprovação.


 Agradecimento (s) Elemento opcional, colocado após a dedicatória.
 Epígrafe: elemento opcional, colocado após os agradecimentos. Podem também constar
epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias (ver 5.5).

 Resumo em língua Vernácula


Elemento obrigatório, constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma
simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo abaixo, das
palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores,
conforme a NBR 6028.

 Resumo em Língua Estrangeira


Elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em língua vernácula,
digitado ou datilografado em folha separada (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em
francês Résumé, por exemplo). Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo
dotrabalho, isto é, palavras chave e/ou descritores, na língua.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


39

 Lista de Ilustrações
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto,
com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número de
página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de
ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,
plantas, quadros, retratos e outros).

 Lista de Tabelas, Figuras e Quadros


Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada
item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número de página.

a) São caracterizadas pela ABNT como ilustrações que complementam o texto e devem estar
situados o mais próximo possível do texto em que aparecem mencionados.
b) Devem apresentar legenda própria, numerados independentemente. Quando existir grande
quantidade de cada tipo, as ilustrações deverão ser relacionadas em listas próprias.
c) As figuras, fotos, gráficos, etc. têm as legendas e títulos colocados abaixo delas, centradas na
largura útil do texto e com espaço simples entre as linhas, caso ocupe mais de uma linha.
d) Quadros e tabelas não possuem linhas verticais externas traçadas e as verticais internas são
facultativas. Os títulos são centrados na largura útil da página ou logo no inicio da margem, e
a legenda e o título são colocados acima das tabelas e quadros. A diferença entre eles está no
fato de a tabela possuir tratamento estatístico, enquanto os quadros apresentam números e
palavras.

 Lista de Abreviações e Siglas


Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas
no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes, grafadas por extenso.
Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo.

 Lista de Símbolos
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto
com o devido significado.

 Sumário
Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) da (s)

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


40

página(s). Havendo mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do


trabalho, conforme a NBR 6027.

6.2.2 Elementos Textuais

Constituídos de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão.

1. A Introdução é a parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto


tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.
2. O Desenvolvimento é a parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e
pormenorizada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da
abordagem do tema e do método.
3. A Conclusão é a parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos
objetivos e hipóteses.
OBS: É opcional apresentar desdobramentos relativos à importância, síntese, projeção,
repercussão, encaminhamento e outros.

4.2.3Elementos Pós-Textuais

EXTRUTURA ELEMENTOS

Os elementos pós-textuais são:

 Referências: Elemento obrigatório, elaborado conforme a NBR 6023.


Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
41

 Glossário: Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética.


 Apêndice (s): Elemento opcional. O(s) apêndice(s) são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras
maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices quando esgotadas as 23 letras do
alfabeto. Exemplo:
Apêndice A - Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de evolução
 Anexo(s): Elemento opcional. O(s) anexo(s) são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras
maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos quando esgotadas as 23 letras do alfabeto.
Exemplo:
 Anexo A - Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas
em regeneração - Grupo de controle I (Temperatura...)
 Anexo B - Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas
em regeneração - Grupo de controle II (Temperatura...)
 Índice(s): Elemento opcional. Elaborado conforme a NBR 6034.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


42

7-PROCEDIMENTOS PARA APRESENTAÇÃO E NORMATIZAÇÃO DE


TRABALHOS ACADÊMICOS: APRESENTAÇÃO GRÁFICA

Para formatar e digitar o texto no Word 2003 ou 2007 deve-se ir com o curso abrir a janela
ARQUIVO-CONFIGURAR PÁGINA e, posteriormente abrir a janela PARÁGRAFO.
Configurar de acordo com NBR 14724/2005, no qual iremos falar a seguir.

7.1Tamanhodo Papel-(NBR 14724, 2005, p. 5).

As dissertações, teses e TCC – Trabalhos de Conclusão de Curso devem ser apresentados


em papel branco, tamanho A-4 (21 cm x 29,7 cm), digitado na cor preta no anverso das folhas,
exceto a folha de rosto, onde se deve digitar a ficha catalográfica.
Nota: O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.

7.2 Espacejamento

 No texto: deve-se usar o espacejamento 1,5.


 Nas citações longas: notas de rodapé, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a
ficha catalográfica, devem ser digitadas em espaço simples;
 Na folha de rosto e folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da
instituição e a área de concentração, devem ser digitados, em espaço simples;
 As referências, ao final do trabalho devem ser digitadas em espaço simples e separadas
entre si por um espaço simples. (NBR-14724, 2011, p. 5).

7.3 Fonte

Usar a fonte 12 para:o texto e para as referências e uma fonte menor para Citações
longas; Notas de rodapé; Paginação; Legendas das ilustrações e tabelas.

 As únicas variações permitidas são:


1. Para aumentar o tamanho da letra ou fonte é: Titulo do Trabalho na Capa.
2. Para diminuir o tamanho da letra são: Citação em destaque; notas de rodapé; números das
páginas; legenda de tabelas e ilustrações.

7.4 Margem
 As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
43

 As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens indicadas, devendo ficar
separadas do texto por um filete de 3 cm a partir da margem esquerda.
 Conforme a NBR 14724/2005 o projeto gráfico do trabalho acadêmico é de
responsabilidade do autor, deixando a critério dele o tipo de parágrafo a ser
adotado.
 Há dois modelos de parágrafos:
1. Parágrafo tradicional: recuo de 1,5 cm da margem esquerda, com
espaçamento entre linhas de 1,5;
2. Parágrafo americano: inicia-se na margem esquerda, com alinhamento
justificado, espaçamento de 1,5 entre linhas e um espaço duplo para separá-los.
Não existe o recuo da primeira linha, identação para marcar o início de cada
parágrafo.
 Na folha de rosto e na folha de aprovaçãoa natureza do trabalho, o objetivo, o nome da
instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados no meio da
página para a margem direita e usar espaço simples.
 As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto.

7.5 Numeraçãodas Seções

 Indicativo numérico das seções: precede seu título alinhado à esquerda separado por um
espaço de caractere;
 Títulos sem indicativo numérico: Errata, Agradecimentos, Listas, Resumos, Sumário,
Referências, Glossário, Apêndice, Anexo e Índice, devem ser centralizados
 Títulosdas seções: devem começar na parte superior da mancha (a parte impressa da página)
e ser separados do texto que os sucede por dois espaços de 1,5. Devem iniciar em folha
distinta
 Títulos das subseções: devem ser separados do texto que os precede e os sucede por dois
espaços de 1,5.

7.5.1Numeração Progressiva (NBR 6024, 2003)


 Usa-se a numeração progressiva para as seções do texto:

1. Alíneas

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


44

 Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção (itens) estes podem ser
subdivididos em alíneas ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de
parênteses.
 As alíneas, exceto a última, são separadas por ponto e vírgula. (6024, 1989, p. 2). O trecho
final da seção anterior às alíneas termina em dois pontos:
 As alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses;
 As letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda; a matéria da
alínea começa por letra minúscula e termina em ponto e vírgula. Nos casos em que seguem
subalíneas, estas terminam em vírgula. A última alínea termina em ponto;
 A segunda linha e seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira letra do texto da
própria alínea.

2. Subalíneas
Devem começar com umhífen colocado sob a primeira letra do texto da alínea:
 As linhas do texto da subalínea começam um espaço após o hífen;
 A pontuação das subalínea é igual a das alíneas.

7.6 Negrito

Para hierarquização e identificação das seções, adota-se os recursos:


 Negrito
 Itálico
 Grifo
 Caixa alta ou versal
 Redondo, etc.(NBR 14724, 2005, p. 5; NBR 6024, 2003, p. 2).

 Sumário
“Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem
e grafia em que a matéria nele se sucede.” (NBR 6027, 2003, p. 2; NBR 14724, 2005, p. 2). “Os
elementos pré-textuais não devem constar do sumário.”(NBR 6027, 2003, p. 2).
1. SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 Seção secundária
1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção quaternária
1.1.1.1.1 Seção quinária
a) alínea;
b) subalínea
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
45

7.7 Paginação
 Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser contadas, mas não
numeradas. Numera-se somente a partir da parte textual, em algarismos arábicos, no canto
superior direito.
Nota: As referências, os apêndices e os anexos seguem a numeração da parte textual. A capa
não é contada nem numerada.

7.8Abreviaturas e Siglas
Quando aparecem no texto pela primeira vez, coloca-se seu nome por extenso,
acrescentando a sigla/abreviatura, entre parênteses. Ex: Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).

7.9Ilustrações
A identificação de Quadros, lâminas, plantas, fotografias, mapas, gráficos, fluxogramas,
organogramas, esquemas, desenhos e outros, aparece na parte inferior, com cada item designado
por seu nome específico, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos
arábicos, do respectivo título e ou legenda explicativa e da fonte. Recomenda-se a elaboração de
listas próprias para cada tipo de ilustração. (desenho, mapa, quadros etc). A ilustração deve ser
inserida o mais próximo possível do texto a que se refere. (NBR-14724, 2005, p. 4).

7.10 Tabelas
 Número: As tabelasdevem ter um número em algarismo arábico, seqüencial, inscritos na
parte superior, a esquerda da página, precedida da palavra Tabela.
Exemplo:Tabela 5 ou Tabela 3.5
 Título: devem conter um título por extenso, inscrito no topo da tabela, para indicar a
natureza e abrangência do seu conteúdo
 Fonte: a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra
maiúscula/minúscula para indicar a autoridade dos dados e/ou informações da tabela,
precedida da palavra Fonte:
 Notas:Indica-se em notas, logo após a indicação da fonte, esclarecimentos a respeito do
conteúdo das tabelas.
 Notas Gerais: informações sobre o conteúdo geral.
 Notas específicas: informações sobre o conteúdo específico.
Nota:As tabelas devem ser elaboradas de acordo com norma do IBGE, 1993.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
46

7.10.1Recomendações Gerais:

 As tabelas têm numeração independente e consecutiva


 O titulo deve ser colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu número de
ordem em algarismos arábicos
 As fontes citadas na construção de tabelas e notas eventuais aparecem no rodapé após o fio
(linha) de fechamento
 Devem ser apresentadas em uma única página
 Devem ter uniformidade gráfica referentes a: tipos de letras e números, uso de maiúsculas e
minúsculas e sinais gráficos utilizados.
 As colunas externas devem permanecer abertas
 Deve-se utilizar fios horizontais e verticais (linhas) para separar os títulos das colunas no
cabeçalho e fechá-las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e fios
horizontaispara separar as linhas.
 Quando a tabela for mais larga do que a página, poderá ser impressa no sentido vertical;
 Outra opção seria desmembrar a tabela (muito larga) em seções, dispondo-as uma abaixo da
outra, separadas por um traço horizontal duplo, repetindo-se a cada seção o cabeçalho;
 Se for tão longa que não possibilite o sentido vertical, poderá ser dividida e colocada em
páginas confrontantes, na mesma posição e dimensões, incluindo após o titulo a designação
continua, continuação e conclusão.

7.10.2 Tabelas que ocupam mais de uma página-cada página deve ter:
 Número da tabela
 Título e Cabeçalho
 Inicia a numeração na primeira vez em que aparece na página e de forma continuada nas
páginas seguintes e conclui na última página em que estiver inserida.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


47

8-APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES EM DOCUMENTOS

Para padronizar a forma como as citações devem ocorrer nos trabalhos científicos, a NBR
10520 estabelece alguns critérios a serem seguidos e que vamos fazer uma rápida abordagem
nesta seção. Aplicam-se aqui as seguintes definições:

 Citação – menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte;


 Citação direta – transcrição textual dos conceitos do autor consultado;
 Citação indireta – transcrição livre do texto do autor consultado;
 Citação de citação – transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao
original;
 Citação curta – texto citado cujo tamanho não ultrapasse 3 linhas digitadas.
 Citação longa – texto com mais de 3 linhas de digitação.
O sistema de citação recomendado é o sistema autor-data, deixando o sistema numérico
(notas de rodapé) para notas explicativas. As referências, neste caso, devem ser reunidas no final
do capítulo, do artigo ou do trabalho em uma única ordem alfabética. As chamadas no texto
devem obedecer à forma adotada na referência.

8.1 Sistemaalfanumérico: Autor-Data e Sistema Nota de Rodapé

As entradas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na


sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas, e quando estiverem entre parênteses
devem sertotalmente em letras maiúsculas.

Exemplos:
O termo escolarização é, segundo Rega (2001, p. 1), “utilizado por educadores para
descrever a crença popular de que, para ajustar uma pessoa, basta colocá-la na escola”.
 Nota de rodapé
É uma anotação colocada no final da página de um texto utilizada para tecer breves
comentários sobre uma dada passagem, para fazer ou esclarecer uma citação ou para
apresentar a fonte da informação escrita no mesmo. A conexão entre o texto relevante e sua
nota de rodapé é frequentemente indicada com um número ou símbolo que é utilizado tanto
depois do trecho quanto antes da nota de rodapé.
 são muitas vezes úteis para estabelecer anotações que, embora relevantes e úteis para
acrescentar maiores detalhes, digressionam do ponto principal do texto quando inseridas no
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
48

corpo principal. Notas de rodapé também são úteis para citarreferências relevantes para o
texto. A citação de fontes é importante para que o leitor possa verificar a veracidade de um
texto.

8.2 As Citações Diretas, Indiretas, Citação de Citação, Citações Curta e Citações Longas

 Citações Diretas
É a transcrição direta, ou seja, aproveita-se, na íntegra, a redação escrita pelo autor original
do texto. Na citação direta, é obrigatória a indicação da página de onde o texto foi extraído.
Além disso, o número de linhas da citação direta determina a forma como serão inseridas no
texto. São colocadas entre aspas apenas nas citações curtas. Quando houver citação no interior de
citação, as aspas originais são substituídas por apóstrofo.
Exemplos:
“Respeitando a beleza na forma original, em 1910, outro arquiteto criou uma nova ala
para abrigar os legados de Turner à nação”. (BIVAR, 1997, p. 65).

 Citações Indiretas
As Citações Indiretas tornam o texto mais leve e agradável à leitura. Ele fica sem o
peso das “aspas” e, quando bem escrito, pode ganhar em fluidez e elegância com a nova redação.
Além disso, você não tem que se preocupar em indicar o número da página de onde o texto foi
retirado. É necessário identificar o autor pelo sobrenome, o ano deve ser colocado entre
parêntesis, sem necessidade do número de página. Exemplo: Bivar, (1997).

 Citação de Citação
É a transcrição do texto de um autor lido em obra de outro autor, isto é, você não teve
acesso à obra original do autor citado. Ela pode ser feita na forma de “citação direta” ou “citação
indireta”.
 Citação curta: Texto citado cujo tamanho não ultrapasse três linhas digitadas devem
ficar o parágrafo em que for necessária sua citação.
 As Citações Longas
Devem ser apresentadas com recuo de 4 cm da margem esquerda da Mancha em espaço
simples e com letra menor (fonte 10 ou 11) do que a do texto utilizado e sem aspas.
Exemplo:
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional
sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
49

incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio conferência,


utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um
salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).

8.2.1 Devem Ser Indicadas

 Supressões: Deve-se usar [...];


Exemplo:
“[...]
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
x [...] xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx [...].” (NEIL 1983 p. 80).

 Interpolações: para explicação, acréscimo ou comentário, deve-se colocá-la entre


colchetes.
Exemplo:
“O grande pecado,na vida, [igreja]é o pecado sexual. Ele é a base de tidas as atitudes
negativas”. (NEIL 1983 p. 91).

 Ênfases ou Destaques: deve-se usar negrito ou itálico, podendo ser do autor da obra
consultada (grifo do autor) ou doautor da monografia (grifo nosso);
Exemplo:
“xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.” (GIL,
1992, p. 4, grifo nosso).

 Traduções: Deve-se indicar que o trecho citado foi traduzido (tradução nossa);
Exemplo:
“xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxx.” (SOUZA, 1992, v.4, p. 463, tradução nossa).

 Erros (ortográfico ou lógico): deve-se usar a expressão SIC, dolatim assim mesmo,
entre colchetes logo após a ocorrência do erro;

Aprender a fazer corretamente as citações das obras lidas de outros autores é útil, não
apenas para o seu Projeto de Pesquisa e Monografia, mas para qualquer outro trabalho técnico-
científico que precise escrever.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


50

8.2.2Aspas Duplas “....” e Aspas Simples { ‘ ...’}

Usadas na transcrição de citação direta com até três linhas.


 Aspas Simples‘ ...’
Usadas nas citaçõestranscritas que já contém palavras ou frases entre aspas duplas, que são
substituídas por aspas simples.
Exemplo:
“O ateísmo ‘fenômeno’ é um dos mais complexos. Às vezes, se apresenta como uma
militância fanática de uma pseudo religião.” (DÍAS MORAZ 1976 p. 110).

8.3 Expressões Latinas

As seguintes expressões latinas são utilizadas para referenciar de forma abreviada.


Entretanto, somente uma delas (apud) pode ser empregada no texto; as demais, somente em
rodapé.

Apud Citado por, conforme, segundo


Idem ou id Mesmo autor, mesmo documento e mesma
página
Ibidem ou IBID Na mesma obra: mesmo autor, mesmo
documento, porém as páginas são diferentes
Passim Aqui e ali, em diversas passagens não sendo
identificada uma página precisa
Loco citato ou loc. Cit. No lugar citado, documento já citado na
página anterior
Opus citatum, opere citato ou op. Obra citada, mas há outro intercalado
Cit.
confer ou cf  Confira, confronte
Sequentia ou et seq.  Seguinte ou que se segue
Ad tempora  Citação feita de memória
Ed. Cit.  Obra com mais de uma edição
Iinf. Ou infra  (abaixo) Ex. infracitado
Supra (acima)  Supracitado

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


51

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANNA, Fernanda. O que é pesquisa? Disponível em:www.recanto das letras.com.br


18.04.2009, as 19.31 h.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6032: abreviação de títulos de


periódicos e publicações seriadas. Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e


documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e


documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro, 2005.

BOGDAN, R. e Biklen, S. Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à teoria e aos


métodos. Porto: Porto,1999.

CATANDUVA, Maria Luci de Mesquita Prestes.A pesquisa e a construção do conhecimento


cientifico- do planejamento aos textos da escola a academia- São Paulo: RESPEL .2º ED.
2003 disponível no site www.editorarespel.com.br28.11.2003.

COSTA, Roberto Nunes. Manual para normatização de trabalhos acadêmicos. 5ª ed.


Revisada. Recife: INSAF, 2005.

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo : Cortez : Autores
Associados, (1990).

DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia científica no caminho


de Habermas. Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro, (1994).

FRANÇA, Júnia Lessa et alii. Manual para normalização de publicações técnico-científicas.


6ª ed., rev. e aum.,Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2003.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

HUBERMAN, A. M. Como se realizam as mudanças em educação: subsídios para o estudo


do problema da inovação. São Paulo : Ed. Cultrix, (1973).

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da


pesquisa. 14ª ed., Petrópolis: Vozes, 1997.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico.


São Paulo: Atlas, 1995.

MÜLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce. Normas e Padrões para teses, dissertações e
monografias. 5ª ed. Londrina: Eduel, 2003.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


52

NÓVOA, A., Formação de professores e profissão docente, in,Nóvoa, A.(coord.), Os


professores e a sua formação, pp.15-34. Lisboa. IIE-D.Quixote..(1992)

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Metodologia científica aplicada ao Direito. São Paulo: Thomson,
2002.

PERRENOUD, Phillippe, Das Diferenças culturais às desigualdades escolares: a avaliação e


a norma num ensino diferenciado, in Análise Psicológica nº.1,Vol.II. Lisboa.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª edição, São Paulo:
Cortez, 2002.
MINAYO, Maria Cecília de Souza et al. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 2.
ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. 80 p.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa - ação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1986.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Normas para
apresentação de documentos científicos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2000. 10 v.

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


53

APÊNDICE

FORMATO GERAL DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO...............54


CRONOGRAMA DE UMA PESQUISA CIENTIFÍCA.............................58
DIGITANDO O TRABALHO USANDO O WORD-2007..........................59

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


54

FORMATO GERAL DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

FORMATAÇÃO CAPA
3 cm (Superrior e Esquerda) Nome da instituição, títtulo, lugar e data
2 cm (direita e inferior) Centralizado, maisculo negrito

FA
CU
LD
AD
FORMA DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO E
MONOGRÁFICO
DE
TE
OL
OGI
A
INT
EG
RA
DA-
FAT
IN

NO
ME
DO
AU
TO
R
TÍT
UL
O
PRI
NCI
PAL
:
SUB
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
TÍT
UL
O
Loc
al
55

LOMBADA FOLHA DE ROSTO

FICHA CATALOGRÁFICA

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


56

ERRATA FOLHA DE APROVAÇÃO

TEREZA CRISTINA NÓBREGA MENDES MARQUES

A VISÃO DA PRÁTICA DA SEXUALIDADE DOS DIVORCIADO, VIÚVO E


SOLTEIRO ADULTO NO CONTEXTO ECLESIÁSTICO

Dissertação apresentada a Coordenadoria de


Pós-Graduação, como requisito parcial para
obtenção no grau de mestre em Teologia pelo
Seminário de Formação Acadêmica Teológica
Evangélica do Recife.

BANCA EXAMINADORA:

_________________________________________

Jurandir de Oliveira Rangel - Mestre em Teologia

__________________________________________
- Enoque de Araújo - Mestre em Teologia

______________________________________________
Hildebrando Alves da Silva Júnior-Mestre em Teologia

Recife
Novembro-2003

SUMO LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


57

SUMÁRIO

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................................................... ..03
1- VIOLÊNCIA E NÃO VIOLÊNCIA NA VIDA MULHER INDIANA............................04
1.1 A não violência.......................................................................................................... ...........04
1.2 A violência............................................................................................................................05
1.3 A violência contra mulher na atualidade..........................................................................05
2-A VIOLÊNCIA E NÃO VIOLÊNCIA NA VIDA DA MULHER BUDISTA...................08
2.1 Oito regras para vida monástica: violência?....................................................................08
3-A VIOLÊNCIA E A NÃO VIOLÊNCIA NA VIDA MULHER CRISTÃ........................10
3.1 A violência e a não violência como objeto de mudança...................................................10
3.2 A mulher adúltera........................................................................................................ .......10
3.3O celibato como uma violência...........................................................................................12
4.A OBEDIÊNCIA COMO ELEMENTO LIBERTADOR DA VIOLÊNCIA...................13
CONCLUSÃO.....................................................................................................................16
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................17

RESUMO LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


58

CRONOGRAMA DE UMA PESQUISA CIENTIFÍCA

1º 2º SEMESTRE
ATIVIDADES SEMES AGO SSET OUT NOV
TRE
1. Elaboração do projeto com
revisão literária preliminar
2. Reformulação do projeto e
apresentação ao professor
orientador para análise e
observações
3. Elaboração da monografia a
partir do projeto.
4. Melhoria da argumentação
teórica após exame de nova
bibliografia
5. Apresentação ao professor
orientador para análise e sugestões
6. Finalização do trabalho
formatando-o nos padrões exigidos
7. Análise pelo professor orientador
8. Digitação final e Revisão geral
9. Entrega do trabalho

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


59

DIGITANDO O TRABALHO USANDO O WORD-2007

CONFIGURAÇÃO DE PÁGINAS

Margem esquerda e superior: 3 cm margem inferior e direita: 2 cm

CONFIGURAR MARGEM CONFIGURAR EM LAYOUT CABEÇALHO E


RODAPÉ

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


60

FAZER: RECUO ESPECIAL PRIMEIRA LINHA;


RECUO A ESQUERDA PARA CITAÇÕES LONGAS A PARTIR DE 4 LINHAS;
ESPAÇO ENTRE LINHAS SIMPLES

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


61

TABULAÇÃO: OUTRO RECURSO PARA USAR O PARÁGRAFO


PRIMEIRA LINHA; CLICK EM DEFINIR E DÊ OK

CONTAR PALAVRAS
CLICK: REVISÃO-CONTAR PALAVRAS

REVISÃO-CONTAR PALAVRAS

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


62

COMO FAZER REFERÊNCIAS

WORD 2007: IR EM REFERÊNCIAS- INSERIR NOTA DE RODAPÉ


WORD 2003: INSERIR-NOTA DE RODAPÉ-

REVISÃO ORTOGRÁFICA

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


63

INSERIR NÚMERO DE PÁGINAS

INSERIR NÚMERO DE PÁGINAS

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com


64

FORMATAR NÚMERO DA PÁGINA

NOTA DE RODAPÉ

Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com

You might also like