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ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS
ELETROMECÂNICOS
MANUAL DO USUÁRIO
V10.04.04
CEPEL - CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELÉTRICA
PROGRAMA ANATEM
MANUAL DO USUÁRIO
V10.04.04
Agosto de 2010
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
Prefácio
É resultado de um esforço do CEPEL com o objetivo de dar continuidade à capacitação tecnológica em desenvolvimento de
aplicações computacionais na área de dinâmica de sistemas de energia elétrica e proporcionar ao setor uma ferramenta na qual
fatores importantes como eficiência, métodos numéricos, precisão, técnicas de programação e modularidade foram
devidamente explorados e conjugados com as particularidades do sistema brasileiro.
O fator eficiência foi explorado através da programação de rotinas específicas para a representação dos sistemas de controle
existentes no sistema elétrico brasileiro. Como conseqüência os procedimentos de cálculo foram reduzidos, tornando mais
robustos os processos de solução e a convergência do problema.
O esquema do processo de solução do sistema de equações algébrico-diferencial emprega métodos numéricos estáveis,
técnicas modernas de tratamento de esparsidade e permite a obtenção adequada da precisão de convergência.
A modularidade e a utilização de técnicas recentes de programação, onde a clareza e simplicidade prevaleceram sobre a
construção de estruturas complexas mesmo que um pouco mais eficientes, facilita as tarefas de manutenção e de introdução de
novos modelos no programa. A versão atual do programa foi desenvolvida para microcomputadores tipo PC utilizando sistema
operacional MS-DOS ou MS-Windows.
Esta versão apresenta as principais características dos tradicionais programas atualmente utilizados pelas empresas de energia
elétrica inovando em alguns aspectos como a modelagem de elos multiterminais de corrente contínua, equipamentos FACTS
VSI e a facilidade de implementação de sistemas de controle definidos pelo usuário através de diagramas de blocos com as
funções de transferência representadas no domínio da freqüência.
Os trabalhos envolvidos no desenvolvimento deste programa foram realizados no âmbito do projeto 1122 pela seguinte equipe
de pesquisadores do Departamento de Sistemas Elétricos do CEPEL (DSE), listada a seguir em ordem alfabética:
Participaram também os pesquisadores Júlio César Rezende Ferraz, Sebastião Ercules Melo de Oliveira, Luiz Maurício da
Silva Thomé (ex-empregados do CEPEL), o pesquisador Carlos Henrique Costa Guimarães (UFF) e como consultores do
projeto os pesquisadores Nelson Martins e Alquindar de Souza Pedroso (ex-empregado do CEPEL).
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
Novas funcionalidades
Caso a extremidade selecionada da linha esteja conectada a uma barra da rede CA, os valores
fornecidos por VTLIN e ATLIN serão os mesmos dos sinais VOLT e ANGL da respectiva barra. Se a
linha estiver desligada (desconectada em ambas as extremidades), VTLIN e ATLIN serão nulos. O
cálculo ds sinais VTLIN e ATLIN considera também a situação de linha CA em curto (evento APCL)
e eventuais “shunts” de linha.
Aperfeiçoamentos e correções
1) Ao se reestabelecer casos históricos do ANAREDE com dados de linhas abertas apenas em uma das
extremidades, a inicialização dos dados estava incompleta, o que poderia resultar em valor nulo de
corrente ou fluxo entrando na extremidade fechada caso fosse pedido relatório de circuitos CA (RELA
RLIN) antes de executada a inicialização dos modelos dinâmicos (código de execução EXSI ou EXSI
INIC). Os valores iniciais de plotagem não eram afetados, pois nesta etapa todos os dados já estavam
inicializados corretamente.
2) No caso de aplicação de curto-circuito em uma linha CA (evento APCL), o cálculo dos valores
plotados de corrente e fluxos terminais da referida linha (sinais ILIN, FLXA e FLXR) não estava
contabilizando os “shunts” de linha da mesma. No entanto estes estavam sendo considerados
corretamente na solução da rede CA.
3) Ao se pedir relatório de ilhamento de barras (RELA RILH), a informação do número de área de cada
barra (fornecida pelo código DBAR do ANAREDE) não estava sendo dada corretamente.
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Novas funcionalidades
1) Criado novo tipo de modelo predefinido de relé (modelo 18) para detecção de perda de sincronismo. A atuação deste relé é
similar ao do modelo 5, porém possui característica R-X em forma de lente, enquanto naquele a característica era
retangular. A característica R-X do novo relé pode ser visualizada na versão 4.7.5 do programa PlotCEPEL.
O significado do tipo CONDCC corresponde ao antigo ESTCNV. Este por sua vez passou a ter a seguinte interpretação:
IMPORTANTE: CDUs antigos que por ventura façam uso de ESTCNV devem ser alterados para fazer uso de
CONDCC, se o intuito for manter a mesma lógica de atuação, caso contrário deverão ser
adaptados para a nova lógica do sinal ESTCNV.
3) No código de execução DPLT para plotagem, o sinal PMOT passou a representar potência elétrica ativa terminal
consumida pela máquina de indução (em MW), ao invés da potência elétrica interna.
Aperfeiçoamentos e correções
1) Corrigido problema com dados de circuito defasador controlável no ANAREDE (código DCTR): os casos de fluxo de
potência gravados após a utilização desta função não eram inicializados corretamente no ANATEM e as simulações não
ficavam em regime permanente na ausência de eventos.
2) Ao se executar o evento ABCI para abrir a linha em uma das extremidades, na realidade ela estava sendo sempre aberta
nas duas, apesar da mensagem emitida.
3) Ao se tentar inicializar uma variável de CDU com uma instrução DEFVAL com o sinal PLDC (potência em linha CC), o
valor estava sempre sendo zerado.
4) Ao se usar o evento DPCC para desativação de proteção de curto-circuito em elo CC, estava sendo emitida indevidamente
a seguinte mensagem, apesar do caso não possuir elo com polo negativo:
*** ERRO INPEVT-647 *** Elo CC: Desativação de proteção contra curto CC não ativada (polo negativo).
Este problema também poderia ocorrer com o evento LPCC.
5) Ao se fazer uma simulação com modelo de STATCOM apareceu indevidamente a seguinte mensagem de erro:
*** ERRO CHKINT-341 Equip. FACST VSI 11 *** Equipamento FACTS VSI do tipo STATCOM com mais de um terminal "shunt".
Esta mensagem só aparecia em casos que possuíssem simultaneamente conversores CA-CC e conversores VSI.
6) Ao se executar teste automático de reguladores (código de execução ETMQ) com as opções RCVT e RCVP para obter
relatórios de convergência, as posições de número de bloco e de número de CDU continuavam trocadas em relação ao
indicado nos cabeçalhos dos relatórios.
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7) Em conversores CC-CA, quando o valor do ângulo de disparo calculado no ANAREDE fosse aproximadamente igual a
min, porém ligeiramente menor que este (por causa de precisão na convergência), poderia ocorrer na inicialização do
modelo do conversor no ANATEM que fosse emitida uma mensagem de erro dizendo que a variável de controle estava
fora dos limites. Isto foi resolvido acrescentando-se uma tolerância na verificação.
8) Nos casos em que é aproximadamente igual amin, não há margem de controle no conversor para regular a corrente CC
quando ocorre abaixamento de tensão no lado do retificador. Estes não são casos normais de operação e sim casos já
problemáticos. Por essa razão acrescentou-se uma mensagem de aviso para que o usuário seja alertado e possa rever o
fluxo de potência especificado inicialmente.
Novas funcionalidades
1) Compatibilização com a nova versão do arquivo histórico do ANAREDE V09.05.00 .
Aperfeiçoamentos e correções
1) Devido a problemas na execução de casos em paralelo quando estes eram rodados a partir de um mesmo diretório,
resolveu-se eliminar a associação automática inicial da unidade lógica 9 com o arquivo padrão ANATEM.LOG. Portanto, a
partir desta versão, o arquivo de "log" de eventos só será gerado se explicitamente associado à unidade lógica 9 pelo
código de execução ULOG.
2) Devido à alteração da comunicação entre o ANATEM e a interface iANATEM, para melhoria da sinalização de erros, esta
versão não é mais compatível com o iANATEM v1.5.0 e anteriores. Deve-se usar o iANATEM v1.6.0 ou versão posterior.
3) Ao se restabelecer um caso de fluxo de potência gravado em arquivo histórico do ANAREDE, se os resíduos de potência
ativa e reativa nas barras estiverem com valores superiores ao especificado pela constante TEPQ, passou-se a escrever,
além do número da barra onde ocorreu o maior resíduo, os valores de P e Pmax em MW (ou os valores de Q e Qmax
em Mvar) correspondentes.
4) O programa passou a verificar durante a simulação se alguma entrada divisora de bloco DIVSAO de controle CDU
assumiu o valor 0. Neste caso o programa é encerrado com mensagem de erro ao invés de ser interrompido abruptamente
por "overflow". Caso esta situação ocorra, o usuário deverá colocar um bloco limitando o valor da variável.
5) Em alguns casos com elo CC estava sendo emitida erroneamente a mensagem "Constante de tempo de linha CC (L/R)
inferior a 50 ms." . Isto estava sendo gerado por problema na compactação das estruturas de dados de elo CC no
restabelecimento de casos onde havia elos desligados.
6) Em casos com elo CC do tipo CCC, quando ocorria interrupção da condução do conversor pela passagem da corrente CC
por 0 (normalmente causada por curto-circuito no lado retificador), ocorriam sucessivos bloqueios e desbloqueios no
retificador, gerando resultado similar a uma oscilação numérica. Constatou-se que o problema era decorrente do mal
condicionamento das equações do CCC para corrente CC, ângulo de disparo e ângulo de comutação próximos de 0.
Resolveu-se o problema considerando-se que neste caso as equações do CCC são muito próximas às do conversor
convencional.
7) Nos casos em que havia "shunts" de linha fornecidos simultaneamente pelos códigos DSHL (shunt de linha não
individualizado) e DBSH (bancos individualizados), estando o "shunt" do código de DSHL com estado DESLIGADO e
"shunt" do código DBSH com estado LIGADO, o caso no ANATEM não inicializava corretamente e as variáveis da
simulação não ficavam paradas.
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
Novas funcionalidades
1) No modelo 3 de controle de elo CC (Código de Execução DMCV) foi acrescentada uma constante de tempo Tfv para a
medição da tensão CA do transformador conversor, a ser usada no cálculo de max para o inversor. Isto permite uma
representação mais realista da detecção de falha de comutação. Se o campo Tfv for deixado em branco esta constante de
tempo é ignorada e o resultado do modelo é o mesmo de antes da modificação.
Aperfeiçoamentos e correções
1) Corrigida a plotagem das variáveis PLDIN e QLDIN de cargas dinâmicas. Quando havia mais de um grupo de carga
dinâmica com o mesmo número, mesmo em barras diferentes, estava sendo plotada a variável do primeiro grupo
encontrado, independentemente do número da barra.
2) Nos relatórios de convergência com as opções RCVT e RCVP as posições de número de bloco e de número de CDU
estavam trocadas em relação ao indicado nos cabeçalhos dos relatórios.
3) Na inicialização dos blocos tipo MIN e MAX, quando a variável de saída e N-1 variáveis de entrada eram conhecidas,
estava faltando considerar uma tolerância na comparação entre o valor da saída e o valor mínimo (para o bloco tipo MIN)
ou máximo (para o bloco tipo MAX) das entradas. Isto estava fazendo com que o valor da saída fosse indevidamente
copiado para a entrada indeterminada, quando os valores comparados fossem muito próximos mas não exatamente iguais,
devido à imprecisão de contas.
Novas funcionalidades
1) Criado o Código de Execução DFLA para cálculo de fluxos ativo e reativo líquidos de intercâmbio de área. É fornecida
uma lista de circuitos de intercâmbio (para cada área) cujos fluxos nas extremidades especificadas serão usados para a
contabilização dos fluxos líquidos. Estes fluxos estarão disponíveis para plotagem através dos mnemônicos FLXAA e
FLXRA do Código de Execução DPLT. A opção IERR também está disponível para este Código de Execução,
possibilitando transformar mensagens de erro relativas a circuitos inexistentes em mensagens de aviso. Com o Código de
Execução DFLA não há mais necessidade de se fazer a contabilização de fluxos líquidos de área através de modelo CDU.
Aperfeiçoamentos e correções
1) Alterado o reestabelecimento dos dados de linhas abertas de um lado definidas no arquivo histórico do ANAREDE
(introduzido na versão V10.03.00) pois este não estava funcionando corretamente. O caso não ficava em regime.
2) Alterada a inicialização dos modelos de relé 7, 8 e 17 (que chaveiam elementos "shunt" de barra CA), pois estes não
estavam atuando se a barra CA à qual o relé estava conectado não possuisse "shunt" no instante t=0. Se fosse colocado
através do ANAREDE um "shunt" na barra com um valor muito pequeno, de forma a não alterar significativamente o fluxo
de potência, os relés passavam a funcionar. Este comportamento estava ocorrendo desde a versão V10.01.00.
Aperfeiçoamentos e correções
- Corrigidas mensagens de erro 117 e 118 da rotina CHKINT.
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Novas funcionalidades
1) A nova versão da interface do ANATEM (iANATEM V1.3.0) permite disparar casos para a execução em batch em
paralelo, desde que o computador possua mais de um processador/núcleo
2) Alterado comando ULOG na unidade lógica 1, usado para carregar o arquivo principal de dados, de forma a permitir que
um outro código ULOG interno a este arquivo, carregue na mesma unidade outro arquivo contendo parte dos dados. Ao
término deste segundo, arquivo a leitura continua no ponto onde parou no arquivo de dados original. Só é permitido um
nível de aninhamento de arquivo de dados, isto é, este segundo arquivo não pode carregar um terceiro. Este recurso pode
ser particularmente útil para carregar o arquivo DMAQ.DAT gerado pelo programa ANAT0.
console
.
.
.
arquivo
ULOG caso1.stb
1
caso1.stb ..
. .
. arquivo
. ULOG
.. 1 dmaq.dat
. dmaq.dat
. .
.
. .. .
. .
.. FIM
. FIM
FIM
3) Criada a possibilidade de modelagem de geração via fonte shunt controlada por CDU. Esta fonte pode ser do tipo fonte de
tensão (modelo equivalente de Thévenin) ou do tipo fonte de corrente (modelo equivalente de Norton).
IT
R eq j X eq IT
VI r I Ir I I
G eq
controlador I controlador
VI i V T
V I Ii T
V
variáveis variáveis j B eq
de de
interface interface
I VI r j VI i
V T VT r j VT i
V IT IT r j IT i I I I I r j I I i T VT r j VT i
V IT IT r j IT i
Para a utilização deste tipo de modelo foram adicionados os seguintes novos recursos:
VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão
shunt controlada (VI r), em p.u. na base do sistema CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
tensão shunt controlada (VI i), em p.u. na base do sistema CA.
VIMFNT Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt
controlada, em p.u. na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , em p.u. na base do sistema CA.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II i), em p.u. na base do sistema CA.
IIMFNT Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente shunt
controlada, em p.u. na base do sistema CA.
ITRFNT Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado
por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT r) , em p.u. na base do sistema CA.
ITIFNT Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT i) , em p.u. na base do sistema CA.
ITMFNT Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte
shunt controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
PTFNT Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em MW.
QTFNT Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em Mvar.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em MVA.
VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão
shunt controlada (VI r), em p.u. na base do sistema CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
tensão shunt controlada (VI i), em p.u. na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , em p.u. na base do sistema CA.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II i), em p.u. na base do sistema CA.
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VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão
shunt controlada (VI r), em p.u. na base do sistema CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
tensão shunt controlada (VI i), em p.u. na base do sistema CA.
VIMFNT Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt
controlada, em p.u. na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , em p.u. na base do sistema CA.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II i), em p.u. na base do sistema CA.
IIMFNT Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente shunt
controlada, em p.u. na base do sistema CA.
ITRFNT Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado
por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT r) , em p.u. na base do sistema CA.
ITIFNT Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT i) , em p.u. na base do sistema CA.
ITMFNT Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte
shunt controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
PTFNT Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
QTFNT Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
4) Leitura do arquivo histórico do ANAREDE dos dados de linhas abertas em uma extremidade que podem ter sido criadas
no caso de fluxo de potência. Anteriormente só era possível ter linhas abertas em uma extremidade através de eventos
ABCI do código de execução DEVT do ANATEM.
6) Aumentado o número máximo de barras CA para 10000 e o número máximo de circuitos CA para 20000. Outras
estruturas de dados relacionadas a estas tiveram dimensão aumentada proporcionalmente (ver item 1.4).
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Aperfeiçoamentos
Liberada a proteção contra escrita do arquivo histórico do ANAREDE, permitindo que o usuário mantenha este arquivo
aberto pela interface ANAREDE enquanto executa caso do ANATEM..
Novas funcionalidades
1) Alterado o programa para aceitar equipamento FACTS VSI (código de execução DEVS) do tipo SSSC ("Static Series
Synchronous Converter").
2) O código de execução DERA (dados de ERAC) foi alterado, de forma a não mais exigir que a barra de medição de
freqüência tenha de ter carga conectada.
4) Para garantir a segurança de execução de casos em paralelo em micros com mais de um núcleo, todos os arquivos
acessados pelo programa foram protegidos contra escrita por outros processos.
Aperfeiçoamentos e correções
1) Corrigido o problema que gerava a mensagem de "Matriz CC mal condicionada" quando havia elos CC conectados a barras
CA desligadas.
2) Corrigida a determinação de ilhamento no caso de circuitos abertos em uma das extremidades. Para efeito de determinação
de ilhamento, esta situação é idêntica a de um circuito aberto em ambas as extremidades, o que não estava sendo
considerado.
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Novas funcionalidades
1) Compatibilização do programa com a nova interface gráfica de execução. A nova interface do ANATEM (iANATEM
V1.0.0) edita arquivos de dados, dispara o ANATEM para execução de casos, visualiza arquivos-texto de resultados e
dispara o programa PLOTCEPEL para plotagem dos resultados. Possui ainda ajuda "on-line" tanto para a interface quanto
para os códigos de execução do ANATEM (mostra as páginas correspondentes do manual do usuário).
O ANATEM ainda pode ser executado da maneira tradicional, via linha de comando em janela DOS, sem o uso da
interface.
2) Possibilidade de modelagem de equipamentos FACTS baseados em conversores tipo fonte de tensão ( VSI - "Voltage
Source Inverters"). Estes equipamentos podem ter vários terminais conversores locais, acoplados pelo lado CC a um
capacitor comum. Dentre os principais equipamentos FACTS VSI podem-se citar o STATCOM, o SSSC e o UPFC. Na
presente versão está sendo liberado o uso de STATCOM.
3) Criado novo modelo de relé de subfreqüência para desligamento de capacitor shunt (código de execução DREL opção
MD17), para auxiliar estudos de ERAC. O objetivo é retirar automaticamente a compensação capacitiva de cargas que
serão desligadas pelos estágios do ERAC. O número máximo destes relés foi limitado a 500.
4) Foi alterado o modelo de relé para desligamento de capacitor por sobretensão (DREL MD07). Foi acrescentado um limite
mínimo de potência reativa na barra, para evitar retirada de capacitor (ou inserção de reator) além do limite disponível,
caso haja mais de um relé chaveando shunt na barra. O objetivo foi evitar uma interação indesejável com o relé MD17.
5) Foi alterado o modelo de relé para desligamento de reator por subtensão (DREL MD08). Foi acrescentado um limite
máximo de potência reativa na barra, para evitar retirada de reator (ou inserção de capacitor) além do limite disponível,
caso haja mais de um relé chaveando shunt na barra. O objetivo foi evitar uma interação indesejável com o relé MD17.
6) Aumentado o número máximo de relés de sobretensão para abertura de circuito CA (DREL MD06) de 500 para 1500.
7) Aumentado o número máximo de relés de subtensão para desligamento de máquina de indução (DREL MD12) de 100 para
500.
8) Aumentado o número máximo de relés de subfreqüência para desligamento de motor de indução (DREL MD13) de 100
para 500.
Aperfeiçoamentos e correções
1) Estava sendo permitida a importação do valor de potência reativa de "shunt" de barra CA de uma barra sem "shunt". O
mesmo se dava com relação a "shunt" de linha CA em linha sem "shunt".
2) Não estava sendo verificada a obrigatoriedade de local de medição para DEFVAL com subtipos ILINR e ILINI.
3) Ao se usar um CDU para modelar o 4o sinal de modulação do controle de conversor CA-CC (modulação de ), não estava
sendo feita a inicialização do modelo.
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Aperfeiçoamentos e correções
Correção de problema de leitura do caso histórico do ANAREDE no formato novo quando existiam grupos de shunt de
barra, de shunt de linha ou de cargas individualizadas.
Novas funcionalidades
1) Alterado o programa para considerar o aumento dos seguintes campos de dados:
- número de barra CA : de 4 para 5 dígitos
- número de área : de 2 para 3 dígitos
- identificação de grupo base de tensão : de 1 para 2 caracteres
- identificação de grupo limite de tensão : de 1 para 2 caracteres
- número de CDU : de 4 para 6 dígitos
Foi alterada não só a entrada de dados mas também a emissão de relatórios e a emissão de mensagens de eventos.
Aproveitou-se também para fazer outros ajustes de campos de dados dos códigos de dados existentes, prevendo futuras
alterações requeridas por desenvolvimentos em andamento.
2) Similarmente ao ANAREDE, todos os códigos de execução que necessitavam de um terminador de dados passaram a usar o
mesmo terminador, que no caso do ANATEM é um registro com apenas a cadeia 999999 ( 6 noves em seqüência ).
3) No código de execução DPLT (dados de variáveis para plotagem) o campo de dados relativo ao 'Tipo' da variável foi
alterado de 4 para 6 caracteres, de forma que o tipo pudesse ser o mesmo dos sinais usados em blocos IMPORT/EXPORT
e DEFVAL no código de execução DCDU.
4) No código de execução DCDU (dados de controlador definido pelo usuário) foram feitas as seguintes alterações de subtipo
de bloco IMPORT e de tipo de DEFVAL:
VRDR VRRDFM VRDI VRIDFM VCDR VCRDFM VCDI VCIDFM
IRDR IRRDFM IRDI IRIDFM ICDR ICRDFM ICDI ICIDFM
e as seguintes alterações de subtipo de bloco EXPORT:
VRDR VRRDFM VRDI VRIDFM VCDR VCRDFM VCDI VCIDFM
IMPORTANTE: Todos os arquivos de dados do ANATEM já existentes deverão ser convertidos para o novo formato
usando-se o programa CONVFORM.EXE disponibilizado na instalação do ANATEM.
5) Modificado o programa para a recuperação de caso histórico do ANAREDE compatível com novo formato que apresenta,
além das alterações de dados do item 1, as seguintes características:
- variáveis reais gravadas em precisão dupla, o que permite diminuir os erros de convergência no fluxo de potência e por
conseguinte melhorar a inicialização do caso de estabilidade.
- novas estruturas de dados de carga individualizada, "shunt" de barra e "shunt" de linha individualizados e geração
individualizada. Na presente versão estes dados estão sendo reconhecidos porém são reincorporados às antigas estruturas
de dados existentes.
- número máximo de barras CA igual a 5000.
- número máximo de circuitos CA igual a 9000.
IMPORTANTE: O caso do ANAREDE em novo formato deve ser gravado com o codigo ARQV junto com as opções
GRAV NOVO.
Aperfeiçoamentos e correções
Corrigido o modelo de relé de sobrecorrente para desligamento de circuito CA ( código de execução DREL opção MD02 ),
que não estava funcionando adequadamente quando se usava elemento direcional em ambas as extremidades do circuito.
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3.28.4. Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Fonte Shunt controlada........................................3-95
3.29. Código de Execução DGSE (associação de geração eólica com máquina síncrona aos modelos
correspondentes) ................................................................................................................................................. 3-96
3.29.1. Função ...................................................................................................................................................................3-96
3.29.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-96
3.29.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-96
3.29.4. Formato dos Dados de Associação de Geração Eólica com Máquina Síncrona aos Respectivos Modelo e
Sistema de Controle ..........................................................................................................................................................3-97
3.30. Código de Execução DLDN (associação de carga dinâmica ao seu modelo) .......................................... 3-98
3.30.1. Função ...................................................................................................................................................................3-98
3.30.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-98
3.30.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-98
3.30.4. Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle .........................3-98
3.30.5. Exemplo de Associação de Carga Dinâmica ao seu modelo. ................................................................................3-99
3.31. Código de Execução DLMQ (seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testados) . 3-100
3.31.1. Função .................................................................................................................................................................3-100
3.31.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-100
3.31.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-100
3.31.4. Formato dos Dados Código de Execução DLMQ ...............................................................................................3-101
3.32. Código de Execução DLOC (localização remota de sinais para CDU) ................................................. 3-102
3.32.1. Função .................................................................................................................................................................3-102
3.32.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-102
3.32.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-102
3.32.4. Formato dos Dados de Localização Remota de Sinais ........................................................................................3-103
3.32.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-103
3.33. Código de Execução DLTC (associação de OLTC ao respectivo modelo controle) .............................. 3-104
3.33.1. Função .................................................................................................................................................................3-104
3.33.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-104
3.33.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-104
3.33.4. Formato dos Dados Adicionais de OLTC e de Associação ao modelo de controle.............................................3-105
3.33.5. Exemplo de Associação de OLTC ao respectivo modelo de controle .................................................................3-106
3.34. Código de Execução DMAQ (associação de geração a máquina síncrona e modelos correspondentes) 3-107
3.34.1. Função .................................................................................................................................................................3-107
3.34.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-107
3.34.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-107
3.34.4. Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle .......................3-108
3.34.5. Exemplo de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle. .......................................3-109
3.35. Código de Execução DMCE (modelo predefinido de compensador estático) ....................................... 3-110
3.35.1. Função .................................................................................................................................................................3-110
3.35.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-110
3.35.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-110
3.35.4. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Compensador Estático .........................................................3-111
3.35.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-111
3.36. Código de Execução DMCS (modelo predefinido de compensador série controlável) ......................... 3-112
3.36.1. Função .................................................................................................................................................................3-112
3.36.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-112
3.36.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-112
3.36.4. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Compensador Série Controlável ..........................................3-113
3.36.5. Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Compensador Série Controlável ..........................................3-114
3.36.6. Exemplo...............................................................................................................................................................3-115
3.37. Código de Execução DMCV (modelo predefinido de controle de conversor CA-CC) .......................... 3-116
3.37.1. Função .................................................................................................................................................................3-116
3.37.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-116
3.37.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-116
3.37.4. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Controle de Conversor.........................................................3-117
v Conteúdo
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Conteúdo vi
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vii Conteúdo
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Conteúdo viii
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3.60.6. Exemplo...............................................................................................................................................................3-198
ix Conteúdo
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xi Conteúdo
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F. Representação de blocos dinâmicos com função de transferência com ordem > 1....................... F-1
Conteúdo xii
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1. Introdução
O programa de Análise de Transitórios Eletromecânicos (ANATEM) tem como objetivo simular o comportamento dinâmico de
sistemas de potência quando submetido a perturbações. Os módulos que compõem o ANATEM foram codificados em
FORTRAN e a capacidade do programa é definida através de um arquivo de parâmetros que facilita o seu redimensionamento
de acordo com as necessidades e instalações computacionais específicas de cada usuário. A versão atual encontra-se
disponível para microcomputadores da linha PC utilizando sistema operacional MS-DOS ou MS-Windows .
Quando os dados forem lidos de um arquivo, todos os registros (com exceção do registro com eventual título do caso) que
contiverem o caracter (na primeira coluna serão ignorados pelo programa. Desta forma pode-se incluir comentários na massa
de dados do caso a ser executado.
As informações de carregamento do sistema e da topologia da rede são obtidas através do restabelecimento de um caso
convergido de fluxo de potência gravado com o programa ANAREDE. Os dados de entrada relativos às máquinas e seus
respectivos controles, bem como os demais elementos do sistema, são definidos através de códigos de execução.
Quando a unidade lógica #1 estiver associada ao terminal de vídeo é possivel visualizar a máscara do formato dos dados
digitando-se o caracter ? na primeira coluna.
Na entrada de dados deve-se ter especial atenção ao fornecer campos em branco. Em alguns casos (descritos no manual) o
fornecimento de um campo em branco significa que será usado um valor “default” pelo programa ou que o valor anterior da
variável ou parâmetro será mantido.
1-1 Introdução
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Introdução 1-2
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1-3 Introdução
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1.5.1. Circuitos CA
As linhas de transmissão, transformadores e transformadores defasadores são representados pelos seus circuitos
equivalentes. Estes elementos podem ser ligados/desligados pelo usuário, em qualquer instante de tempo da simulação,
através do Código de Execução DEVT ou automaticamente por relés de impedância, de sobrecorrente ou de sobretensão
(Código de Execução DREL).
Carga ativa
2
A V V0 V V fld B V V0 P / 100 se V V fld
2
100 A B V V fld
100 C D C V V0 D V V0 Q / 100
=
2
se V V fld
Carga reativa
2
C V V0 V V fld D V V0 Q / 100 se V V fld
2
100 C D V V fld
onde:
A, C e B, D são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por corrente e impedância constantes,
respectivamente.
PeQ são as potências ativa e reativa da carga para a tensão V0.
V0 tensão inicial da barra, convergida pelo fluxo de potência
Vfld tensão abaixo da qual a carga passa a ser modelada como impedância constante
No instante inicial (t=0) as cargas definidas no programa de fluxo de potência são automaticamente convertidas para
impedância constante (A=C=0 e B=D=100). O modelo de carga (parâmetros A, B, C, D e Vfld) pode posteriormente ser
alterado em qualquer instante de tempo da simulação através do Código de Execução DCAR. Deve-se observar que se a
mudança dos parâmetros for feita com tensão na carga diferente de V0 ocorrerá uma descontinuidade de potência.
Mudanças no valor da carga (P e Q) podem ser feitas pelo usuário através do Código de Execução DEVT ou automaticamente
por relés de subfreqüência e subtensão (Código de Execução DREL), por esquema regional de alívio de carga (Código de
Execução DERA) ou por modificação automática de cenário de carga/geração (Código de Execução DCEN).
O programa permite que uma parcela de carga da barra seja separada e associada a um controle que simule uma dinâmica (ver
Código de Execução DLDN ).
Introdução 1-4
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1.5.4. Geradores
Podem ser representados 3 tipos de modelo de gerador: modelo clássico (incluindo modelo de barra infinita), modelo de pólos
salientes e modelo de rotor liso. Nestes dois últimos modelos é possível representar a saturação (dados fornecidos pelo Código
de Execução DCST). A cada barra de geração definida no programa ANAREDE pode-se associar várias máquinas equivalentes
(grupos de máquinas) através do Código de Execução DMAQ, as quais por sua vez podem englobar várias unidades geradoras
iguais.
As máquinas não modeladas são automaticamente convertidas para impedâncias constantes. Unidades de máquinas podem ser
desligadas através do Código de Execução DEVT (evento RMGR).
O programa dispõe de 24 modelos predefinidos de regulador de tensão (dados fornecidos pelo Código de Execução DRGT). O
regulador de tensão engloba as partes do sistema de controle e da excitatriz. Determinados modelos possuem entrada para sinal
estabilizante. A associação de modelo de regulador de tensão com a respectiva máquina é feita através do Código de Execução
DMAQ.
Reguladores de tensão que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados por CDU (controladores
definidos pelo usuário).
O programa dispõe de 7 modelos predefinidos de regulador de velocidade (dados fornecidos pelo Código de Execução
DRGV). Estes modelos permitem representar os reguladores existentes no sistema elétrico brasileiro. O regulador de
velocidade engloba as partes do sistema de controle e da turbina. A associação de modelo de regulador de velocidade com a
respectiva máquina é feita através do Código de Execução DMAQ.
Reguladores de velocidade que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados por CDU.
Nas máquinas que tenham reguladores de velocidade modelados é possível gerar modificações automáticas dos sinais de
referência dos reguladores, através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).
O programa dispõe de 12 modelos predefinidos de estabilizador aplicado em regulador de tensão (dados fornecidos pelo
Código de Execução DEST). A associação do modelo de estabilizador com a respectiva máquina é feita através do Código de
Execução DMAQ.
Estabilizadores aplicados em regulador de tensão que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados
por CDU.
O programa permite a representação de controles automáticos de geração, para simulações de média e longa duração.
A representação destes controles só pode ser feita atuamente por CDU . A associação do modelo de CAG com o respectivo
CAG é feita através do Código de Execução DCAG.
O programa permite a representação de controles coordenados de tensão, para simulações de média e longa duração.
A representação destes controles só pode ser feita atuamente por CDU . A associação do modelo de CCT com o respectivo
CCT é feita através do Código de Execução DCCT.
1-5 Introdução
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O programa dispõe de 2 modelos predefinidos de máquinas de indução convencionais (dados fornecidos pelo Código de
Execução DMOT). O modelo de ordem 1 possui um enrolamento de rotor sem representação da dinâmica elétrica rotórica. O
modelo de ordem 2 possui um enrolamento de rotor com representação da dinâmica elétrica rotórica. As máquinas não
modeladas são automaticamente convertidas para impedâncias constantes. Unidades de máquina podem ser desligadas através
do Código de Execução DEVT (evento RMMI).
No caso de máquina operando como motor, o torque mecânico pode ser modelado através de parâmetros que definem a curva
Torque x velocidade angular da máquina. É possível também modelar o torque mecânico por CDU. Esta última opção é útil
para representar uma turbina caso a máquina esteja operando como gerador de indução (no caso de geração eólica, por
exemplo).
Nos motores de indução que tenham sido modelados é possível gerar modificações automáticas da potência elétrica absorvida
pelo motor, através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).
1.5.11. Elos CC
Os elos CC são representados através dos elementos: barra CC, linha CC, conversor CC e respectivos controles. A
configuração do elo é definida pelos dados de entrada do ANAREDE de acordo com a conexão de seus elementos.
A barra CC conecta um ou mais conversores a uma linha CC ou a um eletrodo de terra, sendo neste caso denominada barra
neutra. A linha de transmissão CC é representada no ANAREDE por uma resistência pura e conecta duas barras CC; no
ANATEM é obrigatório que cada linha CC possua indutância maior que zero (este dado pode ser fornecido no ANAREDE ou
no ANATEM). O conversor (retificador ou inversor) conecta a barra CA de interface à linha CC e ao eletrodo de terra; os
controles do elo CC atuam no conversor.
As barras CC podem ter polaridade positiva, negativa ou nula (barra neutra). A corrente de conversor é sempre positiva e a
tensão de saída de conversor é, por convenção, positiva para retificador e negativa para inversor, correspondendo à diferença
entre as tensões dos terminais catodo e anodo, respectivamente.
Os dados básicos de conversores, elos e barras CC são obtidos do caso de fluxo de potência (arquivo histórico). Dados
adicionais são fornecidos através dos Código de Execuçãos DCLI (linha CC), DMCV (modelos de controle de conversor),
DMEL (modelos de elos CC), DCDU ( modelos definidos pelo usuário ), DCNV (associação de conversor CC aos seus
controles) e DELO (associação de elo CC ao seu controle).
Pontes conversoras podem ser removidas por “by-pass” através do Código de Execução DEVT (evento RMPC).
Os dados básicos de compensador estático são obtidos do caso de fluxo de potência (arquivo histórico). Na versão atual está
previsto apenas o compensador tipo RCT (reator controlado a tiristor).
O programa ANATEM dispõe de 1 modelo predefinido de controle de compensador estático (dados fornecidos pelo Código de
Execução DMCE). A associação do compensador ao seus controles é feita através do Código de Execução DCER. Os
compensadores estáticos não modelados são automaticamente convertidos para impedâncias constantes. Unidades de
compensadores estáticos podem ser desligadas através do Código de Execução DEVT (evento RMSV).
Modelos de controle de compensador estático que não se enquadrem no modelo predefinido podem ser representados por
CDU. É possível representar também estabilizadores aplicados em controles de compensador estático, os quais atualmente só
podem ser modelados por CDU.
Introdução 1-6
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O programa dispõe de 2 modelos predefinidos de controle de compensador série controlável (dados fornecidos pelo Código de
Execução DMCS): o modelo 1 corresponde ao TCSC (“Thyristor Controlled Series Capacitor” - com variação contínua) e o
modelo 2 ao TSSC (“Thyristor Switched Series Capacitor” - com variação discreta). A associação do CSC aos seus
respectivos controles é feita através do Código de Execução DCSC. Os compensadores série não modelados são
automaticamente convertidos para impedâncias constantes.
Modelos de compensador série controlável que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados por
CDU. O modelo por CDU pode ser feito tendo como sinais de saída as susceptâncias dos componentes reativo e/ou capacitivo
(bloco tipo EXPORT subtipo BLCS ou tipo EXPORT subtipo BCCS) ou alternativamente o sinal de reatância total do CSC
(bloco tipo EXPORT subtipo XCSC).
O programa dispõe de 1 modelo predefinido de estabilizador aplicado em compensador série controlável controlável (dados
fornecidos pelo Código de Execução DECS). A associação do modelo de estabilizador com o respectivo CSC é feita através
do Código de Execução DCSC.
Estabilizadores aplicados em compensador série controlável que não se enquadrem no modelo predefinido podem ser
representados por CDU.
O programa permite a representação de controle de mudança de tap de tensão e de fase de transformador em carga (“on-load
tap changer”), para simulações de média e longa duração. O programa dispõe de 1 modelo predefinido de controle de OLTC
para mudança de tap de tensão (dados fornecidos através do Código de Execução DMTC). A associação do modelo de OLTC
com o respectivo transformador é feita através do Código de Execução DLTC.
Controles de OLTC que não se enquadrem no modelo predefinido podem ser representados por CDU. Controles de tap de fase
para representação de transformadores defasadores ("phase-shifters") só podem ser feitos atuamente por CDU .
1.5.16. Relés
Os dados de relés são fornecidos pelo Código de Execução DREL. É possível também a representação de esquema regional de
alívio de carga (Código de Execução DERA).
1-7 Introdução
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O usuário pode definir modelos de controladores para as unidades de geração assim como modelos de compensadores
estáticos e seus controladores, através do Código de Execução DCDU. A associação dos modelos tipo CDU com os
respectivos equipamentos é feita através dos Códigos de Execução DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE, DCNV, DCSC,
DDFM, DELO, DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ e DMOT. O modelo definido pelo usuário pode ser linear ou não. Sua
representação é feita no domínio da freqüência através de diagrama de blocos, usualmente utilizado na engenharia de sistemas
de controle.
Na presente versão um modelo de controle via CDU não pode ser utilizado por mais de um equipamento (ao contrário dos
modelos predefinidos).
Esta versão permite a representação de aproveitamentos eólicos baseados em três tipos de esquema:
máquina síncrona ligada a rede CA por elo CC com inversores tipo fonte de tensão (elo VSI)
Este tipo de aproveitamento eólico se baseia em uma máquina síncrona ligada à rede por um elo CC. Neste caso toda a
potência gerada passa pelos conversores do elo CC, diferentemente do esquema anterior. Pode-se usar um elo CC onde
ambos os terminais retificador e inversor são do tipo fonte de tensão. No entanto, o modelo devolvido baseia-se em um
esquema que usa um retificador a diodo, um "chopper" do tipo "boost" para controlar a tensão do capacitor CC e um
inversor do tipo fonte de tensão (VSI). Este inversor controla a velocidade do rotor (operação em velocidade variável)
aumentando ou diminuindo a potência ativa injetada no sistema, além disso, permite através da sua potência reativa
controlar a tensão ou o fator de potência na barra terminal.
O equipamento é representado no fluxo de potência como uma barra PV ou barra PQ com geração. O modelo do
equipamento (máquina + elo CC ) é fornecido através do Código de Execução DMGE. Os controles do "chopper", do
inversor e da excitação da máquina são modelados por CDU, que exportam respectivamente o fator de modulação do
"chopper" (m1), o fator de modulação (m2) e a fase da tensão aplicada pelo inversor (2) e a tensão de campo Efd . A
representação da turbina eólica é também feita via modelo CDU, que exporta para a máquina o torque mecânico a ser
utilizado.
A associação do equipamento a seu modelo e a seus controles é feita através do Código de Execução DGSE. Todos os
códigos de execução necessários, bem como os procedimentos para utilização do modelo, encontram-se descritos em
documento em anexo.
Introdução 1-8
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A modelagem desenvolvida permite a representação de equipamentos FACTS VSI locais baseados em conversores do tipo
fonte de tensão, comumente conhecidos como VSI ("Voltage Source Inverters") ou VSC ("Voltage Source Converters"). Estes
equipamentos utilizam chaves eletrônicas com controle de disparo e corte de corrente, entre elas o GTO ("Gate Turn-Off
Thyristor"), o IGBT ("Insulated Gate Bipolar Transistor") e o IGCT ("Integrated Gate Commutated Thyristor"), o que permite
maior flexibilidade de controle em relação aos equipamentos FACTS convencionais que utilizam tiristores (somente disparo
controlado). A modelagem do programa considerou a possibilidade de equipamentos FACTS VSI genéricos, formados por
vários terminais conversores locais em conexão série ou "shunt". Os principais equipamentos sugeridos na literatura são o
STATCOM ("Static Synchronous (Shunt) Compensator"), o SSSC ("Static Synchronous Series Compensator") e o UPFC
("Unified Power Flow Controller"). Estas configurações e outras mais genéricas são mostradas na figura a seguir. Na presente
versão está disponível apenas a modelagem de STATCOM e de SSSC.
V V
1 2
x
-
(a)STATCOM (b)SSSC
V
V
V
V sht ser 1 2
+
+
- -
+
-
1-9 Introdução
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Considerou-se como configuração básica do conversor VSI a estrutura em ponte trifásica mostrada abaixo. Outras
configurações talvez exijam o ajuste da constante de proporcionalidade entre tensão CA e tensão CC fornecida como dado de
entrada.
G1 G3 G5
D1 D3 D5 Vc
2
Va a
C
Vb b M
Vc
Vc c
Vc
- 2
G4 G6 G2
n D4 D6 D2
Introdução 1-10
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Configurações multiníveis do tipo NPC ("Neutral Point Clamped"), exemplificada a seguir para três níveis, também foram
consideradas.
2C
G1 G3 G5
Vc
D1 D1'' D3 D3'' D5 D5'' 2
Va a
Vb b
Vc c
M
n G4 G6 G2
2C
D4 D4'' D6 D6'' D2 D2'' Vc
- 2
O tipo de modulação (PWM seno-triangular ou não) e filosofia de controle ( direto, com tensão do capacitor CC constante, ou
indireto, com variação da tensão do capacitor CC) do conversor VSI, pode ser representada através do modelo adequado de
controle tipo CDU.
Vtri
Vcont
Vc/2
-Vc/2
Modulação PWM senoidal em VSI de 2 níveis
Os dados básicos dos equipamentos FACTS VSI são fornecidos através do Código de Execução DEVS. Os dados básicos dos
conversores VSI são fornecidos através do Código de Execução DVSI. A associação do conversor VSI a seu modelo de
controle é feita através do Código de Execução DAVS. Este controle atualmente só pode ser modelado por CDU.
1-11 Introdução
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Nos casos em que haja um equipamento especial de geração para o qual não foi definida uma interface específica no
programa, o usuário pode representar esta geração através de um modelo genérico de fonte controlada por CDU. Esta fonte
pode ser do tipo fonte de tensão atrás de uma impedância (modelo Thévenin) ou fonte de corrente em paralelo com uma
admitância (modelo Norton). Um exemplo de utilização deste tipo de modelo é a representação de novos tipos de geração
eólica.
Introdução 1-12
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2.Controle de Execução
2.1.Códigos de Execução
O controle de execução do programa é efetuado por meio de Códigos de Execução e de Opções de Controle de Execução. De
acordo com estes códigos e as opções associadas, são selecionadas as funções do programa. A descrição detalhada das opções
disponíveis encontra-se na seção Opções de Controle de Execução. Os Códigos de Controle de Execução implementados são
os seguintes:
Código Descrição
ANAC Estabelecimento do contexto de execução para a análise isolada de CDU (contexto ANACDU)
ANAT Estabelecimento do contexto de execução para a simulação de casos de estabilidade (contexto ANATEM)
ARQM Leitura de arquivo com dados de modelos armazenados
ARQV Restabelecimento e listagem de casos de fluxo de potência do arquivo histórico
CASO Início de estudo de um caso novo
DAVS Leitura de dados de associação de controles de conversor VSI aos respectivos modelos
DCAG Leitura de dados de associação de controles automáticos de geração (CAG) aos respectivos modelos
DCAR Leitura dos dados de carga estática em função da tensão.
DCCT Leitura de dados de associação de controles coordenados de tensão (CCT) aos respectivos modelos
DCDU Leitura de dados de controlador definido pelo usuário
DCEN Leitura de dados de mudanças automáticas de cenário de carga/geração
DCER Leitura de dados de associação de compensador estático e seus sistemas de controle aos respectivos modelos
DCLI Leitura de dados de indutâncias de linhas CC
DCNE Leitura de dados de associação de controlador não específico
DCNV Leitura de dados de conversor e de associação de conversor e seus sistemas de controle aos respectivos modelos
DCSC Leitura de dados de associação de compensador série controlável e seus sistemas de controle aos respectivos
modelos
DCST Leitura de dados de curvas de saturação
DCTE Leitura/modificação de dados de constantes
DDFM Leitura de dados de associação de máquina de indução com dupla alimentação e seus sistemas de controle aos
respectivos modelos
DECS Leitura de dados de modelo de estabilizador aplicado em compensador série controlável
DELO Leitura de dados de associação de elo CC ao seu modelo
DERA Leitura de dados do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC)
DEST Leitura de dados de modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão
DEVS Leitura de dados de equipamentos FACTS VSI
DEVT Leitura de dados de eventos
DFCM Leitura de dados de falha de comutação automática
DFLA Leitura de dados para cálculo de fluxos líquidos de intercâmbio de área
DFNT Leitura de dados de associação de geração ao respectivo modelo de fonte shunt controlada
DGSE Leitura de dados de associação de máquina sincrona eólica e seus sistemas de controle aos respectivos modelos
DLDN Leitura de dados de de associação de carga dinâmica ao seu modelo
DLMQ Leitura de dados para especificação da lista de máquinas a testar
DLOC Leitura de dados de localização remota de sinais
DLTC Leitura de dados de associação de transformador ao modelo de controle de tap em carga
DMAQ Leitura de dados de associação de máquina síncrona e seus sistemas de controles aos respectivos modelos
DMCE Leitura de dados de modelo predefinido de compensador estático
DMCS Leitura de dados de modelo predefinido de compensador série controlável
DMCV Leitura de dados de modelo predefinido de controle de conversor
DMDF Leitura de dados de modelo predefinido de máquina de indução com dupla alimentação
DMDG Leitura de dados de modelo predefinido de máquina síncrona
DMGE Leitura de dados de modelo predefinido de máquina síncrona eólica
Código Descrição
DMEL Leitura de dados de modelo predefinido de elo CC
DMOT Leitura de dados de motor/gerador de indução e de associação ao modelo de turbina/carga mecânica
DMTC Leitura de dados de modelo predefinido de controle de comutação em carga de tap de transformador (OLTC)
DOPC Leitura de dados de padrão de Opções de Controle de Execução
DOS Execução de comandos DOS através de um “DOS SHELL” (somente para versão micro PC)
DPLT Leitura de dados das variáveis a serem armazenadas no arquivo de plotagem
DREL Leitura de dados de relé
DRGT Leitura de dados de modelo de regulador de tensão e sistema de excitação
DRGV Leitura de dados de modelo de regulador de velocidade e turbina
DSIM Leitura de dados de simulação
DTMQ Leitura de dados adicionais para execução de teste de máquina
DVSI Leitura de dados de conversores VSI
ETMQ Execução automática do teste especificado de modelos de máquinas síncronas e seus reguladores
EXSI Execução da simulação
FIM Término de execução
INFO Informação sobre número da versão, número de série e proprietário da cópia
RELA Emissão de relatórios
SNAP Gravação/leitura de arquivo com estado atual da simulação (arquivo “snapshot”), para possível continuação
posterior.
TITU Leitura do título
ULOG Associação de arquivos às unidades lógicas
O código ANAC estabelece o contexto de execução para a simulação de sistemas de controle definidos pelo usuário (CDU) de
forma independente da rede elétrica, denominado contexto ANACDU, e tem como finalidade permitir a análise de
controladores sem a necessidade de incorporação dos demais elementos da rede elétrica.
O código ANAT estabelece o contexto de execução para a simulação de casos de estabilidade, denominado contexto ANATEM.
Ao iniciar a execução o programa estabelece o contexto ANATEM como o contexto de execução. A alteração de um contexto
para outro é efetuada através dos códigos ANAC e ANAT. A cada alteração de contexto o programa inicializa automaticamente
os dados em memória (equivalente à execução do código CASO).
Com a finalidade de orientar o usuário, as figuras seguintes indicam a ordem recomendada para os códigos do programa,
observando que esta ordem não é obrigatória. A primeira figura refere-se à execução do programa no contexto ANATEM e a
segunda no contexto ANACDU (ver códigos ANAT e ANAC). Os códigos que não aparecem na segunda figura são inválidos no
contexto ANACDU.
A seguinte interpretação deve ser dada a estas figuras: se dois retângulos com bordas de linhas cheias estiverem lado a lado ou
possuírem partes num mesmo nível significa que os códigos contidos em um e no outro podem ser executados em qualquer
ordem; por outro lado se um retângulo com bordas de linhas cheias estiver num nível acima de outro significa que os códigos
contidos no primeiro devem ser executados antes dos contidos no segundo. Este mesmo procedimento vale para a relação entre
os códigos contidos em retângulos separados por linhas tracejadas dentro dos retângulos com linhas cheias.
Como exemplo, o código DMAQ deve ser executado após os códigos ANAT, ARQV, ARQM, DCDU, DCST, DMDG, DRGT,
DRGV, DEST e DMTC (estes códigos não todos obrigatórios); já os códigos DMAQ e RELA não tem ordem específica de
execução.
Código 01-04 Código de Execução associado à função a ser processada. Caso seja necessário
mais de um registro para a definição das Opções de Controle de Execução (vide
Opção +), este campo nos registros de continuação não deve ser preenchido, e as
opções devem ser preenchidas nos seus respectivos campos.
06-09
Opções Opções de Controle de Execução, em qualquer ordem, associadas ao Código de
11-14
Execução definido no campo Código. Quando o número de opções requeridas for
16-19
maior que 13, então até 12 opções podem ser especificadas no registro e a opção
21-24
+ deve ser especificada de modo a permitir que as opções restantes sejam
26-29
especificadas nos registros seguintes.
31-34
36-39
41-44
46-49
51-54
56-59
61-64
66-69
3.Códigos de Execução
3.1.1.Função
Estabelecer o contexto de execução de simulação de sistemas de controle sem a presença de rede elétrica (contexto ANACDU).
Ao se executar este código os dados na memória são inicializados, porém as associações das unidades lógicas feitas com o
código ULOG são mantidas.
3.1.3.Conjunto de Dados
3.2.1.Função
Ao se executar este código os dados na memória são inicializados, porém as associações das unidades lógicas feitas com o
código ULOG são mantidas.
3.2.3.Conjunto de Dados
3.3.1.Função
Leitura dos dados de modelos dos sistemas de controle, armazenados em um arquivo associado à
unidade lógica #3 (TEM$MODEL).
Os dados de modelos dos sistemas de controle que independem dos dados do modelo de fluxo de potência podem ser
armazenados em um arquivo para posterior processamento através deste código de execução. Neste arquivo podem estar
contidos os dados relativos aos códigos DCDU, DCST, DECS, DEST, DMCE, DMCS, DMCV, DMDF, DMDG, DMEL,
DMGE, DRGT, DRGV e DMTC. Os formatos dos dados são os mesmos que os definidos nestes códigos de execução. Ao final
do conjunto de dados deve ser incluido o código de execução FIM.
No contexto ANACDU somente os dados definidos pelo código DCDU são considerados, sendo os demais criticados porém
ignorados para a simulação.
3.3.3.Conjunto de Dados
3.3.4.Exemplo
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MODELOS DE REGULADORES (ANATEM)
(=======================================================================
ULOG
3
exemplo.mod
(
(=======================================================================
( RESTABELECIMENTO DOS MODELOS DOS REGULADORES
(=======================================================================
ARQM
(
O arquivo exemplo.mod associado pelo código ULOG à unidade lógica #3 contém os códigos com os dados de modelos
( DCDU, DCST, ETC ), finalizados pelo código de execução FIM. O código ARQM executa a leitura dos códigos contidos
neste arquivo.
O objetivo deste arquivo é servir como banco de dados de modelos. É possível no entanto fornecer os mesmos dados,
diretamente na unidade lógica 1.
3.4.1.Função
Gerenciamento do arquivo de casos armazenados de fluxo de potência gerado pelo programa ANAREDE e associado à unidade
lógica #2 (TEM$SAVCA).
3.4.3.Conjunto de Dados
3.4.5.Exemplo
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO HISTORICO DE FLUXO DE POTENCIA
(=======================================================================
ULOG
2
savecase.sav
(
(=======================================================================
( RESTABELECIMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTENCIA
(=======================================================================
ARQV REST
01
O exemplo anterior mostra o restabelecimento do caso 1 do fluxo de potência gravado no arquivo histórico associado à
unidade lógica #2 (ver Código de Execução ULOG e capítulo 9).
3.5.1.Função
Este código deve ser usado quando se deseja executar diferentes casos em seqüência dentro de um mesmo arquivo de dados ou
numa mesma sessão em um terminal. Antes de se executar o caso seguinte deve-se inicializar os dados na memória pois do
contrário os novos dados serão interpretados como modificações do caso anterior.
Ao se executar o código CASO as associações das unidades lógicas feitas com o código ULOG são mantidas. Da mesma forma
o contexto de execução (ANATEM ou ANACDU, ver códigos ANAT e ANAC) é mantido.
3.5.3.Conjunto de Dados
3.5.4.Exemplo
(=======================================================================
( Ler instrucoes de execução do primeiro caso,
( contido no arquivo EXEMPLO1.STB
(=======================================================================
ULOG
1
exemplo1.stb
(
(=======================================================================
( Apagar da memória dados de caso anterior
(=======================================================================
CASO
(
(=======================================================================
( Ler instrucoes de execução do segundo caso,
( contido no arquivo EXEMPLO2.STB
(=======================================================================
ULOG
1
exemplo2.stb
(
(=======================================================================
( Encerrar execução
(=======================================================================
FIM
O exemplo mostra a execução de 2 casos em seqüência, cujos dados estão armazenados respectivamente nos arquivos
EXEMPLO1.STB e EXEMPLO2.STB.
3.6.1.Função
3.6.3.Conjunto de Dados
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DAVS para a associação do conversor VSI número 10 ao modelo CDU
número 121, previamente definido:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
121 VSI_SHUNT_01
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DAVS
(No) ( Mc )u
10 121u
999999
3.7.1.Função
3.7.3.Conjunto de Dados
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCAG para a associação de Controle Automático de Geração número 10 ao
modelo CDU número 140, previamente definido:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
140 CAG-Area-01
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DCAG
(No) ( Mc )u
10 140u
999999
3.8.1.Função
Leitura dos parâmetros A, B, C e D que estabelecem a função de variação de carga estática em relação ao módulo de tensão nas
barras. As cargas deste tipo são modeladas por:
Carga ativa
=
100 A B A V V0 B V V0 P / 100
2
se V V fld
100 A B V V fld
2
2
A V V0 V V fld B V V0 P / 100 se V V fld
Carga reativa
=
100 C D C V V0 D V V0 Q / 100
2
se V V fld
100 C D V V fld
2
2
C V V0 V V fld D V V0 Q / 100 se V V fld
onde:
A, C e B, D são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por corrente e impedância constantes,
respectivamente.
Vfld tensão abaixo da qual a carga passa a ser modelada como impedância constante
As demais são automaticamente convertidas de potência constante para impedância constante. Os parâmetros P e Q nas
fórmulas acima podem ser alterados pelo Código de Execução DEVT ou automaticamente pelo programa através de
modificações de cenário de carga/geração (ver Código de Execução DCEN), através de atuações de estágios de ERAC (ver
Código de Execução DERA) ou de atuações de relés de subfreqüência ou subtensão (ver Código de Execução DREL).
3.8.3.Conjunto de Dados
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
3.8.5.Exemplo
(===============================================================================
( ALTERACAO DE CARGAS FUNCIONAIS
(===============================================================================
DCAR IMPR
(tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) (A) (B) (C) (D) (Vmn)
BARR 1 A BARR 9998 100 0 0 100
999999
O exemplo mostra os dados para alteração das cargas nas barras 1 a 9998 para modelo com 100% de Icte na parte ativa e
100% de Zcte na parte reativa.
3.9.1.Função
3.9.3.Conjunto de Dados
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCCT para a associação de Controle Centralizado de Tensão número 20 ao
modelo CDU número 240, previamente definido:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
240 CCT-Area-01
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DCCT
(No) ( Mc )u
20 240u
999999
3.10.1.Função
obs: Na presente versão um CDU não pode ser utilizado por mais de um equipamento.
No contexto de simulação de casos de estabilidade ( contexto ANATEM – ver Código de Execução ANAT ) um CDU só
será utilizado caso esteja associado a algum equipamento através dos códigos de DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE,
DCNV, DCSC, DDFM, DELO, DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ ou DMOT.
No contexto de simulação de sistemas de controle independentes, sem a presença de rede elétrica ( contexto ANACDU –
ver Código de Execução ANAC ), todos os CDUs lidos pelo código DCDU serão utilizados na solução.
3.10.3.Conjunto de Dados
obs: Quando a unidade lógica #1 estiver associada ao terminal de vídeo é possivel visualizar a máscara do formato dos dados
digitando-se o caracter ? na primeira coluna. Ao ler os registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou
definição de valores iniciais de variáveis do CDU pode-se digitar as seqüências ?B, ?P e ?D para obter as respectivas
máscaras de dados (o caracter ? isoladamente é equivalente a ?B).
P1 34-39 Parâmetro P1 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
P2 40-45 Parâmetro P2 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
P3 46-51 Parâmetro P3 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
P4 52-57 Parâmetro P4 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
Vmin 59-64 Identificação alfanumérica da variável associada ao limite inferior.
Alguns blocos requerem no entanto mais de um registro de dados e o preenchimento dos campos indicados acima pode variar.
A tabela a seguir indica, para cada tipo e subtipo de bloco, a quantidade de registros e quais campos podem ser preenchidos
em cada um (assinalados com um X).
BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
1 X X X X X X
ACUM 2 X X
3 X X
4 X X
.LT. 1 X X X X X X
2 X X
.LE. 1 X X X X X X
2 X X
.GT. 1 X X X X X X
COMPAR 2 X X
.GE. 1 X X X X X X
2 X X
.EQ. 1 X X X X X X
2 X X
.NE. 1 X X X X X X
2 X X
BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
DELAY 1 X X X X X
1 X X X X X X
DIVSAO 2 X X X
... X X X
N X X X
ENTRAD 1 X X X X
EXPORT todos 1 X X X X X
FRACAO 1 X X X X X X X X X
ABS 1 X X X X X X
ACOS 1 X X X X X X
ASIN 1 X X X X X X
ATAN 1 X X X X X X
ATAN2 1 X X X X X X
2 X X
COS 1 X X X X X X
DEGREE 1 X X X X X X
DEADB1 1 X X X X X X X X X X
DEADB2 1 X X X X X X X X X X
EXP 1 X X X X X X X X X
HISTE1 1 X X X X X X X X X
2 X X
INVRS 1 X X X X X X
LOG 1 X X X X X X
LOG10 1 X X X X X X
MENOS 1 X X X X X X
FUNCAO 1 X X X X X X X X X X
PONTOS 2 X X X X
... X X X X
N X X X X
PULSO 1 X X X X X X X X X X
RADIAN 1 X X X X X X
RAMPA 1 X X X X X X X X X X
RETA 1 X X X X X X X X
ROUND 1 X X X X X X
SAT01 1 X X X X X X X X X X
SIN 1 X X X X X X
SINAL 1 X X X X X X
SQRT 1 X X X X X X
STEPS 1 X X X X X X X X X X
TAN 1 X X X X X X
TRUNC 1 X X X X X X
X**2 1 X X X X X X
X**K 1 X X X X X X X X
GANHO 1 X X X X X X
IMPORT todos 1 X X X X X X
1 X X X X X X X X
INTRES 2 X X
3 X X
BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
LAGNL 1 X X X X X X X X X X
LEDLAG 1 X X X X X X X X X X X
LIMITA 1 X X X X X X X
1 X X X X X X
.AND. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.OR. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.XOR. 2 X X
... X X
N X X
.NOT. 1 X X X X X X
LOGIC 1 X X X X X X
.NAND. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.NOR. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.NXOR. 2 X X
... X X
N X X
FFLOP1 1 X X X X X X
2 X X
1 X X X X X
MAX 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X
MIN 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
MULTPL 2 X X X
... X X X
N X X X
POL(S) 1 X X X X X X X X X
2 X X X X
PROINT 1 X X X X X X X X X X
S/HOLD 1 X X X X X
2 X X
SAIDA 1 X X X X
1 X X X X X
SELET2 2 X X
3 X X
BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
1 X X X X X X
SOMA 2 X X X
... X X X
N X X X
T/HOLD 1 X X X X X
2 X X
WSHOUT 1 X X X X X X X X X X
Convém ressaltar os seguintes pontos que podem ser observados a partir da tabela anterior:
- Os blocos tipo COMPAR, EXPORT, FUNCAO, IMPORT e LOGIC exigem o preenchimento do campo Subtipo.
- Somente os blocos tipo DIVSAO, SOMA e MULTPL admitem sinal para as suas entradas.
- Os blocos tipo ACUM, COMPAR, DIVSAO, FUNCAO subtipo ATAN2, INTRES, LOGIC (exceto subtipo .NOT.), MAX,
MIN, MULTPL, SELET2, SOMA, S/HOLD e T/HOLD possuem mais de uma entrada. Nestes casos o campo Vsai (nome
da variável de saída) deve ser preenchido com o mesmo dado em todos os registros do bloco.
- Para os blocos tipo POL(S) e FUNCAO subtipo PONTOS e HISTE1 os dados de parâmetros (campos P1 , P2, P3 e P4)
ocupam mais de um registro de dados. Nos registros de continuação os campos Vent e Vsai devem no entanto ser
deixados em branco.
- Somente os blocos tipo INTRES, LAGNL, LEDLAG, LIMITA, PROINT e WSHOUT admitem limites (campos Vmin e
Vmax). Para o bloco tipo LIMITA este preenchimento é obrigatório.
- Os campos P1 , P2, P3 e P4 destinados aos parâmetros do bloco podem ser preenchidos com números ou com nomes
começados pelo caracter “#”. Opcionalmente pode-se acrescentar na frente deste nome um sinal. Por exemplo, o campo
P1 de um bloco tipo GANHO poderia ser preenchido com o valor 2.0 ou com a cadeia de caracteres “#GAIN” ou
ainda “-#GAIN” ou “+#GAIN”. O caracter “#” é usado pelo programa para distinguir o nome de um parâmetro (#GAIN)
do nome de uma variável de saída, entrada ou limite de bloco (seria possível existir uma variável com o nome GAIN).A
única restrição para o uso do nome de um parâmetro nos campos P1 , P2, P3 e P4 é que este tenha sido previamente
definido através de um registro com o código DEFPAR (ver item Formato dos Dados de Definição de Parâmetros) onde
é associado um valor numérico ao nome do parâmetro.
- Os campos Vmin e Vmax devem ser sempre preenchidos com o nome de uma variável e não com um valor numérico ou
nome de parâmetro. Os limites fixos terão seu valor estabelecido usando-se um registro com o código DEFVAL (ver item
Formato dos Dados de Definição de Valores de Variáveis) que associará um valor inicial a esta variável.
- Os nomes de variáveis devem sempre começar por uma letra e os nomes de parâmetros devem começar pelo caracter “#”
seguido de letra.
- Nos campos a serem preenchidos com nome de variável ou nome de parâmetro, é indiferente o uso de letras maiúsculas
ou minúsculas (o programa faz internamente a conversão para maiúsculas).
- Os blocos com o campo BI preenchido com “*” serão usados apenas na inicialização do CDU, sendo ignorados durante a
simulação. As variáveis de saída destes blocos permanecerão constantes durante toda a simulação. Caso o bloco de
inicialização seja do tipo ENTRAD não será permitido alterar seu valor através de evento TCDU (ver Código de
Execução DEVT).
3.10.6.1.Blocos aritméticos
SOMA
1 2 n
Vsai Vent Vent ... Vent
MULTPL
1 2 n
Vsai ( Vent ) ( Vent )... ( Vent )
1 2 n
DIVSAO Vsai ( Vent ) ( Vent )... ( Vent )
GANHO V (t ) P * V (t )
sai 1 ent
P P2
FRACAO Vsai 1 Vent
P3 P4 0 P3 P4
obs:
Os blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO são os únicos que admitem sinal. Caso se deseje reverter a polaridade de algum
sinal pode-se também usar o bloco FUNCAO subtipo MENOS.
Blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO com apenas uma entrada são tratados como um ganho unitário. Isto é útil quando
em algum teste se quer eliminar todas menos uma das entradas do bloco.
1 k -1
A( t ) = V ent (t ) - Di X i + 1 (t )
Dk i = 0
t
onde N3,N2,N1,N0 correspondem a P1,P2,P3,P4 X k (t ) = X k (t = 0 ) + A( ) d
0
no primeiro registro e D3,D2,D1,D0 correspon-
t
POL(S) dem a P1,P2,P3,P4 no segundo registro. X i (t ) = X i (t = 0 ) + X i 1 ( ) d ; i = k - 1, 1
0
Restrições: 1 k -1
- ordem do denominador 2
V sai (t ) = N k A(t ) + N i X i + 1 (t )
Dk i=0
- ordem do denominador ordem do numerador
- N0 0 ou D0 0 onde k é a ordem do denominador e X i , i = 1, k ,
são as variáveis de estado.
P1 1
Y ( s) Vent (s)
P3 s
P1P2
P3
Y ( s) Vent (s)
P2 sP3
WSHOUT
Y (t ) < Vmin Y (t ) = Vmin
P1
Vsai (s) Vent (s)
1 sT
d Vent
Se < 0 T P2
dt
d Vent
Se > 0 T P3
dt
LAGNL T = P2 ou P3 d Vent
P1, P2 e P3 0 Se = 0 T T ( t t )
dt
VMIN, VMAX opcionais
obs:
A cada limite estará sempre associado o nome de uma variável. Se esta variável for saída de algum bloco o valor do limite
será alterado durante a simulação, caso contrário permanecerá fixo no valor inicial. O valor inicial de um limite fixo deve
ser fornecido através de DEFVAL.
3.10.6.3.Blocos de interface
Os subtipos dos blocos EXPORT e IMPORT definem a característica do sinal a ser exportado ou importado. A tabela abaixo
descreve os subtipos existentes:
Subtipo Descrição.
CDU Controlador Definido pelo Usuário.
DELT Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.
VTR Sinal de entrada para regulador de tensão, em p.u. .
EFD Tensão de campo da máquina síncrona, em p.u. .
EQ Tensão proporcional à corrente de campo da máquina síncrona (Xad Ifd), em p.u. .
IFD Corrente de campo da máquina síncrona, em p.u. .
IMQS Módulo da corrente da armadura da máquina síncrona, em p.u. .
ID Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo d, em p.u. .
IQ Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo q, em p.u. .
VD Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo d, em p.u. .
VQ Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo q, em p.u. .
PELE Potência elétrica ativa gerada pela máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
PMEC Potência mecânica da máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
QELE Potência elétrica reativa gerada pela máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
VSAD Sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em p.u. .
VCAG Sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade da máquina síncrona, em p.u. .
VCCT Sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em p.u. .
WMAQ Velocidade angular da máquina síncrona, em p.u. .
DWMAQ Desvio de velocidade angular da máquina em relação à velocidade síncrona, em p.u. .
PBGER Potência base para uma unidade da máquina síncrona, em MVA
NUGER Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.
WRMOT Velocidade angular do rotor da máquina de indução convencional, em p.u. .
SLIP Escorregamento do rotor da máquina de indução convencional em relação à freqüência nominal do
sistema, em p.u. (slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade
supersíncrona.
TMOT Torque mecânico da máquina de indução convencional, em p.u. . Ele é positivo para carga mecânica e
negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMOT Potência elétrica ativa terminal consumida pela máquina de indução, em p.u. .
QMOT Potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução, em p.u. .
PBMOT Potência base para uma unidade da máquina de indução convencional, em MVA
Subtipo Descrição.
SLDFM Escorregamento da máquina de indução com dupla alimentação em relação à freqüência nominal, em p.u.
(slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade supersíncrona.
WRDFM Velocidade angular do rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. .
WRFDFM Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina de indução com dupla alimentação.
TMDFM Torque mecânico da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. . Ele é positivo para carga
mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMDFM Potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo,
no caso de geração eólica).
PDFM Potência ativa total entrando no equipamento, em p.u. na base da máquina.
QDFM Potência reativa total entrando no equipamento, em p.u. na base da máquina .
PSDFM Potência ativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
QSDFM Potência reativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
PRDFM Potência ativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
QRDFM Potência reativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
PCDFM Potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u. na base da máquina
QCDFM Potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. na base da máquina.
TETADF Ângulo de referência dos eixos para variáveis de controle de conversor VSI, em radianos.
VRRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VRIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VCRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VCIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em p.u. .
VDFM Módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação com XVD - similar a VTR
na máquina síncrona), em p.u. .
IDFM Módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator (corrente no estator + corrente
no conversor ligado ao estator ), em p.u. na base da máquina.
ISDFM Módulo da corrente no estator da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
IRDFM Módulo da corrente no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da máquina.
IRRDFM Componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u.
IRIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u. .
Subtipo Descrição.
ICDFM Módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em
p.u. na base da máquina.
ICRDFM Componente real da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em p.u. .
ICIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de
indução com dupla alimentação, em p.u. .
XTRDFM Reatância do transformador do conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação
( valor para uma unidade do equipamento ), em p.u. na base do sistema.
PBDFM Potência base de 1 unidade da máquina de indução com dupla alimentação, em MW.
WGSE Velocidade angular do rotor da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
WRFGSE Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina síncrona de gerador eólico.
TMGSE Torque mecânico da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da máquina.
PMGSE Potência mecânica da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da máquina.
VTRGSE Tensão terminal da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
EFDGSE Tensão do campo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
DLTGSE Ângulo do eixo "q" da máquina síncrona de gerador eólico, em radianos.
PE1GSE Potência elétrica ativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da
máquina.
QE1GSE Potência elétrica reativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da
máquina.
PE2GSE Potência elétrica ativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em
p.u. na base do transformador do inversor.
QE2GSE Potência elétrica reativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona,
em p.u. na base do transformador do inversor.
IC1GSE Corrente CC saindo do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
IC2GSE Corrente CC entrando no inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
VC1GSE Tensão CC no lado do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
VC2GSE Tensão CC no lado do inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
FM1GSE Fator de modulação do "chopper" (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
FM2GSE Fator de modulação do inversor VSI (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
PH2GSE Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em radianos.
IRGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
IIGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
SBMGSE Potência base de 1 unidade da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em MW.
XT2GSE Reatância do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. na base do
transformador.
TP2GSE Tap (no lado secundário) do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em
p.u. .
SB2GSE Potência base do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em MVA .
Subtipo Descrição.
KC2GSE Fator de ganho para tensão CA interna do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona:
6 1 V
Kc base CC ,
4 a2 ( pu ) V
base CA sec.
onde a 2 ( pu ) é o tap do transformador do inversor no lado secundário.
Subtipo Descrição
VCEVS Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
ICEVS Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
PCEVS Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
FMVSI Fator de modulação mc k do conversor VSI (adimensional)
PHSVSI Fase k da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em radianos, relativa à referência do sistema CA.
ETMVSI Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
ETRVSI Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
ETIVSI Componente imáginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
IMVSI Módulo da corrente CA do conversor VSI, em p.u. .
IRVSI Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,em p.u. .
IIVSI Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,
em p.u. .
SVSI Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em p.u. .
PVSI Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em p.u. .
QVSI Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em p.u. .
ICCVSI Corrente no lado CC do conversor VSI, em p.u. .
PCCVSI Potência no lado CC do conversor VSI, em p.u. .
RTRVSI Resistência equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thevénin), em p.u. .
XTRVSI Reatância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thevénin), em p.u. .
GTRVSI Admitância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em p.u. .
BTRVSI Susceptância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em p.u. .
KCVSI Fator Kc de proporcionalidade da equação de relaciona a tensão CA e a tensão CC do conversor VSI
(adimensional)
V V
K c a ( pu ) n c K f bCC bpt
V V
bCA bst
onde:
a ( pu ) é o tap do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
nc é o número de pontes em série no conversor VSI;
6 6
Kf ou , é o fator de forma da tensão, dependente do tipo de modulação e controle;
4
V é tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI;
bCA
V é tensão base no lado CC do conversor VSI;
bCC
V é a tensão base no lado primário do transformador do conversor VSI (para uma ponte) e
bpt
V é a tensão base no lado secundário do transformador do conversor VSI (para uma ponte).
bst
Obs: 1) Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só
estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substítuido
pelo conversor VSI série, conforme definida no ANAREDE e não no Código de Execução DVSI. Caso se deseje o
sinal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.
2) O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação
DE-PARA do ramo do conversor VSI.
Subtipo Descrição
KCLVSI Fator de proporcionalidade da equação de relaciona a corrente CA e a corrente CC do conversor
(adimensional)
S
K c bCA K , onde S é potência base CA do sistema e
P c bCA
bCC
P é potência base no lado CC do conversor.
bCC
VBDC Tensão em barra CC, em p.u. na base do elo CC.
ILDC Corrente entrando no terminal da linha CC, em p.u. na base do elo CC.
PLDC Potência elétrica entrando no terminal da linha CC, em p.u. na base do elo CC.
CCNV Corrente do conversor, em p.u. na base do elo CC. O valor deste sinal é sempre positivo, tanto para
retificador quanto para inversor.
VCNV Tensão terminal do conversor, em p.u. na base do elo CC. Este sinal é a tensão do anodo menos a tensão
do catodo, portanto em regime permanente ela é positiva para retificador e negativa para inversor.
PCCCNV Potência CC do conversor, em p.u. na base do elo CC. Em regime permanente o valor deste sinal é
positivo para retificador e negativo para inversor.
ALFA Ângulo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMIN Ângulo mínimo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMAX Ângulo máximo de disparo do conversor, em radianos.
GAMA Ângulo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador. Para conversor do tipo CCC
corresponde a ´ (margem de comutação).
GAMIN Ângulo mínimo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.
CTAP Relação de transformação dos transformadores conversores (Vsec/Vprim), em p.u. .
Obs: corresponde ao inverso do tap calculado no programa de fluxo de potência ANAREDE.
POLO Polaridade do conversor: 1 para pólo positivo
-1 para pólo negativo
OPCNV Modo de operação de conversor: 1 para retificador
-1 para inversor.
3 2 Vbase CA sec.
CNVK Constante do conversor: np , onde np é o número de pontes de 6 pulsos ativas do
Vbase CC
conversor.
CONDCC Estado de condução de corrente do conversor: 0 para estado normal de condução
1 para estado com corrente interrompida ( não condução )
2 para estado em falha de comutação
ESTCNV Estado de operação do conversor: 0 para conversor em elo desligado
1 para conversor em elo ligado
RCNV Resistência de comutação do trafo conversor, em p.u. na base do elo CC.
RCCNV Resistência de comutação do capacitor do CCC, em p.u. na base do elo CC.
SM01 1o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM02 2o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM03 3o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM04 4o sinal de modulação do conversor. Se o conversor estiver em controle de área mínima este sinal será
dado em p.u. . Se o conversor estiver em controle de mínimo este sinal será dado em radianos. Ver
parâmetro FLGAM no Código de Execução DMCV para a definição do modo de controle.
Subtipo Descrição
FLXA Fluxo de potência ativa do circuito, em p.u. .
FLXR Fluxo de potência reativa do circuito, em p.u. .
ILIN Módulo da corrente do circuito, em p.u. .
ILINR Componente real da corrente do circuito, em p.u. .
ILINI Componente imaginária da corrente do circuito, em p.u. .
ANGL Ângulo da tensão da barra, em radianos.
FREQ Freqüência da barra, em p.u. .
VOLT Módulo da tensão da barra, em p.u. .
VOLTR Componente real da tensão da barra, em p.u. .
VOLTI Componente imaginária da tensão da barra, em p.u. .
PCAR Potência ativa total consumida pela carga na barra, em p.u. . Corresponde ao somatório da carga estática
mais cargas dinâmicas.
QCAR Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em p.u. . Positiva para carga indutiva e negativa para
carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.
QSHT Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em p.u. . Positiva para capacitor e negativa para indutor.
PLDIN Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em p.u. .
QLDIN Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em p.u. . Positiva para carga indutiva e
negativa para carga capacitiva.
IADIN Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em p.u. .
IRDIN Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em p.u. . Positiva para
carga indutiva e negativa para carga capacitiva.
GLDIN Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em p.u. .
BLDIN Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em p.u. . Positiva
para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.
VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
tensão shunt controlada (VI r), em p.u. na base do sistema CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte
de tensão shunt controlada (VI i), em p.u. na base do sistema CA.
VIMFNT Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt
controlada, em p.u. na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , em p.u. na base do sistema CA.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por
fonte de corrente shunt controlada ( II i), em p.u. na base do sistema CA.
IIMFNT Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente
shunt controlada, em p.u. na base do sistema CA.
ITRFNT Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT r) , em p.u. na base do sistema CA.
ITIFNT Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT i) , em p.u. na base do sistema CA.
ITMFNT Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por
fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
Subtipo Descrição
PTFNT Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
QTFNT Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
SINARQ Sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11.
PBSIS Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do ANAREDE)
TEMPO Instante atual da simulação, em segundos.
DT Passo de integração da simulação, em segundos.
obs: O sinal VTR é influenciado pelos campos Reatância de Compensação e Número da barra controlada presentes nos dados do Código
de Execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR estiver relacionado.
Os sinais TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, VLTC e SLTC são influenciados pelos campos Tap mínimo, Tap máximo,
Número de intervalos de Tap e Barra Controlada presentes nos dados do Código de Execução DLTC correspondentes ao
transformador ao qual estes sinais estiverem relacionados.
Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM, IRIDFM,
SLDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
SLDFM positivos para r < s .
Os sinais PMGSE, TMGSE, PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IRGSE, IIGSE, IC1GSE, IC2GSE adotam convenção de
gerador, isto é:
PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
IRGSE e IIGSE positivos para corrente saindo do equipamento e entrando na rede CA;
IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.
Os sinais IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT, ITIFNT, PFNT, QFNT adotam convenção de gerador, isto é:
IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT e ITIFNT positivos para corrente entrando no sistema CA;
PFNT e QFNT positivos para potência entrando no sistema CA.
Os subtipos e parâmetros podem ser associados de acordo com os tipos dos blocos conforme a seguinte tabela:
obs: Não pode haver blocos EXPORT BLCS ou BCCS simultaneamente com bloco EXPORT XCSC exportando para o
mesmo CSC.
Não pode haver blocos EXPORT PLDIN, IADIN ou GLDIN simultaneamente exportando para o mesmo grupo de
carga dinâmica. Só é permitido um destes tipos de EXPORT para cada grupo de carga.
Não pode haver blocos EXPORT QLDIN, IRDIN ou BLDIN simultaneamente exportando para o mesmo grupo de
carga dinâmica. Só é permitido um destes tipos de EXPORT para cada grupo de carga.
3.10.6.4.Blocos terminadores
3.10.6.5.Blocos comparadores
Tabela verdade
Vsai = Vent1 .OR. Vent2 .OR. ... .OR. VentN Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
Os sinais de entrada são interpretados 0 0 0 0
logicamente da seguinte forma : 0 0 1 1
.OR. 0 1 0 1
Vent 0 FALSO (0) 0 1 1 1
1 0 0 1
Vent > 0 VERDADEIRO (1) 1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 1
Tabela verdade
Vsai = .XOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN)
Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
O sinal de saída terá o valor lógico 0 0 0 0
VERDADEIRO (1) quando uma e somente uma das 0 0 1 1
entradas tiver valor lógico VERDADEIRO . 0 1 0 1
0 1 1 0
Os sinais de entrada são interpretados 1 0 0 1
.XOR. logicamente da seguinte forma : 1 0 1 0
1 1 0 0
Vent 0 FALSO (0) 1 1 1 0
Vent > 0 VERDADEIRO (1)
Tabela verdade
Vsai = .NOT.(Vent1 .AND. Vent2 .AND. ... .AND. VentN) Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
Os sinais de entrada são interpretados 0 0 0 1
logicamente da seguinte forma : 0 0 1 1
.NAND. 0 1 0 1
Vent 0 FALSO (0) 0 1 1 1
1 0 0 1
Vent > 0 VERDADEIRO (1) 1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 0
Tabela verdade
Vsai = .NOT.(Vent1 .OR. Vent2 .OR. ... .OR. VentN) Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
Os sinais de entrada são interpretados 0 0 0 1
logicamente da seguinte forma : 0 0 1 0
.NOR. 0 1 0 0
Vent 0 FALSO (0) 0 1 1 0
1 0 0 0
Vent > 0 VERDADEIRO (1) 1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 0
Tabela verdade
Este bloco corresponde ao circuito lógico
Vent1 Vent2 Vsai
chamado FLIP-FLOP tipo SET-RESET. O valor
do sinal de saída é determinado da seguinte 0 0 Vsai(t-dt)
forma: 0 1 1
1 0 0
- Se apenas a primeira entrada (dita entrada de 1 1 Vsai(t-dt)
RESET) tiver valor lógico VERDADEIRO, a saída
terá valor lógico FALSO (0) .
FFLOP1 - Se apenas a segunda entrada (dita entrada de
SET) tiver valor lógico VERDADEIRO, a saída
terá valor lógico VERDADEIRO (1) .
- Se ambas as entradas tiverem o valor lógico
VERDADEIRO ou FALSO, o valor lógico da saída
será o mesmo que o do passo de integração
anterior.
3.10.6.7.Blocos seletores
MAX 1 2 n
Vsai MAX ( Vent , Vent , ... , Vent )
MIN 1 2 n
Vsai MIN ( Vent , Vent , ... , Vent )
V 0
Vsai = V
SELET2 ent3 ent1
V 0
Vsai = V
ent3 ent2
T/HOLD
S/HOLD
obs: Os blocos tipo T/HOLD, S/HOLD, ACUM, INTRES e SELET2 possuem entradas de controle que devem ser
interpretadas de forma lógica: ativadas pelo valor lógico TRUE e desativadas pelo valor lógico FALSE. Como os
valores das variáveis de CDU são números reais, o programa faz a seguinte associação: números positivos
correspondem ao valor lógico TRUE e os negativos e nulos ao valor lógico FALSE.
Estes tipos de bloco, pelo fato de possuirem entradas de controle, requerem um cuidado especial. Caso o valor de
alguma destas entradas sofra oscilação em torno do valor 0.0 durante o processo iterativo de solução (o que implica
em mudanças sucessivas de estado do bloco) pode haver problema de convergência no processo. Nestes casos
recomenda-se colocar um bloco tipo DELAY em série com a entrada em questão.
Os blocos tipo FUNCAO fornecem funções matemáticas em geral conforme descrito a seguir.
Vsai cos(Vent )
COS
ASIN Vsai asin(Vent ); Vsai
2 2
ATAN Vsai atan(Vent ); Vsai
2 2
Vsai atan2( V ,V ); Vsai
ent1 ent2
Vent1
Se Vent2 0 Vsai = atan ( ) ; Vsai
Vent2
ATAN2
Se Vent2 0 e Vent1 0 Vsai
2
Se Vent2 0 e Vent1 0 V sai
2
Se Vent2 0 e Vent1 0
Vsai V (t - t)
sai
2
X**2 Vsai (Vent )
P P
Vsai (Vent ) 1 2
; Vent 0
P1, P2
X**K
P 0 P 0
1 2
P (V P )
EXP Vsai P e 2 ent 3
P1, P2, P3 1
P 0
2
1 Vent 0
INVRS Vsai ;
V
ent
Obs: Quando a inicializaçãodo bloco FUNCAO subtipo X**2 se faz da saída para a entrada do bloco, esta última
assume sempre o valor da raiz quadrada positiva da saída.
ABS Vsai V
ent
Vsai
P2
P4
PULSO
P1, P2, P3, P4 P1 P3 Vent
Vent P1 Vsai 0
P3 P1
P1 Vent P3 Vsai P2
Vent P3 Vsai P4
Vsai
P4
P2
RAMPA P1 P3 Vent
P1, P2, P3, P4
Vent P1 Vsai P2
P3 P1
P4 P 2
P1 Vent P3 Vsai P2 (V ent P 1)
P3 P 1
Vent P3 Vsai P4
Vsai
P2 atan P
1
RETA
P1, P2
Vent
Vsai P V ent + P 2
1
Vsai
atan P
4
P1 P2 Vent
atan P
3
DEADB1
P1, P2, P3, P4
Vent P1 Vsai P3 (V ent P 1)
P2 P1
P1 Vent P2 Vsai 0
Vsai
P4
P1 P3 Vent
DEADB2 P2
Vent P3 Vsai P4
P1 P3 Vent
P4 P2
Vent P1 Vsai P2 (V P )
P3 P1 ent 1
Vsai (Xn,Yn)
(Xn-1,Yn-1)
Vent
(X2,Y2)
(X1,Y1)
Vent X1
Y Y
- Yi+1 Yi Vsai Y 2 1
1 X X
2 1
Se Vent Xn :
Y Y
Vsai Y
n-1
n
X X
n
n-1
n-1
Vent Xn - 1
Qualquer parâmetro a ser utilizado nos campos P1 , P2, P3 e P4 dos registros de dados de bloco ou no campo Vdef de
registros de DEFVAL, deve ser primeiramente definido através de um registro de DEFPAR como descrito acima.
D1 22-27 O parâmetro D1 pode ter os seguintes significados de acordo com o campo Subtipo:
1) Subtipo em branco valor numérico ou nome do parâmetro com cujo valor será dado
DEFVAL
2) Subtipo igual a VAR nome da variável com cujo valor será dado DEFVAL. Esta
variável deve pertencer ao mesmo CDU da variável identificada no campo Vdef.
3) demais subtipos número de identificação da localização remota de sinal com cujo
valor será dado DEFVAL ou nome do parâmetro contendo esta informação. Se for
deixado em branco, será importado o valor da variável da máquina, compensador
estático, compensador série controlado ou conversor onde o CDU está conectado.
Este registro é utilizado quando se necessita fornecer um valor inicial para uma determinada variável de CDU. Quando esta
variável for saída de algum bloco este valor poderá se alterar durante a simulação. Se a variável não for saída de nenhum bloco
(como no caso de limites fixos de blocos) o valor será mantido durante toda a simulação.
O comando DEFVAL permite inicializar qualquer variável com um valor numérico (se subtipo for branco) ou com o valor de
um sinal que pode ser definido no próprio controlador ou ser proveniente de um local remoto, como por exemplo um outro
controlador, elemento da rede elétrica, etc (ver Código de Execução DLOC).
Os dados de definição de valores de variáveis podem ser fornecidos em qualquer local dentro do conjunto de dados dos blocos
do CDU.
Os subtipos de DEFVAL, que definem a característica do sinal a ser utilizado para definição de valor, podem ser:
Subtipo Descrição
em branco Valor numérico ou nome de parâmetro.
VAR Variável do próprio controlador definido pelo usuário (CDU).
CDU Variável de qualquer controlador definido pelo usuário (CDU).
DELT Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.
VTR Sinal de entrada de regulador de tensão, em p.u. .
EFD Tensão de campo da máquina síncrona, em p.u. .
EQ Tensão proporcional à corrente de campo da máquina síncrona (Xad Ifd), em p.u. .
IFD Corrente de campo da máquina síncrona, em p.u. .
IMQS Módulo da corrente da armadura da máquina síncrona, em p.u. .
ID Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo d, em p.u. .
IQ Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo q, em p.u. .
VD Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo d, em p.u. .
VQ Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo q, em p.u. .
PELE Potência elétrica ativa gerada pela máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
PMEC Potência mecânica da máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
QELE Potência elétrica reativa gerada pela máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
VSAD Sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em p.u. .
VCAG Sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade da máquina síncrona, em p.u. .
VCCT Sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em p.u. .
WMAQ Velocidade angular da máquina síncrona, em p.u. .
DWMAQ Desvio de velocidade angular da máquina em relação à velocidade síncrona, em p.u. .
PBGER Potência base para uma unidade da máquina síncrona, em MVA
NUGER Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.
WRMOT Velocidade angular do rotor da máquina de indução convencional, em p.u. .
SLIP Escorregamento do rotor da máquina de indução convencional em relação à freqüência nominal do
sistema, em p.u. (slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade
supersíncrona.
TMOT Torque mecânico da máquina de indução convencional, em p.u. . Ele é positivo para carga mecânica e
negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMOT Potência elétrica ativa terminal consumida pela máquina de indução, em p.u. .
QMOT Potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução, em p.u. .
PBMOT Potência base para uma unidade da máquina de indução convencional, em MVA
SLDFM Escorregamento da máquina de indução com dupla alimentação em relação à freqüência nominal, em p.u.
(slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade supersíncrona.
WRDFM Velocidade angular do rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. .
WRFDFM Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina de indução com dupla alimentação.
TMDFM Torque mecânico da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. . Ele é positivo para carga
mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMDFM Potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo,
no caso de geração eólica).
Subtipo Descrição
PDFM Potência ativa total entrando no equipamento, em p.u. na base da máquina.
QDFM Potência reativa total entrando no equipamento, em p.u. na base da máquina .
PSDFM Potência ativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
QSDFM Potência reativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
PRDFM Potência ativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
QRDFM Potência reativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
PCDFM Potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u. na base da máquina
QCDFM Potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. na base da máquina.
TETADF Ângulo de referência dos eixos para variáveis de controle de conversor VSI, em radianos.
VRRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VRIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VCRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VCIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em p.u. .
VDFM Módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação com XVD - similar a VTR
na máquina síncrona), em p.u. .
IDFM Módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator (corrente no estator + corrente
no conversor ligado ao estator ), em p.u. na base da máquina.
ISDFM Módulo da corrente no estator da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
IRDFM Módulo da corrente no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da máquina.
IRRDFM Componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u.
IRIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u. .
ICDFM Módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em
p.u. na base da máquina.
ICRDFM Componente real da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em p.u. .
ICIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de
indução com dupla alimentação, em p.u. .
XTRDFM Reatância do transformador do conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação
( valor para uma unidade do equipamento ), em p.u. na base do sistema.
PBDFM Potência base de 1 unidade da máquina de indução com dupla alimentação, em MW.
Subtipo Descrição
WGSE Velocidade angular do rotor da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
WRFGSE Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina síncrona de gerador eólico.
TMGSE Torque mecânico da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da máquina.
PMGSE Potência mecânica da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da máquina.
VTRGSE Tensão terminal da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
EFDGSE Tensão do campo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
DLTGSE Ângulo do eixo "q" da máquina síncrona de gerador eólico, em radianos.
PE1GSE Potência elétrica ativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da
máquina.
QE1GSE Potência elétrica reativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da
máquina.
PE2GSE Potência elétrica ativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em
p.u. na base do transformador do inversor.
QE2GSE Potência elétrica reativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona,
em p.u. na base do transformador do inversor.
IC1GSE Corrente CC saindo do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
IC2GSE Corrente CC entrando no inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
VC1GSE Tensão CC no lado do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
VC2GSE Tensão CC no lado do inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
FM1GSE Fator de modulação do "chopper" (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
FM2GSE Fator de modulação do inversor VSI (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
PH2GSE Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em radianos.
IRGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
IIGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
SBMGSE Potência base de 1 unidade da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em MW.
XT2GSE Reatância do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. na base do
transformador.
TP2GSE Tap (no lado secundário) do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em
p.u. .
SB2GSE Potência base do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em MVA .
KC2GSE Fator de ganho para tensão CA interna do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona:
6 1 V
Kc base CC ,
4 a2 ( pu ) V
base CA sec.
onde a 2 ( pu ) é o tap do transformador do inversor no lado secundário.
Subtipo Descrição
BCES Susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para operação capacitiva e
negativa para operação indutiva).
BMNCES Valor mínimo da susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema, conforme dados do
compensador definido no programa ANAREDE.
BMXCES Valor máximo da susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema, conforme dados do
compensador definido no programa ANAREDE.
ICES Corrente injetada na rede pelo compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para operação
capacitiva e negativa para operação indutiva)
R0CES Estatismo do compensador estático, em p.u. de tensão/p.u. de corrente ou p.u. de tensão/ p.u. de potência
reativa, conforme a característica estática do compensador definido no programa ANAREDE seja linear
com corrente ou com potência na região de controle.
QCES Potência reativa injetada na rede pelo compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para
operação capacitiva e negativa para operação indutiva).
VCES Valor de tensão da barra controlada, em p.u. .
V0CES Valor desejado para a tensão da barra controlada, em p.u., conforme dados do compensador definido no
programa ANAREDE.
VSAC Sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em p.u. .
BLCS Susceptância do indutor do compensador série controlável, em p.u. .
BCCS Susceptância do capacitor do compensador série controlável, em p.u. .
BMNCSC Valor mínimo da susceptância total do compensador série controlável, em p.u. .
BMXCSC Valor máximo da susceptância total do compensador série controlável, em p.u. .
VSPCSC Valor especificado de corrente, potência ou reatância no CSC, conforme dados do compensador definido
no programa ANAREDE, em p.u. .
XCSC Reatância equivalente total do compensador série controlável, em p.u. .
VSCS Sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em p.u. .
TAP valor do tap atual do transformador no lado primário (barra DE do circuito definida no ANAREDE), em
p.u. .
TAPMIN valor do tap mínimo do transformador, em p.u. .
TAPMAX valor do tap máximo do transformador, em p.u. .
DTAP valor da variação incremental do tap, em p.u. .
VBUS tensão especificada para a barra controlada (fornecida no ANAREDE), em p.u. .
VLTC tensão na barra controlada, em p.u. .
SLTC indica sentido de atuação do tap de acordo com a variação da tensão da barra controlada (possui valores
1.0 ou –1.0)
RTRF valor da nova resistência do transformador , em p.u. .
XTRF valor da nova reatância do transformador , em p.u. .
PHSTRF valor do novo ângulo de defasamento do transformador , em radianos.
Subtipo Descrição
VCEVS Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
ICEVS Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
PCEVS Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
FMVSI Fator de modulação mc k do conversor VSI (adimensional)
PHSVSI Fase k da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em radianos, relativa à referência do sistema CA.
ETMVSI Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
ETRVSI Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
ETIVSI Componente imáginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
IMVSI Módulo da corrente CA do conversor VSI, em p.u. .
IRVSI Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,em p.u. .
IIVSI Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,
em p.u. .
SVSI Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em p.u. .
PVSI Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em p.u. .
QVSI Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em p.u. .
ICCVSI Corrente no lado CC do conversor VSI, em p.u. .
PCCVSI Potência no lado CC do conversor VSI, em p.u. .
RTRVSI Resistência equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thevénin), em p.u. .
XTRVSI Reatância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thevénin), em p.u. .
GTRVSI Admitância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em p.u. .
BTRVSI Susceptância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em p.u. .
KCVSI Fator Kc de proporcionalidade da equação de relaciona a tensão CA e a tensão CC do conversor VSI
(adimensional)
V V
K c a ( pu ) n c K f bCC bpt
V V
bCA bst
onde:
a ( pu ) é o tap do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
nc é o número de pontes em série no conversor VSI;
6 6
Kf ou , é o fator de forma da tensão, dependente do tipo de modulação e controle;
4
V é tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI;
bCA
V é tensão base no lado CC do conversor VSI;
bCC
V é a tensão base no lado primário do transformador do conversor VSI (para uma ponte) e
bpt
V é a tensão base no lado secundário do transformador do conversor VSI (para uma ponte).
bst
Obs: 1) Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só
estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substítuido
pelo conversor VSI série, conforme definida no ANAREDE e não no Código de Execução DVSI. Caso se deseje o
sinal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.
2) O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação DE-
PARA do ramo do conversor VSI.
Subtipo Descrição
KCLVSI Fator de proporcionalidade da equação de relaciona a corrente CA e a corrente CC do conversor
(adimensional)
S
K c bCA K , onde S é potência base CA do sistema e
P c bCA
bCC
P é potência base no lado CC do conversor.
bCC
VBDC Tensão em barra CC, em p.u. na base do elo CC.
ILDC Corrente entrando no terminal da linha CC, em p.u. na base do elo CC.
PLDC Potência elétrica entrando no terminal da linha CC, em p.u. na base do elo CC.
CCNV Corrente do conversor, em p.u. na base do elo CC. O valor deste sinal é sempre positivo, tanto para
retificador quanto para inversor.
VCNV Tensão terminal do conversor, em p.u. na base do elo CC. Este sinal é a tensão do anodo menos a tensão
do catodo, portanto em regime permanente ela é positiva para retificador e negativa para inversor.
PCCCNV Potência CC do conversor, em p.u. na base do elo CC. Em regime permanente o valor deste sinal é
positivo para retificador e negativo para inversor.
ALFA Ângulo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMIN Ângulo mínimo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMAX Ângulo máximo de disparo do conversor, em radianos..
GAMA Ângulo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador. Para conversor do tipo CCC
corresponde a ´ (margem de comutação).
GAMIN Ângulo mínimo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.
CTAP Relação de transformação dos transformadores conversores (Vsec/Vprim), em p.u. .
Obs: corresponde ao inverso do tap calculado no programa de fluxo de potência ANAREDE.
POLO Polaridade do conversor: 1 para pólo positivo
-1 para pólo negativo
OPCNV Modo de operação de conversor: 1 para retificador
-1 para inversor.
3 2 Vbase CA sec.
CNVK Constante do conversor: np , onde np é o número de pontes de 6 pulsos ativas do
Vbase CC
conversor.
CONDCC Estado de condução de corrente do conversor: 0 para estado normal de condução
1 para estado com corrente interrompida ( não condução )
2 para estado em falha de comutação
ESTCNV Estado de operação do conversor: 0 para conversor em elo desligado
1 para conversor em elo ligado
RCNV Resistência de comutação do trafo conversor, em p.u. na base do elo CC.
RCCNV Resistência de comutação do capacitor do CCC, em p.u. na base do elo CC.
SM01 1o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM02 2o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM03 3o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM04 4o sinal de modulação do conversor. Se o conversor estiver em controle de área mínima este sinal será
dado em p.u. . Se o conversor estiver em controle de mínimo este sinal será dado em radianos. Ver
parâmetro FLGAM no Código de Execução DMCV para a definição do modo de controle.
Subtipo Descrição
FLXA Fluxo de potência ativa do circuito, em p.u. .
FLXR Fluxo de potência reativa do circuito, em p.u. .
ILIN Módulo da corrente do circuito, em p.u. .
ILINR Componente real da corrente do circuito, em p.u. .
ILINI Componente imaginária da corrente do circuito, em p.u. .
ANGL Ângulo da tensão da barra, em radianos.
FREQ Freqüência da barra, em p.u. .
VOLT Módulo da tensão da barra, em p.u. .
VOLTR Componente real da tensão da barra, em p.u. .
VOLTI Componente imaginária da tensão da barra, em p.u. .
PCAR Potência ativa total consumida pela carga na barra, em p.u. . Corresponde ao somatório da carga estática
mais cargas dinâmicas.
QCAR Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em p.u. . Positiva para carga indutiva e negativa para
carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.
QSHT Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em p.u. . Positiva para capacitor e negativa para indutor.
VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
tensão shunt controlada (VI r), em p.u. na base do sistema CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte
de tensão shunt controlada (VI i), em p.u. na base do sistema CA.
VIMFNT Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt
controlada, em p.u. na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , em p.u. na base do sistema CA.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por
fonte de corrente shunt controlada ( II i), em p.u. na base do sistema CA.
IIMFNT Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente
shunt controlada, em p.u. na base do sistema CA.
ITRFNT Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT r) , em p.u. na base do sistema CA.
ITIFNT Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT i) , em p.u. na base do sistema CA.
ITMFNT Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por
fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
PTFNT Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
QTFNT Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
Subtipo Descrição
PLDIN Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em p.u. .
QLDIN Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em p.u. . Positiva para carga indutiva e
negativa para carga capacitiva.
IADIN Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em p.u. .
IRDIN Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em p.u. . Positiva para
carga indutiva e negativa para carga capacitiva.
GLDIN Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em p.u. .
BLDIN Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em p.u. . Positiva
para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.
SINARQ Sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11.
PBSIS Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do ANAREDE)
obs: O sinal VTR é influenciado pelos campos Reatância de Compensação e Número da barra controlada presentes nos dados do Código
de Execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR estiver relacionado.
Os sinais TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, VLTC e SLTC são influenciados pelos campos Tap mínimo, Tap máximo,
Número de intervalos de Tap e Barra Controlada presentes nos dados do Código de Execução DLTC correspondentes ao
transformador ao qual estes sinais estiverem relacionados.
Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM, IRIDFM,
SLDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
SLDFM positivos para r < s .
Os sinais PMGSE, TMGSE, PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IRGSE, IIGSE, IC1GSE, IC2GSE adotam convenção de
gerador, isto é:
PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
IRGSE e IIGSE positivos para corrente saindo do equipamento e entrando na rede CA;
IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.
Os sinais IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT, ITIFNT, PFNT, QFNT adotam convenção de gerador, isto é:
IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT e ITIFNT positivos para corrente entrando no sistema CA;
PFNT e QFNT positivos para potência entrando no sistema CA.
O campo D1 do registro de DEFVAL deve ser preenchido da seguinte forma em função do campo subtipo:
Com a finalidade de ilustrar a utilização da linguagem de descrição dos Controladores Definidos pelo Usuário, são
apresentados a seguir exemplos nos contextos ANATEM e ANACDU.
DCDU
Campo CDU Nome do CDU
Colunas 01-06 08-19
1 RGT-MD21-CDU
O parâmetro P1 do bloco IMPORT não foi preenchido, e como o seu Subtipo é VOLT, o valor de sua variável de saída será o
da tensão da barra terminal do gerador ao qual o controlador estiver associado. Caso se desejasse o valor da tensão que não
fosse o desta barra, o campo P1 deveria ser preenchido com um número de identificação de uma localização remota de sinal e
através do Código de Execução DLOC seria definida a barra desejada.
Estes conceitos também se aplicam à definição de valores (DEFVAL) de sinais de CDU, como no seguinte exemplo:
DCDU
Campo CDU Nome do CDU
Colunas 01-06 08-19
2 RGV-MD00-CDU
O bloco 2 no exemplo acima foi marcado como bloco de inicialização. Isto significa que ele será considerado apenas na etapa
de inicialização. Durante a simulação ele será ignorado e o valor da variável Pe0 ficará sempre constante, não podendo ser
alterado nem por evento TCDU.
No contexto ANACDU, isto é, na análise exclusiva de Controladores Definidos pelo Usuário, a interconexão dos sinais é
realizada através dos blocos IMPORT e EXPORT com Subtipo CDU e das localizações remotas de sinais (DLOC), como no
exemplo a seguir:
DCDU
Campo CDU Nome do CDU
Colunas 01-06 08-19
13 EST-MD00-CDU
DLOC
Campo Local Tipo Elemento P/Barra No. Circ. Extremid Máquina Bloco
Colunas 01-04 08-13 14-19 20-24 25-26 27-31 32-33 34-37
47 CDU 13 4
999999
3.11.1.Função
Alterações de cenário de carga / geração / motor de indução eram possíveis em versões anteriores do programa através de
eventos fornecidos pelo Código de Execução DEVT. No entanto o número de eventos necessários seria elevado,
principalmente em estudos de média duração onde se deseje representar a variação de carga ou geração no tempo em uma
certa região do sistema. De maneira a simplificar a entrada de dados foi criada uma facilidade de alteração automática de
cargas / geração / motores de indução (situados em barras escolhidas pelo usuário), especificando-se o intervalo, a quantidade
e a magnitude das variações. O programa gera então automaticamente os eventos desejados.
3.11.3.Conjunto de Dados
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
3.11.5.Exemplo
(===============================================================================
( DADOS PARA ALTERACAO DE CENARIO DE CARGA/GERACAO
(===============================================================================
DCEN IMPR
(Tm) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) (Var )(Tin)(Tfi)(N)( % )
GERA BARR 1 A BARR 9998 2.0 5.0 6 9.00
GERA BARR 1 A BARR 9998 WREF 2.0 5.0 6 15.0
VOLT BARR 1 A BARR 9998 VREF 2.0 5.0 6 15.0
CARG BARR 1 A BARR 9998 1.0 11.0 11 16.5
MIND BARR 1 A BARR 9998 1.0 11.0 11 55.0
999999
3.12.1.Função
Leitura de dados de associação de compensador estático ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.
Os compensadores estáticos que não estiverem associados aos respectivos modelos serão convertidos automaticamente pelo
programa para impedâncias constantes.
No programa de fluxo de potência ANAREDE os compensadores estáticos deverão estar conectados a barras tipo 0 ( barras de
carga ) e estar definidos pelo código DCER ( onde se informa o número de unidades, o estatismo, a faixa de operação, etc. ). A
conexão de um compensador estático a uma barra tipo 1 ( PV ) ou tipo 2 ( “slack” ) implica em 2 controles simultâneos de
tensão, o que será em princípio traduzido no ANATEM como um compensador síncrono em paralelo com um compensador
estático.
3.12.3.Conjunto de Dados
Barra 01-05 Número de identificação da barra à qual está conectado o grupo de compensadores
estáticos.
Grupo de 09-10 Número de identificação do grupo de compensadores estáticos. Em uma barra podem
Compensadores estar conectados um ou mais grupos de compensadores estáticos. Um grupo pode ser
estáticos constituído por um ou mais compensadores estáticos ( conforme definido no programa
de fluxo de potência ).
Número do 12-17 Número de identificação do modelo de compensador estático, como definido no
modelo de campo Número do Código de Execução DMCE, ou no campo CDU do Código de
Compensador Execução DCDU.
Tipo do Modelo 18-18 Letra U se o modelo de compensador estático foi definido pelo usuário através do
Código de Execução DCDU.
Número do 19-24 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em compensador
modelo de estático, como definido no campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão
Estabilizador o modelo de estabilizador aplicado em compensador estático só pode ser do tipo
definido pelo usuário.
Tipo do Modelo 25-25 Letra U, pois o modelo de estabilizador aplicado em compensador estático só pode ser
definido pelo usuário através do Código de Execução DCDU.
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCER para associação de um modelo de compensador estático (número 800,
modelo tipo 01 predefinido) e respectivo modelo de sinal estabilizador (número 94, definido pelo usuário) ao grupo 10 de
compensadores estáticos modelado no programa de fluxo de potência na barra CA de número 500.
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO TIPO 1 PREDEFINIDO DE CES
(===============================================================================
DMCE MD01
(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )
800 100. 0.10 1.0 2.0
999999
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO CDU DE ESTABILIZADOR EM CES
(===============================================================================
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
94 estabil.-CES
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE COMPENSADOR ESTATICO AOS MODELOS
(===============================================================================
DCER
( Nb) Gr ( Mc )u( Me )u
500 10 800 94U
999999
3.13.1.Função
Todas as linhas CC devem obrigatoriamente ter dado de indutância. Estes dados podem no entanto já terem sido fornecidos no
ANAREDE. O código DCLI é necessário apenas para linhas sem dados de indutância ou quando for necessário modificar
alguma indutância ou capacitância já fornecida. Os dados de capacitância só devem ser fornecidos no caso de transmissão por
cabo, quando então o valor de capacitância é significativo e têm influência na dinâmica da estabilidade. Para linhas aéreas os
valores das capacitâncias envolvidas são pequenos e irão produzir oscilações de alta frequência que além de não terem
influência na estabilidade causarão problemas numéricos.
3.13.3.Conjunto de Dados
3.13.5.Exemplo
DCLI
(De) (Pa)Nc ( L )( C )
1 2 0.1
999999
O exemplo acima mostra a entrada de dados para uma linha CC conectando as barras CC de números 1 e 2 com indutância de
0,1 mH e sem capacitância shunt.
3.14.1.Função
3.14.3.Conjunto de Dados
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCNE para a associação de Controlador Não Específico aos respectivos
modelos:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
44 Fluxos
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DCNE
(No) ( Mc )u
12 44u
999999
3.15.1.Função
3.15.3.Conjunto de Dados
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCNV para associação de um modelo de controle de conversor
(número 73, modelo tipo 01 predefinido) e respectivo modelo do 2 Sinal de Modulação (número 18, definido pelo usuário) ao
conversor número 25 modelado no programa de fluxo de potência.
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELOS TIPO 1 PREDEFINIDO DE CONTROLE DE CONVERSOR
(===============================================================================
DMCV MD01
(Nm) (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)
73 dados para o modelo - primeiro registro
73 dados para o modelo - segundo registro
.
.
.
999999
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO CDU DE SINAL SE MODULACAO EM CONTROLDE DE CONVERSOR
(===============================================================================
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
18 SM02-CNV
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE CONVERSORES E ASSOCIACAO DE CONVERSORES AOS CONTROLES
(===============================================================================
DCNV
(No) (Gkb)(Amn)(Amx)(Gmn)( Mc )u( S1 )u( S2 )u( S3 )u( S4 )u
25 5. 90. 73 18U
999999
3.16.1.Função
Leitura de dados de associação de compensador série controlável ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.
Os compensadores série controláveis que não estiverem associados aos respectivos modelos serão convertidos
automaticamente pelo programa para circuitos com impedâncias constantes.
3.16.3.Conjunto de Dados
Da Barra 01-05 Número de identificação da barra FROM à qual deverá ser associado o modelo de
compensador série controlável e respectivo estabilizador. Os dispositivos de
compensação série são modelados no programa ANAREDE através do Código de
Execução DCSC do ANAREDE.
Para Barra 09-13 Número de identificação da barra TO à qual deverá ser associado o modelo de
compensador série controlável e respectivo estabilizador.
Número do 15-16 Número de identificação do circuito paralelo ao qual deverá ser associado o modelo de
Circuito compensador série controlável e respectivo estabilizador. Se for deixado em branco
Paralelo será considerado o primeiro circuito paralelo.
Número do 18-23 Número de identificação do modelo de compensador série controlável, como definido
modelo de no campo Número do Código de Execução DMCS, ou no campo CDU do Código de
Compensador Execução DCDU.
Tipo do Modelo 24-24 Letra U se o modelo de compensador série controlável foi definido pelo usuário
através do Código de Execução DCDU.
Número do 26-31 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em compensador série
modelo de controlável, como definido no campo Número do Código de Execução DECS ou no
Estabilizador campo CDU do Código de Execução DCDU.
Tipo do Modelo 32-32 Letra U se o modelo de estabilizador aplicado em compensador série controlável foi
definido pelo usuário através do Código de Execução DCDU.
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCSC para associação de um modelo de compensador série controlável
(número 800, modelo tipo 01 predefinido) e respectivo modelo de sinal estabilizador (número 94, definido pelo usuário) ao
compensador série controlável modelado no programa de fluxo de potência ANAREDE entre as barras CA de números 500 e
501 e circuito paralelo 01.
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELOS TIPO 1 PREDEFINIDO DE CSC
(===============================================================================
DMCS MD01
(No) (Ki )(Kp )(T1 )(T2 )
800 dados para o modelo
.
.
.
999999
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO CDU DE SINAL ESTABILIZADOR EM CSC
(===============================================================================
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
94 estabil.-CSC
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE CSC AOS CONTROLES
(===============================================================================
DCSC
( De) ( Pa) Nc ( Mc )u ( Me )u
500 501 01 800 94U
999999
equipamento
de potência
V1 500 V2
Linha a ser compensada
501
- Controle
REF. + + Primário
800
PSS +
94 Controle
Suplementar
controle
3.17.1.Função
As curvas de saturação podem ser referenciadas por modelos de gerador (Código de Execução DMDG) e/ou modelos de
regulador de tensão (Código de Execução DGRT).
3.17.3.Conjunto de Dados
3.17.5.Exemplo
(=======================================================================
( CURVAS DE SATURACAO
(=======================================================================
DCST
(....... Curvas de Saturacao de Geradores
(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
(....... Curva 1
0001 2 0.016 8.198 0.8
(....... Curva 2
0002 2 0.013 7.92 0.8
(
(....... Curvas de Saturacao das Excitatrizes
( (para modelos predefinidos)
(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
(....... Curva 31
0031 2 .0147 1.206
(....... Curva 32
0032 2 0.024 1.36
999999
exponencial
B(x C)
2 y Ae
reta
xCy0
x C y Ax B
3
onde:
Y Y2 B
A 1 B Y1 AX C
0.25X1 A
retas
x < 0.75X1 y Cx
x 0.75X1 y Ax B
4
onde:
Y Y2 Y2
A 1 B Y1 AX1 C
0.25X1 0.75X1
3.18.1.Função
Leitura e modificação dos dados de constantes utilizadas no programa. A especificação da constante a ser modificada é
efetuada através do par mnemônico e novo valor associado à constante. É importante ressaltar que a alteração de qualquer
constante deve ser efetuada antes da utilização de algum código de execução que seja afetado por ela.
Os códigos e os correspondentes valores iniciais das constantes possíveis de serem alterados são:
TABS obs: se a diferença no valor de uma variável entre duas iterações consecutivas for 10 -5
menor que TABS esta variável é considerada como convergida, caso contrário
testa-se o erro relativo contra a tolerância TEMD.
3.18.3.Conjunto de Dados
3.18.5.Exemplo
(=======================================================================
( DADOS DE ALTERACAO DE CONSTANTES DO PROGRAMA
(=======================================================================
DCTE
(Ct) (Val )
( tolerancia para convergencia de tensao
TETE .01
( tolerancia para convergencia de modelos
TEMD .01
(
999999
3.19.Código de Execução DDFM (associação de máquina de indução com dupla alimentação aos
modelos correspondentes)
3.19.1.Função
Leitura de dados de associação de máquina de indução com dupla alimentação aos respecivos modelos e sistemas de controle.
3.19.3.Conjunto de Dados
3.19.4.Formato dos Dados de Associação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação aos Respectivos
Modelos e Sistemas de Controle
3.20.1.Função
A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do respectivo modelo de estabilizador aplicado em compensador
série controlável.
3.20.3.Conjunto de Dados
Barra 38-42 Número de identificação da barra de geração onde o estabilizador aplicado em compensador
série controlável importará o sinal de velocidade angular (). Se for deixado em branco este
importará o sinal de velocidade angular média da ilha elétrica onde está localizado o CSC.
Máquina 43-44 Número de identificação da máquina geradora associada ao campo Barra.
3.20.5.Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE ESTABILIZADORES EM COMPENSADORES SERIE
( CONTROLAVEIS
(=======================================================================
DECS MD01
(No) ( K )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(T5 )( Nb)Mq
0020 22.78 1.5 0.02.2927 12.0 1.0
999999
3.21.1.Função
Cada pólo do elo CC pode usar um modelo diferente. No entanto só deve ser fonecido modelo para os pólos efetivamente
existentes. Por exemplo, se o elo só possuir pólo positivo os campos de dados relativos ao pólo negativo devem ser deixados
em branco.
O modelo de pólo de elo CC pode ser predefinido ou definido pelo usuário ( CDU ) porém os modelos de todos os conversores
do pólo associados pelo Código de Execuçao DCNV deverão ser do mesmo tipo, isto é, se for usado o modelo predefinido para
o pólo do elo todos os conversores deste pólo deverão estar modelados por modelos predefinidos. Se forem usados modelos
CDU tanto conversores como o pólo do elo devem ser modelados por CDU.
No caso da utilização de modelos CDU não é obrigatória a associação de modelo para o pólo do elo. Já no caso de modelos
predefinidos esta associação é obrigatória.
3.21.3.Conjunto de Dados
3.21.5.Exemplo
O exemplo a seguir ilustra a utilização do código DELO para associação de elos CC aos respectivos modelos:
O elo 1 utiliza o modelo predefinido tipo 1 número 10 para ambos os pólos, positivo e negativo. Todos os conversores
deste elo deverão usar modelos predefinidos.
O elo 2 utiliza o modelo predefinido tipo 1 número 10 para o pólo positivo e o modelo predefinido tipo 1 número 20 para
o pólo negativo Todos os conversores deste elo deverão usar modelos predefinidos.
O elo 3 utiliza o modelo predefinido tipo 1 número 10 para o pólo positivo e o modelo definido pelo usuário número 100
para o pólo negativo. Todos os conversores do pólo positivo deverão usar modelos predefinidos enquanto todos os
conversores do pólo negativo deverão usar modelos definidos pelo usuário.
O elo 4 só possui pólo positivo e utiliza o modelo definido pelo usuário número 110 para este pólo. Todos os conversores
deste pólo deverão usar modelos predefinidos.
Suponhamos que haja um elo 5 cujos conversores utilizam modelos definidos pelo usuário. No presente exemplo não se
associou um modelo para este elo.
(=======================================================================
( DADOS DE MODELOS PREDEFINIDOS DE ELOS CCAT
(=======================================================================
DMEL MD01
(
( modelo com controle de corrente
(Ne) C (Tbp)
0010 C
(
( modelo com controle de potencia
(Ne) C (Tbp)
0020 P
(
999999
(
(=======================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE ELOS CCAT
(=======================================================================
DELO
(Ne) ( M+ )u( M- )u
0001 10 10
0002 10 20
0003 10 100u
0004 110u
999999
O modelo de elo CC em geral está associado aos controles de pólo e bipolo na transmissão de corrente contínua, na qual foram
baseados os modelos predefinidos do ANATEM e a modelagem no programa de fluxo de potência ANAREDE. Para a
modelagem de cargas industriais que se constituem de conversores CA-CC ( em muitos casos apenas retificadores ) não existe
muitas vezes um “elo CC”, porém o ANATEM e o ANAREDE exigem esta estrutura ( torna-se necessário criar um inversor
fictício ). Nestes casos a modelagem é geralmente feita por CDU e sem a modelagem de um controle de elo CC; são
modelados apenas os conversores.
3.22.1.Função
3.22.3.Conjunto de Dados
obs: Das barras selecionadas pelas informações contidas nos campos das colunas 17 a 48, só serão usadas para o corte de
carga pelo ERAC aquelas que tiverem carga com potência ativa maior que zero. A barra de controle tem que pertencer
ao conjunto de barras selecionadas, porém não precisa ter carga com potência ativa positiva ligada a ela.
*
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal.
**
Este dado só deve ser fornecido no caso do ERAC atuar por taxa de variação de frequência.
(===============================================================================
( MODELO DE ERAC DE ATUACAO POR TAXA DE VARIACAO DE FREQUENCIA
(===============================================================================
DERA IMPR
(
(================DADOS DO ERAC E SELECAO DE BARRAS==============================
(Ne) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) ( Nb) (Fs ) (Fc ) O
10 AREA 1 A AREA 10 X BARR 100 E BARR 200 129 .9950 .9867 A
(
(=========================ESTAGIOS DO ERAC======================================
( (Tax) (Fr ) ( %C) (Ttx) (Tre) (Tdj)
O .0100 .9700 7 0.20 0.0
O .0150 .9700 7 0.50 0.5
O .0225 .9550 7 0.80 0.0
O .0287 .9550 7 1.10 0.5
O .0333 .9417 7 1.40 0.0
FIMERAC
(
(================DADOS DO ERAC E SELECAO DE BARRAS==============================
(Ne) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) ( Nb) (Fs ) (Fc ) O
20 AREA 35 A
(
(=========================ESTAGIOS DO ERAC======================================
( (Tax) (Fr ) ( %C) (Ttx) (Tre) (Tdj)
A .9700 10 0.35
A .9650 10 0.35
A .9600 10 0.35
A .9550 10 0.35
FIMERAC
(
999999
3.23.1.Função
MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10,
MD11, MD12, CONT, FILE, IMPR, 80CO
As opções MD01 a MD12 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de estabilizador. Somente
uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DEST.
3.23.3.Conjunto de Dados
Os formatos dos dados para os modelos 01 a 12 predefinidos de estabilizadores estão descritos na Seção 5.
3.23.5.Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE ESTABILIZADORES (PSS) EM REGULADOR DE TENSAO
(=======================================================================
DEST MD07
(No) (Kp )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(T5 )(TR )(Ven)(Vex)(Vpn)(Vpx)
0015 22.78 1.5 0.02.2927 12.0 1.0 0.0-.050 .050-999. 999.
999999
3.24.1.Função
Por equipamento FACTS VSI entenda-se um equipamento FACTS formado por um ou mais terminais conversores do tipo fonte
de tensão (VSI) conectados em paralelo no lado CC a um capacitor comum, ou seja, é um equipamento que pode ser
multiterminal porém com conversores locais (não foi considerado sistema de transmissão CC). No lado CA o terminal pode
estar ligado em conexão shunt ou série conforme o tipo de equipamento. O item 1.5.19 mostra alguns exemplos de
equipamentos FACTS VSI.
Cada terminal do equipamento pode ser formado por mais de um conversor. Estes conversores são supostos conectados em
série do lado CA e em paralelo do lado CC. Isto é o inverso do que normalmente ocorre com os conversores CA-CC baseados
em tiristores, usados em transmissão de corrente contínua ou em "back-to-backs", que são conectados em paralelo do lado CA
e em série do lado CC.
Os dados específicos do conversor VSI são fornecidos no Código de Execução DVSI e o conversor é associado ao seu controle
(atualmente modelo por CDU) através do Código de Execução DAVS.
3.24.3.Conjunto de Dados
SSSC ............... sinaliza um equipamento FACTS VSI para controle de potência ativa,
composto de um único terminal em conexão série.
V
V
1 2
x
+
3.24.5.Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE EQUIPAMENTOS FACTS VSI
(===============================================================================
DEVS
(Ne) (Vbdc) (Pbdc) ( Identificacao ) ( Ccc) ( Rcc) (Vcci) ( Tipo)
11 50. 500. FACTS VSI 1 500. 50. STATCOM
12 50. 500. FACTS VSI 2 500. 50. SSSC
999999
3.25.1.Função
3.25.3.Conjunto de Dados
obs.:
1) É possível efetuar variações relativas (campo Percentagem) e absolutas (campo Variação absoluta) em um mesmo
evento do tipo MDSH, MDLD, MDLP, MDLQ, MTAP, TRGT, TRGV, TMOT, TSVC, TCSC, TTAP, TCNV, TCDU ou
TINF. Para estes eventos o novo valor da grandeza alterada pelo evento é dado pelas seguintes expressões:
PER
Vnew V V V V(0) + ABS
old 100
onde
Vnew é o valor da grandeza após evento
V é o valor da grandeza antes do evento
old
V é a variação da grandeza provocada pelo evento
V(0) é o valor da grandeza em t=0
PER é a variação percentual provocada pelo evento
ABS é a variação absoluta provocada pelo evento
2) Quando o usuário utilizar o evento de desligamento de unidade geradora de um grupo de máquinas síncronas (código
de evento RMGR), ele deverá lembrar da necessidade de alteração da impedância do transformador elevador
associado ao respectivo grupo de máquinas usando o evento MDCI (o programa ainda não está fazendo esta alteração
automaticamente). Outro procedimento possível é individualizar os transformadores no programa de fluxo de
potência (como circuitos paralelos) e efetuar o desligamento dos circuitos necessários através do código de evento
ABCI .
3) A simulação aproximada de um curto circuito fase-terra em uma barra CA pode ser feita com a aplicação de um curto
circuito trifásico com impedância, através do código de evento APCB. O valor da impedância a ser utilizada deve
corresponder à soma das impedâncias equivalentes de seqüência negativa e zero do sistema visto do ponto de falta.
4) A representação aproximada de abertura de uma ou 2 fases de uma linha CA deve ser feita alterando-se a impedância
equivalente do respectivo circuito através do evento MDCI. Outra solução possível é preparar o caso de fluxo de
potência com dois circuitos paralelos: um com estado “ligado” e com o valor normal de impedância, enquanto o outro
com o estado “desligado” e com o valor equivalente necessário ao evento (o programa de fluxo de potência
ANAREDE permite definir circuitos com estado inicial “desligado”). Durante a simulação desliga-se um circuito e
liga-se o outro, através dos códigos de evento ABCI e FECI.
5) Para os eventos RMGR, RMMI, RMDF, RMGE ou RMSV, caso o campo Número de Unidades esteja em branco serão
desligadas todas as unidades ainda existentes no grupo de equipamento (máquina síncrona, máquina de indução
convencional, máquina de indução com dupla alimentação, gerador eólico com máquina síncrona ou compensador
estático respectivamente) especificado pelos campos Elemento e Grupo de Equipamento. Caso o campo Grupo de
Equipamento também esteja em branco então serão desligados todos os grupos de equipamento relacionados com o
evento que estejam conectados à barra especificada pelo campo Elemento .
6) Para o evento RMPC, caso o campo Número de Unidades esteja em branco será feito o "by-pass" em todas as pontes
de 6 pulsos do conversor especificado pelo campo Elemento .
8) A falha de comutação provocada (evento APFC) prevalece sobre as demais com determinação automática (dados
fornecidos no Código de Execução DFCM).
9) Os blocos de CDU com tipo ENTRAD que estiverem marcados como blocos de inicialização (ver Código de
Execução DCDU) não poderão receber evento TCDU.
3.25.5.Exemplo
(=============================================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(=============================================================================================
( Aplicacao de curto-circuito na barra CA 2 aos 50 mS da simulacao.
( Remocao de curto-circuito da barra CA 2 aos 250ms da simulacao.
( Abertura de circuito CA entre as barra 2 e 3 aos 250ms da simulacao.
(
DEVT
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Uni (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
APCB .05 2
RMCB .25 2
ABCI .25 2 3
999999
3.26.1.Função
3.26.3.Conjunto de Dados
Vmin 06-10 Tensão mínima na barra CA do conversor para detecção de falha de comutação, em p.u.
.
Gminl 12-16 Gama mínimo limite co conversor para determinação automática de falha de comutação,
em graus.
Tholdf 18-22 Tempo mínimo de duração da falha de comutação, em segundos.
A detecção da falha de comutação se dá por Vac < Vmin ou por < Gminl. Estes dados só têm efeito para inversor.
3.27.1.Função
Este código executa a leitura de dados necessários à contabilização de fluxo líquido de intercâmbio de uma área ou entre áreas.
Para cada área especificada é fornecida uma lista de circuitos de intercâmbio. Os fluxos ativo e reativo nas extremidades
especificadas dos circuitos listados para cada área serão somados (ou subtraídos) para calcular o fluxo ativo/reativo líquido
importado (ou exportado) pela área ou de intercâmbio com outra área. Convém ressaltar que os números de áreas
especificados neste código servem apenas como identificadores para as referidas contabilizações de fluxo e não têm nenhuma
relação, nem devem ser confundidos, com os números de área fornecidos no código de execução DBAR do programa
ANAREDE.
Para aumentar a flexibilidade deste código, qualquer somatório de fluxos terminais em circuitos pode ser feita, isto é, nenhuma
verificação é feita quanto à localização dos circuitos ou do significado físico que pode ter este somatório (isto é deixado a
cargo do usuário).
3.27.3.Conjunto de Dados
Se a opção IERR estiver ativada e houver alguma área com dados de circuitos de intercâmbio inexistentes na rede elétrica
(vindos do ANAREDE), esta área será ignorada e serão emitidas mensagens de aviso informando o usuário da inexistência do
circuito e da desconsideração da área. Se a opção IERR não estiver ativada, neste caso, o ANATEM interrompe o
processamento, emitindo mensagem de erro. Deve-se notar que a inexistência de um dos circuitos fornecidos, em geral, é uma
indicação de que os fluxos da área não seriam calculados corretamente e de que o usuário deve revisar a lista de circuitos para
o código DFLA relativos à área em questão, se realmente desejar calcular estes fluxos. Ver capítulo 8 para maiores explicações
sobre a opção IERR.
3.28.1.Função
Leitura de dados de associação de geração a modelo de fonte shunt controlada ( atualmente só é permitido modelo definido
pelo usuário – CDU ).
Através do código DFNT o usuário pode representar uma parcela da geração da barra CA ( geração esta definida no programa
de fluxo de potência ) por um modelo de fonte shunt controlada. Esta fonte pode ser de tensão (modelo equivalente de
Thévenin) ou de corrente (modelo equivalente de Norton), como mostrado abaixo. O modelo do controlador deve calcular as
componentes real e imaginária da variável de interface (tensão ou corrente), segundo a referência do sistema CA. A fonte de
tensão da Figura (a) deverá ter sempre impedância equivalente não nula (Req e/ou Xeq diferentes de 0), ou seja, ela não pode
ser uma fonte ideal. Já a fonte de corrente da Figura (b) pode ter admitância equivalente nula (Geq=Beq=0), ou seja, pode ser
uma fonte ideal. Na versão atual do programa, não foi definida uma base de potência específica para este tipo de modelo, de
forma que as grandezas importadas e exportadas usam a base de potência do sistema CA (conforme definida no programa
ANAREDE). Também não foi definido um número de unidades para cada grupo de geração modelado pela fonte controlada, o
que significa que esta fonte (assim como sua impedância/admitância) corresponde ao equivalente do grupo.
R eq j X eq IT IT
VI r I Ir I I
G eq
controlador I controlador
VI i V T
V I Ii T
V
variáveis variáveis j B eq
de de
interface interface
I VI r j VI i
V T VT r j VT i
V IT IT r j IT i I I I I r j I I i T VT r j VT i
V IT IT r j IT i
(a) Fonte de tensão shunt controlada (b) Fonte de corrente shunt controlada
Em uma mesma barra CA podem ser definidos diferentes grupos de fonte controlada, cada um modelado de maneira diferente.
Os fatores de participação das fontes em uma mesma barra deverão totalizar 100%.
3.28.3.Conjunto de Dados
3.29.Código de Execução DGSE (associação de geração eólica com máquina síncrona aos modelos
correspondentes)
3.29.1.Função
Leitura de dados de associação de geração eólica com máquina síncrona ao respectivo modelo e sistema de controle.
3.29.3.Conjunto de Dados
3.29.4.Formato dos Dados de Associação de Geração Eólica com Máquina Síncrona aos Respectivos Modelo
e Sistema de Controle
3.30.1.Função
Leitura de dados de associação de carga dinâmica ao respectivo modelo ( atualmente só é permitido modelo definido pelo
usuário – CDU )
Através do código DLDN o usuário pode modelar uma parcela da carga estática da barra CA ( carga esta definida no programa
de fluxo de potência ) por um controle que descreva uma dinâmica. Isto pode ser feito tanto para a parte ativa como para a
parte reativa da carga. A carga estática ficará então reduzida durante a simulação à parcela não modelada dinamicamente.
Em uma mesma barra CA podem ser defnidos diferentes grupos de carga dinâmica, cada um modelado de maneira diferente.
Não é obrigatório que a barra tenha uma carga com valor de P e/ou Q não nulos inicialmente: pode-se associar o modelo a uma
barra sem carga, a qual será alterada ( “ligada”) durante a simulação.
3.30.3.Conjunto de Dados
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DLDN para a associação de carga dinâmica ao respectivo modelo:
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
9000 Carga Din. 1
.
.
.
FIMCDU
(
(ncdu) ( nome cdu )
9001 Carga Din. 2
.
.
.
FIMCDU
(
(ncdu) ( nome cdu )
9002 Carga Din. 3
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE CARGA DINAMICA A MODELOS
(===============================================================================
DLDN
( Nb) Gr (FP%) (FQ%) ( Mc )u
2609 10 30. 30. 9000u
2609 20 25. 15. 9001u
2700 10 100. 9002u
999999
3.31.Código de Execução DLMQ (seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testados)
3.31.1.Função
Leitura de dados para seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testados.
3.31.3.Conjunto de Dados
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal
3.32.1.Função
Os sinais remotos de entrada (blocos do tipo IMPORT) e de definição de valores (DEVFAL) para um determinado
controlador definido pelo usuário (por exemplo, fluxo ativo de um circuito CA, freqüência de um gerador, tensão de uma barra
CA, sinal proveniente de um outro controlador definido pelo usuário, etc) são definidos através de medidores remotos de sinal,
cujas localizações são especificadas através deste código.
Notar que alguns blocos IMPORT e instruções DEFVAL quando usados em determinados CDUs admitem locais remotos com
localização “default”, geralmente associadas ao equipamento que se está modelando. Nestes casos a definição de sinais
remotos para estes blocos e/ou instruções é supérflua. Recomenda-se como norma usar o código DLOC só quando estritamente
necessário. Para maiores detalhes sobre localização “default” ver Código de Execução DCDU.
3.32.3.Conjunto de Dados
Obs: Para o tipo SINARQ convém lembrar que o arquivo associado na unidade lógica
#11 tem o mesmo formato do arquivo de saída para plotagem (associado na
unidade lógica #8) e neste arquivo a primeira posição na lista de valores
corresponde ao tempo. Assim sendo, o sinal externo N a ser importado deverá
corresponder ao valor N+1 na lista de valores do arquivo.
Para Barra 20-24 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado à localização do
sinal (para tipos CIRCAC, CIRCCC, CSC, e OLTC).
Número do 25-26 Número de identificação do circuito paralelo associado à localização do sinal (para tipos
Circuito CIRCAC, CIRCCC, CSC, e OLTC)
Extremidade 27-31 Número de identificação da extremidade do circuito associado à localização do sinal (para
tipos CIRCAC e CIRCCC). Se deixado em branco assume o valor da extremidade DE
informado no campo Elemento .
Grupo 32-33 Número de identificação do grupo de equipamento associado à localização do sinal (para
tipos LDIN, MAQ, MIND, e SVC).
Bloco 34-37 Número de identificação do bloco do CDU cuja variável de saída será associada à
localização do sinal (para tipo CDU).
3.32.5.Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE LOCAIS DE MEDICAO
(===============================================================================
DLOC
(Lc) (Tipo)( El )( Pa)Nc( Ex)Gr(Bl)
1 BARRAC 124
2 MAQ 95 10
999999
O local remoto 1 é a barra CA número 124 e o local remoto 2 é o grupo de máquinas 10 localizado na barra CA número 95.
Estes locais remotos provavelmente estarão referenciados em um ou mais blocos IMPORT ou instruções DEFVAL.
3.33.1.Função
Leitura de dados adicionais de OLTC ( "on-load tap-changer" ou transformador com comutação sob carga ) e de associação ao
respectivo modelo de controle.
Os transformadores com tap de tensão e/ou de ângulo de defasamento que não estiverem associados a modelo de controle em
carga terão o valor do tap e/ou de defasamento considerados fixos.
Atualmente a modelagem de transformadores defasadores ( "phase-shifters") só pode ser feita via CDU ( não há ainda modelo
predefinido disponível ). O programa trata no entanto os transformadores defasadores como um tipo especial de OLTC. Um
mesmo modelo CDU associado ao equipamento pode controlar tanto o tap de tensão quanto o tap de defasamento, ou ambos.
Para que um transformador possa ser modelado no ANATEM como um OLTC ( controlando tap de tensão e/ou de
defasamento ) é necessário que no registro de dados correspondente a este equipamento no Código de Execução DLIN do
programa ANAREDE os campos Tap mínimo e Tap máximo estejam preenchidos e que contenham valores diferentes
( Tap máximo > Tap mínimo ). Caso Tap máximo = Tap mínimo o ANAREDE considera que o transformador tem tap fixo e
portanto não é um OLTC. Neste caso, para que o transformador possa ser modelado como OLTC no ANATEM, basta fazer
Tap máximo ligeiramente maior que Tap mínimo .
Para que um transformador seja considerado como um defasador no programa ANAREDE é necessário que no registro de
dados correspondente a este equipamento no Código de Execução DLIN o campo Defasagem tenha um valor diferente de 0 .
Para que se possa modelar no ANATEM um transformador defasador cujo valor inicial do defasamento seja 0 graus basta
preencher o campo Defasagem nos dados do ANAREDE com um valor bem pequeno, por exempo 1.E-5 .
3.33.3.Conjunto de Dados
*
No caso do transformador ser apenas defasador os campos Tap mínimo , Tap máximo, Número de intervalos de tap e Barra
Controlada não são necessários. Neste caso deve-se deixá-los em branco, exceto o campo Número de intervalos de tap que
deve ser feito igual a 1.
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DLTC para associação de transformadores com OLTC (circuitos 4-2, 8-10,
6-18 e 1-2 ) aos respectivos modelos de controle (modelo predefinido 1, modelo CDU 200, modelo predefinido 3 e modelo
CDU 5300 ). No primeiro OLTC os valores de tap mínimo, tap máximo e barra controlada são mantidos iguais aos fornecidos
no ANAREDE.
A posição do tap definida no ANAREDE é sempre mantida, independentemente de como o circuito seja referenciado no
código DLTC. Ou seja, caso os circuitos do exemplo a seguir tenham sido criados no programa ANAREDE com os mesmos
valores nos campos Da Barra e Para Barra do ANATEM os taps serão considerados como posicionados nas barras 4, 8 e 6.
Caso os circuitos tenham sido definidos no ANAREDE como 2-4, 10-8 e 18-6 então os taps estarão nas barras 2, 10 e 18
(apesar da ordem das barras no ANATEM ser inversa).
No terceiro OLTC a barra controlada foi mudada para a barra 20 (o sinal negativo indica que o valor do tap deverá ser
diminuído para aumentar a tensão da barra controlada).
O quarto OLTC está associado a um CDU (5300) que se supõe seja um modelo de controle de defasamento apenas. Neste caso
os campos Tap mínimo, Tap máximo e Barra Controlada foram deixados em branco e o campo Número de intervalos de tap
foi feito igual a 1 .
(===============================================================================
( DADOS ADICIONAIS DE OLTCS E ASSOCIACAO COM RESPECTIVOS CONTROLES
(===============================================================================
DLTC
( ** OLTCs com controle de tap de tensão **
( Nf) ( Nt) Nc ( Mt )u (Tmn) (Tmx) Nst ( Kbs)
4 2 1 40
8 10 200u 0.9 1.1 40
6 18 3 0.9 1.1 40 -20
(
( ** OLTC correspondent a transformador defasador **
( Nf) ( Nt) Nc ( Mt )u (Tmn) (Tmx) Nst ( Kbs)
1 2 5300u 1
(
999999
3.34.1.Função
As gerações que não tiverem associadas a modelo de máquina serão automaticamente convertidas pelo programa para uma
impedância constante.
As máquinas que tiverem modelo de regulador de velocidade associado poderão sofrer alterações automáticas na referência
destes reguladores através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga / geração / motor de
indução).
3.34.3.Conjunto de Dados
obs: Não faz muito sentido usar reatância de compensação quando a barra controlada for uma barra remota ao invés da barra
terminal do grupo gerador.
O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DMAQ para a associação de geração a modelos de máquinas e respectivos
sistemas de controle:
3.35.1.Função
A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do respectivo modelo predefinido de compensador estático.
3.35.3.Conjunto de Dados
T2 23-27
3.35.5.Exemplo
DMCE MD01
(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )
01 50.0 0.05 0.04 0.02
999999
3.36.1.Função
As opções MD01 e MD02 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de compensador
série controlável. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMCS.
3.36.3.Conjunto de Dados
Este modelo de compensador série controlável só pode ser utilizado para equipamentos do tipo TCSC (“Thyristor Controlled
Series Capacitor”), onde o capacitor é fixo e o indutor é controlado por válvulas tiristorizadas. Com isto a variação da sua
reatância é feita de maneira contínua.
P - potência ativa que flui no circuito onde está conectado o CSC, em p.u. .
| I | - módulo da corrente que flui no circuito onde está conectado o CSC, em p.u. .
Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em p.u. .
Vref - sinal de referência, em p.u. .
Bmin - susceptância mínima da parcela variável do compensador série controlável, em p.u. .
Bmax - susceptância máxima da parcela variável do compensador série controlável, em p.u. .
BL - susceptância do elemento indutivo do compensador série controlável, em p.u. .
BC - susceptância do elemento capacitivo do compensador série controlável, em p.u. .
B - susceptância total do compensador série controlável, em p.u. .
Este modelo de compensador série controlável só pode ser utilizado para equipamentos do tipo TSSC (“Thyristor Switched
Series Capacitor”), onde os capacitores são chaveados através de válvulas tiristorizadas. Com isto a variação da sua reatância é
feita de maneira discreta.
P - potência ativa que flui no circuito onde está conectado o CSC, em p.u. .
| I | - módulo da corrente que flui no circuito onde está conectado o CSC, em p.u. .
Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em p.u. .
Vref - sinal de referência correspondente ao valor especificado no ANAREDE, em p.u. .
Vref1 - sinal de referência auxiliar para ajuste das condições iniciais em regime permanente, em p.u. .
Xmin - reatância mínima do compensador série controlável, em p.u. .
Xmax - reatância máxima do compensador série controlável, em p.u. .
B - susceptância do compensador série controlável, em p.u. .
3.36.6.Exemplo
(=======================================================================
( DADOS DE MODELOS PREDEFINIDOS DE CSC
(=======================================================================
DMCS MD01
(No) (Ki )(Kp )(T1 )(T2 )
0001 20. 1. 0.1 1.0
999999
(
DMCS MD02
(No) (Kp )(T1 )(T2 )(DB )
0002 10. 0.1 5.0 0.2
999999
3.37.1.Função
Leitura de dados de modelos predefinidos de controle de conversor. O antigo modelo 2 foi retirado por obsolescência.
As opções MD01 e MD03 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de controle de
conversor. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMCV.
3.37.3.Conjunto de Dados
Modelo básico de controle de conversor (ver Seção 7.2). O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois
registros. A corrente nominal do conversor citada nos campos YALIM, I0MIN, I0MAX e IMARG é fornecida no ANAREDE.
Vdcmin 08-12 Tensão mínima no conversor, em p.u., para liberação da medição do sinal Vrp decorridos
Tdel1 segundos após o congelamento deste sinal.
Tvrp 13-17 Constante de tempo do bloco de medição para a obtenção do sinal Vrp a partir da tensão CC
de saída do conversor,em segundos.
Taxa1 18-22 Taxa de redução da tensão no conversor, em p.u. de tensão/segundo, acima da qual o
controle interpretará que houve uma falta no sistema CA e congelará o sinal de tensão Vrp
usado para calcular a ordem de corrente em modo de controle de potência.
Tdel1 23-27 Período de tempo mínimo durante o qual o sinal Vrp ficará congelado, em segundos.
O descongelamento depende do limite Vdcmin .
YALIM 28-32 Acréscimo de corrente do conversor que provocará aquecimento nas válvulas e
equipamentos. Este valor deve ser dado como porcentagem da corrente nominal do
conversor.
Tmax 33-37 Constante de tempo do integrador do controle do limite de sobrecarga de longa duração, em
segundos.
Amax 38-42 Aquecimento máximo admissível nos equipamentos, em (p.u. de corrente CC)2 x segundo.
STMAX 48-52 Acréscimo máximo de corrente de curta duração. Este valor deve ser dado como
porcentagem da corrente nominal do conversor.
FLGAM 54-54 Entre com a letra G se o inversor em controle de tensão for controlado por gama mínimo
ou com a letra A ou branco se o controle for por área mínima de comutação. Para
retificador este campo é ignorado.
Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Tvdcld 08-12 Constante de tempo de descida do VDCOL ("Voltage Dependent Current Order Limiter"), em
segundos.
Tvdcls 13-17 Constante de tempo de subida do VDCOL, em segundos.
Vdclmin 18-22 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor não
sofre mais redução pelo VDCOL, em porcento.
Vdclmax 23-27 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor
começa a sofrer redução pelo VDCOL, em porcento.
FRmin 28-32 Fator de redução da ordem de corrente do conversor para tensões entre os terminais do
conversor abaixo de Vdclmin (adimensional), em porcento.
I0MIN 33-37 Valor mínimo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
I0MAX 38-42 Valor máximo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
IMARG 43-47 Margem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
KIcca 48-52 Ganho integral do controlador de corrente, em graus / (p.u. de corrente CC x segundo).
KPcca 53-57 Ganho proporcional do controlador de corrente,em graus / p.u. de corrente CC.
Tvco 58-62 Constante de tempo do bloco correspondente ao VCO ("Voltage Controlled Oscillator")
realimentado, em segundos.
Kcec 63-67 Ganho do CEC ("Current Error Control"),em graus / p.u. de corrente CC.
O modelo 03 de conversor corresponde ao antigo modelo 02 acrescido de algumas alterações no controle de potência e no
VDCOL (ver Seção 7.5). O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em quatro registros.
A corrente nominal do conversor citada nos campos YALIM, I0min, I0max, Imarg é fornecida no ANAREDE
Vdcmin 08-12 Tensão mínima no conversor, em p.u., para liberação da medição do sinal Vrp decorridos
Tdel1 segundos após o congelamento deste sinal.
Tvrp 13-17 Constante de tempo do bloco de medição para a obtenção do sinal Vrp a partir da tensão CC
de saída do conversor,em segundos.
Taxa1 18-22 Taxa de redução da tensão no conversor, em p.u. de tensão/segundo, acima da qual o controle
interpretará que houve uma falta no sistema CA e congelará o sinal de tensão Vrp usado para
calcular a ordem de corrente em modo de controle de potência.
Tdel1 23-27 Período de tempo mínimo durante o qual o sinal Vrp ficará congelado, em segundos.
O descongelamento depende do limite Vdcmin .
YALIM 28-32 Acréscimo de corrente do conversor que provocará aquecimento nas válvulas e equipamentos.
Este valor deve ser dado como porcentagem da corrente nominal do conversor.
Tmax 33-37 Constante de tempo do integrador do controle do limite de sobrecarga de longa duração, em
segundos.
Amax 38-42 Aquecimento máximo admissível nos equipamentos, em (p.u. de corrente CC) 2 x segundo.
STMAX 48-52 Acréscimo máximo de corrente de curta duração. Este valor deve ser dado como porcentagem
da corrente nominal do conversor.
FLGAM 54-54 Entre com a letra G se o inversor em controle de tensão for controlado por gama mínimo ou
com a letra A ou branco se o controle for por área mínima de comutação. Para retificador este
campo é ignorado.
Tfv 56-60 Contante de tempo, em segundos, para a medição da tensão CA do primário do transformador
conversor, a ser usada no cálculo de máximo para o inversor. Caso este campo seja deixado
em branco esta constante de tempo será ignorada, ou seja, a medição de tensão será
instantânea.
Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Tvdcld 08-12 Constante de tempo de descida do VDCOL ("Voltage Dependent Current Order Limiter"),
em segundos.
Vdclmin 18-22 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor não
sofre mais redução pelo VDCOL, em porcento.
Vdclmax 23-27 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor
começa a sofrer redução pelo VDCOL, em porcento.
FRmin 28-32 Fator de redução da ordem de corrente do conversor para tensões entre os terminais do
conversor abaixo de Vdclmin (adimensional), em porcento.
I0MIN 33-37 Valor mínimo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
I0MAX 38-42 Valor máximo da ordem de corrente do conversor,em porcentagem da corrente nominal.
KIcca 48-52 Ganho integral do controlador de corrente,em graus / (p.u. de corrente CC x segundo).
KPcca 53-57 Ganho proporcional do controlador de corrente,em graus / p.u. de corrente CC.
Tvco 58-62 Constante de tempo do bloco correspondente ao VCO ("Voltage Controlled Oscillator")
realimentado, em segundos.
Kcecg 63-67 Ganho do CEC ("Current Error Control") para controle de gama constante,
em graus / p.u. de corrente CC.
Kceca 68-72 Ganho do CEC ("Current Error Control") para controle de área constante,
em graus x p.u. de tensão CA / p.u. de corrente CC.
Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Triac 08-12 Constante de tempo do bloco de filtragem do sinal de erro para RIAC, em segundos.
REFRIAC 13-17 Valor de referência do erro filtrado de corrente acima do qual há atuação do RIAC,
em porcento da corrente nominal do conversor.
Toff1 18-22 Tempo durante o qual o sinal de saída do RIAC será mantido no valor ARIACmax após
violação do limite REFRIAC em segundos.
Toff2 23-27 Tempo durante o qual o RIAC fica bloqueado para novas atuações, em segundos.
ARIACmax 28-32 Valor de alfa mínimo ordenado pelo RIAC quando em atuação.
REFAML 33-37 Valor de tensão CA no barramento do conversor abaixo do qual o RAML começa seu ciclo
de atuação, em porcento do valor da tensão CA em t=0.
Ton1 38-42 Período durante o qual a tensão CA deve ficar abaixo do limite REFAML para que o
sinal aml1 vá para o valor ARAML1max, em segundos.
Ton2 43-47 Atraso adicional para que o sinal aml2 vá para o valor ARAML2max, em segundos.
Toff3 48-52 Período durante o qual a tensão CA deve se manter acima do limite REFAML para que o
RAML inicie processo de desligamento, em segundos.
SLPaml 53-57 Inclinação para redução do sinal aml1 até 0 graus, em graus / milisegundos.
ARAML1max 58-62 Valor de alfa mínimo ordenado para o sinal aml1 pelo RAML quando em atuação,
em graus.
ARAML2max 63-67 Valor de alfa mínimo ordenado para o sinal aml2 pelo RAML quando em atuação,
em graus.
Tcfail 68-72 Constante de tempo da proteção de falha de comutação, em segundos.
Se igual a 0 a proteção de falha de comutação não é ativada.
Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Vdcmin 08-12 Nível mínimo da tensão que divide a ordem de potência, em p.u. .
TholdM 13-17 Tempo do ciclo de cálculo da ordem de potência, em segundos.
Tvdcln 18-22 Constante de tempo da normalização do VDCOL, em segundos.
Telcom 23-27 Constante de tempo do filtro que simula o atraso de telecomunicação, em segundos.
Lalfa 29-29 Indica se o limitador de derivada de está ativado (S) ou não (N). Se for deixado em
branco, será considerado o valor N.
3.37.7.Exemplo
DMCV MD01
(
(Nm) (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F
01 0.4 0.5 18. 2.00 2.3 1.0 9. 0. 40.
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)
01 .005 .08 32.6 93. 35.0 10. 140. 2500. 102. .001
999999
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE CONTROLES DE CONVERSORES
(=======================================================================
DMCV MD03
(
(..... retificador
(Nm) O (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F (Tfv)
01 0.45 0.5 18.6 2.00 0.00 1.0 4.51.051440.99
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)(Kca)
01 .0054 .08 32.6 93. 35.0 10. 140. 2500. 102..0017
(Nm) (Tri)(Lri)(Tof1(Tof2(Ari)(Laml(Ton1(Ton2(Tof3(Saml(Aml1(Aml2(Tcf)
01 .033 2. .3 5. 15. 89. 0.03 0.02 0.05 1.25 32.5 27.0
(Nm) (VDmn(Thdm(Tvdn(Telc L
01 .975 .013 2.25 .066
(
(..... inversor
(Nm) O (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F (Tfv)
02 0.45 0.5 18.6 2.00 0.00 1.0 4.51.051440.99 0.02
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)(Kca)
02 .004 .05 27.9 93. 30.0 10. 140. 10.5000. 47..0014 51.00
(Nm) (Tri)(Lri)(Tof1(Tof2(Ari)(Laml(Ton1(Ton2(Tof3(Saml(Aml1(Aml2(Tcf)
02 .033 2. .3 5. 15. 89. 0.03 0.02 0.05 1.25 32.5 27.0 .100
(Nm) (VDmn(Thdm(Tvdn(Telc L
02 .975 .013 2.25 .066
(
999999
3.38.Código de Execução DMDF (modelos predefinidos de gerador de indução com dupla alimentação)
3.38.1.Função
3.38.3.Conjunto de Dados
3.38.4.Formato dos Dados do Modelo Predefinido de Máquina de Indução com Dupla Alimentação
3.38.5.Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE MODELO PREDEFINIDO DE GERADOR DE INDUCAO DUPLAMENTE ALIMENTADO
(===============================================================================
DMDF
(No) ( Rs )( Xs )( Xm )( Rr )( Xr )( H )( D )(HPb )(Xtrf)(Strf)
11 0.850 5.776 505.9 0.712 8.094 3.5 1140. 5. 0.3
999999
3.39.1.Função
As opções MD01 a MD03 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de máquina
síncrona. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMDG.
3.39.3.Conjunto de Dados
Modelo Clássico de máquina síncrona com fonte de tensão constante em série com a reatância transitória de eixo direto.
Obs.: Quando é usado no campo CorFreq o valor N, o valor do sinal presente na entrada do bloco de divisão no diagrama a
seguir é considerado igual a 1.0 durante a simulação.
H 18-22 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinética armazenada
no grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparente nominal da máquina.
D 23-27 Constante de amortecimento, em p.u./p.u. . Representa a relação entre a potência de
amortecimento, em p.u. na base da máquina e a variação da velocidade do rotor em p.u. na
base da velocidade síncrona.
MVA 28-32 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros.
Freqüência 33-34 Freqüência síncrona da máquina, em Hz. Se for deixado em branco, será considerado o valor
de 60 Hz.
CorFreq 36-36 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a freqüência nas equações de
oscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco, será
considerado o valor N.
Obs.: o modelo de barra infinita é utilizado com esta opção de execução (MD01) quando apenas os campos número e
freqüência são preenchidos.
Modelo de máquina síncrona de pólos salientes com um enrolamento de campo e dois enrolamentos amortecedores sendo um
no eixo direto e outro no eixo em quadratura.
Diagrama para a equação de oscilação eletromecânica Diagrama para as equações de eixo em quadratura
CorFreq 31-31 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a freqüência nas equações de
oscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco,
será considerado o valor N.
Modelo de máquina síncrona de rotor liso com um enrolamento de campo e três enrolamentos amortecedores sendo um no
eixo direto e dois no eixo em quadratura. O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .
T'do 43-47 Constante de tempo transitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.
T'qo 48-52 Constante de tempo transitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.
T"do 53-57 Constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.
T"qo 58-62 Constante de tempo subtransitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.
3.39.7.Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE GERADORES
(=======================================================================
DMDG MD01
( barra infinita
(No) (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0020
999999
(
DMDG MD02
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L’d) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0014 11 170.0100.0 37.0 22.0 15.4 9.00 .060 .200
0014 1.600 300.
999999
(
DMDG MD03
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd)(L'q)(L"d)(Ll )(T'd)(T'q)(T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
999999
3.40.1.Função
3.40.3.Conjunto de Dados
3.40.5.Exemplo
(=======================================================================
( DADOS DE MODELOS PREDEFINIDOS DE ELOS CCAT
(=======================================================================
DMEL MD01
(
( modelo com controle de corrente
(Ne) C (Tbp)
0010 C
(
( modelo com controle de potencia
(Ne) C (Tbp)
0020 P
(
999999
3.41.Código de Execução DMGE (modelos predefinidos de gerador eólico com máquina síncrona)
3.41.1.Função
A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dado do modelo tipo 1 de gerador eólico com máquina síncrona.
Atualmente há apenas este modelo.
3.41.3.Conjunto de Dados
3.41.4.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Gerador Eólico com Máquina Síncrona
(opção MD01 ativada)
Admitância 34-39 Valor da admitância shunt correspondente a filtro nos terminais do gerador, em p.u.
CorFreq 41-41 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a freqüência nas equações de
oscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco,
será considerado o valor N.
P Base CC 43-48 Potência base do sistema CC, em MW.
3.41.5.Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE MODELO PREDEFINIDOS DE GERADOR EOLICO COM MAQUINA SINCRONA
(===============================================================================
DMGE MD01
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)(Freq)( Bf ) C (Pbcc)(Vbcc)( Rs )( Ls )(Cvsi)
(No) N (Xtr1)(Tap1)(Vtr1)(Str1)(Xtr2)(Tap2)(Vtr2)(Str2) (Vcmn)(Vcmx)
0002 113.8 68.1 35. 28.8 15.8 5.6 0.08 0.15
0002 0.0 3.50 0.00.895 20.0 0.0 S 1.0 1.8 .02 5. 5.
0002 1 10. 1. 1.0 1.0 10. 1. .690 1.0
(
999999
3.42.1.Função
As máquinas de indução sem dados de dinâmica são convertidas automaticamente pelo programa para impedâncias constantes.
Para as máquinas de indução operando como motor de indução os parâmetros K0, K1, K2 e permitem definir a curva torque
mecânico x velocidade ( Tm x ) da carga.
É possível modelar o torque mecânico da máquina por CDU. No caso de máquina de indução operando como gerador de
indução esta opção permite, por exemplo, modelar uma turbina eólica acoplada ao eixo.
Nos motores de indução que tenham sido modelados é possível gerar modificações automáticas dos sinais de torque mecânico,
através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).
3.42.3.Conjunto de Dados
Te - torque elétrico, em p.u., na base da máquina Xss - reatância própria do enrolamento de estator, em p.u. .
Tm - torque mecânico, em p.u., na base da máquina. X ' - reatância transitória do enrolamento de estator, em p.u. .
s - velocidade síncrona, em rad/seg. E' - fasor tensão através da reatância transitória X', em p.u. .
FAT - constante da curva de torque de carga, em p.u. . I - fasor corrente de estator, em p.u. .
SLIP - escorregamento do rotor (adimensional). To' - constante de tempo do rotor a circuito aberto, em segundos.
3.42.5.Exemplo
DMOT
(
( Motores de inducao
( Nb) Gr ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) ( EXP) M ( Mt )
2 10 4. 1.0 1.5 1
20 10 4. 1.0 1.5 2
(
( Gerador de inducao
( Nb) Gr ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) ( EXP) M ( Mt )
100 10 3.5 2 134
(
999999
No exemplo são fornecidos os dados para 3 grupos de máquina de indução: 2 grupos de motores e 1 grupo de geradores. Estes
grupos foram criados no programa ANAREDE com o correspondente código DMOT.
Para o grupo 10 conectado na barra 2 e para o grupo 10 conectado na barra 20 são fornecidos os parâmetros H=4, K0=0, K1=0,
K2=1 e =1.5. O primeiro grupo usa o modelo predefinido tipo 1 para a máquina de indução e o segundo o modelo tipo 2
predefinido. Observar que os parâmetros K0, K1, K2 e só podem ser fornecidos para motores de indução (o programa verifica
o sinal da potência elétrica inicial na máquina de indução).
Para o grupo 10 na barra 100 é especificado modelo predefinido de máquina tipo 2. É associado o CDU número 134 para
modelar o torque mecânico. Caso a máquina esteja operando como gerador este CDU deverá representar a turbina, caso ela
esteja operando como motor o CDU deverá representar a dinâmica da carga.
3.43.1.Função
Leitura de dados de modelos predefinidos de controle de mudança de tap de transformador em carga (OLTC) .
A modelagem de transformadores com dispositivos de controle de tensão através de variação de tap em carga é importante
para estudos de colapso de tensão. Em geral a potência consumida pelas cargas tendem a diminuir com a queda da tensão. A
atuação do controle de tap em situações normais tende a manter a tensão na carga, fazendo com que a sua potência fique
aproximadamente constante, o que é mais severo para a operação do sistema pois não ocorre o esperado alívio do
carregamento quando da redução de tensão. Em certas situações, ao se iniciar um colapso de tensão, a atuação do tap pode ser
inversa à desejada contribuindo para acelerar o processo de colapso.
A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do modelo predefinido de controle de OLTC.
3.43.3.Conjunto de Dados
O modelo 1 predefinido para controle de OLTC implementado corresponde basicamente ao diagrama simplificado mostrado
abaixo.
1) Banda morta com histerese: sinaliza a necessidade de mudança de tap caso |V| > Bm1. Se |V| ficar abaixo de Bm2
“resetar” o valor de X1.
2) Caso o sinal de tensão Vt fique abaixo do limite Vlim o controle do tap é congelado.
4) Caso o sinal X2 fique igual a 1 é iniciada a temporização de relé para atuação do controle. Quando o tempo decorrido
atinge TR é disparada a ordem para atuação do mecanismo de mudança de tap. Esta temporização é “resetada” se
|V| < Bm2.
5) Uma vez atingida a temporização do relé (bloco 3) é iniciada a contagem do retardo (TM) do mecanismo de mudança
de tap (bloco 4). Esta temporização só é “resetada” quando for efetuada a mudança de tap, ou seja, o “reset” da
temporização do relé (bloco 3) não cancela a ordem de mudança de tap. Isto corresponde ao chamado “atraso de
transporte”.
6) Uma vez ocorrida a atuação do relé, novas atuações são bloqueadas pelo período TB.
7) Após decorrida a temporização do mecanismo de mudança de tap, o tap é alterado do incremento especificado:
tapnovo = tapantigo + X6.
Obs.: O valor do tap do transformador é definido para o lado primário, considerado como a barra DE do circuito
especificada no ANAREDE.
Caso a modelagem de tap feita no programa de fluxo depotência ANAREDE seja feita de forma contínua, a primeira
mudança de tap ordenada pelo controle fará também a discretização do mesmo, ou seja, a mudança será de tap + ,
onde é a variação necessária para arredondamento
O modelo de controle de tap no ANATEM ainda não está lendo as informações de discretização de tap no programa
ANAREDE. O valor de tap na figura anterior é calculado a partir dos parâmetros fornecidos nos campos
Tap mínimo, Tap máximo e Número de intervalos de tap fornecidos no código de execução DLTC.
O valor do sinal Vref na figura anterior corresponde ao valor especificado no programa ANAREDE para o módulo da
tensão da barra controlada, a qual pode ser modificada através do campo Barra controlada do código de execução
DLTC.
TB 28-32 Tempo de bloqueio para novas alterações de tap, após atuação do mecanismo de mudança,
em segundos.
T 33-37 Constante de tempo do transdutor de medição de tensão, em segundos.
O valor “default” é 0.0 (neste caso a constante de tempo é ignorada e a medição é
considerada instantânea).
Vlim 38-42 Valor de tensão abaixo do qual o controle de tap é congelado, em p.u. .
O valor “default” é 0.0, isto é, o tap não é congelado.
3.43.5.Exemplo
DMTC MD01
(No) (Bm1)(Bm2)(TR )(TM )(TB )( T )(Vlm)
0001 0.0150.010 3.0 2.0 0.0 0.05 0.8
0002 0.0200.015 5.0 2.0 0.0 0.05
999999
3.44.1.Função
3.44.3.Conjunto de Dados
3.44.5.Exemplo
DOPC IMPR
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR L FILE L CONT L 80CO L
999999
( Obs: Neste codigo esta' se pedindo por "default" a impressao de dados
( em todos os codigos (opcao IMPR), que qualquer impressao de
( saida seja enviada para o arquivo associado na unidade logica 4
( (opcao FILE), que qualquer relatorio emitido esteja em formato
( de 80 colunas (opcao 80CO) e que em caso de impressao no video
( NAO seja interrompida a impressao apos cada tela e NAO seja
( emitido um "prompt" para o usuario liberar a continuacao de
( impressao (opcao CONT).
3.45.1.Função
Abre um DOS SHELL para execução de comandos DOS. Enquanto o DOS SHELL estiver ativo o prompt na tela é alterado.
Entrando o comando EXIT retorna-se à execução do ANATEM.
Este código só é válido na versão para micro PC e não pode ser executado em modo "batch".
3.45.3.Conjunto de Dados
3.46.1.Função
3.46.3.Conjunto de Dados
Se a opção IERR estiver ativada, variáveis de plotagem não encontradas ou inadequadas ao caso em questão serão ignoradas.
Neste caso será emitida uma mensagem de aviso informando o usuário. Se a opção IERR não estiver ativada ("default") o
ANATEM interrompe o processamento, emitindo uma mensagem de erro. Ver capítulo 8 para maiores explicações sobre a
opção IERR.
Obs: Os sinais PMOT, QMOT, TMOT, SLIP e SLPS adotam convenção de carga/motor, isto é:
PMOT e QMOT positivos para potência entrando no estator;
TMOT positivo para carga mecânica e
SLIP e SLPS positivos para r < s .
Variáveis de CDU:
CDU variável de saída do bloco.
CDUE variável de estado do bloco (para bloco POL(S) todas as variáveis de estado são
selecionadas ao mesmo tempo).
Obs: Os sinais VOLT e ANGL fornecem, respectivamente, o módulo e o ângulo da tensão na barra CA da rede. Já os sinais
VTLIN e ATLIN fornecem, respectivamente, módulo e o ângulo da tensão na extremidade selecionada da linha CA. Se
esta extremidade estiver conectada à rede, a tensão plotada será igual à da barra CA terminal obtida com os sinais VOLT
e ANGL.
Obs: Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM,
IRIDFM, SLDFM, SLSDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
SLDFM e SLSDFM positivos para r < s .
Obs: Os sinais IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT, ITIFNT, PFNT, QFNT adotam convenção de gerador, isto é:
IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT e ITIFNT positivos para corrente entrando no sistema CA;
PFNT e QFNT positivos para potência entrando no sistema CA.
Obs: 1) Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só
estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substítuido
pelo conversor VSI série, conforme definida no ANAREDE e não no Código de Execução DVSI. Caso se deseje o
sinal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.
2) O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação
DE-PARA do ramo do conversor VSI.
3.46.5.Exemplos
As seguir estão alguns exemplos da entrada de dados para plotagem de variáveis de máquina síncrona, de barra CA, de
controladores CDU e de fluxo líquido de área:
(===============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
DPLT
(
( angulos de grupos de maquina com referencia ao grupo 10 de maquina na barra 1
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 2 10 1 10
DELT 3 10 1 10
(
( angulos de grupos de maquina com referencia ao centro de massa do sistema
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 8 10
DELT 12 10
(
( angulos de grupos de maquina com relacao `a ref. sincrona do sistema
( cujo angulo e' 0 em t=0
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 8 0
DELT 12 0
(
( potencia ativa do grupo 10 de maquina sincrona da barra 8
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
PELE 8 10
(
( tensao de campo no grupo 10 de maquina sincrona da barra 8
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
EFD 8 10
(
( tensao da barra CA 8
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
VOLT 8
(
( variavel de CDU - saida do bloco 10 do CDU 11
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 11 10
(
( Fluxos ativo e reativos líquidos de intercambio da area 1
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
FLXAA 1
FLXRA 1
(
999999
No exemplo da figura a seguir a extremidade F de uma linha CA está conectada à barra 1 e a extremidade T (do lado da
barra 2) está aberta. O sinal VTLIN para o circuito 1-2 irá fornecer VLF = VB1 se a extremidade selecionada for a 1 e
VLT = VB1 * | ZS / (ZS + ZSH2) | ≠ VB2 , se a extremidade selecionada for a 2. O cálculo deste sinal também leva em
consideração se a linha possui "shunts" de linha e se está ou não em curto-circuito (evento APCL).
1 ZS 2
F T
Os registros de dados para obter o módulo e ângulo das tensões terminais do circuito da figura acima usando os sinais VTLIN
e ATLIN seriam:
DPLT
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
VTLIN 1 2 1 1
ATLIN 1 2 1 1
VTLIN 1 2 1 2
ATLIN 1 2 1 2
999999
3.47.1.Função
MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10, MD11, MD12, MD13, MD14, MD15, MD16,
MD17, MD18, CONT, FILE, IMPR, 80CO
As opções MD01 a MD18 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de relé. Somente uma
destas opções pode ser ativada em cada execução do código DREL.
3.47.3.Conjunto de Dados
3.47.4.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Relé (relé de subfreqüência para alívio de carga em
barra CA )
(opção MD01 ativada).
Relé de subfreqüência para alívio de carga por barra, com lógica de operação por freqüência absoluta, taxa de variação da
freqüência e/ou por uma combinação destas.
3.47.5.Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Relé ( relé de sobrecorrente para abertura de
circuito CA )
(opção MD02 ativada).
3.47.6.Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Relé ( relé de subtensão para alívio de carga em
barra CA )
(opção MD03 ativada).
3.47.7.Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito
CA )
(opção MD04 ativada).
P(%Z)
D(%Z)
100% Z
P(%Z)
XC o
RC
R
3.47.8.Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Relé ( relé de imped. para detecção de oscilação
entre áreas )
(opção MD05 ativada).
Região 1 X
t1
Região 2 Xmax1
Xmax2
t2
Xmin1
3.47.9.Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Relé ( relé de sobretensão para abertura de circuito
CA )
(opção MD06 ativada).
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SOBRETENSAO
(===============================================================================
DREL MD06
( De) ( Pa) Nc (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M ( Bm)
1204 1205 2 1.150 98.0 0.10 0.05 A
999999
O relé de sobretensão está localizado no circuito 2 entre as barra 1204 e 1205, com monitoração da tensão da barra 1204.
Quando a tensão desta barra ultrapassar o valor 1.150 p.u., o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão caia
abaixo de 98% de 1.150 p.u. antes do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste caso a temporização do relé é de 100
ms e a do disjuntor de 50 ms.
3.47.10.Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Relé ( relé de sobretensão para desligamento de
capacitor )
(opção MD07 ativada).
Relé de sobretensão de barra para desligamento de bancos de capacitores ou inclusão de bancos de reatores.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SOBRETENSAO DE BARRA
(===============================================================================
DREL MD07
( Nb) (Ten) (Rel) ( % ) ( ABS) (Tre) (Tdj) M (Qmin)
1205 1.150 98.0 200.0 0.10 0.05 A 50.
999999
O relé de sobretensão de barra está localizado na barra 1205, com monitoração da tensão na mesma barra. Quando a tensão
desta barra ultrapassar o valor 1.150 p.u., o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão caia abaixo de 98% de
1.150 p.u. antes do envio da ordem para abertura do disjuntor, caso contrário este aguarda o tempo de 50 ms para retirar 200
Mvar do shunt da barra. Neste caso a temporização de ajuste do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 50 ms. Ao se retirar os
200 Mvar do shunt da barra, o valor final deste shunt será no mínimo de 50 Mvar (Qmin). Este limite visa impedir que o valor
do shunt fique fora da faixa desejada, devido à atuação de outros relés conectados na mesma barra.
3.47.11.Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Relé ( relé de subtensão para desligamento de
reator )
(opção MD08 ativada).
Relé de subtensão de barra para desligamento de bancos de reatores ou inclusão de bancos de capacitores.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO DE BARRA
(===============================================================================
DREL MD08
( Nb) (Ten) (Rel) ( % ) ( ABS) (Tre) (Tdj) M (Qmax)
1205 0.98 102.0 200.0 0.10 0.05 A -10.0
999999
O relé de subtensão de barra está localizado na barra 1205, com monitoração da tensão na mesma barra. Quando a tensão desta
barra cair abaixo do valor 0.98 p.u., o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão suba acima de 102% de
0.98 p.u. antes do envio da ordem para abertura do disjuntor, caso contrário este aguarda o tempo de 50 ms para incluir 200
Mvar no shunt da barra. Neste caso a temporização de ajuste do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 50 ms. Ao se incluir os
200 Mvar no shunt da barra, o valor final deste shunt será no máximo de -10 Mvar (Qmax). Este limite visa impedir que o
valor do shunt fique fora da faixa desejada, devido à atuação de outros relés conectados na mesma barra.
3.47.12.Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito
CA em esquemas especiais de proteção)
(opção MD09 ativada)
Relé de impedância para esquemas especiais de proteção. Embora este relé seja similar ao modelo 04 predefinido, possui as
seguintes diferenças básicas:
- A monitoração de impedância é feita apenas a partir da extremidade Da Barra 1 do circuito monitorado.
- O circuito chaveado pode ser diferente do circuito monitorado.
- Os parâmetros do círculo que determina a zona de atuação são definidos diretamente em % da impedância base do sistema,
sem qualquer relação com a impedância do circuito monitorado, já que a príncipio ele não é destinado à proteção contra
curto-circuito no mesmo ( embora possa ser usado para tal ).
3.47.13.Formato dos Dados do Modelo 10 Predefinido de Relé (relé de subtensão para abertura de circuito
CA)
(opção MD10 ativada).
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO
(===============================================================================
DREL MD10
( De) ( Pa) Nc (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M ( Bm)
1204 1205 2 0.900 102.0 0.10 0.05 A
999999
O relé de subtensão está localizado no circuito 2 entre as barra 1204 e 1205, com monitoração da tensão da barra 1204.
Quando a tensão desta barra ficar abaixo do valor 0.90 p.u., o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão suba
acima de 102% de 0.90 p.u. antes do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste caso a temporização do relé é de 100
ms e a do disjuntor de 50 ms.
3.47.14.Formato dos Dados do Modelo 11 Predefinido de Relé (relé de sobrefreqüência para desligamento de
geração)
(opção MD11 ativada).
Relé de sobrefreqüência para desligamento de geração, com lógica de operação por freqüência absoluta, taxa de variação da
freqüência e/ou por uma combinação destas.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SOBREFREQUENCIA P/ DESLIG. DE GERACAO (MAQ. SINC.)
(===============================================================================
DREL MD11
( Nb) Ng L (Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) (U) (Ttx)(Tre)(Tdj) M
21 10 O 1.0171.033.01671.083 2 0.1 0.15 0.05 A
999999
O relé de sobfreqüência está localizado na barra 21, grupo 10 de máquina síncrona, com lógica de atuação automática por taxa
de variação de freqüência ou freqüência absoluta. Quando a freqüência deste grupo ficar acima do valor 1.017 p.u., o relé
começa a temporização e quando a freqüência ultrapassar o valor 1.033 p.u., é feito o cálculo da taxa, enviando ordem para
desligamento de duas unidades do grupo caso esta ultrapasse o valor 0.0167 p.u./s, aguardando um tempo total de 100 ms; ou
também quando a freqüência ultrapassar o valor 1.083 p.u. por 150 ms, enviando ordem para abertura do disjuntor que tem um
retardo de 50 ms.
3.47.15.Formato dos Dados do Modelo 12 Predefinido de Relé (relé de subtensão para desligamento de
máquina de indução)
(opção MD12ativada).
Este relé têm por objetivo proteger máquina de indução contra subtensão (que provoca em geral sobrecorrente) e portanto, no
caso de atuação, todas as unidades do grupo protegido serão desligadas.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO PARA DESLIGAMENTO DE MAQUINA DE INDUCAO
(===============================================================================
DREL MD12
( Nb) Gr (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M
4 10 0.90 105. 0.10 0.06 A
999999
O relé de subtensão pertence ao grupo 10 de máquina de indução que está localizado na barra 4. O relé começa a
temporização quando a tensão desta barra ficar abaixo do valor 0.90 p.u. e será "resetado" se esta tensão subir acima de 105%
de 0.90 p.u. antes do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste exemplo a temporização do relé é de 100 ms e a do
disjuntor de 60 ms.
3.47.16.Formato dos Dados do Modelo 13 Predefinido de Relé (relé de subfreqüência para desligamento de
motor de indução)
(opção MD13 ativada).
Relé de subfreqüência para desligamento de motor de indução, com lógica de operação por freqüência absoluta, taxa de
variação de freqüência e/ou por uma combinação destas.
O objetivo deste relé é representar esquema de corte de cargas modeladas por motor de indução. A freqüência usada para
monitoração é a freqüência calculada da barra terminal do motor de indução.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE MOTOR DE INDUCAO
(===============================================================================
DREL MD13
( Nb) Ng L (Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) (U) (Ttx)(Tre)(Tdj) M
21 10 O 0.9950.990.01670.983 2 0.1 0.15 0.05 A
999999
O relé de subfreqüência está localizado no grupo 10 de motor de indução ligado na barra 21, com lógica de atuação automática
por taxa de variação de freqüência ou freqüência absoluta. Quando a freqüência deste grupo ficar abaixo do valor 0.995 p.u. o
relé começa a temporização e quando a freqüência ultrapassar o valor 0.990 p.u. é feito o cálculo da taxa, enviando ordem para
desligamento de duas unidades do grupo caso esta ultrapasse o valor 0.0167 p.u./s, aguardando um tempo total de 100 ms; ou
também quando a freqüência ultrapassar o valor 0.983 p.u. por 150 ms, enviando ordem para abertura do disjuntor que tem um
retardo de 50 ms.
Este relé tem por objetivo representar a proteção de máquinas síncronas com geração térmica contra desvios de freqüência e
portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo protegido serão desligadas. A freqüência usada para monitoração é a
própria freqüência da máquina.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE GERACAO
(===============================================================================
DREL MD14
( Nb) Ng (Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M
21 10 0.945 1.055 0.1 0.05 A
999999
O relé de sub/sobrefreqüência está localizado na barra 21, grupo 10 de máquina síncrona. Quando a freqüência deste grupo
ficar abaixo do valor 0.945 p.u. ou acima de 1.055 p.u., o relé começa a temporização que está ajustada em 100ms, enviando
ordem para abertura das unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 50 ms.
Este relé tem por objetivo representar a proteção do gerador éolico com contra desvios excessivos de velocidade, por
distúrbios na rede CA ou devido a variações repentinas no vento. Portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo
protegido serão desligadas. A freqüência usada para monitoração é a freqüência no estator da máquina induzida pelo campo do
rotor.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIG. DE GERACAO EOLICA
(===============================================================================
DREL MD15
( Nb) Ng (Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M
101 15 .997 1.020 0.50 0.10 A
999999
O relé de sub/sobrefreqüência está localizado na barra 101, grupo 15. Quando a freqüência deste grupo ficar abaixo do valor
0.997 p.u. ou acima de 1.020 p.u., o relé começa a temporização que está ajustada em 500ms, enviando ordem para abertura de
todas as unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 100 ms.
Relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração eólica com máquina de indução com dupla alimentação.
Este relé tem por objetivo representar a proteção do gerador éolico com contra desvios excessivos de velocidade, por
distúrbios na rede CA ou devido a variações repentinas no vento. Portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo
protegido serão desligadas. A freqüência usada para monitoração é a freqüência no estator da máquina induzida pelo campo do
rotor.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIG. DE GERACAO EOLICA
( (MAQUINA DE INDUCAO COM DUPLA ALIMENTACAO )
(===============================================================================
DREL MD16
( Nb) Ng (Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M
101 15 .997 1.149 5.00 0.10 A
999999
O relé de sub/sobrefreqüência está localizado na barra 101, grupo 15. Quando a freqüência deste grupo ficar abaixo do valor
0.997 p.u. ou acima de 1.149 p.u., o relé começa a temporização que está ajustada em 5s, enviando ordem para abertura de
todas as unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 100 ms.
3.47.20.Formato dos Dados do Modelo 17 Predefinido de Relé (relé de subfreqüência para desligamento de
shunt de barra capacitivo)
(opção MD17 ativada).
Relé de subfreqüência para desligamento de shunt de barra capacitivo, com lógica de operação por freqüência absoluta, taxa
de variação da freqüência e/ou por uma combinação destas. A função principal deste relé é desligar bancos de capacitores
usados para compensar cargas com fator de potência indutiva, que serão desligadas por atuação de estágios de ERAC (ver
Código de Execução DERA ).
Caso seja solicitado desligamento de shunt capacitivo além do existente na barra o valor do shunt total nesta barra será
limitado em 0, ou seja, não será permitida reversão de sinal no valor do shunt. Se o valor do shunt de barra for negativo
(indutivo) no início da simulação este relé não poderá ser utilizado. Caso o shunt de barra fique negativo durante a simulação
devido a algum tipo de evento será emitida uma mensagem, no instante em que o relé deveria operar, informando que este está
desabilitado.
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE SHUNT DE BARRA CAPACITIVO
(===============================================================================
DREL MD17
( Nb) L (Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) ( % ) ( ABS) (Ttx)(Tre)(Tdj) M
1205 T .9950.9867 0.01 200.0 0.3 A
O relé de subfreqüência está localizado na barra 1205. Quando a freqüência nesta barra atingir 59,7 Hz (0,995 p.u. ), é iniciado
o cálculo da taxa de variação de freqüência. Ao atingir 59,2 Hz (0,9867 p.u.), se a taxa for maior ou igual a 0,01 p.u./s, são
aguardados 300 ms para serem retirados 200 Mvar de capacitores conectados à barra. Caso a potência reativa do shunt
existente na barra seja inferior a 200 Mvar (para 1 p.u. de tensão) o valor final será limitado em 0 Mvar.
3.47.21.Formato dos Dados do Modelo 18 Predefinido de Relé ( relé de impedância em lente para
desligamento de circuito )
(opção MD18 ativada).
Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE IMPEDANCIA POR LENTE (PPS)
(===============================================================================
(
DREL MD18 IMPR
( De)( Pa)Nc (Rc1d) (Xc1d) (Ra1d) (Rc1e) (Xc1e) (Ra1e) C
6444 6349 1 240.0 0.0 320.0 -300.0 0.0 320.0 E
(............(Rc2d) (Xc2d) (Ra2d) (Rc2e) (Xc2e) (Ra2e) (Tmn)(Tmx)(Tdj)M
240.0 0.0 280.0 -280.0 0.0 280.0 0.020 1.0 0.03A
(
999999
O relé de impedância está localizado na barra 6444, com monitoração da impedância no circuito 1 entre as barras 6444 e 6349.
Quando o valor da impedância medida entrar na primeira região de ajuste, o relé começa a temporização que é contada até o
momento que passa para a segunda região de ajuste e envia ordem para abertura dos disjuntores no caso do tempo (t2 – t1) estar
compreendido entre os valores 0.02 (tempo mínimo de discriminação) e 1.0 (tempo máximo de discriminação). Qualquer outra
condição diferente da mencionada provoca o reset do relé. A ordem para abertura dos disjuntores ocorre instantaneamente no
caso do controle do relé ser na entrada (campo C igual a E ou em branco) ou em t3 no caso do controle ser na saída (campo C
igual a S), isto é, quando a impedância vista pelo relé sair da primeira região de ajuste.
3.48.1.Função
Leitura de dados de modelos predefinidos de regulador de tensão e sistema de excitação de máquina síncrona.
MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10,
MD11, MD12, MD13, MD14, MD15, MD16, MD17, MD18, MD19, MD20,
MD21, MD22, MD23, MD24, CONT, FILE, IMPR, 80CO
As opções MD01 a MD24 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de regulador de tensão e
sistema de excitação. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DRGT.
3.48.3.Conjunto de Dados
Os formatos dos dados para os modelos 01 a 24 predefinidos de regulador de tensão estão descritos na Seção 4.
3.48.5.Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE REGULADORES DE TENSAO
(=======================================================================
DRGT MD01
(No) (CS) (Ka )(Ke )(Kf )(Tm )(Ta )(Te )(Tf )(Lmn)(Lmx)LS
(....... Modelo 101
0101 31 300. 3.00 0.30 0.0 0.0 6.00 3.00 -1.1 8.05ED
(....... Modelo 102
0102 32 408. 1.00.1046 0.0 0.0 1.00 3.17 -1.1 8.05EI
999999
DRGT MD12
(No) (CS) (Ka )(Ke )(Kf )(Kp )(Ki )(Kg )(Tq )(Ta )(Te )(Tf1)(Tf2)
(No) (Ln1)(Lx1)(Ln2)(Lx2)(Ln3)(Lx3)L
(....... Modelo 1201
1201 33 25.0 -.05 .080 .0 1.0 1.0 .0 .20 .50 1.0 .0
1201 -1.0 1.0 -4.6 4.6 .0 .0D
999999
3.49.1.Função
MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, CONT, FILE, IMPR, 80CO
As opções MD01 a MD07 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de regulador de velocidade
e turbina. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DRGV.
3.49.3.Conjunto de Dados
Os formatos dos dados para os modelos 01 a 07 de regulador de velocidade estão descritos no Seção 6.
3.49.5.Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE REGULADORES DE VELOCIDADE
(=======================================================================
DRGV MD01
(No) ( R )(Rp )(At )(Qnl)(Tw )(Tr )(Tf )(Tg )(Vel)(Lmn)(Lmx)(Dtb)( D )
(....... Modelo 0101
0101 0.05 0.381.200 0.15 1.5 7.0 0.05 0.5 9999 0.0 .984 0.5 1.0
999999
3.50.1.Função
3.50.3.Conjunto de Dados
3.50.5.Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
10.00 .005 5
O exemplo acima apresenta os dados para requerer uma simulação de 10 segundos, com passo de integração de 5 milisegundos
e saída de plotagem de 5 em 5 pontos.
3.51.1.Função
Os testes automáticos de reguladores de máquinas têm como objetivo facilitar a verificação, aferição e ajustes dos mesmos por
parte do usuário. Para estes ajustes são realizados em geral testes correspondentes a aplicação de degrau nos sinais de
referência dos reguladores de tensão e velocidade.
As facilidades incorporadas ao programa permitem realizar automaticamente para os grupos de máquinas selecionados os
seguintes tipos de teste:
Para este teste, os grupos de máquinas são resolvidos de forma independente considerando para inicialização a tensão terminal
igual a do fluxo de potência original e despacho igual a zero. Neste caso os reguladores de velocidade são desabilitados. São
geradas automaticamente saídas para os sinais VTR e EFD para cada grupo de máquinas selecionado.
Para este teste é considerada uma rede independente para cada grupo de máquina, constituída de uma reatância em série com
uma fonte de tensão constante (barra infinita). O valor desta reatância corresponde ao valor de X’d da máquina multiplicado
por um fator K especificado e dividido pelo número de unidades do grupo. Na inicialização é considerada que a tensão
terminal e o despacho de cada grupo são os mesmos do fluxo de potência original. A tensão da barra infinita é calculada para
satisfazer estas condições. Neste caso os reguladores de velocidade são desabilitados. São geradas automaticamente saídas
para os sinais VTR e EFD para cada grupo de máquinas selecionado.
Para este teste é considerada uma rede independente para cada grupo de máquina alimentando uma carga do tipo potência
constante. Na inicialização é considerada que a tensão terminal e o despacho de cada grupo são os mesmos do fluxo de
potência original. Neste caso os reguladores de tensão e respectivos estabilizadores são desabilitados. São geradas
automaticamente saídas para os sinais FMAQ e PMEC para cada grupo de máquinas selecionado.
3.51.3.Conjunto de Dados
3.52.1.Função
Os conversores VSI podem em geral ser representados do lado CA por um circuito equivalente de Thevénin, como mostrado
abaixo. O conversor pode estar ligado do lado CA tanto em conexão shunt quanto em conexão série. Se a conexão for do tipo
shunt a barra j da figura será a terra. Observe-se que o sentido positivo da fonte de tensão foi definido como contrário ao do
sentido do ramo ( i-j ).
i E T k j
rT k j xT k
V
V
i j
I
k
S T k
S i k S j k
No lado CC os conversores VSI de um mesmo equipamento FACTS VSI estão ligados em paralelo a um capacitor CC como
mostrado abaixo.
I CC l
IR k j II k conversor
rT k xT k I CC k I CC m
transformador Ic
I CC l
E T k Vc
I CC k I CC m
T do conversor VSI de número k se relaciona com a tensão V do capacitor CC pela seguinte expressão:
A tensão interna E k c
j
E Tk Kc k mc k Vc e k
Portanto a tensão aplicada ao sistema CA pode ter seu modo e sua fase controladas através das grandezas mc k e k .
onde:
a ( pu ) é o tap em p.u. do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
nc é o número de pontes em série no lado CA do conversor VSI;
6 6
Kf ou é o fator de forma da tensão CA do conversor, dependente do tipo de modulação e controle;
4
V é tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI;
bCA
V é a tensão base no lado primário do transformador do conversor VSI (para uma ponte);
bpt
V é a tensão base no lado secundário do transformador do conversor VSI (para uma ponte);
bst
S é potência base CA do sistema ;
bCA
V é tensão base no lado CC do conversor VSI e
bCC
P é potência base no lado CC do conversor VSI.
bCC
Por simplicidade não se usou o índice k para as grandezas a ( pu ) , n c , K f , V ,V e V porém elas terão valores
bCA bpt bst
específicos para cada um dos conversores VSI que compõem o equipamento FACTS VSI. No entanto as grandezas
S ,V eP são comuns a todos os conversores.
bCA bCC bCC
3.52.3.Conjunto de Dados
6
Kf 0.779696801 Se o controle do conversor não usar modulação ou se usar
modulação PWM senoidal com sobremodulação e linearização.
6
Kf 0.612372436 Se o controle do conversor usar modulação PWM senoidal sem
4
sobremodulação (operação na faixa linear).
Este fator não foi fixado no programa para que, caso necessário, pudesse ser ajustado para
considerar alguma outra topologia de conversor ou outra estratégia de controle não prevista.
Vbase CA 37-41 Tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI, em kV.
Rtr 43-47 Resistência do transformador para uma ponte conversora, em p.u. na base de uma unidade do
transformador. Recomenda-se não utilizar este campo, por enquanto, uma vez que as perdas
desta resistência ainda não podem ser computadas corretamente na inicialização (necessita-se
de modelo no fluxo de potência) e irão gerar um pequeno transitório inicial.
Xtr 48-52 Reatância do transformador para uma ponte conversora, em p.u. na base de uma unidade do
transformador.
Vbpt 53-57 Tensão base do enrolamento primário de uma unidade do transformador do conversor, em kV.
Para conversores em conexão série este campo é de preenchimento obrigatório. Para
conversores em conexão shunt, caso se deixado em branco, assume-se o valor igual ao do
campo Vbase CA dividido pelo do campo Np.
Vbst 58-62 Tensão base do enrolamento secundário de uma unidade do transformador do conversor,
em kV.
St 63-67 Potência base de uma unidade do transformador conversor, em MW.
Tap 68-72 Tap do transformador no lado secundário, em p.u. .
Ne 74-77 Número do equipamento FACTS VSI (definido no Código de Execução DEVS) ao qual
pertence o conversor VSI.
3.52.5.Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE CONVERSORES VSI
(===============================================================================
DVSI
(Nv) ( De) ( Pa) Nx np ( Cnvk ) (Vb ) ( Rv)( Xv)(Vpt)(Vst)(St )(Tap) (Ne)
21 2 1 8 .779696801 138. 10. 30. 80. 1. 11
22 3 4 1 1 .612372436 138. 10. 138. 13.8 80. 1. 12
999999
3.53.1.Função
Executa simultaneamente a simulação do teste automático de reguladores para as máquinas selecionadas pelo Código de
Execução DLMQ, de acordo com o Código de Execução DTMQ.
CONT, ECHO, FILE, INIC, IRMX, 80CO, RCVP, RCVT, ROPG, DESV, FREQ
3.53.3.Conjunto de Dados
3.53.4.Exemplo
(=======================================================================
( EXECUCAO DE TESTE AUTOMATICO DE REGULADORES
(=======================================================================
ETMQ
obs: O usuário deve tomar cuidado com a opção de relatório ROPG usada juntamente com o Código de Execução ETMQ,
para não gerar arquivos de saída ou listagens muito grandes (ver Código de Execução DSIM para controle da
freqüência de impressão de relatórios).
As opções RCVP e RCVT só devem ser usadas em casos específicos com algum problema de convergência e assim
mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera
uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na tela aumenta significativamente o tempo de
execução.
Dados de plotagem e eventos (ver Códigos de Execução DPLT e DEVT) que por ventura tenham sido fornecidos
anteriormente ao Código de Execução ETMQ são ignorados e gerados automaticamente de acordo com o Código de
Execução DLMQ (para teste automático com reguladores de tensão e sistemas de excitação são gerados os valores de
tensão de campo e tensão terminal; para teste automático com reguladores de velocidade e turbinas são gerados os
valores de potência mecânica e velocidade angular).
3.54.1.Função
CONT, ECHO, FILE, FREQ, INIC, IRMX, RCAR, RCSC, RGER, RLDC, RMOT, ROPG, 80CO, RCVP, RCVT
3.54.3.Conjunto de Dados
3.54.4.Exemplo
(=======================================================================
( INICIALIZACAO DE VARIAVEIS SEM SIMULACAO
(=======================================================================
EXSI INIC
( OBS: O programa faz uma inicializacao automatica de variaveis (visando
( regime permanente) e a seguir executa a simulacao sempre que se
( fornece o codigo EXSI. A opcao INIC no codigo EXSI permite que se
( faca a inicializacao sem que se execute a simulacao. Isto e' util
( para verificar o valor inicial das variaveis calculadas pelo
( programa.
( Quando o programa tem problemas na inicializacao automatica dos
( CDUs e' sempre emitido um relatorio indicando os blocos ja'
( inicializados e os valores calculados. Antes de calcular os
( valores iniciais todas as variaveis de CDU sao feitas iguais a
( 0.1E+17. Portanto qualquer variavel que aparecer com este valor
( na realidade nao chegou a ser inicializada.
(=======================================================================
( RELATORIOS
(=======================================================================
RELA RBAR RLIN RGER RCDU
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(=======================================================================
EXSI ECHO
obs: O usuário deve tomar cuidado com as opções de relatório (RCAR, RCSC, RGER, RLDC, RMOT e ROPG) usadas
juntamente com o código EXSI, para não gerar arquivos de saída ou listagens muito grandes (ver Código de Execução
DSIM para controle da freqüência de impressão).
As opções RCVP e RCVT só devem ser usadas em casos específicos com algum problema de convergência e assim
mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera
uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na tela aumenta significativamente o tempo de
execução.
3.55.1.Função
Quando fornecido ao final do arquivo lido pela unidade lógica #1 ou pela unidade lógica #3 sinaliza o final dos dados do
respectivo arquivo.
3.55.3.Conjunto de Dados
3.56.1.Função
3.56.3.Conjunto de Dados
3.57.1.Função
Emissão de relatórios de saída e/ou monitoração do estado corrente do sistema, nas unidades lógicas #4 ou #6 de acordo com
as opções ativadas.
Se a opção FILE for ativada os relatórios são impressos na unidade lógica #4. Caso contrário os relatórios são impressos
unidade lógica #6.
Se a opção 80CO for ativada os relatórios são impressos no formato 80 colunas. Caso contrário os relatórios são impressos no
formato 132 colunas.
Se a opção CONV for ativada os relatórios são impressos em modo conversacional, no formato 80 colunas, na unidade
lógica #4.
3.57.3.Conjunto de Dados
3.57.5.Exemplo
(=======================================================================
( RELATORIOS
(=======================================================================
RELA RBAR RLIN RGER RCDU
(
O exemplo acima pede relatório de barras CA, de linhas CA, de geradores e de CDUs.
3.58.1.Função
Gravação/restabelecimento de “snapshot”, que nada mais é do que uma imagem da memória do programa, gerada durante a
execução para um certo instante de simulação. É possível portanto continuar a execução de um caso em uma outra sessão,
bastando apenas restabelecer para a memória a imagem gravada em arquivo. Isto é útil em casos que exijam muito tempo de
CPU: pode-se salvar “snapshots” em intervalos regulares de simulação para que no caso de perda de energia não seja
necessário executar a simulação desde o ínicio (basta carregar o último “snapshot” gerado).
O arquivo de “snapshot” deve ser associado à unidade lógica #10 (TEM$SNAP). É importante ressaltar que um arquivo de
“snapshot” só pode ser lido pela mesma versão do programa que a gerou.
3.58.3.Conjunto de Dados
3.58.4.Exemplo
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE “SNAPSHOT” ( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE “SNAPSHOT”
ULOG ULOG
10 10
snapshot.sav snapshot.sav
( (
( GRAVACAO DE “SNAPSHOT” ( RESTABELECIMENTO DE “SNAPSHOT”
SNAP GRAV SNAP REST
Os exemplos acima mostram a gravação de um “snapshot” no arquivo snapshot.sav e o seu posterior restabelecimento. O
arquivo foi previamente associado à unidade lógica #10 (ver Código de Execução ULOG e capítulo 9).
3.59.1.Função
3.59.3.Conjunto de Dados
3.59.5.Exemplo
TITU
* Sistema teste 14 barras *
obs: Será considerado que o registro de dados imediatamente posterior ao do Código TITU contém o título do caso, mesmo
que ele comece pelo caracter "(", ou seja, ele não será considerado como comentário e sim como o título.
3.60.1.Função
3.60.3.Conjunto de Dados
3.60.6.Exemplo
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS (opcao FILE)
(=======================================================================
ULOG
4
exemplo1.out
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM FLUXO DE POTENCIA (ANAREDE)
(=======================================================================
ULOG
2
historic.dat
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MODELOS DE REGULADORES (ANATEM)
(=======================================================================
ULOG
3
exemplo.mod
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM DADOS PARA PLOTAGEM
(=======================================================================
ULOG
8
exemplo1.plt
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE MENSAGENS DE EVENTOS DA SIMULACAO
(=======================================================================
ULOG
9
exemplo1.log
Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.
Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu. Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu. Efd - tensão de campo da máquina, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.
Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
Tg 68-72
Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.
Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
K 33-37
Kg 38-42
B2 43-47
B3 48-52
V 53-57
Tf 58-62
Te 63-67
Ta 68-72
28-32
Kp 33-37
Ki 38-42
Kq1 43-47
Kq2 48-52
Ta 53-57
Tse 58-62
Tq 63-67
Te 68-72
Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.
Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
n 28-32
33-37
T 38-42
T2 43-47
T3 48-52
T4 53-57
T5 58-62
Lmin 63-67
Lmax 68-72
Obs.: as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.
Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
Símbolo Descrição
CEC Variação de min ou de área mínima de comutação, calculada pelo CEC (modelo 2).
aml1 Sinal calculado pelo RAML que atua na entrada do VCO do retificador (modelo 2).
aml2 Sinal calculado pelo RAML que atua no limite mínimo do canal integral do CCA do
retificador (modelo 2).
riac Sinal do RIAC que atua no limite mínimo do canal integral do CCA do retificador (modelo
2).
Aref Valor de referência para a integral da tensão de polarização da válvula após extinção
(controle de Amin).
FLgam Indica se o controle do CEC é por mínimo ou por área mínima de comutação (inversor).
Símbolo Descrição
Ic Corrente no conversor.
3 2 Vbase CA sec.
K Constante do conversor = np
Vbase CC
Símbolo Descrição
Ucimin Valor mínimo para o sinal do canal integral do CCA.
Umin Tensão mínima de polarização para disparo das válvulas do conversor (referida ao
primário).
VDCOL Limitador de ordem de corrente controlado por tensão (“Voltage dependent current order
limiter”)
Yalim (1 + 0.01 x YALIM) x CNpu
VDCRNL
O circuito abaixo mostra o cálculo do sinal VDCRNL a ser usado na normalização do VDCOL (para o modelo 1 é usado um
valor constante igual ao valor inicial da tensão do conversor Vc ). O bloco com constante TH gera um sinal que quando for
menor que 0,13 sinaliza o congelamento do bloco com constante Tvdcln. A constante TH possui um valor de 0,004 s
quando Vc for decrescente e 0,014 quando Vc for crescente.
1,0
Vc VDCNR
1
VDCNRL
1 s T vdc ln
0,375
HOLD
1 -
1 s TH
+
0,13
normalização do VDCOL
Em relação ao modelo 1 foram acrescentados o limite VDCmin, o filtro com constante de tempo Tmst na ordem de
potência Pset, a temporização do ciclo de cálculo do controle de potência (S/H) e o atraso de telecomunicação. O valor
CURH é atualizado a cada THOLDM segundos. O atraso de telecomunicação é diferente para os terminais retificador e
inversor, pois no caso de diminuição da ordem esta só deve ser enviada ao retificador depois de confirmado o recebimento
pelo terminal inversor.
SM01
Iset
+ C Iord
Pset
1 + CURH
1 s T mst S/H Telecom
CTCOM P
+
SM02 Modo de
Controle
Vc Se –dVc/dt > Taxa1 então VRP
1 VRP é congelado por um período
1 s Tvrp TDEL1. Após este período VRP é
descongelado se Vc > VDCmin.
VDCmin
CURH
1 1
1 s Telcom 1 s Telcom M
A CTCOM
X
CURH 1
CTCOM
1 s Telcom
8.1.Opção +
Especifica que opções serão também especificadas no registro seguinte. Em cada registro podem ser especificadas até 13
opções. Quando o número de opções for maior que este valor, então até 12 opções podem ser especificadas no registro e a opção
+ deve ser especificada de modo a permitir que as opções restantes sejam especificadas nos registros seguintes.
8.2.Opção 80CO
Especifica que os relatórios serão emitidos no formato 80 colunas.
8.3.Opção CONV
Ativa o modo conversacional de emissão de relatórios de saída, no formato 80 colunas.
De acordo com o tipo de relatório de saída especificado, são selecionadas barras CA a serem impressas. A seleção de barras
pode ser efetuada pelo número de identificação de cada barra ou por uma cadeia de até 12 caracteres. Todas as barras que
contiverem em seu nome, em qualquer posição, a mesma cadeia de caracteres são selecionadas para impressão.
Além disso é possível selecionar barras em uma faixa de numeração, fornecendo-se dois números de barras separados pelo
caracter ":" . Entrando-se, por exemplo, com nb1:nb2 (onde nb1 e nb2 são dois números de barras quaisquer) serão listadas
todas as barras existentes no intervalo entre os dois números (incluindo as extremidades), do menor para o maior número.
Portanto 10:20 ou 20:10 seleciona todas as barras existentes com numeração entre 10 e 20 (10 e 20 inclusive).
O modo conversacional está disponível apenas para os relatórios de barras CA (Código de Execução RELA com opção RBAR),
de circuitos CA (Código de Execução RELA com opção RLIN), de barras de geração (Código de Execução RELA com opção
RGER), de condições operativas das máquinas geradoras (Código de Execução RELA com opção ROPG), de cargas (Código de
Execução RELA com opção RCAR) e de barras de motor/gerador de indução (Código de Execução RELA com opção RMOT).
8.4.Opção CONT
Especifica que os relatórios enviados ao terminal de vídeo serão emitidos de forma contínua e ininterrupta. Normalmente esses
relatórios são emitidos com controle de número de linhas do vídeo ( LCRT ) para permitir a visualização pausada e a interrupção
da impressão do relatório. Na execução em “batch” de vários arquivos em seqüência a opção CONT deve estar ativa.
8.5.Opção DESV
Ativa a plotagem de desvios das variáveis em relação aos valores iniciais (t=0). Só tem efeito quando for utilizado o Código de
Execução ETMQ (teste automático de reguladores de máquinas geradoras).
8.6.Opção ECHO
Esta opção, usada com os Códigos de Execução EXSI e ETMQ, ecoa na tela do computador as mensagens relativas a ocorrências
de eventos programados pelo usuário ou decorrentes de chaveamentos controlados por relés ou gerados automaticamente por
alguns modelos (falhas de comutação, mudanças de tap de OLTC, etc ), independentemente da saída de impressão selecionada
pelo usuário (tela ou unidade lógica #4). Caso a saída de impressão já seja a tela do computador esta opção fica sem efeito (as
mensagens não serão duplicadas).
8.7.Opção IERR
Esta opção tem efeito se usada nos seguintes Códigos de Execução:
Esta opção facilita o usuário quando, numa troca do caso histórico de fluxo de potência ou da base de dados de modelos,
algumas variáveis (código DPLT) ou circuitos CA (código DFLA) deixam de existir e, portanto, torna-se necessário eliminar ou
comentar todos os registros de dados correspondentes para que o caso possa ser executado. Com a opção IERR estas variáveis
ou fluxos de intercâmbio de área são automaticamente ignorados permitindo executar rapidamente o caso sem maiores
alterações nos dados. Serão no entanto emitidas mensagens de aviso para cada variável ou circuito (usado para cálculo de fluxo
de intercâmbio de área) não encontrado ou inadequado ao caso.
8.8.Opção FILE
Especifica que os relatórios, no formato 80 ou 132 colunas dependendo da ativação ou não das opções 80CO e CONV, serão
emitidos na unidade lógica #4.
8.9.Opção FREQ
Ativa na simulação da estabilidade ( Código de Execução EXSI ) a variação dos parâmetros dos elementos do sistema com a
freqüência. A freqüência considerada nos cálculos é a média das freqüências dos geradores da ilha elétrica em que se encontra o
elemento do sistema, ponderada pelas inércias das máquinas geradoras. Quando houver ilhamento no sistema elétrico ou perda
de máquinas geradoras, a freqüência média da ilha elétrica pode sofrer descontinuidade, fato que deve ser considerado se esta
freqüência estiver sendo analisada.
Caso haja transformadores com reatância negativa, correspondentes a ramos de circuitos equivalentes de transformadores de 3
enrolamentos, é necessário que se forneça no fluxo de potência o dado de tap para que o ANATEM faça a distinção entre estes
elementos e capacitores série, cuja correção com a freqüência é diferente. Se o transformador não tiver tap preencher o campo
correspondente com o valor 1.0 .
Na versão atual do programa, não é feita correção com a freqüência em cargas com modelo ZIP ( parcelas de impedância,
corrente e potência constante) nem em gerações, compensadores estáticos e motores de indução não modelados (que são
convertidos para impedância constante). Convém observar que nos estudos do sistema brasileiro é usual representar a parcela de
amortecimento devido às cargas por um termo de amortecimento acrescentado aos modelos de turbina das usinas geradoras.
Quando empregada em conjunto com o Código de Execução ETMQ (teste automático de reguladores de máquinas síncronas),
esta opção ativa a correção da impedância série usada entre a máquina e a barra infinita ( ver Código de Execução DTMQ ),
usando a freqüência da máquina para esta correção.
8.10.Opção GRAV
Esta opção, usada com o Código de Execução SNAP, executa a gravação de uma imagem da memória do programa em um
arquivo “snapshot” (previamente associado à unidade lógica #10). Este arquivo conterá todas as informações e dados (estáticos
e dinâmicos) relativos ao sistema elétrico no instante de tempo de simulação correspondente à gravação, permitindo uma
continuação posterior do caso a partir deste mesmo instante por meio do Código de Execução SNAP com opção REST .
8.11.Opção IMPR
De acordo com o Código de Execução em que é ativada, imprime os relatórios dos dados de entrada na unidade lógica #6 ou na
unidade lógica #4 se a opção 80CO estiver ativada.
8.12.Opção INIC
Esta opção, usada com os Códigos de Execução EXSI ou ETMQ, faz com que seja executado apenas o processo de inicialização
das variáveis de todos os modelos de controle para o instante de tempo t=0. A execução da simulação com esta opção ativada é
equivalente à execução com o tempo máximo de simulação igual a zero ( Código de Execução DSIM ). Esta opção só tem efeito
na primeira execução do código EXSI ou ETMQ.
8.13.Opção IRMX
Esta opção, usada em conjunto com o Código de Execução EXSI ou ETMQ, faz com que o instante de tempo imediatamente
antes da execução deste código seja tomado como tempo inicial para determinação dos valores máximos e mínimos a serem
impressos em todas as execuções subseqüentes do relatório RMXG .
8.14.Opção LIST
Esta opção, usada em conjunto com o Código de Execução ARQV, imprime informações relativas aos casos gravados no arquivo
ANAREDE de casos armazenados de fluxo de potência, constando do número do caso, número de registros ocupados e a
identificação do caso gravado. Imprime sumário do arquivo de casos armazenados de fluxo de potência constando do número
total de registros do arquivo, o número de registros utilizados, o número de casos gravados e a percentagem de utilização do
arquivo.
8.15.Opção MD01
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 01 .
8.16.Opção MD02
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 02 .
8.17.Opção MD03
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 03 .
8.18.Opção MD04
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 04 .
8.19.Opção MD05
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 05 .
8.20.Opção MD06
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 06 .
8.21.Opção MD07
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 07 .
8.22.Opção MD08
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 08 .
8.23.Opção MD09
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 09 .
8.24.Opção MD10
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 10 .
8.25.Opção MD11
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 11 .
8.26.Opção MD12
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 12 .
8.27.Opção MD13
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 13 .
8.28.Opção MD14
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 14 .
8.29.Opção MD15
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 15 .
8.30.Opção MD16
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 16 .
8.31.Opção MD17
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 17 .
8.32.Opção MD18
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 18 .
8.33.Opção MD19
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 19 .
8.34.Opção MD20
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 20 .
8.35.Opção MD21
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 21 .
8.36.Opção MD22
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 22 .
8.37.Opção MD23
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 23 .
8.38.Opção MD24
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 24 .
8.39.Opção RBAR
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório de barras CA, constando do número, nome e tipo da
barra, módulo e ângulo de fase da tensão, geração de potência ativa e reativa, injeção equivalente de potência ativa e reativa,
carga ativa e reativa, potência ativa e reativa relativa a link CC, shunt e shunt equivalente.
8.40.Opção RBCN
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório das barras relacionadas com cada alteração de cenário de
carga ( especificadas através do Código de Execução DCEN em registros com Tipo da Mudança igual a CARG ).
8.41.Opção RBER
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório das barras cujas cargas sofrerão cortes controlados pelos
Esquemas Regionais de Alívio de Carga (ERAC).
8.42.Opção RBLI
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório dos blocos de inicialização presentes nos Controladores
Definidos pelo Usuário, constando do número e nome do CDU, número, tipo, subtipo, nome e valor das variáveis de entrada e
saída dos blocos. Serão listados somente os blocos de inicialização presentes nos CDU a serem efetivamente usados na
simulação: no contexto ANATEM ( ver Código de Execução ANAT ) são os CDUs associados a componentes do sistema através
dos Códigos de Execução DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE, DCNV, DCSC, DDFM, DELO, DFNT, DGSE, DLDN, DLTC,
DMAQ e DMOT; no contexto ANACDU ( ver Código de Execução ANAC ) são todos os CDUs lidos.
Obs.:Esta opção deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI, caso contrário os valores das variáveis do CDU
não estarão inicializadas ( o valor default antes da inicialização é 0.1E+17 ). Para obter as condições iniciais no instante de
tempo t=0, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Execução EXSI com a opção INIC.
8.43.Opção RCAR
Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime relatório das cargas que variam com o módulo da
tensão, constando do número e nome da barra, da carga ativa fixa, proporcional à tensão e proporcional ao quadrado da tensão,
em MW e %, e da carga reativa fixa, proporcional à tensão e proporcional ao quadrado da tensão, em Mvar e %. Caso haja
parcela da carga associada a modelo de carga dinâmica (através do Código de Execução DLDN), esta parcela também é indicada
no relatório.
Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a freqüência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .
8.44.Opção RCDU
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório dos Controladores Definidos pelo Usuário, constando do
número e nome do CDU, número, tipo, subtipo, nome e valor das variáveis de entrada e saída dos blocos. Serão listados
somente os CDU a serem efetivamente usados na simulação: no contexto ANATEM ( ver Código de Execução ANAT ) são os
CDUs associados a componentes do sistema através dos Códigos de Execução DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE, DCNV,
DCSC, DDFM, DELO, DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ e DMOT; no contexto ANACDU ( ver Código de Execução
ANAC ) são todos os CDUs lidos.
Obs.:Esta opção deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI, caso contrário os valores das variáveis do CDU
não estarão inicializadas ( o valor default antes da inicialização é 0.1E+17 ). Para obter as condições iniciais no instante de
tempo t=0, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Execução EXSI com a opção INIC.
8.45.Opção RCEN
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório de dados de mudança automática de cenário.
8.46.Opção RCMT
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime comentário gravado juntamente com o caso histórico de fluxo do
potência.
8.47.Opção RCSC
Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime relatório dos Compensadores Série Controláveis,
constando de número e nome das barras terminais, número do circuito, reatância série equivalente, Especificação de violação de
limite, valor de referência, tipo de controle e fluxos de potência ativa e reativa.
Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a freqüência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .
8.48.Opção RCTE
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime os códigos e os valores correntes das constantes utilizadas no
programa, como descritos no Código de Execução DCTE.
8.49.Opção RCVP
Esta opção, usada com os Códigos de Execução EXSI e ETMQ, imprime relatório parcial de convergência do processo iterativo
de solução. São listados os valores máximos de erro, os modelos ou barras onde estes ocorreram e o número do total de iterações
a cada passo de integração. Esta opção só deve ser usada em casos específicos com algum problema de convergência e assim
mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera uma
quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na tela aumenta significativamente o tempo de execução.
8.50.Opção RCVT
Esta opção, usada com os Códigos de Execução EXSI e ETMQ, imprime relatório total de convergência do processo iterativo de
solução. São listados os valores máximos de erro, os modelos ou barras onde estes ocorreram, a cada iteração em cada passo de
integração. Ao final do passo imprime as mesmas informações do relatório parcial ( opção RCVP ). Esta opção só deve ser usada
em casos específicos com algum problema de convergência e assim mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu
o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na
tela aumenta significativamente o tempo de execução.
8.51.Opção RDIM
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório dos limites máximos dos recursos do programa na cópia
distribuída, assim como os valores efetivamente usados no caso em execução.
8.52.Opção RERA
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório com os dados dos Esquemas Regionais de Alívio de
Carga (ERAC), incluindo os estágios para atuação dos relés de subfreqüência.
8.53.Opção REST
Para o Código de Execução ARQV esta opção restabelece para a memória todas as informações e dados relativos ao sistema
contidos em um caso gravado no arquivo ANAREDE de casos armazenados de fluxo de potência.
Para o Código de Execução SNAP esta opção restabelece todas as informações e dados (estáticos e dinâmicos) relativos ao
sistema elétrico contidos em um caso gravado em arquivo do tipo “snaphot” (previamente associado à unidade lógica #10). Este
arquivo corresponde a uma imagem da memória do programa, gravada por meio do Código de Execução SNAP com opção
GRAV. Isto permite a continuação de uma simulação a partir do instante de tempo gravado no arquivo “snapshot”.
8.54.Opção RGER
Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime o relatório de barras de geração, constando do número,
nome e tipo da barra, módulo e ângulo de fase da tensão terminal, geração atual de potência ativa e reativa.
Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a freqüência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .
8.55.Opção RILH
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório de ilhamento do sistema, listando as barras CA que
pertencem a cada ilha elétrica. As barras de geração modeladas e com usinas ativas são marcadas com a letra G.
8.56.Opção RLDC
Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime para o sistema CC:
- Relatório de barras CC, por elo, constando do número, nome, polaridade, tipo, módulo da tensão e corrente injetada.
- Relatório de linhas CC constando dos números e nomes das barras CC terminais da linha, número da linha, corrente, fluxo
de potência em MW nos dois terminais ( + saindo da barra e - entrando na barra), e a perda de potência na linha.
- Relatório de conversores constando do número do conversor, número das barras CA, CC, e neutra, tipo de controle,
corrente ou potência especificada, módulo da tensão, corrente atual, potência atual, tap e ângulo de disparo.
Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a freqüência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .
8.57.Opção RLIN
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório de circuitos CA, constando de número, tipo e nome da
barra, módulo e ângulo de fase da tensão. Para a barra em questão, imprime dados relativos às suas conexões constando do
número e nome da barra da outra extremidade do circuito, número do circuito, fluxos de potência ativa e reativa, valor do tap e
do ângulo de defasamento.
8.58.Opção RLOG
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório de eventos ocorridos durante a simulação.
Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.
8.59.Opção RMOT
Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime o relatório de barras de motor/gerador de indução,
constando do número, nome e tipo da barra, módulo e ângulo de fase da tensão terminal, identificação do motor/gerador,
número de unidades, potência ativa e reativa, torque mecânico no eixo e escorregamento.
Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a freqüência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .
8.60.Opção RMXG
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório com valores inicial, final, máximo e mínimo, relativos
ao intervalo total de simulação até o instante atual, para cada variável selecionada no Código de Execução DPLT, indicando
também os tempos correspondentes de ocorrência de cada valor.
Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.
8.61.Opção RMXU
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório com valores inicial, final, máximo e mínimo, relativos
ao último intervalo de simulação executado com o código EXSI, para cada variável selecionada no Código de Execução DPLT,
indicando também os tempos correspondentes de ocorrência de cada valor.
Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.
8.62.Opção ROPC
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório das opções padrão de execução constando de todas as
opções que foram ativadas pelo Código de Execução DOPC.
8.63.Opção ROPG
Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA, EXSI ou ETMQ, imprime o relatório de condições operativas das
máquinas geradoras (síncronas), constando de número e nome da barra, número de unidades, identificação da máquina, módulo
e ângulo de fase da tensão terminal, geração ativa e reativa, fator de potência, tensão de campo e magnitude da tensão atrás da
reatância subtransitória.
Obs.:Esta opção com o Código de Execução RELA só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI ou ETMQ.
Para obter as condições operativas no instante inicial, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Execução EXSI
ou ETMQ com a opção INIC.
Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI ou ETMQ a freqüência de impressão de relatórios é
controlada pelo Código de Execução DSIM .
9.Execução do Programa
9.1.Arquivos Utilizados
console
.
.
.
arquivo
ULOG caso1.stb
1
caso1.stb ..
. .
. arquivo
. ULOG
.. 1 dmaq.dat
. dmaq.dat
. .
.
. .. .
. .
.. FIM
. FIM
FIM
Os três arquivos de execução do programa ANATEM (ANATEM.EXE, ANATEM.FMT e ANATEM.MSG) deverão ser
instalados no mesmo diretório. No início da execução o programa irá verificar se os arquivos são compatíveis (se
correspondem à mesma versão) e caso contrário emitirá uma mensagem de erro.
Deve-se incluir o diretório de instalação na variável de ambiente PATH, de preferência no arquivo AUTOEXEC.BAT, de
forma que o programa possa ser executado a partir de qualquer diretório. No exemplo abaixo supõe-se que o diretório de
instalação seja C:\CEPEL\ANATEM:
ANATEM
Ao iniciar a execução, o programa verifica no ambiente do DOS ( “environment” ) se os nomes lógicos TEM$DADOS,
TEM$SAVCA, TEM$MODEL, TEM$PRINT, TEM$PLOTA, TEM$LOG, TEM$SNAP e TEM$ARQSN estão associados a
arquivos ou dispositivos de entrada/saída. Se estiverem, estes arquivos serão associados às respectivas unidades lógicas ( #1,
#2, #3, #4, #8, #9, #10 e #11 ). Após esta verificação as unidades lógicas que não estiverem associadas receberão as seguintes
associações padrão :
obs:
1) A unidade lógica #2 é associada automaticamente ao arquivo SAVECASE.SAV ou ao arquivo SAVECASE.DAT,
nesta ordem, se um destes arquivos existir no diretório corrente do usuário. Caso contrário esta unidade lógica é
associada a um dispositivo nulo (NUL).
2 As unidades lógicas #5 e #6 estão sempre associadas à console e não podem ser redirecionadas com o Código de
Execução ULOG.
3) A unidade lógica #22 é associada a um arquivo temporário em disco, criado em tempo de execução e eliminado ao
término desta.
Qualquer modificação na associação das unidades lógicas pode ser efetuada através do Código de Execução ULOG.
Embora as unidades lógicas 5 e 6 não possam ser redirecionadas pelo programa, é possível fazê-lo através da linha de
comando do DOS usando os operadores “<“ e “>“. Um exemplo seria o seguinte comando:
O comando anterior faz com que o ANATEM leia os comandos a partir do arquivo arquivo_de_entrada como se estes
estivessem sendo fornecidos através da console. As mensagens a serem escritas na tela são por outro lado direcionadas para o
arquivo arquivo_de_saída. O programa detecta que houve redirecionamento da unidade lógica de entrada padrão e estabelece
um comportamento compatível com a execução em "batch" (eliminação de comandos interativos durante a execução).
Portanto para se executar vários casos em “batch” é possível criar um único arquivo de “batch” do DOS (com extensão .BAT )
que contenha vários comandos de execução do ANATEM, um para cada caso desejado, redirecionando a entrada para o
arquivo de dados correspondente. Por exemplo, para se processar n casos em seqüência basta executar um arquivo
CASOS.BAT com os seguintes comandos::
...
onde caso_1.stb, caso_2.stb, ..., caso_n.stb são os arquivos de dados de cada caso. Se um dos casos for
interrompido, o sistema executará os casos restantes na seqüência.
Apêndices
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
x + a x = v
t t t
t- t
dx +
t- t
a x dt = t- t
v dt
t t
x (t) - x (t-t) + a
2
x (t) + x (t-t) =
2
v (t) + v (t-t)
t
x (t) = B(t-t) + 2 v (t)
t
1 a
2
onde
t t
1 a
B(t-t) = 2 x + 2 v
t (t-t) t (t-t)
1 a 1 a
2 2
A-1 Apêndice A
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
É utilizado o método direto de solução de sistemas lineares usando fatoração LU em sistemas esparsos de matrizes simétricas.
A rede CA é descrita pelo sistema linear do tipo [Ybus] [V] = [I], onde [V] é o vetor de tensões nodais, [I] é o vetor de
correntes injetadas nos nós e [Ybus] a matriz de admitância nodal. Caso haja cargas funcionais ou outros elementos não -
lineares ( como conversores CA-CC, compensadores estáticos, motores de indução, etc ) as correntes destes elementos são
consideradas no vetor [I] e a solução de rede será necessariamente iterativa, pois estas correntes dependem do vetor de tensões
[V] a ser calculado. As barras de geração consideradas como barras infinitas ( tensão e freqüência constantes ) têm as variáveis
correspondentes eliminadas do sistema, sendo suas contribuições incluídas no termo independente à direita da igualdade do
sistema:
Apêndice A A-2
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
fluxograma geral
A-3 Apêndice A
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
Apêndice A A-4
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
CONDIÇÃO 1 CONDIÇÃO 2
CLÁUSULA 1 CLÁUSULA 2
CONDIÇÃO PRINCIPAL
TIPO
BARR - BARRA
AREA - AREA
TENS - GRUPO BASE DE TENSÃO
CONDIÇÕES 1 E 2
A - ESPECIFICA UM INTERVALO
E - ESPECIFICA UMA UNIÃO
CONDIÇÃO PRINCIPAL
E - INDICA A UNIÃO DOS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
X - INDICA A DIFERENÇA ENTRE OS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
S - INDICA A INTERSEÇÃO ENTRE OS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
CONJUNTO DEFINIDO CONJUNTO DEFINIDO
PELA CLÁUSULA 1 1 2 PELA CLÁUSULA 2
CLÁUSULA PRINCIPAL = E 1 U 2
CLÁUSULA PRINCIPAL = X 1 - 2
U
CLÁUSULA PRINCIPAL = S 1 2
B-1 Apêndice B
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
Apêndice B B-2
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
O arquivo de saída do ANATEM com dados para plotagem é formatado e contém registros com as seguintes informações:
EXEMPLO:
11
Tempo - segundos
VOLT 1 J.LACERDAA12
VOLT 2 BARRA2
VOLT * 2 BARRA2
PELE 1 10 J.LACERDAA12
QELE 1 10 J.LACERDAA12
PMEC 1 10 J.LACERDAA12
DELT 1 10 J.LACERDAA12 4 10 BARRA4
EFD 1 10 J.LACERDAA12
VSAD 1 10 J.LACERDAA12
0.000000E+00 0.100000E+01 0.996098E+00 0.000000E+00 0.600000E+02 0.800000E+02
0.110396E+02 0.800000E+02 0.482619E+02 0.157592E+01 0.000000E+00
0.250000E-01 0.100000E+01 0.996098E+00 0.000000E+00 0.600000E+02 0.800000E+02
0.110396E+02 0.800000E+02 0.482619E+02 0.157592E+01 0.000000E+00
...
0.997500E+01 0.999940E+00 0.996494E+00 0.396024E-05 0.599997E+02 0.800217E+02
0.989853E+01 0.800312E+02 0.505232E+02 0.158451E+01 0.000000E+00
0.100000E+02 0.999979E+00 0.996525E+00 0.427880E-05 0.599997E+02 0.800330E+02
0.992325E+01 0.800294E+02 0.505207E+02 0.158435E+01 0.000000E+00
obs: Quando o tipo da variável estiver seguido de “*” ( no exemplo acima “VOLT*”) isto indica que os valores armazenados
correspondem a variações em relação ao tempo t=0.
C-1 Apêndice C
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Apêndice C C-2
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O programa PLOTGRAF permite apresentar graficamente curvas que representam os resultados de simulações feitas pelo
programa ANATEM, em ambiente DOS. Ele é constituído pelo arquivos PLOTGRAF.EXE, COURB.FON e HELB.FON, que
deverão ser instalados no mesmo diretório.
D.1. Configuração
Deve-se incluir o diretório de instalação do programa na variável de ambiente PATH, de preferência no arquivo
AUTOEXEC.BAT, de forma que o programa possa ser executado a partir de qualquer diretório. No exemplo abaixo supõe-se
que o diretório de instalação seja C:\CEPEL\ANATEM:
Para rodar o programa basta digitar PLOTGRAF, estando dentro do diretório onde foi executada a simulação:
C:\> cd work (Considerou-se o diretório onde foi simulado o caso como C:\WORK)
C:\WORK> plotgraf
Será então pedido o nome do arquivo de plotagem ( em geral com extensão “.PLT” ) gerado pelo ANATEM ou o nome de um
arquivo previamente já convertido para formato binário pelo PLOTGRAF ( obrigatoriamente com a extensão “.~PL” ).
O programa PLOTGRAF utiliza um arquivo convertido para gerar os gráficos. Na primeira vez em que é lido um arquivo de
saída de plotagem do ANATEM o programa cria automaticamente este arquivo convertido, mantendo o nome e trocando a
extensão para “.~PL”. Esse arquivo convertido, que é em formato binário, pode então ser diretamente utilizado para gerar os
gráficos em outras execuções do programa. A utilização do arquivo convertido ( *.~PL ) ao invés do arquivo original ( *.PL )
é para que a apresentação dos gráficos seja agilizada.
No caso do usuário entrar com um arquivo de saída para plotagem do ANATEM ( *.PLT ), o programa pergunta se o usuário
deseja entrar com uma lista de outros arquivos ( máximo de 9 ). Em caso afirmativo, deve-se responder teclando o caracter
<s> e entrar a seguir com a lista dos nomes dos arquivos, teclando <Enter> após cada nome. Para encerrar basta teclar um
<Enter> adicional. Deve-se observar que há um limite máximo de 750 variáveis, considerando-se em conjunto as variáveis de
todos os arquivos selecionados.
Após fornecidos os nomes de todos os arquivos o programa perguntará então o nome do arquivo convertido a ser criado. Se o
usuário fornecer um nome sem a extensão ( por exemplo CASO1 ), o programa automaticamente considerará a extensão
“.~PL” ( ou seja, será gerado o arquivo CASO1.~PL ). Esse arquivo conterá as variáveis de todos os arquivos informados.
Após a geração do arquivo convertido, o usuário deve pressionar uma tecla para entrar finalmente na tela com a lista de
variáveis a plotar.
D-1 Apêndice D
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Deve-se observar que no caso dos arquivos fornecidos não possuírem tempos de plotagem coincidentes o programa utilizará os
instantes de tempo do primeiro arquivo como base e gerará os valores das variáveis dos outros arquivos para estes tempos por
interpolação linear. Caso os tempos máximos de simulação de cada arquivo não sejam coincidentes o programa limitará os
gráficos no menor deles. Há ainda uma limitação de 2000 pontos por curva. Se este limite for ultrapassado os gráficos serão
traçados até o tempo correspondente ao limite.
As linhas a seguir mostram a tela do computador em um exemplo de entrada de dados do programa para criar o arquivo
convertido (A.~PL) a partir dos arquivos S.PLT e R.PLT correspondentes ao resultado de duas simulações:
C:\WORK>plotgraf
Entre com nome do arquivo do ANATEM (*.PLT) ou do arquivo convertido (*.~PL):
s.plt<Enter>
No caso do usuário desejar ver os resultados apenas de um arquivo de saída do ANATEM, deve responder <n> na pergunta
“Deseja entrar com outros arquivos do ANATEM (*.PLT) ?”. Neste caso, o programa irá criar automaticamente um arquivo
convertido com o mesmo nome do arquivo original, mas com extensão (.~PL). No caso do arquivo já existir, o programa pede
confirmação.
Abaixo é exemplificada a entrada de dados para a visualização da simulação representada no arquivo (S.PLT):
C:\WORK>plotgraf
Entre com nome do arquivo do ANATEM (*.PLT) ou do arquivo convertido (*.~PL):
s.plt<Enter>
Nas execuções posteriores , o usuário pode entrar diretamente com o nome do arquivo convertido. Neste caso, o programa o lê
e vai diretamente para a tela com a lista de variáveis:
C:\WORK>plotgraf
Entre com nome do arquivo do anatem (*.PLT) ou do arquivo convertido (*.~PL):
s.~pl<Enter>
No caso de algum arquivo de saída para plotagem do ANATEM estar corrompido ou em um formato inconsistente, o
programa avisará e pedirá novamente o nome do arquivo. Já no caso de se fornecer o nome de um arquivo convertido com
formato inválido, o programa poderá abortar no meio da execução, pois nem sempre é possível identificar formato
inconsistente em um arquivo binário. Neste caso será necessário executar o seguinte comando do DOS para retornar a tela ao
modo de video normal:
C:\>mode co80
Apêndice D D-2
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Após a entrada dos arquivos de dados ( e conversão caso necessária ) é apresentada a tela com a lista de variáveis disponíveis
para plotagem, conforme exemplificado abaixo:
Como pode ser visto, a tela possui uma tabela com a numeração e o nome de cada variável, bem como um rodapé com as
teclas de comando disponíveis. Caso o nome de variável esteja marcado por um asterisco ( no exemplo acima “VOLT*” ) isto
significa que os valores a plotar correspondem a desvios em relação ao valor da variável em t=0.
No caso do usuário ter fornecido mais de um arquivo de saída de dados de plotagem do ANATEM ( combinados em um único
arquivo .~PL ), a lista de nomes de variáveis virá precedida por um número que indica o número do arquivo do qual a variável
foi lida.
A tecla <F1> apresenta uma tela contendo a descrição da lista de comandos disponíveis, como mostrado abaixo:
O caracter <^> indica que a tecla <Ctrl> deve ser apertada simultaneamente.
D-3 Apêndice D
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A tecla <Esc>, por exemplo, encerra a execução do programa e a tecla <F10> permite gerar um arquivo no conhecido
formato Bitmap (extensão .BMP) que contém a figura que está apresentada na tela. Este formato pode ser lido por vários
editores de texto (por exemplo pelo MS Word for Windows ). Será pedido o nome do arquivo de extensão (.BMP) a ser
criado.
Reportando-se à tela com a lista de variáveis (Figura 1), há um cursor, inicialmente apontando para a primeira variável, que
pode ser movido pelas teclas:
Teclando-se <Enter>, o programa apresentará o gráfico da variável que está sendo apontada pelo cursor.
A tecla <P> do comando ([P]rocura) permite que se procure uma dada cadeia de caracteres na lista de variáveis. Teclando-se
<R> ([R]epete), a procura é repetida. Em ambos os casos a procura é feita a partir da posição corrente marcada pelo cursor. No
caso da cadeia não ser encontrada, o programa avisará com uma mensagem na última linha da tela perguntando se se deseja
continuar a procura a partir do início da lista. Deve-se então responder S (sim) ou N (não). A cadeia fornecida é mantida em
memória para futuras execuções do comando.
Pode-se ainda utilizar a tecla <M> ([M]arca) para marcar individualmente até cinco curvas. Depois de marcá-las, pode-se
visualizar o conjunto de curvas em um mesmo eixo teclando-se <Enter>. Para desmarcar curvas individualmente, usa-se a
tecla <D> ([D]esmarca). A tecla <Espaço> permite marcar (no caso da curva apontada pelo cursor estar desmarcada) ou
desmarcar curvas (no caso da curva apontada pelo cursor estar marcada).
As teclas <Ctrl><T> (^[T]udo) e <Ctrl><D> (^[D]esmarca) permitem marcar e desmarcar, respectivamente, todas as curvas.
No caso de haver mais de cinco variáveis no arquivo, evidentemente, não será possível marcar todas as variáveis, pelo
comando (^[T]udo).
A tecla <C> ([C]alcula) permite que se some ou subtraia curvas. Teclando-se <C> é escrita a mensagem “Entre curvas: ” .
Deve-se então entrar com os números das curvas que se deseja visualizar, podendo usar entre os números das curvas os
caracteres <+>, <-> ou <Espaço>. Os dois primeiros caracteres irão somar ou subtrair as curvas, gerando o gráfico do valor
total. O caracter de < Espaço > serve de separador de grupos de curvas. Abaixo são apresentados alguns exemplos de entradas
de dados:
Entre curvas: 1+2 3-4 5 irá apresentar três curvas no gráfico: a curva 1 somada à curva 2, a curva 3 subtraída da
curva 4 e a curva 5.
Entre curvas: 1+2+3-4-5 irá apresentar uma curva no gráfico: a curva 1 somada às curvas 2 e 3 e subtraída das
curvas 4 e 5
Apêndice D D-4
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A tecla <I> ( comando [I]nfo ) informa quais os arquivos de dados abertos pelo programa bem como as variáveis de plotagem
contidas em cada um e qual o último arquivo BMP gerado, como mostra a figura 3 a seguir.
Teclando-se <Enter> após selecionadas as variáveis ( ou combinação das mesmas ) a plotar, o programa apresentará uma tela
com o gráfico desejado, no formato mostrado a seguir:
D-5 Apêndice D
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Na última linha, são mostradas as teclas disponíveis neste contexto de execução do programa. A tecla <F1> apresenta uma
tela de ajuda, mostrada abaixo:
No início do gráfico (ver Figura 4) há um marcador, em forma de cruz, que pode se mover ao longo da curva, pelas teclas:
Conforme o marcador se move ao longo da curva, a linha de “Status” do gráfico ( situada na parte superior à direita da tela ) é
atualizada. Esta linha, que pode ser vista na Figura 4, indica o número da curva, o tempo, o valor da variável no ponto
indicado pelo marcador e o fator e deslocamento aplicados à curva ( ver comando [F]ator a seguir ). No caso da curva ser uma
combinação de variáveis, será indicada na linha de “Status” o número da primeira variável desta combinação.
A tecla <P> ([P]róxima) permite passar para a variável seguinte da lista. Na Figura 4, a variável 1 está sendo apresentada.
Pressionando-se a tecla <P>, o programa irá apresentar a variável seguinte (no caso a variável 2). A tecla <A> ([A]nterior),
de forma contrária, permite que o programa apresente as variáveis anteriores, ou seja, passar da variável 10, por exemplo, para
as variáveis 9, 8, 7, etc. a cada aperto da tecla <A>. Deve-se observar que se for usado o comando [A]nterior quando estiver
sendo apresentada a primeira variável, o programa apresentará a última variável. Da mesma forma se na última variável for
usado o comando [P]róxima, será apresentada a primeira variável.
Quando em um gráfico estiver sendo plotada mais de uma variável a tecla <P> apresentará as variáveis seguintes de cada
curva e a tecla <A> apresentará as variáveis anteriores a cada curva. Por exemplo, se as variáveis 2 e 50 estiverem no mesmo
gráfico apertando-se a tecla <P> ter-se-á um gráfico com as variáveis 3 e 51 e apertando-se a tecla <A> ter-se-á um gráfico
com as variáveis 1 e 49. Isto permite uma rápida comparação de casos quando se junta em um mesmo arquivo binário (
arquivo .~PL ) as variáveis de dois ou mais arquivos .PLT que possuam as mesmas variáveis: selecionam-se as variáveis
correspondentes às variáveis iniciais de cada arquivo PLT original e pressiona-se sucessivamente a tecla <P>.
Apêndice D D-6
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Também no contexto de plotagem de gráfico a tecla <I> ( comando [I]nfo ) informa quais os arquivos de dados abertos pelo
programa bem como as variáveis de plotagem contidas em cada um e qual o último arquivo BMP gerado ( ver figura 3 ).
O comando [E]scala (tecla <E>) permite fazer a mudança de escala dos eixos do gráfico. Quando acionado o comando, serão
pedidos os limites desejados para os eixos das abcissas (X) e das ordenadas (Y). Deve-se observar que o programa deixa uma
pequena folga para que os limites desejados não fiquem nas bordas do gráfico. O comando [D]esfaz permite voltar aos limites
automáticos de escala calculados pelo programa.
O comando [F]ator ( tecla <F> ) permite aplicar um fator e um deslocamento à curva na qual o marcador está posicionado
( indicada na linha de “Status” ). Por exemplo, na figura 6 a seguir estão mostradas duas curvas: a primeira idêntica ao do
gráfico na figura 4 e a segunda correspondente à mesma variável porém com fator 0,5 e deslocamento de -40,0. Desta forma é
possível plotar em um mesmo gráfico duas grandezas com unidades diferentes.
Pelo comando [M]arca pode-se marcar um determinado trecho da curva para que o programa dê “zoom” na escala do tempo.
Para isso, tecla-se <M> no início do trecho, move-se o marcador com as teclas:
e tecla-se novamente <M> no fim do trecho. Para desfazer o “zoom” utiliza-se o comando [D]esfaz ( tecla <D> ).
Enquanto estiver sendo marcado o trecho da curva para “zoom” o programa altera a cor deste trecho para facilitar a
visualização pelo usuário.
D-7 Apêndice D
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Caso o gráfico tenha mais de uma curva ( conforme mostrado na figura 7 a seguir ), a tecla <TAB> permite que se chaveie o
marcador para as outras curvas do gráfico. A variável correspondente à curva em que se encontra o marcador é indicada na
linha de “Status”do gráfico. Com isso pode-se percorrer as várias curvas, de forma a observar os valores de cada uma ao longo
do tempo.
A tecla <Esc> sai do contexto gráfico e volta para a tela com a lista de variáveis (Figura 1).
A tecla <F10> permite a criação de um arquivo no formato Bitmap que contém o gráfico apresentado. O programa pede o
nome do arquivo a ser criado ( geralmente de extensão .BMP ) e o tipo de gráfico ( colorido ou preto e branco ), modifica o
gráfico para melhor impressão e cria o arquivo bitmap. O programa indica o término da criação do arquivo emitindo um sinal
sonoro. A tela a seguir (Figura 8) mostra a imagem do arquivo bitmap correspondente à Figura 4:
Apêndice D D-8
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- Toda variável que não é limite de bloco deve necessariamente ser entrada de um bloco e saída de outro bloco.
Variáveis que são limites fixos de bloco são as únicas que não são saída de nenhum bloco.
- Os dados dos blocos podem ser fornecidos diretamente nos campos P1, P2, P3 e P4 ( ver Código de Execução DCDU
no capítulo 3 ) como números ou como parâmetros. Os valores dos parâmetros são especificados através de
instruções DEFPAR.
- O valor inicial de uma variável pode ser especificado por uma definição de valor ( DEFVAL ).
- Blocos dinâmicos ( tipos PROINT, WSHOUT, LEDLAG, POL(S), INTRES e LAGNL ) possuem variáveis de estado
internas não acessíveis ao usuário ( a não ser para plotagem).
- As conexões de CDU com os outros modelos é feita através dos blocos tipo IMPORT e EXPORT.
- No modo ANAC ( execução de simulação em controles de forma independente ) todos os CDUs lidos serão
resolvidos.
EXEMPLO:
E-1 Apêndice E
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DCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
1 cdu_1
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #K 2.0
DEFPAR #LMAX 1.0
DEFPAR #LMIN 0.0
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 ENTRAD A
0002 SOMA -D B
A B
0003 PROINT B C 1.0 1.0 LMIN LMAX
0004 GANHO C D #K
0005 SAIDA C
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL LMAX #LMAX
DEFVAL LMIN #LMIN
DEFVAL C 1.0
(
FIMCDU
999999
No CDU mostrado existem 5 blocos ( números 1 a 5 ) e seis variáveis ( A, B, C, D, LMAX e LMIN ). O bloco 3 ( dinâmico )
possui limites fixos LMAX e LMIN. A variável C foi inicializada com o valor 1.0 e as variáveis de limite fixo LMAX e LMIN
foram inicializadas respectivamente com os parâmetros #LMAX e #LMIN utilizando-se instruções DEFVAL. Os parâmetros
#K, #LMAX e #LMIN foram inicializados com 2.0, 1.0 e 0.0, respectivamente, através de instruções DEFPAR.
Apêndice E E-2
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Para funções de ordem 2 ou 3 o usuário pode empregar no CDU o bloco tipo POL(S) . Este bloco em princípio deve ser usado
caso a função tenha pólos ou zeros complexos. Se os pólos e zeros forem reais pode-se obter a função por associação em
cascata de blocos de ordem 0 e 1 ( blocos tipo GANHO, WSHOUT, PROINT e/ou LEDLAG ). A normalização dos coeficientes
é feita automaticamente pelo programa. Blocos tipo POL(S) não admitem limitadores dinâmicos.
e utilizar associação em cascata de blocos tipo GANHO, WSHOUT, PROINT, LEDLAG e/ou POL(S). Como raízes complexas
sempre aparecem em pares conjugados estes devem ser combinados num fator de segunda ordem:
[ s - ( a + j b) ] [ s - ( a - jb ) ] = s 2 - 2a s + ( a 2 b 2 ) = s 2 + 2 n s + 2n
-a
onde a = - n b = n 1 - 2 n = a 2 b2 =
a 2 b2
F-1 Apêndice F
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a um conjunto de equações de primeira ordem, que em forma matricial é geralmente expressa por:
Cada formulação de estado escolhida leva a um diagrama de blocos diferente. Existem na realidade infinitas formulações de
estado já que qualquer combinação linear de variáveis de estado pode ser usada como variável de estado. Por esta razão não
faz sentido definir limitadores dinâmicos para blocos com ordem superior pois há uma indefinição quanto a que estados e em
que formulação estes limites serão aplicados. Para usar este tipo de limitador o usuário deverá na realidade conhecer a
estrutura elementar interna da função de controle a representar.
Apêndice F F-2
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x 1 0 1 0 . . . 0 0 x1 0
x 0 0 1 . . . 0 0 x 0
2 2
x 3 0 0 0 . . . 0 0 x3 0
. .
= . . . . . . . . + . v
. . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . .
x n 1 0 0 0 . . . 0 1 x n 1 0
x n D 0 D1 D2 . . . D n 2 D n 1 x n 1
x1
x
2
x3
.
y = c1 c2 c 3 . . . c n 1 cn + d v
.
.
x n 1
x n
onde
c1 = N 0 - N n D 0
c 2 = N 1 - N n D1
c3 = N 2 - N n D2
...
c n = N n-1 - N n D n-1
d = Nn
F-3 Apêndice F
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Esta formulação foi usada internamente no programa para implementar o bloco tipo POL(S).
Apêndice F F-4
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As rotinas do ANATEM para representação de modelos definidos pelo usuário permitem a modelagem de limites do tipo
estático ( “windup”) ou dinâmicos ( “non-windup”).
O limitador do tipo estático limita a saída de um bloco mas não a sua variável de estado, enquanto o limitador do tipo
dinâmico atua sobre a variável de estado.
Os blocos que podem ter limitador dinâmico são os de tipo LEDLAG, WSHOUT, PROINT, LAGNL e INTRES. Os limitadores
estáticos são representados pelo tipo LIMITA.
Para o bloco de tipo POL(S) não foram implementados limites dinâmicos, apesar de ser um bloco representado por função de
transferência em s . Isto porque este bloco pode possuir duas ou três variáveis de estado e dependendo da implementação do
controle no campo estas variáveis podem mudar. Além disso seria necessário limitar separadamente cada variável de estado e
no ANATEM só está sendo permitido atualmente um par de limites por bloco. Se o usuário tiver conhecimento sobre a
implementação real do bloco e este possuir limites internos, deverá então representá-lo numa formulação de estado por blocos
de primeira ordem, com limites dinâmicos ou estáticos nos locais adequados ( ver apêndice 6 sobre representação de blocos
com ordem > 1 ).
O exemplo a seguir mostra a diferença de resposta entre limitador dinâmico e estático para um bloco com função de
transferência 1/( 1 + sT) , submetido à aplicação de um pulso na sua entrada. São apresentados o diagrama do CDU exemplo
( criado através do programa XCDU ), os dados de entrada deste caso para o ANATEM e os resultados da simulação.
G-1 Apêndice G
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(=======================================================================
( DADOS DE CDU
(=======================================================================
(
DCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
1 cdu_1
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #LMAX 0.5
DEFPAR #LMIN -0.5
DEFPAR #T 1.0
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 ENTRAD V
0002 LEDLAG V Y1 1.0 1.0#T LMIN LMAX
0003 LEDLAG V Y2 1.0 1.0#T
0004 LIMITA Y2 Y3 LMIN LMAX
0005 SAIDA Y1
0006 SAIDA Y3
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL V 0.0
DEFVAL LMAX #LMAX
DEFVAL LMIN #LMIN
(
FIMCDU
(
999999
(
(=======================================================================
( SAIDA PARA PLOTAGEM
(=======================================================================
DPLT
(
( ***** Sinais do CDU cdu_1 *****
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 1 1
CDU 1 2
CDU 1 3
CDU 1 4
999999
(
(=======================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(=======================================================================
DEVT IMPR
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Uni (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
TCDU 1.0 1 1.0 1
TCDU 5.0 1 -1.0 1
999999
(
(=======================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(=======================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
10.0 0.02 1
(
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(=======================================================================
EXSI
(
(=======================================================================
( FIM DA SIMULACAO
(=======================================================================
FIM
Apêndice G G-2
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
- resultados da simulação
t0
Vê-se pela figura anterior que a resposta do bloco com limitador dinâmico ( curva B - variável Y1 ) tende a ser mais rápida
que do que a do bloco com limitador estático ( curva D - variável Y3 ): para o primeiro, o valor da variável de estado é
mantido fixo no limite assim que atingi-lo e será reduzido quando o sinal de entrada diminuir; para o segundo, o valor da
variável de estado continua crescendo ( curva C - variável Y2 ) enquanto o pulso estiver aplicado, provocando um atraso de t0
segundos para a variável Y3 sair do limite. Deve-se notar que quando a função de transferência do bloco não possui zeros, a
variável de estado interna coincide com sua variável de saída, como no presente caso.
G-3 Apêndice G
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
Apêndice G G-4
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
O ANATEM adota atualmente um processo de inicialização bloco a bloco para os CDUs. Em algumas situações pode ocorrer
de não ser possível inicializar todos os blocos automaticamente, sem o fornecimento de informações adicionais por parte do
usuário. Existem dois casos típicos, que são mostrados a seguir:
CASO 1: Sistema com realimentação onde a inicialização está se processando da entrada para a saída.
Na figura acima o valor de X1 é conhecido , mas não os de X2, X3 e X4. Não é possível determinar a priori estes valores pois
na equação do bloco somador há duas incógnitas ( X2 e X4 ). Porém se o bloco somador e os dois blocos de ganho fossem
K1
resolvidos simultaneamente poderíamos obter o valor da variável X3 pela expressão X 3 = X1 . Desta forma se
1 + K1 K 2
K1
acrescentarmos um bloco com o ganho e com entrada X1 e saída X5 , como mostrado abaixo, podemos utilizar a
1 + K1 K 2
saída deste bloco para inicializar a variável X3, após o que o programa conseguirá calcular as variáveis restantes ( X2 e X4 ).
H-1 Apêndice H
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CASO 2: Sistema com caminhos paralelos onde a inicialização está se processando da saída para a entrada
Na figura acima o valor de X4 é conhecido , mas não os de X1, X2 e X3. Não é possível determinar a priori estes valores pois na
equação do bloco somador há duas incógnitas ( X2 e X3 ). Porém se o bloco somador e os dois blocos de ganho fossem
1
resolvidos simultaneamente poderíamos obter o valor da variável X1 pela expressão X1 = X 4 . Desta forma se
K1 + K 2
1
acrescentarmos um bloco com o ganho , com entrada X4 e saída X5 , como mostrado abaixo, podemos utilizar a
K1 + K 2
saída deste bloco para inicializar a variável X1, após o que o programa conseguirá calcular as variáveis restantes ( X2 e X4 ).
Nos casos apresentados anteriormente os blocos com ganhos K1 e K2 podem ser um conjunto de blocos em série, onde K1 e K2
seriam os ganhos em regime permanente, equivalentes às respectivas seqüências de blocos.
Apêndice H H-2
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Índice Remissivo
Cargas dinâmicas
A representação, 1-4
Cargas estáticas
ANAREDE representação, 1-4
alfa mínimo e máximo do conversor, 3-64
arquivo de casos armazenados, 9-1 Circuito CA
barra de geração, 1-5 representação, 1-4
carregamento do sistema e topologia da rede, 1-1 Código de Execução
compensação série, 3-66 ANAC estabelece o contexto ANACDU, 3-1
configuração do elo CC, 1-6 ANAT estabelece o contexto ANATEM, 3-2
gama mínimo do conversor, 3-64 ARQM modelos armazenados em arquivo, 3-3
indutâncias de linhas CC, 3-61 ARQV casos armazenados de fluxo de potência, 3-4
linha de transmissão CC, 1-6 CASO inicializar dados do caso na memória, 3-5
ANATEM DAVS associação de conversor VSI ao respectivo modelo de
descrição, 1-1 controle, 3-6
DCAG associação de controle automático de geração, 3-7
Aninhamento de arquivos na ULOG #1 DCAR parâmetros da curva de variação de carga estática, 3-8
descrição, 9-2 DCCT associação de controle centralizado de tensão, 3-11
Arquivo de snapshot DCDU controlador definido pelo usuário, 3-12
como gravar/ler, 3-193 DCEN alteração automática de cenário de
carga/geração/motor de indução, 3-56
Associação DCER associação de compensador estático, 3-59
de conversores, 3-64 DCLI indutâncias de linhas CC, 3-61
de modelo de compensador estático e estabilizador, 3-60 DCNE associação de controlador não específico, 3-62
de modelo de compensador série controlável e estabilizador, DCNV conversor e e associação de conversores, 3-63
3-66 DCSC associação de compensador série controlável, 3-66
de OLTC a modelo de controle, 3-104 DCST curva de saturação, 3-68
de unidades lógicas aos arquivos, 3-195 DCTE constantes utilizadas no programa, 3-70
exemplo para Carga Dinâmica, 3-98 DDFM associação de máquina de indução com dupla
exemplo para Compensador Estático e Estabilizador, 3-60 alimentação aos modelos correspondentes, 3-72
exemplo para Compensador Série Controlável e Estabilizador, DECS modelo predefinido de estabilizador aplicado em
3-67 compensador série controlável, 3-74
exemplo para Controlador Não Específico, 3-62 DELO associação de elos CC, 3-76
exemplo para Controle Automático de Geração, 3-7 DERA Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC), 3-78
exemplo para Controle Centralizado de Tensão, 3-11 DEST modelo predefinido de estabilizador aplicado em
exemplo para Conversor VSI, 3-6 regulador de tensão de máquina síncrona, 3-81
exemplo para Conversores, 3-65 DEVS dados de equipamentos FACTS VSI, 3-82
exemplo para Geração, 3-108 DEVT eventos, 3-85
exemplo para OTLC, 3-105 DFCM falha de comutação automática, 3-90
DFLA Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de
Área, 3-91
B DFNT associação de geração a modelo de fonte shunt
controlada, 3-93
barra CA de interface à linha CC, 1-6 DGSE associação de geração eólica com máquina síncrona aos
barra CC, 1-6 modelos correspondentes, 3-95
DLDN associação de carga dinâmica ao seu modelo, 3-97
Barra Infinita DLMQ seleção das barras terminais dos grupos de máquina a
modelagem, 3-126 serem testados, 3-99
DLOC localização remota de sinais, 3-101
DLTC associação de OLTC ao respectivo modelo de controle,
C 3-103
DMAQ associação de geração a máquina síncrona e modelos
Capacidade correspondentes, 3-106
do Programa, 1-2 DMCE modelo predefinido de compensador estático, 3-109
Caracter ( DMCS modelo predefinido de compensador série controlável,
inclusão de comentários na massa de dados, 1-1 3-111
DMCV controle predefinido de conversor CA-CC, 3-115
Caracter ? DMDF modelos predefinidos de gerador de indução com
máscara do formato dos dados, 1-1, 3-12 dupla alimentação, 3-123
i Índice
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DMDG modelos predefinidos de máquina síncrona, 3-125 blocos dinâmicos e limitadores, 3-18
DMEL modelos predefinidos de elos CC, 3-134 blocos para amostragem e temporização, 3-35
DMGE modelos predefinidos de gerador eólico com máquina blocos para atraso, 3-34
síncrona, 3-135 blocos para funções matemáticas, 3-36
DMOT modelo predefinido de motor/gerador de indução, 3- blocos seletores, 3-34
138 blocos terminadores, 3-31
DMTC modelo predefinido de controle de mudança de tap de dados de definição de parâmetros (DEFPAR), 3-41
transformador em carga, 3-141 dados de definição de valores de variáveis (DEFVAL), 3-41
DOPC Opções de Controle de Execução, 3-144 dados de entrada, 3-12
DOS abertura de um DOS SHELL, 3-145 descrição dos tipos dos blocos, 3-17
DPLT variáveis armazenadas no arquivo de plotagem, 3-146 exemplos, 3-53
DREL modelos predefinidos de relés, 3-157 formato dos dados de blocos, 3-13
DRGT modelos predefinidos de regulador de tensão e formato dos dados de identificação, 3-12
excitatriz de máquina síncrona, 3-179 funções envolvendo potências e logaritmos, 3-37
DRGV modelos predefinidos de regulador de velocidade e funções não-lineares em geral, 3-38
turbina de máquina síncrona, 3-180 funções para inteiros, 3-38
DSIM dados de simulação, 3-181 funções para sinal, 3-37
DTMQ dados referentes ao teste automático de reguladores de funções trigonométricas e angulares, 3-36
máquinas, 3-182 representação, 1-8
DVSI dados de conversores VSI, 3-184
Controle de Conversor CA-CC
ETMQ executa teste automático de reguladores de máquinas,
dados de entrada, 3-115
3-188
modelo 01 predefinido, 3-116, 7-4
EXSI executa a simulação, 3-189
modelo 02 predefinido, 3-118
FIM término da execução, 3-190
modelo 03 predefinido, 3-119, 7-7
INFO informações sobre cópia do programa, 3-191
RELA relatório de saída e/ou monitoração, 3-192 Controle de Mudança de Tap de Transformador em Carga
SNAP gravação/leitura de arquivo de snapshot, 3-193 modelo 01 predefinido, 3-142
TITU título do caso em estudo, 3-194
ULOG associação de unidades lógicas, 3-195 Controles Automáticos de Geração (CAG)
representação, 1-5
Comentários
caracter (, 1-1 Controles Centralizados de Tensão (CCT)
representação, 1-5
Compensador Estático (shunt)
dados de entrada, 3-109 Conversores VSI
modelo 01 predefinido, 3-110 configurações básicas, 1-10, 1-11
representação, 1-6 formato dos dados, 3-186
Índice ii
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iii Índice
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I O
Indutâncias de Linhas CC Opção
dados de entrada, 3-61 + opções fornecidas em mais de um registro, 8-1
80CO emissão de relatório no formato 80 colunas, 8-1
Inicializar Dados do Caso na Memória
CONT relatórios de forma contínua e ininterrupta, 8-1
como fazer, 3-5
CONV ativa modo conversacional, 8-1
Índice iv
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DESV ativa a plotagem de desvios, 8-1 RLIN relatório de circuitos CA, 8-9
ECHO faz ecoar na tela do computador mensagens de RLOG relatório de eventos ocoriidos durante a simulação, 8-9
ocorrência de eventos, 8-1 RMON relatório das opções padrão de execução, 8-10
FILE relatórios na unidade lógica #4, 8-2 RMOT relatório de barras de motor/gerador de indução, 8-9
FREQ ativa variação dos parâmetros com a freqüência, 8-2 RMXG relatório de máximos e mínimos globais, 8-9
GRAV gravação de arquivo snaphot, 8-3 RMXU relatório de máximos e mínimos do último intervalo de
IERR ignora erros relativos a circuitos não encontrados para simulação, 8-10
cálculo de fluxo líquido de intercâmbio de área (DFLA), 3- ROPG relatório de condições operativas das máquinas
91, 8-2 geradoras (síncronas), 8-10
IERR ignora erros relativos a variáveis de plotagem não
encontradas ou inadequadas ao caso (DPLT), 3-146, 8-2
IMPR relatórios dos dados de entrada, 8-3 P
INIC inicialização de todos os modelos de controle, 8-3
INMX inicialização do instante inicial para determinação de Possíveis problemas de inicialização em CDU, H-1
valores máximos e mínimos, 8-3 Programa ANATEM
LIST casos armazenados de fluxo de potência, 8-3 configuração na Versão Micro PC, 9-3
MD01 modelo 01 do Código de Execução ativado, 8-4
MD02 modelo 02 do Código de Execução ativado, 8-4 Programa de plotagem PLOTGRAF, D-1
MD03 modelo 03 do Código de Execução ativado, 8-4 configuração, D-1
MD04 modelo 04 do Código de Execução ativado, 8-4 entrada de arquivos de dados, D-1
MD05 modelo 05 do Código de Execução ativado, 8-4 execução, D-1
MD06 modelo 06 do Código de Execução ativado, 8-4 plotagem dos gráficos, D-5
MD07 modelo 07 do Código de Execução ativado, 8-4 seleção de variáveis a plotar, D-3
MD08 modelo 08 do Código de Execução ativado, 8-4
Proprietário da cópia do programa
MD09 modelo 09 do Código de Execução ativado, 8-4
informações sobre, 3-191
MD10 modelo 10 do Código de Execução ativado, 8-4
MD11 modelo 11 do Código de Execução ativado, 8-5
MD12 modelo 12 do Código de Execução ativado, 8-5 R
MD13 modelo 13 do Código de Execução ativado, 8-5
MD14 modelo 14 do Código de Execução ativado, 8-5 Redirecionamento de entrada/saída padrão
MD15 modelo 15 do Código de Execução ativado, 8-5 versão micro, 9-4
MD16 modelo 16 do Código de Execução ativado, 8-5
MD17 modelo 17 do Código de Execução ativado, 8-5 Regras básicas para CDU, E-1
MD18 modelo 18 do Código de Execução ativado, 8-5
Regulador de Tensão
MD19 modelo 19 do Código de Execução ativado, 8-5
modelo 01 predefinido, 4-1
MD20 modelo 20 do Código de Execução ativado, 8-5
modelo 02 predefinido, 4-2
MD21 modelo 21 do Código de Execução ativado, 8-6
modelo 03 predefinido, 4-3
MD22 modelo 22 do Código de Execução ativado, 8-6
modelo 04 predefinido, 4-4
MD23 modelo 23 do Código de Execução ativado, 8-6
modelo 05 predefinido, 4-5
MD24 modelo 24 do Código de Execução ativado, 8-6
modelo 06 predefinido, 4-7
RBAR relatório de barras CA, 8-6
modelo 07 predefinido, 4-9
RBCN relatório de barras selecionadas para modificação de
modelo 08 predefinido, 4-10
cenário de carga, 8-6
modelo 09 predefinido, 4-11
RBER relatório de barras com cargas a serem aliviadas pelos
modelo 10 predefinido, 4-12
ERACs, 8-6
modelo 11 predefinido, 4-13
RBLI relatório de blocos de inicialização de CDU, 8-6
modelo 12 predefinido, 4-15
RCAR relatório de cargas, 8-7
modelo 13 predefinido, 4-17
RCDU relatório do controlador definido pelo usuário, 8-7
modelo 14 predefinido, 4-18
RCEN relatório de dados de modificação automática de
modelo 15 predefinido, 4-19
cenário, 8-7
modelo 16 predefinido, 4-20
RCMT impressão de comentário do caso histórico de fluxo de
modelo 17 predefinido, 4-21
potência, 8-7
modelo 18 predefinido, 4-23
RCSC relatório de compensadores série controláveis, 8-7
modelo 19 predefinido, 4-25
RCTE códigos e constantes, 8-7
modelo 20 predefinido, 4-27
RDIM relatório de limites máximos do programa, 8-8
modelo 21 predefinido, 4-28
RDVP relatório parcial de convergência do processo iterativo
modelo 22 predefinido, 4-29
de solução, 8-8
modelo 23 predefinido, 4-30
RDVT relatório total de convergência do processo iterativo de
modelo 24 predefinido, 4-31
solução, 8-8
RERA relatório de dados de ERAC, 8-8 Regulador de Tensão e Excitatriz
REST caso de fluxo de potência, 8-8 representação, 1-5
REST restabelecimento de arquivo snapshot, 8-8
RGER relatório de barras de geração, 8-8 Regulador de Velocidade
RILH relatório de ilhamento do sistema, 8-9 modelo 01 predefinido, 6-1
RLDC relatório de sistema CC, 8-9 modelo 02 predefinido, 6-2
modelo 03 predefinido, 6-3
v Índice
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Índice vi
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vii Índice
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Índice viii
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Anexos
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
1. Considerações Gerais.......................................................................................................................ii
2. Procedimentos para Simulação Utilizando ANAREDE e ANATEM ............................................iii
2.1. Dados para obtenção do ponto de operação (ANAREDE) ......................................................iii
2.2. Dados para simulação de transitórios eletromecânicos (ANATEM).......................................iii
2.3. Eventos para alteração da velocidade do vento ........................................................................x
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Sistema teste: um gerador ligado a uma barra infinita através de uma reatância de 10% na base da
máquina.
DCTE
(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)
BASE 100. TEPA .0001 TEPR .0001
99999
DBAR
(No )OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
101 Ger_Eolica 11000
104 2 Barra_Inf 1000 0. 11000
9999
(
DLIN
(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)Ns
101 104 1 1000.
99999
Exemplo
Exemplo
DMOT
( Gerador eolico
( Nb) Gr ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) ( EXP) M ( Mt )
101 15 3.5 2 0100
999999
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede iii
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Como opção do usuário, podem ser fornecidos ainda dados para utilização de relé de subtensão para
máquinas de indução:
Exemplo
DREL MD12
( Nb) Gr (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M
101 15 0.70 110. 0.50 0.06 A
999999
Exemplo
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
0100 TURB_EOLICA1
(
(=======================================================================
(
( Dados da turbina -> devem ser fornecidos para cada equipamento
(
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #RO_AR 1.225 Densidade do ar kg/m3
(
( Dados do equipamento
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #R_ROT 27.0 Raio do rotor (em metros)
DEFPAR #N_POL 4 Numero de polos do gerador
DEFPAR #R_ENG 69 Relacao de engrenagem
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede iv
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Além desses dados, é necessário fornecer o valor da velocidade do vento inicial. Esta velocidade é
calculada através de um programa auxiliar (ver item c). Podem ser definidos ainda parâmetros
relacionados com o modelo de turbulência no vento e parâmetros relacionados com uma lógica de
frenagem da turbina quando a velocidade do vento supera um determinado valor máximo.
Exemplo
( Dados do vento
(
(EFPAR (nome) ( valor )
( Caso 01
DEFPAR #VEN_0 11.67370949981981 Velocidade media do vento (em m/s)
( ( valor obtido pelo utilitario de )
( ( inicializacao )
(
DEFPAR #A0 -2.0 --+
DEFPAR #A1 4.0 |
DEFPAR #A2 2.0 |-- Parametros relacionados com aplicacao
DEFPAR #T1 2.0 | de turbulencia no vento
DEFPAR #T2 8.0 --+
(
( Velocidade de entrada e de parada por frenagem (cut-in, cut-out)
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #V_MIN 3.0
DEFPAR #V_MAX 25.0
(
( Dados para frenagem do rotor
( Torque de frenagem = (k_fre) /(1 + s*t_fre)
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #K_FRE 5.0
DEFPAR #T_FRE 0.005
Observação:
...
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0450 ENTRAD DELT_P
0451 LIMITA DELT_P DELTPL P_ERMN P_ERMX
0452 SOMA +P_PU P
+DELTPL P
...
DEFVAL P_ERMN #PERMN
DEFVAL P_ERMX #PERMX
...
( Erro do calculo da potencia da turbina
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #PERMN -0.01
DEFPAR #PERMX +0.01
Um programa auxiliar foi desenvolvido para determinar a velocidade inicial do vento a partir dos
dados da máquina.
Exemplo
Utilizando um função de interpolação (spline), novos pontos são gerados pelo programa auxiliar
(Figura 2).
Coeficiente de Desempenho (Cp)
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede vii
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A Figura 3 apresenta a comparação entre os pontos incialmente fornecidos e a curva obtida
utilizando o programa auxiliar.
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede viii
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
9.55 0.4391
9.80 0.4351
10.05 0.4313
10.30 0.4278
10.55 0.4243
10.80 0.4207
11.05 0.4169
11.30 0.4129
11.55 0.4087
11.80 0.4040
12.05 0.3990
12.30 0.3934
12.55 0.3874
12.80 0.3809
13.05 0.3739
13.30 0.3664
13.55 0.3585
13.80 0.3500
14.05 0.3410
14.30 0.3314
14.55 0.3210
14.80 0.3097
15.05 0.2975
15.30 0.2843
15.55 0.2711
15.80 0.2587
16.05 0.2480
16.30 0.2389
16.55 0.2289
16.80 0.2153
17.05 0.1954
17.30 0.1697
17.55 0.1457
17.80 0.1286
18.05 0.1167
18.30 0.1074
18.55 0.0980
18.80 0.0868
19.05 0.0742
19.30 0.0608
19.55 0.0473
19.80 0.0344
20.05 0.0226
20.30 0.0126
20.55 0.0051
20.80 0.0008
(
Exemplo
DEVT
( Variacao na velocidade do vento
(
(---- Degrau
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
TCDU 1.0 0100 +1.0 0311
TCDU 5.0 0100 -1.0 0311
(
(---- Rajada
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(TCDU 1.0 0100 +1.0 0331
(
(---- Rampa (aumento)
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(TCDU 1.0 0100 +1.0 0321
(TCDU 11.0 0100 -1.0 0321
(
(---- Rampa (diminuicao)
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(TCDU 1.0 0100 -1.0 0321
(TCDU 11.0 0100 +1.0 0321
(
(---- Turbulencia
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(TCDU 1.0 0100 +1.0 0341
(TCDU 16.0 0100 -1.0 0341
999999
1. Considerações Gerais.......................................................................................................................ii
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Na Figura 1 é mostrado o diagrama simplificado com o fluxo de potência típico num parque eólico
que utiliza geradores de indução com dupla alimentação. A estratégia de controle adotada nos
conversores é descrita em seguida. A Figura 2 apresenta o esquema geral simplificado do
aerogerador.
1 Turbina
Ps jQs eólica
Gerador de Pturb
2 Indução
PG jQG eixo
estator
mecânico
Xs
Xt Pcr jQcr
+
Conversor 1 VC Conversor 2
-
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação iii
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
2. PROGRAMA ANAREDE
b) Caso queira especificar a tensão da barra, usar tipo 1 (barra PV) e informar a tensão desejada
e limites de reativo (o valor de Qgen será determinado pelo programa);
c) Caso queira especificar um certo fator de potência (cos ), usar tipo 0 (barra PQ) e informar
Qgen = tan Pmec (o valor da tensão na barra será determinado pelo programa);
Obs.: Como os cálculos deste item não levam em consideração as perdas no gerador (estator e rotor)
o valor de velocidade de vento necessária para suprir a potência terminal especificada será um
pouco acima do valor calculado inicialmente.
Exemplo:
DBAR
(No )OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
9016 1 LIVRAME EOL 102083.4 35. -6.7-15.6 15.6 11000
9017 1 LIVRAME EOL 102083.4 35. -6.7-15.6 15.6 11000
99999
B. Dados do gerador
kW 850
Pbger Potência base do gerador (1 unid.)
HP 1140
kW 833.33
P un Potência em cada unidade
pu 0.9804
E. Valores Calculados
Cp coeficiente de desempenho -------- 0.3386
"tip ratio" -------- 6.8908
s Escorregamento % -8.0000
A Figura 3 ilustra o procedimento de obtenção do valor inicial da posição da pá () a partir das
curvas (P x Velocidade do Vento), (P x w) e (Cp x ).
1. 12
1. 08
1. 04
1. 00
0. 96
0. 92
0. 88
0. 84
0. 80
0. 76 Cp x Lambda com Beta de 0.0 a 6.5
0. 72 0.48
0. 68
0. 64 0.47
0. 60 0.0
0. 56 0.46
0.5
0 0. 1 0. 2 0. 3 0. 4 0. 5 0. 6 0. 7 0. 8 0. 9 1 0.45 1.0 2.5
0.44 1.5
P ot ê nc i a ( pu) 2.0 3.0
0.43
0.42
3.5
0.41
0.4 4.0
Cp
0.39
0.38 4.5
P x V
0.37
0.36 5.0
0.35
900
850 0.34 5.5
800
750 0.33
700 6.0
0.32
650
600
0.31
550 6.5
500 0.3
450 5 5.2 5.4 5.6 5.8 6 6.2 6.4 6.6 6.8 7 7.2 7.4 7.6 7.8 8 8.2 8.4 8.6 8.8 9 9.2 9.4 9.6 9.8 10 10.2 10.4 10.6 10.8 11 11.2 11.4 11.6 11.8 12
400
350 Lambda
300
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
V e l o c i d a d e d o V e n t o ( m/ s )
Para um determinado ponto de operação, os dados utilizados na planilha e as relações entre eles
devem fornecer valores únicos de escorregamento (s), relação da velocidade na ponta da pá () e
posição de pá (). Estes valores devem ser utilizados nos arquivos:
Ângulo da pá (#BetaV)
Exemplo:
(ncdu) ( nome cdu )
100 TURB_EOLICA1
(
(=======================================================================
(
( Dados da turbina -> devem ser fornecidos para cada equipamento
(
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #RO_AR 1.225 Densidade do ar kg/m3
(
( Dados do equipamento
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #R_ROT 29.0 Raio do rotor (em metros)
DEFPAR #N_POL 4 Numero de polos do gerador
DEFPAR #R_ENG 74.5 Relacao de engrenagem (WMger/WMtur)
(
(
( Caso 01 - Despacho de 35 MW
(
( Coordenadas do ponto de operacao na curva Cp x Lambda
(
(EFPAR (nome) ( valor )
( s= -8.00 Cp= 0.3386 lambda= 6.891 vento= 11.5 Beta= 5.4
DEFPAR #Lmb 6.891
(
( Estabelecer o valor de BetaV como sendo o valor inicial de beta (posicao do
( pitch)
( Obs.: O canal de controle de compensacao de pitch por variacao de potencia
( esta desativado (verificar bloco 1250),
(
DEFPAR #BetaV 5.4
(
Observação:
Exemplo:
...
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0450 ENTRAD DELT_P
0451 LIMITA DELT_P DELTPL P_ERMN P_ERMX
0452 SOMA +P_PU P
+DELTPL P
...
DEFVAL P_ERMN #PERMN
DEFVAL P_ERMX #PERMX
...
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação vii
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
( Erro do calculo da potencia da turbina
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #PERMN -0.01
DEFPAR #PERMX +0.01
Escorregamento (slip)
Exemplo:
DDFM
(
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mc )u(Xvd )(Nbc) ( Slip ) R I
(
( Caso 01 - 35 MW
(
9016 15 100 100 42 11 100u 121u -8.000 2 2
9017 15 100 100 42 11 101u 122u -8.000 2 2
(
(
999999
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação viii
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
Neste arquivo devem ser fornecidos os dados específicos do equipamento a ser utilizado em
conformidade com os utilizados no item 3.
a) Fornecer os dados: ar , Rr , Np e Re ( parâmetros #RO_AR, #R_ROT, #N_POL e #R_ENG
respectivamente).
Exemplo:
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #RO_AR 1.225 Densidade do ar kg/m3
(
( Dados do equipamento
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #R_ROT 29.0 Raio do rotor (em metros)
DEFPAR #N_POL 4 Numero de polos do gerador
DEFPAR #R_ENG 74.5 Relacao de engrenagem (WMger/WMtur)
c) Fornecer a curva Cp x x beta. Nas figuras a seguir são apresentadas as curvas utilizadas no
sistema exemplo. Estas curvas foram obtidas a partir dos pontos da curva de desempenho
original. Os dados estão no arquivo de modelo da turbina (TURBGIDA.CDU) a partir do bloco
0903.
0.45
0.4
0.35
0.3
CP
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Lambda
0.47
0.0
0.46
0.5
0.45 1.0 2.5
0.44 1.5
2.0 3.0
0.43
0.42
3.5
0.41
0.4 4.0
Cp
0.39
0.38 4.5
0.37
0.36 5.0
0.35
0.34 5.5
0.33
0.32
6.0
0.31
6.5
0.3
5 5.2 5.4 5.6 5.8 6 6.2 6.4 6.6 6.8 7 7.2 7.4 7.6 7.8 8 8.2 8.4 8.6 8.8 9 9.2 9.4 9.6 9.8 10 10.2 10.4 10.6 10.8 11 11.2 11.4 11.6 11.8 12
Lambda
Exemplo:
(
( Dados para curva Pxw
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
( Pm-pu Wmt-pu
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(1025 LEDLAG Pt Pt1 1.0 1.0 1.
1025 GANHO Pt Pt1 1.0
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1030 FUNCAO PONTOS Pt1 WrREF1 0.00 0.5999
0.11 0.60
0.12 0.67
0.18 0.73
0.24 0.80
0.28 0.87
0.35 0.93
0.41 1.00
0.53 1.0799
1.00 1.0800
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1031 ENTRAD W_ERR
1032 LIMITA W_ERR W_ERRL WrERMN WrERMX
1033 SOMA +WrREF1 WrREF2
+W_ERRL WrREF2
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1035 LEDLAG WrREF2 WrREF 1.0 1.0 5.0
(1035 GANHO WrREF2 WrREF 1.0
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1040 EXPORT WRFDFM WrREF
(
Observações:
1) Os blocos 1025 e 1035 permitem a inclusão de constantes de tempo. Os valores devem ser
preenchidos de acordo com o esquema de controle utilizado. No caso de análise de
distúrbios no vento, a constante de tempo no bloco 1035 deve ser nula. Para análise de
curtos, a constante deve ser igual a 5 segundos.
3) Observar que a entrada dos pontos é feita através de uma função, de forma que não deve
existir mais de um valor de potência para o mesmo valor de velocidade. Por exemplo, no
caso onde a potência varia entre 0.53 pu e 1.00 pu para o valor de 1.08 pu de velocidade, a
entrada dos últimos pontos deve ser a seguinte:
(
0.53 1.0799
1.00 1.0800
(
Exemplo:
( Dados para curva Pxw
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1031 ENTRAD W_ERR
1032 LIMITA W_ERR W_ERRL WrERMN WrERMX
1033 SOMA +WrREF1 WrREF2
+W_ERRL WrREF2
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1035 LEDLAG WrREF2 WrREF 1.0 1.0 5.0
--------------
a) Fornecer os dados do modelo de gerador eólico do tipo máquina de indução com dupla
alimentação (código DMDF).
Exemplo:
(
(=======================================================================
( DADOS DE MODELO DE GERADOR DE INDUCAO DUPLAMENTE ALIMENTADO
(=======================================================================
DMDF
(
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xii
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
( No -> Numero de identificacao do modelo
( Rs -> Resistencia do estator, em %
( Xs -> Reatancia do estator, em %
( Xm -> Reatancia de magnetizacao, em %
( Rr -> Resistencia do rotor, em %
( H -> Constante de inercia do conjunto gerador/turbina, em s
( D -> Amortecimento
( HPb -> Potencia base de 1 unidade, em HP
( Xtrf -> Reatancia do transformador do conversor ligado ao estator, em %
( Strf -> Potencia base do transformador do conversor ligado ao estator, em MVA
(
(No) ( Rs )( Xs )( Xm )( Rr )( Xr )( H )( D )(HPb )(Xtrf)(Strf)
11 0.850 5.776 505.9 0.712 8.094 3.5 1140. 5. 0.3
999999
(
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xiii
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
( conversor ligado ao estator com fator de potencia
( unitario ( Qc=0 )
( OBS: Usar inicializacao tipo 2.
(
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mc )u(Xvd )(Nbc) ( Slip ) R I
(
( Caso 01 - 35 MW
(
9016 15 100 100 42 11 100u 121u -8.000 2 2
9017 15 100 100 42 11 101u 122u -8.000 2 2
(
( Caso 02 - 25 MW
(
(9016 15 100 100 42 11 100u 121u -8.000 2 2
(9017 15 100 100 42 11 101u 122u -8.000 2 2
(
( Caso 03 - 12.5 MW
(
(9016 15 100 100 42 11 100u 121u 7.00 2 2
(9017 15 100 100 42 11 101u 122u 7.00 2 2
(
999999
Observações
1) Referência de eixos tipo 1 e 2 são idênticas se a resistência do estator da máquina for nula.
Usar preferencialmente referência tipo 2;
2) O tipo de inicialização número 2 é o default;
3) Os valores de Un (número de unidades geradoras) e de slip (escorregamento) utilizados
devem estar coerentes com a potência terminal despachada na barra terminal (fluxo de
potência), conforme determinado no processo de inicialização.
No modelo CDU para controle dos conversores (arquivo CONTGIDA.CDU) acertar os dados
relativos ao equipamento :
i) Dados gerais;
ii) Valores dos ganhos e limites das malhas de controle;
iii) Dados da proteção de crowbar.
Observações:
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xiv
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
Na Figura 7 é mostrado o diagrama simplificado com o fluxo de potência típico num parque eólico
que utiliza geradores de indução com dupla alimentação. A estratégia de controle adotada nos
conversores é descrita em seguida.
1 Turbina
Ps jQs eólica
Gerador de Pturb
2 Indução
PG jQG eixo
estator
mecânico
Xs
Xt Pcr jQcr
+
Conversor 1 VC Conversor 2
-
A Figura 8 mostra o eixo de referência utilizado para o controle do conversor ligado ao estator da
máquina (Conversor 1). Neste conversor, a componente Vd é usada para controlar a tensão no
capacitor (Figura 9). A Componente Vq da tensão (Figura 10) é usada para controlar no valor
zero (Qref=0) a potência reativa drenada por ele do estator da máquina (conversor com fator de
potência unitário).
eixo q
V1
1
.
Ref. do sistema
eixo d
Vc 1
1 s Tf
-
+ KId1 Vd1
Vc ref + KPd1
s
KIq1 Vq1
Qref + KP q 1
+ S
-
Qcs
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xvi
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
Valores Utilizados:
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
121 GIDA_CONTROL
(----------------------------------------------------------------------
(--------------------------------
(
( CONVERSOR 1 (estator)
(
( canal de potencia ativa
DEFPAR #KId1 50.
DEFPAR #KPd1 5.
(
( canal de potencia reativa
DEFPAR #KIq1 100.0
DEFPAR #KPq1 0.05
(
( limitacao de corrente
DEFPAR #I1mx 2.00
(--------------------------------
A Figura 11 mostra o eixo de referência utilizado para o controle do conversor ligado ao rotor da
máquina (Conversor 2). Neste conversor, a componente Iq da corrente do rotor (Iqr=Iq2, Figura
12) é usada para controlar a velocidade do rotor. A componente Id da corrente do rotor (Idr=Id2,
Figura 13) é usada para controlar a tensão terminal, o fator de potência ou a geração de potência
reativa.
eixo q
V1
1
.
Ref. do sistema
s
eixo d
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xvii
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
r
V1
Qs max Qs max
-
+ KIv Qord
Vref + KP v
s
Qs min Qs min
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xviii
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
Valores Utilizados:
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
121 GIDA_CONTROL
(----------------------------------------------------------------------
(--------------------------------
( CONVERSOR 2 (rotor)
(
( canal de potencia ativa
(
( Localizacao remota da referencia WrREF
DEFPAR #LOCM 5000
(
DEFPAR #KIw 7.35 - Malha de controle de velocidade
DEFPAR #KPw 14.70
(
DEFPAR #TRmn 0.0
DEFPAR #TRmx 2.0
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Tp 0.07
DEFPAR #PMAX 1.0
DEFPAR #PMIN 0.0
DEFPAR #DPDTN 0.5
DEFPAR #DPDTX 0.2
(DEFPAR #DPDTN 1e10
(DEFPAR #DPDTX 1e10
(
DEFPAR #KIq2 150.00
DEFPAR #KPq2 1.00
DEFPAR #Iq2mn -10.00
DEFPAR #Iq2mx 10.00
(
DEFPAR #KIq3 30.00
DEFPAR #KPq3 0.20
DEFPAR #Vq2mn -2.00
DEFPAR #Vq2mx 2.00
(
(
( canal de potencia reativa
(
DEFPAR #Q2MOD 1
( Modo de controle de tensao:
( 1 - controle da tensao da barra terminal
( 2 - controle da geracao de potencia reativa
( 3 - controle do fator de potencia da maquina
(
DEFPAR #Kest 1.E-10
DEFPAR #KIv 300.
DEFPAR #KPv 1.00
DEFPAR #QRmin -1.00
DEFPAR #QRmax 1.00
(
DEFPAR #KId2 300.00
DEFPAR #KPd2 1.000
DEFPAR #Id2mn -10.00
DEFPAR #Id2mx 10.00
(
DEFPAR #KId3 30.00
DEFPAR #KPd3 0.200
DEFPAR #Vd2mn -2.00
DEFPAR #Vd2mx 2.00
(
(
(EFPAR #Tc2 0.002 <-- desabilitado
(
(--------------------------------
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xix
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
O crowbar será ativado sempre que ao menos uma das seguintes condições forem atendidas:
Vt < VtmnP ou
Vc > VcmxP ou
Is > IsmxP ou
Ir > IrmxP
Vt > VtmnD e
Vc < VcmxD e
Is < IsmxD e
Ir < IrmxD
Além desses parâmetros, o tempo de atuação do crowbar é limitado por valores mínimo e
máximo pré-estabelecidos. A proteção atuará por um tempo minimo #TDmn. Caso TD < #TDmx
o "reset" da proteção só ocorrerá se as condições de tensão e corrente monitoradas permitirem.
Caso TD > #TDmx o "reset" da proteção será incondicional e ela não mais atuará,
independentemente das condições de tensão e corrente monitoradas. O valor da resistência a ser
inserida (RC1, RC2 e RC3) e o instante de inserção de cada uma (TC1, TC2 e TC3) também
devem ser fornecidos.
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xxi
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
( limitacao de corrente
DEFPAR #I1mx 2.00
(
(
(EFPAR #Tc1 0.002 <-- desabilitado
(
(--------------------------------
( CONVERSOR 2 (rotor)
(
( canal de potencia ativa
(
( Localizacao remota da referencia WrREF
DEFPAR #LOCM 5000
(
DEFPAR #KIw 7.35 - Malha de controle de velocidade
DEFPAR #KPw 14.70
(
DEFPAR #TRmn 0.0
DEFPAR #TRmx 2.0
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Tp 0.07
DEFPAR #PMAX 1.0
DEFPAR #PMIN 0.0
DEFPAR #DPDTN 0.5
DEFPAR #DPDTX 0.2
(DEFPAR #DPDTN 1e10
(DEFPAR #DPDTX 1e10
(
DEFPAR #KIq2 150.00
DEFPAR #KPq2 1.00
DEFPAR #Iq2mn -10.00
DEFPAR #Iq2mx 10.00
(
DEFPAR #KIq3 30.00
DEFPAR #KPq3 0.20
DEFPAR #Vq2mn -2.00
DEFPAR #Vq2mx 2.00
(
(
( canal de potencia reativa
(
DEFPAR #Q2MOD 1
( Modo de controle de tensao:
( 1 - controle da tensao da barra terminal
( 2 - controle da geracao de potencia reativa
( 3 - controle do fator de potencia da maquina
(
DEFPAR #Kest 1.E-10
DEFPAR #KIv 300.
DEFPAR #KPv 1.00
DEFPAR #QRmin -1.00
DEFPAR #QRmax 1.00
(
DEFPAR #KId2 300.00
DEFPAR #KPd2 1.000
DEFPAR #Id2mn -10.00
DEFPAR #Id2mx 10.00
(
DEFPAR #KId3 30.00
DEFPAR #KPd3 0.200
DEFPAR #Vd2mn -2.00
DEFPAR #Vd2mx 2.00
(
(
(EFPAR #Tc2 0.002 <-- desabilitado
(
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xxii
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
(--------------------------------
( CROWBAR
(
( limites para ativacao ("pick-up")
DEFPAR #VtmnP 0.500 - Tensao minima na barra terminal
DEFPAR #VcmxP 1.100 - Tensao maxima no capacitor
DEFPAR #IsMxP 1.5e10 - Corrente maxima no estator
DEFPAR #IrMxP 1.5e10 - Corrente maxima no rotor
(
( limites para desativacao ("drop-out")
DEFPAR #VtmnD 0.900 - Tensao minima na barra terminal
DEFPAR #VcmxD 1.010 - Tensao maxima no capacitor
DEFPAR #IsMxD 1.e10 - Corrente maxima no estator
DEFPAR #IrMxD 1.e10 - Corrente maxima no rotor
(
( Resistencia de CROWBAR e instante de atuacao
DEFPAR #RC0 0.3000
DEFPAR #RC1 0.3001
DEFPAR #RC2 0.3002
(
DEFPAR #TC1 0.200
DEFPAR #TC2 0.250
DEFPAR #TC3 0.260
(
( Tempos minimo e maximo de atuacao
DEFPAR #TDmn 0.050
DEFPAR #TDmx 0.260
(
(--------------------------------
( SISTEMA CC
(
DEFPAR #Cap 5000.E-6 <-- Valor Tipico DigSilent
DEFPAR #Vc(0) 1.0
DEFPAR #Vcmx 1.5
DEFPAR #Tf1 0.003
DEFPAR #TdesC 1.E10
(
(--------------------------------
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xxiii
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xxiv
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
1. Considerações Gerais.......................................................................................................................ii
Anexo – Procedimentos para Simulação de Parque Eólico com Máquina Síncrona de Velocidade Variável i
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1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
O esquema básico dos equipamentos envolvidos no parque eólico utilizando gerador síncrono de
velocidade variável é apresentado na Figura 1 e na Figura 2.
A Figura 2 apresenta os blocos representados por modelos não flexíveis (predefinidos) com fundo
branco e o blocos representados por modelos flexíveis (CDU) com fundo azul. Os procedimentos
apresentados a seguir visam ilustrar o processo de representação de parque eólico que utiliza
máquina síncrona de velocidade variável nos programas ANAREDE e ANATEM. Um sistema teste
é fornecido contendo os seguintes arquivos:
a) GSE.HIS – arquivo histórico ANAREDE com dois casos de um parque com 10 unidades
de 850 kW:
2. PROGRAMA ANAREDE
b) Caso queira especificar a tensão da barra, usar tipo 1 (barra PV) e informar a tensão desejada
e limites de reativo (o valor de Qgen será determinado pelo programa);
c) Caso queira especificar um certo fator de potência (cos ), usar tipo 1 (barra PV), informar
Qgen = tan P e limitar a geração de potência reativa Qmáx = Qgen = Qmín;
Obs.: Como os cálculos deste item não levam em consideração as perdas no gerador (estator e rotor)
o valor de velocidade de vento necessária para suprir a potência terminal especificada será um
pouco acima do valor calculado inicialmente.
Exemplo:
( Controle de Tensao
DBAR
(No )OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
00001 1 ParqueEolico 1000 6.375 -999999999
99999
(
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Esses dados devem ser relacionados através da planilha GSE.XLS, seguindo o esquema descrito a
seguir. É importante notar que o procedimento deve ser feito a partir das as curvas (P x w) e
(Cp x ) efetivamente utilizados no ANATEM (observar item 4.1).
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B. Dados do gerador
Grandeza Descrição Unidade Valor
f0 Freqüência nominal do estator Hz 20
Np Número de pólos da máquina -------- 90
C. Dados do sistema
Grandeza Descrição Unidade Valor
P total Potência total MW 6,375
N un Número de unidades -------- 10
kW 637,50
P un Potência em cada unidade
pu 0,7500
E. Valores Calculados
Cp coeficiente de desempenho -------- 0,4743
"tip ratio" -------- 8,2095
A Figura 3 ilustra o procedimento de obtenção do valor inicial da posição da pá () a partir das
curvas (P x Velocidade do Vento), (P x w) e (Cp x ).
Velocidade de Referência
1,05
1,00
0,95
0,90
0,85
Velocidade (pu)
0,80
0,75
0,70 Cp x Lambda com Beta de 0.0 a 6.5
0.48
0,65 0.47
0.0
0,60 0.46
0.5
0,55 0.45 1.0 2.5
0,50 0.44 1.5
2.0 3.0
0,45 0.43
0,0000 0,1000 0,2000 0,3000 0,4000 0,5000 0,6000 0,7000 0,8000 0,9000 1,0000 0.42
3.5
Potência (pu) 0.41
0.4 4.0
Cp
0.39
PxV 4.5
0.38
0.37
900
0.36 5.0
850
0.35
800
750 0.34 5.5
700 0.33
650 6.0
0.32
600
Potência (kW)
550 0.31
6.5
500 0.3
5 5.2 5.4 5.6 5.8 6 6.2 6.4 6.6 6.8 7 7.2 7.4 7.6 7.8 8 8.2 8.4 8.6 8.8 9 9.2 9.4 9.6 9.8 10 10.2 10.4 10.6 10.8 11 11.2 11.4 11.6 11.8 12
450
Lambda
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Velocidade do Vento (m/s)
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Para um determinado ponto de operação, os dados utilizados na planilha e as relações entre eles
devem fornecer valores únicos de escorregamento (s), relação da velocidade na ponta da pá () e
posição de pá (). Estes valores devem ser utilizados nos arquivos:
Ângulo da pá (#BetaV)
Exemplo:
(ncdu) ( nome cdu )
0100 TURB_GSE_01
(
( Caso 02 - Despacho de 6,375 MW
(
( Coordenadas do ponto de operacao na curva Cp x Lambda
(
( P/Pn= 0.75 w= 0.95285 Cp= 0.4750 lambda= 8.2000 vento= 9.3953 Beta= 0.0
DEFPAR #Lmb 8.175
DEFPAR #BetaV 1e-10
(
Observações:
Exemplo:
...
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0450 ENTRAD DELT_P
0451 LIMITA DELT_P DELTPL P_ERMN P_ERMX
0452 SOMA +P_PU P
+DELTPL P
...
DEFVAL P_ERMN #PERMN
DEFVAL P_ERMX #PERMX
...
( Erro do calculo da potencia da turbina
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #PERMN -0.01
DEFPAR #PERMX +0.01
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Exemplo:
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE MAQUINAS SINCRONAS EOLICAS COM MODELOS
(===============================================================================
DGSE
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Mc )u( Mc )u(Freq0)(Vtr0 )(Vcap0)
1 10 10 2 1u 100u 3u 321u 19.058 1.0 1.0 0,75 pu
( 1 10 10 2 1u 100u 3u 321u 20.000 1.0 1.0 1,00 pu
999999
Obs.:
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Neste arquivo devem ser fornecidos os dados específicos do equipamento a ser utilizado em
conformidade com os utilizados no item 3.
a) Fornecer os dados: Pn , ar , Rr , Np e Re ( parâmetros #Pn, #RO_AR, #R_ROT, #N_POL e
#R_ENG respectivamente).
Exemplo:
( Dados da turbina -> devem ser fornecidos para cada equipamento
(
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #Pn 0.850 Potencia nominal (MW)
DEFPAR #RO_AR 1.225 Densidade do ar kg/m3
(
( Dados do equipamento
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #R_ROT 29.0 Raio do rotor (em metros)
DEFPAR #N_POL 90 Numero de polos do gerador
DEFPAR #R_ENG 1.0 Relacao de engrenagem (WMger/WMtur)
c) Fornecer a curva Cp x x beta. Nas figuras a seguir são apresentadas as curvas utilizadas no
sistema exemplo. Estas curvas foram obtidas a partir dos pontos da curva de desempenho
original. Os dados estão no arquivo de modelo da turbina (TURBGSE.CDU) a partir do bloco
0903.
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Cp x Lambda x Beta
0.5
0.45
0.4
0.35
0.3
CP
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Lambda
0.47
0.0
0.46
0.5
0.45 1.0 2.5
0.44 1.5
2.0 3.0
0.43
0.42
3.5
0.41
0.4 4.0
Cp
0.39
0.38 4.5
0.37
0.36 5.0
0.35
0.34 5.5
0.33
0.32
6.0
0.31
6.5
0.3
5 5.2 5.4 5.6 5.8 6 6.2 6.4 6.6 6.8 7 7.2 7.4 7.6 7.8 8 8.2 8.4 8.6 8.8 9 9.2 9.4 9.6 9.8 10 10.2 10.4 10.6 10.8 11 11.2 11.4 11.6 11.8 12
Lambda
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d) Fornecer a curva (P x w), de referência de velocidade para operação (curva de speed
setpoint). Os dados estão no arquivo de modelo da turbina (TURBGSE.CDU) a partir do
bloco 1030.
Velocidade de Referência
1,05
1,00
0,95
0,90
0,85
Velocidade (pu)
0,80
0,75
0,70
0,65
0,60
0,55
0,50
0,45
0,0000 0,1000 0,2000 0,3000 0,4000 0,5000 0,6000 0,7000 0,8000 0,9000 1,0000
Potência (pu)
Exemplo:
(
( Dados para curva Pxw
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
( Pm-kw Wmt-pu
1030 FUNCAO PONTOS Pt WrREF1 .00000.49999
.10837.50000
.15000.55723
.20000.61331
.30000.70206
.40000.77272
.50000.83239
.65000.90846
.75000.95285
.85000.99999
1.00001.0000
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1031 ENTRAD W_ERR
1032 LIMITA W_ERR W_ERRL WrERMN WrERMX
1033 SOMA +WrREF1 WrREF2
+W_ERRL WrREF2
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1035 LEDLAG WrREF2 WrREF 1.0 1.0 1.0
1040 EXPORT WRFGSE WrREF
(
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Observações:
2) Observar que a entrada dos pontos é feita através de uma função, de forma que não deve
existir mais de um valor de potência para o mesmo valor de velocidade. Por exemplo, no
caso onde a potência varia entre 0.85 pu e 1.00 pu para o valor de 1.00 pu de velocidade, a
entrada dos últimos pontos deve ser a seguinte:
(
.85000.99999
1.00001.0000
(
Exemplo:
( Dados para curva Pxw
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1031 ENTRAD W_ERR
1032 LIMITA W_ERR W_ERRL WrERMN WrERMX
1033 SOMA +WrREF1 WrREF2
+W_ERRL WrREF2
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1035 LEDLAG WrREF2 WrREF 1.0 1.0 5.0
--------------
Exemplo:
DMGE MD01
(
( No -> Numero de identificacao do modelo
(CS) -> Numero do modelo de curva de saturacao, como definido no campo
( Curva de Saturacao do Codigo de Execucao DCST.
(Ld ) -> Indutancia sincrona de eixo direto, em %.
(Lq ) -> Indutancia sincrona de eixo em quadratura, em %.
(L'd) -> Indutancia transitoria de eixo direto, em %.
(L"d) -> Indutancia subtransitoria de eixo direto, em %.
(Ll ) -> Indutancia de dispersão da armadura, em %.
(T'd) -> Constante de tempo transitoria de eixo direto em circuito
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( aberto, em segundos.
(T"d) -> Constante de tempo subtransitoria de eixo direto em
( circuito aberto, em segundos.
(T"q) -> Constante de tempo subtransitoria de eixo em quadratura
( em circuito aberto, em segundos.
(
(Ra ) -> Resistência do enrolamento de armadura, em %.
( H ) -> Constante de inercia do conjunto gerador/turbina, em s.
( D ) -> Constante de amortecimento, em pu/pu.
(MVA) -> Potencia aparente nominal da maquina, em MVA, usada como
( base para os parametros e para as grandezas da maquina.
(Freq) -> Frequencia nominal da maquina, em HZ
( Bf ) -> Valor da admitancia shunt correspondente a filtro nos terminais
( do gerador, em pu
(C -> Indica se sera' considerada (S) ou nao (N) a correcao com a
( frequencia nas equacoes de oscilacao eletromecanica e nas
( equacoes eletricas do gerador. Se for deixado em branco,
( sera' considerado o valor N.
(Pbcc) -> Potencia base do sistema CC, em MW.
(Vbcc) -> Tensao base do sistema CC, em kV.
( Rs ) -> Resistencia do reator do "chopper", em ohms
( Ls ) -> Reatancia do reator do "chopper", em mH
(Cvsi) -> Capacitancia CC do inversor, em mF
(
(N -> Numero de pontes de 6 pulsos no retificador
(Xtr1) -> reatancia de transformador do conversor 1
( (retificador), em %.
(Tap1) -> tap de transformador do conversor 1
( (retificador) no lado secundario, em pu.
(Vtr1) -> Tensao base no lado secundario do transformador
( do conversor 1 (retificador), em kV
(Str1) -> Potencia base do transformador do conversor 1
( (retificador), em MVA
(Xtr2) -> Reatancia do transformador do conversor 2
( (inversor), em %
(Tap2) -> Tap do transformador do conversor 2
( (inversor) no lado secundario, em pu
(Vtr2) -> Tensao base no lado secundario do transformador
( do conversor 2 (inversor), em kV
(Str2) -> Potencia base do transformador do conversor 2
( (inversor), em MVA
(Vcmn) -> Tensao minima do capacitor CC p/ desligamento do
( equipamento, em pu
(Vcmx) -> Tensao maxima do capacitor CC p/ desligamento do
( equipamento, em pu
(
(
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
0002 113.8 68.1 35. 28.8 15.8 5.6 0.08 0.15
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)(Freq)( Bf ) C (Pbcc)(Vbcc)( Rs )( Ls )(Cvsi)
0002 0.0 3.50 0.00.895 20.0 0.0 S 1.0 1.8 .02 5. 5.
(No) N (Xtr1)(Tap1)(Vtr1)(Str1)(Xtr2)(Tap2)(Vtr2)(Str2) (Vcmn)(Vcmx)
0002 1 10. 1. 1.0 1.0 10. 1. .690 1.0
999999
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Exemplo:
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE MAQUINAS SINCRONAS EOLICAS COM MODELOS
(=======================================================================
DGSE
(
( No -> Numero de identificacao da barra terminal
( Gr -> Numero de identificacao de grupo de maquina ligado na barra
( P -> Fator de participacao de potencia ativa relativa ao grupo (em %)
( ( distribuicao de pot. ativa entre os grupos ligados na mesma barra )
( ( default: 100% )
( Q -> Fator de participacao de potencia reativa relativa ao grupo (em %)
( ( distribuicao de pot. reativa entre os grupos ligados na mesma barra )
( ( default: 100% )
(
( Um -> Numero de unidade do grupo de maquinas sincronas de velocidade
( variavel, ligadas na barra
(
( Mt -> Modelo de Regulador de tensao -> 1a ordem
( Mv -> Modelo CDU para turbina eolica -> CDU TURBGSE
( Mc -> Modelo do chopper -> CDU CHOPPER
( Mc -> Modelo CDU para controle dos conversores -> CDU CONTIGSE
(Freq0) -> Frequencia inicial da maquina em HZ -> procedimento de inicializacao
(Vtr0 -> Valor inicial para a tensao terminal da maquina, em pu
(Vcap0 -> Valor inicial para a tensao do capacitor, em pu
(
(
( OBS: Os valores de Un (numero de unidades geradoras) e de Freq0
( (velocidade inicial da maquina) utilizados devem estar coerentes com a
( potencia terminal despachada na barra terminal (fluxo de potencia),
( conforme determinado na planilha EXCEL GSE.XLS.
(
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Mc )u( Mc )u(Freq0)(Vtr0 )(Vcap0)
1 10 10 2 1u 100u 3u 321u19.0580 1.0 1.0 --- 0,75 pu
( 1 10 10 2 1u 100u 3u 321u20.0000 1.0 1.0 --- 1,00 pu
999999
Observação
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5. NOVAS VARIÁVEIS
Foi criado o modelo de aerogerador com máquina síncrona ligada à rede através de conversores.
Para a utilização deste modelo foram implementados os seguintes recursos:
b) Novo evento:
RMGE - Remoção de grupo de geração eólica com máquina síncrona
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d) Novos Tipos de DEFVAL / Blocos IMPORT:
PMGSE - Potência mecânica do gerador, em MW
TMGSE - Torque mecânico do gerador, em p.u.
VTRGSE - Tensão terminal do gerador, em p.u.
WGSE - Velocidade angular do gerador, em p.u.
EFDGSE - Tensão do campo do gerador, em p.u.
DLTGSE - Ângulo do eixo "q" do gerador, em rad
PE1GSE - Potência elétrica ativa terminal da máquina sincrona, em p.u.
QE1GSE - Potência elétrica reativa terminal da máquina sincrona, em p.u.
PE2GSE - Potência elétrica ativa injetada no sistema CA, em p.u.
QE2GSE - Potência elétrica reativa injetada no sistema CA, em p.u.
IC1GSE - Corrente CC no lado do retificador, em p.u.
IC2GSE - Corrente CC no lado do inversor, em p.u.
VC1GSE - Tensão CC no lado do retificador, em p.u.
VC2GSE - Tensão CC no lado do retificador, em p.u.
FM1GSE - Fator de modulação do "chopper" (adimensional)
FM2GSE - Fator de modulação do inversor VSI (adimensional)
PH2GSE - Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI, em rad
IRGSE - Componente real da corrente injetada pelo equipamento na rede CA, em p.u.
IIGSE - Componente imaginária da corrente injetada pelo equipamento na rede CA,
em p.u.
SBMGSE - Potência base da máquina síncrona, em MVA
XT2GSE - Reatância do transformador/impedência do reator do inversor, em p.u.
TP2GSE - Tap do transformador do inversor, em p.u.
KC2GSE - Fator de ganho para o inversor
FNGSE - Freqüência nominal da máquina síncrona, em Hz
SB2GSE - Potência base do transformador do inversor, em MVA
GGSE - Valor da condutância variável de dissipação em paralelo com o capacitor CC,
em p.u.
WRFGSE - Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina síncrona
do gerador eólico.
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