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Liberdade de iniciativa
o Polêmica: será que a livre-iniciativa é um fundamento ou princípio?
O Art. 1º coloca um fundamento, apesar de estar no Art. 170 (princípios
gerais da atividade econômica)
Além disso, o fundamento seria maior do que um princípio, poderia ser uma
discussão de "quem pode mais pode menos".
o Limites
Limite à intervenção do Estado na economia >> Direito Público
Obrigação imposta ao Estado de não-intervir
Lista de atividades econômicas reservadas ao Estado
Limite à atuação dos demais empresários >> Direito Privado
Obrigação de concorrer licitamente
Proibição de certas práticas empresariais
o Desdobramentos/Atributos gerais de uma economia de mercado
Imprescindibilidade das empresas
Atendimento de necessidades da sociedade
Aceitação da busca do lucro
Fator de motivação da iniciativa privada
O lucro deixa de ser algo mais vez
É pela busca do lucro que as empresas se arriscam e se movem.
Proteção jurídica do investimento
Fator de segurança de retorno do investimento
Proteção das patentes
Dimensão macro-econômica >> Resume os últimos três
Geração de empregos, arrecadação de tributos, aumento do PIB,
desenvolvimento econômico e social
o Possíveis tensões com a livre-iniciativa >> Do liberalismo à função social
Soberania nacional
Por exemplo, existe uma restrição para as empresas estrangeiras, que
só podem participar do capital de até 20% das empresas de serviço de
transporte aéreo público (TAM, Gol, Azul...). Além disso, os diretores
devem ser brasileiros - Código Brasileiro de Aeronáutica, art. 181
Função social da propriedade
Defesa do consumidor
Defesa do meio ambiente
Poluição que resulta em danos à saúde humana - Reclusão (1 a 4 anos)
e multa >> Lei de condutas lesivas ao meio ambiente, art. 54.
Livre concorrência
Abuso de poder econômico (Abuso do poder econômico, Lei de CADE,
Art. 37). Para as empresas que exercem grande domínio do mercado,
há uma grande fiscalização, pois abusos são punidos fortemente.
Propriedade privada
Estabelecimento empresarial
terça-feira, 21 de abril de 2015
16:22
Noções preliminares
o Conjunto de bens destinados à exploração de uma atividade econômica
Art. 1.142 e ss do CC
Não se refere somente aos bens materiais, mas aos imateriais também
(marca)
o Perfil objetivo/patrimonial
Noções jurídicas
o BEM (ou conjunto de bens)
o Integra o patrimônio da sociedade empresária
o Não é sujeito de direito
Não assina contrato.
o Universalidade de fato
Os bens em conjunto valem mais do que se considerados
separadamente.
Valor agregado é chamado de fundo de comércio/fundo de empresa.
Art. 90 do CC
Direito à renovação compulsória
o Mecanismo de proteção ao estabelecimento empresarial (proteção ao ponto).
o Base normativa >> Lei do inquilinato.
o Requisitos
Somente aplicável a locações empresariais
Contrato escrito e com prazo determinado.
O prazo mínimo de locação deve ser de 5 anos (ou a soma dos prazos)
Empresário ter explorado essa atividade por, no mínimo, 3 anos
o Prazo
Primeiros 6 meses do último ano do contrato.
Prazo decadencial
Se não for feita manifestação nesse sentido, o contrato é renovado por
período indeterminado.
o Exceção:
Tomada do imóvel para uso próprio
Se for para atividade empresarial, requer que seja uma atividade
diferente.
Obras no imóvel por exigência do poder público
Reformas para aumento do valor da propriedade
Transferência de fundo de comércio de cônjuge ou
ascendente/descendente
Ascendente do proprietário quiser utilizar o imóvel locado para
atividade comercial já existente.
Requer que a atividade seja diferente.
Melhor proposta de terceiro ou insuficiência de propostas no momento
da renovação do contrato.
Contratos de Shopping Center
o Organização de espaços locados
Cláusulas de raio, promoções conjuntas, tenant mix...
o Lojista teria direito à renovação compulsória? Depende da natureza jurídica
do contrato.
o Empreendimento sui generis
Alienação (venda) do estabelecimento comercial >> Trespasse
o Responsabilidade (Art. 1.146 do CC): o adquirente (quem compra) se torna
responsável pelas obrigações nascidas anteriormente, desde que estejam
regularmente contabilizadas.
Caso contrário, responde o proprietário anterior.
Obrigações trabalhistas e fiscais
Durante um ano da alienação, as obrigações podem ser cobrados do
adquirente ou do alienante.
o Obrigação de não-concorrência (Art. 1.147)
Válida para os contratos omissos
Limitação temporal: nos próximos cinco anos, o alienante (quem vende)
se compromete a não estabelecer comércio igual ao que anteriormente
tinha.
Limitações geográficas ou materiais devem estar explícitas no contrato.
Estabelecimento virtual
o Caracteriza-se pela virtualidade de acesso e pelo nome de domínio (site)
o Registrado no Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR.
o Espécie de estabelecimento comercial, mas nem todas as regras deste se
aplicam àquele.
Estabelecimento empresarial
terça-feira, 7 de abril de 2015
08:16
Estabelecimento empresarial: conjunto de bens para a exploração de uma atividade
econômica. É a fã eta objetiva ou patrimonial da empresa. Está regulado no Código Civil
no artigo 1142 e seguintes.
A marca faz parte do estabelecimento comercial. Ou seja, os bens não precisam ser
somente bens materiais. Pode haver elementos materiais e elementos imateriais.
Exceção da retomada (do direito de renovação compulsória): tomada do imóvel para uso
próprio; obras no imóvel, por exigência do Poder Público; reformas para aumento do
valor do engoli ou propriedade; transferência de fundo de comércio de cônjuge ou
ascendente/descendente; melhor proposta de terceiro ou insuficiência de proposta no
momento da renovação do contrato. A transferência de fundo de comércio é se um
ascendente, descendente ou o cônjuge quiser transferir um comércio que já tem em
outro lugar para o imóvel. Mas tem que ser de atividade diferente. Na questão de uso
próprio também não tem posssibilidsde da mesma atividade.
Se ao fim do contrato nenhuma reformulação for feita o contrato é renovado por prazo
indeterminado.
Teses sobre a locação em shopping center: contrato atípico misto de Orlando Gomes;
coligação de contratos de Rubens Ezequiel; contrato de locação conclusivas especiais de
Fábio Ulhoa. Mas, todos concordam que há elementos fortes de locação.
O lojista de shopping center tem direito a renovação compulsória? Isso vai dialogar com
a natureza jurídica do contrato.
Propriedade Intelectual
quinta-feira, 30 de abril de 2015
08:49
Propriedade Intelectual (PI):
o Gênero, a grosso, modo, para duas espécies: Direito autoral e Propriedade
Industrial
Direito autoral diz respeito a publicações e direito do artista >>
Software
Na verdade, o software é quase um híbrido.
Criação humana não necessariamente comercializável, não há
necessariamente uma aplicação comercial.
Propriedade intelectual
Necessariamente comercializável
Inovações exigem novas regras
Histórico
o Séc. XVII >> Conjunto de regras que garantem ao inventor a propriedade
sobre o seu invento.
o Séc XVIII >> Mais direito ao inventor
o O quarto país a soltar uma regra de propriedade industrial, em 1809, é o
Brasil.
o Séc. XIX >> Rev. Industrial
Época de muitas inovações >> Os inventores começam a pedir regras
para proteger o que estão fazendo
Até que, no final do século, os EUA se negam a participar de uma
feira internacional pela falta de regras que o protegessem
(sintoma do problema internacional: as trocas estavam
acontecendo com mais intensidade e não havia regra)
1883: Convenção internacional que regula os direitos de propriedade
industrial (convenção da União de Paris
Revisto sete vezes até 1967
o 1967 >> Organização Internacional da Propriedade
1996 >> Lei de Propriedade Industrial
o Foi fortemente influenciada pelas convenções internacionais e é, em muitos
casos, mais atualizada do que esta.
o Têm quatro grandes bens
Invenções
Tradicionalmente, não se define positivamente o que é
"invenção".
O que não é invenção: seres vivos, meras formulações, obras de
arte, etc.
Requisitos de patenteabilidade
Novidade
Novo para quem? Para o estado da técnica. Esse
invento já estava sendo pesquisado ou não
Atividade inventiva
Princípio da não-obviedade: apesar de nova, chega-se
a essa invenção de forma nova.
Não teve a "sacada"
Industriabilidade
O invento deve ter uso comercial, deve ser
reproduzido, deve ser utilidade comercial
Desimpedimento
Ver a lei o que não pode ser colocado como invento.
Por exemplo, o Brasil não dá patente a quem inventa
questões relacionadas à alterações no núcleo
atômico.
Modelo de utilidade
Art. 9º É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso
prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que
apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo,
que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua
fabricação.Objeto de uso prático, suscetível de aplicação
industrial, que
Invento de um invento: uma inovação sobre algo já
patenteado; melhoria na utilidade (funciona melhor) ou na
fabricação
Requisitos
Os mesmos da invenção
Desenho industrial
Não é patenteado, mas registado
Melhoramento ornamental naquilo que é útil
Não melhorou a utilidade do bem, apenas a apresentação. Se
melhorou a utilidade, pode receber a patente do modelo de
utilidade.
Por que é protegido? O Design, diferentemente da arte, trabalha
com bens que são úteis
Art. 98 e 100, II
Requisitos
Novidader
Originalidade
Desimpedimento
Marcas
Não é patenteado, mas registrado.
Distinções na lei:
I - marca de produto ou serviço: aquela usada para
distinguir produto ou serviço de outro idêntico, semelhante
ou afim, de origem diversa;
II - marca de certificação: aquela usada para atestar a
conformidade de um produto ou serviço com determinadas
normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à
qualidade, natureza, material utilizado e metodologia
empregada; e >> Deve ser marca atestada por privado!!
(Inmetro não entraria)
III - marca coletiva: aquela usada para identificar
produtos ou serviços provindos de membros de uma
determinada entidade
Requisitos
Novidade relativa (???)
Não colidência com marca notoriamente conhecida
Desimpedimento (Art. 124)
Qual é o bem mais bem protegido pela lei?
o A Marca, pois todos os outros têm prazo de validade renovável por pouco
período.
o A marca tem prazo de validade, renovável ad eternum
o É difícil argumentar, quando o assunto é marca, que esta deve cair em
domínio público, de interesse social, como acontece com os outros bens
protegidos pela lei.