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de Terras
Relatório Bimestral
SETEMBRO/OUTUBRO 2014| Nº 61
Análise do Mercado de Terras
RELATÓRIO BIMESTRAL – N.º 61 – SETEMBRO/OUTUBRO 2014
índice
Introdução.......................................................................................................................................... 3
Sobre a Informa.................................................................................................................................. 4
Contexto E Perspectiva....................................................................................................................... 4
Tópico Especial.................................................................................................................................... 9
Economia........................................................................................................................................... 21
Legislação.......................................................................................................................................... 23
Análise por tipo de uso de solo....................................................................................................... 25
Longo Prazo (36 meses)..................................................................................................................26
Valorização Relativa (%)..............................................................................................................26
Desvalorização Relativa (%).........................................................................................................27
Valorização absoluta (R$/ha)......................................................................................................27
Desvalorização absoluta (R$/ha)................................................................................................28
Curto Prazo (12 meses)...................................................................................................................29
Valorização Relativa (%)..............................................................................................................29
Desvalorização relativa (%).........................................................................................................30
Análise do mercado de terras por tipo de atividade......................................................................32
Valorização relativa de terras de grãos (%) .............................................................................32
Valorização relativa de terras de cana-de-açúcar (%)..............................................................33
Valorização relativa de terras de pastagem (%).........................................................................34
Análise do mercado de terras por estado......................................................................................35
Região Norte..................................................................................................................................... 39
Acre ..............................................................................................................................................39
Amapá............................................................................................................................................39
Amazonas......................................................................................................................................39
Pará ..............................................................................................................................................40
Rondônia.......................................................................................................................................41
Roraima.........................................................................................................................................41
Tocantins......................................................................................................................................42
Região Nordeste................................................................................................................................ 42
Alagoas.........................................................................................................................................42
Bahia..............................................................................................................................................43
Ceará.............................................................................................................................................43
Maranhão.....................................................................................................................................44
Paraíba...........................................................................................................................................44
Pernambuco..................................................................................................................................45
Piauí...............................................................................................................................................45
Rio Grande do Norte....................................................................................................................46
Sergipe...........................................................................................................................................46
Região Sudeste.................................................................................................................................. 47
Espiríto Santo...............................................................................................................................47
Minas Gerais.................................................................................................................................47
Rio de Janeiro................................................................................................................................48
São Paulo......................................................................................................................................48
Região Sul.......................................................................................................................................... 49
Paraná...........................................................................................................................................49
Rio Grande do Sul........................................................................................................................49
Santa Catarina..............................................................................................................................50
Região Centro-Oeste......................................................................................................................... 50
Goiás e Distrito Federal...............................................................................................................50
Mato Grosso.................................................................................................................................50
Mato Grosso do Sul.....................................................................................................................51
Anexo - I - Tabelas de Preços de Terras no Brasil............................................................................52
Anexo - II - Índice de Inflação........................................................................................................... 77
Anexo - III - Metodologia.................................................................................................................. 78
Introdução
Este relatório procura municiar o leitor com informações sobre o comportamento do
mercado de terras em todo o país, comparando valores, descrevendo variáveis e con-
ceitos que possibilitem traçar panoramas de curto, médio e longo prazo nesse tipo
de investimento. É importante lembrar que qualquer efetivação de compra, venda ou
avaliação de imóveis rurais deve ser baseada em estudos mais detalhados, que per-
mitam ao investidor precisar os possíveis ganhos a partir dos riscos envolvidos direta-
mente na individualidade característica de cada região ou propriedade.
Para se efetivar um negócio, orientar uma partilha de bens, fundamentar uma ne-
gociação por qualquer motivo que seja, é absolutamente essencial que se faça uma
análise particularizada de cada imóvel, considerando suas benfeitorias, características
especiais, composição entre os diversos tipos de terras, entre outros fatores relevan-
tes na formação do preço final de um imóvel.
É preciso ter em mente também que a valorização de uma propriedade em
determinada região do país em muitas ocasiões representa apenas um ganho de
capital incorporado ao patrimônio. No entanto, pode representar uma oportunidade
única, para muitos investidores se munidos de informações e dados confiáveis e
atualizados periodicamente. Tais dados podem indicar tendências capazes de dar
maior sustentação aos resultados inicialmente projetados a tempo de avaliar os
riscos ou os benefícios da atual posição do investidor no mercado.
Desde o relatório no. 11 estamos apresentando na Tabela de Preços de Terras no Bra-
sil, os dados em reais e em dólar, no intuito de refinar e diversificar as informações
disponíveis. Salientamos, porém, que as análises dos valores em dólar sejam feitas
com atenção, em virtude da flutuação da taxa cambial, o que pode induzir a erro.
Nos gráficos de acompanhamento dos preços de terras por estado, além dos valores
nominais tradicionalmente apresentados, estão incluídos os valores deflacionados
pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas.
Assim, este relatório busca possibilitar ao leitor compreender a dinâmica e elevar seus
conhecimentos relativos ao mercado de terras e logicamente, tirar proveito disto.
A análise foi dividida em capítulos, onde se descreve, no primeiro, o cenário nacional.
Nos capítulos posteriores efetua-se uma gradativa regionalização das informações,
descrevendo-se o comportamento do mercado no cenário regional e por tipo de uso
do solo. A partir do Anexo I, pode ser verificada na íntegra a tabela com as cotações
de todos os tipos de terras dos períodos analisados neste relatório.
São Paulo, 06 de Novembro de 2014.
Márcio Perin
marcio.perin@informaecon-fnp.com
Analista técnico
Sobre a Informa
O Grupo Informa é um dos provedores de conhecimento mais importantes do mun-
do. Fornece informações altamente especializadas através de: publicações, eventos,
treinamentos e inteligência de mercado para as empresas e organizações ao redor do
mundo. Líder mundial em pesquisa e serviços de consultoria na indústria de alimen-
tos e no agronegócio. Empresa global com sede em Zug na Suíça, o grupo Informa
tem mais de 150 escritórios em mais de 44 países e emprega 7.000 funcionários em
todo o mundo.
A Informa Economics FNP atua há mais de 20 anos em agronegócio no Brasil. Prepa-
rada para fornecer uma gama de serviços e consultoria a clientes de diversos seg-
mentos. Com uma equipe de consultores experientes e uma rede de especialistas
associados, a FNP atua em diferentes setores do agronegócio no Brasil e no mundo,
dispõe de um dos mais completos banco de dados do segmento e publica anuários e
relatórios altamente conceituados e referências no mercado do agronegócio.
Contexto E Perspectiva
Mercado de terras no Brasil entra em compasso de espera. Valorizações expres-
sivas apenas nas novas regiões produtoras de grãos do Norte e Nordeste que se
apresentam como oportunidades de altas acima da média geral devido a melhoria
da infraestrutura.
Brasil: Preço médio por hectare
O ritmo de valorização das ter-
10.500
10.000
9.500
ras no Brasil manteve a tendência 9.000
8.500 10,6%
de queda verificada nos últimos 8.000
7.500
R$/ha
7.000
meses. No bimestre setembro-ou- 57,9%
6.500
6.000
tubro a valorização média das ter- 5.500
5.000
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Nov-Dez/011
Jul-Ago/012
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Jul-Ago/013
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Jul-Ago/014
Set-Out/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
observada nos bimestres anteri-
ores. De modo geral, os negócios
Fonte: Informa Economics-FNP
envolvendo imóveis rurais estag-
naram no período pré-eleições presidenciais e não apresentam indícios de que ocor-
ram alterações significativas antes de 2015.
As incertezas frente a política econômica, a ser adotada pelo governo federal e os
possíveis impactos sobre o agronegócios, especialmente sobre os projetos de melho-
ria logística soam pouco convidativos para investimentos no setor. Além disso, com a
queda dos preços das principais commodities agrícolas no mercado internacional, os
produtores estão mais receosos em expandir a área de cultivo.
Por outro lado, a pecuária está passando por processo de recuperação das margens
de produção, o que tem aumentado a demanda de áreas de pastagem para este fim
produtivo. Em algumas regiõeso mercado de terras de pastagem está muito mais
aquecido que o de áreas para agricultura.
Vale ressaltar, no entanto, que ainda não foram observados movimentos de que-
da nas regiões relevantes para a produção agropecuária brasileira. As retrações de
preços mais expressivas ainda estão restritas às regiões que apresentaram colapso
em seus sistemas produtivos, como é o caso de muitas áreas de fruticultura do Nor-
deste, ou aquelas que estavam com preços fora do contexto produtivo da região. Al-
gumas áreas de café e de laranja no Sudeste, as quais vem passando por um longo
Tabela 1 - Valorização das terras brasileiras por região (%)
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
Set-Out/012
Set-Out/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Mar-Abr/012
Nov-Dez/012
Mar-Abr/013
Nov-Dez/013
Mar-Abr/014
período de baixa rentabilidade também apresentam ligeira queda, porém nada que
possa indicar um mercado de terras em forte depreciação.
Além disso, os projetos de melhorias da infraestrutura no Norte do país seguem in-
fluenciando nas taxas de valorização das terras. As áreas do chamado arco Norte
estavam consideravelmente mais baratas do que os perfis de solos equivalentes no
restante do país. O baixo preço se justificava pelas restrições logísticas. Com as mel-
horias, este diferencial negativo reduz sua importância, impactando nos preços da
terra. O que ainda restringe maiores valorizações das áreas agrícolas no Norte do país
são questões documentais a regularização ambiental da propriedade.
Média: + 11%
Média: + 20%
Máximo: + 122%
Máximo: + 80%
Mínimo: - 31%
Mínimo: -25%
Média: + 11%
Máximo: + 64%
Mínimo: - 28%
Média: + 8,7%
Máximo: + 136%
Mínimo: - 19%
Média: + 11%
Máximo: + 63%
Mínimo: - 13%
to. A exceção são áreas consideradas de excelência, com produção de grãos consol-
idada, e as regiões que passam por melhorias de infraestrutura. As áreas de alta ap-
tidão ainda seguem com tendência de valorização, porém em menor intensidade. Já
nas áreas de baixa aptidão agrícola a tendência é de estabilização ou queda, pois o
custo para implantação e condução das lavouras restringe a sua viabilidade em perío-
dos de baixa produtividade.
Na região Norte, é onde se encontram as melhores oportunidades em termos de val-
orização. O grande destaque da região é o estado do Pará, onde o avanço das obras
de pavimentação da BR-163 no Estado e a ampliação dos Portos de Barcarena e San-
tarém, tem gerado grandes expectativas para os produtores. Nos últimos meses, teve
início o transporte de soja por balsas entre o terminal Miritituba, em Itaituba, até o
terminal de Barcarena, modal que deve gerar efeitos positivos sobre o escoamento
da produção de grãos, principalmente do Noroeste do Mato Grosso. Outro grande
destaque na região é o estado de Rondônia, que vem apresentando taxas de apre-
ciação de terras bem acima da média nacional (veja mais no “tópico especial” desta
edição).
O Nordeste, uma das regiões mais heterogêneas do país, vem mantendo projeções
distintas e também indicam boas oportunidades de valorização. Na parte semiárida,
a tendencia de valorização ou desvalorização esta atrelada aos impactos da estiagem
sobre o sistema produtivo local. O grande destaque nesta edição é o estado do Ma-
ranhão. As obras no Porto de São Luiz estão avançando e a expectativa é de que em
2015, estão concluídas. Com isso, a expectativa dos produtores é de que os custos
portuários e o tempo de carregamento sejam reduzidos, com impactos diretos so-
bre os gastos para escoamento da produção dos polos graneleiros de Balsas e Cha-
padinha. No entanto, o que provocou grande frenezzi no mercado foram os rumores
de que um grande produtor de grãos adquiriu uma área de 30 mil hectares entre Bu-
riticupu e Santa Luzia, na região FNP de Imperatriz. A possibilidade de entrada deste
grupo tem gerado a expectativa de que a produção de soja possa apresentar forte
expansão na região - tradicionalmente de produção pecuária, mas com forte influên-
cia da silvicultura nos últimos anos. No entanto, existem áreas representativas com
boa aptidão agrícola, áreas de chapada, com solos férteis e com boas extensões com
topografia plana.
Na região do Mapitoba (áreas de cerrado ao sul do Maranhão e Piauí, leste do Tocan-
tins e oeste da Bahia), as perspectivas de estabilidade registrada nas pesquisas ante-
riores se manteve, principalmente nas áreas de alta fertilidade e já consolidadas na
produção de grãos. A excesão é na região de Palmas (TO), onde a ferrovia Norte-Sul
gera pressão sobre as áreas aptas ao cultivo de grãos. Na região FNP de Balsas (MA),
o governo estadual pretende tirar do papel um projeto que prevê o asfaltamento do
Anel da Soja, que interliga as áreas produtoras e os centro de armazenagens, o que
pode gerar novo impulso de valorização das terras. O preço médio do hectare das
áreas de grãos nesta região ficou em R$ 12.154, alta de 6,6% nos últimos 12 meses.
Na média geral, a valorização das terras na região nos últimos 12 meses foi de 7,9%,
com o preço médio do hectare atingindo R$ 5.238.
No Sudeste, o esfriamento dos preços das terras agrícolas ocupadas com cana-de-
açúcar e laranja seguem ditando o ritmo do mercado. Apesar de ainda não terem
Tópico Especial
Região de Cacoal: potencial agrícola reflete em valorização das terras
A região de Cacoal (FNP 124) figura como mais uma fronteira agrícola no Brasil. Em
especial para a expansão da soja e para integração lavoura com pecuária. As boas
condições climáticas, terras com preços atrativos e com boas extensões agricultáveis,
topografia favorável à mecanização e situação fundiária controlada levam a um au-
mento pelo interesse nessas áreas. Além disso, a troca de pasto por lavouras ocorre
principalmente quando a área é agricultável. Fazendeiros do sul do país estão in-
vestindo nesse tipo de terra, fazendo o mercado reagir e levar a valorização das ter-
ras da Região FNP 124 de Cacoal acima das médias nacionais, seja para áreas nobres,
ocupadas por grãos, ou até as fechadas, destinadas a compensação.
Diferente do que ocorre nas regiões com agricultura consolidada – com forte
desaceleração nas taxas de valorização do preço das terras - na região FNP de
Cacoal, o preço das áreas está valorizando com taxas acima da média nacional.
Nessa região, a entrada de produtores de soja do Sul e do Centro-Oeste do Bra-
sil, em busca de áreas baratas e com boa aptidão agrícola, tem aquecido o mer-
cado. Hoje áreas antes exclusivas para pecuária estão sendo destinadas para
o cultivo de grãos, principalmente soja e milho. Este processo é mais intenso
na parte Sudeste da região, que engloba as cidades de Cerejeiras, Corumbiara
e Cabixi, onde, prioritariamente, as áreas planas e com boa fertilidade natural
são as mais ocupadas, segundo informações de produtores da região. Em al-
guns casos, as pastagens chegaram a ser negociadas nos mesmos patamares
das áreas já ocupadas com grãos, principalmente se a área apresentar boa ap-
tidão agrícola. Quando a topografia permite, a diferença de valor entre as áreas
de pastagens e de grãos se dá apenas no valor do investimento necessário em
corretivos, para que a área de pastagem se torne fértil e produtiva como uma
área de grãos tradicional.
8.000
Valorização média dos últimos 12 meses na região FNP 124 : 35 %
7.500
Valorização média dos últimos 12 meses no Brasil: 14 %
7.000
6.500
6.000
5.500
Preço médio da terra na região FNP 124 Preço médio da terra no Brasil
que na região FNP 124 esse tipo de área podia ser encontrado por um valor médio
de R$ 12.070,00/ha. A exceção se dá para as áreas de pastagens que, devido à alta
procura e a forte aptidão da região para a pecuária tem valores maiores que a média
nacional, R$ 6.937,00/ha, enquanto que na região analisada a média alcança foi de
R$ 7.116,00/ha.
A tendência é que a valorização das áreas na região FNP 124 Cacoal se mantenham
aquecidas nos próximos meses. Além disso, as perspectivas de melhorias na in-
fraestrutura da região podem contribuir para a apreciação das áreas à medida que os
investimentos se confirmem. Dessa forma a região de Cacoal figura como mais uma
fronteira agrícola no Brasil. Em especial para a expansão da soja e para integração
lavoura pecuária no início da substituição dessas áreas. De acordo com um estudo
realizado pela Informa Economics FNP em 2012, o Estado de Rondônia possuía cerca
de 7 milhões de hectares de pastagem naquele ano, sendo que boa parte desta área
poderia ser convertido em cultivos agrícolas.
Soja
Milho 28%
Cacau
28%
3%
Café
Feijão 17%
9% Arroz
Mandioca 13%
2%
Soja
44%
Milho
15%
Cacau
Mandioca 2%
9% Feijão Arroz Café
6% 17%
7%
Fonte: IBGE
Condições edafoclimáticas
A região FNP 124 possui condições edafoclimáticas bastante heterogêneas. O
relevo da região destaca-se pela sua baixa altitude e pela declividade diversifi-
cada. Existem boas extensões de áreas de chapadas na região, favoráveis a ag-
ricultura. No entanto, estão distribuídas de forma heterogêneas, intercaladas
com áreas de uso restrito (sob o ponto de vista topográfico) à agricultura. Essa
distribuição leva a formação de verdadeiras “ilhas de produção agrícola”. Sen-
do assim será difícil encontrar um município que seja totalmente uniforme para
uma ou outra cultura. Essa variação de topografia tem impacto relevante na
formação de preço da terra. Assim, dentro de um mesmo município é possível
encontrar grande variação no preço das áreas, mesmo que a terra ainda esteja
ocupada com pastagem.
É o que pode ser visto em municípios como Vilhena, um extenso município que
possui grandes áreas de chapadas concentrando boa parte da produção de soja do
estado e outras áreas próximas a essas onde mudanças no perfil dos solos, asso-
ciadas a declividade acentuada dificultam a produção agrícola. Assim, nessas áreas
de baixa aptidão agrícola se concentram pastagens de menor suporte (número de
animais por hectare) e reservas de vegetação nativa para formação da reserva legal
das propriedades.
Na parte Sul/Sudeste da região onde estão os municípios de Cerejeiras, Corumbiara
e Vilhena estão concentradas as áreas de grãos. Nessas áreas o relevo é mais plano,
o que permite a mecanização. O município de destaque é Vilhena, que possui uma
grande extensão tendo as áreas mais propensas à agricultura ao sul de seus limites.
Nessa parte do município de Vilhena as altitudes podem chegar a 600 metros de al-
tura e são nessas áreas que se agrupam a maior parte da produção de grãos, com de-
staque para soja e milho. Nas outras áreas da região, tanto central quanto ao norte,
as maiores variações são de relevo e tipo de solo, o que acaba determinando o tipo
de atividade de cada município.
A parte oeste da região é caraterizada por solos mais favoráveis à agricultura. De
acordo com a classificação da EMBRAPA, nessas áreas boa parte dos solos pos-
sui classificação boa ou regular para produção agrícola. Essa área é basicamente
preenchida por argissolos e latossolos, solos moderadamente profundos, razoavel-
mente bem drenados, permeáveis e de fácil preparo, mas que necessitam de cor-
reção de fertilidade. No entanto, são áreas que possuem relevo mais acidentado
quando comparadas com as que estão localizadas na parte leste, onde se concentra-
da a produção de grãos região da região FNP 124.
A parte leste da região FNP 124, que engloba municípios como Vilhe-
na, Cerejeiras e Corumbiara, possui muitas áreas de baixa aptidão agrícola.
100
10
50
0 5
mês de fevereiro, que possui o maior índice pluviométrico do ano. Além disso, au-
mentam os riscos de compactação do solos, especialmente pelo fato de que a região
produtora de grãos conta basicamente com argissolos.
Na região FNP 124 predomina o clima tropical úmido, os volumes de chuva variam
entre 1700 e 2300 mm anuais. Em relação a distribuição, a área central próxima a
Parecis é a que recebe menor volume de chuva. As áreas mais periféricas da região
FNP 124 são aquelas apresentam taxas mais elevadas de chuvas, sendo a região de
Cerejeiras ao sul do estado onde se encontram os maiores volumes, entre 1900-2300
mm anuais. De uma forma geral há bom volume de chuvas ao longo do ano e não
há relatos de veranicos na região. Com isso, a região FNP 124 pode ser caracterizada
como favorável para a agricultura.
Estrutura fundiária
A região FNP 124 pode ser caraterizada como uma região com estrutura fundiária
muito concentrada, onde apenas 2% dos grandes imóveis detém 78% da área total
da região. A concentração de grandes propriedades é característica das regiões mais
ao norte do país. Além disso, a alta concentração de grandes propriedades acaba por
moldar o mercado de terras que adquire formato mais empresarial do que familiar.
Sendo o mercado de terras mais voltado para os lucros do que para subsistência ou
lazer.
Grandes
78%
Pequenas
18%
Médias
4%
Pequenas
94%
Médias Grandes
4% 2% Fonte: Incra, 2005
Infraestrutura
As maiores cidades dessa região são Ji-paraná, Vilhena, Cacoal e Rolim de Moura.
A infraestrutura é um dos pontos de atenção na região FNP 124. A região possui
baixa infraestrutura rodoviária, com apenas uma rodovia federal, a BR-364, cru-
zando o estado de Rondônia no sentido Norte-Sul. Além disso, de acordo com
o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), há problemas
em vários trechos, como falta de sinalização, buracos e má condições gerais da
rodovia, que podem ser atribuídas tanto pela falta de investimentos quanto pelo
intenso tráfego de veículos pesados, especialmente por essa ser a principal rota
de escoamento da região. Existem outras rodovias federais como a BR-429, BR-
174 e a BR-421, assim como a BR-364 apresentam condições variadas, muitas
vezes péssimas e comumente possuem trechos não asfaltados ou inacabados o
Economia
A reeleição da atual presidente Dilma Câmbio (R$/US$)
2,60
Roussef para mais um mandato de qua- 2,50
2,30
textualizada para o foco deste relatório 2,20
2,00
1,80
disputas eleitorais da história recente 1,70
1,50
dicam uma clara cisão do país com uma
parcela muito importante do eleitorado,
ainda que minoritária por pequena mar-
gem, colocando-se em oposição ao atual governo e que se manterá no poder por
mais quatro anos.
Seguramente o fator mais importante que coloca este contingente da população em
oposição ao governo é a condução da política econômica, que tem alcançado re-
sultados muito decepcionantes, notadamente no que se refere ao crescimento da
economia, mas não apenas. Parece muito claro que uma parcela crescente da popu-
lação começa a enxergar um futuro preocupante com forte deterioração das contas
públicas, crescimento do desemprego (que entretanto ainda continua baixo), inflação
elevada e até mesmo em médio prazo, ameaças de desequilíbrios no balanço de pa-
gamentos.
A parcela da população urbana e de nível econômico mais alto está começando a
sentir os primeiros efeitos do longo processo de declínio e perda de competitividade
da indústria brasileira no âmbito internacional e, principalmente, parece convencida
de que as perspectivas de superação desta situação em curto e médio prazo, salvo
por mudanças de rumo significativas na condução da política econômica, são muito
modestas.
O fato, entretanto, é que o atual governo foi reeleito e pela lógica deve manter as
bases de sua política econômica, ainda que possa sinalizar “ajustes” pontuais. Neste
ponto parece que serão muito importantes os resultados efetivos que possam ser al-
cançados notadamente durante o ano de 2015 para determinar os rumos efetivos
até 2018.
Se os resultados da política econômica em 2015 especialmente em termos de cresci-
mento da economia e manutenção do baixo desemprego forem insatisfatórios au-
menta consideravelmente a probabilidade do governo buscar uma mudança de ru-
mos mais significativa, ficando, entretanto, em aberto se na direção da ortodoxia
econômica defendida por muitos ou de soluções mais heterodoxas defendidas por
alguns outros.
Acresce ainda que provavelmente durante este ano de 2015 se poderá ter um
cenário político bastante conturbado. Não apenas as negociações políticas tendem
a ser ainda mais complexas devido ao expressivo aumento das múltiplas forças políti-
cas pulverizadas em nada menos que 28 partidos, mas também porque se desenha
Legislação
Imposto de Renda na Venda de Imóveis Rurais
As regras de tributação no Brasil, em especial, são bastante complexas e sempre
causam inseguranças e dúvidas. Por conta disso, a grande maioria dos produtores ru-
rais prefere contar com a ajuda de um profissional especializado quando tratam da
parte tributária da propriedade. No entanto, é sempre bom que o produtor tenha
conhecimentos básicos das questões tributárias que estão envolvidas em algumas
operações, em especial a compra e venda de propriedades agrícolas para que possa,
inclusive, se precaver de problemas graves que podem atingi-lo.
Em primeiro lugar se deve ter conhecimento de um princípio básico expresso na
legislação atual do Imposto de Renda que indica que o tributo incide sobre o lucro
auferido com a transação de venda de uma propriedade rural.
A atual alíquota do imposto incidente sobre o lucro é de 15%. A Receita Federal con-
sidera como lucro, o ganho de capital correspondente a diferença entre o valor de
compra e o valor de venda da propriedade.
Para efetivar este cálculo do lucro existem regras específicas: a primeira delas des-
considera apenas as benfeitorias presentes na propriedade. Ou seja, o imposto incide
apenas sobre lucro (diferença entre o valor de compra e da venda) obtido por oca-
sião da venda da “terra nua”.
O correto preenchimento dos dados e a forma como os bens são declarados é muito
importante, pois caso o custo das benfeitorias (tanto as adquiridas pelo alienante por
ocasião da compra do imóvel quanto as por este realizadas) não tenham sido deduz-
idos como custo ou despesa da atividade rural, o seu valor integrará o custo de aqui-
sição para fins de apuração do ganho de capital.
Na hora da compra de um bem aplicam-se regras que levam em conta o ano de aqui-
sição do imóvel. Para imóveis adquiridos até 31/12/1996 aplicam-se as regras para
apuração do ganho de capital vigentes antes da edição da Lei nº 9.393, de 19 de
dezembro de 1996. Nos termos desta lei o custo de aquisição, como regra geral, deve
ser o valor constante na Declaração de Bens e Direitos. Nesse caso, os bens adquiri-
dos antes de 31/12/1991, cujo valor de mercado declarado em 31/12/1991, for infe-
rior ao custo corrigido, o contribuinte poderá atualizar o custo de aquisição, utilizan-
do a Tabela de Atualização do Custo de Bens e Direitos da Instrução Normativa SRF nº
84. Já para aqueles adquiridos após essa data, o custo é o valor da escritura (isto é, o
valor pago) corrigido até 31/12/1995. Após esse período até 31/12/1996 o valor de
alienação, em todos os casos, é o valor efetivo da transação.
Para os imóveis adquiridos a partir de 01/01/1997 passam a ser considerados, como
custo de aquisição e valor de alienação do imóvel rural, o Valor da Terra Nua (VTN),
declarado no Documento de Informação e Apuração do ITR (Imposto sobre a proprie-
dade territorial rural).
Caso o valor do imóvel presente no ITR não corresponda com a realidade de mer-
cado, o imposto poderá ser corrigido através de retificação da Receita Federal. Esse
valor é apenas a diferença entre o imposto que foi pago e o real valor que deveria ser
pago.
Nos casos em que o Documento de Informação e Apuração do ITR não foi entregue,
a Receita Federal entende que o valor a ser utilizado no cálculo deverá estar baseado
nos valores reais da transação. Porém, existem divergências, uma vez que o judiciário
muitas vezes considera que nesse caso o imposto deve incidir sobre a tabela de va-
lores de terras presente na própria base de dados da Receita Federal. Esses valores
levam em consideração área total, área tributável da terra e grau de utilização.
Devido a estas divergências de entendimento, os alienantes dos imóveis devem aval-
iar a conveniência de buscar amparo no Poder Judiciário, devidamente orientados e
representados por advogados experientes e especializados neste tipo de ação.
É importante ressaltar que de acordo com o artigo 29 da instrução normativa SRF
nº84, de 11 de outubro de 2001, existe a possibilidade de exclusão do imposto in-
cidente, mas que este benefício segue regras específicas. Assim, para alienação, ou
seja venda, por valor igual ou inferior a R$ 440.000,00, do único imóvel que o titular
possua, individualmente, em condomínio ou em comunhão, desde que, nos últimos
cinco anos, não tenha efetuado alienação de imóvel, a qualquer título, tributada ou
não, a exclusão do imposto é possível. Tal regra aplica-se na alienação de qualquer
bem imóvel, independentemente de se tratar de terreno, terra nua, casa ou aparta-
mento, ser residencial, comercial ou de lazer, e estar localizado em zona urbana ou
rural.
Dessa forma é fundamental que o produtor esteja ciente dessas regras para evitar
problemas, que vão desde o pagamento de um imposto maior que o efetivamente
devido, até o risco de punições geradas por conta de imposto mal calculado e pago
abaixo do valor realmente devido. Seguramente, é de extrema importância que o
alienante do imóvel invista em realmente estar seguro de que está agindo correta-
mente em relação às suas efetivas responsabilidades legais, visto que o tempo em-
pregado para se informar e até mesmo a busca de aconselhamento profissional espe-
cializado é plenamente compensado ao se evitar possíveis graves problemas.
Fontes: Receita Federal, AgroDBO.
Cotação (R$/ha)
Valorização
UF Região Tipo de terra
(%)
nov/dez 11 set/out 14
Cotação (R$/ha)
Valorização
UF Região Tipo de terra
(%)
nov/dez 11 set/out 14
PB Sertão Paraibano Pastagem formada de baixo suporte (Piancó/Teixeira) -28 1.300 930
PB Sertão Paraibano Pastagem formada de baixo suporte (Sousa/Cajazeiras) -27 1.350 980
RB Oeste Potiguar Terra agrícola areia fruticultura (margens do Rio Açu) -22 4.500 3.500
PB Agreste Paraibano Pastagem formada de baixo suporte (Curimataú) -17 1.200 1.000
Cotação (R$/ha)
Valorização
UF Região Tipo de terra
(R$/ha)
nov/dez 11 set/out 14
PR Londrina Terra agrícola de grãos em solo argiloso (Maringá) 19.500 23.000 42.500
Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Francisco
PR Cascavel 19.000 23.000 42.000
Beltrão)
PR Londrina Terra agrícola de grãos em solo de arenito (Maringá) 18.300 14.200 32.500
GO Rio Verde Terra agrícola de grãos (Rio Verde) 18.000 16.000 34.000
MG Montes Claros Terra agrícola perímetro irrigado (Janaúba) 17.800 6.200 24.000
Fonte: Informa Economics FNP, Out. de 2014
Cotação (R$/ha)
Valorização
UF Região Tipo de terra
(R$/ha)
nov/dez 11 set/out 14
Médio e Baixo
CE Terra agrícola irrigada com banana (Chapada do Apodi) -5.500 12.000 6.500
Jaguaribe
SC Florianópolis Terra em várzea sistematizada (Tubarão/Araranguá) -3.000 43.000 40.000
ES Linhares Terra agrícola de morro com café conilon -1.500 14.000 12.500
SE Agreste Sergipano Terra agrícola de alta produtividade com laranja (Boquim/Umbaúba) -1.300 12.300 11.000
De modo geral, os índices de valorização tem sido menos intensos nos últimos anos,
uma vez que a forte apreciação gerada com os projetos infraestrutura em Santarém
(PA) e Humaitá (AM), bem como os impactos da transposição do Rio São Francisco
em Pernambuco foram quase que totalmente incorporadas.
Ainda prevalecem no ranking áreas que eram muito baratas e apresentaram valori-
zação em função do aumento da demanda, em alguns casos da especulação de au-
mento da demanda.
Este é o caso, por exemplo, das áreas de vegetação nativa, principalmente áreas de
cerrado e mata Atlântida, valorizadas em função da necessidade de compor reser-
va legal em estados com baixa oferta de áreas preservadas. As taxas de apreciação
são mais expressivas nos estados onde o déficit de áreas preservadas é maior, o que
tem gerado grande movimento especulativo, mesmo tendo sido reportados poucos
negócios envolvendo este tipo de terra.
Cotação (R$/ha)
Valorização
UF Região Tipo de terra
(%)
nov/dez 13 set/out 14
localizadas nos vales, que são mais baratos. Assim, a queda nos preços deve-se na
verdade a localização das áreas de cerrado remanescentes e não necessariamente a
uma tendência de queda dos preços na região.
A região de Ceará-Mirim/Touros, no Leste Potiguar, apesar de não figurar no ranking
das maiores desvalorizações vem apresentando queda nos preços das terras. O fe-
chamento de agroindústrias processadoras de caju e de cana-açúcar desestabilizou
o sistema produtivo da região, resultando em pressão baixista sobre os preços das
terras.
Cotação (R$/ha)
Valorização
UF Região Tipo de terra
(%)
nov/dez 13 set/out 14
Sertão Central
CE Terra agrícola de baixa produtividade (Quixeramobim/Quixadá) -31 750 520
Cearense
MT Vila Rica Mata de difícil acesso (São José do Xingu/Confresa) -27 1.100 800
Cotação (R$/ha)
Valorização
UF Região Tipo de terra
(%)
nov/dez 13 set/out 14
Cotação (R$/ha)
Valorização
UF Região Tipo de terra
(%)
nov/dez 13 set/out 14
Cotação (R$/ha)
Valorização
UF Região Tipo de terra
(%)
nov/dez 13 set/out 14
Sertão
PE Pastagem nativa 83 300 550
Pernambucano
RN Leste Potiguar Pastagem nativa 81 1.600 2.900
Pastagem nativa em várzea (Monte Alegre/Alenquer/
PA Santarém 80 250 450
Oriximiná)
MA São Luís Pastagem formada de alto suporte 77 1.500 2.650
Sertão Central
CE Pastagem em várzea irrigada nas margens dos rios 68 1.100 1.850
Cearense
GO Posse Pastagem nativa (Serra Geral) 64 2.200 3.600
Neste bimestre, o Estado que atingiu maior valorização média em relação aos últi-
mos 36 meses foi o Amazonas (+197%). Já a menor valorização média foi registrada
na Bahia (+30%).
No curto prazo (12 meses), a maior taxa média de valorização também foi a de Ron-
donia (30%), enquanto a menor média foi observada no Amapá (-11%). Com exceção
do Amapá e da Bahia, em todos os outros Estados a valorização média nos últimos
12 meses foi superior a inflação acumulada no período (ver anexo II).
Conforme a Tabela 13, neste bimestre as cotações de terras no país variaram de R$
160 por hectare no Piauí até R$ 51.500 por hectare em Santa Catarina. A maior co-
tação média continua sendo em São Paulo, a R$ 22.114 por hectare. Já o Amapá pos-
sui a menor cotação média na federação, de R$ 932 por hectare.
A seguir, um breve comentário com as informações mais recentes e pertinentes do
mercado de terras das 27 unidades da federação. Os mapas correspondem à divisão
concebida e utilizada pela Informa Economics FNP desde o início da pesquisa, onde
são apresentados os valores nominais de terras e os valores deflacionados, segundo
metodologia própria que pode ser conferida em mais detalhes no Anexo III.
No Anexo I, na Tabela de preços de terras no Brasil são apresentados valores em R$/
ha e US$/ha, conforme metodologia descrita no Anexo III.
Notas:
Na região FNP 69, os itens “Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Minei-
ros)” e Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Mineiros/Rio Verde) tiveram
suas nomenclaturas alteradas para “Terra agrícola de grãos (Mineiros/Jatai)” e “Terra
agrícola de grãos (Rio Verde), respectivamente.
Região FNP 28, a categoria “terra agrícola de alta produtividade de grãos” na região
de Marilia foi alterado para “terra agrícola de cana-de-açúcar”, visto que a maior
parte das áreas de alto suporte estão ocupadas com a gramínea. A categoria “terra
agrícola de baixa produtividade de grãos” foi alterada para “terra agrícola de grãos”.
Na região FNP 61, os itens “Terra agrícola (Guiratinga/Tesouro)” e “Terra agrícola em
parte alta (Alto Araguaia/Alto Garça)” foram alterados para “Terra agrícola (Alto Ara-
guaia/Guiratinga/Tesouro)” e “Terra agrícola em parte alta (Alto Taquari/Alto Garça)”,
respectivamente.
Na região FNP 119, o item “Terra agrícola com café/cacau (Trairão/Rurópolis/Medi-
cilândia)” foi alterado para “Terra agrícola com café/cacau (Rurópolis/Medicilândia/
Brasil Novo)”.
Na região FNP 52, os itens “Terra agrícola com laranja (Rio Bonito)”, “Terra agríco-
la de alta produtividade com coco (Macaé)” e “Terra agrícola de baixa produtividade
com coco em solo arenoso (Macaé)”, tiveram suas nomenclaturas alteradas para
“Terra agrícola (Rio Bonito)”, “Terra agrícola de alta fertilidade (Macaé)” e “Terra
agrícola com coco em solo arenoso (Macaé)”, respectivamente.
Na região FNP 7, a cidade referência Florianópolis para as áreas de grãos, pecuária e
várzea sistematizada, foi alterada para Grande Florianópolis.
Na região FNP 83, o item “Terra agrícola com cacau (Lage/Matuípe)” foi substituído
por “Terra agrícola com cacau (Lage/Mutuípe)”.
Na região FNP 125, o item “Terra agrícola com cacau (Ariquemes)” foi substituído por
“Terra agrícola (Ariquemes)”.
Na região FNP 125, o item “Terra agrícola com cacau (Machadinho d’Oeste)” foi sub-
stituído por “Terra agrícola (Machadinho d’Oeste)”.
Na região FNP 117, o item “Terra agrícola de alta produtividade (Chapadinha//Brejo)”
foi substituído por “Terra agrícola de alta produtividade (Chapadinha/Anapurus/Bre-
jo)”.
Na região FNP 117, o item “Terra agrícola de baixa produtividade (Chapadinha//Bre-
jo)” foi substituído por “Terra agrícola de baixa produtividade (Santa Quiteria/Urbano
Santos)”.
Na região FNP 57, o item “Terra agrícola com cacau” foi substituído por “Terra agríco-
la com cacau na chapada”.
Na região FNP 12, o item “Terra agrícola de alta produtividade de olerícolas (Curiti-
ba)” foi substituído por “Terra agrícola de alta produtividade de olerícolas (Curitiba/
Colombo)”.
Na região FNP 12, o item “Terra agrícola de baixa produtividade de olerícolas (Curitiba)” foi
substituído por “Terra agrícola de baixa produtividade de olerícolas (Curitiba/Colombo)”.
Na região FNP 44, o item “Cerrado agrícola (Uberaba)” foi substituído por “Cerrado”.
Na região FNP 68, o item “Mata de difícil acesso (São Félix do Xingu/Confresa)” foi
substituído por “Mata de difícil acesso (São José do Xingu/Confresa)”.
Na região FNP 68, o item “Mata de fácil acesso (São Félix do Xingu/Confresa)” foi sub-
stituído por “Mata de fácil acesso (São José do Xingu/Confresa)”.
Tabela 12 – Valorização das terras brasileiras por unidade da federação (%)
Acre 42 270 8 13 48 -4
Alagoas 74 236 25 20 122 -2
Amapá 32 52 -11 -11 6 -25
Amazonas 197 900 17 22 56 -12
Bahia 30 300 -31 2,1 60 -19
Ceará 41 256 -68 17 68 -31
Espírito Santo 39 330 -11 11 136 -11
Goiás e Distrito Federal 87 267 3 11 64 -8
Maranhão 84 260 -4 17 88 -5
Mato Grosso 65 208 -13 8 45 -27
Mato Grosso do Sul 90 253 -3 13 62 -20
Minas Gerais 66 287 0 10 83 -19
Pará 90 275 18 23 80 -5
Paraíba 43 200 -28 13 50 -7
Paraná 82 300 3 14 63 -7
Pernambuco 66 817 6 11 83 -6
Piauí 59 154 -19 8 48 -14
Rio de Janeiro 64 180 13 18 60 -1
Rio Grande do Norte 74 305 -55 21 81 -6
Rio Grande do Sul 55 160 10 11 56 -6
Rondônia 90 270 38 30 58 12
Roraima 65 100 47 8 30 -11
Santa Catarina 38 131 -7 7 56 -13
São Paulo 36 143 2 6,4 36 -10
Sergipe 71 341 -11 11 67 -2
Tocantins 79 186 -21 14 54 -21
* Período de novembro/dezembro de 2011 a setembro/outubro de 2014
** Período de novembro/dezembro de 2013 a setembro/outubro de 2014
Fonte: Informa Economics FNP, out/2014
Legenda: em itálico a menor e sublinhada a maior valorização na coluna
Região Norte
Acre
No Acre, mercado esboça 1.900
R$/ha
1.500
cialmente para as áreas já abertas para pro- 1.400
Mar-Abr/0 12
Mar-Abr/0 13
Mar-Abr/0 14
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
e a lentidão na emissão de licenças ambien-
tais tem limitado novos negócios. As terras Fonte: Informa Economics-FNP
R$/ ha de fl.
R$/ha
90 0
60 0
Mar-Abr/0 12
Mar-Abr/0 13
Mar-Abr/0 14
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
passes com a documentação das áreas e di-
vergências entre o estado e a união, restrigem Fonte: Informa Economics-FNP
R$/ ha def l.
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
190/ha. As terras que mais valorizaram nos últimos 12 meses foram as áreas de mata
(Manaus), na região do Baixo Amazonas, com alta 56%. Já as que menos valorizaram
foram áreas com pastagem formada em área firme (Itacoatiara), na região do Baixo
Amazonas (-12%).
Pará
No Pará, mercado parado em 3.100
R$/ha
tivas de valorização para os 2.100
1.900
Mar-Abr/0 12
Mar-Abr/0 13
Mar-Abr/0 14
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
margens de rios estão em valorização devi-
do a demanda para plantio de açaí. Na par- Fonte: Informa Economics-FNP
Rondônia
Em Rondônia, o mercado de 6.400
6.150
R$ /ha defl .
R$/ha
4.650
agrícolas quanto para áreas 4.400
4.150
Mar-Abr/012
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
cido pela existência de áreas com boa ap-
tidão agrícola e pela formação de um novo Fonte: Informa Economics-FNP
Roraima
1.200
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
valorização nos próximos meses. As áreas
mais caras do Estado são as terras agríco- Fonte: Informa Economics-FNP
Tocantins
No Tocantins, mercado de terras 5.700
R$/ha
4.200
Mar-Abr/012
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
do internacional. De modo geral, tem ocor-
rido negociações pontuais de pequenas Fonte: Informa Economics-FNP
Região Nordeste
Alagoas
Em Alagoas, mercado para- 6.500
R$/ ha def l.
4.900
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
dade regularizar as propriedades frente aos
requisitos de reserva legal. As terras mais Fonte: Informa Economics-FNP
Bahia
Na Bahia, mercado aquecido 4.800 R$/ ha
R$/ha
de irrigação por pivot para
4.000
3.800
Mar-Abr/0 12
Mar-Abr/0 13
Mar-Abr/0 14
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
goinhas. Na região de Guanambi, projetos
de parques eólicos e a construção de ter- Fonte: Informa Economics-FNP
Ceará
No Ceará, mercado estável na 3.000
R$/ ha
2.800
maior parte das regiões, com
R$/ ha def l.
2.600
2.400
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
da mantem tendência de desvalorização.
Já as áreas com cana-de-açúcar, localizadas Fonte: Informa Economics-FNP
Maranhão
No Maranhão, mercado em val- 3.300
R$/ ha
2.700
tado, no entanto com baixo vol- 2.500
R$/ha
2.300
Mar-Abr/012
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
nais portuários de São Luiz, que devem reduz-
ir o tempo de carregamento e de espera para Fonte: Informa Economics-FNP
R $/ha defl.
2.100
Mar-Abr/0 13
Mar-Abr/0 14
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
(Brejo), no Agreste Paraibano (50%) e as que menos valorizaram foram as áreas com
pastagem formada de baixo suporte (Sousa/Cajazeiras), no Sertão Paraibano (FNP
97) (-6,7%).
Pernambuco
R$/ha
7.000
6.500
6.000
proximidades das obras de transposição 5.500
5.000
Mar-Abr/0 12
Mar-Abr/0 13
Mar-Abr/0 14
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
um ativo que tinha valor de mercado mui-
to baixo. Atualmente, segundo relatos, as Fonte: Informa Economics-FNP
Piauí
No Piauí, mercado estável na 1.900 R$/ ha
90 0
dendo espaço nas áreas de
Mar-Abr/0 12
Mar-Abr/0 13
Mar-Abr/0 14
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
R$/ha
3.400
Mar-Abr/0 12
Mar-Abr/0 13
Mar-Abr/0 14
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
são as áreas com frutíferas localizadas no
Oeste Potiguar que apresentam tendência Fonte: Informa Economics-FNP
Sergipe
Em Sergipe, mercado em valori- 9.000
8.500
zação em praticamente todas as
R$/ ha
7.000
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
produtores em termos de produção, com-
pensando os preços mais baixos pagos pe- Fonte: Informa Economics-FNP
Região Sudeste
Espiríto Santo
No Espirito Santo, mercado deman- 13 .000 R$/ ha
R$/ha
de commodities tradicionais, como o café, 10 .000
8.000
produção de cultivos de maior valor agre-
Mar-Abr/012
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
gado, como as frutíferas, especialmente
o mamão, maracujá e o abacaxi. As áreas Fonte: Informa Economics-FNP
Minas Gerais
9.000
Mar-Abr/0 13
Mar-Abr/0 14
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
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Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
de áreas de cerrado para compensação
ambiental segue bastante demandado Fonte: Informa Economics-FNP
Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, mercado 10 .000
R$/ ha
9.500
segue com baixa liquidez, com 9.000
R$/ ha def l.
8.500
negócios pontuais e bastante es- 8.000
R$/ha
7.500
Mar-Abr/012
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
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Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
agrícolas de alta produtividade olerícola
corrigida na região de Nova Friburgo (FNP Fonte: Informa Economics-FNP
São Paulo
Em São Paulo, mercado es- 23 .000
22 .000
R$/ ha
R$/ha
18 .000
estado comprometeu a rent- 17 .000
Mar-Abr/012
Mar-Abr/013
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Mai-Jun/012
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Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
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Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
das áreas de cultivo. Além disso, crises
setoriais dos produtores de cana-de-açúcar, Fonte: Informa Economics-FNP
Região Sul
Paraná
No Paraná, mercado de ter- 23 .000
21 .000
R$/ ha def l.
R$/ha
da soja e a desconfiança dos investidores
15 .000
13 .000
Mar-Abr/012
Mar-Abr/013
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Jan-Fev/012
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Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
flexivo a novos investimentos. Além disso,
como o preço da terra é indexados em sa- Fonte: Informa Economics-FNP
15 .000
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
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Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Santa Catarina
Em Santa Catarina mercado estável na 22 .000
R$/ha
18 .000
Mar-Abr/0 12
Mar-Abr/0 13
Mar-Abr/0 14
Mai-Jun/012
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Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
mento da demanda para composição de
reserva legal. As áreas mais caras do Esta- Fonte: Informa Economics-FNP
Região Centro-Oeste
Goiás e Distrito Federal
Em Goiás, mercado com pouco 12 .000
R$/ ha def l.
10 .000
7.000
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
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Nov-Dez/011
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Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
áreas de Cerrado, uma vez que a existe baixa
oferta deste perfil de área e a demanda está Fonte: Informa Economics-FNP
5.000
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
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Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
bem abaixo dos níveis normais. A exceção é para áreas consideradas excepciona-
R$/ ha def l.
Mar-Abr/013
Mar-Abr/014
Mai-Jun/012
Mai-Jun/013
Mai-Jun/014
Nov-Dez/011
Set-Out/012
Nov-Dez/012
Set-Out/013
Nov-Dez/013
Set-Out/014
Jan-Fev/012
Jan-Fev/013
Jan-Fev/014
Jul-Ago/012
Jul-Ago/013
Jul-Ago/014
zação, porém em menor intensidade. Já nas
áreas de baixa aptidão agrícola a tendência Fonte: Informa Economics-FNP
Alagoas
Agreste Alagoano Região FNP 91
Caatinga (agreste norte) 700 381 1.050 447 1.500 612
Caatinga (agreste sul) 550 300 920 392 1.500 612
Pastagem formada (agreste norte) 0,90 UA 3.300 1.798 4.050 1.725 4.500 1.836
Pastagem formada (agreste sul) 0,70 UA 3.000 1.635 4.050 1.725 4.500 1.836
Terra agrícola (agreste norte) 3.000 1.635 8.100 3.451 8.400 3.428
Terra agrícola (agreste sul) 2.500 1.362 7.250 3.089 8.400 3.428
Sertão Alagoano Região FNP 92
Caatinga 450 245 660 281 790 322
Pastagem formada 0,55 UA 1.200 654 1.750 746 2.100 857
Pastagem nativa 0,20 UA 850 463 1.350 575 1.800 734
Terra agrícola 1.650 899 2.550 1.086 2.500 1.020
Zona da Mata Alagoana Região FNP 90
Mata 800 436 900 383 2.000 816
Pastagem formada (zona da mata central) 0,95 UA 5.650 3.079 8.000 3.408 9.000 3.672
Pastagem formada (zona da mata norte) 0,75 UA 3.500 1.907 5.500 2.343 7.500 3.060
Pastagem formada (zona da mata sul) 0,70 UA 3.700 2.016 7.100 3.025 10.500 4.285
Terra agrícola com cana-de-açúcar (zona da mata central) 65 ton. 10.000 5.449 14.000 5.964 15.000 6.121
Terra agrícola com cana-de-açúcar (zona da mata norte) 60 ton. 8.000 4.360 9.500 4.047 10.000 4.081
Terra agrícola com cana-de-açúcar (zona da mata sul) 60 ton. 12.500 6.812 12.100 5.155 17.000 6.937
Amapá
Macapá Região FNP 133
Mata 330 180 470 200 500 204
Pastagem nativa de difícil acesso (Amapá/Pracuúba) 0,25 UA 235 128 200 85 210 86
Pastagem nativa de difícil acesso (margens do Rio Araguari) 0,25 UA 220 120 330 141 330 135
Pastagem nativa de fácil acesso (Amapá/Pracuúba) 0,30 UA 1.450 790 2.400 1.022 1.800 734
Pastagem nativa de fácil acesso (margens do Rio Araguari) 0,25 UA 1.400 763 2.050 873 1.900 775
Terra agrícola para reflorestamento 600 327 850 362 850 347
Fonte: Informa Economics FNP, Outubro de 2014
(Continuação)
Bahia
Alagoinhas Região FNP 85
Pastagem formada (Alagoinhas) 0,75 UA 4.000 2.180 4.900 2.087 5.000 2.040
Pastagem formada (Boa Vista do Tupim/Ibiquera) 440 240 500 213 700 286
Pastagem formada (Feira de Santana/Serrinha) 0,80 UA 3.600 1.962 6.000 2.556 6.800 2.775
Pastagem formada (Itabejara/Mundo Novo) 0,40 UA 1.350 736 2.400 1.022 3.200 1.306
Pastagem formada (Ribeira do Pombal) 0,65 UA 4.000 2.180 4.500 1.917 4.500 1.836
Pastagem formada (Sátiro Dias) 0,55 UA 3.300 1.798 4.000 1.704 4.000 1.632
Terra agrícola (Adustina/Paripiranga) 6.500 3.542 6.100 2.599 5.800 2.367
Terra agrícola com coco (Aporá/Acajutiba) 50 unid/pé 4.000 2.180 4.400 1.874 5.500 2.244
Terra agrícola com laranja (Itapicuru) 1,0 cx/pé 9.400 5.122 8.000 3.408 6.500 2.652
Terra agrícola com laranja (Rio Real) 10.200 5.558 10.200 4.345 10.000 4.081
Terra agrícola irrigada (Mucugê) 2.700 1.471 5.800 2.471 8.700 3.550
Guanambi Região FNP 81
Caatinga (Bom Jesus) 170 93 275 117 410 167
Caatinga (Guanambi) 315 172 480 204 650 265
Pastagem formada (Bom Jesus da Lapa) 0,30 UA 930 507 1.400 596 1.500 612
Pastagem formada (Vale do Iuiu) 0,40 UA 1.600 872 1.750 746 2.100 857
Terra agrícola (Candiba/Pindaí/Urandi) 2.200 1.199 1.850 788 2.000 816
Terra agrícola (Rio do Antônio/Caculé) 1.600 872 1.700 724 1.800 734
Terra agrícola irrigada (Bom Jesus da Lapa/Rio São Francisco) 6.400 3.488 9.000 3.834 9.000 3.672
Terra agrícola irrigada (Guanambi) 5.900 3.215 6.400 2.727 8.000 3.264
Irecê Região FNP 84
Caatinga 180 98 220 94 310 126
Caatinga (Xique-Xique) 105 57 140 60 200 82
Pastagem formada (distante de Irecê) 0,40 UA 900 490 960 409 1.100 449
Terra agrícola (distante de Irecê) 600 327 740 315 870 355
Terra agrícola (próxima a Irecê) 1.800 981 2.300 980 2.500 1.020
Terra agrícola irrigada (Irecê/Lapão/João Dourado/Ibititá) 3.500 1.907 3.700 1.576 4.000 1.632
Fonte: Informa Economics FNP, Outubro de 2014
(Continuação)
Espírito Santo
Cachoeiro do Itapemirim Região FNP 55
Mata 950 518 2.400 1.022 3.800 1.551
Pastagem formada de morro em região baixa (Cachoeiro de Itapemirim) 1,20 UA 8.200 4.469 10.300 4.388 11.000 4.489
Pastagem formada de morro em região serrana (Guaçuí/Alegre) 0,75 UA 5.200 2.834 7.900 3.366 10.000 4.081
Pastagem formada de morro em região serrana (Vargem Alta/Castelo) 0,75 UA 5.300 2.888 9.200 3.919 11.000 4.489
Pastagem formada em chapada (litoral) 0,90 UA 10.300 5.613 12.200 5.197 13.000 5.305
Pastagem formada em várzea (litoral) 1,10 UA 16.000 8.719 19.500 8.307 20.000 8.161
Terra agrícola com café arábica (Guaçuí/Alegre) 16 sc benef. 11.500 6.267 11.300 4.814 11.500 4.693
Terra agrícola com café arábica (Vargem Grande/Castelo) 16 sc benef. 12.000 6.539 14.500 6.177 14.500 5.917
Terra agrícola com café conilon (Cachoeiro de Itapemirim) 20 sc benef. 13.000 7.084 12.800 5.453 13.000 5.305
Terra agrícola com cana-de-açúcar em chapada (Presidente Kennedy/Itapemirim) 60 ton. 16.000 8.719 14.500 6.177 16.000 6.529
Terra agrícola em várzea com cana-de-açúcar (Presidente Kennedy/Itapemirim) 70 ton. 19.000 10.354 24.500 10.437 25.000 10.201
Fonte: Informa Economics FNP, Outubro de 2014
(Continuação)
Goiás
Catalão Região FNP 70
Cerrado agrícola 4.000 2.180 5.900 2.514 7.000 2.856
Cerrado não agrícola 1.500 817 3.200 1.363 3.800 1.551
Pastagem formada de alto suporte 1,00 UA 5.000 2.725 9.200 3.919 9.500 3.876
Pastagem formada de baixo suporte 0,60 UA 3.500 1.907 6.600 2.812 7.200 2.938
Terra agrícola de grãos em chapada 9.000 4.905 17.600 7.498 18.000 7.345
Entorno de Brasília Região FNP 73
Cerrado agrícola 4.500 2.452 6.600 2.812 6.700 2.734
Cerrado não agrícola 3.700 2.016 3.900 1.661 3.800 1.551
Pastagem formada de alto suporte (Cristalina/Formosa) 1,00 UA 8.000 4.360 9.500 4.047 10.500 4.285
Pastagem formada de alto suporte (Padre Bernardo) 0,50 UA 7.200 3.924 10.000 4.260 10.400 4.244
Pastagem formada de baixo suporte (Cristalina/Formosa) 1,00 UA 6.700 3.651 7.900 3.366 7.900 3.224
Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Cristalina/Formosa) 12.500 6.812 18.500 7.881 18.000 7.345
Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Planaltina/Padefe) 10.800 5.885 13.500 5.751 16.500 6.733
Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Cristalina/Formosa) 8.300 4.523 12.500 5.325 12.500 5.101
Entorno de Goiânia Região FNP 72
Cerrado (Silvânia/Vianópolis) 5.000 2.725 7.600 3.238 10.000 4.081
Pastagem formada (Ceres/Palmeiras do Goiás) 1,10 UA 7.000 3.815 13.100 5.581 13.500 5.509
Pastagem formada de alto suporte (Silvânia/Vianópolis) 1,00 UA 7.800 4.251 13.500 5.751 15.000 6.121
Pastagem formada de baixo suporte (Silvânia/Vianópolis) 0,60 UA 5.700 3.106 10.600 4.516 11.500 4.693
Terra agrícola de alta produtividade 11.000 5.994 21.000 8.946 22.000 8.977
Terra agrícola de baixa produtividade 8.000 4.360 17.000 7.242 17.500 7.141
Fonte: Informa Economics FNP, Outubro de 2014
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
Paraná
Campo Mourão Região FNP 14
Pastagem formada de alto suporte 1,10 UA 9.500 5.177 15.500 6.603 16.500 6.733
Pastagem formada de baixo suporte 0,60 UA 7.000 3.815 12.500 5.325 12.500 5.101
Terra agrícola de alta produtividade de grãos (Campo Mourão) 25.000 13.624 39.000 16.615 41.500 16.934
Terra agrícola de baixa produtividade de grãos (Campo Mourão) 16.000 8.719 29.000 12.355 29.700 12.119
Fonte: Informa Economics FNP, Outubro de 2014
(Continuação)
(Continuação)
Pernambuco
Agreste Pernambucano Região FNP 95
Pastagem formada em brejo (Bonito/Camocim de São Félix) 1,10 UA 8.000 4.360 13.000 5.538 17.500 7.141
Pastagem formada em solo arenoso (Lajedo/Calçado) 0,80 UA 5.700 3.106 8.400 3.579 8.700 3.550
Pastagem formada em solo podzólico (Bom Conselho/Correntes) 1,00 UA 7.700 4.196 8.700 3.706 8.200 3.346
Terra agrícola em brejo (Bonito/Camocim de São Félix) 8.500 4.632 13.500 5.751 17.500 7.141
Terra agrícola em solo arenoso (Lajedo/Calçado) 6.200 3.379 10.500 4.473 12.000 4.897
Terra agrícola em solo podzólico (Bom Conselho/Correntes) 8.000 4.360 10.500 4.473 10.000 4.081
Perímetro Irrigado do São Francisco Região FNP 93
Caatinga 200 109 600 256 690 282
Terra agrícola irrigada em projetos de lotes de colonização (Petrolina) 7.200 3.924 11.500 4.899 15.500 6.325
Terra agrícola irrigável em projetos de lotes de colonização (Petrolina) 6.500 3.542 10.500 4.473 12.500 5.101
Terra agrícola irrigável em projetos de lotes empresariais (Petrolina) 5.000 2.725 9.100 3.877 11.000 4.489
Terra agrícola irrigável ribeirinha (Rio São Francisco) 3.750 2.044 6.000 2.556 7.500 3.060
Sertão Pernambucano Região FNP 94
Caatinga 60 33 300 128 550 224
Caatinga com água 180 98 1.000 426 1.500 612
Pastagem formada 0,50 UA 630 343 900 383 1.400 571
Pastagem nativa 0,15 UA 200 109 300 128 550 224
Terra agrícola com agricultura de subsistência 200 109 300 128 550 224
Zona da Mata Pernambucana Região FNP 96
Pastagem formada (interior sul) 0,85 UA 8.200 4.469 9.200 3.919 9.200 3.754
Pastagem formada (litoral sul) 1,00 UA 8.800 4.796 11.300 4.814 11.500 4.693
Terra agrícola com banana (Vale do Siriji) 6.000 3.270 9.000 3.834 9.000 3.672
Terra agrícola com cana-de-açúcar (interior norte) 60 ton. 7.000 3.815 12.000 5.112 12.500 5.101
Terra agrícola com cana-de-açúcar (interior sul) 60 ton. 7.000 3.815 10.500 4.473 10.500 4.285
Terra agrícola com cana-de-açúcar (litoral norte) 65 ton. 8.300 4.523 12.500 5.325 12.500 5.101
Terra agrícola com cana-de-açúcar (litoral sul) 65 ton. 7.900 4.305 11.000 4.686 10.500 4.285
Fonte: Informa Economics FNP, Outubro de 2014
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
Rondônia
Cacoal Região FNP 124
Cerrado (Cerejeiras) 1.500 817 2.500 1.065 3.200 1.306
Cerrado (Vilhena) 1.700 926 2.500 1.065 3.200 1.306
Mata 700 381 1.400 596 1.900 775
Pastagem formada (Cabixi) 0,70 UA 3.000 1.635 6.000 2.556 8.500 3.468
Pastagem formada (Cacoal/Ji-Paraná) 1,10 UA 3.700 2.016 5.000 2.130 7.000 2.856
Pastagem formada (Corumbiara/Chupinguaia) 1,10 UA 4.400 2.398 6.500 2.769 9.000 3.672
Pastagem formada (Rolim de Moura/São Felipe) 1,20 UA 3.900 2.125 5.400 2.301 7.000 2.856
Pastagem formada (Vilhena/Pimenta Bueno) 0,90 UA 4.000 2.180 7.000 2.982 9.000 3.672
Terra agrícola com café (Cacoal) 18 sc benef. 4.500 2.452 5.800 2.471 6.700 2.734
Terra agrícola com café (Ji-Paraná/Ouro Preto) 18 sc benef. 4.700 2.561 5.800 2.471 6.700 2.734
Terra agrícola de soja (Cerejeiras) 45 sc 7.700 4.196 9.600 4.090 13.000 5.305
Terra agrícola de soja (Vilhena) 45 sc 9.200 5.013 11.000 4.686 14.500 5.917
Porto Velho Região FNP 125
Mata 300 163 600 256 950 388
Mata fértil (Ariquemes) 580 316 1.200 511 1.800 734
Pastagem formada (Ariquemes) 1,10 UA 2.500 1.362 5.800 2.471 6.500 2.652
Pastagem formada (Guajará-Mirim) 0,20 UA 1.000 545 2.800 1.193 3.700 1.510
Pastagem formada (Machadinho d'Oeste) 0,90 UA 2.000 1.090 3.400 1.448 4.000 1.632
Pastagem formada (Porto Velho) 0,75 UA 2.400 1.308 3.000 1.278 3.800 1.551
Terra agrícola (Ariquemes) 40 @ 2.500 1.362 5.200 2.215 7.500 3.060
Terra agrícola (Machadinho d'Oeste) 40 @ 3.000 1.635 4.000 1.704 5.000 2.040
Terra agrícola com café (Machadinho d'Oeste) 18 sc benef. 4.700 2.561 5.300 2.258 6.500 2.652
Roraima
Boa Vista Região FNP 132
Campo nativo difícil acesso 530 289 720 307 880 359
Campo nativo fácil acesso 870 474 1.150 490 1.500 612
Terra agrícola com arroz em várzea 90 sc 1.500 817 2.050 873 2.200 898
Terra agrícola de alta produtividade 1.600 872 2.450 1.044 2.500 1.020
Caracaraí Região FNP 131
Mata 420 229 650 277 750 306
Pastagem formada de alto suporte 0,90 UA 1.000 545 1.750 746 1.800 734
Pastagem formada de baixo suporte 0,60 UA 400 218 900 383 800 326
Fonte: Informa Economics FNP, Outubro de 2014
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
Tocantins
Araguaína Região FNP 78
Cerrado 1.150 627 1.650 703 2.000 816
Mata de babaçu 1.100 599 1.600 682 1.800 734
Pastagem formada de alto suporte com juquira 1,00 UA 2.000 1.090 3.600 1.534 4.000 1.632
Pastagem formada de alto suporte sem juquira 1,30 UA 2.900 1.580 5.300 2.258 5.600 2.285
Pastagem formada de baixo suporte com juquira 1,00 UA 930 507 1.850 788 2.500 1.020
Pastagem formada de baixo suporte sem juquira 0,70 UA 1.650 899 3.050 1.299 3.100 1.265
Terra agrícola de soja (Campos Lindos) 6.500 3.542 12.100 5.155 13.000 5.305
Gurupi Região FNP 76
Cerrado (Dianápolis) 2.150 1.172 2.150 916 1.700 694
Cerrado forte (mata) 970 529 1.650 703 2.500 1.020
Cerrado fraco 750 409 930 396 1.300 530
Pastagem formada de alto suporte 0,90 UA 3.850 2.098 3.900 1.661 6.000 2.448
Pastagem formada de baixo suporte 0,60 UA 2.750 1.499 3.100 1.321 4.000 1.632
Pastagem nativa em várzea 0,10 UA 1.750 954 2.900 1.235 4.000 1.632
Terra agrícola de soja (Dianápolis) 50 sc 7.600 4.142 14.500 6.177 13.500 5.509
Terra agrícola de soja (Gurupi/Taguatinga) 35 sc 5.400 2.943 9.300 3.962 9.000 3.672
Terra agrícola em várzea sistematizada 100 sc 8.000 4.360 13.500 5.751 14.000 5.713
Palmas Região FNP 77
Cerrado (jalapão) 330 180 500 213 740 302
Cerrado (próximo a Belém-Brasília a leste) 700 381 1.350 575 2.000 816
Cerrado Pesado (próximo a Belém-Brasília a oeste) 1.350 736 1.750 746 2.400 979
Pastagem formada de alto suporte 0,90 UA 3.100 1.689 3.500 1.491 4.400 1.795
Pastagem formada de baixo suporte 0,60 UA 2.400 1.308 2.500 1.065 2.900 1.183
Terra agrícola de alta produtividade de soja (Pedro Afonso) 50 sc 7.000 3.815 9.900 4.218 12.000 4.897
Terra agrícola de baixa produtividade de soja (Pedro Afonso) 35 sc 3.700 2.016 5.600 2.386 8.000 3.264
Terra agrícola de soja (Porto Nacional) 50 sc 5.400 2.943 9.100 3.877 11.000 4.489
Fonte: Informa Economics FNP, Outubro de 2014
Ano
Mês
2011 2012 2013 2014
propriedade sejam destinados para esse fim. O mesmo acontece quando o estudo
se refere à terras agrícolas com cana-de-açúcar. São propriedades onde existem mais
hectares ocupados com canaviais, e assim sucessivamente para os demais tipos de
terra. Por exemplo, se numa área de 1000 ha, 70% da área disponível (descontando o
percentual destinado a formação da reserva legal do imóvel) for ocupada com culti-
vos agrícolas e o restante for área de pastagem, o estudo considerará que se trata de
uma propriedade tipicamente agrícola.
Assim, mais de 1.000 tipos de terra foram identificados e tem o preço acompanha-
do bimestralmente, tendo como base os períodos de janeiro/fevereiro, março/abril,
maio/junho, julho/agosto, setembro/outubro e novembro/dezembro de cada ano.
O preço de cada tipo de terra é pesquisado quanto ao valor mínimo e máximo prati-
cado na região, sendo publicado o valor mais frequente praticado (valor baseado na
área total dos imóveis e não somente na área útil). Os preços se referem a opinião
dos especialistas consultados. Quando possível, também são utilizados parâmetros
de negócios efetivamente realizados, mencionados pelos colaboradores. Em todos
os casos são preços à vista. Com pagamentos em parcelas, os valores são trazidos a
valor presente (preço à vista), utilizando como referência a CDI (Certificado de De-
pósito Interbancário) vigente no mês de publicação do trabalho. O objetivo é obter
um parâmetro de preços atuais e observar as tendências de valorização ou desvalo-
rização da terra em cada uma das áreas pesquisadas. Todos os tipos de terras são co-
tados na unidade de medida de área utilizada na região (reais por alqueire, reais por
tarefa etc.), e publicados em R$/ha (reais por hectare).
Os dados são armazenados em um banco de dados próprio, a partir do qual são feit-
as análises que permitem a equipe, verificar o comportamento nacional e regional de
preços, possibilitando a descrição de tendências e cenários futuros do mercado de
terras. Assim, a partir de informações ordenadas e analisadas periodicamente é pos-
sível que a equipe possa confrontar os dados de pesquisa obtidos com as realidades
particulares de cada região do país, adicionando conteúdo e revelando o comporta-
mento e as tendências do mercado de terras nacional, compilados neste relatório.
No relatório bimestral constam análises e tabelas do mercado nacional de terras (Norte, Sul,
Sudeste, etc.), estadual e por tipo de uso do solo. Então, os dados são comparados em dois
períodos distintos: 36 e 12 meses (chamados de longo e curto prazo). Depois, avaliam-se as
maiores valorizações e desvalorizações para os dois períodos, tanto em termos relativos (%),
como em termos absolutos (R$/ha). No Anexo I consta a tabela completa com as cotações
atualizadas do último bimestre disponível, em reais e em dólar, bem como os valores de co-
tações de terras dos bimestres anteriores a 36 e 12 meses. Estas informações visam possibili-
tar ao leitor a verificação dos resultados demonstrados, bem como permite concluir qualquer
outra informação relevante para uma análise particular. Para conversão do valor bimestral de
reais para dólar, utiliza-se a média em dólar do mês par do bimestre correspondente.
Os gráficos com a evolução dos preços de terras por Estado, apresentam os valores
nominais e os valores deflacionados pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas, tomando
por referência o último índice disponível do mês, ao mês da publicação do relatório.
Exemplo: Relatório do Bimestre Maio/Junho de 2013, publicado no início de Julho de
2013, utiliza-se o IGP do mês de Junho de 2013 para a atualização dos dados.
Márcio Perin
marcio.perin@informaecon-fnp.com
Analista técnico