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Recife-PE
Julho-2011
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................04
1- DIRETRIZES PARA A LEITURA DE TEXTOS..............................................................05
1.1 Interpretação de textos.........................................................................................................08
2- A REDAÇÃO CIENTÍFICA................................................................................................14
2.1 Resumindo Orientações Básicas para Escrever..................................................................16
2.2 Tipos de Resumo....................................................................................................................18
2.3 Evitar usar expressões..........................................................................................................19
3-ORIENTAÇÕES BÁSICAS NA ELABORAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO.............20
3.1 Conceituação e Características.............................................................................................20
3.2 Estrutura do Artigo...............................................................................................................20
3.3 Corpo do Artigo.....................................................................................................................21
3.4 Linguagem do Artigo.............................................................................................................22
6-MONOGRAFIA.......................................................................................................................35
6.1 Conceito..................................................................................................................................35
6.2 Tipos de Monografias Acadêmicas: TGI, TCC, Dissertação e Tese.................................35
6.2.1 Elementos da Monografia- Pré-Textuais..........................................................................36
6.2.2 Elementos da Monografia-Textuais..................................................................................40
6.2.3 Elementos da Monografia-Pós-Textuais...........................................................................39
7.3 Fontes......................................................................................................................................42
7.4 Margem...................................................................................................................................42
7.5 Numeração das Seções...........................................................................................................43
7.5.1 Numeração Progressiva (NBR 6024, 2003).......................................................................43
7.6 Negrito.....................................................................................................................................44
7.7 Paginação................................................................................................................................45
7.8 Abreviaturas e Siglas.............................................................................................................45
7.9 Ilustrações..............................................................................................................................45
7.10 Tabelas..................................................................................................................................45
7.10.1 Recomendações Gerais.....................................................................................................46
7.10.2 Tabelas que ocupam mais de uma página......................................................................46
BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................51
APÊNDICES
FORMATO GERAL DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO.......................................54
CRONOGRAMA DE UMA PESQUISA CIENTIFÍCA.....................................................58
DIGITANDO O TRABALHO NO WORD 2007..................................................................59
1. Não Cobiçarás o tema do teu próximo, porque a grama do teu vizinho não é mais verde.
2. Não pesquisarás o que está na tua cabeça, a menos que o estudo seja precisamente sobre
ela.
3. Não investigarás tema sem fonte, porque a tua tarefa é fazer os dois se comunicarem.
4. Não te perderás em meio à falta ou ao excesso de planejamento, a menos que a tua
genialidade permita prescindir dele.
5. Não desprezarás a rotina, porque ela pode te liberar para o exercício da criatividade.
6. Não menosprezarás as normas, a menos que pretendas transformá-las.
7. Não te julgarás incompetente, porque não és até prova em contrário.
8. Não escreverás uma obra prima, a menos que estejas maduro para produzi-la.
9. Não farás uma colcha de retalhos, porque és capaz de um trabalho verdadeiramente
intelectual.
10. Não ignorarás os teus tutores, a menos que te aches mais importante do que eles.
Israel Belo-p.8-9
INTRODUÇÃO
7. Concentre-se na aula. Não permita que outras atividades lhe distraiam a atenção.
8. Após as aulas, procure imediatamente enriquecer a documentação e faça uma revisão no
assunto exposto.
9. Procure cumprir as tarefas nos prazos sugeridos. Nunca se atrase em relação à classe.
Examinar o livro que desperta o interesse. Verificar título, autor, informações nas capas,
sumário ou índice, prefácio ou introdução, bibliografia, editora, número da edição e data de
publicação.
1. Tratando-se de livro recente e havendo dúvida quanto à sua validade, consultar seções de
resenhas de livros em revistas especializadas e jornais. Tratando-se de obra clássica,
consultar enciclopédias ou a opinião de um especialista no assunto.
2. Formar arquivo e biblioteca pessoal de fontes de consulta.
1. Nunca assinalar nada na primeira leitura, cuja finalidade é apenas organizar o texto na
mente, de forma hierarquizada, para depois destacar o mais importante;
3. Quando aparecem passagens que se configuram como um todo relevante para a idéia
desenvolvida no texto, elas devem. Por exemplo, ser inteiramente assinaladas com uma
linha vertical à margem. Da mesma forma, passagens que despertam dúvidas, que
colidem com o tema exposto e as proposições que o apóiam, devem ser assinaladas
comum ponto de interrogação, pois constituem material-base para a leitura explicativa,
onde sua veracidade será testada, interpretada e confrontada com outros textos. O que
consideramos passível de crítica, objeto de reparo ou insustentável dentro do raciocínio
desenvolvido, deve ser desatacado mediante uma interrogação;
4. Cada parágrafo deve ser reconstituído a partir das palavras sublinhadas, e sua leitura tem
de apresentar a continuidade e a plenitude de um texto de telegrama, com sentido fluente
e concatenado;
5. Cada palavra não compreendida deve ser entendida mediante consulta a dicionários e, se
necessário, seu sentido anotado no espaço intermediário, para facilitar a leitura. O ideal,
entretanto, e que seu significado seja compreendido e a palavra adicionada ao
vocabulário de quem lê.
Pararesumir o texto:
2. Esclareça o sentido das palavras desconhecidas e as eventuais dúvidas que tenham surgido
no texto. Informe-se melhor sobre o autor do texto.
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
químicos, de defensivos contra as pragas e tenta-se, até, o controle biológico dos insetos
daninhos.
Distinguimos acima dois tipos de conhecimentos:
1º. Vulgar ou popular, representado no trecho que se refere ao trabalhador rural em
tempos antigos, transmitido de geração para geração por meio da educação informal e baseado
em imitação e experiência pessoal; portanto, empírico e desprovido de conhecimento
pormenorizado sobre a composição do solo, das causas do desenvolvimento das plantas, da
natureza das pragas, do ciclo reprodutivo dos insetos, etc.
2º. Científico, representado pela porção final do texto, onde o conhecimento é
transmitido por intermédio de treinamento apropriado, sendo obtido de modo racional,
conduzido por meio de procedimentos científicos. Visa explicar “por que” e“como” os
fenômenos ocorrem, na tentativa de evidenciar os fatos que estão correlacionados, numa visão
mais globalizante do que a relacionada com um simples fato - uma cultura específica, de trigo,
por exemplo.
O conhecimento vulgar ou popular, às vezes denominada senso comum, não se
distingue do conhecimento científico nem pela veracidade nem pela natureza do objeto
conhecido: o que os diferencia é a forma, o modo ou o método e os instrumentos do “conhecer”.
Saber que determinada planta necessita de certa quantidade de água e que, se não a receber de
forma natural, deve ser irrigada, pode ser um conhecimento verdadeiro e comprovável, mas, nem
por isso, científico. Para que isso ocorra, é necessário ir mais além: conhecer a natureza dos
vegetais, sua composição, seu ciclo de desenvolvimento e as particularidades que distinguem
uma espécie de outra. Dessa forma, dois aspectos tornam-se evidentes:
a)A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade.
b) Um mesmo objeto ou fenômeno - uma planta, um mineral, uma comunidade ou as relações
entre chefes e subordinados - pode ser matéria de observação tanto para o cientista quanto
para o homem comum; o que leva um ao conhecimento científico e outro ao vulgar ou
popular é a forma de observação.
Para Bunge, a descontinuidade radical existente entre a Ciência e o conhecimento
popular, em numerosos aspectos (principalmente no que se refere ao método), não nos deve fazer
ignorar certa continuidade em outros aspectos, principalmente quando limitamos o conceito de
conhecimento vulgar ao “bom-senso”. Tanto o “bom-senso” quanto a Ciência almejam ser
racionais e objetivos: “são críticos e aspiram à coerência (racionalidade) e procuram adaptar-se
aos fatos em vez de permitir-se especulações sem controle (objetividade). Entretanto o ideal de
racionalidade, compreendido como uma sistematização coerente de enunciados fundamentados e
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
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passíveis de verificação, é obtido muito mais por intermédio de teorias, que constituem o núcleo
da Ciência, do que pelo conhecimento comum, entendido como uma acumulação de partes ou
“peças” de informação frouxamente vinculadas.
Por sua vez, o ideal de objetividade, isto é, a construção de imagens da realidade,
verdadeiras e impessoais, não pode ser alcançado se não ultrapassar os estreitos limites da vida
cotidiana, assim como da experiência particular; é necessário abandonar o ponto de vista
antropocêntrico, para formular hipóteses sobre a existência de objetos e fenômenos além da
própria percepção de nossos sentidos, submetê-los à verificação planejada e interpretada com o
auxílio das teorias.
Por esse motivo é que o senso comum, ou o “bom-senso”, não pode conseguir mais do
que uma objetividade limitada, assim como é limitada a sua racionalidade, pois está
estreitamente vinculado à percepção e à ação.Vemos então que o conhecimento científico
diferencia-se do popular muito mais no que se refere ao seu contexto metodológico do que
propriamente ao seu conteúdo.
Cervo e Bereiam (1983) apresentam quatro áreas de conhecimento: “Com relação ao
homem, por exemplo, pode-se considerá-lo em seu aspecto externo e aparente e dizer uma série
de coisas que o bom senso dita ou que a experiência cotidiana ensinou; pode-se, também, estudá-
lo com espírito mais sério, investigando experimentalmente as relações existentes entre certos
órgãos e suas funções; pode-se, ainda, questioná-lo quanto à sua origem, sua liberdade e destino
e, finalmente, investigar o que dele foi dito por Deus através dos profetas e de seu enviado Jesus
Cristo”.Tem-se, então, conforme o caso:
1. Conhecimento popular;
2. Conhecimento científico;
3. Conhecimento filosófico;
4. Conhecimento religioso
INTRODUÇÃO
em geral, o cidadão (representação concreta do que se chama homem). O animal age por seus
instintos.
A satisfação das necessidades é uma multiplicação que continue ao infinito que
“refinamento”, na medida em que se diferencia. Dessa forma há uma adequação dos meios e aos
fins. Necessidades e meios enquanto existência real é um ser para o outro, cujas necessidades e
trabalho condicionam reciprocamente a satisfação. Adquiro dos outros, os meios para satisfação,
dessa forma, tenho que aceitar a interferência do outro. Cada um influencia o outro (roupas,
comida, moradia, etc.).
Há uma exigência a igualdade com os outros. E também ao imitar, se iguala, mas dentro
de uma particularidade que o distingue do outro.
As necessidades sociais, enquanto união de necessidades imediatas e natura e
espirituais. Hegel vai dizer que é falsa a concepção de que o indivíduo ser livre, à medida que
satisfaz suas necessidades no Estado imediato. As necessidades básicas só podem ser satisfeitas
de acordo com as necessidades sociais. Nessa interdependência e reciprocidade na satisfação das
necessidades o “egoísmo subjetivo” contribui para a satisfação das necessidades de todos.
Esse “movimento dialético” que se estabelece entre o particular e o universal, segundo
Hegel, faz com que cada um ao produzir, ganhe para si, estabelecendo-se de forma automática,
para todos. Dessa forma, sua participação se efetiva no patrimônio geral. Possibilita a
participação no enriquecimento geral (patrimônio), fazendo-os iguais. No entanto, essa também
esta condicionada “as circunstancia e contingências”, produzem ao mesmo tempo, diversidade
no “desenvolvimento das condições corporais e espirituais”, estabelecendo assim, as
desigualdades pela natureza.
Hegel diz que o “direito objetivo da particularidade do espírito” não elimina a sociedade
civil, as desigualdades; ao contrário, aumenta as desigualdades quanto à aquisição de patrimônio,
incluindo a “cultura Moral e intelectual”.
BIBLIOGRAFIA
COSTA, Danilo Vaz Curado de Menezes. Liberdade e Razão. Olinda: Livro Rápido, 2004,
p.53-58.
HEGEL, G.W. Friedrich. Principio de la filosofia deldirecho: derecho natural y ciência
política. Barcelona-Es:Hasa, 1988 p. 260-274.
WEBBER, Thadeu. Hegel: liberdade, estado e história. Petrópolis: Vozes, 1993, p. 113-119.
ROSENFIELD, Denis. Política e Liberdade em Hegel. 2ed. São Paulo: Ática, 1995.
2 A REDAÇÃO CIENTÍFICA
Produzir um texto adequado é tarefa árdua e demorada mesmo para aqueles que
dominam a linguagem científica.".(Valenti, W.C. Guia de Estilo para a Redação
Científica).
16. Um parágrafo é uma unidade de pensamento. Sua primeira frase deve ser curta, enfática e,
preferencialmente, conter a informação principal. As demais devem corroborar o conteúdo
apresentado na primeira. A última frase deve seguir de ligação com o parágrafo seguinte.
Pode conter a idéia principal se esta for uma conclusão das informações apresentadas nos
períodos anteriores.
2. Lembre-se que textos longos e complexos, com frases retóricas e palavras incomuns não
demonstram erudição. Ao contrário, indicam que o autor precisa melhorar seu modo de
escrever.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
16
Usar vocabulário técnico, com rigor e precisão. O bom senso permitirá o equilíbrio entre a
linguagem técnica e a comum.
Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.Não fique escrevendo (nem
falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade,
com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de
que as coisas ainda estão acontecendo. E, como você vai estar lendo este texto, tenho certeza
que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar
entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
Evitar escrever períodos muito longos. São preferíveis as frases curtas, em ordem direta e sem
grandes inserções, como apostos ou comentários.
Evitar ao máximo o uso de abreviações e nunca abrevie seu nome, etc. Salvo se for uma sigla
de uma instituição UNICAMP, no entanto, deve-se colocar por extenso o nome completo e
separado por hífen a abreviação. Se for necessário citá-la novamente, use a sigla, e não se
esqueça de fazer um indicativo nos pré-textuais “SIGLAS E ABREVIAÇÕES”, para melhor
compreensão do leitor.
Não esqueça as maiúsculas no início das frases e use as normas para publicações, e trabalhos
acadêmicos que ajudam a manter um padrão.
Evite expressões comuns que vulgarizam o texto como “que nem bode embarcado”.
Evite expressões comuns que vulgarizam o texto como “que nem bode embarcado”.
Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não
tem idéias próprias". Faça uma analise da citação e se for necessário introduzi-la no texto,
coloque como nota de rodapé.
Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta
mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia
várias vezes.
Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula, pois a frase poderá ficar sem sentido
especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação.
Outra barbaridade que tu deves evitar chê é usar muitas expressões que acabem por
denunciar a região onde tu moras, carajo! ...nada de mandar
essetrem...vixi..entendeu bichinho?
Iniciar a direita (autor, título da obra, referências).Resumos podem ser de vários tipos.
Uma sinopse - aborda assuntos, tópicos, é descritivo ou indicativo.
IMPORTANTE!
EVITAR USAR
DE PARA
A nível de, ao nível Em nível, no nível.
Face a, frente a Ante, diante, em face de, em vista de.
Onde (quando não exprime lugar) Em que, na qual, nas quais, no qual
Medidas visando Medidas destinadas
Sob um ponto de vista De um ponto de vista.
Sob um prisma Por ou através de um prisma.
Como sendo SUPRIMIR A EXPRESSÃO.
Em função de Em virtude de, por causa de, em conseqüência
RESUMO
Este texto trata a respeito das Normas da ABNT com a finalidade de orientar os
acadêmicos da Graduação e pós-graduação sobre a publicação de Artigos Científicos procurando
estabelecer, de forma sintética, os principais cuidados a ter na escrita do texto científico. Neste
sentido, descreve-se seqüencialmente, os sucessivos componentes para a construção do texto
cientifico.
*
Texto elaborado a partir das Normas da ABNT para as aulas de Metodologia Científica e Metodologia da Pesquisa
Científica nos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação
**
Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria- UFSMe Prof. Adjunto do Departamento de
Sociologia/Filosofia da Fundação Universidade Federal de Rondônia- UNIR.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
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Título- Deve compreender os conceitos-chave que o tema encerra, e ser numerado para
indicar, em nota de rodapé, a finalidade do mesmo.
Autor (es): O autor do artigo deve vir indicado do centro para a margem direita. Caso haja
mais de um autor, os mesmos deverão vir em ordem alfabética, ou se houver titulações
diferentes deverão seguir a ordem da maior para a menor titulação. Os dados da titulação de
cada um serão indicados em nota de rodapé através de numeração ordinal.
Epígrafe: É um elemento facultativo, que expressa um pensamento referente ao conteúdo
central do artigo.
Resumo e Abstract: Texto, com uma quantidade predeterminada de palavras, onde se
expõe o objetivo do artigo, a metodologia utilizada para solucionar o problema e os
resultados alcançados. O Abstract é o resumo traduzido para o inglês, sendo que alguns
periódicos aceitam a tradução em outra língua.
Palavras-Chave: São palavras características do temaque servem para indexar o artigo, até
6 palavras.
1. Introdução
O objetivo da Introdução é situar o leitor no contexto do tema pesquisado, oferecendo
uma visão global do estudo realizado, esclarecendo as delimitações estabelecidas na abordagem
do assunto, os objetivos e as justificativas que levaram o autor a tal investigação para, em
seguida, apontar as questões de pesquisa para as quais buscará as respostas. Deve-se, ainda,
destacar a Metodologia utilizada no trabalho. Em suma: apresenta e delimita a dúvida
investigada (problema de estudo - o quê), os objetivos (para que serviu o estudo) e a metodologia
utilizada no estudo (como).
O corpo do artigo pode ser dividido em itens necessários que possam desenvolver a
pesquisa. É importante expor os argumentos de forma explicativa ou demonstrativa, através de
proposições desenvolvidas na pesquisa, onde o autor demonstra, assim, ter conhecimento da
literatura básica, do assunto, onde é necessárioanalisar as informações publicadas sobre o tema
até o momento da redação final do trabalho, demonstrando teoricamente o objeto de seu estudo e
a necessidade ou oportunidade da pesquisa que realizou. Quando o artigo inclui a pesquisa
descritiva apresentam-se os resultados desenvolvidos na coleta dos dados através das entrevistas,
observações, questionários, entre outras técnicas.
3-Conclusão
Após a análise e discussões dos resultados, são apresentadas as conclusões e as
descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade as deduções extraídas dos
resultados obtidos ou apontadas ao longo da discussão do assunto. Neste momento são
relacionadas às diversas idéias desenvolvidas ao longo do trabalho, num processo de síntese dos
principais resultados, com os comentários do autor e as contribuições trazidas pela pesquisa.
Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é um fechamento do trabalho estudado, respondendo às
hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na Introdução, onde não se permite
que nesta seção sejam incluídos dados novos, que já não tenham sido apresentados
anteriormente.
4-Referências
Referênciasé um conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em
parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais. As publicações
devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem obedecer as Normas da ABNT
6023/2000. Trata-se de uma listagem dos livros, artigos e outros elementos de autores
efetivamente utilizados e referenciados ao longo do artigo.
Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto,
exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem correta e precisa, coerência na argumentação,
clareza na exposição das idéias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes citadas. Para que
essas qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor tenha certo
conhecimento a respeito do que está escrevendo.
Tereza Cristina Nóbrega Mendes Marques Email: cristinanobrega@gmail.com
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ciência através de uma pesquisa. Pesquisa é, portanto, o caminho para se chegar à ciência, ao
conhecimento.
É na pesquisa que se utilizam diferentes instrumentos para se chegar a uma resposta mais
precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se atingir os resultados
ideais. Num exemplo grosseiro não se poderia procurar um tesouro numa praia cavando um
buraco com uma picareta; precisar-se-ia de uma pá. Da mesma forma que não se poderia fazer
um buraco no cimento com uma pá; precisar-se-ia de uma picareta. Por isso a importância de se
definir o tipo de pesquisa e da escolha do instrumental ideal a ser utilizado.
Pesquisa Quantitativa:
Considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões
e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas
(percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de
regressão, etc.).
Pesquisa qualitativa:
Considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um
vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser
traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas
no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O
ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É
descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu
significado são os focos principais de abordagem.
A pesquisa é uma atividade voltada para a solução de problemas, através do emprego de
processos científicos. Uma pesquisa terá resultados mais confiáveis se for conduzida utilizando-
se conceitos, métodos e procedimentos bem definidos.
A Metodologia Científica procura colocar à disposição o instrumental científico
metodológico básico para a iniciação na atividade de pesquisa.
Metodologia da Pesquisa é um conjunto de procedimentos aplicados para que se tenha
uma investigação disciplinada das relações entre as variáveis de um problema. Cada tipo de
pesquisa possui, além do núcleo comum de procedimentos, suas peculiaridades próprias.
Os procedimentos utilizados para os processos de aprender e ensinar constitui-se numa
prática pedagógica denominada de projetos de pesquisa.
A aula que apenas repassa conhecimento ou a escola que somente se define socializadora
do conhecimento, não sai do ponto de partida e, na prática,atrapalha o aluno,porque o deixa
como objeto de ensino e instrução.É equívoco fantástico imaginar que o contato pedagógico se
estabeleça em ambiente de repasse e cópia, ou na relação aviltada de um sujeito
copiado(professor) diante de um sujeito apenas receptivo(aluno),condenado a escutar aulas,
tomar notas, decorar e fazer provas. (Demo, 2000, p.7)
De acordo com a Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina, (1991,p.11), apesar
das discussões, estudos e avanços pó que tem passado a educação brasileira nos últimos anos,
ainda hoje deparamos com um ensino voltado para uma pedagogia que atende os anseios dos
segmentos majoritários da sociedade e sim a um processo de seletividade e excludência deste
mesmo segmento, privilegiando os segmentos minoritários. A não superação deste quadro
significa permanecer a educação formal como repassadora de um conjunto de saberes prontos e
acabados, o que vem a negar a educação como processo dinâmico.
Por acreditar que aprender e ensinar são processos dinâmicos ativos e interativos que se
implantou a prática de ensino via projetos de pesquisa, pois ensinar não é transferir
conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua produção (Paulo Freire, 2002, p.25).
Acredita-se que com esse trabalho a relação professor X aluno torna-se uma relação
entre pesquisadores do saber, e que ambos, são autores de processos de aprender e ensinar, são
autônomos na relação e trabalham para produzir conhecimentos.
Segundo Freire (2002 p.25-26). Não há docência sem discência, as duas se explicam e
seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem a condição de objeto, um
do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.
Ensinar inexiste sem aprender e vice e versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente,
mulheres e homens descobriram que era possível ensinar.
O social é outro elemento relevante, pois com a prática de projetos de pesquisa, o
professor necessariamente, precisa criticar e recusar o ensino bancário, (Freire,1995), que
deforma a necessária criatividade do educando e também do educador. Portanto, se faz urgente
estabelecer outras relações fora dela ou com ela, produzir relações sociais com outros sujeitos,
com outros conhecimentos, outras histórias, outras culturas e produzir outros conhecimentos
significativos para a sua sociedade.
Este salto teve a colaboração efetiva de Vygotsky, pois este atribui grande importância
ao papel das interações sociais no desenvolvimento do ser humano.
Na prática de pesquisa o aluno é importante, mas o professor e os outros são fundamentais para a
concretização dos processos de aprender e ensinar.
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Quanto ao Objeto
1.Bibliográfica
2. Experimental
Manipulam-se um ou mais variáveis independentes (causas) sob controle adequado. A
realização de um experimento abrange dói grupos: um experimental (variável) no controle, que
serve para comparar com o experimental, aplica-se um fato de controle, isto é, nele não se aplica,
na maioria das vezes a variável experimental.
3. Pesquisa de Campo:
O pesquisador, através de questionários, entrevistas, protocolos verbais, observação de
coleta de dados.
Métodos Científicos
“Os projetos servem para nortear e atingir os objetivos esperados. Podem ser elaborados e
aplicados no cotidiano das pessoas, das empresas, de diversas outras instituições, ou seja são
utilizados em todas as áreas do conhecimentos humano”.1
A elaboração do projeto visa facilitar a trajetória da pesquisa, e envolve um modo de
pensar: o que será feito, como, quando, por quem, para quem, e quanto vai custar,
Na área acadêmica, os projetos de pesquisa são elaborados em comunhão entre professor
e alunos e devem ter os seguintes elementos. Do ponto de vista da forma de abordagem do
problema pode ser:
Os projetos de pesquisa são elaborados em comunhão entre professor e alunos e devem
ter os seguintes elementos:
1- Conteúdos
Os conteúdos são os da Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina, pelo MEC,
PCNS e SAEM. A adoção desse conteúdo é decorrente da preparação desses alunos para o
vestibular, pois é uma realidade presente no cotidiano deles. Esses conteúdos são entregues ao
professor que os seleciona por bimestre. Além desses conteúdos pré-estabelecidos os professores
e os alunos podem acrescentar outros de acordo com a sua realidade.
2- Problematização no cotidiano
Sabendo os conteúdos a serem trabalhados, cada professor, com a participação do aluno,
formula o máximo de questões-problemas relacionados ao cotidiano do aluno. Todos os
conteúdos devem ser problematizados. Quanto mais questões forem formuladas, mais material e
instrumentos o professor vai ter em sala de aula, pois na verdade as aulas serão ministradas com
base nessas problematizações. De modo que o aluno irá iniciar um conteúdo sempre com o seu
cotidiano, algo que ele sabe, para me seguida, apropriar-se do conteúdo científico. Dessa maneira
cada conteúdo será problematizado e terá ligação com o cotidiano.
3- Tema de Pesquisa
A partir dos conteúdos e problematizações formulados, o professor conjuntamente com
o aluno define o tema a ser pesquisado. O tema necessariamente tem ligação com a
Problematização e o conteúdo. O tema deve ser abrangente, curioso, desafiador e estimulante
1
VI Encontro nacional de secretárias da administração pública-ESAFI-cursos de treinamento.2010,p19
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4- Objetivos
São os objetivos que os alunos têm com a realização da pesquisa. Tais objetivos são
importantes para uma análise avaliativa do processo, ou seja, para que no final da pesquisa,
professor e a aluno avaliem se cumpriram ou não os objetivos.
5- Metodologia
São os procedimentos adotados para a produção da pesquisa. Passo a passo o aluno deve
organizar seu projeto pensando em todos os detalhes que irá necessitar para a realização da
mesma. A metodologia é produzida também na relação professor e alunos. Na metodologia a
aluno deve incluir um cronograma, pois o tempo é algo complicado nesse trabalho visto que as
pesquisas são realizadas bimestralmente. Na metodologia também o aluno deverá organizar os
recursos que utilizará,as formas de intervenção, os ambientes que observará e coletará os
dados,enfim todas as atividades que desenvolverá para a produção da pesquisa.
6- Fontes de investigação
Essa é a parte do projeto onde professores e alunos deverão identificar as fontes de
investigação/ produção de pesquisa. As fontes podem ser bibliográficas(livros,
revistas,gibis,documentos)que devem ser especificados com nome do autor(es), edição, número
para que o aluno esteja tranqüilo na hora da produção: Internet, pessoas, museus, instituições,
praças, natureza, enfim,o mundo é uma fonte inesgotável de saber e esse deve ser o caminho dos
alunos e professores para o processo aprender e ensinar.
7- Intervenção social
A intervenção social é o desenvolvimento de uma ação prática que contribua para a
melhoria da sociedade em geral.
Os resultados da pesquisa devem ser entregues em forma de um produto final que pode
ser uma pesquisa escrita (manual ou digitado) contendo introdução,desenvolvimento,
conclusão,bibliografia e anexos ou artigos:murais,jornais,enfim, a forma pode variar desde que
os conteúdos, resultados da pesquisa sejam apresentados.Todo o trabalho prioriza as inter-
relações,portanto a pesquisa deve ser produzida em grupo,porém respeitando a individualidade e
a escolha dos alunos quanto ao modo de produção.
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misterreconhecer que pesquisa não pode ser apenas parte do curso, mas o ambiente do curso,
vivificando-o do primeiro ao último semestre. O estudante que deslancha é aquele que pesquisa,
além de ser provavelmente o futuro professor. (Calazans, 1999).
Não se trata de fazer de cada estudante um pesquisador profissional, mas um
profissional pesquisador, quer dizer, que sabe manejar as virtudes metodológicas e sobretudo
pedagógicas da pesquisa. Para renovar adequadamente os reptos profissionais num mercado
escorregadio e submetido a processos violentos e geralmente muito dúbios de inovação, é
fundamental saber reconstruir a proposta profissional. Os conteúdos se consomem no tempo,
enquanto a habilidade de saber pensar necessita manter-se viva, mais que nunca. Se não sabe
pesquisar, não sabe questionar.
1- Titulo- Centralizado
2- Delimitação do assunto: determinar o tipo de enfoque, bem como sua extensão.
3- Justificativa: porque foi escolhido o tema, sua relevância e oportunidade.
4- Objetivo da pesquisa (universo): a que se refere o trabalho, seu objeto, os sujeitos que
serão empregados. Esclarecer o que pretende- gerais: referente ao tema especifico: referente
ao assunto
5- Metodologia- métodos e técnica.
6- Cronograma da pesquisa
7- Orçamento
8- Bibliografia – lista bibliográfica que contém obras referentes ao teórico do tema.
10-Currículo: anexar ao projeto- para indicar suas habilidades.
Deve constar no Currículo:
Identificação: nome; nascimento; naturalidade e nacionalidade. Estado civil. Residência,
telefones e e-mail.
Instrução. Curso de graduação- pós -curso de línguas. Outros cursos.
Experiência profissional: estágios, empregos.
Referencias pessoais.
5.2.1 Introdução
É a apresentação do tema. Deve contar como se chegou a este "questionamento" e
porque e de onde ele surgiu. É a explicação do por que a inquietação em questão existe.
5.2.2 Justificativa
A justificativa deve descrever o porquê se deseja pesquisar este tema.
5.2.3Metodologia e procedimentos
Este é o espaço para informar como se pretende realizar a pesquisa na prática.
5.2.3.1Metodologia
Refere-se a como será feita a obtenção dos dados necessários. Por exemplo: Um
pesquisador em Educação que queira estudar "A aprendizagem de português por crianças que
estudem numa escola rural” deverá esclarecer como pretende coletar os dados de sua pesquisa.
Pode ser necessário, assistir as aulas na escola rural. Entrevistar a professora que
ministra as aulas. Saber quais os materiais usados em sala de aula, os recursos metodológicos
utilizados pela professora. Dentro do tema pretendido, ler o que já foi escrito sobre o assunto;
etc.
5.2.3.2 Procedimentos
Abordar como se pretende coletar e reter estes dados obtidos. Dentre as possibilidades
de execução do trabalho, o pesquisador poderá usar o recurso de filmar as aulas, gravas as
conversas, elaborar um diário de pesquisa.
5.2.5. Bibliografia
Devem ser listadas as referências bibliográficas utilizadas para escrever o pré-projeto,
em ordem alfabética, sobrenome, nome, título da obra, volume, edição, cidade, editorae ano.
6- MONOGRAFIA
Há alguns anos atrás não era exigida para conclusão de um curso de graduação, a
elaboração de uma monografia, requerido apenas para os cursos de pós-graduação em nível Lato
Senso e em especial Mestrado e Doutorado. No entanto, com as mudanças no sistema
educacional brasileira, a exigência a elaboração de uma monografia foi estendido a todos os
cursos de graduação, em nível de bacharelado. A disciplina Metodologia Cientifica antes como
material eletivo, tornou-se obrigatória para todos os níveis acadêmicos.
O conteúdo da disciplina começa a partir do Projeto de Pesquisa, que é o veículo inicial
que dará condições a elaboração da monografia, tendo como etapas, a partir do tema, o problema
da pesquisa, os objetivos, a fundamentação teórica, o cronograma da pesquisa.
Dessa forma, trabalharemos a partir de agora para aprendendo passo a passo na
elaboração da monografia.
6.1Conceito
Trabalhos semestrais
A forma mais comum de trabalhos científicos acadêmicos são elaborações exigidas por
uma ou mais disciplinas como requisito parcial de avaliação semestral. Consistem na apropriação
de conhecimento, em forma de revisão, visando comprovar a capacidade de expressão do
conhecimento adquirido, com espaço para as intuições aplicativas.
As tarefas solicitadas podem ser de elaboração de temas, apresentação de sínteses ou
apreciação de obras de outros autores. Usa-se indicar um tema a ser desenvolvido a partir da
2
Amilcar Bruno soares Loureiro; Silvia Horst Campos. Guia para elaboração e apresentação de trabalhos
acadêmicos: monografias, relatórios e demais trabalhos científicos. 2 ed. Porto Alegre: Edipucrs, 1999, p.3.
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ESTRUTURA ELEMENTO
Capa (obrigatório)Lombada (opcional)
Errata (opcional)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Obs: no que diz respeito aos aspectos gráficos ou formatação gráfica são iguais para qualquer nível
acadêmico.
Capa: Elemento obrigatório, onde as informações são transcritas na seguinte ordem:
a) nome da instituição (opcional);
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b) nome do autor;
c) Título e subtítulo se houver;
d) número de volumes (se houver mais de um, deve constar em cada capa a especificação do
respectivo volume);
e) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado;
f) ano de depósito (da entrega).
Lombada: Elemento opcional, onde as informações devem ser impressas, conforme a NBR
12225:
a) nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. Esta
forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada
para cima;
b) título do trabalho impresso da mesma forma que o nome do autor;
c) elementos alfanuméricos de identificação, por exemplo: v. 2.
Errata: Elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto, constituído pela
referência do trabalho e pelo texto da errata e disposto da seguinte maneira:
Exemplo: ERRATA:Folha Linha Onde se lê Leia-se publicação.
Lista de Ilustrações
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto,
com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número de
página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de
ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,
plantas, quadros, retratos e outros).
a) São caracterizadas pela ABNT como ilustrações que complementam o texto e devem estar
situados o mais próximo possível do texto em que aparecem mencionados.
b) Devem apresentar legenda própria, numerados independentemente. Quando existir grande
quantidade de cada tipo, as ilustrações deverão ser relacionadas em listas próprias.
c) As figuras, fotos, gráficos, etc. têm as legendas e títulos colocados abaixo delas, centradas na
largura útil do texto e com espaço simples entre as linhas, caso ocupe mais de uma linha.
d) Quadros e tabelas não possuem linhas verticais externas traçadas e as verticais internas são
facultativas. Os títulos são centrados na largura útil da página ou logo no inicio da margem, e
a legenda e o título são colocados acima das tabelas e quadros. A diferença entre eles está no
fato de a tabela possuir tratamento estatístico, enquanto os quadros apresentam números e
palavras.
Lista de Símbolos
Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto
com o devido significado.
Sumário
Elemento obrigatório, cujas partes são acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s) da (s)
4.2.3Elementos Pós-Textuais
EXTRUTURA ELEMENTOS
Para formatar e digitar o texto no Word 2003 ou 2007 deve-se ir com o curso abrir a janela
ARQUIVO-CONFIGURAR PÁGINA e, posteriormente abrir a janela PARÁGRAFO.
Configurar de acordo com NBR 14724/2005, no qual iremos falar a seguir.
7.2 Espacejamento
7.3 Fonte
Usar a fonte 12 para:o texto e para as referências e uma fonte menor para Citações
longas; Notas de rodapé; Paginação; Legendas das ilustrações e tabelas.
7.4 Margem
As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm.
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As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens indicadas, devendo ficar
separadas do texto por um filete de 3 cm a partir da margem esquerda.
Conforme a NBR 14724/2005 o projeto gráfico do trabalho acadêmico é de
responsabilidade do autor, deixando a critério dele o tipo de parágrafo a ser
adotado.
Há dois modelos de parágrafos:
1. Parágrafo tradicional: recuo de 1,5 cm da margem esquerda, com
espaçamento entre linhas de 1,5;
2. Parágrafo americano: inicia-se na margem esquerda, com alinhamento
justificado, espaçamento de 1,5 entre linhas e um espaço duplo para separá-los.
Não existe o recuo da primeira linha, identação para marcar o início de cada
parágrafo.
Na folha de rosto e na folha de aprovaçãoa natureza do trabalho, o objetivo, o nome da
instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados no meio da
página para a margem direita e usar espaço simples.
As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto.
Indicativo numérico das seções: precede seu título alinhado à esquerda separado por um
espaço de caractere;
Títulos sem indicativo numérico: Errata, Agradecimentos, Listas, Resumos, Sumário,
Referências, Glossário, Apêndice, Anexo e Índice, devem ser centralizados
Títulosdas seções: devem começar na parte superior da mancha (a parte impressa da página)
e ser separados do texto que os sucede por dois espaços de 1,5. Devem iniciar em folha
distinta
Títulos das subseções: devem ser separados do texto que os precede e os sucede por dois
espaços de 1,5.
1. Alíneas
Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção (itens) estes podem ser
subdivididos em alíneas ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de
parênteses.
As alíneas, exceto a última, são separadas por ponto e vírgula. (6024, 1989, p. 2). O trecho
final da seção anterior às alíneas termina em dois pontos:
As alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses;
As letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda; a matéria da
alínea começa por letra minúscula e termina em ponto e vírgula. Nos casos em que seguem
subalíneas, estas terminam em vírgula. A última alínea termina em ponto;
A segunda linha e seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira letra do texto da
própria alínea.
2. Subalíneas
Devem começar com umhífen colocado sob a primeira letra do texto da alínea:
As linhas do texto da subalínea começam um espaço após o hífen;
A pontuação das subalínea é igual a das alíneas.
7.6 Negrito
Sumário
“Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem
e grafia em que a matéria nele se sucede.” (NBR 6027, 2003, p. 2; NBR 14724, 2005, p. 2). “Os
elementos pré-textuais não devem constar do sumário.”(NBR 6027, 2003, p. 2).
1. SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 Seção secundária
1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção quaternária
1.1.1.1.1 Seção quinária
a) alínea;
b) subalínea
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7.7 Paginação
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser contadas, mas não
numeradas. Numera-se somente a partir da parte textual, em algarismos arábicos, no canto
superior direito.
Nota: As referências, os apêndices e os anexos seguem a numeração da parte textual. A capa
não é contada nem numerada.
7.8Abreviaturas e Siglas
Quando aparecem no texto pela primeira vez, coloca-se seu nome por extenso,
acrescentando a sigla/abreviatura, entre parênteses. Ex: Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT).
7.9Ilustrações
A identificação de Quadros, lâminas, plantas, fotografias, mapas, gráficos, fluxogramas,
organogramas, esquemas, desenhos e outros, aparece na parte inferior, com cada item designado
por seu nome específico, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos
arábicos, do respectivo título e ou legenda explicativa e da fonte. Recomenda-se a elaboração de
listas próprias para cada tipo de ilustração. (desenho, mapa, quadros etc). A ilustração deve ser
inserida o mais próximo possível do texto a que se refere. (NBR-14724, 2005, p. 4).
7.10 Tabelas
Número: As tabelasdevem ter um número em algarismo arábico, seqüencial, inscritos na
parte superior, a esquerda da página, precedida da palavra Tabela.
Exemplo:Tabela 5 ou Tabela 3.5
Título: devem conter um título por extenso, inscrito no topo da tabela, para indicar a
natureza e abrangência do seu conteúdo
Fonte: a fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra
maiúscula/minúscula para indicar a autoridade dos dados e/ou informações da tabela,
precedida da palavra Fonte:
Notas:Indica-se em notas, logo após a indicação da fonte, esclarecimentos a respeito do
conteúdo das tabelas.
Notas Gerais: informações sobre o conteúdo geral.
Notas específicas: informações sobre o conteúdo específico.
Nota:As tabelas devem ser elaboradas de acordo com norma do IBGE, 1993.
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7.10.1Recomendações Gerais:
7.10.2 Tabelas que ocupam mais de uma página-cada página deve ter:
Número da tabela
Título e Cabeçalho
Inicia a numeração na primeira vez em que aparece na página e de forma continuada nas
páginas seguintes e conclui na última página em que estiver inserida.
Para padronizar a forma como as citações devem ocorrer nos trabalhos científicos, a NBR
10520 estabelece alguns critérios a serem seguidos e que vamos fazer uma rápida abordagem
nesta seção. Aplicam-se aqui as seguintes definições:
Exemplos:
O termo escolarização é, segundo Rega (2001, p. 1), “utilizado por educadores para
descrever a crença popular de que, para ajustar uma pessoa, basta colocá-la na escola”.
Nota de rodapé
É uma anotação colocada no final da página de um texto utilizada para tecer breves
comentários sobre uma dada passagem, para fazer ou esclarecer uma citação ou para
apresentar a fonte da informação escrita no mesmo. A conexão entre o texto relevante e sua
nota de rodapé é frequentemente indicada com um número ou símbolo que é utilizado tanto
depois do trecho quanto antes da nota de rodapé.
são muitas vezes úteis para estabelecer anotações que, embora relevantes e úteis para
acrescentar maiores detalhes, digressionam do ponto principal do texto quando inseridas no
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corpo principal. Notas de rodapé também são úteis para citarreferências relevantes para o
texto. A citação de fontes é importante para que o leitor possa verificar a veracidade de um
texto.
8.2 As Citações Diretas, Indiretas, Citação de Citação, Citações Curta e Citações Longas
Citações Diretas
É a transcrição direta, ou seja, aproveita-se, na íntegra, a redação escrita pelo autor original
do texto. Na citação direta, é obrigatória a indicação da página de onde o texto foi extraído.
Além disso, o número de linhas da citação direta determina a forma como serão inseridas no
texto. São colocadas entre aspas apenas nas citações curtas. Quando houver citação no interior de
citação, as aspas originais são substituídas por apóstrofo.
Exemplos:
“Respeitando a beleza na forma original, em 1910, outro arquiteto criou uma nova ala
para abrigar os legados de Turner à nação”. (BIVAR, 1997, p. 65).
Citações Indiretas
As Citações Indiretas tornam o texto mais leve e agradável à leitura. Ele fica sem o
peso das “aspas” e, quando bem escrito, pode ganhar em fluidez e elegância com a nova redação.
Além disso, você não tem que se preocupar em indicar o número da página de onde o texto foi
retirado. É necessário identificar o autor pelo sobrenome, o ano deve ser colocado entre
parêntesis, sem necessidade do número de página. Exemplo: Bivar, (1997).
Citação de Citação
É a transcrição do texto de um autor lido em obra de outro autor, isto é, você não teve
acesso à obra original do autor citado. Ela pode ser feita na forma de “citação direta” ou “citação
indireta”.
Citação curta: Texto citado cujo tamanho não ultrapasse três linhas digitadas devem
ficar o parágrafo em que for necessária sua citação.
As Citações Longas
Devem ser apresentadas com recuo de 4 cm da margem esquerda da Mancha em espaço
simples e com letra menor (fonte 10 ou 11) do que a do texto utilizado e sem aspas.
Exemplo:
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional
sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência
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49
Ênfases ou Destaques: deve-se usar negrito ou itálico, podendo ser do autor da obra
consultada (grifo do autor) ou doautor da monografia (grifo nosso);
Exemplo:
“xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.” (GIL,
1992, p. 4, grifo nosso).
Traduções: Deve-se indicar que o trecho citado foi traduzido (tradução nossa);
Exemplo:
“xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxx.” (SOUZA, 1992, v.4, p. 463, tradução nossa).
Erros (ortográfico ou lógico): deve-se usar a expressão SIC, dolatim assim mesmo,
entre colchetes logo após a ocorrência do erro;
Aprender a fazer corretamente as citações das obras lidas de outros autores é útil, não
apenas para o seu Projeto de Pesquisa e Monografia, mas para qualquer outro trabalho técnico-
científico que precise escrever.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo : Cortez : Autores
Associados, (1990).
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MÜLLER, Mary Stela; CORNELSEN, Julce. Normas e Padrões para teses, dissertações e
monografias. 5ª ed. Londrina: Eduel, 2003.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Metodologia científica aplicada ao Direito. São Paulo: Thomson,
2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22ª edição, São Paulo:
Cortez, 2002.
MINAYO, Maria Cecília de Souza et al. (Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 2.
ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. 80 p.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa - ação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1986.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas. Normas para
apresentação de documentos científicos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2000. 10 v.
APÊNDICE
FORMATAÇÃO CAPA
3 cm (Superrior e Esquerda) Nome da instituição, títtulo, lugar e data
2 cm (direita e inferior) Centralizado, maisculo negrito
FA
CU
LD
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FORMA DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO E
MONOGRÁFICO
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55
FICHA CATALOGRÁFICA
BANCA EXAMINADORA:
_________________________________________
__________________________________________
- Enoque de Araújo - Mestre em Teologia
______________________________________________
Hildebrando Alves da Silva Júnior-Mestre em Teologia
Recife
Novembro-2003
SUMÁRIO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................................... ..03
1- VIOLÊNCIA E NÃO VIOLÊNCIA NA VIDA MULHER INDIANA............................04
1.1 A não violência.......................................................................................................... ...........04
1.2 A violência............................................................................................................................05
1.3 A violência contra mulher na atualidade..........................................................................05
2-A VIOLÊNCIA E NÃO VIOLÊNCIA NA VIDA DA MULHER BUDISTA...................08
2.1 Oito regras para vida monástica: violência?....................................................................08
3-A VIOLÊNCIA E A NÃO VIOLÊNCIA NA VIDA MULHER CRISTÃ........................10
3.1 A violência e a não violência como objeto de mudança...................................................10
3.2 A mulher adúltera........................................................................................................ .......10
3.3O celibato como uma violência...........................................................................................12
4.A OBEDIÊNCIA COMO ELEMENTO LIBERTADOR DA VIOLÊNCIA...................13
CONCLUSÃO.....................................................................................................................16
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................17
1º 2º SEMESTRE
ATIVIDADES SEMES AGO SSET OUT NOV
TRE
1. Elaboração do projeto com
revisão literária preliminar
2. Reformulação do projeto e
apresentação ao professor
orientador para análise e
observações
3. Elaboração da monografia a
partir do projeto.
4. Melhoria da argumentação
teórica após exame de nova
bibliografia
5. Apresentação ao professor
orientador para análise e sugestões
6. Finalização do trabalho
formatando-o nos padrões exigidos
7. Análise pelo professor orientador
8. Digitação final e Revisão geral
9. Entrega do trabalho
CONFIGURAÇÃO DE PÁGINAS
CONTAR PALAVRAS
CLICK: REVISÃO-CONTAR PALAVRAS
REVISÃO-CONTAR PALAVRAS
REVISÃO ORTOGRÁFICA
NOTA DE RODAPÉ