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PROGRAMA ANATEM

ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS
ELETROMECÂNICOS

MANUAL DO USUÁRIO

V10.04.04
CEPEL - CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELÉTRICA

PROGRAMA ANATEM

ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS ELETROMECÂNICOS

MANUAL DO USUÁRIO

V10.04.04

DEPARTAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS

Agosto de 2010
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Prefácio

O programa de Análise de Transitórios Eletromecânicos-ANATEM, é uma aplicação computacional para a realização de


estudos de estabilidade à freqüência fundamental tanto na operação como no planejamento de sistemas elétricos de potência.

É resultado de um esforço do CEPEL com o objetivo de dar continuidade à capacitação tecnológica em desenvolvimento de
aplicações computacionais na área de dinâmica de sistemas de energia elétrica e proporcionar ao setor uma ferramenta na qual
fatores importantes como eficiência, métodos numéricos, precisão, técnicas de programação e modularidade foram
devidamente explorados e conjugados com as particularidades do sistema brasileiro.

O fator eficiência foi explorado através da programação de rotinas específicas para a representação dos sistemas de controle
existentes no sistema elétrico brasileiro. Como conseqüência os procedimentos de cálculo foram reduzidos, tornando mais
robustos os processos de solução e a convergência do problema.

O esquema do processo de solução do sistema de equações algébrico-diferencial emprega métodos numéricos estáveis,
técnicas modernas de tratamento de esparsidade e permite a obtenção adequada da precisão de convergência.

A modularidade e a utilização de técnicas recentes de programação, onde a clareza e simplicidade prevaleceram sobre a
construção de estruturas complexas mesmo que um pouco mais eficientes, facilita as tarefas de manutenção e de introdução de
novos modelos no programa. A versão atual do programa foi desenvolvida para microcomputadores tipo PC utilizando sistema
operacional MS-DOS ou MS-Windows.

Esta versão apresenta as principais características dos tradicionais programas atualmente utilizados pelas empresas de energia
elétrica inovando em alguns aspectos como a modelagem de elos multiterminais de corrente contínua, equipamentos FACTS
VSI e a facilidade de implementação de sistemas de controle definidos pelo usuário através de diagramas de blocos com as
funções de transferência representadas no domínio da freqüência.

Os trabalhos envolvidos no desenvolvimento deste programa foram realizados no âmbito do projeto 1122 pela seguinte equipe
de pesquisadores do Departamento de Sistemas Elétricos do CEPEL (DSE), listada a seguir em ordem alfabética:

Flávio Rodrigo de Miranda Alves


Ricardo Diniz Rangel
Roberto Baitelli
Sergio Gomes Jr.

Participaram também os pesquisadores Júlio César Rezende Ferraz, Sebastião Ercules Melo de Oliveira, Luiz Maurício da
Silva Thomé (ex-empregados do CEPEL), o pesquisador Carlos Henrique Costa Guimarães (UFF) e como consultores do
projeto os pesquisadores Nelson Martins e Alquindar de Souza Pedroso (ex-empregado do CEPEL).
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
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Histórico de alterações do programa


Principais alterações na versão V10.04.04

 Novas funcionalidades

1) No caso de linha CA aberta em apenas um dos lados, foi implementada a possibilidade de se


determinar diretamente a tensão na extremidade aberta sem a necessidade de se criar uma barra
fictícia. Esta tensão pode ser obtida através dos seguintes novos tipos de sinais para plotagem (código
de execução DPLT):

VTLIN - módulo em p.u. da tensão na extremidade especificada da linha CA


ATLIN - ãngulo em graus da tensão na extremidade especificada da linha CA

Caso a extremidade selecionada da linha esteja conectada a uma barra da rede CA, os valores
fornecidos por VTLIN e ATLIN serão os mesmos dos sinais VOLT e ANGL da respectiva barra. Se a
linha estiver desligada (desconectada em ambas as extremidades), VTLIN e ATLIN serão nulos. O
cálculo ds sinais VTLIN e ATLIN considera também a situação de linha CA em curto (evento APCL)
e eventuais “shunts” de linha.

 Aperfeiçoamentos e correções

1) Ao se reestabelecer casos históricos do ANAREDE com dados de linhas abertas apenas em uma das
extremidades, a inicialização dos dados estava incompleta, o que poderia resultar em valor nulo de
corrente ou fluxo entrando na extremidade fechada caso fosse pedido relatório de circuitos CA (RELA
RLIN) antes de executada a inicialização dos modelos dinâmicos (código de execução EXSI ou EXSI
INIC). Os valores iniciais de plotagem não eram afetados, pois nesta etapa todos os dados já estavam
inicializados corretamente.

2) No caso de aplicação de curto-circuito em uma linha CA (evento APCL), o cálculo dos valores
plotados de corrente e fluxos terminais da referida linha (sinais ILIN, FLXA e FLXR) não estava
contabilizando os “shunts” de linha da mesma. No entanto estes estavam sendo considerados
corretamente na solução da rede CA.

3) Ao se pedir relatório de ilhamento de barras (RELA RILH), a informação do número de área de cada
barra (fornecida pelo código DBAR do ANAREDE) não estava sendo dada corretamente.
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Principais alterações na versão V10.04.03

 Novas funcionalidades
1) Criado novo tipo de modelo predefinido de relé (modelo 18) para detecção de perda de sincronismo. A atuação deste relé é
similar ao do modelo 5, porém possui característica R-X em forma de lente, enquanto naquele a característica era
retangular. A característica R-X do novo relé pode ser visualizada na versão 4.7.5 do programa PlotCEPEL.

2) Criados os seguintes novos tipos de IMPORT/DEFVAL (código de execução DCDU):


PMOT  Potência elétrica ativa terminal consumida pela máquina de indução, em p.u. .
QMOT  Potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução, em p.u. .
PCCCNV  Potência CC do conversor CA-CC, em p.u. na base do elo CC.

 0 para estado normal de condução


CONDCC  Estado de condução de corrente do conversor:  1 para estado com corrente interrompida ( não condução )
 2 para estado em falha de comutação

O significado do tipo CONDCC corresponde ao antigo ESTCNV. Este por sua vez passou a ter a seguinte interpretação:

ESTCNV  Estado de operação do conversor:  0 para conversor em elo desligado


 1 para conversor em elo ligado

IMPORTANTE: CDUs antigos que por ventura façam uso de ESTCNV devem ser alterados para fazer uso de
CONDCC, se o intuito for manter a mesma lógica de atuação, caso contrário deverão ser
adaptados para a nova lógica do sinal ESTCNV.

3) No código de execução DPLT para plotagem, o sinal PMOT passou a representar potência elétrica ativa terminal
consumida pela máquina de indução (em MW), ao invés da potência elétrica interna.

 Aperfeiçoamentos e correções
1) Corrigido problema com dados de circuito defasador controlável no ANAREDE (código DCTR): os casos de fluxo de
potência gravados após a utilização desta função não eram inicializados corretamente no ANATEM e as simulações não
ficavam em regime permanente na ausência de eventos.

2) Ao se executar o evento ABCI para abrir a linha em uma das extremidades, na realidade ela estava sendo sempre aberta
nas duas, apesar da mensagem emitida.

3) Ao se tentar inicializar uma variável de CDU com uma instrução DEFVAL com o sinal PLDC (potência em linha CC), o
valor estava sempre sendo zerado.

4) Ao se usar o evento DPCC para desativação de proteção de curto-circuito em elo CC, estava sendo emitida indevidamente
a seguinte mensagem, apesar do caso não possuir elo com polo negativo:
*** ERRO INPEVT-647 *** Elo CC: Desativação de proteção contra curto CC não ativada (polo negativo).
Este problema também poderia ocorrer com o evento LPCC.

5) Ao se fazer uma simulação com modelo de STATCOM apareceu indevidamente a seguinte mensagem de erro:
*** ERRO CHKINT-341 Equip. FACST VSI 11 *** Equipamento FACTS VSI do tipo STATCOM com mais de um terminal "shunt".
Esta mensagem só aparecia em casos que possuíssem simultaneamente conversores CA-CC e conversores VSI.

6) Ao se executar teste automático de reguladores (código de execução ETMQ) com as opções RCVT e RCVP para obter
relatórios de convergência, as posições de número de bloco e de número de CDU continuavam trocadas em relação ao
indicado nos cabeçalhos dos relatórios.
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7) Em conversores CC-CA, quando o valor do ângulo de disparo  calculado no ANAREDE fosse aproximadamente igual a
min, porém ligeiramente menor que este (por causa de precisão na convergência), poderia ocorrer na inicialização do
modelo do conversor no ANATEM que fosse emitida uma mensagem de erro dizendo que a variável de controle estava
fora dos limites. Isto foi resolvido acrescentando-se uma tolerância na verificação.

8) Nos casos em que é aproximadamente igual amin, não há margem de controle no conversor para regular a corrente CC
quando ocorre abaixamento de tensão no lado do retificador. Estes não são casos normais de operação e sim casos já
problemáticos. Por essa razão acrescentou-se uma mensagem de aviso para que o usuário seja alertado e possa rever o
fluxo de potência especificado inicialmente.

Principais alterações na versão V10.04.02

 Novas funcionalidades
1) Compatibilização com a nova versão do arquivo histórico do ANAREDE V09.05.00 .

 Aperfeiçoamentos e correções
1) Devido a problemas na execução de casos em paralelo quando estes eram rodados a partir de um mesmo diretório,
resolveu-se eliminar a associação automática inicial da unidade lógica 9 com o arquivo padrão ANATEM.LOG. Portanto, a
partir desta versão, o arquivo de "log" de eventos só será gerado se explicitamente associado à unidade lógica 9 pelo
código de execução ULOG.

2) Devido à alteração da comunicação entre o ANATEM e a interface iANATEM, para melhoria da sinalização de erros, esta
versão não é mais compatível com o iANATEM v1.5.0 e anteriores. Deve-se usar o iANATEM v1.6.0 ou versão posterior.

3) Ao se restabelecer um caso de fluxo de potência gravado em arquivo histórico do ANAREDE, se os resíduos de potência
ativa e reativa nas barras estiverem com valores superiores ao especificado pela constante TEPQ, passou-se a escrever,
além do número da barra onde ocorreu o maior resíduo, os valores de P e Pmax em MW (ou os valores de Q e Qmax
em Mvar) correspondentes.

4) O programa passou a verificar durante a simulação se alguma entrada divisora de bloco DIVSAO de controle CDU
assumiu o valor 0. Neste caso o programa é encerrado com mensagem de erro ao invés de ser interrompido abruptamente
por "overflow". Caso esta situação ocorra, o usuário deverá colocar um bloco limitando o valor da variável.

5) Em alguns casos com elo CC estava sendo emitida erroneamente a mensagem "Constante de tempo de linha CC (L/R)
inferior a 50 ms." . Isto estava sendo gerado por problema na compactação das estruturas de dados de elo CC no
restabelecimento de casos onde havia elos desligados.

6) Em casos com elo CC do tipo CCC, quando ocorria interrupção da condução do conversor pela passagem da corrente CC
por 0 (normalmente causada por curto-circuito no lado retificador), ocorriam sucessivos bloqueios e desbloqueios no
retificador, gerando resultado similar a uma oscilação numérica. Constatou-se que o problema era decorrente do mal
condicionamento das equações do CCC para corrente CC, ângulo de disparo e ângulo de comutação próximos de 0.
Resolveu-se o problema considerando-se que neste caso as equações do CCC são muito próximas às do conversor
convencional.

7) Nos casos em que havia "shunts" de linha fornecidos simultaneamente pelos códigos DSHL (shunt de linha não
individualizado) e DBSH (bancos individualizados), estando o "shunt" do código de DSHL com estado DESLIGADO e
"shunt" do código DBSH com estado LIGADO, o caso no ANATEM não inicializava corretamente e as variáveis da
simulação não ficavam paradas.
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Principais alterações na versão V10.04.01

 Novas funcionalidades
1) No modelo 3 de controle de elo CC (Código de Execução DMCV) foi acrescentada uma constante de tempo Tfv para a
medição da tensão CA do transformador conversor, a ser usada no cálculo de max para o inversor. Isto permite uma
representação mais realista da detecção de falha de comutação. Se o campo Tfv for deixado em branco esta constante de
tempo é ignorada e o resultado do modelo é o mesmo de antes da modificação.

 Aperfeiçoamentos e correções
1) Corrigida a plotagem das variáveis PLDIN e QLDIN de cargas dinâmicas. Quando havia mais de um grupo de carga
dinâmica com o mesmo número, mesmo em barras diferentes, estava sendo plotada a variável do primeiro grupo
encontrado, independentemente do número da barra.

2) Nos relatórios de convergência com as opções RCVT e RCVP as posições de número de bloco e de número de CDU
estavam trocadas em relação ao indicado nos cabeçalhos dos relatórios.

3) Na inicialização dos blocos tipo MIN e MAX, quando a variável de saída e N-1 variáveis de entrada eram conhecidas,
estava faltando considerar uma tolerância na comparação entre o valor da saída e o valor mínimo (para o bloco tipo MIN)
ou máximo (para o bloco tipo MAX) das entradas. Isto estava fazendo com que o valor da saída fosse indevidamente
copiado para a entrada indeterminada, quando os valores comparados fossem muito próximos mas não exatamente iguais,
devido à imprecisão de contas.

Principais alterações na versão V10.04.00

 Novas funcionalidades
1) Criado o Código de Execução DFLA para cálculo de fluxos ativo e reativo líquidos de intercâmbio de área. É fornecida
uma lista de circuitos de intercâmbio (para cada área) cujos fluxos nas extremidades especificadas serão usados para a
contabilização dos fluxos líquidos. Estes fluxos estarão disponíveis para plotagem através dos mnemônicos FLXAA e
FLXRA do Código de Execução DPLT. A opção IERR também está disponível para este Código de Execução,
possibilitando transformar mensagens de erro relativas a circuitos inexistentes em mensagens de aviso. Com o Código de
Execução DFLA não há mais necessidade de se fazer a contabilização de fluxos líquidos de área através de modelo CDU.

2) Compatibilização com a nova versão do arquivo histórico do ANAREDE V09.04.04 .

 Aperfeiçoamentos e correções
1) Alterado o reestabelecimento dos dados de linhas abertas de um lado definidas no arquivo histórico do ANAREDE
(introduzido na versão V10.03.00) pois este não estava funcionando corretamente. O caso não ficava em regime.

2) Alterada a inicialização dos modelos de relé 7, 8 e 17 (que chaveiam elementos "shunt" de barra CA), pois estes não
estavam atuando se a barra CA à qual o relé estava conectado não possuisse "shunt" no instante t=0. Se fosse colocado
através do ANAREDE um "shunt" na barra com um valor muito pequeno, de forma a não alterar significativamente o fluxo
de potência, os relés passavam a funcionar. Este comportamento estava ocorrendo desde a versão V10.01.00.

Principais alterações na versão V10.03.01

 Aperfeiçoamentos e correções
- Corrigidas mensagens de erro 117 e 118 da rotina CHKINT.
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Principais alterações na versão V10.03.00

 Novas funcionalidades
1) A nova versão da interface do ANATEM (iANATEM V1.3.0) permite disparar casos para a execução em batch em
paralelo, desde que o computador possua mais de um processador/núcleo

2) Alterado comando ULOG na unidade lógica 1, usado para carregar o arquivo principal de dados, de forma a permitir que
um outro código ULOG interno a este arquivo, carregue na mesma unidade outro arquivo contendo parte dos dados. Ao
término deste segundo, arquivo a leitura continua no ponto onde parou no arquivo de dados original. Só é permitido um
nível de aninhamento de arquivo de dados, isto é, este segundo arquivo não pode carregar um terceiro. Este recurso pode
ser particularmente útil para carregar o arquivo DMAQ.DAT gerado pelo programa ANAT0.

console
.
.
.
arquivo
ULOG caso1.stb
1
caso1.stb ..
. .
. arquivo
. ULOG
.. 1 dmaq.dat
. dmaq.dat
. .
.
. .. .
. .
.. FIM
. FIM
FIM

3) Criada a possibilidade de modelagem de geração via fonte shunt controlada por CDU. Esta fonte pode ser do tipo fonte de
tensão (modelo equivalente de Thévenin) ou do tipo fonte de corrente (modelo equivalente de Norton).
IT
R eq  j X eq IT

VI r I Ir I I
G eq
controlador  I controlador
VI i V T
V I Ii T
V
variáveis variáveis j B eq
de de
interface interface

 I  VI r  j VI i
V  T  VT r  j VT i
V IT  IT r  j IT i I I  I I r  j I I i  T  VT r  j VT i
V IT  IT r  j IT i

Fonte de tensão shunt controlada Fonte de corrente shunt controlada


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Para a utilização deste tipo de modelo foram adicionados os seguintes novos recursos:

Novo código de execução.


DFNT  Leitura de dados de associação de geração ao respectivo modelo de fonte shunt controlada

Novos tipos variáveis para plotagem (código de execução DPLT)

VIRFNT  Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão
shunt controlada (VI r), em p.u. na base do sistema CA.

VIIFNT  Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
tensão shunt controlada (VI i), em p.u. na base do sistema CA.

VIMFNT  Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt
controlada, em p.u. na base do sistema CA.

IIRFNT  Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , em p.u. na base do sistema CA.

IIIFNT  Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II i), em p.u. na base do sistema CA.

IIMFNT  Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente shunt
controlada, em p.u. na base do sistema CA.

ITRFNT  Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado
por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT r) , em p.u. na base do sistema CA.

ITIFNT  Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT i) , em p.u. na base do sistema CA.

ITMFNT  Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte
shunt controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.

PTFNT  Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em MW.

QTFNT  Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em Mvar.

STFNT  Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em MVA.

Novos tipos de EXPORT (código de execução DCDU)

VIRFNT  Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão
shunt controlada (VI r), em p.u. na base do sistema CA.

VIIFNT  Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
tensão shunt controlada (VI i), em p.u. na base do sistema CA.

IIRFNT  Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , em p.u. na base do sistema CA.

IIIFNT  Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II i), em p.u. na base do sistema CA.
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Novos tipos de IMPORT/DEFVAL (código de execução DCDU)

VIRFNT  Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão
shunt controlada (VI r), em p.u. na base do sistema CA.

VIIFNT  Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
tensão shunt controlada (VI i), em p.u. na base do sistema CA.

VIMFNT  Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt
controlada, em p.u. na base do sistema CA.

IIRFNT  Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , em p.u. na base do sistema CA.

IIIFNT  Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II i), em p.u. na base do sistema CA.

IIMFNT  Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente shunt
controlada, em p.u. na base do sistema CA.

ITRFNT  Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado
por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT r) , em p.u. na base do sistema CA.

ITIFNT  Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT i) , em p.u. na base do sistema CA.

ITMFNT  Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte
shunt controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.

PTFNT  Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.

QTFNT  Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.

STFNT  Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.

4) Leitura do arquivo histórico do ANAREDE dos dados de linhas abertas em uma extremidade que podem ter sido criadas
no caso de fluxo de potência. Anteriormente só era possível ter linhas abertas em uma extremidade através de eventos
ABCI do código de execução DEVT do ANATEM.

5) Compatibilização com a nova versão do arquivo histórico do ANAREDE V09.04.01 .

6) Aumentado o número máximo de barras CA para 10000 e o número máximo de circuitos CA para 20000. Outras
estruturas de dados relacionadas a estas tiveram dimensão aumentada proporcionalmente (ver item 1.4).
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Principais alterações na versão V10.02.01

 Aperfeiçoamentos
Liberada a proteção contra escrita do arquivo histórico do ANAREDE, permitindo que o usuário mantenha este arquivo
aberto pela interface ANAREDE enquanto executa caso do ANATEM..

Principais alterações na versão V10.02.00

 Novas funcionalidades
1) Alterado o programa para aceitar equipamento FACTS VSI (código de execução DEVS) do tipo SSSC ("Static Series
Synchronous Converter").

2) O código de execução DERA (dados de ERAC) foi alterado, de forma a não mais exigir que a barra de medição de
freqüência tenha de ter carga conectada.

3) Compatibilização com a nova versão do arquivo histórico do ANAREDE V09.03.00 .

4) Para garantir a segurança de execução de casos em paralelo em micros com mais de um núcleo, todos os arquivos
acessados pelo programa foram protegidos contra escrita por outros processos.

 Aperfeiçoamentos e correções
1) Corrigido o problema que gerava a mensagem de "Matriz CC mal condicionada" quando havia elos CC conectados a barras
CA desligadas.

2) Corrigida a determinação de ilhamento no caso de circuitos abertos em uma das extremidades. Para efeito de determinação
de ilhamento, esta situação é idêntica a de um circuito aberto em ambas as extremidades, o que não estava sendo
considerado.
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Principais alterações na versão V10.01.00

 Novas funcionalidades
1) Compatibilização do programa com a nova interface gráfica de execução. A nova interface do ANATEM (iANATEM
V1.0.0) edita arquivos de dados, dispara o ANATEM para execução de casos, visualiza arquivos-texto de resultados e
dispara o programa PLOTCEPEL para plotagem dos resultados. Possui ainda ajuda "on-line" tanto para a interface quanto
para os códigos de execução do ANATEM (mostra as páginas correspondentes do manual do usuário).
O ANATEM ainda pode ser executado da maneira tradicional, via linha de comando em janela DOS, sem o uso da
interface.

2) Possibilidade de modelagem de equipamentos FACTS baseados em conversores tipo fonte de tensão ( VSI - "Voltage
Source Inverters"). Estes equipamentos podem ter vários terminais conversores locais, acoplados pelo lado CC a um
capacitor comum. Dentre os principais equipamentos FACTS VSI podem-se citar o STATCOM, o SSSC e o UPFC. Na
presente versão está sendo liberado o uso de STATCOM.

Para a representação destes equipamentos foram adicionados os seguintes novos recursos:

Novos códigos de execução.


DEVS  Dados de equipamentos FACTS VSI
DVSI  Dados de conversores VSI
DAVS  Dados de de associação dos conversores VSI aos respectivos modelos (por enquanto apenas CDU)

Novos tipos de localização de sinal (código de execução DLOC)


EFVSI  Equipamento FACTS VSI
VSI  Conversor VSI

Novos tipos variáveis para plotagem (código de execução DPLT)


VCEVS  Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI
ICEVS  Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI
PCEVS  Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI
FMVSI  Fator de modulação do conversor VSI
PHSVSI  Fase da tensão interna no lado CA do conversor VSI
ETMVSI  Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI
ETRVSI  Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI
ETIVSI  Componente imáginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI
IMVSI  Módulo da corrente CA do conversor VSI
IRVSI  Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor
IIVSI  Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor
SVSI  Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor
PVSI  Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor
QVSI  Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor
ICCVSI  Corrente no lado CC do conversor VSI
PCCVSI  Potência no lado CC do conversor VSI

Novos tipos de EXPORT (código de execução DCDU)


FMVSI  Fator de modulação do conversor VSI
PHSVSI  Fase da tensão interna no lado CA do conversor VSI
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Novos tipos de IMPORT/DEFVAL (código de execução DCDU)


VCEVS  Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI
ICEVS  Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI
PCEVS  Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI
FMVSI  Fator de modulação do conversor VSI
PHSVSI  Fase da tensão interna no lado CA do conversor VSI
ETMVSI  Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI
ETRVSI  Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI
ETIVSI  Componente imáginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI
IMVSI  Módulo da corrente CA do conversor VSI
IRVSI  Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor
IIVSI  Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor
SVSI  Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor
PVSI  Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor
QVSI  Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor
ICCVSI  Corrente no lado CC do conversor VSI
PCCVSI  Potência no lado CC do conversor VSI
RTRVSI  Resistência equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thevénin)
XTRVSI  Reatância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thevénin)
GTRVSI  Admitância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton)
BTRVSI  Susceptância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton)
KCVSI  Fator de proporcionalidade da equação de relaciona a tensão CA e a tensão CC do conversor
KCLVSI  Fator de proporcionalidade da equação de relaciona a corrente CA e a corrente CC do conversor

3) Criado novo modelo de relé de subfreqüência para desligamento de capacitor shunt (código de execução DREL opção
MD17), para auxiliar estudos de ERAC. O objetivo é retirar automaticamente a compensação capacitiva de cargas que
serão desligadas pelos estágios do ERAC. O número máximo destes relés foi limitado a 500.

4) Foi alterado o modelo de relé para desligamento de capacitor por sobretensão (DREL MD07). Foi acrescentado um limite
mínimo de potência reativa na barra, para evitar retirada de capacitor (ou inserção de reator) além do limite disponível,
caso haja mais de um relé chaveando shunt na barra. O objetivo foi evitar uma interação indesejável com o relé MD17.

5) Foi alterado o modelo de relé para desligamento de reator por subtensão (DREL MD08). Foi acrescentado um limite
máximo de potência reativa na barra, para evitar retirada de reator (ou inserção de capacitor) além do limite disponível,
caso haja mais de um relé chaveando shunt na barra. O objetivo foi evitar uma interação indesejável com o relé MD17.

6) Aumentado o número máximo de relés de sobretensão para abertura de circuito CA (DREL MD06) de 500 para 1500.

7) Aumentado o número máximo de relés de subtensão para desligamento de máquina de indução (DREL MD12) de 100 para
500.

8) Aumentado o número máximo de relés de subfreqüência para desligamento de motor de indução (DREL MD13) de 100
para 500.

 Aperfeiçoamentos e correções
1) Estava sendo permitida a importação do valor de potência reativa de "shunt" de barra CA de uma barra sem "shunt". O
mesmo se dava com relação a "shunt" de linha CA em linha sem "shunt".

2) Não estava sendo verificada a obrigatoriedade de local de medição para DEFVAL com subtipos ILINR e ILINI.

3) Ao se usar um CDU para modelar o 4o sinal de modulação do controle de conversor CA-CC (modulação de ), não estava
sendo feita a inicialização do modelo.
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Principais alterações na versão V10.00.02

 Aperfeiçoamentos e correções
Correção de problema de leitura do caso histórico do ANAREDE no formato novo quando existiam grupos de shunt de
barra, de shunt de linha ou de cargas individualizadas.

Principais alterações na versão V10-11/06 (V10.00.00)

 Novas funcionalidades
1) Alterado o programa para considerar o aumento dos seguintes campos de dados:
- número de barra CA : de 4 para 5 dígitos
- número de área : de 2 para 3 dígitos
- identificação de grupo base de tensão : de 1 para 2 caracteres
- identificação de grupo limite de tensão : de 1 para 2 caracteres
- número de CDU : de 4 para 6 dígitos

Foi alterada não só a entrada de dados mas também a emissão de relatórios e a emissão de mensagens de eventos.

Aproveitou-se também para fazer outros ajustes de campos de dados dos códigos de dados existentes, prevendo futuras
alterações requeridas por desenvolvimentos em andamento.

2) Similarmente ao ANAREDE, todos os códigos de execução que necessitavam de um terminador de dados passaram a usar o
mesmo terminador, que no caso do ANATEM é um registro com apenas a cadeia 999999 ( 6 noves em seqüência ).

3) No código de execução DPLT (dados de variáveis para plotagem) o campo de dados relativo ao 'Tipo' da variável foi
alterado de 4 para 6 caracteres, de forma que o tipo pudesse ser o mesmo dos sinais usados em blocos IMPORT/EXPORT
e DEFVAL no código de execução DCDU.

Foram feitas as seguintes alterações de tipo de variável de plotagem:


* váriaveis de máquina de indução convencional
WMOT  WRMOT
* váriaveis de carga
CSFI  COSFI
* variáveis de carga dinâmica
PLDN  PLDIN QLDN  QLDIN
* variáveis de OLTC
PHST  PHSTRF
* variáveis de máquina de indução com dupla alimentação
PSDF  PSDFM QSDF  QSDFM PCDF  PCDFM QCDF  QCDFM
PRDF  PRDFM QRDF  QRDFM PMDF  PMDFM WRDF  WRDFM
WRFD  WRFDFM SLDF  SLDFM SLDS  SLSDFM TMDF  TMDFM
ELDF  ELDFM ISDF  ISDFM IRDF  IRDFM ICDF  ICDFM
IRDR  IRRDFM IRDI  IRIDFM VRDR  VRRDFM VRDI  VRIDFM
VCDR  VCRDFM VCDI  VCIDFM
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* variáveis de gerador eolico com máquina síncrona


PMGE  PMGSE TMGE  TMGSE VGSE  VTRGSE EFDE  EFDGSE
DLTE  DLTGSE PEGE  PEGSE PE1E  PE1GSE QE1E  QE1GSE
PE2E  PE2GSE QE2E  QE2GSE FM1E  FM1GSE FM2E  FM2GSE
PH2E  PH2GSE VC1E  VC1GSE VC2E  VC2GSE IC1E  IC1GSE
IC2E  IC2GSE VD0E  VD0GSE IM1E  IM1GSE ELLE  ELLGSE
ELRE  ELRGSE ELIE  ELIGSE LLLE  LLLGSE LLDE  LLDGSE
LLQE  LLQGSE WRFE  WRFGSE
* variáveis de conversor CA-CC
ALFN  ALFMIN ALFX  ALFMAX AML1  ARAML1 AML2  ARAML2
ARIA  ARIAC ERIA  ERIAC AMNR  AMINRF ISTL  ISTOL
VDCL  VDCOL VDNL  VDCOLN

4) No código de execução DCDU (dados de controlador definido pelo usuário) foram feitas as seguintes alterações de subtipo
de bloco IMPORT e de tipo de DEFVAL:
VRDR  VRRDFM VRDI  VRIDFM VCDR  VCRDFM VCDI  VCIDFM
IRDR  IRRDFM IRDI  IRIDFM ICDR  ICRDFM ICDI  ICIDFM
e as seguintes alterações de subtipo de bloco EXPORT:
VRDR  VRRDFM VRDI  VRIDFM VCDR  VCRDFM VCDI  VCIDFM

IMPORTANTE: Todos os arquivos de dados do ANATEM já existentes deverão ser convertidos para o novo formato
usando-se o programa CONVFORM.EXE disponibilizado na instalação do ANATEM.

5) Modificado o programa para a recuperação de caso histórico do ANAREDE compatível com novo formato que apresenta,
além das alterações de dados do item 1, as seguintes características:
- variáveis reais gravadas em precisão dupla, o que permite diminuir os erros de convergência no fluxo de potência e por
conseguinte melhorar a inicialização do caso de estabilidade.
- novas estruturas de dados de carga individualizada, "shunt" de barra e "shunt" de linha individualizados e geração
individualizada. Na presente versão estes dados estão sendo reconhecidos porém são reincorporados às antigas estruturas
de dados existentes.
- número máximo de barras CA igual a 5000.
- número máximo de circuitos CA igual a 9000.

IMPORTANTE: O caso do ANAREDE em novo formato deve ser gravado com o codigo ARQV junto com as opções
GRAV NOVO.

 Aperfeiçoamentos e correções
Corrigido o modelo de relé de sobrecorrente para desligamento de circuito CA ( código de execução DREL opção MD02 ),
que não estava funcionando adequadamente quando se usava elemento direcional em ambas as extremidades do circuito.
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Conteúdo

1. Introdução ........................................................................................................................................... 1-1


1.1. Dados de Entrada ......................................................................................................................................... 1-1
1.2. Relatórios de Saída....................................................................................................................................... 1-1
1.3. Constantes Utilizadas no Programa............................................................................................................ 1-1
1.4. Capacidade do Programa ............................................................................................................................ 1-2
1.5. Representação dos Elementos do Sistema .................................................................................................. 1-4
1.5.1. Circuitos CA............................................................................................................................................................1-4
1.5.2. Cargas estáticas .......................................................................................................................................................1-4
1.5.3. Cargas dinâmicas.....................................................................................................................................................1-4
1.5.4. Geradores.................................................................................................................................................................1-5
1.5.5. Reguladores de Tensão e Excitatrizes .....................................................................................................................1-5
1.5.6. Reguladores de Velocidade e Turbinas ...................................................................................................................1-5
1.5.7. Estabilizadores Aplicados em Regulador de Tensão...............................................................................................1-5
1.5.8. Controles Automáticos de Geração (CAG) .............................................................................................................1-5
1.5.9. Controles Coordenados de Tensão (CCT)...............................................................................................................1-5
1.5.10. Máquinas de Indução Convencionais ......................................................................................................................1-6
1.5.11. Elos CC....................................................................................................................................................................1-6
1.5.12. Compensadores Estáticos (shunt)............................................................................................................................1-6
1.5.13. Compensadores Série Controláveis (CSC)..............................................................................................................1-7
1.5.14. Estabilizadores Aplicados em Compensador Série Controlável..............................................................................1-7
1.5.15. Transformadores com mudança de tap em carga (OLTC) ......................................................................................1-7
1.5.16. Relés ........................................................................................................................................................................1-7
1.5.17. Controlador Definido pelo Usuário (CDU) .............................................................................................................1-8
1.5.18. Geração eólica .........................................................................................................................................................1-8
1.5.19. Equipamentos FACTS VSI .....................................................................................................................................1-9
1.5.20. Fontes shunt controladas .......................................................................................................................................1-12

2. Controle de Execução ......................................................................................................................... 2-1


2.1. Códigos de Execução .................................................................................................................................... 2-1
2.2. Definição de Contextos de Execução........................................................................................................... 2-2
2.3. Seqüência dos Códigos de Execução ........................................................................................................... 2-2
2.4. Formato dos Códigos e Opções de Controle de Execução ........................................................................ 2-5

3. Códigos de Execução........................................................................................................................... 3-1


3.1. Código de Execução ANAC (contexto ANACDU) ....................................................................................... 3-1
3.1.1. Função .....................................................................................................................................................................3-1
3.1.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-1
3.1.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-1
3.2. Código de Execução ANAT (contexto ANATEM) ........................................................................................ 3-2
3.2.1. Função .....................................................................................................................................................................3-2
3.2.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-2
3.2.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-2
3.3. Código de Execução ARQM (leitura de arquivo de modelos)...................................................................... 3-3
3.3.1. Função .....................................................................................................................................................................3-3
3.3.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-3
3.3.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-3
3.3.4. Exemplo...................................................................................................................................................................3-3
3.4. Código de Execução ARQV (acesso ao arquivo histórico)........................................................................... 3-4
3.4.1. Função .....................................................................................................................................................................3-4

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3.4.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-4


3.4.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-4
3.4.4. Formato do Número do Caso ..................................................................................................................................3-4
3.4.5. Exemplo...................................................................................................................................................................3-4
3.5. Código de Execução CASO (limpeza dos dados na memória) ..................................................................... 3-5
3.5.1. Função .....................................................................................................................................................................3-5
3.5.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-5
3.5.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-5
3.5.4. Exemplo...................................................................................................................................................................3-5
3.6. Código de Execução DAVS (associação de conversor VSI) ......................................................................... 3-6
3.6.1. Função .....................................................................................................................................................................3-6
3.6.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-6
3.6.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-6
3.6.4. Formato dos Dados de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo ............................3-6
3.6.5. Exemplo de Associação de conversor VSI ao respectivo modelo de controle.........................................................3-6
3.7. Código de Execução DCAG (associação de controle automático de geração) ............................................. 3-7
3.7.1. Função .....................................................................................................................................................................3-7
3.7.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-7
3.7.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-7
3.7.4. Formato dos Dados de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo ............................3-7
3.7.5. Exemplo de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo .............................................3-7
3.8. Código de Execução DCAR (cargas funcionais estáticas)............................................................................ 3-8
3.8.1. Função .....................................................................................................................................................................3-8
3.8.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ........................................................................................................3-8
3.8.3. Conjunto de Dados ..................................................................................................................................................3-8
3.8.4. Formato dos Dados de Definição de Função de Variação de Carga .......................................................................3-9
3.8.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-10
3.9. Código de Execução DCCT (associação de controle centralizado de tensão) ............................................ 3-11
3.9.1. Função ...................................................................................................................................................................3-11
3.9.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-11
3.9.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-11
3.9.4. Formato dos Dados de Associação de Centralizado de Tensão ao respectivo modelo .........................................3-11
3.9.5. Exemplo de Associação de Controle Centralizado de Tensão ao respectivo modelo ...........................................3-11
3.10. Código de Execução DCDU (controladores definidos pelo usuário)....................................................... 3-12
3.10.1. Função ...................................................................................................................................................................3-12
3.10.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-12
3.10.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-12
3.10.4. Formato dos Dados de Identificação do CDU.......................................................................................................3-12
3.10.5. Formato dos Dados de Blocos do CDU.................................................................................................................3-13
3.10.6. Descrição dos Tipos dos Blocos............................................................................................................................3-18
3.10.6.1. Blocos aritméticos.........................................................................................................................................3-18
3.10.6.2. Blocos dinâmicos e limitadores.....................................................................................................................3-19
3.10.6.3. Blocos de interface........................................................................................................................................3-21
3.10.6.4. Blocos terminadores......................................................................................................................................3-32
3.10.6.5. Blocos comparadores ....................................................................................................................................3-32
3.10.6.6. Blocos de operadores lógicos........................................................................................................................3-33
3.10.6.7. Blocos seletores.............................................................................................................................................3-35
3.10.6.8. Blocos para atraso .........................................................................................................................................3-35
3.10.6.9. Blocos para amostragem e temporização ......................................................................................................3-36
3.10.6.10. Blocos para funções matemáticas .................................................................................................................3-37
3.10.6.10.1. Funções trigonométricas e angulares.................................................................................................3-37
3.10.6.10.2. Funções envolvendo potências e logaritmos .....................................................................................3-38
3.10.6.10.3. Funções para sinal .............................................................................................................................3-38
3.10.6.10.4. Funções para inteiros .........................................................................................................................3-39
3.10.6.10.5. Funções não-lineares em geral...........................................................................................................3-39
3.10.7. Formato dos Dados de Definição de Parâmetros (DEFPAR) ................................................................................3-42
3.10.8. Formato dos Dados de Definição de Valores de Variáveis (DEFVAL)................................................................3-42

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3.10.9. Exemplos de Descrição de Controladores Definidos pelo Usuário.......................................................................3-54


3.11. Código de Execução DCEN (alteração automática de cenário de carga/geração/motor de indução) ...... 3-57
3.11.1. Função ...................................................................................................................................................................3-57
3.11.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-57
3.11.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-57
3.11.4. Formato dos Dados para Alteração Automática de Cenário de carga/geração/motor de indução.........................3-58
3.11.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-59
3.12. Código de Execução DCER (associação de compensador estático) ........................................................ 3-60
3.12.1. Função ...................................................................................................................................................................3-60
3.12.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-60
3.12.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-60
3.12.4. Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Estático e Estabilizador ...................................3-61
3.12.5. Exemplo de Associação de Modelo de Compensador Estático e Estabilizador. ...................................................3-61
3.13. Código de Execução DCLI (dados de linhas CC).................................................................................... 3-62
3.13.1. Função ...................................................................................................................................................................3-62
3.13.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-62
3.13.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-62
3.13.4. Formato dos Dados de Indutâncias de Linhas CC.................................................................................................3-62
3.13.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-62
3.14. Código de Execução DCNE (associação de controladores não específicos) ........................................... 3-63
3.14.1. Função ...................................................................................................................................................................3-63
3.14.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-63
3.14.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-63
3.14.4. Formato dos Dados de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo ..................................3-63
3.14.5. Exemplo de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo ...................................................3-63
3.15. Código de Execução DCNV (associação de conversores CC) ................................................................. 3-64
3.15.1. Função ...................................................................................................................................................................3-64
3.15.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-64
3.15.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-64
3.15.4. Formato dos Dados de Associação de Conversores aos Sistemas de Controle. ....................................................3-65
3.15.5. Exemplo de Associação de Conversores aos Sistemas de Controle. .....................................................................3-66
3.16. Código de Execução DCSC (associação de compensador série) ............................................................. 3-67
3.16.1. Função ...................................................................................................................................................................3-67
3.16.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-67
3.16.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-67
3.16.4. Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador ....................3-67
3.16.5. Exemplo de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador. ....................................3-68
3.17. Código de Execução DCST (curvas de saturação) ................................................................................... 3-69
3.17.1. Função ...................................................................................................................................................................3-69
3.17.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-69
3.17.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-69
3.17.4. Formato dos Dados de Curva de Saturação...........................................................................................................3-69
3.17.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-69
3.18. Código de Execução DCTE (constantes de controle) .............................................................................. 3-71
3.18.1. Função ...................................................................................................................................................................3-71
3.18.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-72
3.18.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-72
3.18.4. Formato dos Dados dos Mnemônicos e das Constantes ........................................................................................3-72
3.18.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-72
3.19. Código de Execução DDFM (associação de máquina de indução com dupla alimentação aos modelos
correspondentes) ................................................................................................................................................. 3-73
3.19.1. Função ...................................................................................................................................................................3-73
3.19.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-73
3.19.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-73
3.19.4. Formato dos Dados de Associação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação aos Respectivos

iii Conteúdo
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Modelos e Sistemas de Controle .......................................................................................................................................3-74


3.20. Código de Execução DECS (modelo predefinido de estabilizador aplicado em compensador série) ..... 3-75
3.20.1. Função ...................................................................................................................................................................3-75
3.20.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-75
3.20.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-75
3.20.4. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Estabilizador Aplicado em Compensador Série Controlável.3-76
3.20.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-76
3.21. Código de Execução DELO (associação de elos CC) .............................................................................. 3-77
3.21.1. Função ...................................................................................................................................................................3-77
3.21.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-77
3.21.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-77
3.21.4. Formato dos Dados de associação de Elos CC......................................................................................................3-77
3.21.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-78
3.22. Código de Execução DERA (ERAC)....................................................................................................... 3-79
3.22.1. Função ...................................................................................................................................................................3-79
3.22.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-79
3.22.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-79
3.22.4. Formato dos Dados do ERAC................................................................................................................................3-80
3.22.5. Formato dos Dados dos Estágios do ERAC ..........................................................................................................3-81
3.22.6. Exemplo de Entrada de Dados de ERAC...............................................................................................................3-81
3.23. Código de Execução DEST (modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de tensão de
máquina síncrona) ............................................................................................................................................... 3-82
3.23.1. Função ...................................................................................................................................................................3-82
3.23.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-82
3.23.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-82
3.23.4. Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Estabilizador ..........................................................................3-82
3.23.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-82
3.24. Código de Execução DEVS (dados de equipamentos FACTS VSI) ......................................................... 3-83
3.24.1. Função ...................................................................................................................................................................3-83
3.24.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-83
3.24.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-83
3.24.4. Formato dos Dados de Equipamentos FACTS VSI................................................................................................3-84
3.24.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-85
3.25. Código de Execução DEVT (eventos) ..................................................................................................... 3-86
3.25.1. Função ...................................................................................................................................................................3-86
3.25.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-86
3.25.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-86
3.25.4. Formato dos Dados de Eventos .............................................................................................................................3-87
3.25.5. Exemplo.................................................................................................................................................................3-90
3.26. Código de Execução DFCM (falha de comutação automática) ............................................................... 3-91
3.26.1. Função ...................................................................................................................................................................3-91
3.26.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-91
3.26.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-91
3.26.4. Formato dos Dados Código de Execução DFCM .................................................................................................3-91
3.27. Código de Execução DFLA (contabilização de fluxo líquido de intercâmbio de área) ........................... 3-92
3.27.1. Função ...................................................................................................................................................................3-92
3.27.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-92
3.27.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-92
3.27.4. Formato dos Dados para Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área............................................3-93
3.27.5. Formato dos Dados dos Circuitos de Intercâmbio da Área ...................................................................................3-93
3.27.6. Exemplo de Entrada de Dados para Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área...........................3-93
3.28. Código de Execução DFNT (associação de geração a modelo de fonte shunt controlada) ..................... 3-94
3.28.1. Função ...................................................................................................................................................................3-94
3.28.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-94
3.28.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-94

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3.28.4. Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Fonte Shunt controlada........................................3-95
3.29. Código de Execução DGSE (associação de geração eólica com máquina síncrona aos modelos
correspondentes) ................................................................................................................................................. 3-96
3.29.1. Função ...................................................................................................................................................................3-96
3.29.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-96
3.29.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-96
3.29.4. Formato dos Dados de Associação de Geração Eólica com Máquina Síncrona aos Respectivos Modelo e
Sistema de Controle ..........................................................................................................................................................3-97
3.30. Código de Execução DLDN (associação de carga dinâmica ao seu modelo) .......................................... 3-98
3.30.1. Função ...................................................................................................................................................................3-98
3.30.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ......................................................................................................3-98
3.30.3. Conjunto de Dados ................................................................................................................................................3-98
3.30.4. Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle .........................3-98
3.30.5. Exemplo de Associação de Carga Dinâmica ao seu modelo. ................................................................................3-99
3.31. Código de Execução DLMQ (seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testados) . 3-100
3.31.1. Função .................................................................................................................................................................3-100
3.31.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-100
3.31.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-100
3.31.4. Formato dos Dados Código de Execução DLMQ ...............................................................................................3-101
3.32. Código de Execução DLOC (localização remota de sinais para CDU) ................................................. 3-102
3.32.1. Função .................................................................................................................................................................3-102
3.32.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-102
3.32.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-102
3.32.4. Formato dos Dados de Localização Remota de Sinais ........................................................................................3-103
3.32.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-103
3.33. Código de Execução DLTC (associação de OLTC ao respectivo modelo controle) .............................. 3-104
3.33.1. Função .................................................................................................................................................................3-104
3.33.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-104
3.33.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-104
3.33.4. Formato dos Dados Adicionais de OLTC e de Associação ao modelo de controle.............................................3-105
3.33.5. Exemplo de Associação de OLTC ao respectivo modelo de controle .................................................................3-106
3.34. Código de Execução DMAQ (associação de geração a máquina síncrona e modelos correspondentes) 3-107
3.34.1. Função .................................................................................................................................................................3-107
3.34.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-107
3.34.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-107
3.34.4. Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle .......................3-108
3.34.5. Exemplo de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle. .......................................3-109
3.35. Código de Execução DMCE (modelo predefinido de compensador estático) ....................................... 3-110
3.35.1. Função .................................................................................................................................................................3-110
3.35.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-110
3.35.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-110
3.35.4. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Compensador Estático .........................................................3-111
3.35.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-111
3.36. Código de Execução DMCS (modelo predefinido de compensador série controlável) ......................... 3-112
3.36.1. Função .................................................................................................................................................................3-112
3.36.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-112
3.36.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-112
3.36.4. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Compensador Série Controlável ..........................................3-113
3.36.5. Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Compensador Série Controlável ..........................................3-114
3.36.6. Exemplo...............................................................................................................................................................3-115
3.37. Código de Execução DMCV (modelo predefinido de controle de conversor CA-CC) .......................... 3-116
3.37.1. Função .................................................................................................................................................................3-116
3.37.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-116
3.37.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-116
3.37.4. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Controle de Conversor.........................................................3-117

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3.37.5. Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Controle de Conversor.........................................................3-119


3.37.6. Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Controle de Conversor.........................................................3-120
3.37.7. Exemplo...............................................................................................................................................................3-123
3.38. Código de Execução DMDF (modelos predefinidos de gerador de indução com dupla alimentação).. 3-124
3.38.1. Função .................................................................................................................................................................3-124
3.38.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-124
3.38.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-124
3.38.4. Formato dos Dados do Modelo Predefinido de Máquina de Indução com Dupla Alimentação .........................3-125
3.38.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-125
3.39. Código de Execução DMDG (modelos predefinidos de máquina síncrona).......................................... 3-126
3.39.1. Função .................................................................................................................................................................3-126
3.39.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-126
3.39.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-126
3.39.4. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de máquina síncrona.................................................................3-127
3.39.5. Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de máquina síncrona.................................................................3-128
3.39.6. Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de máquina síncrona.................................................................3-131
3.39.7. Exemplo...............................................................................................................................................................3-134
3.40. Código de Execução DMEL ( modelos predefinidos de elos CC )........................................................ 3-135
3.40.1. Função .................................................................................................................................................................3-135
3.40.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-135
3.40.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-135
3.40.4. Formato dos Dados de Modelos Predefinidos de Elos CC..................................................................................3-135
3.40.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-135
3.41. Código de Execução DMGE (modelos predefinidos de gerador eólico com máquina síncrona) .......... 3-136
3.41.1. Função .................................................................................................................................................................3-136
3.41.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-136
3.41.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-136
3.41.4. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Gerador Eólico com Máquina Síncrona ..............................3-137
3.41.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-138
3.42. Código de Execução DMOT (modelo predefinido de motor/gerador de indução) ................................ 3-139
3.42.1. Função .................................................................................................................................................................3-139
3.42.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-139
3.42.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-139
3.42.4. Formato dos Dados de Motor/Gerador de Indução .............................................................................................3-140
3.42.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-141
3.43. Código de Execução DMTC (modelo predefinido de controle de mudança de tap de transformador em
carga)................................................................................................................................................................. 3-142
3.43.1. Função .................................................................................................................................................................3-142
3.43.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-142
3.43.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-142
3.43.4. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Controle de Mudança de Tap de Transformador em Carga.3-143
3.43.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-144
3.44. Código de Execução DOPC (opções padrão de controle de execução) ................................................. 3-145
3.44.1. Função .................................................................................................................................................................3-145
3.44.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-145
3.44.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-145
3.44.4. Formato dos Dados das Opções e Estado............................................................................................................3-145
3.44.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-145
3.45. Código de Execução DOS (DOS SHELL) ............................................................................................. 3-146
3.45.1. Função .................................................................................................................................................................3-146
3.45.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-146
3.45.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-146
3.46. Código de Execução DPLT (variáveis para plotagem) .......................................................................... 3-147
3.46.1. Função .................................................................................................................................................................3-147
3.46.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-147

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3.46.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-147


3.46.4. Formato dos Dados de Variáveis para Plotagem.................................................................................................3-147
3.46.5. Exemplos .............................................................................................................................................................3-156
3.47. Código de Execução DREL (modelos predefinidos de relés) ................................................................ 3-158
3.47.1. Função .................................................................................................................................................................3-158
3.47.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-158
3.47.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-158
3.47.4. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Relé (relé de subfreqüência para alívio de carga em
barra CA )........................................................................................................................................................................3-159
3.47.5. Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Relé ( relé de sobrecorrente para abertura de
circuito CA )....................................................................................................................................................................3-160
3.47.6. Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Relé ( relé de subtensão para alívio de carga
em barra CA )..................................................................................................................................................................3-161
3.47.7. Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito CA )....3-162
3.47.8. Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Relé ( relé de imped. para detecção de oscilação
entre áreas ) .....................................................................................................................................................................3-163
3.47.9. Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Relé ( relé de sobretensão para abertura de circuito CA ) ...3-165
3.47.10. Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Relé ( relé de sobretensão para desligamento
de capacitor ) ...................................................................................................................................................................3-166
3.47.11. Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Relé ( relé de subtensão para desligamento de reator ).... 3-167
3.47.12. Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito
CA em esquemas especiais de proteção).........................................................................................................................3-168
3.47.13. Formato dos Dados do Modelo 10 Predefinido de Relé (relé de subtensão para abertura de
circuito CA).....................................................................................................................................................................3-169
3.47.14. Formato dos Dados do Modelo 11 Predefinido de Relé (relé de sobrefreqüência para desligamento
de geração) ....................................................................................................................................................................3-170
3.47.15. Formato dos Dados do Modelo 12 Predefinido de Relé (relé de subtensão para desligamento
de máquina de indução) ..................................................................................................................................................3-171
3.47.16. Formato dos Dados do Modelo 13 Predefinido de Relé (relé de subfreqüência para desligamento de
motor de indução) ..........................................................................................................................................................3-172
3.47.17. Formato dos Dados do Modelo 14 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefreqüência para desligamento
de geração) ....................................................................................................................................................................3-174
3.47.18. Formato dos Dados do Modelo 15 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefreqüência para desligamento
de geração eólica com conexão direta)............................................................................................................................3-175
3.47.19. Formato dos Dados do Modelo 16 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefreqüência para desligamento
de geração eólica com máquina de indução com dupla alimentação) .............................................................................3-176
3.47.20. Formato dos Dados do Modelo 17 Predefinido de Relé (relé de subfreqüência para desligamento de
shunt de barra capacitivo) ...............................................................................................................................................3-177
3.47.21. Formato dos Dados do Modelo 18 Predefinido de Relé ( relé de impedância em lente para desligamento
de circuito ) ....................................................................................................................................................................3-179
3.48. Código de Execução DRGT (modelos predefinidos de regulador de tensão e excitatriz de máquina
síncrona)............................................................................................................................................................ 3-181
3.48.1. Função .................................................................................................................................................................3-181
3.48.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-181
3.48.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-181
3.48.4. Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Regulador de Tensão ...........................................................3-181
3.48.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-181
3.49. Código de Execução DRGV (modelos predefinidos de regulador de velocidade e turbina de máquina
síncrona)............................................................................................................................................................ 3-182
3.49.1. Função .................................................................................................................................................................3-182
3.49.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-182
3.49.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-182
3.49.4. Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Reguladores de Velocidade..................................................3-182
3.49.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-182
3.50. Código de Execução DSIM (controle da simulação) ............................................................................. 3-183
3.50.1. Função .................................................................................................................................................................3-183
3.50.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-183

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3.50.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-183


3.50.4. Formato dos Dados de Simulação .......................................................................................................................3-183
3.50.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-183
3.51. Código de Execução DTMQ (dados referentes ao teste automático de reguladores de máquinas)........ 3-184
3.51.1. Função .................................................................................................................................................................3-184
3.51.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-185
3.51.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-185
3.51.4. Formato dos Dados referentes ao teste de reguladores de máquina ....................................................................3-185
3.52. Código de Execução DVSI (dados de conversores VSI) ........................................................................ 3-186
3.52.1. Função .................................................................................................................................................................3-186
3.52.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-187
3.52.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-187
3.52.4. Formato dos Dados de Conversores VSI .............................................................................................................3-188
3.52.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-189
3.53. Código de Execução ETMQ (execução de teste automático de reguladores de máquinas)................... 3-190
3.53.1. Função .................................................................................................................................................................3-190
3.53.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-190
3.53.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-190
3.53.4. Exemplo...............................................................................................................................................................3-190
3.54. Código de Execução EXSI (execução da simulação)............................................................................. 3-191
3.54.1. Função .................................................................................................................................................................3-191
3.54.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-191
3.54.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-191
3.54.4. Exemplo...............................................................................................................................................................3-191
3.55. Código de Execução FIM (término da simulação) ................................................................................ 3-192
3.55.1. Função .................................................................................................................................................................3-192
3.55.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-192
3.55.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-192
3.56. Código de Execução INFO (informações sobre a cópia)....................................................................... 3-193
3.56.1. Função .................................................................................................................................................................3-193
3.56.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-193
3.56.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-193
3.57. Código de Execução RELA (emissão de relatórios) .............................................................................. 3-194
3.57.1. Função .................................................................................................................................................................3-194
3.57.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-194
3.57.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-194
3.57.4. Formato da Identificação das Barras ...................................................................................................................3-194
3.57.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-194
3.58. Código de Execução SNAP (gravação/leitura de arquivo de “snapshot”) ............................................. 3-195
3.58.1. Função .................................................................................................................................................................3-195
3.58.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-195
3.58.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-195
3.58.4. Exemplo...............................................................................................................................................................3-195
3.59. Código de Execução TITU (título do caso) ........................................................................................... 3-196
3.59.1. Função .................................................................................................................................................................3-196
3.59.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-196
3.59.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-196
3.59.4. Formato do Título do Caso..................................................................................................................................3-196
3.59.5. Exemplo...............................................................................................................................................................3-196
3.60. Código de Execução ULOG (associação de unidades lógicas) .............................................................. 3-197
3.60.1. Função .................................................................................................................................................................3-197
3.60.2. Opções de Controle de Execução Disponíveis ....................................................................................................3-197
3.60.3. Conjunto de Dados ..............................................................................................................................................3-197
3.60.4. Formato da Unidade Lógica ................................................................................................................................3-197
3.60.5. Formato da Identificação do Arquivo..................................................................................................................3-197

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3.60.6. Exemplo...............................................................................................................................................................3-198

4. Formato dos Dados de Modelos Predefinidos de Regulador de Tensão e Excitatriz de Máquina


Síncrona .................................................................................................................................................... 4-1
4.1. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 4-1
4.2. Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 4-2
4.3. Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 4-3
4.4. Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 4-4
4.5. Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 4-5
4.6. Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 4-7
4.7. Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Regulador de Tensão................................................ 4-9
4.8. Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Regulador de Tensão.............................................. 4-10
4.9. Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Regulador de Tensão.............................................. 4-11
4.10. Formato dos Dados do Modelo 10 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-12
4.11. Formato dos Dados do Modelo 11 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-13
4.12. Formato dos Dados do Modelo 12 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-15
4.13. Formato dos Dados do Modelo 13 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-17
4.14. Formato dos Dados do Modelo 14 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-18
4.15. Formato dos Dados do Modelo 15 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-19
4.16. Formato dos Dados do Modelo 16 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-20
4.17. Formato dos Dados do Modelo 17 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-21
4.18. Formato dos Dados do Modelo 18 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-23
4.19. Formato dos Dados do Modelo 19 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-25
4.20. Formato dos Dados do Modelo 20 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-27
4.21. Formato dos Dados do Modelo 21 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-28
4.22. Formato dos Dados do Modelo 22 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-29
4.23. Formato dos Dados do Modelo 23 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-30
4.24. Formato dos Dados do Modelo 24 Predefinido de Regulador de Tensão ........................................... 4-31

5. Formato dos Dados de Modelo Predefinido de Estabilizador Aplicado em Regulador de Tensão


de Máquina Síncrona .............................................................................................................................. 5-1
5.1. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Estabilizador............................................................. 5-1
5.2. Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Estabilizador............................................................. 5-2
5.3. Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Estabilizador............................................................. 5-3
5.4. Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Estabilizador............................................................. 5-4
5.5. Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Estabilizador............................................................. 5-6
5.6. Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Estabilizador............................................................. 5-7
5.7. Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Estabilizador............................................................. 5-8
5.8. Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Estabilizador............................................................. 5-9
5.9. Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Estabilizador........................................................... 5-10
5.10. Formato dos Dados do Modelo 10 predefinido de Estabilizador......................................................... 5-11
5.11. Formato dos Dados do Modelo 11 predefinido de Estabilizador......................................................... 5-12
5.12. Formato dos Dados do Modelo 12 predefinido de Estabilizador......................................................... 5-13

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6. Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Regulador de Velocidade e Turbina de


Máquina Síncrona ................................................................................................................................... 6-1
6.1. Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 6-1
6.2. Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 6-2
6.3. Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 6-3
6.4. Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 6-4
6.5. Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 6-6
6.6. Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 6-7
6.7. Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Regulador de Velocidade ......................................... 6-9

7. Diagramas de Sistemas de Controle de Elo CC................................................................................ 7-1


7.1. Nomenclatura dos Sistemas de Controle de Elo CC.................................................................................. 7-1
7.2. Modelo 01 de Controle de Conversor CA-CC ............................................................................................ 7-4
7.2.1. Diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e Controle de Umin e Amin/GAMAmin ................................................7-4
7.2.2. Diagrama de Blocos do VDCOL (Voltage Dependent Current Order Limiter).......................................................7-5
7.2.3. Diagrama de Blocos do Controle de Potência ("master control") ...........................................................................7-5
7.2.4. Diagrama de Blocos do Controle de Elo CC ...........................................................................................................7-6
7.2.5. Diagrama de Blocos do Controle de Sobrecarga de Corrente .................................................................................7-6
7.3. Modelo 03 de Controle de Conversor CA-CC ............................................................................................ 7-7
7.3.1. Diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e Controle de Umin e Amin/GAMAmin ................................................7-7
7.3.2. Diagrama de Blocos do RIAC (Rectifier Integrator Alpha Clamp) .........................................................................7-8
7.3.3. Descrição do Comportamento do Bloco RAML (Rectifier Alpha Minimum Limiter) ............................................7-8
7.3.4. Diagrama de Blocos do VDCOL (Voltage Dependent Current Order Limiter).......................................................7-9
7.3.5. Diagrama de Blocos do Controle de Potência ("master control") .........................................................................7-10
7.3.6. Diagrama de Blocos do Controle de Elo CC .........................................................................................................7-11
7.3.7. Diagrama de Blocos do Controle de Sobrecarga de Corrente ...............................................................................7-11

8. Opções de Controle de Execução....................................................................................................... 8-1


8.1. Opção + ......................................................................................................................................................... 8-1
8.2. Opção 80CO .................................................................................................................................................. 8-1
8.3. Opção CONV................................................................................................................................................. 8-1
8.4. Opção CONT ................................................................................................................................................. 8-1
8.5. Opção DESV ................................................................................................................................................. 8-1
8.6. Opção ECHO ................................................................................................................................................ 8-1
8.7. Opção IERR .................................................................................................................................................. 8-2
8.8. Opção FILE .................................................................................................................................................. 8-2
8.9. Opção FREQ ................................................................................................................................................. 8-2
8.10. Opção GRAV .............................................................................................................................................. 8-3
8.11. Opção IMPR ............................................................................................................................................... 8-3
8.12. Opção INIC................................................................................................................................................. 8-3
8.13. Opção IRMX............................................................................................................................................... 8-3
8.14. Opção LIST................................................................................................................................................. 8-3
8.15. Opção MD01............................................................................................................................................... 8-4
8.16. Opção MD02............................................................................................................................................... 8-4
8.17. Opção MD03............................................................................................................................................... 8-4
8.18. Opção MD04............................................................................................................................................... 8-4
8.19. Opção MD05............................................................................................................................................... 8-4

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8.20. Opção MD06............................................................................................................................................... 8-4


8.21. Opção MD07............................................................................................................................................... 8-4
8.22. Opção MD08............................................................................................................................................... 8-4
8.23. Opção MD09............................................................................................................................................... 8-4
8.24. Opção MD10............................................................................................................................................... 8-4
8.25. Opção MD11............................................................................................................................................... 8-5
8.26. Opção MD12............................................................................................................................................... 8-5
8.27. Opção MD13............................................................................................................................................... 8-5
8.28. Opção MD14............................................................................................................................................... 8-5
8.29. Opção MD15............................................................................................................................................... 8-5
8.30. Opção MD16............................................................................................................................................... 8-5
8.31. Opção MD17............................................................................................................................................... 8-5
8.32. Opção MD18............................................................................................................................................... 8-5
8.33. Opção MD19............................................................................................................................................... 8-5
8.34. Opção MD20............................................................................................................................................... 8-5
8.35. Opção MD21............................................................................................................................................... 8-6
8.36. Opção MD22............................................................................................................................................... 8-6
8.37. Opção MD23............................................................................................................................................... 8-6
8.38. Opção MD24............................................................................................................................................... 8-6
8.39. Opção RBAR............................................................................................................................................... 8-6
8.40. Opção RBCN .............................................................................................................................................. 8-6
8.41. Opção RBER............................................................................................................................................... 8-6
8.42. Opção RBLI................................................................................................................................................ 8-6
8.43. Opção RCAR............................................................................................................................................... 8-7
8.44. Opção RCDU .............................................................................................................................................. 8-7
8.45. Opção RCEN .............................................................................................................................................. 8-7
8.46. Opção RCMT.............................................................................................................................................. 8-7
8.47. Opção RCSC ............................................................................................................................................... 8-7
8.48. Opção RCTE............................................................................................................................................... 8-7
8.49. Opção RCVP............................................................................................................................................... 8-8
8.50. Opção RCVT............................................................................................................................................... 8-8
8.51. Opção RDIM............................................................................................................................................... 8-8
8.52. Opção RERA............................................................................................................................................... 8-8
8.53. Opção REST ............................................................................................................................................... 8-8
8.54. Opção RGER .............................................................................................................................................. 8-8
8.55. Opção RILH ............................................................................................................................................... 8-9
8.56. Opção RLDC............................................................................................................................................... 8-9
8.57. Opção RLIN................................................................................................................................................ 8-9
8.58. Opção RLOG .............................................................................................................................................. 8-9
8.59. Opção RMOT.............................................................................................................................................. 8-9
8.60. Opção RMXG ............................................................................................................................................. 8-9
8.61. Opção RMXU ........................................................................................................................................... 8-10
8.62. Opção ROPC............................................................................................................................................. 8-10

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8.63. Opção ROPG ............................................................................................................................................ 8-10

9. Execução do Programa....................................................................................................................... 9-1


9.1. Arquivos Utilizados ...................................................................................................................................... 9-1
9.2. Descrição dos Arquivos................................................................................................................................ 9-2
9.3. Execução da Versão Micro PC .................................................................................................................... 9-3

A. Métodos de solução usados no programa .........................................................................................A-1


A.1. Método de integração para equações diferenciais ..................................................................................A-1
A.2. Método de solução para as equações algébricas da rede CA .................................................................A-2
A.3. Fluxograma simplificado do programa e do esquema iterativo ............................................................A-3

B. Linguagem de Seleção de Barras CA ................................................................................................B-1

C. Formato do arquivo de saída do ANATEM com dados para plotagem ........................................C-1

D. Manual do Programa de Plotagem PLOTGRAF ............................................................................D-1


D.1. Configuração ..............................................................................................................................................D-1
D.2. Execução do programa..............................................................................................................................D-1
D.2.1. Entrada de arquivos de dados .................................................................................................................................D-1
D.2.2. Seleção de variáveis a plotar ..................................................................................................................................D-3
D.2.3. Plotagem dos gráficos.............................................................................................................................................D-5

E. Regras básicas para CDU...................................................................................................................E-1

F. Representação de blocos dinâmicos com função de transferência com ordem > 1....................... F-1

G. Limites estáticos e dinâmicos em blocos de CDU............................................................................ G-1

H. Possíveis problemas de inicialização em CDU................................................................................. H-1

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1. Introdução

O programa de Análise de Transitórios Eletromecânicos (ANATEM) tem como objetivo simular o comportamento dinâmico de
sistemas de potência quando submetido a perturbações. Os módulos que compõem o ANATEM foram codificados em
FORTRAN e a capacidade do programa é definida através de um arquivo de parâmetros que facilita o seu redimensionamento
de acordo com as necessidades e instalações computacionais específicas de cada usuário. A versão atual encontra-se
disponível para microcomputadores da linha PC utilizando sistema operacional MS-DOS ou MS-Windows .

1.1. Dados de Entrada


Os formatos de entrada de dados para o programa estão definidos nos respectivos Códigos de Execução.

Quando os dados forem lidos de um arquivo, todos os registros (com exceção do registro com eventual título do caso) que
contiverem o caracter (na primeira coluna serão ignorados pelo programa. Desta forma pode-se incluir comentários na massa
de dados do caso a ser executado.

As informações de carregamento do sistema e da topologia da rede são obtidas através do restabelecimento de um caso
convergido de fluxo de potência gravado com o programa ANAREDE. Os dados de entrada relativos às máquinas e seus
respectivos controles, bem como os demais elementos do sistema, são definidos através de códigos de execução.

Quando a unidade lógica #1 estiver associada ao terminal de vídeo é possivel visualizar a máscara do formato dos dados
digitando-se o caracter ? na primeira coluna.

Na entrada de dados deve-se ter especial atenção ao fornecer campos em branco. Em alguns casos (descritos no manual) o
fornecimento de um campo em branco significa que será usado um valor “default” pelo programa ou que o valor anterior da
variável ou parâmetro será mantido.

1.2. Relatórios de Saída


Os relatórios de saída são normalmente direcionados para a unidade lógica #6, que está sempre associada ao terminal de vídeo.
A opção FILE redireciona a impressão para a unidade lógica #4, que pode ser associada a outros dispositivos de saída. Os
relatórios são emitidos em formato 80 ou 132 colunas de acordo com o dispositivo associado à unidade lógica de impressão.
A opção 80CO emite os relatórios sempre em 80 colunas, independentemente do dispositivo de saída. Os relatórios podem
também ser emitidos de forma conversacional utilizando a opção CONV. Estes relatórios são impressos sempre em 80 colunas
na unidade lógica #6 ou na unidade lógica #4 (se a opção FILE estiver ativada).

1.3. Constantes Utilizadas no Programa


As tolerâncias utilizadas para verificação de critérios de convergência, o número máximo de iterações do processo de solução,
etc, estão descritos no Código de Execução DCTE. Os valores iniciais destas constantes estão também definidos no Código de
Execução DCTE e, através deste código, podem ser modificadas em tempo de execução do programa. Por simplicidade estas
constantes são referidas no manual pelo seu código, como por exemplo, constantes TETE, TEMD, etc.

1-1 Introdução
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1.4. Capacidade do Programa


As versões padrão estão disponíveis com as seguintes capacidades:

Descrição Número de Elementos


Barras CA 10000
Barras com geração 3000
Barras com controle remoto 500
Barras com freqüência monitorada 1000
Barras retidas + fronteiras (equivalentes estáticos) 2500
Circuitos CA 20000
Linhas CA com Shunt 2000
Transformadores 8000
Transformadores defasadores 200
Shunts 4000
Grupos de máquinas de indução 1000
Grupos de cargas dinâmicas 100
Áreas elétricas 200
Ilhas elétricas 100
Grupos de máquinas síncronas 3300
Modelos predefinidos de gerador 2640
Modelos predefinidos de regulador de tensão 1980
Modelos predefinidos de regulador de velocidade 1650
Modelos predefinidos de estabilizador em regulador de tensão 660
Modelos predefinidos de curvas de saturação 3960
Barras infinitas 165
Elos CC 24
Barras CC 144
Linhas CC 48
Conversores CC-CA 96
Barras de interface CA-CC 48
Modelos predefinidos de elo CC 48
Modelos predefinidos de controle de conversor CA-CC 48
Grupos de compensadores estáticos (SVC) 200
Modelos predefinidos de SVC 200
Modelos predefinidos de estabilizador em SVC 120
Compensadores série controláveis (CSC) 200
Modelos predefinidos de CSC 200
Modelos predefinidos de estabilizador em CSC 100
Transformadores com controle de tap modelado (OLTC) 2400
Modelos predefinidos de OLTC 1600
Modelos controladores definidos pelo usuário ( CDU ) 2000
Blocos de CDU 50000
Blocos de entrada de CDU (ENTRAD/IMPORT) 12500
Blocos de saída de CDU (SAIDA/EXPORT) 12500
Blocos de CDU tipo POL(S) 2500
Entradas de blocos de CDU 80000
Variáveis de CDU 55000
Variáveis de CDU a extrapolar 5000
Variáveis de estado de CDU 10000

Introdução 1-2
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Descrição Número de Elementos


Parâmetros de CDU 25000
Definições de valor inicial de variáveis de CDU 12500
Pontos para blocos tipo FUNÇÃO subtipo PONTOS 5000
Locais remotos para CDU 5000
Esquema regional de alívio de carga (ERAC) 100
Estágios de ERAC 500
Barras de ERAC 15000
relés de subfreqüência para desligamento de carga (modelo 1) 500
relés de subtensão para desligamento de carga (modelo 3) 500
relés de impedância para desligamento de circuito (modelo 4) 500
relés de impedância para desligamento de circuito (modelo 9) 500
relés de sobrecorrente para desligamento de circuito (modelo 2) 500
relés de sobretensão para desligamento de circuito (modelo 6) 1500
relés de subtensão para desligamento de circuito (modelo 10) 100
relés de impedância para detecção de perda de sincronismo (modelo 5) 50
relés de sobretensão para desligamento de capacitor (modelo 7) 500
relés de subtensão para desligamento de reator (modelo 8) 500
relés de sobrefreqüência para desligamento de geração (modelo 11) 500
relés de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração (modelo 14) 500
relés de subtensão para desligamento de máquina de indução (modelo 12) 500
relés de subfreqüência para desligamento de motor de indução (modelo 13) 500
relés de sub/sobrefreqüência para desligamento de gerador de indução
500
convencional (modelo 15)
relés de sub/sobrefreqüência para desligamento de gerador de indução com
500
dupla alimentação (GIDA) (modelo 16)
relés de subfreqüência para desligamento de capacitor (modelo 17) 500
Mudanças de cenário 100
Referências para mudança de cenário 6000
Eventos preprogramados 3300
Barras em curto circuito 10
Linhas em curto circuito 10
Linhas abertas em uma das extremidades 40
Variáveis a plotar 6600
Casos gravados no arquivo histórico de fluxo de potência 99
Controles não específicos 200
Grupos de máquinas de indução duplamente alimentadas 500
Grupos de máquinas síncronas eólicas 500
Controles Automáticos de Geração (CAG) 100
Controles Centralizados de Tensão (CCT) 100
Equipamentos FACTS VSI 12
Conversores VSI ("Voltage Source Inverters") 48
Fontes shunt controladas 100
Áreas para cálculo de fluxo líquido de intercâmbio 100
Circuitos CA para contabilização de fluxos líquidos de intercâmbio de área 5000

1-3 Introdução
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1.5. Representação dos Elementos do Sistema

1.5.1. Circuitos CA

As linhas de transmissão, transformadores e transformadores defasadores são representados pelos seus circuitos
 equivalentes. Estes elementos podem ser ligados/desligados pelo usuário, em qualquer instante de tempo da simulação,
através do Código de Execução DEVT ou automaticamente por relés de impedância, de sobrecorrente ou de sobretensão
(Código de Execução DREL).

1.5.2. Cargas estáticas

O comportamento das cargas estáticas é descrito pelas seguintes equações:



 
 100  A  B  A V V0   B V V0   P / 100
= 
2
se V  V fld

   
Carga ativa
 2
 A V V0  V V fld  B V V0    P / 100 se V  V fld
2
 100  A  B  V V fld
  

 
 100  C  D  C V V0   D V V0   Q / 100
= 
2
se V  V fld

   
Carga reativa
 2
 C V V0  V V fld  D V V0    Q / 100 se V  V fld
2
 100  C  D V V fld
  
onde:
A, C e B, D são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por corrente e impedância constantes,
respectivamente.
PeQ são as potências ativa e reativa da carga para a tensão V0.
V0 tensão inicial da barra, convergida pelo fluxo de potência
Vfld tensão abaixo da qual a carga passa a ser modelada como impedância constante

No instante inicial (t=0) as cargas definidas no programa de fluxo de potência são automaticamente convertidas para
impedância constante (A=C=0 e B=D=100). O modelo de carga (parâmetros A, B, C, D e Vfld) pode posteriormente ser
alterado em qualquer instante de tempo da simulação através do Código de Execução DCAR. Deve-se observar que se a
mudança dos parâmetros for feita com tensão na carga diferente de V0 ocorrerá uma descontinuidade de potência.

Mudanças no valor da carga (P e Q) podem ser feitas pelo usuário através do Código de Execução DEVT ou automaticamente
por relés de subfreqüência e subtensão (Código de Execução DREL), por esquema regional de alívio de carga (Código de
Execução DERA) ou por modificação automática de cenário de carga/geração (Código de Execução DCEN).

1.5.3. Cargas dinâmicas

O programa permite que uma parcela de carga da barra seja separada e associada a um controle que simule uma dinâmica (ver
Código de Execução DLDN ).

Introdução 1-4
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1.5.4. Geradores

Podem ser representados 3 tipos de modelo de gerador: modelo clássico (incluindo modelo de barra infinita), modelo de pólos
salientes e modelo de rotor liso. Nestes dois últimos modelos é possível representar a saturação (dados fornecidos pelo Código
de Execução DCST). A cada barra de geração definida no programa ANAREDE pode-se associar várias máquinas equivalentes
(grupos de máquinas) através do Código de Execução DMAQ, as quais por sua vez podem englobar várias unidades geradoras
iguais.

As máquinas não modeladas são automaticamente convertidas para impedâncias constantes. Unidades de máquinas podem ser
desligadas através do Código de Execução DEVT (evento RMGR).

1.5.5. Reguladores de Tensão e Excitatrizes

O programa dispõe de 24 modelos predefinidos de regulador de tensão (dados fornecidos pelo Código de Execução DRGT). O
regulador de tensão engloba as partes do sistema de controle e da excitatriz. Determinados modelos possuem entrada para sinal
estabilizante. A associação de modelo de regulador de tensão com a respectiva máquina é feita através do Código de Execução
DMAQ.

Reguladores de tensão que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados por CDU (controladores
definidos pelo usuário).

1.5.6. Reguladores de Velocidade e Turbinas

O programa dispõe de 7 modelos predefinidos de regulador de velocidade (dados fornecidos pelo Código de Execução
DRGV). Estes modelos permitem representar os reguladores existentes no sistema elétrico brasileiro. O regulador de
velocidade engloba as partes do sistema de controle e da turbina. A associação de modelo de regulador de velocidade com a
respectiva máquina é feita através do Código de Execução DMAQ.

Reguladores de velocidade que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados por CDU.

Nas máquinas que tenham reguladores de velocidade modelados é possível gerar modificações automáticas dos sinais de
referência dos reguladores, através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).

1.5.7. Estabilizadores Aplicados em Regulador de Tensão

O programa dispõe de 12 modelos predefinidos de estabilizador aplicado em regulador de tensão (dados fornecidos pelo
Código de Execução DEST). A associação do modelo de estabilizador com a respectiva máquina é feita através do Código de
Execução DMAQ.

Estabilizadores aplicados em regulador de tensão que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados
por CDU.

1.5.8. Controles Automáticos de Geração (CAG)

O programa permite a representação de controles automáticos de geração, para simulações de média e longa duração.
A representação destes controles só pode ser feita atuamente por CDU . A associação do modelo de CAG com o respectivo
CAG é feita através do Código de Execução DCAG.

1.5.9. Controles Coordenados de Tensão (CCT)

O programa permite a representação de controles coordenados de tensão, para simulações de média e longa duração.
A representação destes controles só pode ser feita atuamente por CDU . A associação do modelo de CCT com o respectivo
CCT é feita através do Código de Execução DCCT.

1-5 Introdução
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1.5.10. Máquinas de Indução Convencionais

O programa dispõe de 2 modelos predefinidos de máquinas de indução convencionais (dados fornecidos pelo Código de
Execução DMOT). O modelo de ordem 1 possui um enrolamento de rotor sem representação da dinâmica elétrica rotórica. O
modelo de ordem 2 possui um enrolamento de rotor com representação da dinâmica elétrica rotórica. As máquinas não
modeladas são automaticamente convertidas para impedâncias constantes. Unidades de máquina podem ser desligadas através
do Código de Execução DEVT (evento RMMI).

No caso de máquina operando como motor, o torque mecânico pode ser modelado através de parâmetros que definem a curva
Torque x velocidade angular da máquina. É possível também modelar o torque mecânico por CDU. Esta última opção é útil
para representar uma turbina caso a máquina esteja operando como gerador de indução (no caso de geração eólica, por
exemplo).

Nos motores de indução que tenham sido modelados é possível gerar modificações automáticas da potência elétrica absorvida
pelo motor, através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).

1.5.11. Elos CC

Os elos CC são representados através dos elementos: barra CC, linha CC, conversor CC e respectivos controles. A
configuração do elo é definida pelos dados de entrada do ANAREDE de acordo com a conexão de seus elementos.

A barra CC conecta um ou mais conversores a uma linha CC ou a um eletrodo de terra, sendo neste caso denominada barra
neutra. A linha de transmissão CC é representada no ANAREDE por uma resistência pura e conecta duas barras CC; no
ANATEM é obrigatório que cada linha CC possua indutância maior que zero (este dado pode ser fornecido no ANAREDE ou
no ANATEM). O conversor (retificador ou inversor) conecta a barra CA de interface à linha CC e ao eletrodo de terra; os
controles do elo CC atuam no conversor.

As barras CC podem ter polaridade positiva, negativa ou nula (barra neutra). A corrente de conversor é sempre positiva e a
tensão de saída de conversor é, por convenção, positiva para retificador e negativa para inversor, correspondendo à diferença
entre as tensões dos terminais catodo e anodo, respectivamente.

O elemento conversor engloba o transformador e as válvulas de disparo.

Os dados básicos de conversores, elos e barras CC são obtidos do caso de fluxo de potência (arquivo histórico). Dados
adicionais são fornecidos através dos Código de Execuçãos DCLI (linha CC), DMCV (modelos de controle de conversor),
DMEL (modelos de elos CC), DCDU ( modelos definidos pelo usuário ), DCNV (associação de conversor CC aos seus
controles) e DELO (associação de elo CC ao seu controle).

Pontes conversoras podem ser removidas por “by-pass” através do Código de Execução DEVT (evento RMPC).

1.5.12. Compensadores Estáticos (shunt)

Os dados básicos de compensador estático são obtidos do caso de fluxo de potência (arquivo histórico). Na versão atual está
previsto apenas o compensador tipo RCT (reator controlado a tiristor).

O programa ANATEM dispõe de 1 modelo predefinido de controle de compensador estático (dados fornecidos pelo Código de
Execução DMCE). A associação do compensador ao seus controles é feita através do Código de Execução DCER. Os
compensadores estáticos não modelados são automaticamente convertidos para impedâncias constantes. Unidades de
compensadores estáticos podem ser desligadas através do Código de Execução DEVT (evento RMSV).

Modelos de controle de compensador estático que não se enquadrem no modelo predefinido podem ser representados por
CDU. É possível representar também estabilizadores aplicados em controles de compensador estático, os quais atualmente só
podem ser modelados por CDU.

Introdução 1-6
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1.5.13. Compensadores Série Controláveis (CSC)

O programa dispõe de 2 modelos predefinidos de controle de compensador série controlável (dados fornecidos pelo Código de
Execução DMCS): o modelo 1 corresponde ao TCSC (“Thyristor Controlled Series Capacitor” - com variação contínua) e o
modelo 2 ao TSSC (“Thyristor Switched Series Capacitor” - com variação discreta). A associação do CSC aos seus
respectivos controles é feita através do Código de Execução DCSC. Os compensadores série não modelados são
automaticamente convertidos para impedâncias constantes.

Modelos de compensador série controlável que não se enquadrem nos modelos predefinidos podem ser representados por
CDU. O modelo por CDU pode ser feito tendo como sinais de saída as susceptâncias dos componentes reativo e/ou capacitivo
(bloco tipo EXPORT subtipo BLCS ou tipo EXPORT subtipo BCCS) ou alternativamente o sinal de reatância total do CSC
(bloco tipo EXPORT subtipo XCSC).

1.5.14. Estabilizadores Aplicados em Compensador Série Controlável

O programa dispõe de 1 modelo predefinido de estabilizador aplicado em compensador série controlável controlável (dados
fornecidos pelo Código de Execução DECS). A associação do modelo de estabilizador com o respectivo CSC é feita através
do Código de Execução DCSC.

Estabilizadores aplicados em compensador série controlável que não se enquadrem no modelo predefinido podem ser
representados por CDU.

1.5.15. Transformadores com mudança de tap em carga (OLTC)

O programa permite a representação de controle de mudança de tap de tensão e de fase de transformador em carga (“on-load
tap changer”), para simulações de média e longa duração. O programa dispõe de 1 modelo predefinido de controle de OLTC
para mudança de tap de tensão (dados fornecidos através do Código de Execução DMTC). A associação do modelo de OLTC
com o respectivo transformador é feita através do Código de Execução DLTC.

Controles de OLTC que não se enquadrem no modelo predefinido podem ser representados por CDU. Controles de tap de fase
para representação de transformadores defasadores ("phase-shifters") só podem ser feitos atuamente por CDU .

1.5.16. Relés

Podem ser representados 18 tipos de relés:

 Relés de sobrecorrente para desligamento de circuito (modelo 2)


 Relés de impedância para desligamento de circuito ( 2 tipos ) (modelos 4 e 9)
 Relés de sobretensão para desligamento de circuito (modelo 6)
 Relés de subtensão para desligamento de circuito (modelo 10)
 Relés de impedância para detecção de perda de sincronismo (modelos 5 e 18)
 Relés de sobrefreqüência para desligamento de geração (modelo 11)
 Relés de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração (proteção de térmicas) (modelo 14)
 Relés de subtensão para desligamento de máquina de indução (modelo 12)
 Relés de subfreqüência para desligamento de motor de indução (modelo 13)
 Relés de subtensão para desligamento de carga (modelo 3)
 Relés de subfreqüência para desligamento de carga (modelo 1)
 Relés de sobretensão para desligamento de capacitor (modelo 7)
 Relés de subfreqüência para desligamento de capacitor (modelo 17)
 Relés de subtensão para desligamento de reator (modelo 8)
 Relés de sub/sobrefreqüência para desligamento de gerador de indução convencional (modelo 15)
 Relés de sub/sobrefreqüência para desligamento de gerador de indução com dupla alimentação (GIDA) (modelo 16)

Os dados de relés são fornecidos pelo Código de Execução DREL. É possível também a representação de esquema regional de
alívio de carga (Código de Execução DERA).

1-7 Introdução
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1.5.17. Controlador Definido pelo Usuário (CDU)

O usuário pode definir modelos de controladores para as unidades de geração assim como modelos de compensadores
estáticos e seus controladores, através do Código de Execução DCDU. A associação dos modelos tipo CDU com os
respectivos equipamentos é feita através dos Códigos de Execução DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE, DCNV, DCSC,
DDFM, DELO, DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ e DMOT. O modelo definido pelo usuário pode ser linear ou não. Sua
representação é feita no domínio da freqüência através de diagrama de blocos, usualmente utilizado na engenharia de sistemas
de controle.

Na presente versão um modelo de controle via CDU não pode ser utilizado por mais de um equipamento (ao contrário dos
modelos predefinidos).

1.5.18. Geração eólica

Esta versão permite a representação de aproveitamentos eólicos baseados em três tipos de esquema:

 máquina de indução convencional ligada diretamente à rede CA


Este tipo de máquina opera com velocidade de rotação praticamente constante. Para representar o gerador de indução é
utilizado o Código de Execução DMOT. A representação da turbina eólica é feita via modelo CDU, que exporta para a
máquina o torque mecânico a ser utilizado.

 máquina de indução com dupla alimentação


Este tipo de aproveitamento eólico se baseia em uma máquina de indução com rotor bobinado. É utilizado um elo CC com
inversores de tensão (VSI), conectado entre os terminais do estator e do rotor da máquina. Desta forma é possível
controlar a velocidade do rotor (injetando/retirando potência deste enrolamento) para otimizar a geração de potência de
acordo com a velocidade do vento (operação em velocidade variável).
A máquina é representada no fluxo de potência como uma barra PV ou barra PQ com geração. O modelo da máquina de
indução é fornecido através do Código de Execução DMDF. O modelo do elo CC com conversor de tensão e seus
controles é feito por CDU, que exporta as componentes da tensão a ser conectada ao rotor da máquina e a tensão interna
do conversor a ser conectado ao estator. A representação da turbina eólica é também feita via modelo CDU, que exporta
para a máquina o torque mecânico a ser utilizado.
A associação entre o equipamento e os modelos de máquina, de elo VSI/controle e de turbina eólica é feita através do
Código de Execução DDFM. Todos os códigos de execução necessários, bem como os procedimentos para utilização do
modelo, encontram-se descritos em documento em anexo.

 máquina síncrona ligada a rede CA por elo CC com inversores tipo fonte de tensão (elo VSI)
Este tipo de aproveitamento eólico se baseia em uma máquina síncrona ligada à rede por um elo CC. Neste caso toda a
potência gerada passa pelos conversores do elo CC, diferentemente do esquema anterior. Pode-se usar um elo CC onde
ambos os terminais retificador e inversor são do tipo fonte de tensão. No entanto, o modelo devolvido baseia-se em um
esquema que usa um retificador a diodo, um "chopper" do tipo "boost" para controlar a tensão do capacitor CC e um
inversor do tipo fonte de tensão (VSI). Este inversor controla a velocidade do rotor (operação em velocidade variável)
aumentando ou diminuindo a potência ativa injetada no sistema, além disso, permite através da sua potência reativa
controlar a tensão ou o fator de potência na barra terminal.
O equipamento é representado no fluxo de potência como uma barra PV ou barra PQ com geração. O modelo do
equipamento (máquina + elo CC ) é fornecido através do Código de Execução DMGE. Os controles do "chopper", do
inversor e da excitação da máquina são modelados por CDU, que exportam respectivamente o fator de modulação do
"chopper" (m1), o fator de modulação (m2) e a fase da tensão aplicada pelo inversor (2) e a tensão de campo Efd . A
representação da turbina eólica é também feita via modelo CDU, que exporta para a máquina o torque mecânico a ser
utilizado.
A associação do equipamento a seu modelo e a seus controles é feita através do Código de Execução DGSE. Todos os
códigos de execução necessários, bem como os procedimentos para utilização do modelo, encontram-se descritos em
documento em anexo.

Introdução 1-8
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1.5.19. Equipamentos FACTS VSI

A modelagem desenvolvida permite a representação de equipamentos FACTS VSI locais baseados em conversores do tipo
fonte de tensão, comumente conhecidos como VSI ("Voltage Source Inverters") ou VSC ("Voltage Source Converters"). Estes
equipamentos utilizam chaves eletrônicas com controle de disparo e corte de corrente, entre elas o GTO ("Gate Turn-Off
Thyristor"), o IGBT ("Insulated Gate Bipolar Transistor") e o IGCT ("Integrated Gate Commutated Thyristor"), o que permite
maior flexibilidade de controle em relação aos equipamentos FACTS convencionais que utilizam tiristores (somente disparo
controlado). A modelagem do programa considerou a possibilidade de equipamentos FACTS VSI genéricos, formados por
vários terminais conversores locais em conexão série ou "shunt". Os principais equipamentos sugeridos na literatura são o
STATCOM ("Static Synchronous (Shunt) Compensator"), o SSSC ("Static Synchronous Series Compensator") e o UPFC
("Unified Power Flow Controller"). Estas configurações e outras mais genéricas são mostradas na figura a seguir. Na presente
versão está disponível apenas a modelagem de STATCOM e de SSSC.
V V
1 2
x

-
(a)STATCOM (b)SSSC

 
V 
V 
V
V sht ser 1 2

+
+

- -

(c)UPFC (d) GUPFC

+
-

(e)IPFC (f) IPFC generalizado


Configurações de equipamentos FACTS VSI

1-9 Introdução
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(g) Elo CC "back-to-back"

(h) Sistema VSI multiterminal genérico

Configurações de equipamentos FACTS VSI (continuação)

Considerou-se como configuração básica do conversor VSI a estrutura em ponte trifásica mostrada abaixo. Outras
configurações talvez exijam o ajuste da constante de proporcionalidade entre tensão CA e tensão CC fornecida como dado de
entrada.

G1 G3 G5
D1 D3 D5 Vc
2
Va a
C
Vb b M
Vc
Vc c

Vc
- 2
G4 G6 G2

n D4 D6 D2

Conversor VSI de 6 pulsos (2 níveis) com capacitor do lado CC

Introdução 1-10
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Configurações multiníveis do tipo NPC ("Neutral Point Clamped"), exemplificada a seguir para três níveis, também foram
consideradas.

G1' G3' G5'


D1' D3' D5'

2C
G1 G3 G5
Vc
D1 D1'' D3 D3'' D5 D5'' 2

Va a

Vb b

Vc c
M

n G4 G6 G2
2C
D4 D4'' D6 D6'' D2 D2'' Vc
- 2

G4' G6' G2'


D4' D6' D2'

Conversor VSI de 3 níveis de 12 pulsos

O tipo de modulação (PWM seno-triangular ou não) e filosofia de controle ( direto, com tensão do capacitor CC constante, ou
indireto, com variação da tensão do capacitor CC) do conversor VSI, pode ser representada através do modelo adequado de
controle tipo CDU.
Vtri
Vcont

Vc/2

-Vc/2
Modulação PWM senoidal em VSI de 2 níveis

Os dados básicos dos equipamentos FACTS VSI são fornecidos através do Código de Execução DEVS. Os dados básicos dos
conversores VSI são fornecidos através do Código de Execução DVSI. A associação do conversor VSI a seu modelo de
controle é feita através do Código de Execução DAVS. Este controle atualmente só pode ser modelado por CDU.

1-11 Introdução
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1.5.20. Fontes shunt controladas

Nos casos em que haja um equipamento especial de geração para o qual não foi definida uma interface específica no
programa, o usuário pode representar esta geração através de um modelo genérico de fonte controlada por CDU. Esta fonte
pode ser do tipo fonte de tensão atrás de uma impedância (modelo Thévenin) ou fonte de corrente em paralelo com uma
admitância (modelo Norton). Um exemplo de utilização deste tipo de modelo é a representação de novos tipos de geração
eólica.

Introdução 1-12
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2.Controle de Execução

2.1.Códigos de Execução
O controle de execução do programa é efetuado por meio de Códigos de Execução e de Opções de Controle de Execução. De
acordo com estes códigos e as opções associadas, são selecionadas as funções do programa. A descrição detalhada das opções
disponíveis encontra-se na seção Opções de Controle de Execução. Os Códigos de Controle de Execução implementados são
os seguintes:

Código Descrição
ANAC Estabelecimento do contexto de execução para a análise isolada de CDU (contexto ANACDU)
ANAT Estabelecimento do contexto de execução para a simulação de casos de estabilidade (contexto ANATEM)
ARQM Leitura de arquivo com dados de modelos armazenados
ARQV Restabelecimento e listagem de casos de fluxo de potência do arquivo histórico
CASO Início de estudo de um caso novo
DAVS Leitura de dados de associação de controles de conversor VSI aos respectivos modelos
DCAG Leitura de dados de associação de controles automáticos de geração (CAG) aos respectivos modelos
DCAR Leitura dos dados de carga estática em função da tensão.
DCCT Leitura de dados de associação de controles coordenados de tensão (CCT) aos respectivos modelos
DCDU Leitura de dados de controlador definido pelo usuário
DCEN Leitura de dados de mudanças automáticas de cenário de carga/geração
DCER Leitura de dados de associação de compensador estático e seus sistemas de controle aos respectivos modelos
DCLI Leitura de dados de indutâncias de linhas CC
DCNE Leitura de dados de associação de controlador não específico
DCNV Leitura de dados de conversor e de associação de conversor e seus sistemas de controle aos respectivos modelos
DCSC Leitura de dados de associação de compensador série controlável e seus sistemas de controle aos respectivos
modelos
DCST Leitura de dados de curvas de saturação
DCTE Leitura/modificação de dados de constantes
DDFM Leitura de dados de associação de máquina de indução com dupla alimentação e seus sistemas de controle aos
respectivos modelos
DECS Leitura de dados de modelo de estabilizador aplicado em compensador série controlável
DELO Leitura de dados de associação de elo CC ao seu modelo
DERA Leitura de dados do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC)
DEST Leitura de dados de modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão
DEVS Leitura de dados de equipamentos FACTS VSI
DEVT Leitura de dados de eventos
DFCM Leitura de dados de falha de comutação automática
DFLA Leitura de dados para cálculo de fluxos líquidos de intercâmbio de área
DFNT Leitura de dados de associação de geração ao respectivo modelo de fonte shunt controlada
DGSE Leitura de dados de associação de máquina sincrona eólica e seus sistemas de controle aos respectivos modelos
DLDN Leitura de dados de de associação de carga dinâmica ao seu modelo
DLMQ Leitura de dados para especificação da lista de máquinas a testar
DLOC Leitura de dados de localização remota de sinais
DLTC Leitura de dados de associação de transformador ao modelo de controle de tap em carga
DMAQ Leitura de dados de associação de máquina síncrona e seus sistemas de controles aos respectivos modelos
DMCE Leitura de dados de modelo predefinido de compensador estático
DMCS Leitura de dados de modelo predefinido de compensador série controlável
DMCV Leitura de dados de modelo predefinido de controle de conversor
DMDF Leitura de dados de modelo predefinido de máquina de indução com dupla alimentação
DMDG Leitura de dados de modelo predefinido de máquina síncrona
DMGE Leitura de dados de modelo predefinido de máquina síncrona eólica

2-1 Controle de Execução


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Código Descrição
DMEL Leitura de dados de modelo predefinido de elo CC
DMOT Leitura de dados de motor/gerador de indução e de associação ao modelo de turbina/carga mecânica
DMTC Leitura de dados de modelo predefinido de controle de comutação em carga de tap de transformador (OLTC)
DOPC Leitura de dados de padrão de Opções de Controle de Execução
DOS Execução de comandos DOS através de um “DOS SHELL” (somente para versão micro PC)
DPLT Leitura de dados das variáveis a serem armazenadas no arquivo de plotagem
DREL Leitura de dados de relé
DRGT Leitura de dados de modelo de regulador de tensão e sistema de excitação
DRGV Leitura de dados de modelo de regulador de velocidade e turbina
DSIM Leitura de dados de simulação
DTMQ Leitura de dados adicionais para execução de teste de máquina
DVSI Leitura de dados de conversores VSI
ETMQ Execução automática do teste especificado de modelos de máquinas síncronas e seus reguladores
EXSI Execução da simulação
FIM Término de execução
INFO Informação sobre número da versão, número de série e proprietário da cópia
RELA Emissão de relatórios
SNAP Gravação/leitura de arquivo com estado atual da simulação (arquivo “snapshot”), para possível continuação
posterior.
TITU Leitura do título
ULOG Associação de arquivos às unidades lógicas

2.2.Definição de Contextos de Execução


Os códigos de execução ANAC e ANAT permitem a definição de dois contextos distintos de execução do programa.

O código ANAC estabelece o contexto de execução para a simulação de sistemas de controle definidos pelo usuário (CDU) de
forma independente da rede elétrica, denominado contexto ANACDU, e tem como finalidade permitir a análise de
controladores sem a necessidade de incorporação dos demais elementos da rede elétrica.

O código ANAT estabelece o contexto de execução para a simulação de casos de estabilidade, denominado contexto ANATEM.

Ao iniciar a execução o programa estabelece o contexto ANATEM como o contexto de execução. A alteração de um contexto
para outro é efetuada através dos códigos ANAC e ANAT. A cada alteração de contexto o programa inicializa automaticamente
os dados em memória (equivalente à execução do código CASO).

2.3.Seqüência dos Códigos de Execução


O programa não possui uma ordem rígida de leitura dos códigos de execução embora alguns códigos estejam condicionados à
execução prévia de outros. Caso algum código seja executado em ordem imprópria o programa emitirá uma mensagem de
erro. Como regra básica deve ser observado que um código que faça uso de um dado deverá ser executado após a execução do
código para leitura deste dado.

Com a finalidade de orientar o usuário, as figuras seguintes indicam a ordem recomendada para os códigos do programa,
observando que esta ordem não é obrigatória. A primeira figura refere-se à execução do programa no contexto ANATEM e a
segunda no contexto ANACDU (ver códigos ANAT e ANAC). Os códigos que não aparecem na segunda figura são inválidos no
contexto ANACDU.

A seguinte interpretação deve ser dada a estas figuras: se dois retângulos com bordas de linhas cheias estiverem lado a lado ou
possuírem partes num mesmo nível significa que os códigos contidos em um e no outro podem ser executados em qualquer
ordem; por outro lado se um retângulo com bordas de linhas cheias estiver num nível acima de outro significa que os códigos
contidos no primeiro devem ser executados antes dos contidos no segundo. Este mesmo procedimento vale para a relação entre
os códigos contidos em retângulos separados por linhas tracejadas dentro dos retângulos com linhas cheias.

Controle de Execução 2-2


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Como exemplo, o código DMAQ deve ser executado após os códigos ANAT, ARQV, ARQM, DCDU, DCST, DMDG, DRGT,
DRGV, DEST e DMTC (estes códigos não todos obrigatórios); já os códigos DMAQ e RELA não tem ordem específica de
execução.

2-3 Controle de Execução


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Controle de Execução 2-4


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2.4.Formato dos Códigos e Opções de Controle de Execução

Campo Colunas Descrição

Código 01-04 Código de Execução associado à função a ser processada. Caso seja necessário
mais de um registro para a definição das Opções de Controle de Execução (vide
Opção +), este campo nos registros de continuação não deve ser preenchido, e as
opções devem ser preenchidas nos seus respectivos campos.
06-09
Opções Opções de Controle de Execução, em qualquer ordem, associadas ao Código de
11-14
Execução definido no campo Código. Quando o número de opções requeridas for
16-19
maior que 13, então até 12 opções podem ser especificadas no registro e a opção
21-24
+ deve ser especificada de modo a permitir que as opções restantes sejam
26-29
especificadas nos registros seguintes.
31-34
36-39
41-44
46-49
51-54
56-59
61-64
66-69

2-5 Controle de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Controle de Execução 2-6


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3.Códigos de Execução

3.1.Código de Execução ANAC (contexto ANACDU)

3.1.1.Função

Estabelecer o contexto de execução de simulação de sistemas de controle sem a presença de rede elétrica (contexto ANACDU).

Ao se executar este código os dados na memória são inicializados, porém as associações das unidades lógicas feitas com o
código ULOG são mantidas.

3.1.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.1.3.Conjunto de Dados

Registro com o código ANAC.

3-1 Códigos de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.2.Código de Execução ANAT (contexto ANATEM)

3.2.1.Função

Estabelecer o contexto de simulação de casos de estabilidade (contexto ANATEM).

Ao se executar este código os dados na memória são inicializados, porém as associações das unidades lógicas feitas com o
código ULOG são mantidas.

Quando se começa a execução do programa este é o contexto “default”.

3.2.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.2.3.Conjunto de Dados

Registro com o código ANAT.

Códigos de Execução 3-2


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3.3.Código de Execução ARQM (leitura de arquivo de modelos)

3.3.1.Função

Leitura dos dados de modelos dos sistemas de controle, armazenados em um arquivo associado à
unidade lógica #3 (TEM$MODEL).

Os dados de modelos dos sistemas de controle que independem dos dados do modelo de fluxo de potência podem ser
armazenados em um arquivo para posterior processamento através deste código de execução. Neste arquivo podem estar
contidos os dados relativos aos códigos DCDU, DCST, DECS, DEST, DMCE, DMCS, DMCV, DMDF, DMDG, DMEL,
DMGE, DRGT, DRGV e DMTC. Os formatos dos dados são os mesmos que os definidos nestes códigos de execução. Ao final
do conjunto de dados deve ser incluido o código de execução FIM.

No contexto ANACDU somente os dados definidos pelo código DCDU são considerados, sendo os demais criticados porém
ignorados para a simulação.

3.3.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.3.3.Conjunto de Dados

Registro com o código ARQM.

3.3.4.Exemplo
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MODELOS DE REGULADORES (ANATEM)
(=======================================================================
ULOG
3
exemplo.mod
(
(=======================================================================
( RESTABELECIMENTO DOS MODELOS DOS REGULADORES
(=======================================================================
ARQM
(

O arquivo exemplo.mod associado pelo código ULOG à unidade lógica #3 contém os códigos com os dados de modelos
( DCDU, DCST, ETC ), finalizados pelo código de execução FIM. O código ARQM executa a leitura dos códigos contidos
neste arquivo.

O objetivo deste arquivo é servir como banco de dados de modelos. É possível no entanto fornecer os mesmos dados,
diretamente na unidade lógica 1.

3-3 Códigos de Execução


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3.4.Código de Execução ARQV (acesso ao arquivo histórico)

3.4.1.Função

Gerenciamento do arquivo de casos armazenados de fluxo de potência gerado pelo programa ANAREDE e associado à unidade
lógica #2 (TEM$SAVCA).

De acordo com a opção selecionada, as seguintes operações podem ser efetuadas:

1. Restabelecimento de caso (opção REST).


Esta operação restabelece para a memória todas as informações relativas ao sistema gravado em um caso.

2. Listagem dos casos gravados (opção LIST).


Esta operação produz a listagem das informações relativas a todos os casos gravados e ao próprio arquivo.

3.4.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, LIST, REST, 80CO

3.4.3.Conjunto de Dados

Registro com o código ARQV e opções ativadas.


Registro com o número do caso a ser restabelecido.

3.4.4.Formato do Número do Caso

Campo Colunas Descrição

Caso 01-02 Número do caso a ser restabelecido.

3.4.5.Exemplo
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO HISTORICO DE FLUXO DE POTENCIA
(=======================================================================
ULOG
2
savecase.sav
(
(=======================================================================
( RESTABELECIMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTENCIA
(=======================================================================
ARQV REST
01

O exemplo anterior mostra o restabelecimento do caso 1 do fluxo de potência gravado no arquivo histórico associado à
unidade lógica #2 (ver Código de Execução ULOG e capítulo 9).

Códigos de Execução 3-4


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.5.Código de Execução CASO (limpeza dos dados na memória)

3.5.1.Função

Inicializar dados do caso na memória, para início de estudo de um novo caso.

Este código deve ser usado quando se deseja executar diferentes casos em seqüência dentro de um mesmo arquivo de dados ou
numa mesma sessão em um terminal. Antes de se executar o caso seguinte deve-se inicializar os dados na memória pois do
contrário os novos dados serão interpretados como modificações do caso anterior.

Ao se executar o código CASO as associações das unidades lógicas feitas com o código ULOG são mantidas. Da mesma forma
o contexto de execução (ANATEM ou ANACDU, ver códigos ANAT e ANAC) é mantido.

3.5.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.5.3.Conjunto de Dados

Registro com o código CASO.

3.5.4.Exemplo
(=======================================================================
( Ler instrucoes de execução do primeiro caso,
( contido no arquivo EXEMPLO1.STB
(=======================================================================
ULOG
1
exemplo1.stb
(
(=======================================================================
( Apagar da memória dados de caso anterior
(=======================================================================
CASO
(
(=======================================================================
( Ler instrucoes de execução do segundo caso,
( contido no arquivo EXEMPLO2.STB
(=======================================================================
ULOG
1
exemplo2.stb
(
(=======================================================================
( Encerrar execução
(=======================================================================
FIM

O exemplo mostra a execução de 2 casos em seqüência, cujos dados estão armazenados respectivamente nos arquivos
EXEMPLO1.STB e EXEMPLO2.STB.

3-5 Códigos de Execução


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3.6.Código de Execução DAVS (associação de conversor VSI)

3.6.1.Função

Leitura de dados de associação de conversor VSI ao respectivo modelo de controle.

3.6.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.6.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DAVS e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de conversores VSI aos respectivos modelos de controle.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.6.4.Formato dos Dados de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo

Campo Colunas Descrição


Conversor VSI 01-04 Número de identificação do conversor VSI ao qual deverá ser associado o respectivo
modelo de controle.
Número do 08-13 Número de identificação do modelo de controle de conversor VSI, como definido no
modelo de campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o modelo de controle de
Controle de conversor VSI só pode ser do tipo definido pelo usuário.
Conversor VSI
Definição do 14-14 Letra U, pois o modelo de controle de conversor VSI só pode ser definido pelo usuário
Modelo através do Código de Execução DCDU.

3.6.5.Exemplo de Associação de conversor VSI ao respectivo modelo de controle

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DAVS para a associação do conversor VSI número 10 ao modelo CDU
número 121, previamente definido:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
121 VSI_SHUNT_01
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DAVS
(No) ( Mc )u
10 121u
999999

Códigos de Execução 3-6


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3.7.Código de Execução DCAG (associação de controle automático de geração)

3.7.1.Função

Leitura de dados de associação de controles automáticos de geração aos respectivos modelos.

3.7.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.7.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DCAG e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de controles automáticos de geração aos respectivos modelos.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.7.4.Formato dos Dados de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo

Campo Colunas Descrição


Controlador 01-04 Número de identificação do Controle Automático de Geração ao qual deverá ser
associado o respectivo modelo.
Número do 08-13 Número de identificação do modelo de Controle Automático de Geração, como definido
modelo de no campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o modelo de Controle
Controle Automático de Geração só pode ser do tipo definido pelo usuário.
Automático de
Geração
Definição do 14-14 Letra U, pois o modelo de Controle Automático de Geração só pode ser definido pelo
Modelo usuário através do Código de Execução DCDU.

3.7.5.Exemplo de Associação de Controle Automático de Geração ao respectivo modelo

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCAG para a associação de Controle Automático de Geração número 10 ao
modelo CDU número 140, previamente definido:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
140 CAG-Area-01
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DCAG
(No) ( Mc )u
10 140u
999999

3-7 Códigos de Execução


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3.8.Código de Execução DCAR (cargas funcionais estáticas)

3.8.1.Função

Leitura dos parâmetros A, B, C e D que estabelecem a função de variação de carga estática em relação ao módulo de tensão nas
barras. As cargas deste tipo são modeladas por:

Carga ativa

= 
 
 100  A  B  A V V0   B V V0   P / 100
2
se V  V fld

 
 100  A  B  V V fld

2
  2
 A V V0  V V fld  B V V0    P / 100 se V  V fld



Carga reativa

= 
 
 100  C  D  C V V0   D V V0   Q / 100
2
se V  V fld


 100  C  D V V fld
 
2
   2
 C V V0  V V fld  D V V0    Q / 100 se V  V fld

onde:
A, C e B, D são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por corrente e impedância constantes,
respectivamente.

PeQ são as potências ativa e reativa da carga para a tensão V0.

V0 tensão inicial da barra, convergida pelo fluxo de potência

Vfld tensão abaixo da qual a carga passa a ser modelada como impedância constante

As demais são automaticamente convertidas de potência constante para impedância constante. Os parâmetros P e Q nas
fórmulas acima podem ser alterados pelo Código de Execução DEVT ou automaticamente pelo programa através de
modificações de cenário de carga/geração (ver Código de Execução DCEN), através de atuações de estágios de ERAC (ver
Código de Execução DERA) ou de atuações de relés de subfreqüência ou subtensão (ver Código de Execução DREL).

3.8.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.8.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DCAR e opções ativadas.


Registros com a seleção de barras e com parâmetros de função de variação de carga com a tensão.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

Códigos de Execução 3-8


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3.8.4.Formato dos Dados de Definição de Função de Variação de Carga

Campo Colunas Descrição

Tipo do 01-04 BARR Especifica que o elemento é uma barra.


Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 06-10 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 1  12-12 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 14-17 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 19-23 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 25-25 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
Principal  E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
Tipo do 27-30 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 32-36 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 2  38-38 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 40-43 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 45-49 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Parâmetro 53-55 Valor do parâmetro que define a parcela de carga ativa que varia linearmente com a
A magnitude da tensão.
Parâmetro 57-59 Valor do parâmetro que define a parcela de carga ativa que varia com o quadrado da
B magnitude da tensão.
Parâmetro 61-63 Valor do parâmetro que define a parcela de carga reativa que varia linearmente com a
C magnitude da tensão.
Parâmetro 65-67 Valor do parâmetro que define a parcela de carga reativa que varia com o quadrado da
D magnitude da tensão.
Tensão 69-73 Valor de tensão abaixo do qual as cargas funcionais passam a ser modeladas como
impedância constante, em % (valor “default” = 70%).


As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

3-9 Códigos de Execução


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3.8.5.Exemplo
(===============================================================================
( ALTERACAO DE CARGAS FUNCIONAIS
(===============================================================================
DCAR IMPR
(tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) (A) (B) (C) (D) (Vmn)
BARR 1 A BARR 9998 100 0 0 100
999999

O exemplo mostra os dados para alteração das cargas nas barras 1 a 9998 para modelo com 100% de Icte na parte ativa e
100% de Zcte na parte reativa.

O apêndice B descreve com mais detalhes a linguagem de seleção de barras.

Códigos de Execução 3-10


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3.9.Código de Execução DCCT (associação de controle centralizado de tensão)

3.9.1.Função

Leitura de dados de associação de controles centralizados de tensão aos respectivos modelos.

3.9.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.9.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DCCT e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de controles centralizados de tensão aos respectivos modelos.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.9.4.Formato dos Dados de Associação de Centralizado de Tensão ao respectivo modelo

Campo Colunas Descrição


Controlador 01-04 Número de identificação do Controle Centralizado de Tensão ao qual deverá ser
associado o respectivo modelo.
Número do 08-13 Número de identificação do modelo de Controle Centralizado de Tensão, como definido
modelo de no campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o modelo de Controle
Controle Centralizado de Tensão só pode ser do tipo definido pelo usuário.
Centralizado de
Tensão
Definição do 14-14 Letra U, pois o modelo de Controle Centralizado de Tensão só pode ser definido pelo
Modelo usuário através do Código de Execução DCDU.

3.9.5.Exemplo de Associação de Controle Centralizado de Tensão ao respectivo modelo

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCCT para a associação de Controle Centralizado de Tensão número 20 ao
modelo CDU número 240, previamente definido:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
240 CCT-Area-01
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DCCT
(No) ( Mc )u
20 240u
999999

3-11 Códigos de Execução


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3.10.Código de Execução DCDU (controladores definidos pelo usuário)

3.10.1.Função

Leitura de dados de modelo de controlador definido pelo usuário (CDU).

obs: Na presente versão um CDU não pode ser utilizado por mais de um equipamento.
No contexto de simulação de casos de estabilidade ( contexto ANATEM – ver Código de Execução ANAT ) um CDU só
será utilizado caso esteja associado a algum equipamento através dos códigos de DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE,
DCNV, DCSC, DDFM, DELO, DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ ou DMOT.
No contexto de simulação de sistemas de controle independentes, sem a presença de rede elétrica ( contexto ANACDU –
ver Código de Execução ANAC ), todos os CDUs lidos pelo código DCDU serão utilizados na solução.

3.10.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.10.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DCDU e opções ativadas.


Registro com dados da identificação do primeiro CDU.
Registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou definição de valores de variáveis do primeiro CDU.
Registro com FIMCDU nas colunas 1-6 indicando fim de dados do primeiro CDU.
.........................................................................................
Registro com dados da identificação do i-ésimo CDU.
Registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou definição de valores de variáveis do i-ésimo CDU.
Registro com FIMCDU nas colunas 1-6 indicando fim de dados do i-ésimo CDU.
.........................................................................................
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

obs: Quando a unidade lógica #1 estiver associada ao terminal de vídeo é possivel visualizar a máscara do formato dos dados
digitando-se o caracter ? na primeira coluna. Ao ler os registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou
definição de valores iniciais de variáveis do CDU pode-se digitar as seqüências ?B, ?P e ?D para obter as respectivas
máscaras de dados (o caracter ? isoladamente é equivalente a ?B).

3.10.4.Formato dos Dados de Identificação do CDU

Campo Colunas Descrição

CDU 01-06 Número de identificação do CDU.

Nome do CDU 08-19 Identificação alfanumérica do CDU.

Códigos de Execução 3-12


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3.10.5.Formato dos Dados de Blocos do CDU

Os registros de dados de blocos de CDU possuem a seguinte forma geral:

Campo Colunas Descrição

Bloco 01-04 Número de identificação do bloco.


BI 05 Se preenchido com o caracter “*” indica que o bloco do CDU é um bloco exclusivamente
de inicialização.
Tipo 06-11 Tipo do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
Subtipo 13-18 Subtipo do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos e de acordo
com a tabela a seguir.
Sinal 19-19 Sinal da variável de entrada do bloco. Se for deixado em branco será considerado
positivo. Este campo só é utilizado pelos blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO.
Vent 20-25 Identificação alfanumérica da variável de entrada do bloco.

Vsai 27-32 Identificação alfanumérica da variável de saída do bloco.

P1 34-39 Parâmetro P1 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
P2 40-45 Parâmetro P2 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.

P3 46-51 Parâmetro P3 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.

P4 52-57 Parâmetro P4 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
Vmin 59-64 Identificação alfanumérica da variável associada ao limite inferior.

Vmax 66-71 Identificação alfanumérica da variável associada ao limite superior.

Alguns blocos requerem no entanto mais de um registro de dados e o preenchimento dos campos indicados acima pode variar.
A tabela a seguir indica, para cada tipo e subtipo de bloco, a quantidade de registros e quais campos podem ser preenchidos
em cada um (assinalados com um X).

BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax

1 X X X X X X
ACUM 2 X X
3 X X
4 X X
.LT. 1 X X X X X X
2 X X
.LE. 1 X X X X X X
2 X X
.GT. 1 X X X X X X
COMPAR 2 X X
.GE. 1 X X X X X X
2 X X
.EQ. 1 X X X X X X
2 X X
.NE. 1 X X X X X X
2 X X

3-13 Códigos de Execução


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BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
DELAY 1 X X X X X
1 X X X X X X
DIVSAO 2 X X X
... X X X
N X X X
ENTRAD 1 X X X X
EXPORT todos 1 X X X X X
FRACAO 1 X X X X X X X X X
ABS 1 X X X X X X
ACOS 1 X X X X X X
ASIN 1 X X X X X X
ATAN 1 X X X X X X
ATAN2 1 X X X X X X
2 X X
COS 1 X X X X X X
DEGREE 1 X X X X X X
DEADB1 1 X X X X X X X X X X
DEADB2 1 X X X X X X X X X X
EXP 1 X X X X X X X X X
HISTE1 1 X X X X X X X X X
2 X X
INVRS 1 X X X X X X
LOG 1 X X X X X X
LOG10 1 X X X X X X
MENOS 1 X X X X X X
FUNCAO 1 X X X X X X X X X X
PONTOS 2 X X X X
... X X X X
N X X X X
PULSO 1 X X X X X X X X X X
RADIAN 1 X X X X X X
RAMPA 1 X X X X X X X X X X
RETA 1 X X X X X X X X
ROUND 1 X X X X X X
SAT01 1 X X X X X X X X X X
SIN 1 X X X X X X
SINAL 1 X X X X X X
SQRT 1 X X X X X X
STEPS 1 X X X X X X X X X X
TAN 1 X X X X X X
TRUNC 1 X X X X X X
X**2 1 X X X X X X
X**K 1 X X X X X X X X
GANHO 1 X X X X X X
IMPORT todos 1 X X X X X X
1 X X X X X X X X
INTRES 2 X X
3 X X

Códigos de Execução 3-14


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BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
LAGNL 1 X X X X X X X X X X
LEDLAG 1 X X X X X X X X X X X
LIMITA 1 X X X X X X X
1 X X X X X X
.AND. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.OR. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.XOR. 2 X X
... X X
N X X
.NOT. 1 X X X X X X
LOGIC 1 X X X X X X
.NAND. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.NOR. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.NXOR. 2 X X
... X X
N X X
FFLOP1 1 X X X X X X
2 X X
1 X X X X X
MAX 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X
MIN 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
MULTPL 2 X X X
... X X X
N X X X
POL(S) 1 X X X X X X X X X
2 X X X X
PROINT 1 X X X X X X X X X X
S/HOLD 1 X X X X X
2 X X
SAIDA 1 X X X X
1 X X X X X
SELET2 2 X X
3 X X

3-15 Códigos de Execução


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BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax
1 X X X X X X
SOMA 2 X X X
... X X X
N X X X
T/HOLD 1 X X X X X
2 X X
WSHOUT 1 X X X X X X X X X X

Convém ressaltar os seguintes pontos que podem ser observados a partir da tabela anterior:

- Os blocos tipo COMPAR, EXPORT, FUNCAO, IMPORT e LOGIC exigem o preenchimento do campo Subtipo.

- Somente os blocos tipo DIVSAO, SOMA e MULTPL admitem sinal para as suas entradas.

- Os blocos tipo ACUM, COMPAR, DIVSAO, FUNCAO subtipo ATAN2, INTRES, LOGIC (exceto subtipo .NOT.), MAX,
MIN, MULTPL, SELET2, SOMA, S/HOLD e T/HOLD possuem mais de uma entrada. Nestes casos o campo Vsai (nome
da variável de saída) deve ser preenchido com o mesmo dado em todos os registros do bloco.

- Para os blocos tipo POL(S) e FUNCAO subtipo PONTOS e HISTE1 os dados de parâmetros (campos P1 , P2, P3 e P4)
ocupam mais de um registro de dados. Nos registros de continuação os campos Vent e Vsai devem no entanto ser
deixados em branco.

- Somente os blocos tipo INTRES, LAGNL, LEDLAG, LIMITA, PROINT e WSHOUT admitem limites (campos Vmin e
Vmax). Para o bloco tipo LIMITA este preenchimento é obrigatório.

Outros pontos importantes são:

- Os campos P1 , P2, P3 e P4 destinados aos parâmetros do bloco podem ser preenchidos com números ou com nomes
começados pelo caracter “#”. Opcionalmente pode-se acrescentar na frente deste nome um sinal. Por exemplo, o campo
P1 de um bloco tipo GANHO poderia ser preenchido com o valor 2.0 ou com a cadeia de caracteres “#GAIN” ou
ainda “-#GAIN” ou “+#GAIN”. O caracter “#” é usado pelo programa para distinguir o nome de um parâmetro (#GAIN)
do nome de uma variável de saída, entrada ou limite de bloco (seria possível existir uma variável com o nome GAIN).A
única restrição para o uso do nome de um parâmetro nos campos P1 , P2, P3 e P4 é que este tenha sido previamente
definido através de um registro com o código DEFPAR (ver item Formato dos Dados de Definição de Parâmetros) onde
é associado um valor numérico ao nome do parâmetro.

- Os campos Vmin e Vmax devem ser sempre preenchidos com o nome de uma variável e não com um valor numérico ou
nome de parâmetro. Os limites fixos terão seu valor estabelecido usando-se um registro com o código DEFVAL (ver item
Formato dos Dados de Definição de Valores de Variáveis) que associará um valor inicial a esta variável.

- Os nomes de variáveis devem sempre começar por uma letra e os nomes de parâmetros devem começar pelo caracter “#”
seguido de letra.

- Nos campos a serem preenchidos com nome de variável ou nome de parâmetro, é indiferente o uso de letras maiúsculas
ou minúsculas (o programa faz internamente a conversão para maiúsculas).

- Os blocos com o campo BI preenchido com “*” serão usados apenas na inicialização do CDU, sendo ignorados durante a
simulação. As variáveis de saída destes blocos permanecerão constantes durante toda a simulação. Caso o bloco de
inicialização seja do tipo ENTRAD não será permitido alterar seu valor através de evento TCDU (ver Código de
Execução DEVT).

Códigos de Execução 3-16


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3.10.6.Descrição dos Tipos dos Blocos

3.10.6.1.Blocos aritméticos

Tipo do Bloco Descrição

SOMA
1 2 n
Vsai  Vent  Vent  ... Vent

MULTPL
1 2 n
Vsai  ( Vent )  ( Vent )... ( Vent )

1 2 n
DIVSAO Vsai  ( Vent )  ( Vent )... ( Vent )

GANHO V (t )  P * V (t )
sai 1 ent

P  P2
FRACAO Vsai  1 Vent
P3  P4  0 P3  P4

obs: Se os campos relativos a P3 e P4 forem deixados em branco


o ganho do bloco passa a ser apenas P1+P2.

obs:
Os blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO são os únicos que admitem sinal. Caso se deseje reverter a polaridade de algum
sinal pode-se também usar o bloco FUNCAO subtipo MENOS.

Blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO com apenas uma entrada são tratados como um ganho unitário. Isto é útil quando
em algum teste se quer eliminar todas menos uma das entradas do bloco.

3-17 Códigos de Execução


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3.10.6.2.Blocos dinâmicos e limitadores

Tipo do Bloco Descrição


P2 P3
P1 
P4
Y( s )  Vent ( s )
P3  sP4
LEDLAG Y ( t ) < Vmin  Y ( t ) = Vmin

P1, P3 e P4  0 Y ( t ) > Vmax  Y ( t ) = Vmax


VMIN, VMAX opcionais P2
Vsai ( t )  Vent ( t ) + Y ( t )
P4

1  k -1 
A( t ) = V ent (t ) -   Di X i + 1 (t )

Dk i = 0 
t
onde N3,N2,N1,N0 correspondem a P1,P2,P3,P4 X k (t ) = X k (t = 0 ) +  A( ) d
0
no primeiro registro e D3,D2,D1,D0 correspon-
t
POL(S) dem a P1,P2,P3,P4 no segundo registro. X i (t ) = X i (t = 0 ) +  X i  1 ( ) d ; i = k - 1, 1
0
Restrições: 1  k -1 
- ordem do denominador  2
V sai (t ) =  N k A(t ) +  N i X i + 1 (t )
Dk  i=0 
- ordem do denominador  ordem do numerador
- N0  0 ou D0  0 onde k é a ordem do denominador e X i , i = 1, k ,
são as variáveis de estado.
P1 1
Y ( s)  Vent (s)
P3 s

Y (t ) < Vmin  Y (t ) = Vmin


PROINT
Y (t ) > Vmax  Y (t ) = Vmax
P1, P3  0
P2
VMIN, VMAX opcionais Vsai (t )  Vent (t ) + Y (t )
P3

P1P2

P3
Y ( s)  Vent (s)
P2  sP3
WSHOUT
Y (t ) < Vmin  Y (t ) = Vmin

Y (t ) > Vmax  Y (t ) = Vmax


P1, P2 e P3  0
VMIN, VMAX opcionais P1
Vsai (t )  Vent (t ) + Y (t )
P3

Vent  Vmin  Vsai  Vmin

LIMITA Vmin  Vent  Vmax  Vsai  Vent


Vent > Vmax  Vsai  Vmax

Códigos de Execução 3-18


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Tipo do Bloco Descrição

P1
Vsai (s)  Vent (s)
1  sT
d Vent
Se < 0  T  P2
dt
d Vent
Se > 0  T  P3
dt
LAGNL T = P2 ou P3 d Vent
P1, P2 e P3  0 Se = 0  T  T ( t  t )
dt
VMIN, VMAX opcionais

Vsai (t) < Vmin  Vsai (t) = Vmin


Vsai (t) > Vmax  Vsai (t) = Vmax

Se RESET(t) > 0 então


Vsai(t) = VINIC(t)
senão
INTRES P1  0
t
Vsai (t) = Vsai (t - t) + P1  V (t) dt
t - t ent
Os sinais RESET e VINIC correspondem
respectivamente à segunda e terceira entradas do Vsai (t) < Vmin  Vsai (t) = Vmin
bloco. Vsai (t) > Vmax  Vsai (t) = Vmax
O parâmetro P1 corresponde ao ganho do
integrador.

obs:

Blocos tipo LIMITA  limitador estático (“windup”)


Blocos tipo LEDLAG, WSHOUT, PROINT, LAGNL e INTRES  limitador dinâmico (na variável de estado)
(“non-windup”).

A cada limite estará sempre associado o nome de uma variável. Se esta variável for saída de algum bloco o valor do limite
será alterado durante a simulação, caso contrário permanecerá fixo no valor inicial. O valor inicial de um limite fixo deve
ser fornecido através de DEFVAL.

3-19 Códigos de Execução


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.10.6.3.Blocos de interface

Tipo do Bloco Descrição

O valor da variável Vent é exportado para o


EXPORT componente ao qual o CDU está conectado

O valor da variável Vsai é importado do local remoto


IMPORT definido por P1 ou do componente ao qual o CDU está
conectado, se P1 for deixado em branco.

Os subtipos dos blocos EXPORT e IMPORT definem a característica do sinal a ser exportado ou importado. A tabela abaixo
descreve os subtipos existentes:

Subtipo Descrição.
CDU Controlador Definido pelo Usuário.
DELT Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.
VTR Sinal de entrada para regulador de tensão, em p.u. .
EFD Tensão de campo da máquina síncrona, em p.u. .
EQ Tensão proporcional à corrente de campo da máquina síncrona (Xad Ifd), em p.u. .
IFD Corrente de campo da máquina síncrona, em p.u. .
IMQS Módulo da corrente da armadura da máquina síncrona, em p.u. .
ID Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo d, em p.u. .
IQ Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo q, em p.u. .
VD Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo d, em p.u. .
VQ Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo q, em p.u. .
PELE Potência elétrica ativa gerada pela máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
PMEC Potência mecânica da máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
QELE Potência elétrica reativa gerada pela máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
VSAD Sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em p.u. .
VCAG Sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade da máquina síncrona, em p.u. .
VCCT Sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em p.u. .
WMAQ Velocidade angular da máquina síncrona, em p.u. .
DWMAQ Desvio de velocidade angular da máquina em relação à velocidade síncrona, em p.u. .
PBGER Potência base para uma unidade da máquina síncrona, em MVA
NUGER Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.
WRMOT Velocidade angular do rotor da máquina de indução convencional, em p.u. .
SLIP Escorregamento do rotor da máquina de indução convencional em relação à freqüência nominal do
sistema, em p.u. (slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade
supersíncrona.
TMOT Torque mecânico da máquina de indução convencional, em p.u. . Ele é positivo para carga mecânica e
negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMOT Potência elétrica ativa terminal consumida pela máquina de indução, em p.u. .
QMOT Potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução, em p.u. .
PBMOT Potência base para uma unidade da máquina de indução convencional, em MVA

Códigos de Execução 3-20


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Subtipo Descrição.
SLDFM Escorregamento da máquina de indução com dupla alimentação em relação à freqüência nominal, em p.u.
(slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade supersíncrona.
WRDFM Velocidade angular do rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. .
WRFDFM Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina de indução com dupla alimentação.
TMDFM Torque mecânico da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. . Ele é positivo para carga
mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMDFM Potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo,
no caso de geração eólica).
PDFM Potência ativa total entrando no equipamento, em p.u. na base da máquina.
QDFM Potência reativa total entrando no equipamento, em p.u. na base da máquina .
PSDFM Potência ativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
QSDFM Potência reativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
PRDFM Potência ativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
QRDFM Potência reativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
PCDFM Potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u. na base da máquina
QCDFM Potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. na base da máquina.
TETADF Ângulo de referência dos eixos para variáveis de controle de conversor VSI, em radianos.
VRRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VRIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VCRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VCIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em p.u. .
VDFM Módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação com XVD - similar a VTR
na máquina síncrona), em p.u. .
IDFM Módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator (corrente no estator + corrente
no conversor ligado ao estator ), em p.u. na base da máquina.
ISDFM Módulo da corrente no estator da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
IRDFM Módulo da corrente no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da máquina.
IRRDFM Componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u.
IRIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u. .

3-21 Códigos de Execução


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Subtipo Descrição.
ICDFM Módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em
p.u. na base da máquina.
ICRDFM Componente real da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em p.u. .
ICIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de
indução com dupla alimentação, em p.u. .
XTRDFM Reatância do transformador do conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação
( valor para uma unidade do equipamento ), em p.u. na base do sistema.
PBDFM Potência base de 1 unidade da máquina de indução com dupla alimentação, em MW.
WGSE Velocidade angular do rotor da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
WRFGSE Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina síncrona de gerador eólico.
TMGSE Torque mecânico da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da máquina.
PMGSE Potência mecânica da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da máquina.
VTRGSE Tensão terminal da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
EFDGSE Tensão do campo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
DLTGSE Ângulo do eixo "q" da máquina síncrona de gerador eólico, em radianos.
PE1GSE Potência elétrica ativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da
máquina.
QE1GSE Potência elétrica reativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da
máquina.
PE2GSE Potência elétrica ativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em
p.u. na base do transformador do inversor.
QE2GSE Potência elétrica reativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona,
em p.u. na base do transformador do inversor.
IC1GSE Corrente CC saindo do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
IC2GSE Corrente CC entrando no inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
VC1GSE Tensão CC no lado do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
VC2GSE Tensão CC no lado do inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
FM1GSE Fator de modulação do "chopper" (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
FM2GSE Fator de modulação do inversor VSI (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
PH2GSE Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em radianos.
IRGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
IIGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
SBMGSE Potência base de 1 unidade da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em MW.
XT2GSE Reatância do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. na base do
transformador.
TP2GSE Tap (no lado secundário) do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em
p.u. .
SB2GSE Potência base do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em MVA .

Códigos de Execução 3-22


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Subtipo Descrição.
KC2GSE Fator de ganho para tensão CA interna do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona:
6 1 V
Kc  base CC ,
4 a2 ( pu ) V
base CA sec.
onde a 2 ( pu ) é o tap do transformador do inversor no lado secundário.

FNGSE Freqüência nominal da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em Hz.


GGSE Valor da condutância em paralelo com o capacitor CC do inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, para dissipação de energia em caso de curto-circuito no lado CA próximo ao equipamento, em
p.u. .
BCES Susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para operação capacitiva e
negativa para operação indutiva).
BMNCES Valor mínimo da susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema, conforme dados do
compensador definido no programa ANAREDE.
BMXCES Valor máximo da susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema, conforme dados do
compensador definido no programa ANAREDE.
ICES Corrente injetada na rede pelo compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para operação
capacitiva e negativa para operação indutiva)
R0CES Estatismo do compensador estático, em p.u. de tensão/p.u. de corrente ou p.u. de tensão/ p.u. de potência
reativa, conforme a característica estática do compensador definido no programa ANAREDE seja linear
com corrente ou com potência na região de controle.
QCES Potência reativa injetada na rede pelo compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para
operação capacitiva e negativa para operação indutiva).
VCES Valor de tensão da barra controlada, em p.u. .
V0CES Valor desejado para a tensão da barra controlada, em p.u., conforme dados do compensador definido no
programa ANAREDE.
VSAC Sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em p.u. .
BLCS Susceptância do indutor do compensador série controlável, em p.u. .
BCCS Susceptância do capacitor do compensador série controlável, em p.u. .
BMNCSC Valor mínimo da susceptância total do compensador série controlável, em p.u. .
BMXCSC Valor máximo da susceptância total do compensador série controlável, em p.u. .
VSPCSC Valor especificado de corrente, potência ou reatância no CSC, conforme dados do compensador definido
no programa ANAREDE, em p.u. .
XCSC Reatância equivalente total do compensador série controlável, em p.u. .
VSCS Sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em p.u. .
TAP valor do tap atual do transformador no lado primário (barra DE do circuito definida no ANAREDE),em p.u..
TAPMIN valor do tap mínimo do transformador, em p.u. .
TAPMAX valor do tap máximo do transformador, em p.u. .
DTAP valor da variação incremental do tap, em p.u. .
VBUS tensão especificada para a barra controlada (fornecida no ANAREDE), em p.u. .
VLTC tensão na barra controlada, em p.u. .
SLTC indica sentido de atuação do tap de acordo com a variação da tensão da barra controlada (possui valores
1.0 ou -1.0)
RTRF valor da nova resistência do transformador , em p.u. .
XTRF valor da nova reatância do transformador , em p.u. .
PHSTRF valor do novo ângulo de defasamento do transformador , em radianos

3-23 Códigos de Execução


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Subtipo Descrição
VCEVS Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
ICEVS Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
PCEVS Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
FMVSI Fator de modulação mc k do conversor VSI (adimensional)

PHSVSI Fase  k da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em radianos, relativa à referência do sistema CA.
ETMVSI Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
ETRVSI Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
ETIVSI Componente imáginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
IMVSI Módulo da corrente CA do conversor VSI, em p.u. .
IRVSI Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,em p.u. .
IIVSI Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,
em p.u. .
SVSI Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em p.u. .
PVSI Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em p.u. .
QVSI Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em p.u. .
ICCVSI Corrente no lado CC do conversor VSI, em p.u. .
PCCVSI Potência no lado CC do conversor VSI, em p.u. .
RTRVSI Resistência equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thevénin), em p.u. .
XTRVSI Reatância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thevénin), em p.u. .
GTRVSI Admitância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em p.u. .
BTRVSI Susceptância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em p.u. .
KCVSI Fator Kc de proporcionalidade da equação de relaciona a tensão CA e a tensão CC do conversor VSI
(adimensional)
V V
K c  a ( pu ) n c K f bCC bpt
V V
bCA bst
onde:
a ( pu ) é o tap do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
nc é o número de pontes em série no conversor VSI;
6 6
Kf  ou , é o fator de forma da tensão, dependente do tipo de modulação e controle;
 4
V é tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI;
bCA
V é tensão base no lado CC do conversor VSI;
bCC
V é a tensão base no lado primário do transformador do conversor VSI (para uma ponte) e
bpt
V é a tensão base no lado secundário do transformador do conversor VSI (para uma ponte).
bst

Obs: 1) Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só
estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substítuido
pelo conversor VSI série, conforme definida no ANAREDE e não no Código de Execução DVSI. Caso se deseje o
sinal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.

2) O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação
DE-PARA do ramo do conversor VSI.

Códigos de Execução 3-24


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Subtipo Descrição
KCLVSI Fator de proporcionalidade da equação de relaciona a corrente CA e a corrente CC do conversor
(adimensional)
S
K c  bCA K , onde S é potência base CA do sistema e
P c bCA
bCC
P é potência base no lado CC do conversor.
bCC
VBDC Tensão em barra CC, em p.u. na base do elo CC.
ILDC Corrente entrando no terminal da linha CC, em p.u. na base do elo CC.
PLDC Potência elétrica entrando no terminal da linha CC, em p.u. na base do elo CC.
CCNV Corrente do conversor, em p.u. na base do elo CC. O valor deste sinal é sempre positivo, tanto para
retificador quanto para inversor.
VCNV Tensão terminal do conversor, em p.u. na base do elo CC. Este sinal é a tensão do anodo menos a tensão
do catodo, portanto em regime permanente ela é positiva para retificador e negativa para inversor.
PCCCNV Potência CC do conversor, em p.u. na base do elo CC. Em regime permanente o valor deste sinal é
positivo para retificador e negativo para inversor.
ALFA Ângulo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMIN Ângulo mínimo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMAX Ângulo máximo de disparo do conversor, em radianos.
GAMA Ângulo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador. Para conversor do tipo CCC
corresponde a ´ (margem de comutação).
GAMIN Ângulo mínimo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.
CTAP Relação de transformação dos transformadores conversores (Vsec/Vprim), em p.u. .
Obs: corresponde ao inverso do tap calculado no programa de fluxo de potência ANAREDE.
POLO Polaridade do conversor: 1 para pólo positivo
-1 para pólo negativo
OPCNV Modo de operação de conversor: 1 para retificador
-1 para inversor.
3 2 Vbase CA sec.
CNVK Constante do conversor: np , onde np é o número de pontes de 6 pulsos ativas do
 Vbase CC
conversor.
CONDCC Estado de condução de corrente do conversor: 0 para estado normal de condução
1 para estado com corrente interrompida ( não condução )
2 para estado em falha de comutação
ESTCNV Estado de operação do conversor: 0 para conversor em elo desligado
1 para conversor em elo ligado
RCNV Resistência de comutação do trafo conversor, em p.u. na base do elo CC.
RCCNV Resistência de comutação do capacitor do CCC, em p.u. na base do elo CC.
SM01 1o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM02 2o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM03 3o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM04 4o sinal de modulação do conversor. Se o conversor estiver em controle de área mínima este sinal será
dado em p.u. . Se o conversor estiver em controle de  mínimo este sinal será dado em radianos. Ver
parâmetro FLGAM no Código de Execução DMCV para a definição do modo de controle.

3-25 Códigos de Execução


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Subtipo Descrição
FLXA Fluxo de potência ativa do circuito, em p.u. .
FLXR Fluxo de potência reativa do circuito, em p.u. .
ILIN Módulo da corrente do circuito, em p.u. .
ILINR Componente real da corrente do circuito, em p.u. .
ILINI Componente imaginária da corrente do circuito, em p.u. .
ANGL Ângulo da tensão da barra, em radianos.
FREQ Freqüência da barra, em p.u. .
VOLT Módulo da tensão da barra, em p.u. .
VOLTR Componente real da tensão da barra, em p.u. .
VOLTI Componente imaginária da tensão da barra, em p.u. .
PCAR Potência ativa total consumida pela carga na barra, em p.u. . Corresponde ao somatório da carga estática
mais cargas dinâmicas.
QCAR Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em p.u. . Positiva para carga indutiva e negativa para
carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.
QSHT Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em p.u. . Positiva para capacitor e negativa para indutor.
PLDIN Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em p.u. .
QLDIN Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em p.u. . Positiva para carga indutiva e
negativa para carga capacitiva.
IADIN Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em p.u. .
IRDIN Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em p.u. . Positiva para
carga indutiva e negativa para carga capacitiva.
GLDIN Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em p.u. .
BLDIN Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em p.u. . Positiva
para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.
VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
tensão shunt controlada (VI r), em p.u. na base do sistema CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte
de tensão shunt controlada (VI i), em p.u. na base do sistema CA.
VIMFNT Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt
controlada, em p.u. na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , em p.u. na base do sistema CA.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por
fonte de corrente shunt controlada ( II i), em p.u. na base do sistema CA.
IIMFNT Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente
shunt controlada, em p.u. na base do sistema CA.
ITRFNT Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT r) , em p.u. na base do sistema CA.
ITIFNT Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT i) , em p.u. na base do sistema CA.
ITMFNT Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por
fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.

Códigos de Execução 3-26


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Subtipo Descrição
PTFNT Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
QTFNT Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
SINARQ Sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11.
PBSIS Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do ANAREDE)
TEMPO Instante atual da simulação, em segundos.
DT Passo de integração da simulação, em segundos.

obs: O sinal VTR é influenciado pelos campos Reatância de Compensação e Número da barra controlada presentes nos dados do Código
de Execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR estiver relacionado.

Os sinais TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, VLTC e SLTC são influenciados pelos campos Tap mínimo, Tap máximo,
Número de intervalos de Tap e Barra Controlada presentes nos dados do Código de Execução DLTC correspondentes ao
transformador ao qual estes sinais estiverem relacionados.

Os sinais PMOT, QMOT, TMOT e SLIP adotam convenção de carga/motor, isto é:


 PMOT e QMOT positivos para potência entrando no estator;
 TMOT positivo para carga mecânica e
 SLIP positivos para r < s .

Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM, IRIDFM,
SLDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
 PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
 PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
 PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
 IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
 PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
 SLDFM positivos para r < s .

Os sinais PMGSE, TMGSE, PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IRGSE, IIGSE, IC1GSE, IC2GSE adotam convenção de
gerador, isto é:
 PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
 PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
 PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
 IRGSE e IIGSE positivos para corrente saindo do equipamento e entrando na rede CA;
 IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
 IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.

Os sinais IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT, ITIFNT, PFNT, QFNT adotam convenção de gerador, isto é:
 IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT e ITIFNT positivos para corrente entrando no sistema CA;
 PFNT e QFNT positivos para potência entrando no sistema CA.

3-27 Códigos de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Os subtipos e parâmetros podem ser associados de acordo com os tipos dos blocos conforme a seguinte tabela:

Tipo Subtipos Parâmetros


CDU (em branco)
PMEC, EFD, VSAD, VCAG, P1 - No da localização remota do sinal
VCCT
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro e só deve ser preenchido para os subtipos VCAG e
VCCT.
BCES, VSAC (em branco)
BLCS, BCCS, XCSC, VSCS (em branco)
ALFA, SM01, SM02, SM03, (em branco)
SM04
TAP, RTRF, XTRF, PHSTRF (em branco)
EXPORT PLDIN, QLDIN, IADIN, IRDIN, (em branco)
GLDIN, BLDIN
VIRFNT, VIIFNT, IIRFNT, (em branco)
IIFNT
TMOT (em branco)
TMDFM, VRRDFM, VRIDFM, (em branco)
VCRDFM, VCIDFM, WRFDFM
TMGSE, EFDGSE, FM1GSE, (em branco)
FM2GSE, PH2GSE, GGSE,
WRFGSE
FMVSI, PHSVSI (em branco)
CDU P1 - No da localização remota do sinal
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
PELE, QELE, PMEC, EFD, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
VTR, IMQS, ID, IQ, VD, VQ,
EQ, IFD, WMAQ, DWMAQ, Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
DELT, VSAD, VCAG, VCCT, parâmetro.
PBGER, NUGER No caso de reguladores de máquina síncrona, caso o campo
esteja em branco a localização do sinal será considerada o grupo
de máquina ao qual o CDU estiver associado.
IMPORT WRMOT, SLIP, TMOT, ‘’, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
QMOT, PBMOT
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de modelo de torque mecânico de máquina de indução
convencional, caso o campo esteja em branco a localização do
sinal será considerada o grupo de máquina de indução
convencional ao qual o CDU estiver associado.
SLDFM, TMDFM, VRRDFM, (em branco)
VRIDFM, VCRDFM, VCIDFM,
VDFM, IRRDFM, IRIDFM, A localização do sinal será considerada o grupo de gerador eólico com
ICRDFM, ICIDFM, PDFM, máquina de indução com dupla alimentação ao qual o CDU estiver
QDFM, TETADF, WRDFM,
PBDFM, XTRDFM, PSDFM,
associado.
QSDFM, PRDFM, QRDFM,
PCDFM, QCDFM, ISDFM, obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em CDU de
IRDFM, ICDFM, IDFM, gerador eólico com máquina de indução com dupla alimentação.
PMDFM, WRFDFM

Códigos de Execução 3-28


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Tipo Subtipos Parâmetros


PMGSE, TMGSE, VTRGSE, (em branco)
WGSE, EFDGSE, DLTGSE,
PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, A localização do sinal será considerada o grupo de gerador eólico com
QE2GSE, IC1GSE, IC2GSE, máquina de síncrona ao qual o CDU estiver associado.
VC1GSE, VC2GSE, FM1GSE,
FM2GSE, PH2GSE, IRGSE,
IIGSE, SBMGSE, XT2GSE, obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em CDU de
TP2GSE, KC2GSE, FNGSE, gerador eólico com máquina de síncrona.
SB2GSE, GGSE, WRFGSE
BCES, BMNCES, BMXCES, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
ICES, R0CES, V0CES, QCES,
VCES, VSAC Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de reguladores de compensadores estáticos, caso o
campo esteja em branco a localização do sinal será considerada o
grupo de comp. estático ao qual o CDU estiver associado.
BLCS, BCCS, BMNCSC, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
BMXCSC, VSPCSC, XCSC,
VSCS Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de reguladores de CSC, caso o campo esteja em branco a
localização do sinal será considerada o CSC ao qual o CDU
estiver associado.
CCNV, VCNV, PCCCNV, ALFA, P -
1
No da localização remota do sinal ou branco.
ALFMIN, ALFMAX, GAMA,
GAMIN, CTAP, POLO, OPCNV, Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
CNVK, CONDCC, ESTCNV, parâmetro.
RCNV, RCCNV, SM01, SM02, No caso de reguladores de conversores CA-CC, caso o campo
SM03, SM04 esteja em branco a localização do sinal será considerada o
conversor ao qual o CDU estiver associado.
IMPORT VBDC P1 - No da localização remota do sinal.
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
ILDC, PLDC P1 - No da localização remota do sinal.
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
TAP, TAPMIN, TPMAX, DTAP, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
VBUS, VLTC, SLTC, RTRF,
XTRF, PHSTRF Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de reguladores de OLTC caso o campo esteja em branco
a localização do sinal será considerada o OLTC ao qual o CDU
estiver associado.
FLXA, FLXR, ILIN, ILINR, ILINI P -
1
No da localização remota do sinal.
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
VOLT, VOLTR, VOLTI, ANGL, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
FREQ, PCAR, QCAR, QSHT
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de reguladores de máquina síncrona, de máquina de
indução convencional, de máquina de indução com dupla
alimentação, de gerador eólico com máquina síncrona, de
compensador estático, de conversor CA-CC ou de carga
dinâmica, caso o campo esteja em branco a localização do sinal
será considerada a barra CA terminal do respectivo equipamento
ao qual o CDU estiver associado.

3-29 Códigos de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Tipo Subtipos Parâmetros


PLDIN, QLDIN, IADIN, IRDIN, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
GLDIN, BLDIN
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de modelos de carga dinâmica, caso o campo esteja em
branco a localização do sinal será considerada o grupo de carga
dinâmica ao qual o CDU estiver associado.
VIRFNT, VIIFNT, VIMFNT, (em branco)
IIRFNT, IIFNT, IIMFNT,
ITRFNT, ITIFNT, ITMFMT, A localização do sinal será considerada o grupo de fonte controlada ao
PFNT, QFNT qual o CDU estiver associado.

obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em CDU de


fonte controlada por CDU. Os subtipos VIRFNT, VIIFNT e VIMFNT
só poderão ser utilizados se o modelo de fonte controlada ao qual eles
se referem for do tipo fonte de tensão (modelo Thévenin). Os subtipos
IIRFNT, IIIFNT e IIMFNT só poderão ser utilizados se o modelo de
fonte controlada ao qual eles se referem for do tipo fonte de corrente
(modelo Norton).
VCEVS, ICEVS, PCEVS (em branco)

A localização do sinal será considerada o equipamento FACTS VSI a


IMPORT que pertence o conversor VSI ao qual o CDU estiver associado.

obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em CDU de


controle de conversor VSI.
FMVSI, PHSVSI, ETMVSI, (em branco)
ETRVSI, ETIVSI, IMVSI,
IRVSI,IIVSI, SVSI,PVSI, QVSI, A localização do sinal será considerada o conversor VSI ao qual o
ICCVSI, PCCVSI, RTRVSI, CDU estiver associado.
XTRVSI, GTRVSI,BTRVSI,
KCVSI, KLCVSI
obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em CDU de
controle de conversor VSI.
SINARQ P1 - No da localização remota do sinal.
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
PBSIS, TEMPO, DT (em branco)

obs: Não pode haver blocos EXPORT BLCS ou BCCS simultaneamente com bloco EXPORT XCSC exportando para o
mesmo CSC.

Não pode haver blocos EXPORT PLDIN, IADIN ou GLDIN simultaneamente exportando para o mesmo grupo de
carga dinâmica. Só é permitido um destes tipos de EXPORT para cada grupo de carga.

Não pode haver blocos EXPORT QLDIN, IRDIN ou BLDIN simultaneamente exportando para o mesmo grupo de
carga dinâmica. Só é permitido um destes tipos de EXPORT para cada grupo de carga.

Códigos de Execução 3-30


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3.10.6.4.Blocos terminadores

Tipo do Bloco Descrição

Bloco terminador de entrada. Deve ser conectado nas


ENTRAD variáveis de entrada de bloco que não são saída de
nenhum bloco. A lógica do programa exige que todas as
variáveis (com exceção dos limites fixos de bloco) sejam
saída de algum bloco.
Bloco terminador de saída. Deve ser conectado nas
SAIDA variáveis que não são entrada de nenhum bloco. A lógica
do programa exige que todas as variáveis sejam entrada
de algum bloco (limites são considerados como entradas).

3.10.6.5.Blocos comparadores

Os blocos tipo COMPAR podem ter os seguintes subtipos:

Subtipo do Bloco COMPAR Descrição

Se Vent1 < Vent2 VERDADEIRO  Vsai = 1


.LT.
FALSO  Vsai = 0

Se Vent1  Vent2 VERDADEIRO  Vsai = 1


.LE.
FALSO  Vsai = 0

Se Vent1 > Vent2 VERDADEIRO  Vsai = 1


.GT.
FALSO  Vsai = 0

Se Vent1  Vent2 VERDADEIRO  Vsai = 1


.GE.
FALSO  Vsai = 0

Se Vent1 = Vent2 VERDADEIRO  Vsai = 1


.EQ.
FALSO  Vsai = 0

Se Vent1  Vent2 VERDADEIRO  Vsai = 1


.NE.
FALSO  Vsai = 0

obs: A saída destes blocos é sempre 0 ou 1.

3-31 Códigos de Execução


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3.10.6.6.Blocos de operadores lógicos

Os blocos tipo LOGIC podem ter os seguintes subtipos:

Subtipo do Bloco LOGIC Descrição


Tabela verdade
Vsai = Vent1 .AND. Vent2 .AND. ... .AND. VentN Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
Os sinais de entrada são interpretados 0 0 0 0
logicamente da seguinte forma : 0 0 1 0
.AND. 0 1 0 0
Vent  0  FALSO (0) 0 1 1 0
1 0 0 0
Vent > 0  VERDADEIRO (1) 1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1

Tabela verdade
Vsai = Vent1 .OR. Vent2 .OR. ... .OR. VentN Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
Os sinais de entrada são interpretados 0 0 0 0
logicamente da seguinte forma : 0 0 1 1
.OR. 0 1 0 1
Vent  0  FALSO (0) 0 1 1 1
1 0 0 1
Vent > 0  VERDADEIRO (1) 1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 1

Tabela verdade
Vsai = .XOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN)
Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
O sinal de saída terá o valor lógico 0 0 0 0
VERDADEIRO (1) quando uma e somente uma das 0 0 1 1
entradas tiver valor lógico VERDADEIRO . 0 1 0 1
0 1 1 0
Os sinais de entrada são interpretados 1 0 0 1
.XOR. logicamente da seguinte forma : 1 0 1 0
1 1 0 0
Vent  0  FALSO (0) 1 1 1 0
Vent > 0  VERDADEIRO (1)

obs Este operador não é associativo, portanto


.XOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN) é diferente de
.XOR. (.XOR. (Vent1 , Vent2) , VentN)

Vsai = .NOT. Vent Tabela verdade


Vent Vsai
Os sinais de entrada são interpretados 0 1
.NOT. logicamente da seguinte forma : 1 0
Vent  0  FALSO (0)

Vent > 0  VERDADEIRO (1)

Tabela verdade
Vsai = .NOT.(Vent1 .AND. Vent2 .AND. ... .AND. VentN) Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
Os sinais de entrada são interpretados 0 0 0 1
logicamente da seguinte forma : 0 0 1 1
.NAND. 0 1 0 1
Vent  0  FALSO (0) 0 1 1 1
1 0 0 1
Vent > 0  VERDADEIRO (1) 1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 0

Tabela verdade
Vsai = .NOT.(Vent1 .OR. Vent2 .OR. ... .OR. VentN) Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
Os sinais de entrada são interpretados 0 0 0 1
logicamente da seguinte forma : 0 0 1 0
.NOR. 0 1 0 0
Vent  0  FALSO (0) 0 1 1 0
1 0 0 0
Vent > 0  VERDADEIRO (1) 1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 0

Códigos de Execução 3-32


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Subtipo do Bloco LOGIC Descrição


Tabela verdade
Vsai = .NXOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN)
Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
O sinal de saída terá o valor lógico 0 0 0 1
VERDADEIRO (1) quando nenhuma ou mais de uma 0 0 1 0
das entradas tiver valor lógico VERDADEIRO . 0 1 0 0
0 1 1 1
Os sinais de entrada são interpretados logicamente 1 0 0 0
.NXOR. da seguinte forma : 1 0 1 1
1 1 0 1
Vent  0  FALSO (0) 1 1 1 1
Vent > 0  VERDADEIRO (1)

obs Este operador não é associativo, portanto


.NXOR. (Vent1 , Vent2 , ... , VentN) é diferente de
.NXOR. (.NXOR. (Vent1 , Vent2) , VentN)

Tabela verdade
Este bloco corresponde ao circuito lógico
Vent1 Vent2 Vsai
chamado FLIP-FLOP tipo SET-RESET. O valor
do sinal de saída é determinado da seguinte 0 0 Vsai(t-dt)
forma: 0 1 1
1 0 0
- Se apenas a primeira entrada (dita entrada de 1 1 Vsai(t-dt)
RESET) tiver valor lógico VERDADEIRO, a saída
terá valor lógico FALSO (0) .
FFLOP1 - Se apenas a segunda entrada (dita entrada de
SET) tiver valor lógico VERDADEIRO, a saída
terá valor lógico VERDADEIRO (1) .
- Se ambas as entradas tiverem o valor lógico
VERDADEIRO ou FALSO, o valor lógico da saída
será o mesmo que o do passo de integração
anterior.

Os sinais de entrada são interpretados logicamente


da seguinte forma :
Vent  0  FALSO (0)

Vent > 0  VERDADEIRO (1)

obs: A saída dos blocos tipo LOGIC é sempre 0 ou 1.

3-33 Códigos de Execução


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3.10.6.7.Blocos seletores

Tipo do Bloco Descrição

MAX 1 2 n
Vsai  MAX ( Vent , Vent , ... , Vent )

MIN 1 2 n
Vsai  MIN ( Vent , Vent , ... , Vent )

V  0 
 Vsai = V
SELET2 ent3 ent1
V  0 
 Vsai = V
ent3 ent2

3.10.6.8.Blocos para atraso

Tipo do Bloco Descrição

Vsai (t)  Vent (t - t)


DELAY
onde t é o passo de integração

Códigos de Execução 3-34


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3.10.6.9.Blocos para amostragem e temporização

Tipo do Bloco Descrição

Se TRACK(t) > 0 então


Vsai(t) = Vent(t)
senão
Vsai(t) = Vsai(t - t)

onde t é o passo de integração.

T/HOLD

O sinal TRACK corresponde à segunda entrada


do bloco.

Se SAMPLE(t) > 0 e SAMPLE(t - t)  0 então


Vsai(t) = Vent(t)
senão
Vsai(t) = Vsai(t - t)

onde t é o passo de integração.

S/HOLD

O sinal SAMPLE corresponde à segunda entrada


do bloco.

Se RESET(t) > 0 então


Vsai(t) = VINIC(t)
senão
ACUM Se HOLD(t) > 0 então
Os sinais HOLD, RESET e VINIC Vsai(t) = Vsai(t - t)
correspondem respectivamente à segunda,
senão
terceira e quarta entradas do bloco.
Vsai(t) = Vsai(t - t) + P Vent(t)
1
O parâmetro P1 corresponde ao ganho do
acumulador.

3-35 Códigos de Execução


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obs: Os blocos tipo T/HOLD, S/HOLD, ACUM, INTRES e SELET2 possuem entradas de controle que devem ser
interpretadas de forma lógica: ativadas pelo valor lógico TRUE e desativadas pelo valor lógico FALSE. Como os
valores das variáveis de CDU são números reais, o programa faz a seguinte associação: números positivos
correspondem ao valor lógico TRUE e os negativos e nulos ao valor lógico FALSE.
Estes tipos de bloco, pelo fato de possuirem entradas de controle, requerem um cuidado especial. Caso o valor de
alguma destas entradas sofra oscilação em torno do valor 0.0 durante o processo iterativo de solução (o que implica
em mudanças sucessivas de estado do bloco) pode haver problema de convergência no processo. Nestes casos
recomenda-se colocar um bloco tipo DELAY em série com a entrada em questão.

3.10.6.10.Blocos para funções matemáticas

Os blocos tipo FUNCAO fornecem funções matemáticas em geral conforme descrito a seguir.

3.10.6.10.1.Funções trigonométricas e angulares

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição


180
DEGREE Vsai  V
 ent

RADIAN Vsai  V
180 ent

Vsai  sin( Vent )


SIN

Vsai  cos(Vent )
COS

TAN Vsai  tan(Vent )

ACOS Vsai  acos(Vent ); 0  Vsai  

 
ASIN Vsai  asin(Vent );   Vsai 
2 2
 
ATAN Vsai  atan(Vent );   Vsai 
2 2
Vsai  atan2( V ,V );    Vsai  
ent1 ent2
Vent1
Se Vent2  0  Vsai = atan ( ) ;    Vsai  
Vent2
ATAN2 
Se Vent2  0 e Vent1  0   Vsai 
2

Se Vent2  0 e Vent1  0   V sai  
2
Se Vent2  0 e Vent1  0 
 Vsai  V (t - t)
sai

Códigos de Execução 3-36


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.10.6.10.2.Funções envolvendo potências e logaritmos

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

SQRT Vsai  Vent ; Vent  0

2
X**2 Vsai  (Vent )

P P
Vsai  (Vent ) 1 2
; Vent  0
P1, P2
X**K
P 0 P 0
1 2

P (V P )
EXP Vsai  P e 2 ent 3
P1, P2, P3 1

P 0
2

Vsai  log (Vent ) ; Vent  0


LOG e

Vsai  log (Vent ) ; Vent  0


LOG10 10

1 Vent  0
INVRS Vsai  ;
V
ent

Obs: Quando a inicializaçãodo bloco FUNCAO subtipo X**2 se faz da saída para a entrada do bloco, esta última
assume sempre o valor da raiz quadrada positiva da saída.

3.10.6.10.3.Funções para sinal

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

MENOS Vsai   Vent

ABS Vsai  V
ent

Vent  0  Vsai = 1


SINAL
Vent = 0  V sai = 0

Vent  0  Vsai = 1

3-37 Códigos de Execução


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.10.6.10.4.Funções para inteiros

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

TRUNC Vsai  INT( Vent )

Se Vsai  0.0 então


ROUND Vsai  INT( Vent + 0.5 )
senão
Vsai  INT( Vent - 0.5 )

3.10.6.10.5.Funções não-lineares em geral

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

Vsai

P2

P4

PULSO
P1, P2, P3, P4 P1 P3 Vent

Vent  P1  Vsai  0
P3  P1
P1  Vent  P3  Vsai  P2
Vent  P3  Vsai  P4

Vsai

P4

P2

RAMPA P1 P3 Vent
P1, P2, P3, P4
Vent  P1  Vsai  P2
P3  P1
P4 P 2
P1  Vent  P3  Vsai  P2  (V ent P 1)
P3 P 1

Vent  P3  Vsai  P4

Códigos de Execução 3-38


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

Vsai

P2 atan P
1
RETA

P1, P2
Vent

Vsai  P V ent + P 2
1
Vsai

atan P
4

P1 P2 Vent
atan P
3

DEADB1
P1, P2, P3, P4
Vent  P1  Vsai  P3 (V ent P 1)
P2  P1
P1  Vent  P2  Vsai  0

Vent  P2  Vsai  P4 (V ent P 2 )

Vsai

P4

P1 P3 Vent

DEADB2 P2

P1, P2, P3, P4


Vent  P1  Vsai  P2
P3  P1
P1  Vent  P3  Vsai  0

Vent  P3  Vsai  P4

onde o ponto (X1, Y1) é lido nos campos


P1 e P2 do primeiro registro e o ponto
HISTE1 (X2, Y2) é lido nos campos P1 e P2 do
segundo registro. O campo P3 do
primeiro registro indica qual o caminho
(1 ou 2) que está sendo percorrido em
t=0.
restrição: X1  X2

3-39 Códigos de Execução


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição


Vsai
P4
P2

P1 P3 Vent

P1, P2, P3, P4 P4  P2


SAT01 Vent   P1  Vsai   P2  (V P )
P3  P1 ent 1
P3 > P1 > 0 e P4 > P2 > 0
P2
 P1  Vent  P1  Vsai  V
P1 ent

P4  P2
Vent  P1  Vsai  P2  (V P )
P3  P1 ent 1

Vsai (Xn,Yn)

(Xn-1,Yn-1)

Vent
(X2,Y2)

(X1,Y1)

onde os pontos (Xi, Yi) são lidos nos


pares de campos (P1,P2) e/ou (P3, P4). Se Xi  Vent  Xi+1 , para i = 1, n - 1 :
PONTOS
 Vent  Xi 
Y  Y
Vsai  Yi  i+1 i
Restrições: X X
- função com no mínimo 3 pontos (n3) i+1 i
- Xi+1 > Xi Se Vent  X1 :

 Vent  X1
Y  Y
- Yi+1  Yi Vsai  Y  2 1
1 X X
2 1
Se Vent  Xn :
Y  Y
Vsai  Y
n-1
 n
X X
n
n-1
n-1
 Vent  Xn - 1 

STEPS P1, P2, P3, P4

P2 > P1 P3 > 0 P4 0

Códigos de Execução 3-40


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3.10.7.Formato dos Dados de Definição de Parâmetros (DEFPAR)

Campo Colunas Descrição

DEFPAR 01-06 Cadeia de caracteres DEFPAR.


Nome 08-13 Identificação alfanumérica do parâmetro. Deve começar obrigatoriamente pelo caracter “#”
seguido de letra.

Valor 15-32 Valor do parâmetro.

Qualquer parâmetro a ser utilizado nos campos P1 , P2, P3 e P4 dos registros de dados de bloco ou no campo Vdef de
registros de DEFVAL, deve ser primeiramente definido através de um registro de DEFPAR como descrito acima.

3.10.8.Formato dos Dados de Definição de Valores de Variáveis (DEFVAL)

Campo Colunas Descrição

DEFVAL 01-06 Cadeia de caracteres DEFVAL.


Subtipo 08-13 Subtipo do dado de definição de valor de variável, conforme descrito na tabela a seguir.
Vdef 15-20 Identificação alfanumérica da variável à qual será atribuído um valor inicial.

D1 22-27 O parâmetro D1 pode ter os seguintes significados de acordo com o campo Subtipo:
1) Subtipo em branco  valor numérico ou nome do parâmetro com cujo valor será dado
DEFVAL
2) Subtipo igual a VAR  nome da variável com cujo valor será dado DEFVAL. Esta
variável deve pertencer ao mesmo CDU da variável identificada no campo Vdef.
3) demais subtipos  número de identificação da localização remota de sinal com cujo
valor será dado DEFVAL ou nome do parâmetro contendo esta informação. Se for
deixado em branco, será importado o valor da variável da máquina, compensador
estático, compensador série controlado ou conversor onde o CDU está conectado.

Este registro é utilizado quando se necessita fornecer um valor inicial para uma determinada variável de CDU. Quando esta
variável for saída de algum bloco este valor poderá se alterar durante a simulação. Se a variável não for saída de nenhum bloco
(como no caso de limites fixos de blocos) o valor será mantido durante toda a simulação.

O comando DEFVAL permite inicializar qualquer variável com um valor numérico (se subtipo for branco) ou com o valor de
um sinal que pode ser definido no próprio controlador ou ser proveniente de um local remoto, como por exemplo um outro
controlador, elemento da rede elétrica, etc (ver Código de Execução DLOC).

Os dados de definição de valores de variáveis podem ser fornecidos em qualquer local dentro do conjunto de dados dos blocos
do CDU.

3-41 Códigos de Execução


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Os subtipos de DEFVAL, que definem a característica do sinal a ser utilizado para definição de valor, podem ser:

Subtipo Descrição
em branco Valor numérico ou nome de parâmetro.
VAR Variável do próprio controlador definido pelo usuário (CDU).
CDU Variável de qualquer controlador definido pelo usuário (CDU).
DELT Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.
VTR Sinal de entrada de regulador de tensão, em p.u. .
EFD Tensão de campo da máquina síncrona, em p.u. .
EQ Tensão proporcional à corrente de campo da máquina síncrona (Xad Ifd), em p.u. .
IFD Corrente de campo da máquina síncrona, em p.u. .
IMQS Módulo da corrente da armadura da máquina síncrona, em p.u. .
ID Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo d, em p.u. .
IQ Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo q, em p.u. .
VD Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo d, em p.u. .
VQ Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo q, em p.u. .
PELE Potência elétrica ativa gerada pela máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
PMEC Potência mecânica da máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
QELE Potência elétrica reativa gerada pela máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
VSAD Sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em p.u. .
VCAG Sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade da máquina síncrona, em p.u. .
VCCT Sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em p.u. .
WMAQ Velocidade angular da máquina síncrona, em p.u. .
DWMAQ Desvio de velocidade angular da máquina em relação à velocidade síncrona, em p.u. .
PBGER Potência base para uma unidade da máquina síncrona, em MVA
NUGER Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.
WRMOT Velocidade angular do rotor da máquina de indução convencional, em p.u. .
SLIP Escorregamento do rotor da máquina de indução convencional em relação à freqüência nominal do
sistema, em p.u. (slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade
supersíncrona.
TMOT Torque mecânico da máquina de indução convencional, em p.u. . Ele é positivo para carga mecânica e
negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMOT Potência elétrica ativa terminal consumida pela máquina de indução, em p.u. .
QMOT Potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução, em p.u. .
PBMOT Potência base para uma unidade da máquina de indução convencional, em MVA
SLDFM Escorregamento da máquina de indução com dupla alimentação em relação à freqüência nominal, em p.u.
(slip = 1- rpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade supersíncrona.
WRDFM Velocidade angular do rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. .
WRFDFM Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina de indução com dupla alimentação.
TMDFM Torque mecânico da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. . Ele é positivo para carga
mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMDFM Potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo,
no caso de geração eólica).

Códigos de Execução 3-42


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Subtipo Descrição
PDFM Potência ativa total entrando no equipamento, em p.u. na base da máquina.
QDFM Potência reativa total entrando no equipamento, em p.u. na base da máquina .
PSDFM Potência ativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
QSDFM Potência reativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
PRDFM Potência ativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
QRDFM Potência reativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
PCDFM Potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u. na base da máquina
QCDFM Potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. na base da máquina.
TETADF Ângulo de referência dos eixos para variáveis de controle de conversor VSI, em radianos.
VRRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VRIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VCRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VCIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em p.u. .
VDFM Módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação com XVD - similar a VTR
na máquina síncrona), em p.u. .
IDFM Módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator (corrente no estator + corrente
no conversor ligado ao estator ), em p.u. na base da máquina.
ISDFM Módulo da corrente no estator da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
IRDFM Módulo da corrente no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da máquina.
IRRDFM Componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u.
IRIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u. .
ICDFM Módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação, em
p.u. na base da máquina.
ICRDFM Componente real da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em p.u. .
ICIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de
indução com dupla alimentação, em p.u. .
XTRDFM Reatância do transformador do conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla alimentação
( valor para uma unidade do equipamento ), em p.u. na base do sistema.
PBDFM Potência base de 1 unidade da máquina de indução com dupla alimentação, em MW.

3-43 Códigos de Execução


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Subtipo Descrição
WGSE Velocidade angular do rotor da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
WRFGSE Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina síncrona de gerador eólico.
TMGSE Torque mecânico da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da máquina.
PMGSE Potência mecânica da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da máquina.
VTRGSE Tensão terminal da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
EFDGSE Tensão do campo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
DLTGSE Ângulo do eixo "q" da máquina síncrona de gerador eólico, em radianos.
PE1GSE Potência elétrica ativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da
máquina.
QE1GSE Potência elétrica reativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da
máquina.
PE2GSE Potência elétrica ativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em
p.u. na base do transformador do inversor.
QE2GSE Potência elétrica reativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona,
em p.u. na base do transformador do inversor.
IC1GSE Corrente CC saindo do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
IC2GSE Corrente CC entrando no inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
VC1GSE Tensão CC no lado do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
VC2GSE Tensão CC no lado do inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
FM1GSE Fator de modulação do "chopper" (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
FM2GSE Fator de modulação do inversor VSI (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
PH2GSE Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em radianos.
IRGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
IIGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
SBMGSE Potência base de 1 unidade da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em MW.
XT2GSE Reatância do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. na base do
transformador.
TP2GSE Tap (no lado secundário) do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em
p.u. .
SB2GSE Potência base do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em MVA .
KC2GSE Fator de ganho para tensão CA interna do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona:
6 1 V
Kc  base CC ,
4 a2 ( pu ) V
base CA sec.
onde a 2 ( pu ) é o tap do transformador do inversor no lado secundário.

FNGSE Freqüência nominal da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em Hz.


GGSE Valor da condutância em paralelo com o capacitor CC do inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, para dissipação de energia em caso de curto-circuito no lado CA próximo ao equipamento, em
p.u. .

Códigos de Execução 3-44


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Subtipo Descrição
BCES Susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para operação capacitiva e
negativa para operação indutiva).
BMNCES Valor mínimo da susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema, conforme dados do
compensador definido no programa ANAREDE.
BMXCES Valor máximo da susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema, conforme dados do
compensador definido no programa ANAREDE.
ICES Corrente injetada na rede pelo compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para operação
capacitiva e negativa para operação indutiva)
R0CES Estatismo do compensador estático, em p.u. de tensão/p.u. de corrente ou p.u. de tensão/ p.u. de potência
reativa, conforme a característica estática do compensador definido no programa ANAREDE seja linear
com corrente ou com potência na região de controle.
QCES Potência reativa injetada na rede pelo compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para
operação capacitiva e negativa para operação indutiva).
VCES Valor de tensão da barra controlada, em p.u. .
V0CES Valor desejado para a tensão da barra controlada, em p.u., conforme dados do compensador definido no
programa ANAREDE.
VSAC Sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em p.u. .
BLCS Susceptância do indutor do compensador série controlável, em p.u. .
BCCS Susceptância do capacitor do compensador série controlável, em p.u. .
BMNCSC Valor mínimo da susceptância total do compensador série controlável, em p.u. .
BMXCSC Valor máximo da susceptância total do compensador série controlável, em p.u. .
VSPCSC Valor especificado de corrente, potência ou reatância no CSC, conforme dados do compensador definido
no programa ANAREDE, em p.u. .
XCSC Reatância equivalente total do compensador série controlável, em p.u. .
VSCS Sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em p.u. .
TAP valor do tap atual do transformador no lado primário (barra DE do circuito definida no ANAREDE), em
p.u. .
TAPMIN valor do tap mínimo do transformador, em p.u. .
TAPMAX valor do tap máximo do transformador, em p.u. .
DTAP valor da variação incremental do tap, em p.u. .
VBUS tensão especificada para a barra controlada (fornecida no ANAREDE), em p.u. .
VLTC tensão na barra controlada, em p.u. .
SLTC indica sentido de atuação do tap de acordo com a variação da tensão da barra controlada (possui valores
1.0 ou –1.0)
RTRF valor da nova resistência do transformador , em p.u. .
XTRF valor da nova reatância do transformador , em p.u. .
PHSTRF valor do novo ângulo de defasamento do transformador , em radianos.

3-45 Códigos de Execução


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Subtipo Descrição
VCEVS Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
ICEVS Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
PCEVS Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
FMVSI Fator de modulação mc k do conversor VSI (adimensional)

PHSVSI Fase  k da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em radianos, relativa à referência do sistema CA.
ETMVSI Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
ETRVSI Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
ETIVSI Componente imáginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
IMVSI Módulo da corrente CA do conversor VSI, em p.u. .
IRVSI Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,em p.u. .
IIVSI Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor,
em p.u. .
SVSI Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em p.u. .
PVSI Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em p.u. .
QVSI Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do conversor, em p.u. .
ICCVSI Corrente no lado CC do conversor VSI, em p.u. .
PCCVSI Potência no lado CC do conversor VSI, em p.u. .
RTRVSI Resistência equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thevénin), em p.u. .
XTRVSI Reatância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Thevénin), em p.u. .
GTRVSI Admitância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em p.u. .
BTRVSI Susceptância equivalente total dos transformadores do conversor VSI (equivalente de Norton), em p.u. .
KCVSI Fator Kc de proporcionalidade da equação de relaciona a tensão CA e a tensão CC do conversor VSI
(adimensional)
V V
K c  a ( pu ) n c K f bCC bpt
V V
bCA bst
onde:
a ( pu ) é o tap do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
nc é o número de pontes em série no conversor VSI;
6 6
Kf  ou , é o fator de forma da tensão, dependente do tipo de modulação e controle;
 4
V é tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI;
bCA
V é tensão base no lado CC do conversor VSI;
bCC
V é a tensão base no lado primário do transformador do conversor VSI (para uma ponte) e
bpt
V é a tensão base no lado secundário do transformador do conversor VSI (para uma ponte).
bst

Obs: 1) Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só
estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substítuido
pelo conversor VSI série, conforme definida no ANAREDE e não no Código de Execução DVSI. Caso se deseje o
sinal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.

2) O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação DE-
PARA do ramo do conversor VSI.

Códigos de Execução 3-46


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Subtipo Descrição
KCLVSI Fator de proporcionalidade da equação de relaciona a corrente CA e a corrente CC do conversor
(adimensional)
S
K c  bCA K , onde S é potência base CA do sistema e
P c bCA
bCC
P é potência base no lado CC do conversor.
bCC
VBDC Tensão em barra CC, em p.u. na base do elo CC.
ILDC Corrente entrando no terminal da linha CC, em p.u. na base do elo CC.
PLDC Potência elétrica entrando no terminal da linha CC, em p.u. na base do elo CC.
CCNV Corrente do conversor, em p.u. na base do elo CC. O valor deste sinal é sempre positivo, tanto para
retificador quanto para inversor.
VCNV Tensão terminal do conversor, em p.u. na base do elo CC. Este sinal é a tensão do anodo menos a tensão
do catodo, portanto em regime permanente ela é positiva para retificador e negativa para inversor.
PCCCNV Potência CC do conversor, em p.u. na base do elo CC. Em regime permanente o valor deste sinal é
positivo para retificador e negativo para inversor.
ALFA Ângulo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMIN Ângulo mínimo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMAX Ângulo máximo de disparo do conversor, em radianos..
GAMA Ângulo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador. Para conversor do tipo CCC
corresponde a ´ (margem de comutação).
GAMIN Ângulo mínimo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.
CTAP Relação de transformação dos transformadores conversores (Vsec/Vprim), em p.u. .
Obs: corresponde ao inverso do tap calculado no programa de fluxo de potência ANAREDE.
POLO Polaridade do conversor: 1 para pólo positivo
-1 para pólo negativo
OPCNV Modo de operação de conversor: 1 para retificador
-1 para inversor.
3 2 Vbase CA sec.
CNVK Constante do conversor: np , onde np é o número de pontes de 6 pulsos ativas do
 Vbase CC
conversor.
CONDCC Estado de condução de corrente do conversor: 0 para estado normal de condução
1 para estado com corrente interrompida ( não condução )
2 para estado em falha de comutação
ESTCNV Estado de operação do conversor: 0 para conversor em elo desligado
1 para conversor em elo ligado
RCNV Resistência de comutação do trafo conversor, em p.u. na base do elo CC.
RCCNV Resistência de comutação do capacitor do CCC, em p.u. na base do elo CC.
SM01 1o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM02 2o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM03 3o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM04 4o sinal de modulação do conversor. Se o conversor estiver em controle de área mínima este sinal será
dado em p.u. . Se o conversor estiver em controle de  mínimo este sinal será dado em radianos. Ver
parâmetro FLGAM no Código de Execução DMCV para a definição do modo de controle.

3-47 Códigos de Execução


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Subtipo Descrição
FLXA Fluxo de potência ativa do circuito, em p.u. .
FLXR Fluxo de potência reativa do circuito, em p.u. .
ILIN Módulo da corrente do circuito, em p.u. .
ILINR Componente real da corrente do circuito, em p.u. .
ILINI Componente imaginária da corrente do circuito, em p.u. .
ANGL Ângulo da tensão da barra, em radianos.
FREQ Freqüência da barra, em p.u. .
VOLT Módulo da tensão da barra, em p.u. .
VOLTR Componente real da tensão da barra, em p.u. .
VOLTI Componente imaginária da tensão da barra, em p.u. .
PCAR Potência ativa total consumida pela carga na barra, em p.u. . Corresponde ao somatório da carga estática
mais cargas dinâmicas.
QCAR Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em p.u. . Positiva para carga indutiva e negativa para
carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.
QSHT Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em p.u. . Positiva para capacitor e negativa para indutor.
VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
tensão shunt controlada (VI r), em p.u. na base do sistema CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte
de tensão shunt controlada (VI i), em p.u. na base do sistema CA.
VIMFNT Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de tensão shunt
controlada, em p.u. na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de
corrente shunt controlada ( II r) , em p.u. na base do sistema CA.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por
fonte de corrente shunt controlada ( II i), em p.u. na base do sistema CA.
IIMFNT Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração representado por fonte de corrente
shunt controlada, em p.u. na base do sistema CA.
ITRFNT Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT r) , em p.u. na base do sistema CA.
ITIFNT Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente) ( IT i) , em p.u. na base do sistema CA.
ITMFNT Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por
fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
PTFNT Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
QTFNT Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração representado por fonte shunt
controlada (de tensão ou de corrente), em p.u. na base do sistema CA.

Códigos de Execução 3-48


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Subtipo Descrição
PLDIN Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em p.u. .
QLDIN Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em p.u. . Positiva para carga indutiva e
negativa para carga capacitiva.
IADIN Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em p.u. .
IRDIN Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em p.u. . Positiva para
carga indutiva e negativa para carga capacitiva.
GLDIN Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em p.u. .
BLDIN Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em p.u. . Positiva
para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.
SINARQ Sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11.
PBSIS Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do ANAREDE)

obs: O sinal VTR é influenciado pelos campos Reatância de Compensação e Número da barra controlada presentes nos dados do Código
de Execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR estiver relacionado.

Os sinais TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, VLTC e SLTC são influenciados pelos campos Tap mínimo, Tap máximo,
Número de intervalos de Tap e Barra Controlada presentes nos dados do Código de Execução DLTC correspondentes ao
transformador ao qual estes sinais estiverem relacionados.

Os sinais PMOT, QMOT, TMOT e SLIP adotam convenção de carga/motor, isto é:


 PMOT e QMOT positivos para potência entrando no estator;
 TMOT positivo para carga mecânica e
 SLIP positivos para r < s .

Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM, IRIDFM,
SLDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
 PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
 PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
 PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
 IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
 PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
 SLDFM positivos para r < s .

Os sinais PMGSE, TMGSE, PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IRGSE, IIGSE, IC1GSE, IC2GSE adotam convenção de
gerador, isto é:
 PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
 PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
 PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
 IRGSE e IIGSE positivos para corrente saindo do equipamento e entrando na rede CA;
 IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
 IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.

Os sinais IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT, ITIFNT, PFNT, QFNT adotam convenção de gerador, isto é:
 IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT e ITIFNT positivos para corrente entrando no sistema CA;
 PFNT e QFNT positivos para potência entrando no sistema CA.

3-49 Códigos de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

O campo D1 do registro de DEFVAL deve ser preenchido da seguinte forma em função do campo subtipo:

Tipo campo Subtipo campo D1


(em branco) Valor numérico (ou nome de parâmetro que o contém).
VAR Nome da variável com cujo valor se quer dar DEFVAL
CDU No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém).
PELE, QELE, PMEC, VTR, EFD, IMQS, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
ID, IQ, VD, VQ, EQ, IFD, WMAQ, que a contém) ou branco.
DWMAQ, DELT, VSAD, VCAG, VCCT,
PBGER, NUGER No caso de reguladores de máquina síncrona, caso o campo
esteja em branco a localização do sinal será considerada o
grupo de máquina ao qual o CDU estiver associado.
WRMOT, SLIP, TMOT, PMOT, QMOT,
No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
PBMOT
que a contém) ou branco.
No caso de modelo de torque mecânico de máquina de
indução convencional, caso o campo esteja em branco a
localização do sinal será considerada o grupo de máquina de
indução convencional ao qual o CDU estiver associado.
DEFVAL SLDFM, TMDFM, VRRDFM, VRIDFM, (em branco)
VCRDFM, VCIDFM, VDFM, IRRDFM,
IRIDFM, ICRDFM, ICIDFM, PDFM, QDFM, A localização do sinal será considerada o grupo de gerador
TETADF, WRDFM, PBDFM, XTRDFM, eólico com máquina de indução com dupla alimentação ao
PSDFM, QSDFM, PRDFM, QRDFM,
PCDFM, QCDFM, ISDFM, IRDFM, ICDFM,
qual o CDU estiver associado.
IDFM, PMDFM, WRFDFM
obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em
CDU de gerador eólico com máquina de indução com dupla
alimentação.
PMGSE, TMGSE, VTRGSE, WGSE, (em branco)
EFDGSE, DLTGSE, PE1GSE, QE1GSE,
PE2GSE, QE2GSE, IC1GSE, IC2GSE, A localização do sinal será considerada o grupo de gerador
VC1GSE, VC2GSE, FM1GSE, FM2GSE, eólico com máquina de síncrona ao qual o CDU estiver
PH2GSE, IRGSE, IIGSE, SBMGSE, XT2GSE,
TP2GSE, KC2GSE, FNGSE, SB2GSE, GGSE,
associado.
WRFGSE
obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em
CDU de gerador eólico com máquina de síncrona.
BCES, BMNCES, BMXCES, ICES, QCES, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
R0CES, V0CES, VCES, VSAC que a contém) ou branco.
No caso de reguladores de compensadores estáticos, caso o
campo esteja em branco a localização do sinal será
considerada o grupo de comp. Estático ao qual o CDU
estiver associado.

Códigos de Execução 3-50


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Tipo campo Subtipo campo D1


BLCS, BCCS, BMNCSC, BMXCSC, XCSC, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
VSPCSC, VSCS que a contém) ou branco.
No caso de reguladores de CSC, caso o campo esteja em
branco a localização do sinal será considerada o CSC ao
qual o CDU estiver associado.
CCNV, VCNV, PCCCNV, ALFA, ALFMIN, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
ALFMAX, GAMA, GAMIN, CTAP, POLO, que a contém) ou branco.
OPCNV, CNVK, CONDCC, ESTCNV,
RCNV, RCCNV, SM01, SM02, SM03, No caso de reguladores de conversores CA-CC, caso o
SM04 campo esteja em branco a localização do sinal será
considerada o conversor ao qual o CDU estiver associado.
VBDC No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém) ou branco.
ILDC, PLDC No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém) ou branco.
DEFVAL TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
VLTC, SLTC, RTRF, XTRF, PHSTRF que a contém) ou branco.
No caso de reguladores de OLTC caso o campo esteja em
branco a localização do sinal será considerada o OLTC ao
qual o CDU estiver associado.
FLXA, FLXR, ILIN, ILIR, LINI No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém).
VOLT, VOLTR, VOLTI, ANGL, FREQ, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
PCAR, QCAR, QSHT que a contém) ou branco.
No caso de reguladores de máquina síncrona, de máquina
de indução convencional, de máquina de indução com dupla
alimentação, de gerador eólico com máquina síncrona, de
compensador estático, de conversor CA-CC ou de carga
dinâmica, caso o campo esteja em branco a localização do
sinal será considerada a barra CA terminal do respectivo
equipamento ao qual o CDU estiver associado.
PLDIN, QLDIN, IADIN, IRDIN, GLDIN, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
BLDIN que a contém) ou branco.
No caso de modelos de carga dinâmica, caso o campo esteja
em branco a localização do sinal será considerada o grupo
de carga dinâmica ao qual o CDU estiver associado.

3-51 Códigos de Execução


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Tipo campo Subtipo campo D1


VIRFNT, VIIFNT, VIMFNT, IIRFNT, IIFNT, (em branco)
IIMFNT, ITRFNT, ITIFNT, ITMFMT, PFNT,
QFNT A localização do sinal será considerada o grupo de fonte
controlada ao qual o CDU estiver associado.

obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em


CDU de fonte controlada por CDU. Os subtipos VIRFNT,
DEFVAL
VIIFNT e VIMFNT só poderão ser utilizados se o modelo de
fonte controlada ao qual eles se referem for do tipo fonte de
tensão (modelo Thévenin). Os subtipos IIRFNT, IIIFNT e
IIMFNT só poderão ser utilizados se o modelo de fonte
controlada ao qual eles se referem for do tipo fonte de
corrente (modelo Norton).
VCEVS, ICEVS, PCEVS (em branco)

A localização do sinal será considerada o equipamento


FACTS VSI a que pertence o conversor VSI ao qual o CDU
estiver associado.

obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em


CDU de controle de conversor VSI.
FMVSI, PHSVSI, ETMVSI, ETRVSI, ETIVSI, (em branco)
IMVSI, IRVSI,IIVSI, SVSI,PVSI, QVSI,
ICCVSI, PCCVSI, RTRVSI, XTRVSI, A localização do sinal será considerada o conversor VSI ao
GTRVSI,BTRVSI, KCVSI, KLCVSI qual o CDU estiver associado.

obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em


CDU de controle de conversor VSI.
SINARQ P1 - No da localização remota do sinal.
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou
nome de um parâmetro.
PBSIS, TEMPO, DT (em branco)

Códigos de Execução 3-52


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3.10.9.Exemplos de Descrição de Controladores Definidos pelo Usuário

Com a finalidade de ilustrar a utilização da linguagem de descrição dos Controladores Definidos pelo Usuário, são
apresentados a seguir exemplos nos contextos ANATEM e ANACDU.

DCDU
Campo CDU Nome do CDU
Colunas 01-06 08-19
1 RGT-MD21-CDU

Campo DefPar Nome Valor


Colunas 01-06 08-13 15-32
DEFPAR #KA 50.29
DEFPAR #TA 0.183
DEFPAR #KE 1.72
DEFPAR #TE 0.33
DEFPAR #KF 0.023
DEFPAR #TF 0.47
DEFPAR #A .0001
DEFPAR #B 4.147

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax


Colunas 01-04 05 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71
1 IMPORT VOLT VTR
2 ENTRAD VREF
3 SOMA - VTR X3
+ VREF X3
- X8 X3
4 LEDLAG X3 X4 #KA 1.0 #TA LMIN1 LMAX1
5 SOMA X4 X5
- SE X5
6 LEDLAG X5 X6 #KE 1.0 #TE LMIN2 LMAX2
7 FUNCAO EXP X6 SE #A #B
8 WSHOUT X6 X8 #KF 1.0 #TF
9 EXPORT EFD X6

Campo Defval Subtipo Vdef D1


Colunas 01-06 08-13 15-20 22-27
DEFVAL LMIN1 -.667
DEFVAL LMAX1 4.83
DEFVAL LMIN2 0.0
DEFVAL LMAX2 100.0
FIMCDU
999999

3-53 Códigos de Execução


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O parâmetro P1 do bloco IMPORT não foi preenchido, e como o seu Subtipo é VOLT, o valor de sua variável de saída será o
da tensão da barra terminal do gerador ao qual o controlador estiver associado. Caso se desejasse o valor da tensão que não
fosse o desta barra, o campo P1 deveria ser preenchido com um número de identificação de uma localização remota de sinal e
através do Código de Execução DLOC seria definida a barra desejada.

Estes conceitos também se aplicam à definição de valores (DEFVAL) de sinais de CDU, como no seguinte exemplo:

DCDU
Campo CDU Nome do CDU
Colunas 01-06 08-19
2 RGV-MD00-CDU

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax


Colunas 01-04 05 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71
1 IMPORT PELE PE
2 * ENTRAD PE0
3 SOMA - PE X3
+ PE0 X3
4 GANHO X3 X4 1.2
. .
. .
. .
7 LIMITA X6 X7 LMIN1 X9
. .
. .
. .
10 EXPORT PMEC X9

Campo Defval Subtipo Vdef D1


Colunas 01-06 08-13 15-20 22-27
DEFVAL PELE PE0
DEFVAL LMIN1 0.0
FIMCDU
999999

O bloco 2 no exemplo acima foi marcado como bloco de inicialização. Isto significa que ele será considerado apenas na etapa
de inicialização. Durante a simulação ele será ignorado e o valor da variável Pe0 ficará sempre constante, não podendo ser
alterado nem por evento TCDU.

No contexto ANACDU, isto é, na análise exclusiva de Controladores Definidos pelo Usuário, a interconexão dos sinais é
realizada através dos blocos IMPORT e EXPORT com Subtipo CDU e das localizações remotas de sinais (DLOC), como no
exemplo a seguir:

Códigos de Execução 3-54


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DCDU
Campo CDU Nome do CDU
Colunas 01-06 08-19
13 EST-MD00-CDU

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax


Colunas 01-04 05 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71
1 IMPORT TEMPO T
2 FUNCAO RAMPA T X2 0.5 0.1 2.0 0.12
3 LEDLAG X2 X3 1.0 0.345 1.0 0.183
4 EXPORT CDU X3
FIMCDU

Campo CDU Nome do CDU


Colunas 01-06 08-19
14 RGT-MD00-CDU

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax


Colunas 01-04 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71
1 ENTRAD VTR
2 IMPORT CDU VSAD 47
3 ENTRAD VREF
4 SOMA - VTR X4
+ VSAD X4
+ VREF X4
- X6 X4
5 LEDLAG X4 X5 1.72 1.0 0.33 LMIN1 LMAX1
6 WSHOUT X5 X6 0.023 1.0 0.47
7 SAIDA X5

Campo Defval Subtipo Vdef D1


Colunas 01-06 08-13 15-20 22-27
DEFVAL LMIN1 -.667
DEFVAL LMAX1 4.83
DEFVAL VTR 1.0
DEFVAL X5 1.7
FIMCDU
999999

DLOC
Campo Local Tipo Elemento P/Barra No. Circ. Extremid Máquina Bloco
Colunas 01-04 08-13 14-19 20-24 25-26 27-31 32-33 34-37
47 CDU 13 4
999999

3-55 Códigos de Execução


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3.11.Código de Execução DCEN (alteração automática de cenário de carga/geração/motor de indução)

3.11.1.Função

Leitura de dados para alteração automática de cenário de carga/geração/motor de indução.

Alterações de cenário de carga / geração / motor de indução eram possíveis em versões anteriores do programa através de
eventos fornecidos pelo Código de Execução DEVT. No entanto o número de eventos necessários seria elevado,
principalmente em estudos de média duração onde se deseje representar a variação de carga ou geração no tempo em uma
certa região do sistema. De maneira a simplificar a entrada de dados foi criada uma facilidade de alteração automática de
cargas / geração / motores de indução (situados em barras escolhidas pelo usuário), especificando-se o intervalo, a quantidade
e a magnitude das variações. O programa gera então automaticamente os eventos desejados.

3.11.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.11.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DCEN e opções ativadas.


Registros com dados de alteração de cenário.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

Códigos de Execução 3-56


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3.11.4.Formato dos Dados para Alteração Automática de Cenário de carga/geração/motor de indução

Campo Colunas Descrição

Tipo da 01-04 CARG Especifica que é mudança de carga.


Mudança GERA Especifica que é mudança de geração.
VOLT Especifica que é mudança de cenário de tensão
MIND Especifica que é mudança de motor de indução.
Tipo do 06-09 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 11-15 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 1  17-17 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 19-22 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 24-28 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 30-30 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
Principal  E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
Tipo do 32-35 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 37-41 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 2  43-43 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 45-48 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 50-54 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Variável 56-61 Este campo é usado apenas quando Tipo da Mudança é igual a GERA ou VOLT.
Ele especifica o nome da variável associada ao sinal de referência dos reguladores (de
velocidade ou de tensão) tipo CDU dos geradores situados nas barras selecionadas. Se
deixada em branco indica que as alterações serão feitas nas referências de modelos
predefinidos de reguladores dos geradores nas mesmas barras.
Tempo inicial 62-66 Tempo inicial para a mudança de cenário, em segundos.
Tempo final 67-71 Tempo final para a mudança de cenário, em segundos.


As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

3-57 Códigos de Execução


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Campo Colunas Descrição


Número de 72-74 Número de mudanças entre Tempo inicial e Tempo final.
mudanças A primeira mudança ocorrerá sempre em Tempo inicial .
Para Número de mudanças maior que 1 o intervalo entre duas mudanças será :
(Tempo final - Tempo inicial) / ( Número de mudanças – 1 )
Percentagem 75-79 Percentagem de variação total das respectivas grandezas durante o intervalo entre
Tempo inicial e Tempo final.
Para Tipo da Mudança igual a CARG a mudança ocorrerá no módulo das cargas
situadas nas barras especificadas através dos campos 6 a 50.
Para Tipo da Mudança igual a GERA a mudança ocorrerá na referência dos reguladores
de velocidade dos geradores síncronos situados nas barras especificadas através dos
campos 6 a 50.
Para Tipo da Mudança igual a VOLT a mudança ocorrerá na referência dos reguladores
de tensão dos geradores síncronos situados nas barras especificadas através dos campos
6 a 50.
Para Tipo da Mudança igual a MIND a mudança ocorrerá na potência elétrica absorvida
pelos motores de indução situados nas barras especificadas através dos campos 6 a 50.
Em outras palavras, os motores serão multiplicados por um fator de escalamento.
As variações serão sempre calculadas em relação ao valor das respectivas grandezas em
t=0 .
obs: Os campos situados da coluna 6 a 50 constituem uma linguagem para seleção de barras. As alterações de cenário serão
feitas nos elementos que estiverem conectados a estas barras (cargas, geradores, motores de indução) de acordo com o
campo Tipo da Mudança.
Para Tipo da Mudança igual a CARG serão no entanto consideradas apenas aquelas que tiverem potência ativa positiva
em t=0.

3.11.5.Exemplo
(===============================================================================
( DADOS PARA ALTERACAO DE CENARIO DE CARGA/GERACAO
(===============================================================================
DCEN IMPR
(Tm) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) (Var )(Tin)(Tfi)(N)( % )
GERA BARR 1 A BARR 9998 2.0 5.0 6 9.00
GERA BARR 1 A BARR 9998 WREF 2.0 5.0 6 15.0
VOLT BARR 1 A BARR 9998 VREF 2.0 5.0 6 15.0
CARG BARR 1 A BARR 9998 1.0 11.0 11 16.5
MIND BARR 1 A BARR 9998 1.0 11.0 11 55.0
999999

O exemplo mostra os dados para as seguintes alterações de cenário:


- Alterações nas referências dos reguladores de velocidade (com modelo predefinido) em máquinas localizadas nas barras 1 a
9998. Serão feitas 6 mudanças de 1.5% a cada 0.6 s, a partir de 2.0 s (inclusive) até 5.0 s.
- Alterações nas referências dos reguladores de velocidade (com modelo CDU) em máquinas localizadas nas barras 1 a 9998.
O nome da variável associada a estas referências deve ser WREF. Serão feitas 6 mudanças de 2.5 % a cada 0.6 s, a partir de
2.0 s (inclusive) até 5.0 s.
- Alterações nas referências dos reguladores de tensão (com modelo CDU) em máquinas localizadas nas barras 1 a 9998. O
nome da variável associada a estas referências deve ser VREF. Serão feitas 6 mudanças de 2.5 % a cada 0.6 s, a partir de
2.0 s (inclusive) até 5.0 s.
- Alterações no módulo das cargas localizadas nas barras 1 a 9998. Serão feitas 11 mudanças de 1.5 % a cada 1.0 s, a partir de
1.0 s (inclusive) até 11.0 s.
- Alterações nos torques mecânicos dos motores de indução localizados nas barras 1 a 9998. Serão feitas 11 mudanças de
5.0 % a cada 1.0 s, a partir de 1.0 s (inclusive) até 11.0 s.
O apêndice B descreve com mais detalhes a linguagem de seleção de barras.

Códigos de Execução 3-58


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3.12.Código de Execução DCER (associação de compensador estático)

3.12.1.Função

Leitura de dados de associação de compensador estático ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.

Os compensadores estáticos que não estiverem associados aos respectivos modelos serão convertidos automaticamente pelo
programa para impedâncias constantes.

No programa de fluxo de potência ANAREDE os compensadores estáticos deverão estar conectados a barras tipo 0 ( barras de
carga ) e estar definidos pelo código DCER ( onde se informa o número de unidades, o estatismo, a faixa de operação, etc. ). A
conexão de um compensador estático a uma barra tipo 1 ( PV ) ou tipo 2 ( “slack” ) implica em 2 controles simultâneos de
tensão, o que será em princípio traduzido no ANATEM como um compensador síncrono em paralelo com um compensador
estático.

3.12.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.12.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DCER e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de compensador estático ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-59 Códigos de Execução


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3.12.4.Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Estático e Estabilizador

Campo Colunas Descrição

Barra 01-05 Número de identificação da barra à qual está conectado o grupo de compensadores
estáticos.
Grupo de 09-10 Número de identificação do grupo de compensadores estáticos. Em uma barra podem
Compensadores estar conectados um ou mais grupos de compensadores estáticos. Um grupo pode ser
estáticos constituído por um ou mais compensadores estáticos ( conforme definido no programa
de fluxo de potência ).
Número do 12-17 Número de identificação do modelo de compensador estático, como definido no
modelo de campo Número do Código de Execução DMCE, ou no campo CDU do Código de
Compensador Execução DCDU.
Tipo do Modelo 18-18 Letra U se o modelo de compensador estático foi definido pelo usuário através do
Código de Execução DCDU.
Número do 19-24 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em compensador
modelo de estático, como definido no campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão
Estabilizador o modelo de estabilizador aplicado em compensador estático só pode ser do tipo
definido pelo usuário.
Tipo do Modelo 25-25 Letra U, pois o modelo de estabilizador aplicado em compensador estático só pode ser
definido pelo usuário através do Código de Execução DCDU.

3.12.5.Exemplo de Associação de Modelo de Compensador Estático e Estabilizador.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCER para associação de um modelo de compensador estático (número 800,
modelo tipo 01 predefinido) e respectivo modelo de sinal estabilizador (número 94, definido pelo usuário) ao grupo 10 de
compensadores estáticos modelado no programa de fluxo de potência na barra CA de número 500.

TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO TIPO 1 PREDEFINIDO DE CES
(===============================================================================
DMCE MD01
(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )
800 100. 0.10 1.0 2.0
999999
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO CDU DE ESTABILIZADOR EM CES
(===============================================================================
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
94 estabil.-CES
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE COMPENSADOR ESTATICO AOS MODELOS
(===============================================================================
DCER
( Nb) Gr ( Mc )u( Me )u
500 10 800 94U
999999

Códigos de Execução 3-60


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.13.Código de Execução DCLI (dados de linhas CC)

3.13.1.Função

Leitura ou modificação de dados de indutâncias de linhas CC.

Todas as linhas CC devem obrigatoriamente ter dado de indutância. Estes dados podem no entanto já terem sido fornecidos no
ANAREDE. O código DCLI é necessário apenas para linhas sem dados de indutância ou quando for necessário modificar
alguma indutância ou capacitância já fornecida. Os dados de capacitância só devem ser fornecidos no caso de transmissão por
cabo, quando então o valor de capacitância é significativo e têm influência na dinâmica da estabilidade. Para linhas aéreas os
valores das capacitâncias envolvidas são pequenos e irão produzir oscilações de alta frequência que além de não terem
influência na estabilidade causarão problemas numéricos.

3.13.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.13.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DCLI e opções ativadas.


Registros com os dados de indutâncias de linhas CC.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.13.4.Formato dos Dados de Indutâncias de Linhas CC

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-04 Número de identificação da extremidade DE da linha CC.
Para Barra 09-12 Número de identificação da extremidade PARA da linha CC.
Circuito 13-14 Número de identificação do circuito paralelo. Se o campo for deixado em branco o
programa assume o número de identificação igual a 1.
L 24-29 Indutância de linha CC, em mH.
C 30-35 Capacitância de linha CC, em F. O modelo de linha CC adotado no programa é o
conhecido como T equivalente.

3.13.5.Exemplo
DCLI
(De) (Pa)Nc ( L )( C )
1 2 0.1
999999

O exemplo acima mostra a entrada de dados para uma linha CC conectando as barras CC de números 1 e 2 com indutância de
0,1 mH e sem capacitância shunt.

3-61 Códigos de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.14.Código de Execução DCNE (associação de controladores não específicos)

3.14.1.Função

Leitura de dados de associação de controlador não específico ao respectivo modelo.

3.14.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.14.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DCNE e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de controlador não específico ao respectivo modelo.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.14.4.Formato dos Dados de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo

Campo Colunas Descrição


Controlador 01-04 Número de identificação do Controlador Não Específico ao qual deverá ser associado o
respectivo modelo.
Número do 08-13 Número de identificação do modelo de Controlador Não Específico, como definido no
modelo de campo CDU do Código de Execução DCDU. Nesta versão o modelo de Controlador Não
Controlador Específico só pode ser do tipo definido pelo usuário.
Não Específico
Definição do 14-14 Letra U, pois o modelo de Controlador Não Específico só pode ser definido pelo usuário
Modelo através do Código de Execução DCDU.

3.14.5.Exemplo de Associação de Controlador Não Específico ao respectivo modelo

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCNE para a associação de Controlador Não Específico aos respectivos
modelos:
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
44 Fluxos
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DCNE
(No) ( Mc )u
12 44u
999999

Códigos de Execução 3-62


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3.15.Código de Execução DCNV (associação de conversores CC)

3.15.1.Função

Leitura de dados de conversor e de associação de conversores aos respectivos sistemas de controle.

É obrigatória a associação de conversores CC aos respectivos modelos de controle.

3.15.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.15.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DCNV e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de conversores aos respectivos sistemas de controle.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-63 Códigos de Execução


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3.15.4.Formato dos Dados de Associação de Conversores aos Sistemas de Controle.

Campo Colunas Descrição


Conversor 01-04 Número de identificação do conversor ao qual serão associados os sistemas de controle.
Kbal 08-12 Fator de distribuição do sinal do balanceador de ordem de corrente, adimensional.
(ver Seção 7.4.2)
ALFAmin 13-17 Valor de alfa mínimo do conversor, em graus. Se for deixado em branco o programa
assumirá o valor fornecido no ANAREDE.
ALFAmax 18-22 Valor de alfa máximo do conversor, em graus. Se for deixado em branco o programa
assumirá o valor fornecido no ANAREDE. Este campo só é usado se o conversor for
operado como retificador.
GAMAmin 23-27 Valor de gama mínimo do conversor, em graus. Se for deixado em branco o programa
assumirá o valor fornecido no ANAREDE.
Obs.: Este campo só é usado se o conversor for operado como inversor.
Caso o elo CC ao qual pertence o conversor esteja operando em modo “high Mvar
consumption” este campo deverá ser preenchido com o valor de gama convergido no
programa ANAREDE.
Numero do 28-33 Número de identificação do modelo de controle de conversor, como definido no campo
modelo de Número do Código de Execução DMCV, ou no campo CDU do Código de Execução
Controle DCDU.
Tipo do 34-34 Letra U se o modelo de controle de conversor foi definido pelo usuário através do Código
Controle de Execução DCDU.
Número do 35-40 Número do modelo do 1º sinal de modulação associado ao conversor.
modelo do
1º Sinal de
Modulação
Tipo do 41-41 Letra U se o modelo do 1º sinal de modulação do conversor foi definido pelo usuário
Modelo do através do Código de Execução DCDU.
1º Sinal de
Modulação
Número do 42-47 Número do modelo do 2º sinal de modulação associado ao conversor.
modelo do
2º Sinal de
Modulação
Tipo do 48-48 Letra U se o modelo do 2º sinal de modulação do conversor foi definido pelo usuário
Modelo do através do Código de Execução DCDU.
2º Sinal de
Modulação
Número do 49-54 Número do modelo do 3º sinal de modulação associado ao conversor.
modelo do
3º Sinal de
Modulação
Tipo do 55-55 Letra U se o modelo do 3º sinal de modulação do conversor foi definido pelo usuário
Modelo do através do Código de Execução DCDU.
3º Sinal de
Modulação
Número do 56-61 Número do modelo do 4º sinal de modulação associado ao conversor.
modelo do
4º Sinal de
Modulação
Tipo do 62-62 Letra U se o modelo do 4º sinal de modulação do conversor foi definido pelo usuário
Modelo do através do Código de Execução DCDU.
4º Sinal de
Modulação

Códigos de Execução 3-64


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3.15.5.Exemplo de Associação de Conversores aos Sistemas de Controle.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCNV para associação de um modelo de controle de conversor
(número 73, modelo tipo 01 predefinido) e respectivo modelo do 2 Sinal de Modulação (número 18, definido pelo usuário) ao
conversor número 25 modelado no programa de fluxo de potência.
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELOS TIPO 1 PREDEFINIDO DE CONTROLE DE CONVERSOR
(===============================================================================
DMCV MD01
(Nm) (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)
73 dados para o modelo - primeiro registro
73 dados para o modelo - segundo registro
.
.
.
999999
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO CDU DE SINAL SE MODULACAO EM CONTROLDE DE CONVERSOR
(===============================================================================
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
18 SM02-CNV
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE CONVERSORES E ASSOCIACAO DE CONVERSORES AOS CONTROLES
(===============================================================================
DCNV
(No) (Gkb)(Amn)(Amx)(Gmn)( Mc )u( S1 )u( S2 )u( S3 )u( S4 )u
25 5. 90. 73 18U
999999

3-65 Códigos de Execução


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3.16.Código de Execução DCSC (associação de compensador série)

3.16.1.Função

Leitura de dados de associação de compensador série controlável ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.

Os compensadores série controláveis que não estiverem associados aos respectivos modelos serão convertidos
automaticamente pelo programa para circuitos com impedâncias constantes.

3.16.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.16.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DCSC e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de compensador série controlável ao seu modelo e respectivo modelo de estabilizador.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.16.4.Formato dos Dados de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador

Campo Colunas Descrição

Da Barra 01-05 Número de identificação da barra FROM à qual deverá ser associado o modelo de
compensador série controlável e respectivo estabilizador. Os dispositivos de
compensação série são modelados no programa ANAREDE através do Código de
Execução DCSC do ANAREDE.
Para Barra 09-13 Número de identificação da barra TO à qual deverá ser associado o modelo de
compensador série controlável e respectivo estabilizador.
Número do 15-16 Número de identificação do circuito paralelo ao qual deverá ser associado o modelo de
Circuito compensador série controlável e respectivo estabilizador. Se for deixado em branco
Paralelo será considerado o primeiro circuito paralelo.
Número do 18-23 Número de identificação do modelo de compensador série controlável, como definido
modelo de no campo Número do Código de Execução DMCS, ou no campo CDU do Código de
Compensador Execução DCDU.
Tipo do Modelo 24-24 Letra U se o modelo de compensador série controlável foi definido pelo usuário
através do Código de Execução DCDU.
Número do 26-31 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em compensador série
modelo de controlável, como definido no campo Número do Código de Execução DECS ou no
Estabilizador campo CDU do Código de Execução DCDU.
Tipo do Modelo 32-32 Letra U se o modelo de estabilizador aplicado em compensador série controlável foi
definido pelo usuário através do Código de Execução DCDU.

Códigos de Execução 3-66


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3.16.5.Exemplo de Associação de Modelo de Compensador Série Controlável e Estabilizador.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DCSC para associação de um modelo de compensador série controlável
(número 800, modelo tipo 01 predefinido) e respectivo modelo de sinal estabilizador (número 94, definido pelo usuário) ao
compensador série controlável modelado no programa de fluxo de potência ANAREDE entre as barras CA de números 500 e
501 e circuito paralelo 01.

TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELOS TIPO 1 PREDEFINIDO DE CSC
(===============================================================================
DMCS MD01
(No) (Ki )(Kp )(T1 )(T2 )
800 dados para o modelo
.
.
.
999999
(
(===============================================================================
( DADOS PARA MODELO CDU DE SINAL ESTABILIZADOR EM CSC
(===============================================================================
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
94 estabil.-CSC
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE CSC AOS CONTROLES
(===============================================================================
DCSC
( De) ( Pa) Nc ( Mc )u ( Me )u
500 501 01 800 94U
999999

equipamento
de potência
V1 500 V2
Linha a ser compensada
501

- Controle
REF. + + Primário
 800
PSS +

94 Controle
Suplementar

controle

Compensação de uma linha com um compensador do tipo TCSC.

3-67 Códigos de Execução


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3.17.Código de Execução DCST (curvas de saturação)

3.17.1.Função

Leitura de dados de curvas de saturação.

As curvas de saturação podem ser referenciadas por modelos de gerador (Código de Execução DMDG) e/ou modelos de
regulador de tensão (Código de Execução DGRT).

3.17.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.17.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DCST e opções ativadas.


Registros com os dados das curvas de saturação.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.17.4.Formato dos Dados de Curva de Saturação

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação da curva de saturação.


Tipo 08-08 Indica o tipo de equação usada para a curva de saturação (veja tabela a seguir).
Parâmetro 1 10-17 Valor de Y1 para os tipos 1, 3 e 4 ou valor de A para o tipo 2.

Parâmetro 2 19-26 Valor de Y2 para os tipos 1, 3 e 4 ou valor de B para o tipo 2.

Parâmetro 3 28-35 Valor de X1 para os tipos 1, 3 e 4 ou valor de C para o tipo 2.

3.17.5.Exemplo
(=======================================================================
( CURVAS DE SATURACAO
(=======================================================================
DCST
(....... Curvas de Saturacao de Geradores
(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
(....... Curva 1
0001 2 0.016 8.198 0.8
(....... Curva 2
0002 2 0.013 7.92 0.8
(
(....... Curvas de Saturacao das Excitatrizes
( (para modelos predefinidos)
(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
(....... Curva 31
0031 2 .0147 1.206
(....... Curva 32
0032 2 0.024 1.36
999999

Códigos de Execução 3-68


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Tipo Equações Curva de Saturação


exponencial
x  0.75X  y  0
1
B(x  C)
x  0.75X  y  Ae
1
onde:
1
Y
ln( 1 )
Y
AY B 2 C  0.75X
2 0.25X 1
1

exponencial

B(x  C)
2 y  Ae

reta

xCy0
x  C  y  Ax  B
3
onde:
Y  Y2 B
A 1 B  Y1  AX C
0.25X1 A

retas

x < 0.75X1  y  Cx
x  0.75X1  y  Ax  B
4
onde:
Y  Y2 Y2
A 1 B  Y1  AX1 C 
0.25X1 0.75X1

3-69 Códigos de Execução


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3.18.Código de Execução DCTE (constantes de controle)

3.18.1.Função

Leitura e modificação dos dados de constantes utilizadas no programa. A especificação da constante a ser modificada é
efetuada através do par mnemônico e novo valor associado à constante. É importante ressaltar que a alteração de qualquer
constante deve ser efetuada antes da utilização de algum código de execução que seja afetado por ela.

Os códigos e os correspondentes valores iniciais das constantes possíveis de serem alterados são:

Mnemônico Descrição Valor inicial

TETE Tolerância de convergência em erro absoluto de tensão em barras CA e CC. 0.01%


TEMD Tolerância de convergência em erro relativo das variáveis dos modelos CA-CC. 0.01%
Tolerância de convergência em erro absoluto das variáveis dos modelos CA-CC.

TABS obs: se a diferença no valor de uma variável entre duas iterações consecutivas for 10 -5
menor que TABS esta variável é considerada como convergida, caso contrário
testa-se o erro relativo contra a tolerância TEMD.

TEPQ Tolerância para verificação de convergência de fluxo de potência. 1%


LCRT Número máximo de linhas por página de relatório na unidade lógica #6. 30
LPRT Número máximo de linhas por página de relatório na unidade lógica #4. 60
IMDS Número máximo de iterações na solução dos modelos CA. 10
IACS Número máximo de iterações na solução da rede CA. 10
IACE Número máximo de iterações na solução da rede CA pós-impacto. 100
MRAC Número máximo de iterações na solução da interface Modelos CA - Rede CA. 30
MRDC Número máximo de iterações na solução da interface Modelos CC - Rede CC. 100
Número máximo de iterações na solução das interfaces Modelo CA - Rede CA e
ITMR 20
Modelos CC - Rede CC.
Constante de tempo para filtragem, com função de transferência 1/( 1 + sT ), de
PFFB 0.02 s
todos os sinais de medição de freqüência de barras CA.
Ângulo máximo do eixo q das máquinas síncronas em relação ao centro de massa
da respectiva ilha elétrica, que ao ser atingido fará o programa emitir uma
AMX1 360 graus
mensagem de possível perda de sincronismo. Esta mensagem será emitida apenas
uma vez para cada máquina durante a simulação.
Ângulo máximo do eixo q das máquinas síncronas em relação ao centro de massa
AMX2 da respectiva ilha elétrica, que ao ser atingido fará com que o programa 1000 graus
interrompa a simulação.
Tolerância para verificação de blocos de CDU com inicialização duvidosa.
Por exemplo, blocos integradores não saturados que tiverem o módulo da entrada
maior que esta tolerância serão indicados como tendo inicialização duvidosa, o
TBID que pode significar uma inicialização não exatamente de regime permanente. Isto 10 -9
ocorre geralmente por atuação de algum limitador temporizado ativado pelas
condições iniciais do fluxo de potência ou devido ao uso incorreto de instruções
de inicialização (DEVFAL) no CDU.

Códigos de Execução 3-70


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.18.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.18.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DCTE e opções ativadas.


Registros com os mnemônicos e respectivos dados das constantes.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.18.4.Formato dos Dados dos Mnemônicos e das Constantes

Campo Colunas Descrição

Constante 01-04 Mnemônico correspondente à constante a ser modificada.


Valor 06-11 Valor da constante.
Os valores das constantes devem ser fornecidos nas seguintes unidades:
TABS, TBID  em valor absoluto
TETE, TEMD, TEPQ  em %.
PFFB  em segundos
AMX1, AMX2  em graus
LCRT, LPRT, IMDS, IACS, IACE, MRAC, MRDC, ITMR  adimensional.

3.18.5.Exemplo
(=======================================================================
( DADOS DE ALTERACAO DE CONSTANTES DO PROGRAMA
(=======================================================================
DCTE
(Ct) (Val )
( tolerancia para convergencia de tensao
TETE .01
( tolerancia para convergencia de modelos
TEMD .01
(
999999

3-71 Códigos de Execução


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.19.Código de Execução DDFM (associação de máquina de indução com dupla alimentação aos
modelos correspondentes)

3.19.1.Função

Leitura de dados de associação de máquina de indução com dupla alimentação aos respecivos modelos e sistemas de controle.

3.19.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.19.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DDFM e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de máquina de indução com dupla alimentação aos respecivos modelos e sistemas de
controle.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

Códigos de Execução 3-72


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.19.4.Formato dos Dados de Associação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação aos Respectivos
Modelos e Sistemas de Controle

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra de geração à qual deverá ser associada o modelo de
máquina de indução com dupla alimentação e respectivos sistemas de controle.
Grupo de 09-10 Número de identificação do grupo de equipamento. Em uma barra de geração podem estar
Equipamentos conectados um ou mais grupos de máquina de indução com dupla alimentação. Um grupo
de máquina de indução com dupla alimentação pode ser constituído por uma ou mais
unidades idênticas.
Fator P 12-14 Fator que define o percentual da potência ativa gerada na barra pelo grupo de
equipamentos. Se deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores
dos grupos de equipamentos de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este campo
deve ser preenchido com um número inteiro.
Fator Q 16-18 Fator que define o percentual da potência reativa gerada na barra pelo grupo de
equipamento. Se deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores
dos grupos de equipamentos de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este
campo deve ser preenchido com um número inteiro.
Unidades 20-22 Número de unidades iguais que constituem um grupo de equipamentos equivalente. Se for
deixado em branco será considerado 1 unidade.
Número do 24-29 Número de identificação do modelo de máquina de indução com dupla alimentação, como
modelo de definido no campo Número do Código de Execução DMDF.
Gerador
Número do 31-36 Número de identificação do modelo de turbina eólica, como definido no campo CDU do
modelo de Código de Execução DCDU.
turbina eólica
Definição do 37-37 Letra U se o modelo de turbina eólica foi definido pelo usuário através do Código de
Modelo Execução DCDU. Atualmente só há modelo CDU.
Número do 38-43 Número de identificação do modelo elo CC VSI conectado entre o estator e o rotor da
modelo de elo máquina, como definido no campo CDU do Código de Execução DCDU.
CC VSI
Definição do 44-44 Letra U se o modelo de elo CC VSI conectado entre o estator e o rotor da máquina foi
Modelo definido pelo usuário através do Código de Execução DCDU. Atualmente só há modelo
CDU.
Reatância de 45-50 Reatância de compensação de queda de tensão ("Line Drop Compensation Reactance")
Compensação para o cálculo do sinal de entrada do regulador de tensão (sinal VDFM), em % na base de
uma unidade do equipamento. O sinal VDFM é uma tensão calculada pela subtração da
tensão da barra controlada com a queda de tensão na reatância de compensação, usando a
corrente terminal do equipamento.
Número da 51-55 Número de identificação da barra a ser controlada pelo equipamento. Quando for deixado
barra em branco o número da barra controlada será o mesmo da barra terminal do equipamento.
controlada
Escorrega- 57-64 Valor inicial de escorregamento, em p.u. .
mento inicial
Referência 66-66 Define eixos de referência para variáveis de controle do conversor ligado ao rotor :
1 = eixo q orientado na direção do fasor da tensão terminal Vs
2 = eixo d orientado na direção do fluxo do estator s
OBS: As referências de eixo tipos 1 e 2 são idênticas se a resistência do estator da
máquina for nula. Usar preferencialmente referência tipo 2.
Inicialização 68-68 Define tipo de inicialização :
1 = controle de tensão pelo conversor ligado ao estator e da corrente Id do rotor em valor
nulo (Id=0)
2 = controle de tensão pelo conversor ligado ao rotor e conversor ligado ao estator com
fator de potência unitário ( Qc=0 )
Usar preferencialmente a inicialização tipo 2.

3-73 Códigos de Execução


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.20.Código de Execução DECS (modelo predefinido de estabilizador aplicado em compensador série)

3.20.1.Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de estabilizador aplicado em compensador série controlável.

3.20.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do respectivo modelo de estabilizador aplicado em compensador
série controlável.

3.20.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DECS e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de estabilizador aplicado em compensador série controlável, associados à
opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

Códigos de Execução 3-74


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
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3.20.4.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Estabilizador Aplicado em Compensador Série


Controlável
(opção MD01 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em compensador


série controlável.
K 08-12 Ganho do bloco atraso, em p.u. .
T1 13-17 Constante de tempo do bloco atraso, em s.

T2 18-22 Contante de avanço do 1o bloco LEAD-LAG, em s.

T3 23-27 Contante de atraso do 1o bloco LEAD-LAG, em s.

T4 28-32 Contante de avanço do 2o bloco LEAD-LAG, em s.

T5 33-37 Contante de atraso do 2o bloco LEAD-LAG, em s.

Barra 38-42 Número de identificação da barra de geração onde o estabilizador aplicado em compensador
série controlável importará o sinal de velocidade angular (). Se for deixado em branco este
importará o sinal de velocidade angular média da ilha elétrica onde está localizado o CSC.
Máquina 43-44 Número de identificação da máquina geradora associada ao campo Barra.

 - velocidade angular, em p.u. .


Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador série controlado, em p.u. .

3.20.5.Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE ESTABILIZADORES EM COMPENSADORES SERIE
( CONTROLAVEIS
(=======================================================================
DECS MD01
(No) ( K )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(T5 )( Nb)Mq
0020 22.78 1.5 0.02.2927 12.0 1.0
999999

3-75 Códigos de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.21.Código de Execução DELO (associação de elos CC)

3.21.1.Função

Leitura de dados de associação de elos CC aos seus modelos.

Cada pólo do elo CC pode usar um modelo diferente. No entanto só deve ser fonecido modelo para os pólos efetivamente
existentes. Por exemplo, se o elo só possuir pólo positivo os campos de dados relativos ao pólo negativo devem ser deixados
em branco.

O modelo de pólo de elo CC pode ser predefinido ou definido pelo usuário ( CDU ) porém os modelos de todos os conversores
do pólo associados pelo Código de Execuçao DCNV deverão ser do mesmo tipo, isto é, se for usado o modelo predefinido para
o pólo do elo todos os conversores deste pólo deverão estar modelados por modelos predefinidos. Se forem usados modelos
CDU tanto conversores como o pólo do elo devem ser modelados por CDU.

No caso da utilização de modelos CDU não é obrigatória a associação de modelo para o pólo do elo. Já no caso de modelos
predefinidos esta associação é obrigatória.

3.21.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.21.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DELO e opções ativadas.


Registros com os dados de elos CC.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.21.4.Formato dos Dados de associação de Elos CC

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do elo CC.


Número do 08-13 Número de identificação do modelo para o pólo positvo do elo CC, como definido no campo
modelo para Número do Código de Execução DMEL ou no campo CDU do Código de Execução DCDU.
o pólo
positivo
Definição do 14-14 Letra U se o modelo para o pólo positivo do elo CC foi definido pelo usuário através do
modelo Código de Execução DCDU.
Número do 15-20 Número de identificação do modelo para o pólo negativo do elo CC, como definido no campo
modelo para Número do Código de Execução DMEL ou no campo CDU do Código de Execução DCDU.
o pólo
negativo
Definição do 21-21 Letra U se o modelo para o pólo negativo do elo CC foi definido pelo usuário através do
modelo Código de Execução DCDU.

Códigos de Execução 3-76


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3.21.5.Exemplo

O exemplo a seguir ilustra a utilização do código DELO para associação de elos CC aos respectivos modelos:

 O elo 1 utiliza o modelo predefinido tipo 1 número 10 para ambos os pólos, positivo e negativo. Todos os conversores
deste elo deverão usar modelos predefinidos.
 O elo 2 utiliza o modelo predefinido tipo 1 número 10 para o pólo positivo e o modelo predefinido tipo 1 número 20 para
o pólo negativo Todos os conversores deste elo deverão usar modelos predefinidos.
 O elo 3 utiliza o modelo predefinido tipo 1 número 10 para o pólo positivo e o modelo definido pelo usuário número 100
para o pólo negativo. Todos os conversores do pólo positivo deverão usar modelos predefinidos enquanto todos os
conversores do pólo negativo deverão usar modelos definidos pelo usuário.
 O elo 4 só possui pólo positivo e utiliza o modelo definido pelo usuário número 110 para este pólo. Todos os conversores
deste pólo deverão usar modelos predefinidos.
 Suponhamos que haja um elo 5 cujos conversores utilizam modelos definidos pelo usuário. No presente exemplo não se
associou um modelo para este elo.

(=======================================================================
( DADOS DE MODELOS PREDEFINIDOS DE ELOS CCAT
(=======================================================================
DMEL MD01
(
( modelo com controle de corrente
(Ne) C (Tbp)
0010 C
(
( modelo com controle de potencia
(Ne) C (Tbp)
0020 P
(
999999
(
(=======================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE ELOS CCAT
(=======================================================================
DELO
(Ne) ( M+ )u( M- )u
0001 10 10
0002 10 20
0003 10 100u
0004 110u
999999

O modelo de elo CC em geral está associado aos controles de pólo e bipolo na transmissão de corrente contínua, na qual foram
baseados os modelos predefinidos do ANATEM e a modelagem no programa de fluxo de potência ANAREDE. Para a
modelagem de cargas industriais que se constituem de conversores CA-CC ( em muitos casos apenas retificadores ) não existe
muitas vezes um “elo CC”, porém o ANATEM e o ANAREDE exigem esta estrutura ( torna-se necessário criar um inversor
fictício ). Nestes casos a modelagem é geralmente feita por CDU e sem a modelagem de um controle de elo CC; são
modelados apenas os conversores.

3-77 Códigos de Execução


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3.22.Código de Execução DERA (ERAC)

3.22.1.Função

Leitura de dados do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC).

3.22.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.22.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DERA e opções ativadas.


Registro com os dados de identificação do primeiro ERAC.
Registros com os dados dos estágios do primeiro ERAC.
Registros com FIMERAC nas colunas 1-7 indicando fim de dados do primeiro ERAC.
.........................................................................................
Registro com os dados de identificação do i-ésimo ERAC.
Registros com os dados dos estágios do i-ésimo ERAC.
Registros com FIMERAC nas colunas 1-7 indicando fim de dados do i-ésimo ERAC.
.........................................................................................
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

Códigos de Execução 3-78


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3.22.4.Formato dos Dados do ERAC

Campo Colunas Descrição


ERAC 01-04 Número de identificação do ERAC.
Tipo do 06-09 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 11-15 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 1 * 17-17 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 19-22 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 24-28 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 30-30 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
Principal * E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
Tipo do 32-35 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 37-41 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 2 * 43-43 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 45-48 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 50-54 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Barra 56-60 Número de identificação da barra onde será calculada a freqüência para atuação. Se deixado
de controle em branco o ERAC atuará com a freqüência média da ilha elétrica. A medição de freqüência
de barra está sujeita a uma filtragem com função de transferência 1/(1 + sT), cuja constante
de tempo T pode ser alterada pelo Código de Execução DCTE ( mnemônico PFFB ).
Frequência de 62-66 Freqüência de supervisão, em p.u. . Freqüência a partir da qual o cálculo da taxa de variação
Supervisão** de freqüência é ativado para o corte de carga.
Frequência de 68-72 Freqüência de corte, em p.u. . Freqüência na qual o cálculo da taxa de variação de
Corte ** freqüência é efetuado para o corte de carga.
Modo de 74-74 Letra M se a função do ERAC é de simples monitoração ou letra A caso este atue
Operação automaticamente no alívio de carga.

obs: Das barras selecionadas pelas informações contidas nos campos das colunas 17 a 48, só serão usadas para o corte de
carga pelo ERAC aquelas que tiverem carga com potência ativa maior que zero. A barra de controle tem que pertencer
ao conjunto de barras selecionadas, porém não precisa ter carga com potência ativa positiva ligada a ela.

*
As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal.
**
Este dado só deve ser fornecido no caso do ERAC atuar por taxa de variação de frequência.

3-79 Códigos de Execução


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3.22.5.Formato dos Dados dos Estágios do ERAC

Campo Colunas Descrição


Lógica 01-01 Letra relativa à lógica de alívio de carga do relé de subfreqüência:
A - freqüência absoluta
T - taxa de variação de freqüência
E - freqüência absoluta e taxa de variação de freqüência
O - freqüência absoluta ou taxa de variação de freqüência (valor default)
Taxa de 03-07 Taxa de variação de freqüência ajustada para o corte de carga, em p.u./s . Este dado só deve
Variação de ser fornecido no caso do ERAC atuar por taxa de variação de freqüência.
Freqüência
Freqüência 09-13 Freqüência de retaguarda associada ao estágio. Ajustada para o corte de carga por
de Retaguarda freqüência absoluta, em p.u. . Este dado só deve ser fornecido no caso do ERAC atuar por
freqüência absoluta.
Percentagem 15-19 Percentagem de corte de carga das barras selecionadas. O valor absoluto de corte de cada
de Corte carga é calculado a partir do valor da carga em t=0 .
Tempo de 21-25 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos. Este
Retardo dado só deve ser fornecido no caso do ERAC atuar por taxa de variação de freqüência.
Tempo do 27-31 Temporização ajustada para o relé do ERAC atuar, em segundos. Este dado só deve ser
Relé fornecido no caso do ERAC atuar por freqüência absoluta.
Tempo do 33-37 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante que recebeu o comando do ERAC para
Disjuntor atuação até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este dado só
deve ser fornecido no caso do ERAC atuar por freqüência absoluta.

3.22.6.Exemplo de Entrada de Dados de ERAC

(===============================================================================
( MODELO DE ERAC DE ATUACAO POR TAXA DE VARIACAO DE FREQUENCIA
(===============================================================================
DERA IMPR
(
(================DADOS DO ERAC E SELECAO DE BARRAS==============================
(Ne) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) ( Nb) (Fs ) (Fc ) O
10 AREA 1 A AREA 10 X BARR 100 E BARR 200 129 .9950 .9867 A
(
(=========================ESTAGIOS DO ERAC======================================
( (Tax) (Fr ) ( %C) (Ttx) (Tre) (Tdj)
O .0100 .9700 7 0.20 0.0
O .0150 .9700 7 0.50 0.5
O .0225 .9550 7 0.80 0.0
O .0287 .9550 7 1.10 0.5
O .0333 .9417 7 1.40 0.0
FIMERAC
(
(================DADOS DO ERAC E SELECAO DE BARRAS==============================
(Ne) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) ( Nb) (Fs ) (Fc ) O
20 AREA 35 A
(
(=========================ESTAGIOS DO ERAC======================================
( (Tax) (Fr ) ( %C) (Ttx) (Tre) (Tdj)
A .9700 10 0.35
A .9650 10 0.35
A .9600 10 0.35
A .9550 10 0.35
FIMERAC
(
999999

Códigos de Execução 3-80


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3.23.Código de Execução DEST (modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de tensão


de máquina síncrona)

3.23.1.Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de estabilizador aplicado em regulador de tensão.

3.23.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10,
MD11, MD12, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD12 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de estabilizador. Somente
uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DEST.

3.23.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DEST e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de estabilizador associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.23.4.Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Estabilizador

Os formatos dos dados para os modelos 01 a 12 predefinidos de estabilizadores estão descritos na Seção 5.

3.23.5.Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE ESTABILIZADORES (PSS) EM REGULADOR DE TENSAO
(=======================================================================
DEST MD07
(No) (Kp )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(T5 )(TR )(Ven)(Vex)(Vpn)(Vpx)
0015 22.78 1.5 0.02.2927 12.0 1.0 0.0-.050 .050-999. 999.
999999

3-81 Códigos de Execução


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3.24.Código de Execução DEVS (dados de equipamentos FACTS VSI)

3.24.1.Função

Leitura de dados de equipamentos FACTS VSI.

Por equipamento FACTS VSI entenda-se um equipamento FACTS formado por um ou mais terminais conversores do tipo fonte
de tensão (VSI) conectados em paralelo no lado CC a um capacitor comum, ou seja, é um equipamento que pode ser
multiterminal porém com conversores locais (não foi considerado sistema de transmissão CC). No lado CA o terminal pode
estar ligado em conexão shunt ou série conforme o tipo de equipamento. O item 1.5.19 mostra alguns exemplos de
equipamentos FACTS VSI.

Cada terminal do equipamento pode ser formado por mais de um conversor. Estes conversores são supostos conectados em
série do lado CA e em paralelo do lado CC. Isto é o inverso do que normalmente ocorre com os conversores CA-CC baseados
em tiristores, usados em transmissão de corrente contínua ou em "back-to-backs", que são conectados em paralelo do lado CA
e em série do lado CC.

Os dados específicos do conversor VSI são fornecidos no Código de Execução DVSI e o conversor é associado ao seu controle
(atualmente modelo por CDU) através do Código de Execução DAVS.

3.24.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.24.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DEVS e opções ativadas.


Registros com os dados de equipamentos FACTS VSI.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

Códigos de Execução 3-82


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3.24.4.Formato dos Dados de Equipamentos FACTS VSI

Campo Colunas Descrição

Equipamento 01-04 Número de identificação do equipamento FACTS VSI.


FACTS VSI
V base CC 08-13 Tensão base do sistema CC do equipamento, em kV.
P base CC 15-20 Potência base do sistema CC do equipamento, em MW.
Nome do 22-41 Identificação alfanumérica do equipamento FACTS VSI.
equipamento
Ccc 43-48 Valor de capacitância do capacitor equivalente do lado CC, em F.
Rcc 50-55 Valor de resistência "shunt" opcional de descarga do capacitor CC, em ohms. Recomenda-se
não utilizar este campo, por enquanto, uma vez as perdas deste resistor ainda não podem ser
computadas na inicialização (necessita-se de modelo no fluxo de potência) e irão gerar um
pequeno transitório inicial.
Tensão CC 57-62 Valor inicial para a tensão do capacitor CC, em kV.
inicial
Tipo do 64-70 Identifica o tipo de equipamento FACTS VSI. Este campo tem como utilidade sinalizar para o
equipamento programa qual estratégia de inicialização utilizar (uma vez que este tipo de equipamento ainda
não está modelado no ANAREDE e irá substituir algum outro elemento já existente) e facilitar
a verificação pelo programa de quantos e quais tipos de conversores VSI (fornecidos pelo
Código de Execução DVSI) serão permitidos no equipamento.
Na presente versão este campo deverá ser preenchido com:
STATCOM ............... sinaliza um equipamento FACTS VSI para controle de tensão, composto
de um único terminal em conexão shunt.

SSSC ............... sinaliza um equipamento FACTS VSI para controle de potência ativa,
composto de um único terminal em conexão série.

V 
V
1 2
x
+

3-83 Códigos de Execução


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Formato dos Dados de Equipamentos FACTS VSI (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo do 64-70
em branco ............... equipamento genérico, podendo ter vários terminais, tanto em conexão
equipamento shunt quanto em conexão série. Nenhuma verificação é feita pelo
programa.

Foi usada a seguinte estratégia de inicialização:


1) Um conversor VSI do equipamento que esteja em conexão do tipo shunt irá substituir um
grupo de compensador estático shunt definido no ANAREDE, de forma a manter o fluxo de
potência inalterado. O compensador estático deverá estar dentro da faixa de controle (sem
limitação), pois nesta região a curva estática de controle é idêntica à de um STATCOM.
2) Um conversor VSI do equipamento que esteja em conexão do tipo série irá substituir um
compensador série controlado (TCSC) definido no ANAREDE, de forma a manter o fluxo de
potência inalterado. O compensador série deverá estar dentro da faixa de controle (sem
limitação), pois nesta região a curva estática de controle é idêntica à de um TCSC.

3.24.5.Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE EQUIPAMENTOS FACTS VSI
(===============================================================================
DEVS
(Ne) (Vbdc) (Pbdc) ( Identificacao ) ( Ccc) ( Rcc) (Vcci) ( Tipo)
11 50. 500. FACTS VSI 1 500. 50. STATCOM
12 50. 500. FACTS VSI 2 500. 50. SSSC
999999

Códigos de Execução 3-84


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3.25.Código de Execução DEVT (eventos)

3.25.1.Função

Leitura de dados de eventos.

3.25.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.25.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DEVT e opções ativadas.


Registros com os dados de eventos.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-85 Códigos de Execução


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3.25.4.Formato dos Dados de Eventos

Campo Colunas Descrição


Evento 01-04 Código do evento aplicado, podendo ser:
ABCI abertura total de circuito CA ou na extremidade especificada.
FECI fechamento total de circuito CA ou na extremidade especificada.
MDCI modificação de parâmetros de circuito CA.
APCL aplicação de curto-circuito em linha CA.
RMCL remoção de curto-circuito em linha CA.
MTAP modificação de tap de transformador sem controle de tap modelado.
MDSH modificação de shunt em barra CA.
MDLD modificação do módulo da carga, mantendo o fator de potência.
MDLP modificação da parte ativa da carga.
MDLQ modificação da parte reativa da carga.
APCB aplicação de curto-circuito em barra CA.
RMCB remoção de curto-circuito em barra CA.
ACLC aplicação de curto-circuito franco no meio da linha CC.
RCLC remoção de curto-circuito em linha CC.
ACBC aplicação de curto-circuito franco em barra CC.
RCBC remoção de curto-circuito em barra CC.
LPCC ativação da proteção contra curto-circuito na rede CC (só para elos CC
com modelo predefinido ).
DPCC desativação da proteção contra curto-circuito na rede CC (só para elos
CC com modelo predefinido ).
BELO bloqueio de elo CC ou de um de seus pólos (desligamento)
APFC aplicação de falha de comutação em conversores CA-CC.
RMFC remoção de falha de comutação em conversores CA-CC.
RMPC remoção de ponte conversora de 6 pulsos por "by-pass"
TCNV degrau no sinal de referência de controle do conversor.
RMGR remoção de unidade geradora ou usina.
TRGT degrau no sinal de referência de regulador de tensão da máquina.
TRGV degrau no sinal de referência de regulador de velocidade da máquina.
RMMI remoção de unidade de máquina de indução convencional.
LMOT partida de grupo de motor de indução convencional.
TMOT degrau no torque mecânico da máquina de indução convencional.
RMDF remoção de unidade de máquina de indução com dupla alimentação.
RMGE remoção de unidade de gerador eólico com máquina síncrona.
RMSV remoção de unidade de compensador estático (SVC).
TSVC degrau no sinal de referência de controle do compensador estático.
TCSC degrau no sinal de referência de controle do compensador série
controlável.
TTAP degrau no sinal de referência de controle de OLTC.
TCDU degrau em sinal de entrada de CDU.
TINF degrau no valor da tensão da barra infinita.
Tempo 06-13 Instante de ocorrência do evento, em segundos.

Códigos de Execução 3-86


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Campo Colunas Descrição


Elemento 14-19 Número de identificação do elemento associado ao evento:
APCB, RMCB, MDSH, TINF ...........................................................barra CA
MDLD, MDLP, MDLQ ............................................barra CA onde está carga
RMGR, RMMI, RMDF, RMGE, TRGT, TRGV, TMOT, LMOT.........barra CA
onde está a máquina
RMSV, TSVC.....................................barra CA onde está o compensador
estático
ACBC, RCBC .....................................................................................barra CC
LPCC, DPCC, BELO .............................................................................elo CC
TCNV, APFC, RMFC, RMPC ....................................................conversor CC
TCDU ...................................................................................................CDU
ABCI, FECI, MDCI, APCL, RMCL ...............extremidade DE do circuito CA
TCSC ........................extremidade DE do circuito CA correspondente ao CSC
MTAP, TTAP ..........extremidade DE do circuito CA correspondente ao
Transformador
ACLC, RCLC ...........………………………..extremidade DE do circuito CC
Para Barra 20-24 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado ao evento
( eventos ABCI, FECI, MDCI, APCL, RMCL, MTAP, TTAP, TCSC, ACLC e
RCLC ).
Número 25-26 Número de identificação do circuito paralelo no qual será aplicado o evento
do (Default = 1) ( eventos ABCI, FECI, MDCI, APCL, RMCL, MTAP, TTAP,
Circuito TCSC, ACLC e RCLC ).
Extremidade 27-31 Número de identificação da extremidade do circuito a partir da qual ou na qual
será aplicado o evento (eventos ABCI, FECI e APCL).
Percentagem 33-37 Percentagem de acordo com o tipo de evento aplicado:
MDSH variação percentual (relativa ao valor em t=0) do shunt a ser
modificado.
MDLD variação percentual (relativa ao valor em t=0) do módulo da carga a ser
modificada.
MDLP variação percentual (relativa ao valor em t=0) da parte ativa da carga a
ser modificada.
MDLQ variação percentual (relativa ao valor em t=0) da parte reativa da carga
a ser modificada.
MTAP variação percentual (relativa ao valor em t=0) do valor do tap a ser
modificado.
APCL percentual do comprimento do circuito a partir da extremidade dada
(Default = extremidade DE fornecida no campo Elemento).
TRGT, TRGV, TMOT, TCNV, TSVC, TCSC, TTAP, TCDU e TINF variação
percentual (relativa ao valor em t=0) do respectivo sinal de referência.
Variação 39-44 Variação absoluta de acordo com o tipo de evento aplicado:
absoluta
MDSH variação absoluta do shunt a ser modificado, em Mvar.
MDLD variação absoluta do módulo da carga a ser modificada, em MVA.
Caso o valor da carga em t=0 seja nulo a variação será considerada na
parte ativa.
MDLP variação absoluta da parte ativa da carga a ser modificada, em MW.
MDLQ variação absoluta da parte reativa da carga a ser modificada, em Mvar.
MTAP variação absoluta do tap a ser modificado.
TRGT, TRGV, TMOT, TCNV, TSVC, TCSC, TTAP, TCDU e TINF variação
absoluta do respectivo sinal de referência, em p.u. .

3-87 Códigos de Execução


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Campo Colunas Descrição


Grupo de 46-47 Número de identificação do grupo de equipamento (gerador, máquina de
Equipamento indução convencional ou com dupla alimentação, gerador eólcio com máquina
síncrona ou compensador estático) para os eventos pertinentes (eventos RMGR,
RMMI, RMDF, RMGE, RMSV, TRGT, TRGV, TMOT, LMOT e TSVC ).
Número 49-51 Número de unidades, de acordo com o tipo de evento aplicado:
de
Unidades RMGR Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina
síncrona.
RMMI Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina de
indução convencional.
RMDF Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina de
indução com dupla alimentação.
RMGE Número de unidades que serão removidas do grupo de gerador eólico
com máquina síncrona.
LMOT Número de unidades que serão ligadas no grupo de motor de indução.
RMSV Número de unidades que serão removidas do grupo de compensador
estático (SVC).
RMPC Número de pontes de 6 pulsos do conversor que serão retiradas por
"by-pass".
Bloco 61-64 Número de identificação do bloco do CDU em que será aplicado o evento
TCDU . Este bloco deverá ter tipo ENTRAD.
Polaridade 65-65 Polaridade do elo a ser bloqueado (desligado) ou a ter a proteção contra falta na
rede CC ativada ou desativada: “+”para pólo positivo, “-”para pólo negativo e
branco para ambos os pólos ( eventos BELO, LPCC e DPCC ).
Resistência 67-72 Resistência da impedância de curto-circuito na rede CA (eventos APCB e
APCL) ou novo valor da resistência série do circuito (evento MDCI), em %.
Reatância 74-79 Reatância da impedância de curto-circuito na rede CA (eventos APCB e APCL)
ou novo valor da reatância série do circuito (evento MDCI), em %.
Susceptância 81-86 Novo valor da susceptância shunt total do circuito (evento MDCI), em Mvar.

Obs.: Para os eventos APCB e APCL, se os campos Resistência e Reatância


forem deixados em branco será considerado curto-circuito franco. Para o evento
MDCI, os campos Resistência, Reatância e Susceptância que forem deixados
em branco manterão o valor anterior.
Defasamento 89-94 Novo valor da defasagem do circuito correspondente a transformador defasador
(evento MDCI), em graus. Se for deixado em branco o valor anterior é mantido.

obs.:

1) É possível efetuar variações relativas (campo Percentagem) e absolutas (campo Variação absoluta) em um mesmo
evento do tipo MDSH, MDLD, MDLP, MDLQ, MTAP, TRGT, TRGV, TMOT, TSVC, TCSC, TTAP, TCNV, TCDU ou
TINF. Para estes eventos o novo valor da grandeza alterada pelo evento é dado pelas seguintes expressões:

PER
Vnew  V  V V  V(0) + ABS
old 100
onde
Vnew é o valor da grandeza após evento
V é o valor da grandeza antes do evento
old
V é a variação da grandeza provocada pelo evento
V(0) é o valor da grandeza em t=0
PER é a variação percentual provocada pelo evento
ABS é a variação absoluta provocada pelo evento

Códigos de Execução 3-88


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

2) Quando o usuário utilizar o evento de desligamento de unidade geradora de um grupo de máquinas síncronas (código
de evento RMGR), ele deverá lembrar da necessidade de alteração da impedância do transformador elevador
associado ao respectivo grupo de máquinas usando o evento MDCI (o programa ainda não está fazendo esta alteração
automaticamente). Outro procedimento possível é individualizar os transformadores no programa de fluxo de
potência (como circuitos paralelos) e efetuar o desligamento dos circuitos necessários através do código de evento
ABCI .

3) A simulação aproximada de um curto circuito fase-terra em uma barra CA pode ser feita com a aplicação de um curto
circuito trifásico com impedância, através do código de evento APCB. O valor da impedância a ser utilizada deve
corresponder à soma das impedâncias equivalentes de seqüência negativa e zero do sistema visto do ponto de falta.

4) A representação aproximada de abertura de uma ou 2 fases de uma linha CA deve ser feita alterando-se a impedância
equivalente do respectivo circuito através do evento MDCI. Outra solução possível é preparar o caso de fluxo de
potência com dois circuitos paralelos: um com estado “ligado” e com o valor normal de impedância, enquanto o outro
com o estado “desligado” e com o valor equivalente necessário ao evento (o programa de fluxo de potência
ANAREDE permite definir circuitos com estado inicial “desligado”). Durante a simulação desliga-se um circuito e
liga-se o outro, através dos códigos de evento ABCI e FECI.

5) Para os eventos RMGR, RMMI, RMDF, RMGE ou RMSV, caso o campo Número de Unidades esteja em branco serão
desligadas todas as unidades ainda existentes no grupo de equipamento (máquina síncrona, máquina de indução
convencional, máquina de indução com dupla alimentação, gerador eólico com máquina síncrona ou compensador
estático respectivamente) especificado pelos campos Elemento e Grupo de Equipamento. Caso o campo Grupo de
Equipamento também esteja em branco então serão desligados todos os grupos de equipamento relacionados com o
evento que estejam conectados à barra especificada pelo campo Elemento .

6) Para o evento RMPC, caso o campo Número de Unidades esteja em branco será feito o "by-pass" em todas as pontes
de 6 pulsos do conversor especificado pelo campo Elemento .

7) Para o evento LMOT só é possível ligar um grupo que esteja parado.

8) A falha de comutação provocada (evento APFC) prevalece sobre as demais com determinação automática (dados
fornecidos no Código de Execução DFCM).

9) Os blocos de CDU com tipo ENTRAD que estiverem marcados como blocos de inicialização (ver Código de
Execução DCDU) não poderão receber evento TCDU.

3.25.5.Exemplo
(=============================================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(=============================================================================================
( Aplicacao de curto-circuito na barra CA 2 aos 50 mS da simulacao.
( Remocao de curto-circuito da barra CA 2 aos 250ms da simulacao.
( Abertura de circuito CA entre as barra 2 e 3 aos 250ms da simulacao.
(
DEVT
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Uni (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
APCB .05 2
RMCB .25 2
ABCI .25 2 3
999999

3-89 Códigos de Execução


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3.26.Código de Execução DFCM (falha de comutação automática)

3.26.1.Função

Leitura de dados para falha de comutação automática.

3.26.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.26.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DFCM e opções ativadas.


Registros com os dados de falha de comutação automática.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.26.4.Formato dos Dados Código de Execução DFCM

Campo Colunas Descrição


Nc 01-04 Número de identificação do conversor.

Vmin 06-10 Tensão mínima na barra CA do conversor para detecção de falha de comutação, em p.u.
.
Gminl 12-16 Gama mínimo limite co conversor para determinação automática de falha de comutação,
em graus.
Tholdf 18-22 Tempo mínimo de duração da falha de comutação, em segundos.

A detecção da falha de comutação se dá por Vac < Vmin ou por  < Gminl. Estes dados só têm efeito para inversor.

Códigos de Execução 3-90


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3.27.Código de Execução DFLA (contabilização de fluxo líquido de intercâmbio de área)

3.27.1.Função

Este código executa a leitura de dados necessários à contabilização de fluxo líquido de intercâmbio de uma área ou entre áreas.
Para cada área especificada é fornecida uma lista de circuitos de intercâmbio. Os fluxos ativo e reativo nas extremidades
especificadas dos circuitos listados para cada área serão somados (ou subtraídos) para calcular o fluxo ativo/reativo líquido
importado (ou exportado) pela área ou de intercâmbio com outra área. Convém ressaltar que os números de áreas
especificados neste código servem apenas como identificadores para as referidas contabilizações de fluxo e não têm nenhuma
relação, nem devem ser confundidos, com os números de área fornecidos no código de execução DBAR do programa
ANAREDE.

Para aumentar a flexibilidade deste código, qualquer somatório de fluxos terminais em circuitos pode ser feita, isto é, nenhuma
verificação é feita quanto à localização dos circuitos ou do significado físico que pode ter este somatório (isto é deixado a
cargo do usuário).

3.27.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, IERR

3.27.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DFLA e opções ativadas.


Registro com os dados de identificação da primeira Área.
Registros com os dados dos circuitos de intercâmbio da primeira Área.
Registros com FIMFLA nas colunas 1-6 indicando fim de dados da primeira Área.
.........................................................................................
Registro com os dados de identificação da i-ésima Área.
Registros com os dados dos circuitos de intercâmbio da i-ésima Área.
Registros com FIMFLA nas colunas 1-5 indicando fim de dados da i-ésima Área.
.........................................................................................
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

Se a opção IERR estiver ativada e houver alguma área com dados de circuitos de intercâmbio inexistentes na rede elétrica
(vindos do ANAREDE), esta área será ignorada e serão emitidas mensagens de aviso informando o usuário da inexistência do
circuito e da desconsideração da área. Se a opção IERR não estiver ativada, neste caso, o ANATEM interrompe o
processamento, emitindo mensagem de erro. Deve-se notar que a inexistência de um dos circuitos fornecidos, em geral, é uma
indicação de que os fluxos da área não seriam calculados corretamente e de que o usuário deve revisar a lista de circuitos para
o código DFLA relativos à área em questão, se realmente desejar calcular estes fluxos. Ver capítulo 8 para maiores explicações
sobre a opção IERR.

3-91 Códigos de Execução


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3.27.4.Formato dos Dados para Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área

Campo Colunas Descrição


Área 01-04 Número de identificação da Área para contabilização de fluxo de intercâmbio.
Identificação 06-25 Identificação alfanumérica da Área para contabilização de fluxo de intercâmbio.

3.27.5.Formato dos Dados dos Circuitos de Intercâmbio da Área

Campo Colunas Descrição


Barra DE 01-05 Número de identificação da barra DE do circuito CA de intercâmbio conforme definido no
ANAREDE.
Barra PARA 07-11 Número de identificação da barra PARA do circuito CA de intercâmbio conforme definido
no ANAREDE.
Circuito 13-14 Número de identificação do circuito CA de intercâmbio conforme definido no ANAREDE.
Se for deixado em branco será considerado o primeiro circuito.
Extremidade 16-21 Número de identificação da extremidade do circuito na qual será feita a medição do fluxo
(sendo considerado positivo o sentido do fluxo entrando na extremidade a partir da rede).
Deve ser igual a um dos campos Barra DE ou Barra PARA. Se for deixado em branco será
considerado o valor do campo Barra DE. Para contabilizar o valor com sinal trocado,
poderá ser fornecido neste campo um sinal negativo juntamente com o valor da extremidade.

3.27.6.Exemplo de Entrada de Dados para Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área


(===============================================================================
( DADOS PARA CONTABILIZACAO DE FLUXO LIQUIDO DE INTERCAMBIO DE AREA
(===============================================================================
DFLA IMPR IERR
(
(NA) ( ID )
20 FRJ - Area RJ
(De ) (Pa ) NC ( Ex )
138 140 1
138 140 2
8011 107
105 108
105 181
104 106 1
104 106 2
104 106 3
104 183 57
104 183 59
385 149
FIMFLA
(
(NA) ( ID )
130 RSE - Receb. Sudeste
(De ) (Pa ) NC ( Ex )
65 69
1086 978 -1086
551 1029 -551
553 1028 -553
546 865 -546
615 884 -615
613 876 1 -613
613 876 2 -613
65 71
65 70
122 125 -122
122 130 -122
556 1027 -556
FIMFLA
(
999999
(
FIM

Códigos de Execução 3-92


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3.28.Código de Execução DFNT (associação de geração a modelo de fonte shunt controlada)

3.28.1.Função

Leitura de dados de associação de geração a modelo de fonte shunt controlada ( atualmente só é permitido modelo definido
pelo usuário – CDU ).

Através do código DFNT o usuário pode representar uma parcela da geração da barra CA ( geração esta definida no programa
de fluxo de potência ) por um modelo de fonte shunt controlada. Esta fonte pode ser de tensão (modelo equivalente de
Thévenin) ou de corrente (modelo equivalente de Norton), como mostrado abaixo. O modelo do controlador deve calcular as
componentes real e imaginária da variável de interface (tensão ou corrente), segundo a referência do sistema CA. A fonte de
tensão da Figura (a) deverá ter sempre impedância equivalente não nula (Req e/ou Xeq diferentes de 0), ou seja, ela não pode
ser uma fonte ideal. Já a fonte de corrente da Figura (b) pode ter admitância equivalente nula (Geq=Beq=0), ou seja, pode ser
uma fonte ideal. Na versão atual do programa, não foi definida uma base de potência específica para este tipo de modelo, de
forma que as grandezas importadas e exportadas usam a base de potência do sistema CA (conforme definida no programa
ANAREDE). Também não foi definido um número de unidades para cada grupo de geração modelado pela fonte controlada, o
que significa que esta fonte (assim como sua impedância/admitância) corresponde ao equivalente do grupo.

R eq  j X eq IT IT

VI r I Ir I I
G eq
controlador  I controlador
VI i V T
V I Ii T
V
variáveis variáveis j B eq
de de
interface interface

 I  VI r  j VI i
V  T  VT r  j VT i
V IT  IT r  j IT i I I  I I r  j I I i  T  VT r  j VT i
V IT  IT r  j IT i
(a) Fonte de tensão shunt controlada (b) Fonte de corrente shunt controlada

Em uma mesma barra CA podem ser definidos diferentes grupos de fonte controlada, cada um modelado de maneira diferente.
Os fatores de participação das fontes em uma mesma barra deverão totalizar 100%.

3.28.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.28.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DFNT e opções ativadas.


Registros com os dados de fontes shunt controladas.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-93 Códigos de Execução


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3.28.4.Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Fonte Shunt controlada

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra CA correspondente à parcela de geração que deverá ser
associada ao modelo de fonte shunt controlada.
Grupo de 09-10 Número de identificação do grupo de geração modelado por fonte shunt controlada. Em
geração uma barra podem estar conectados um ou mais grupos de geração modelados por fonte
shunt controlada.
Tipo da fonte 12-12 Define o tipo de modelo de fonte shunt controlada:
V - modelo com fonte de tensão (modelo equivalente de Thévenin)
I - modelo com fonte de corrente (modelo equivalente de Norton)
Fator P 14-18 Fator que define o percentual da geração ativa total inicial da barra ( calculada pelo
programa de fluxo de potência ) correspondente ao grupo de geração que será modelado
por fonte shunt controlada. A soma dos fatores dos grupos de geração de uma mesma
barra devem totalizar 100% (é dada uma tolerância de 0.1%).
Fator Q 20-24 Fator que define o percentual da geração reativa total inicial da barra ( calculada pelo
programa de fluxo de potência ) correspondente ao grupo de geração que será modelado
por fonte shunt controlada. A soma dos fatores dos grupos de geração de uma mesma
barra devem totalizar 100% (é dada uma tolerância de 0.1%).
Número do 30-35 Número de identificação do modelo de fonte shunt controlada, como definido no campo
mdelo de fonte CDU do Código de Execução DCDU. Atualmente não existe modelo predefinido de fonte
controlada shunt controlada.
Definição do 36-36 Letra U se o modelo de fonte shunt controlada foi definido pelo usuário através do
Modelo Código de Execução DCDU.
Req ou Geq 38-45 Caso o modelo seja do tipo fonte de tensão (modelo Thévenin), corresponde à resistência
equivalente do modelo que representa a parcela de geração, em % na base do sistema.
Caso o modelo seja do tipo fonte de corrente (modelo Norton), corresponde à condutância
equivalente do modelo que representa a parcela de geração.
Xeq ou Beq 47-54 Caso o modelo seja do tipo fonte de tensão (modelo Thévenin), corresponde à reatância
equivalente do modelo que representa a parcela de geração, em % na base do sistema.
Caso o modelo seja do tipo fonte de corrente (modelo Norton), corresponde susceptância
equivalente do modelo que representa a parcela de geração.

Códigos de Execução 3-94


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3.29.Código de Execução DGSE (associação de geração eólica com máquina síncrona aos modelos
correspondentes)

3.29.1.Função

Leitura de dados de associação de geração eólica com máquina síncrona ao respectivo modelo e sistema de controle.

3.29.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.29.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DGSE e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de geração eólica com máquina síncrona ao respectivo modelo e sistema de controle.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-95 Códigos de Execução


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3.29.4.Formato dos Dados de Associação de Geração Eólica com Máquina Síncrona aos Respectivos Modelo
e Sistema de Controle

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra de geração à qual deverá ser associada o modelo de
gerador eólico com máquina síncrona e respectivos sistemas de controle.
Grupo de 09-10 Número de identificação do grupo de equipamento. Em uma barra de geração podem estar
Equipamentos conectados um ou mais grupos de gerador eólico com máquina síncrona. Um grupo de
gerador eólico com máquina síncrona pode ser constituído por uma ou mais unidades
idênticas.
Fator P 12-14 Fator que define o percentual da potência ativa gerada na barra pelo grupo de
equipamentos. Se deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores
dos grupos de equipamentos de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este campo
deve ser preenchido com um número inteiro.
Fator Q 16-18 Fator que define o percentual da potência reativa gerada na barra pelo grupo de
equipamento. Se deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores
dos grupos de equipamentos de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este
campo deve ser preenchido com um número inteiro.
Unidades 20-22 Número de unidades iguais que constituem um grupo de equipamentos equivalente. Se for
deixado em branco será considerado 1 unidade.
Número do 24-29 Número de identificação do modelo de gerador eólico com máquina síncrona, como
modelo de definido no campo Número do Código de Execução DMGE.
Gerador
Número do 31-36 Número de identificação do modelo de regulador de tensão, como definido no campo
modelo de Número do Código de Execução DRGT ou no campo CDU do Código de Execução
Regulador de DCDU.
Tensão
Definição do 37-37 Letra U se o modelo de regulador de tensão foi definido pelo usuário através do Código
Modelo de Execução DCDU.
Número do 38-43 Número de identificação do modelo de turbina eólica, como definido no campo CDU do
modelo de Código de Execução DCDU.
turbina eólica
Definição do 44-44 Letra U se o modelo de turbina eólica foi definido pelo usuário através do Código de
Modelo Execução DCDU. Atualmente só há modelo CDU.
Número do 45-50 Número de identificação do modelo do regulador de tensão CC ("chopper"), como
modelo de definido no campo CDU do Código de Execução DCDU.
controle do
"chopper"
Definição do 51-51 Letra U se o modelo de regulador de tensão CC ("chopper") foi definido pelo usuário
Modelo através do Código de Execução DCDU. Atualmente só há modelo CDU.
Número do 52-57 Número de identificação do modelo do inversor de tensão (VSI), como definido no campo
modelo de CDU do Código de Execução DCDU.
controle do
inversor VSI
Definição do 58-58 Letra U se o modelo de inversor de tensão (VSI) foi definido pelo usuário através do
Modelo Código de Execução DCDU. Atualmente só há modelo CDU.
Freqüência 59-65 Freqüência inicial da máquina síncrona, em Hz.
inicial
Tensão inicial 66-72 Valor inicial para a tensão da máquina síncrona, em p.u. .
terminal da
máquina
Tensão inicial 73-79 Valor inicial para a tensão do capacitor CC, em p.u. .
no capacitor

Códigos de Execução 3-96


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3.30.Código de Execução DLDN (associação de carga dinâmica ao seu modelo)

3.30.1.Função

Leitura de dados de associação de carga dinâmica ao respectivo modelo ( atualmente só é permitido modelo definido pelo
usuário – CDU )

Através do código DLDN o usuário pode modelar uma parcela da carga estática da barra CA ( carga esta definida no programa
de fluxo de potência ) por um controle que descreva uma dinâmica. Isto pode ser feito tanto para a parte ativa como para a
parte reativa da carga. A carga estática ficará então reduzida durante a simulação à parcela não modelada dinamicamente.

Em uma mesma barra CA podem ser defnidos diferentes grupos de carga dinâmica, cada um modelado de maneira diferente.
Não é obrigatório que a barra tenha uma carga com valor de P e/ou Q não nulos inicialmente: pode-se associar o modelo a uma
barra sem carga, a qual será alterada ( “ligada”) durante a simulação.

3.30.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.30.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DLDN e opções ativadas.


Registros com os dados de cargas dinâmicas.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.30.4.Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra CA à qual deverá ser associado o modelo de carga
dinâmica.
Grupo de 09-10 Número de identificação do grupo de carga dinâmica. Em uma barra podem estar
Carga conectados um ou mais grupos cargas dinâmicas.
Dinâmica
Fator P 12-16 Fator que define o percentual da carga ativa total inicial da barra ( calculada pelo
programa de fluxo de potência ) que será modelada dinamicamente. A soma dos fatores
dos grupos de carga dinâmica de uma mesma barra não podem ultrapassar 100%.
Fator Q 18-22 Fator que define o percentual da carga reativa total inicial da barra ( calculada pelo
programa de fluxo de potência ) que será modelada dinamicamente. A soma dos fatores
dos grupos de carga dinâmica de uma mesma barra não podem ultrapassar 100%.
Número do 24-29 Número de identificação do modelo de carga dinâmica, como definido no campo CDU do
modelo da Código de Execução DCDU. Atualmente não existe modelo predefinido de carga
carga dinâmica.
Definição do 30-30 Letra U se o modelo de carga dinâmica foi definido pelo usuário através do Código de
Modelo Execução DCDU.

3-97 Códigos de Execução


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3.30.5.Exemplo de Associação de Carga Dinâmica ao seu modelo.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DLDN para a associação de carga dinâmica ao respectivo modelo:

Barra CA de número 2609:


Grupo de carga dinâmica, com identificação número 10, correspondente a uma parcela de 30 % da parte ativa e 30%
da parte reativa e representado pelo modelo definido pelo usuário número 9000.
Grupo de carga dinâmica, com identificação número 20, correspondente a uma parcela de 25 % da parte ativa e 15%
da parte reativa e representado pelo modelo definido pelo usuário número 9001.
Os restantes 45% da parte ativa e 55% da parte reativa continuarão representados de forma estática.

Barra CA de número 2700:


Grupo de carga dinâmica, com identificação número 10, correspondente a uma parcela de 100 % da parte ativa e
representado pelo modelo definido pelo usuário número 9002.
A parte reativa da carga continuará representada de forma estática.

(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
9000 Carga Din. 1
.
.
.
FIMCDU
(
(ncdu) ( nome cdu )
9001 Carga Din. 2
.
.
.
FIMCDU
(
(ncdu) ( nome cdu )
9002 Carga Din. 3
.
.
.
FIMCDU
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE CARGA DINAMICA A MODELOS
(===============================================================================
DLDN
( Nb) Gr (FP%) (FQ%) ( Mc )u
2609 10 30. 30. 9000u
2609 20 25. 15. 9001u
2700 10 100. 9002u
999999

Códigos de Execução 3-98


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3.31.Código de Execução DLMQ (seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testados)

3.31.1.Função

Leitura de dados para seleção das barras terminais dos grupos de máquina a serem testados.

3.31.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.31.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DLMQ e opções ativadas.


Registros com os dados da linguagem de seleção de barras.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-99 Códigos de Execução


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3.31.4.Formato dos Dados Código de Execução DLMQ

Campo Colunas Descrição

Tipo do 01-04 BARR Especifica que o elemento é uma barra.


Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 06-10 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 1  12-12 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 14-17 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 19-23 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 25-25 X Indica diferença entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
Principal  E Indica união entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
S Indica interseção entre os conjuntos definidos pelas condições 1 e 2.
Tipo do 27-30 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 32-36 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.
Condição 2  38-38 A Especifica uma condição de intervalo.
E Especifica uma condição de união.
Tipo do 40-43 BARR Especifica que o elemento é uma barra.
Elemento AREA Especifica que o elemento é uma área.
TENS Especifica que o elemento é uma base de tensão.
Identificação do 45-49 Número de identificação da barra, da área ou valor da tensão, de acordo com o tipo do
Elemento elemento.


As condições 1 e 2 são resolvidas antes da condição principal

Códigos de Execução 3-100


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.32.Código de Execução DLOC (localização remota de sinais para CDU)

3.32.1.Função

Leitura de dados de localização remota de sinais.

Os sinais remotos de entrada (blocos do tipo IMPORT) e de definição de valores (DEVFAL) para um determinado
controlador definido pelo usuário (por exemplo, fluxo ativo de um circuito CA, freqüência de um gerador, tensão de uma barra
CA, sinal proveniente de um outro controlador definido pelo usuário, etc) são definidos através de medidores remotos de sinal,
cujas localizações são especificadas através deste código.

Notar que alguns blocos IMPORT e instruções DEFVAL quando usados em determinados CDUs admitem locais remotos com
localização “default”, geralmente associadas ao equipamento que se está modelando. Nestes casos a definição de sinais
remotos para estes blocos e/ou instruções é supérflua. Recomenda-se como norma usar o código DLOC só quando estritamente
necessário. Para maiores detalhes sobre localização “default” ver Código de Execução DCDU.

3.32.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.32.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DLOC e opções ativadas.


Registros com os dados de localização remota de sinais de CDU.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-101 Códigos de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.32.4.Formato dos Dados de Localização Remota de Sinais

Campo Colunas Descrição


Local 01-04 Número de identificação da localização remota de sinal.
Tipo 08-13 Identificação do tipo do elemento relativo à localização do sinal, podendo ser:
BARRAC barra CA
BARRCC barra CC
CDU Controlador Definido pelo Usuário
CIRCAC circuito CA
CIRCCC circuito CC
CONVER conversor CA-CC
CSC compensador série controlado
EFVSI equipamento FACTS VSI
LDIN carga dinâmica
MAQ gerador
MIND máquina de indução
OLTC transformador com controle de tap em carga
SINARQ sinal externo importado de arquivo associado na unidade lógica #11
SVC compensador estático
VSI conversor VSI
Elemento 14-19 Número de identificação do elemento (para tipos BARRAC, BARRCC, CDU, CONVER,
EFVSI e VSI), da barra CA onde está conectado o elemento (para tipos LDIN, MAQ,
MIND e SVC), da extremidade DE do circuito associado à localização do sinal (para tipo
CIRCAC, CIRCCC, CSC e OLTC) ou do sinal externo a ser importado de arquivo
associado na unidade lógica #11 (para tipo SINARQ).

Obs: Para o tipo SINARQ convém lembrar que o arquivo associado na unidade lógica
#11 tem o mesmo formato do arquivo de saída para plotagem (associado na
unidade lógica #8) e neste arquivo a primeira posição na lista de valores
corresponde ao tempo. Assim sendo, o sinal externo N a ser importado deverá
corresponder ao valor N+1 na lista de valores do arquivo.
Para Barra 20-24 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado à localização do
sinal (para tipos CIRCAC, CIRCCC, CSC, e OLTC).
Número do 25-26 Número de identificação do circuito paralelo associado à localização do sinal (para tipos
Circuito CIRCAC, CIRCCC, CSC, e OLTC)
Extremidade 27-31 Número de identificação da extremidade do circuito associado à localização do sinal (para
tipos CIRCAC e CIRCCC). Se deixado em branco assume o valor da extremidade DE
informado no campo Elemento .
Grupo 32-33 Número de identificação do grupo de equipamento associado à localização do sinal (para
tipos LDIN, MAQ, MIND, e SVC).
Bloco 34-37 Número de identificação do bloco do CDU cuja variável de saída será associada à
localização do sinal (para tipo CDU).

3.32.5.Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE LOCAIS DE MEDICAO
(===============================================================================
DLOC
(Lc) (Tipo)( El )( Pa)Nc( Ex)Gr(Bl)
1 BARRAC 124
2 MAQ 95 10
999999

O local remoto 1 é a barra CA número 124 e o local remoto 2 é o grupo de máquinas 10 localizado na barra CA número 95.
Estes locais remotos provavelmente estarão referenciados em um ou mais blocos IMPORT ou instruções DEFVAL.

Códigos de Execução 3-102


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3.33.Código de Execução DLTC (associação de OLTC ao respectivo modelo controle)

3.33.1.Função

Leitura de dados adicionais de OLTC ( "on-load tap-changer" ou transformador com comutação sob carga ) e de associação ao
respectivo modelo de controle.

Os transformadores com tap de tensão e/ou de ângulo de defasamento que não estiverem associados a modelo de controle em
carga terão o valor do tap e/ou de defasamento considerados fixos.

Atualmente a modelagem de transformadores defasadores ( "phase-shifters") só pode ser feita via CDU ( não há ainda modelo
predefinido disponível ). O programa trata no entanto os transformadores defasadores como um tipo especial de OLTC. Um
mesmo modelo CDU associado ao equipamento pode controlar tanto o tap de tensão quanto o tap de defasamento, ou ambos.

Para que um transformador possa ser modelado no ANATEM como um OLTC ( controlando tap de tensão e/ou de
defasamento ) é necessário que no registro de dados correspondente a este equipamento no Código de Execução DLIN do
programa ANAREDE os campos Tap mínimo e Tap máximo estejam preenchidos e que contenham valores diferentes
( Tap máximo > Tap mínimo ). Caso Tap máximo = Tap mínimo o ANAREDE considera que o transformador tem tap fixo e
portanto não é um OLTC. Neste caso, para que o transformador possa ser modelado como OLTC no ANATEM, basta fazer
Tap máximo ligeiramente maior que Tap mínimo .

Para que um transformador seja considerado como um defasador no programa ANAREDE é necessário que no registro de
dados correspondente a este equipamento no Código de Execução DLIN o campo Defasagem tenha um valor diferente de 0 .
Para que se possa modelar no ANATEM um transformador defasador cujo valor inicial do defasamento seja 0 graus basta
preencher o campo Defasagem nos dados do ANAREDE com um valor bem pequeno, por exempo 1.E-5 .

3.33.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.33.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DLTC e opções ativadas.


Registros com os dados adicionais de OLTC e de associação deste ao respectivo modelo de controle.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-103 Códigos de Execução


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3.33.4.Formato dos Dados Adicionais de OLTC e de Associação ao modelo de controle

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-05 Número da barra de uma das extremidades do circuito, como definido no campo Número
do Código de Execução DBAR do programa ANAREDE.
Para Barra 09-13 Número da barra da outra extremidade do circuito, como definido no campo Número do
Código de Execução DBAR do programa ANAREDE.
Número do 15-16 Número de identificação do circuito CA em paralelo, como definido no programa
circuito ANAREDE.
paralelo
Número do 18-23 Número de identificação do modelo de OLTC, como definido no campo Número do
modelo de Código de Execução DMTC, ou no campo CDU do Código de Execução DCDU.
OLTC
Tipo do Modelo 24-24 Letra U se o modelo de OLTC foi definido pelo usuário através do Código de Execução
DCDU.
*
Tap mínimo 26-30 Valor mínimo que o tap de tensão pode assumir, em p.u. . Se deixado em branco assume o
valor fornecido no programa ANAREDE.
Tap máximo* 32-36 Valor máximo que o tap de tensão pode assumir, em p.u. . Se deixado em branco assume
o valor fornecido no programa ANAREDE.
Número de 38-40 Número de intervalos de discretização do tap de tensão entre os valores Tap mínimo e Tap
intervalos de máximo. Deve ser maior que zero.
tap *
Obs: O incremento de tap é calculado por
(Tap máximo - Tap mínimo) / Número de intervalos de tap
Barra 42-47 Número da barra cujo módulo da tensão deve ser controlado.
Controlada *
Se a barra controlada não for uma das barras definidas nos campos Da Barra ou Para
Barra, deve ser associado um sinal ao número desta barra que determine a direção do
movimento do tap no sentido de aumentar o módulo da tensão da barra controlada. Em
geral, barras situadas no lado do tap recebem um sinal positivo e barras situadas no lado
contrário do tap recebem um sinal negativo (o tap é considerado como situado na barra
informada no campo Da Barra no código DLIN do programa ANAREDE).
Se deixado em branco assume o valor fornecido no programa ANAREDE.

*
No caso do transformador ser apenas defasador os campos Tap mínimo , Tap máximo, Número de intervalos de tap e Barra
Controlada não são necessários. Neste caso deve-se deixá-los em branco, exceto o campo Número de intervalos de tap que
deve ser feito igual a 1.

Códigos de Execução 3-104


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3.33.5.Exemplo de Associação de OLTC ao respectivo modelo de controle

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DLTC para associação de transformadores com OLTC (circuitos 4-2, 8-10,
6-18 e 1-2 ) aos respectivos modelos de controle (modelo predefinido 1, modelo CDU 200, modelo predefinido 3 e modelo
CDU 5300 ). No primeiro OLTC os valores de tap mínimo, tap máximo e barra controlada são mantidos iguais aos fornecidos
no ANAREDE.

A posição do tap definida no ANAREDE é sempre mantida, independentemente de como o circuito seja referenciado no
código DLTC. Ou seja, caso os circuitos do exemplo a seguir tenham sido criados no programa ANAREDE com os mesmos
valores nos campos Da Barra e Para Barra do ANATEM os taps serão considerados como posicionados nas barras 4, 8 e 6.
Caso os circuitos tenham sido definidos no ANAREDE como 2-4, 10-8 e 18-6 então os taps estarão nas barras 2, 10 e 18
(apesar da ordem das barras no ANATEM ser inversa).

No terceiro OLTC a barra controlada foi mudada para a barra 20 (o sinal negativo indica que o valor do tap deverá ser
diminuído para aumentar a tensão da barra controlada).

O quarto OLTC está associado a um CDU (5300) que se supõe seja um modelo de controle de defasamento apenas. Neste caso
os campos Tap mínimo, Tap máximo e Barra Controlada foram deixados em branco e o campo Número de intervalos de tap
foi feito igual a 1 .

(===============================================================================
( DADOS ADICIONAIS DE OLTCS E ASSOCIACAO COM RESPECTIVOS CONTROLES
(===============================================================================
DLTC
( ** OLTCs com controle de tap de tensão **
( Nf) ( Nt) Nc ( Mt )u (Tmn) (Tmx) Nst ( Kbs)
4 2 1 40
8 10 200u 0.9 1.1 40
6 18 3 0.9 1.1 40 -20
(
( ** OLTC correspondent a transformador defasador **
( Nf) ( Nt) Nc ( Mt )u (Tmn) (Tmx) Nst ( Kbs)
1 2 5300u 1
(
999999

3-105 Códigos de Execução


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3.34.Código de Execução DMAQ (associação de geração a máquina síncrona e modelos


correspondentes)

3.34.1.Função

Leitura de dados de associação de geração ao modelo de máquina e respectivos sistemas de controle.

As gerações que não tiverem associadas a modelo de máquina serão automaticamente convertidas pelo programa para uma
impedância constante.

As máquinas que tiverem modelo de regulador de velocidade associado poderão sofrer alterações automáticas na referência
destes reguladores através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga / geração / motor de
indução).

3.34.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.34.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DMAQ e opções ativadas.


Registros com os dados de associação de geração ao modelo de máquina e respectivos sistemas de controle.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

Códigos de Execução 3-106


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3.34.4.Formato dos Dados de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra de geração à qual deverá ser associada o modelo de
máquina e respectivos sistemas de controle.
Grupo de 09-10 Número de identificação do grupo de máquinas. Em uma barra de geração podem estar
Máquinas conectados um ou mais grupos de máquinas. Um grupo de máquinas pode ser constituído
por uma ou mais unidades geradoras idênticas.
Fator P 12-14 Fator que define o percentual da potência ativa gerada na barra pelo grupo de máquina. Se
deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores dos grupos de
máquinas de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este campo deve ser
preenchido com um número inteiro.
Fator Q 16-18 Fator que define o percentual da potência reativa gerada na barra pelo grupo de máquina.
Se deixado em branco será considerado igual a 100%. A soma dos fatores dos grupos de
máquinas de uma barra de geração tem que totalizar 100%. Este campo deve ser
preenchido com um número inteiro.
Unidades 20-22 Número de unidades iguais que constituem a máquina equivalente. Se for deixado em
branco será considerado 1 unidade.
Número do 24-29 Número de identificação do modelo de gerador, como definido no campo Número do
modelo de Código de Execução DMDG.
Gerador
Número do 31-36 Número de identificação do modelo de regulador de tensão, como definido no campo
modelo de Número do Código de Execução DRGT ou no campo CDU do Código de Execução
Regulador de DCDU.
Tensão
Definição do 37-37 Letra U se o modelo de regulador de tensão foi definido pelo usuário através do Código
Modelo de Execução DCDU.
Número do 38-43 Número de identificação do modelo de regulador de velocidade e turbina, como definido
modelo de no campo Número do Código de Execução DRGV ou no campo CDU do Código de
Regulador de Execução DCDU.
Velocidade
Definição do 44-44 Letra U se o modelo de regulador de velocidade e turbina foi definido pelo usuário
Modelo através do Código de Execução DCDU.
Número do 45-50 Número de identificação do modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão,
modelo de como definido no campo Número do Código de Execução DEST ou no campo CDU do
Estabilizador Código de Execução DCDU.
Definição do 51-51 Letra U se o modelo de estabilizador aplicado em regulador de tensão foi definido pelo
Modelo usuário através do Código de Execução DCDU.
Reatância de 52-56 Reatância de compensação de queda de tensão ("Line Drop Compensation Reactance")
Compensação para o cálculo do sinal de entrada do regulador de tensão(sinal VTR),em % na base de
uma unidade de máquina. O sinal VTR é uma tensão calculada pela subtração da tensão da
barra controlada com a queda de tensão na reatância de compensação, usando a corrente
terminal da máquina.
Número da 57-61 Número de identificação da barra a ser controlada pelo gerador. Quando for deixado em
barra branco o número da barra controlada será o mesmo da barra terminal do gerador. Quando
controlada for preenchido com zero o número da barra controlada será aquele definido anteriormente
nos dados de barra do programa ANAREDE (código DBAR).

obs: Não faz muito sentido usar reatância de compensação quando a barra controlada for uma barra remota ao invés da barra
terminal do grupo gerador.

3-107 Códigos de Execução


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3.34.5.Exemplo de Associação de Geração ao Modelo de Máquina e Sistemas de Controle.

O exemplo seguinte ilustra a utilização do código DMAQ para a associação de geração a modelos de máquinas e respectivos
sistemas de controle:

Barra CA de geração número 1432:


Grupo de máquina equivalente, com identificação número 10, constituída de uma unidade, fornecendo 100% da
geração ativa e reativa total da barra e utilizando o modelo predefinido de gerador tipo 01 número 751.
Barra CA de geração número 3500:
Grupo de máquina equivalente, com identificação número 10 constituída de três unidades, fornecendo 60% da
geração ativa e reativa total da barra, utilizando modelo predefinido de gerador tipo 02 número 753, modelo
predefinido de regulador de tensão tipo 15 número 78, modelo predefinido de regulador de velocidade tipo 04
número 126 e modelo de estabilizador de tensão definido pelo usuário número 144.
Grupo de máquina equivalente, com identificação número 20 constituída de duas unidades, fornecendo 40% da
geração ativa e reativa total da barra, utilizando modelo predefinido de gerador tipo 02 número 753, modelo
predefinido de regulador de tensão tipo 15 número 81, modelo predefinido de regulador de velocidade tipo 04
número 126 e modelo predefinido de estabilizador de tensão tipo 01 número 39.
TITU
exemplo
(
ARQV REST
01
(
DMDG MD01
(No) (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr M E
751 dados para modelo 01 predefinido de gerador
999999
(
DMDG MD02
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr M E
753 dados para modelo 02 predefinido de gerador - primeiro registro
753 dados para modelo 02 predefinido de gerador - segundo registro
999999
(
DRGT MD15
(No) (Ka )(Kq1)(Kq2)(Kp )(Ki )(Ms )( T )(Ta )(Te )(Tq )(Tse)(Van)(Vax)
78 dados para modelo 15 predefinido de regulador de tensão
81 dados para modelo 15 predefinido de regulador de tensão
999999
(
DEST MD01
(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(Lmn)(Lmx)
39 dados para modelo 01 predefinido de estabilizador
999999
(
DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
144 est.-RGT
.
.
.
FIMCDU
999999
(
DRGV MD04
(No) (Bp )(Bt )(At )(Qnl)(Tp )(Ty )(Td )(Ts )(Tg )(Tw )(Lmn)(Lmx)
126 dados para modelo 04 predefinido de regulador de velocidade - primeiro registro
126 dados para modelo 04 predefinido de regulador de velocidade - segundo registro
999999
(
DMAQ
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
1432 10 751
3500 10 60 60 3 753 78 126 144u
3500 20 40 40 2 753 81 126 39
999999

Códigos de Execução 3-108


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3.35.Código de Execução DMCE (modelo predefinido de compensador estático)

3.35.1.Função

Leitura de dados de modelo predefinido de compensador estático.

3.35.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do respectivo modelo predefinido de compensador estático.

3.35.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DMCE e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de compensador estático associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-109 Códigos de Execução


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3.35.4.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Compensador Estático


(opção MD01 ativada)

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de compensador estático.


K 08-12
T 13-17
T1 18-22

T2 23-27

Vc - tensão da barra controlada pelo compensador estático, em p.u. .


Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em p.u. .
Vref - sinal de referência (valor desejado p/ a tensão na barra controlada), em p.u. .
Bmin - susceptância mínima total do compensador estático, em p.u. .
Bmax - susceptância máxima total do compensador estático, em p.u. .
B - susceptância total do compensador estático, em p.u. .
R0 - estatismo do compensador estático, em p.u. de tensão/p.u. de corrente ou p.u. de tensão/p.u. de potência, conforme o
tipo de controle definido no programa ANAREDE.
Ices - corrente injetada pelo compensador estático, em p.u. (positiva se operando na faixa capacitiva e negativa se operando
na faixa indutiva).
Qces - potência reativa injetada pelo compensador estático, em p.u. (positiva se operando na faixa capacitiva e negativa se
operando na faixa indutiva).
Erp - sinal adicional em p.u. para fechamento de condições iniciais do fluxo de potência.

3.35.5.Exemplo
DMCE MD01
(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )
01 50.0 0.05 0.04 0.02
999999

Códigos de Execução 3-110


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3.36.Código de Execução DMCS (modelo predefinido de compensador série controlável)

3.36.1.Função

Leitura de dados de modelo predefinido de compensador série controlável.

3.36.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 e MD02 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de compensador
série controlável. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMCS.

3.36.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DMCS e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de compensador série controlável associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-111 Códigos de Execução


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3.36.4.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Compensador Série Controlável


(opção MD01 ativada)

Este modelo de compensador série controlável só pode ser utilizado para equipamentos do tipo TCSC (“Thyristor Controlled
Series Capacitor”), onde o capacitor é fixo e o indutor é controlado por válvulas tiristorizadas. Com isto a variação da sua
reatância é feita de maneira contínua.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de compensador série controlável.


Ki 08-12 Ganho integral do bloco PI, em p.u. .

Kp 13-17 Ganho proporcional do bloco PI, em p.u. .

T1 18-22 Contante de avanço do bloco LEAD-LAG, em s.

T2 23-27 Contante de atraso do bloco LEAD-LAG, em s.

P - potência ativa que flui no circuito onde está conectado o CSC, em p.u. .
| I | - módulo da corrente que flui no circuito onde está conectado o CSC, em p.u. .
Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em p.u. .
Vref - sinal de referência, em p.u. .
Bmin - susceptância mínima da parcela variável do compensador série controlável, em p.u. .
Bmax - susceptância máxima da parcela variável do compensador série controlável, em p.u. .
BL - susceptância do elemento indutivo do compensador série controlável, em p.u. .
BC - susceptância do elemento capacitivo do compensador série controlável, em p.u. .
B - susceptância total do compensador série controlável, em p.u. .

Esquema básico do TCSC

Códigos de Execução 3-112


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3.36.5.Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Compensador Série Controlável


(opção MD02 ativada)

Este modelo de compensador série controlável só pode ser utilizado para equipamentos do tipo TSSC (“Thyristor Switched
Series Capacitor”), onde os capacitores são chaveados através de válvulas tiristorizadas. Com isto a variação da sua reatância é
feita de maneira discreta.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de compensador série controlável.


Kp 08-12 Ganho, em p.u. .

T1 13-17 Contante de avanço do bloco LEAD-LAG, em s.

T2 18-22 Contante de atraso do bloco LEAD-LAG, em s.

DB 23-27 Largura da banda morta, em p.u. .

P - potência ativa que flui no circuito onde está conectado o CSC, em p.u. .
| I | - módulo da corrente que flui no circuito onde está conectado o CSC, em p.u. .
Vsac - sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em p.u. .
Vref - sinal de referência correspondente ao valor especificado no ANAREDE, em p.u. .
Vref1 - sinal de referência auxiliar para ajuste das condições iniciais em regime permanente, em p.u. .
Xmin - reatância mínima do compensador série controlável, em p.u. .
Xmax - reatância máxima do compensador série controlável, em p.u. .
B - susceptância do compensador série controlável, em p.u. .

Esquema básico do TSSC


obs: Os indutores na figura servem apenas para limitação da derivada de corrente de chaveamento e não para compensação
reativa.

3-113 Códigos de Execução


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3.36.6.Exemplo
(=======================================================================
( DADOS DE MODELOS PREDEFINIDOS DE CSC
(=======================================================================
DMCS MD01
(No) (Ki )(Kp )(T1 )(T2 )
0001 20. 1. 0.1 1.0
999999
(
DMCS MD02
(No) (Kp )(T1 )(T2 )(DB )
0002 10. 0.1 5.0 0.2
999999

Códigos de Execução 3-114


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3.37.Código de Execução DMCV (modelo predefinido de controle de conversor CA-CC)

3.37.1.Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de controle de conversor. O antigo modelo 2 foi retirado por obsolescência.

3.37.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD03, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 e MD03 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de controle de
conversor. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMCV.

3.37.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DMCV e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de controle de conversor associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-115 Códigos de Execução


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3.37.4.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Controle de Conversor


(opção MD01 ativada)

Modelo básico de controle de conversor (ver Seção 7.2). O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois
registros. A corrente nominal do conversor citada nos campos YALIM, I0MIN, I0MAX e IMARG é fornecida no ANAREDE.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor.

Vdcmin 08-12 Tensão mínima no conversor, em p.u., para liberação da medição do sinal Vrp decorridos
Tdel1 segundos após o congelamento deste sinal.

Tvrp 13-17 Constante de tempo do bloco de medição para a obtenção do sinal Vrp a partir da tensão CC
de saída do conversor,em segundos.

Taxa1 18-22 Taxa de redução da tensão no conversor, em p.u. de tensão/segundo, acima da qual o
controle interpretará que houve uma falta no sistema CA e congelará o sinal de tensão Vrp
usado para calcular a ordem de corrente em modo de controle de potência.

Tdel1 23-27 Período de tempo mínimo durante o qual o sinal Vrp ficará congelado, em segundos.
O descongelamento depende do limite Vdcmin .
YALIM 28-32 Acréscimo de corrente do conversor que provocará aquecimento nas válvulas e
equipamentos. Este valor deve ser dado como porcentagem da corrente nominal do
conversor.

Tmax 33-37 Constante de tempo do integrador do controle do limite de sobrecarga de longa duração, em
segundos.

Amax 38-42 Aquecimento máximo admissível nos equipamentos, em (p.u. de corrente CC)2 x segundo.

Gmax 43-47 Ganho do limitador do controle de sobrecarga de longa duração,


em 1/(p.u. de corrente CC x segundo). Se for deixado em branco o controle de sobrecarga é
ignorado (variáveis YALIM, Tmax e Amax sem efeito) e o limite de sobrecarga fica constante e
igual a STmax.

STMAX 48-52 Acréscimo máximo de corrente de curta duração. Este valor deve ser dado como
porcentagem da corrente nominal do conversor.

FLGAM 54-54 Entre com a letra G se o inversor em controle de tensão for controlado por gama mínimo
ou com a letra A ou branco se o controle for por área mínima de comutação. Para
retificador este campo é ignorado.

Códigos de Execução 3-116


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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Tvdcld 08-12 Constante de tempo de descida do VDCOL ("Voltage Dependent Current Order Limiter"), em
segundos.
Tvdcls 13-17 Constante de tempo de subida do VDCOL, em segundos.

Vdclmin 18-22 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor não
sofre mais redução pelo VDCOL, em porcento.
Vdclmax 23-27 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor
começa a sofrer redução pelo VDCOL, em porcento.
FRmin 28-32 Fator de redução da ordem de corrente do conversor para tensões entre os terminais do
conversor abaixo de Vdclmin (adimensional), em porcento.

I0MIN 33-37 Valor mínimo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
I0MAX 38-42 Valor máximo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
IMARG 43-47 Margem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.
KIcca 48-52 Ganho integral do controlador de corrente, em graus / (p.u. de corrente CC x segundo).

KPcca 53-57 Ganho proporcional do controlador de corrente,em graus / p.u. de corrente CC.

Tvco 58-62 Constante de tempo do bloco correspondente ao VCO ("Voltage Controlled Oscillator")
realimentado, em segundos.
Kcec 63-67 Ganho do CEC ("Current Error Control"),em graus / p.u. de corrente CC.

3-117 Códigos de Execução


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3.37.5.Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Controle de Conversor


(opção MD02 ativada)

Este modelo foi retirado devido a obsolescência.

Códigos de Execução 3-118


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3.37.6.Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Controle de Conversor


(opção MD03 ativada)

O modelo 03 de conversor corresponde ao antigo modelo 02 acrescido de algumas alterações no controle de potência e no
VDCOL (ver Seção 7.5). O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em quatro registros.

A corrente nominal do conversor citada nos campos YALIM, I0min, I0max, Imarg é fornecida no ANAREDE

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor.

Vdcmin 08-12 Tensão mínima no conversor, em p.u., para liberação da medição do sinal Vrp decorridos
Tdel1 segundos após o congelamento deste sinal.

Tvrp 13-17 Constante de tempo do bloco de medição para a obtenção do sinal Vrp a partir da tensão CC
de saída do conversor,em segundos.

Taxa1 18-22 Taxa de redução da tensão no conversor, em p.u. de tensão/segundo, acima da qual o controle
interpretará que houve uma falta no sistema CA e congelará o sinal de tensão Vrp usado para
calcular a ordem de corrente em modo de controle de potência.

Tdel1 23-27 Período de tempo mínimo durante o qual o sinal Vrp ficará congelado, em segundos.
O descongelamento depende do limite Vdcmin .
YALIM 28-32 Acréscimo de corrente do conversor que provocará aquecimento nas válvulas e equipamentos.
Este valor deve ser dado como porcentagem da corrente nominal do conversor.

Tmax 33-37 Constante de tempo do integrador do controle do limite de sobrecarga de longa duração, em
segundos.

Amax 38-42 Aquecimento máximo admissível nos equipamentos, em (p.u. de corrente CC) 2 x segundo.

Gmax 43-47 Ganho do limitador do controle de sobrecarga de longa duração,


em 1/(p.u. de corrente CC x segundo). Se for deixado em branco o controle de sobrecarga é
ignorado (variáveis YALIM, Tmax e Amax sem efeito) e o limite de sobrecarga fica constante e
igual a STmax.

STMAX 48-52 Acréscimo máximo de corrente de curta duração. Este valor deve ser dado como porcentagem
da corrente nominal do conversor.

FLGAM 54-54 Entre com a letra G se o inversor em controle de tensão for controlado por gama mínimo ou
com a letra A ou branco se o controle for por área mínima de comutação. Para retificador este
campo é ignorado.

Tfv 56-60 Contante de tempo, em segundos, para a medição da tensão CA do primário do transformador
conversor, a ser usada no cálculo de  máximo para o inversor. Caso este campo seja deixado
em branco esta constante de tempo será ignorada, ou seja, a medição de tensão será
instantânea.

3-119 Códigos de Execução


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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.

Tvdcld 08-12 Constante de tempo de descida do VDCOL ("Voltage Dependent Current Order Limiter"),
em segundos.

Tvdcls 13-17 Constante de tempo de subida do VDCOL, em segundos.

Vdclmin 18-22 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor não
sofre mais redução pelo VDCOL, em porcento.

Vdclmax 23-27 Tensão entre os terminais do conversor abaixo da qual a ordem de corrente do conversor
começa a sofrer redução pelo VDCOL, em porcento.

FRmin 28-32 Fator de redução da ordem de corrente do conversor para tensões entre os terminais do
conversor abaixo de Vdclmin (adimensional), em porcento.

I0MIN 33-37 Valor mínimo da ordem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.

I0MAX 38-42 Valor máximo da ordem de corrente do conversor,em porcentagem da corrente nominal.

IMARG 43-47 Margem de corrente do conversor, em porcentagem da corrente nominal.

KIcca 48-52 Ganho integral do controlador de corrente,em graus / (p.u. de corrente CC x segundo).

KPcca 53-57 Ganho proporcional do controlador de corrente,em graus / p.u. de corrente CC.

Tvco 58-62 Constante de tempo do bloco correspondente ao VCO ("Voltage Controlled Oscillator")
realimentado, em segundos.

Kcecg 63-67 Ganho do CEC ("Current Error Control") para controle de gama constante,
em graus / p.u. de corrente CC.

Kceca 68-72 Ganho do CEC ("Current Error Control") para controle de área constante,
em graus x p.u. de tensão CA / p.u. de corrente CC.

Códigos de Execução 3-120


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Formato dos dados do terceiro registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Triac 08-12 Constante de tempo do bloco de filtragem do sinal de erro para RIAC, em segundos.
REFRIAC 13-17 Valor de referência do erro filtrado de corrente acima do qual há atuação do RIAC,
em porcento da corrente nominal do conversor.
Toff1 18-22 Tempo durante o qual o sinal de saída do RIAC será mantido no valor ARIACmax após
violação do limite REFRIAC em segundos.
Toff2 23-27 Tempo durante o qual o RIAC fica bloqueado para novas atuações, em segundos.
ARIACmax 28-32 Valor de alfa mínimo ordenado pelo RIAC quando em atuação.
REFAML 33-37 Valor de tensão CA no barramento do conversor abaixo do qual o RAML começa seu ciclo
de atuação, em porcento do valor da tensão CA em t=0.
Ton1 38-42 Período durante o qual a tensão CA deve ficar abaixo do limite REFAML para que o
sinal aml1 vá para o valor ARAML1max, em segundos.
Ton2 43-47 Atraso adicional para que o sinal aml2 vá para o valor ARAML2max, em segundos.
Toff3 48-52 Período durante o qual a tensão CA deve se manter acima do limite REFAML para que o
RAML inicie processo de desligamento, em segundos.
SLPaml 53-57 Inclinação para redução do sinal aml1 até 0 graus, em graus / milisegundos.
ARAML1max 58-62 Valor de alfa mínimo ordenado para o sinal aml1 pelo RAML quando em atuação,
em graus.
ARAML2max 63-67 Valor de alfa mínimo ordenado para o sinal aml2 pelo RAML quando em atuação,
em graus.
Tcfail 68-72 Constante de tempo da proteção de falha de comutação, em segundos.
Se igual a 0 a proteção de falha de comutação não é ativada.

Formato dos dados do quarto registro.

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de conversor definido no primeiro registro.
Vdcmin 08-12 Nível mínimo da tensão que divide a ordem de potência, em p.u. .
TholdM 13-17 Tempo do ciclo de cálculo da ordem de potência, em segundos.
Tvdcln 18-22 Constante de tempo da normalização do VDCOL, em segundos.

Telcom 23-27 Constante de tempo do filtro que simula o atraso de telecomunicação, em segundos.
Lalfa 29-29 Indica se o limitador de derivada de  está ativado (S) ou não (N). Se for deixado em
branco, será considerado o valor N.

3-121 Códigos de Execução


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3.37.7.Exemplo
DMCV MD01
(
(Nm) (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F
01 0.4 0.5 18. 2.00 2.3 1.0 9. 0. 40.
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)
01 .005 .08 32.6 93. 35.0 10. 140. 2500. 102. .001
999999

(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE CONTROLES DE CONVERSORES
(=======================================================================
DMCV MD03
(
(..... retificador
(Nm) O (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F (Tfv)
01 0.45 0.5 18.6 2.00 0.00 1.0 4.51.051440.99
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)(Kca)
01 .0054 .08 32.6 93. 35.0 10. 140. 2500. 102..0017
(Nm) (Tri)(Lri)(Tof1(Tof2(Ari)(Laml(Ton1(Ton2(Tof3(Saml(Aml1(Aml2(Tcf)
01 .033 2. .3 5. 15. 89. 0.03 0.02 0.05 1.25 32.5 27.0
(Nm) (VDmn(Thdm(Tvdn(Telc L
01 .975 .013 2.25 .066
(
(..... inversor
(Nm) O (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F (Tfv)
02 0.45 0.5 18.6 2.00 0.00 1.0 4.51.051440.99 0.02
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)(Kca)
02 .004 .05 27.9 93. 30.0 10. 140. 10.5000. 47..0014 51.00
(Nm) (Tri)(Lri)(Tof1(Tof2(Ari)(Laml(Ton1(Ton2(Tof3(Saml(Aml1(Aml2(Tcf)
02 .033 2. .3 5. 15. 89. 0.03 0.02 0.05 1.25 32.5 27.0 .100
(Nm) (VDmn(Thdm(Tvdn(Telc L
02 .975 .013 2.25 .066
(
999999

Códigos de Execução 3-122


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3.38.Código de Execução DMDF (modelos predefinidos de gerador de indução com dupla alimentação)

3.38.1.Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de gerador de indução com dupla alimentação.

3.38.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.38.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DMDF e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de máquina de indução com dupla alimentação.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-123 Códigos de Execução


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3.38.4.Formato dos Dados do Modelo Predefinido de Máquina de Indução com Dupla Alimentação

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo.
Rs 08-13 Resistência do estator, em %.
Xs 14-19 Reatância do estator, em %.
Xm 20-25 Reatância de magnetizacao, em %.
Rr 26-31 Resistência do rotor, em %.
Xr 32-37 Reatância do rotor, em %.
H 38-43 Constante de inércia do conjunto gerador/turbina, em segundos.
D 44-49 Amortecimento, em p.u./p.u. .
HP base 50-55 Potência base de 1 unidade, em HP.
Xtrf 56-61 Reatância do transformador do conversor ligado ao estator, em %.
Strf 62-67 Potência base do transformador do conversor ligado ao estator, em MVA.

3.38.5.Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE MODELO PREDEFINIDO DE GERADOR DE INDUCAO DUPLAMENTE ALIMENTADO
(===============================================================================
DMDF
(No) ( Rs )( Xs )( Xm )( Rr )( Xr )( H )( D )(HPb )(Xtrf)(Strf)
11 0.850 5.776 505.9 0.712 8.094 3.5 1140. 5. 0.3
999999

Códigos de Execução 3-124


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3.39.Código de Execução DMDG (modelos predefinidos de máquina síncrona)

3.39.1.Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de máquina síncrona (gerador por "default").

3.39.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD03 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos tipos de modelo de máquina
síncrona. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DMDG.

3.39.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DMDG e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de máquina síncrona associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-125 Códigos de Execução


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3.39.4.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de máquina síncrona


(opção MD01 ativada)

Modelo Clássico de máquina síncrona com fonte de tensão constante em série com a reatância transitória de eixo direto.

Obs.: Quando é usado no campo CorFreq o valor N, o valor do sinal  presente na entrada do bloco de divisão no diagrama a
seguir é considerado igual a 1.0 durante a simulação.

Diagrama para a equação de oscilação eletromecânica

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de máquina síncrona.


L'd 08-12 Indutância transitória de eixo direto, em %.

Ra 13-17 Resistência do enrolamento de armadura, em %.

H 18-22 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinética armazenada
no grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparente nominal da máquina.
D 23-27 Constante de amortecimento, em p.u./p.u. . Representa a relação entre a potência de
amortecimento, em p.u. na base da máquina e a variação da velocidade do rotor em p.u. na
base da velocidade síncrona.
MVA 28-32 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros.
Freqüência 33-34 Freqüência síncrona da máquina, em Hz. Se for deixado em branco, será considerado o valor
de 60 Hz.
CorFreq 36-36 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a freqüência nas equações de
oscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco, será
considerado o valor N.

Obs.: o modelo de barra infinita é utilizado com esta opção de execução (MD01) quando apenas os campos número e
freqüência são preenchidos.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em p.u. na base da máquina.


Pm - potência mecânica da máquina, em p.u. na base da máquina.
- desvio da velocidade angular da máquina, em p.u. .
 - velocidade angular da máquina, em p.u. .
s - velocidade angular síncrona da máquina, em rad/s.
 - ângulo absoluto do eixo q da máquina, em radianos.

Códigos de Execução 3-126


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3.39.5.Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de máquina síncrona


(opção MD02 ativada)

Modelo de máquina síncrona de pólos salientes com um enrolamento de campo e dois enrolamentos amortecedores sendo um
no eixo direto e outro no eixo em quadratura.

Obs.: A saliência subtransitória foi desprezada.


Quando é usado no campo CorFreq o valor N, o valor dos sinal  presente na entrada do bloco de divisão do diagrama
para a equação de oscilação eletromecânica e na entrada dos blocos de multiplicação dos diagramas de equações
elétricas a seguir é considerado igual a 1.0 durante a simulação.

Diagrama para a equação de oscilação eletromecânica Diagrama para as equações de eixo em quadratura

Diagrama para as equações de eixo direto

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

3-127 Códigos de Execução


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Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de máquina síncrona.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de
Saturação Saturação do Código de Execução DCST.
Ld 13-17 Indutância síncrona de eixo direto, em %.
Lq 18-22 Indutância síncrona de eixo em quadratura, em %.
L'd 23-27 Indutância transitória de eixo direto, em %.
L"d 33-37 Indutância subtransitória de eixo direto, em %.
Ll 38-42 Indutância de dispersão da armadura, em %.
T'do 43-47 Constante de tempo transitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.
T"do 53-57 Constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.
T"qo 58-62 Constante de tempo subtransitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.

Formato dos dados do segundo registro.


Campo Colunas Descrição
Número 01-04 Número de identificação do modelo de máquina síncrona definido no primeiro registro.
Ra 08-12 Resistência do enrolamento de armadura, em %.
H 13-17 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinética
armazenada no grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparente
nominal da máquina.
D 18-22 Constante de amortecimento, em p.u./p.u. . Representa a relação entre a potência de
amortecimento, em p.u. na base da máquina e a variação da velocidade do rotor, em p.u.
na base da velocidade síncrona.
MVA 23-27 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros.
Freqüência 28-29 Freqüência síncrona da máquina, em Hz. Assume o valor de 60 Hz, se não for fornecido.

CorFreq 31-31 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a freqüência nas equações de
oscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco,
será considerado o valor N.

Códigos de Execução 3-128


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Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em p.u. na base da máquina.


Pm - potência mecânica da máquina, em p.u. na base da máquina.
 - desvio da velocidade angular da máquina, em p.u. .
 - velocidade angular da máquina, em p.u. .
s - velocidade angular síncrona da máquina, em rad/s.
 - ângulo absoluto do eixo q da máquina, em radianos.
Efd - tensão de campo da máquina, em p.u. .
E q - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em p.u. .

E'd - tensão transitória da máquina projetada no eixo d, em p.u. .

E' q - tensão transitória da máquina projetada no eixo q, em p.u. .

E"d - tensão subtransitória da máquina projetada no eixo d, em p.u. .

E"q - tensão subtransitória da máquina projetada no eixo q, em p.u. .

|E"| - módulo da tensão subtransitória da máquina, em p.u. .


Id - corrente da armadura da máquina projetada no eixo d, em p.u. .
Iq - corrente da armadura da máquina projetada no eixo q, em p.u. .
Ifd - corrente de campo da máquina, em p.u. .
Sat - saturação da máquina, em p.u. .

3-129 Códigos de Execução


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3.39.6.Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de máquina síncrona


(opção MD03 ativada).

Modelo de máquina síncrona de rotor liso com um enrolamento de campo e três enrolamentos amortecedores sendo um no
eixo direto e dois no eixo em quadratura. O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

Obs.: A saliência subtransitória foi desprezada.


Quando é usado no campo CorFreq o valor N, o valor dos sinal  presente na entrada do bloco de divisão do diagrama
para a equação de oscilação eletromecânica e na entrada dos blocos de multiplicação dos diagramas de equações
elétricas a seguir é considerado igual a 1.0 durante a simulação.

Diagrama para a equação de oscilação eletromecânica

Diagrama para as equações de eixo direto

Códigos de Execução 3-130


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Diagrama para as equações de eixo em quadratura

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de máquina síncrona.
Curva 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de
de Saturação do Código de Execução DCST.
Saturação
Ld 13-17 Indutância síncrona de eixo direto, em %.

Lq 18-22 Indutância síncrona de eixo em quadratura, em %.


L'd 23-27 Indutância transitória de eixo direto, em %.

L'q 28-32 Indutância transitória de eixo em quadratura, em %.


L"d 33-37 Indutância subtransitória de eixo direto, em %.

Ll 38-42 Indutância de dispersão da armadura, em %.

T'do 43-47 Constante de tempo transitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.

T'qo 48-52 Constante de tempo transitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.
T"do 53-57 Constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.

T"qo 58-62 Constante de tempo subtransitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.

3-131 Códigos de Execução


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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo de máquina síncrona definido no primeiro registro.
Ra 08-12 Resistência do enrolamento de armadura, em %.
H 13-17 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinética
armazenada no grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparente
nominal da máquina.
D 18-22 Constante de amortecimento, em p.u./p.u. . Representa a relação entre a potência de
amortecimento, em p.u. na base da máquina e a variação da velocidade do rotor, em p.u.
na base da velocidade síncrona.
MVA 23-27 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros.
Freqüência 28-29 Freqüência síncrona da máquina, em Hz. Se for deixado em branco, será considerado o
valor de 60 Hz.
CorFreq 31-31 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a freqüência nas equações de
oscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em
branco, será considerado o valor N.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em p.u. na base da máquina.


Pm - potência mecânica da máquina, em p.u. na base da máquina.
 - desvio da velocidade angular da máquina, em p.u. .
 - velocidade angular da máquina, em p.u. .
s - velocidade angular síncrona da máquina, em rad/s.
 - ângulo absoluto do eixo q da máquina, em radianos.
Efd - tensão de campo da máquina, em p.u. .
Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em p.u. .

E'd - tensão transitória da máquina projetada no eixo d, em p.u. .

E'q - tensão transitória da máquina projetada no eixo q, em p.u. .

E"d - tensão subtransitória da máquina projetada no eixo d, em p.u. .

E"q - tensão subtransitória da máquina projetada no eixo q, em p.u. .

|E"| - módulo da tensão subtransitória da máquina, em p.u. .


Id - corrente da armadura da máquina projetada no eixo d, em p.u. .
Iq - corrente da armadura da máquina projetada no eixo q, em p.u. .
Ifd - corrente de campo da máquina, em p.u. .
Satd - saturação da máquina projetada no eixo d, em p.u. .
Satq - saturação da máquina projetada no eixo q, em p.u. .

Códigos de Execução 3-132


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3.39.7.Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE GERADORES
(=======================================================================
DMDG MD01
( barra infinita
(No) (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0020
999999
(
DMDG MD02
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L’d) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0014 11 170.0100.0 37.0 22.0 15.4 9.00 .060 .200
0014 1.600 300.
999999
(
DMDG MD03
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd)(L'q)(L"d)(Ll )(T'd)(T'q)(T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
999999

3-133 Códigos de Execução


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3.40.Código de Execução DMEL ( modelos predefinidos de elos CC )

3.40.1.Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de elos CC.

3.40.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.40.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DMEL e opções ativadas.


Registros com os dados de elos CC.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.40.4.Formato dos Dados de Modelos Predefinidos de Elos CC

Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de elo CC.


Modo 08-08 Letra P se for desejado o modo de controle de potência ou a letra C se for desejado o
de modo de controle de corrente.
Controle
Tbalp 10-14 Constante de tempo para o balanceador de ordem de corrente (ver Seção 7.4.2) do pólo do
elo, em segundos. Se o campo for deixado em branco o balanceador de ordem de corrente do
pólo será desativado.

3.40.5.Exemplo

(=======================================================================
( DADOS DE MODELOS PREDEFINIDOS DE ELOS CCAT
(=======================================================================
DMEL MD01
(
( modelo com controle de corrente
(Ne) C (Tbp)
0010 C
(
( modelo com controle de potencia
(Ne) C (Tbp)
0020 P
(
999999

Códigos de Execução 3-134


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3.41.Código de Execução DMGE (modelos predefinidos de gerador eólico com máquina síncrona)

3.41.1.Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de gerador eólico com máquina síncrona.

3.41.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dado do modelo tipo 1 de gerador eólico com máquina síncrona.
Atualmente há apenas este modelo.

3.41.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DMGE e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de gerador eólico com máquina síncrona associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-135 Códigos de Execução


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3.41.4.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Gerador Eólico com Máquina Síncrona
(opção MD01 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em três registros.

Formato dos dados do primeiro registro.


Campo Colunas Descrição
Número 01-04 Número de identificação do modelo.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de
Saturação Saturação do Código de Execução DCST.
Ld 13-17 Indutância síncrona de eixo direto, em %.
Lq 18-22 Indutância síncrona de eixo em quadratura, em %.
L'd 23-27 Indutância transitória de eixo direto, em %.
L"d 33-37 Indutância subtransitória de eixo direto, em %.
Ll 38-42 Indutância de dispersão da armadura, em %.
T'do 43-47 Constante de tempo transitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.
T"do 53-57 Constante de tempo subtransitória de eixo direto em circuito aberto, em segundos.
T"qo 58-62 Constante de tempo subtransitória de eixo em quadratura em circuito aberto, em segundos.

Formato dos dados do segundo registro.


Campo Colunas Descrição
Número 01-04 Número de identificação do modelo definido no primeiro registro.
Ra 08-12 Resistência do enrolamento de armadura, em %.
H 13-17 Constante de inércia, em segundos. Representa a relação entre a energia cinética
armazenada no grupo turbina-gerador, à velocidade síncrona, e a potência aparente
nominal da máquina.
D 18-22 Constante de amortecimento, em p.u./p.u. . Representa a relação entre a potência de
amortecimento, em p.u. na base da máquina e a variação da velocidade do rotor, em p.u.
na base da velocidade síncrona.
MVA 23-27 Potência aparente nominal da máquina, em MVA, usada como base para os parâmetros e
para as grandezas da máquina.
Freqüência 28-33 Freqüência nominal da máquina, em Hz.

Admitância 34-39 Valor da admitância shunt correspondente a filtro nos terminais do gerador, em p.u.

CorFreq 41-41 Indica se será considerada (S) ou não (N) a correção com a freqüência nas equações de
oscilação eletromecânica e nas equações elétricas do gerador. Se for deixado em branco,
será considerado o valor N.
P Base CC 43-48 Potência base do sistema CC, em MW.

V Base CC 49-54 Tensão base do sistema CC, em kV.

Rs 55-60 Resistência do reator do "chopper", em ohms.

Xs 61-66 Indutância do reator do "chopper", em mH.

Cap 67-72 Capacitância do capacitor CC do inversor, em mF.

Códigos de Execução 3-136


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Formato dos dados do terceiro registro.


Campo Colunas Descrição
Número 01-04 Número de identificação do modelo definido no primeiro registro.
Número de 08-08 Nmero de pontes de 6 pulsos no retificador'.
pontes
Reatância 10-15 Reatância de transformador do conversor 1 (retificador), em %.
trafo 1
Tap trafo 1 16-21 Tap de transformador do conversor 1 (retificador) no lado secundário, em p.u. .
Vbase sec 22-27 Tensão base no lado secundário do transformador do conversor 1 (retificador), em kV.
trafo 1
S base 28-33 Potência base do transformador do conversor 1 (retificador), em MVA.
trafo 1
Reatância 34-39 Reatância do transformador do conversor 2 (inversor), em % .
trafo 2
Tap trafo 2 40-45 Tap do transformador do conversor 2 (inversor) no lado secundário, em p.u. .
Vbase sec 46-51 Tensão base no lado secundário do transformador do conversor 2 (inversor), em kV.
trafo 1
S base 52-57 Potência base do transformador do conversor 2 (inversor), em MVA.
trafo 1
Vc min 58-64 Tensão mínima do capacitor CC para desligamento do equipamento, em p.u. .

Vc max 65-70 Tensão máxima do capacitor CC para desligamento do equipamento, em p.u. .

3.41.5.Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE MODELO PREDEFINIDOS DE GERADOR EOLICO COM MAQUINA SINCRONA
(===============================================================================
DMGE MD01
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)(Freq)( Bf ) C (Pbcc)(Vbcc)( Rs )( Ls )(Cvsi)
(No) N (Xtr1)(Tap1)(Vtr1)(Str1)(Xtr2)(Tap2)(Vtr2)(Str2) (Vcmn)(Vcmx)
0002 113.8 68.1 35. 28.8 15.8 5.6 0.08 0.15
0002 0.0 3.50 0.00.895 20.0 0.0 S 1.0 1.8 .02 5. 5.
0002 1 10. 1. 1.0 1.0 10. 1. .690 1.0
(
999999

3-137 Códigos de Execução


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3.42.Código de Execução DMOT (modelo predefinido de motor/gerador de indução)

3.42.1.Função

Leitura de dados de modelo predefinidos de motor/gerador de indução.

As máquinas de indução sem dados de dinâmica são convertidas automaticamente pelo programa para impedâncias constantes.

Para as máquinas de indução operando como motor de indução os parâmetros K0, K1, K2 e  permitem definir a curva torque
mecânico x velocidade ( Tm x  ) da carga.

É possível modelar o torque mecânico da máquina por CDU. No caso de máquina de indução operando como gerador de
indução esta opção permite, por exemplo, modelar uma turbina eólica acoplada ao eixo.

Nos motores de indução que tenham sido modelados é possível gerar modificações automáticas dos sinais de torque mecânico,
através do Código de Execução DCEN (modificação automática de cenário de carga/geração).

3.42.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.42.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DMOT e opções ativadas.


Registros com os dados de motor/gerador de indução.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

Códigos de Execução 3-138


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3.42.4.Formato dos Dados de Motor/Gerador de Indução

Campo Colunas Descrição

Barra 01-05 Número de identificação da barra terminal da máquina de indução


Número de identificação do grupo de máquinas de indução. Em uma barra podem
Grupo de Máquinas
09-10 estar conectados um ou mais grupos de máquinas. Um grupo pode ser constituído por
de Indução
um ou mais máquinas de indução.
Constante de inércia de uma unidade do conjunto motor de indução-carga mecânica ou
H 12-17 gerador de indução-turbina, em segundos. Esta constante é fornecida na base de
potência definida no programa ANAREDE.
K0 19-24 Parâmetro da curva de torque de carga para motor de indução.
K1 26-31 Parâmetro da curva de torque de carga motor de indução
K2 33-38 Parâmetro da curva de torque de carga motor de indução
 40-45 Expoente da curva de torque de carga motor de indução
Tipo de representação:
Tipo 47-47 1 - gaiola simples sem efeito transitório de rotor.
2 - gaiola simples com efeito transitório de rotor.
Número de identificação do modelo CDU de carga mecânica ou de turbina acoplada
Número do modelo
ao eixo da máquina, como definido no campo CDU do Código de Execução DCDU.
CDU para carga 49-54
mecânica ou turbina Caso este campo seja preenchido os campos K0, K1, K2 e  devem ser deixados em
branco.

Te - torque elétrico, em p.u., na base da máquina Xss - reatância própria do enrolamento de estator, em p.u. .
Tm - torque mecânico, em p.u., na base da máquina. X ' - reatância transitória do enrolamento de estator, em p.u. .
s - velocidade síncrona, em rad/seg. E' - fasor tensão através da reatância transitória X', em p.u. .
FAT - constante da curva de torque de carga, em p.u. . I - fasor corrente de estator, em p.u. .
SLIP - escorregamento do rotor (adimensional). To' - constante de tempo do rotor a circuito aberto, em segundos.

3-139 Códigos de Execução


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3.42.5.Exemplo
DMOT
(
( Motores de inducao
( Nb) Gr ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) ( EXP) M ( Mt )
2 10 4. 1.0 1.5 1
20 10 4. 1.0 1.5 2
(
( Gerador de inducao
( Nb) Gr ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) ( EXP) M ( Mt )
100 10 3.5 2 134
(
999999

No exemplo são fornecidos os dados para 3 grupos de máquina de indução: 2 grupos de motores e 1 grupo de geradores. Estes
grupos foram criados no programa ANAREDE com o correspondente código DMOT.

Para o grupo 10 conectado na barra 2 e para o grupo 10 conectado na barra 20 são fornecidos os parâmetros H=4, K0=0, K1=0,
K2=1 e =1.5. O primeiro grupo usa o modelo predefinido tipo 1 para a máquina de indução e o segundo o modelo tipo 2
predefinido. Observar que os parâmetros K0, K1, K2 e  só podem ser fornecidos para motores de indução (o programa verifica
o sinal da potência elétrica inicial na máquina de indução).

Para o grupo 10 na barra 100 é especificado modelo predefinido de máquina tipo 2. É associado o CDU número 134 para
modelar o torque mecânico. Caso a máquina esteja operando como gerador este CDU deverá representar a turbina, caso ela
esteja operando como motor o CDU deverá representar a dinâmica da carga.

Códigos de Execução 3-140


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.43.Código de Execução DMTC (modelo predefinido de controle de mudança de tap de transformador


em carga)

3.43.1.Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de controle de mudança de tap de transformador em carga (OLTC) .

A modelagem de transformadores com dispositivos de controle de tensão através de variação de tap em carga é importante
para estudos de colapso de tensão. Em geral a potência consumida pelas cargas tendem a diminuir com a queda da tensão. A
atuação do controle de tap em situações normais tende a manter a tensão na carga, fazendo com que a sua potência fique
aproximadamente constante, o que é mais severo para a operação do sistema pois não ocorre o esperado alívio do
carregamento quando da redução de tensão. Em certas situações, ao se iniciar um colapso de tensão, a atuação do tap pode ser
inversa à desejada contribuindo para acelerar o processo de colapso.

3.43.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, CONT, FILE, IMPR, 80CO

A opção MD01 é utilizada para ativação da leitura de dados do modelo predefinido de controle de OLTC.

3.43.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DMTC e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de controle de OLTC associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-141 Códigos de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.43.4.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Controle de Mudança de Tap de Transformador em


Carga
(opção MD01 ativada)

O modelo 1 predefinido para controle de OLTC implementado corresponde basicamente ao diagrama simplificado mostrado
abaixo.

O comportamento deste modelo têm as seguintes características:

1) Banda morta com histerese: sinaliza a necessidade de mudança de tap caso |V| > Bm1. Se |V| ficar abaixo de Bm2
“resetar” o valor de X1.

2) Caso o sinal de tensão Vt fique abaixo do limite Vlim o controle do tap é congelado.

3) O sinal de X1 no instante de atuação do relé indica se a variação será de tap ou -tap.

4) Caso o sinal X2 fique igual a 1 é iniciada a temporização de relé para atuação do controle. Quando o tempo decorrido
atinge TR é disparada a ordem para atuação do mecanismo de mudança de tap. Esta temporização é “resetada” se
|V| < Bm2.

5) Uma vez atingida a temporização do relé (bloco 3) é iniciada a contagem do retardo (TM) do mecanismo de mudança
de tap (bloco 4). Esta temporização só é “resetada” quando for efetuada a mudança de tap, ou seja, o “reset” da
temporização do relé (bloco 3) não cancela a ordem de mudança de tap. Isto corresponde ao chamado “atraso de
transporte”.

6) Uma vez ocorrida a atuação do relé, novas atuações são bloqueadas pelo período TB.

7) Após decorrida a temporização do mecanismo de mudança de tap, o tap é alterado do incremento especificado:
tapnovo = tapantigo + X6.

8) O valor final do tap é limitado aos valores Tapmin ou Tapmax.

Obs.: O valor do tap do transformador é definido para o lado primário, considerado como a barra DE do circuito
especificada no ANAREDE.
Caso a modelagem de tap feita no programa de fluxo depotência ANAREDE seja feita de forma contínua, a primeira
mudança de tap ordenada pelo controle fará também a discretização do mesmo, ou seja, a mudança será de tap + ,
onde  é a variação necessária para arredondamento
O modelo de controle de tap no ANATEM ainda não está lendo as informações de discretização de tap no programa
ANAREDE. O valor de tap na figura anterior é calculado a partir dos parâmetros fornecidos nos campos
Tap mínimo, Tap máximo e Número de intervalos de tap fornecidos no código de execução DLTC.
O valor do sinal Vref na figura anterior corresponde ao valor especificado no programa ANAREDE para o módulo da
tensão da barra controlada, a qual pode ser modificada através do campo Barra controlada do código de execução
DLTC.

Códigos de Execução 3-142


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Campo Colunas Descrição

Número 01-04 Número de identificação do modelo de controle de tap.


Bm1 08-12 Valor da banda morta para habilitação da atuação do controle, em p.u. .
Bm1 tem de ser positivo.
Bm2 13-17 Valor da banda morta para desabilitação da atuação do controle (este possui uma histerese),
em p.u. .
O valor de Bm2 tem que ser positivo e menor que Bm1.
TR 18-22 Tempo de ajuste do relé para atuação do controle de tap, em segundos.

TM 23-27 Tempo de retardo referente ao mecanismo de mudança de tap, em segundos.

TB 28-32 Tempo de bloqueio para novas alterações de tap, após atuação do mecanismo de mudança,
em segundos.
T 33-37 Constante de tempo do transdutor de medição de tensão, em segundos.
O valor “default” é 0.0 (neste caso a constante de tempo é ignorada e a medição é
considerada instantânea).
Vlim 38-42 Valor de tensão abaixo do qual o controle de tap é congelado, em p.u. .
O valor “default” é 0.0, isto é, o tap não é congelado.

3.43.5.Exemplo
DMTC MD01
(No) (Bm1)(Bm2)(TR )(TM )(TB )( T )(Vlm)
0001 0.0150.010 3.0 2.0 0.0 0.05 0.8
0002 0.0200.015 5.0 2.0 0.0 0.05
999999

3-143 Códigos de Execução


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3.44.Código de Execução DOPC (opções padrão de controle de execução)

3.44.1.Função

Leitura de dados de padrão para Opções de Controle de Execução.

3.44.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.44.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DOPC e opções ativadas.


Registros com os dados de padrão para Opções de Controle de Execução e o correspondente estado.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.44.4.Formato dos Dados das Opções e Estado

Campo Colunas Descrição

Opção 01-04 Mnemônico da Opção de Controle de Execução.


08-11
15-18
22-25
29-32
36-39
43-46
50-53
57-60
64-67
Estado 06-06 Letra L para ativar a opção ou letra D para desativar . Caso seja deixado em branco assume
13-13 o valor L, ou seja, ativar opção.
20-20
27-27
34-34
41-41
48-48
55-55
62-62
69-69

3.44.5.Exemplo
DOPC IMPR
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR L FILE L CONT L 80CO L
999999
( Obs: Neste codigo esta' se pedindo por "default" a impressao de dados
( em todos os codigos (opcao IMPR), que qualquer impressao de
( saida seja enviada para o arquivo associado na unidade logica 4
( (opcao FILE), que qualquer relatorio emitido esteja em formato
( de 80 colunas (opcao 80CO) e que em caso de impressao no video
( NAO seja interrompida a impressao apos cada tela e NAO seja
( emitido um "prompt" para o usuario liberar a continuacao de
( impressao (opcao CONT).

Códigos de Execução 3-144


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3.45.Código de Execução DOS (DOS SHELL)

3.45.1.Função

Abre um DOS SHELL para execução de comandos DOS. Enquanto o DOS SHELL estiver ativo o prompt na tela é alterado.
Entrando o comando EXIT retorna-se à execução do ANATEM.

Este código só é válido na versão para micro PC e não pode ser executado em modo "batch".

3.45.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.45.3.Conjunto de Dados

Registro com o código INFO.

3-145 Códigos de Execução


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.46.Código de Execução DPLT (variáveis para plotagem)

3.46.1.Função

Leitura de dados das variáveis a serem armazenadas no arquivo de plotagem.

3.46.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IERR, IMPR, 80CO

3.46.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DPLT e opções ativadas.


Registros com os dados para saída gráfica.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

Se a opção IERR estiver ativada, variáveis de plotagem não encontradas ou inadequadas ao caso em questão serão ignoradas.
Neste caso será emitida uma mensagem de aviso informando o usuário. Se a opção IERR não estiver ativada ("default") o
ANATEM interrompe o processamento, emitindo uma mensagem de erro. Ver capítulo 8 para maiores explicações sobre a
opção IERR.

3.46.4.Formato dos Dados de Variáveis para Plotagem

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada.
Variáveis de máquina síncrona:
DELT ângulo do eixo q do gerador, em graus, relativo à referência especificada.
EFD tensão de campo do gerador, em p.u. .
FMAQ freqüência do gerador, em Hz.
IFD corrente de campo do gerador, em p.u. .
IMQS módulo da corrente de armadura do gerador, em p.u. .
PELE potência elétrica ativa interna do gerador, em MW.
PMEC potência mecânica da turbina, em MW.
QELE potência elétrica reativa terminal do gerador, em Mvar.
VSAD sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão do gerador, em p.u. .
VCAG sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade do gerador, em p.u. .
VCCT sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão do
gerador, em p.u. .
ELL módulo da tensão interna da máquina atrás da reatância subtransitória X”d,
em p.u. .
VTR sinal de entrada do regulador de tensão do gerador, em p.u. .
PACE potência acelerante (Pmec - Pele), em MW.
DEFD valor do sinal Efd - Eq do gerador, em p.u. .
ELD tensão proprocional ao enlace de fluxo transitório de eixo d, em p.u. .
ELLD tensão proprocional ao enlace de fluxo subtransitório de eixo d, em p.u. .
ELQ tensão proprocional ao enlace de fluxo transitório de eixo q, em p.u. .
ELLQ tensão proprocional ao enlace de fluxo subtransitório de eixo q, em p.u. .
VD componente de eixo d da tensão terminal da máquina, em p.u. .
VQ componente de eixo q da tensão terminal da máquina, em p.u. .
ID componente de eixo d da corrente de armadura da máquina, em p.u. .
IQ componente de eixo q da corrente de armadura da máquina, em p.u. .

Códigos de Execução 3-146


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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de máquina de indução convencional:
PMOT potência elétrica ativa terminal consumida pela máquina de indução, em MW.
QMOT potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução,
em Mvar.
WRMOT velocidade angular do rotor da máquina de indução, em p.u. .
SLIP escorregamento da máquina de indução (em relação à freqüência nominal),
em p.u. .
SLPS escorregamento da máquina de indução (em relação à freqüência da barra
terminal), em p.u. .
TMOT torque no eixo da máquina de indução, em p.u. .
EMOT modulo da tensão interna atrás da reatância transitória X’ da máquina de
indução, em p.u. .
IMOT módulo da corrente drenada pela máquina de indução, em p.u. .

Variáveis de barra CA:


ANGL ângulo da tensão da barra, em graus.
ACMS ângulo do centro de massa da ilha elétrica à qual a barra pertence, em graus.
FCMS freqüência angular média da ilha elétrica à qual a barra pertence, em Hz.
FREQ freqüência da barra, em Hz.
VOLT módulo da tensão da barra, em p.u. .
QSHT potência elétrica reativa correspondente ao “shunt” da barra, em Mvar.
PCAR potência ativa da carga total na barra CA, em MW.
QCAR potência reativa da carga total na barra CA, em Mvar.
SCAR potência aparente da carga total na barra CA, em MVA.
COSFI fator de potência da carga total na barra CA

Obs: Os sinais PMOT, QMOT, TMOT, SLIP e SLPS adotam convenção de carga/motor, isto é:
 PMOT e QMOT positivos para potência entrando no estator;
 TMOT positivo para carga mecânica e
 SLIP e SLPS positivos para r < s .

3-147 Códigos de Execução


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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de carga dinâmica:
PLDIN potência ativa do grupo de carga dinâmica na barra CA, em MW.
QLDIN potência reativa do grupo de carga dinâmica na barra CA, em Mvar.

Variáveis de circuito CA:


FLXM módulo do fluxo de potência do circuito CA, em MVA.
FLXA fluxo de potência ativa do circuito CA, em MW.
FLXR fluxo de potência reativa do circuito CA, em Mvar.
ILIN módulo da corrente do circuito CA, em p.u. .
VTLIN módulo em p.u. da tensão na extremidade especificada da linha CA
ATLIN ângulo em graus da tensão na extremidade especificada da linha CA
REAT reatância aparente medida de uma extremidade do circuito CA, em p.u. .
RESI resistência aparente medida de uma extremidade do circuito CA, em p.u. .
ZMOD módulo da impedância aparente medida de uma extremidade do circuito CA,
em p.u. .
ZANG ângulo da impedância aparente medida de uma extremidade do circuito CA,
em graus.
TAP valor do tap do transformador no lado primário (barra DE do circuito definida
no ANAREDE), em p.u. .
RTRF resistência do transformador, em %.
XTRF reatância do transformador, em %.
PHSTRF ângulo de defasamento de transformadores defasadores, em graus.

Variáveis de CDU:
CDU variável de saída do bloco.
CDUE variável de estado do bloco (para bloco POL(S) todas as variáveis de estado são
selecionadas ao mesmo tempo).

Obs: Os sinais VOLT e ANGL fornecem, respectivamente, o módulo e o ângulo da tensão na barra CA da rede. Já os sinais
VTLIN e ATLIN fornecem, respectivamente, módulo e o ângulo da tensão na extremidade selecionada da linha CA. Se
esta extremidade estiver conectada à rede, a tensão plotada será igual à da barra CA terminal obtida com os sinais VOLT
e ANGL.

Códigos de Execução 3-148


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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de máquina de indução com dupla alimentação:
PDFM potência ativa total entrando no equipamento, em MW.
QDFM potência reativa total entrando no equipamento, em Mvar.
PSDFM potência ativa entrando no estator na máquina de indução, em MW.
QSDFM potência reativa entrando no estator na máquina de indução, em Mvar.
PCDFM potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de
indução, em MW.
QCDFM potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de
indução, em Mvar.
PRDFM potência ativa entrando no rotor na máquina de indução, em MW.
QRDFM potência reativa entrando no rotor na máquina de indução, Mvar.
PMDFM potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução, em MW.
WRDFM velocidade angular do rotor da máquina de indução, em p.u. .
WRFDFM valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina máquina de
indução, em p.u. .
SLDFM escorregamento da máquina de indução em relação à freqüência nominal,
em p.u. .
SLSDFM escorregamento da máquina de indução em relação à freqüência da barra
terminal, em p.u. .
TMDFM torque mecânico da máquina de indução, em p.u. .
ELDFM módulo da tensão transitória (E') da máquina de indução, em p.u. .
ISDFM módulo da corrente no estator da máquina de indução, em p.u. .
IRDFM módulo da corrente no rotor da máquina de indução, em p.u. .
ICDFM módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução,
em p.u. .
IRRDFM componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução,
em p.u. .
IRIDFM componente imag. da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução,
em p.u. .
VRRDFM componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de
indução, em p.u. .
VRIDFM componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da
máquina de indução, em p.u. .
VCRDFM componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina
de indução, em p.u. .
VCIDFM componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da
máquina de indução, em p.u. .
VDFM módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação
com XVD - similar a VTR na máquina síncrona), em p.u. .
IDFM módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator
(corrente no estator + corrente no conversor ligado ao estator ), em p.u. .

Obs: Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM,
IRIDFM, SLDFM, SLSDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
 PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
 PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
 PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
 IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
 PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
 SLDFM e SLSDFM positivos para r < s .

3-149 Códigos de Execução


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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de gerador eólico com máquina síncrona:
PMGSE potência mecânica do gerador, em MW.
TMGSE torque mecânico do gerador, em p.u. .
VTRGSE tensão terminal do gerador, em p.u. .
FGSE freqüência do gerador, em Hz.
EFDGSE tensão do campo do gerador, em p.u. .
DLTGSE ângulo do eixo "q" do gerador, em graus.
PEGSE potência elétrica ativa interna da máquina síncrona equivalente, em MW.
PE1GSE potência elétrica ativa terminal da máquina síncrona equivalente, em MW.
QE1GSE potência elétrica reativa terminal da máquina síncrona equivalente, em Mvar.
PE2GSE potência elétrica ativa total injetada no sistema CA, em MW.
QE2GSE potência elétrica reativa total injetada no sistema CA, em Mvar.
FM1GSE fator de modulação do "chopper" (admensional).
FM2GSE fator de modulação do inversor VSI (admensional).
PH2GSE ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI, em graus.
IGSE módulo da corrente total injetada no sistema CA, em p.u. na base do sistema
VC1GSE tensão CC no lado do retificador, em p.u. .
VC2GSE tensão CC no lado do inversor, em p.u. .
IC1GSE corrente CC no lado do retificador, em p.u. .
IC2GSE corrente CC no lado do inversor, em p.u. .
VD0GSE tensão Vd a vazio do retificador, em p.u. .
IM1GSE módulo da corrente drenada pelo retificador, em p.u. na base da máquina.
ELLGSE módulo da tensão interna da máquina, em p.u. .
ELRGSE componente real da tensão interna da máquina, em p.u.
ELIGSE componente imaginária da tensão interna da máquina, em p.u. .
LLLGSE módulo do enlace de fluxo subtransitório da máquina, em p.u. .
LLDGSE componente "d" do enlace de fluxo subtransitório da máquina, em p.u. .
LLQGSE componente "q" do enlace de fluxo subtransitório da máquina, em p.u. .
GGSE valor da condutância váriavel de dissipação em paralelo com o capacitor CC,
em p.u. .
WRFGSE valor em p.u. da referência para controle de velocidade do gerador.

Variáveis de compensador estático de reativo:


QCES potência reativa do compensador estático, em Mvar.
BCES susceptância do compensador estático, em p.u. .
ICES corrente no compensador estático, em p.u. . Será positiva se for capacitiva e
negativa se for indutiva.
VCES tensão na barra controlada do compensador estático, em p.u. .
VSAC sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em p.u. .

Variáveis de compensador série:


XCSC reatância equivalente do compensador série controlável, em %.
BCSC susceptância equivalente do compensador série controlável, em p.u. .
ICSC módulo da corrente do compensador série controlável, em p.u. .
VSCS sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em p.u. .
Obs: Os sinais PMGSE, TMGSE, PEGSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IC1GSE, IC2GSE adotam convenção de gerador,
isto é:
 PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
 PEGSE, PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
 PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
 IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
 IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.

Códigos de Execução 3-150


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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de barra CC:
VBDC tensão de barra CC, em p.u. .

Variáveis de circuito CC:


ILDC corrente do circuito CC, em p.u. .
PLDC fluxo de potência do circuito CC, em MW.
VBML tensão no meio da linha CC, em p.u. .

Variáveis de conversor CA-CC:


 Disponíveis para todos os modelos
ALFA ângulo de disparo do conversor, em graus.
GAMA ângulo de extinção para as válvulas do conversor (inversor), em graus. Para
conversor do tipo CCC corresponde a ´ (margem de comutação.)
COMU ângulo de comutação para as válvulas do conversor, em graus.
CCNV corrente no conversor, em p.u. .
VCNV tensão de saída do conversor, em p.u. .
PCNV potência ativa drenada da rede CA pelo conversor, em MW.
QCNV potência reativa drenada da rede CA pelo conversor, em Mvar.

 Disponíveis para os modelos 1 e 3 predefinidos


ALFMIN ângulo mínimo de disparo do conversor, em graus.
ALFMAX ângulo máximo de disparo do conversor,em graus.
AMINRF área mínima de referência, em p.u. de tensão x radianos.
I0 ordem de corrente do conversor (após VDCOL), em p.u. .
I00 ordem de corrente do conversor (antes do VDCOL), em p.u. .
IH ordem de corrente do conversor determinada pelo controle de potência,em p.u. .
ISTOL limite máximo de sobrecarga de corrente no conversor, em p.u. .
SM01 primeiro sinal de modulação do controle do conversor, em p.u. .
SM02 segundo sinal de modulação do controle do conversor, em p.u. .
SM03 terceiro sinal de modulação do controle do conversor, em p.u. .
SM04 quarto sinal de modulação do conversor. Se o conversor estiver em controle de
área mínima este sinal será dado em p.u. . Se o conversor estiver em controle de
 mínimo este sinal será dado em radianos. Ver parâmetro FLGAM no Código
de Execução DMCV para a definição do modo de controle.
UCI sinal de saída do canal integral do CCA, em graus.
UC sinal de saída total do CCA, em graus.
VDCOL tensão do VDCOL do conversor, em p.u. .
VDCOLN tensão para normalização do sinal do VDCOL do conversor, em p.u. .
SET sinal de referência para o controle de corrente ou de potência no conversor
( conforme o tipo de controle ), em p.u. .
VRP sinal de tensão para o controle de potência no conversor, em p.u. .

 Disponíveis apenas para o modelo 3 predefinido


ARAML1 sinal de saída do RAML (aml1) que atua na entrada do VCO do retificador.
ARAML2 sinal de saída do RAML (aml2) que atua no limite mínimo do canal integral do
CCA do retificador.
ARIAC sinal de saída do RIAC (riac) para atuação no limite mínimo do canal integral
do CCA do retificador.
ERIAC sinal de erro de corrente filtrado para RIAC.

Variáveis de elo CC:


IBAL sinal de saída do balanceador de corrente do elo, em p.u. .

3-151 Códigos de Execução


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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de fonte shunt controlada:
VIRFNT Componente real da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração
representado por fonte de tensão shunt controlada (VI r), em p.u. na base do
sistema CA.
VIIFNT Componente imaginária da fonte de tensão interna do modelo de grupo de
geração representado por fonte de tensão shunt controlada (VI i), em p.u. na
base do sistema CA.
VIMFNT Módulo da fonte de tensão interna do modelo de grupo de geração representado
por fonte de tensão shunt controlada, em p.u. na base do sistema CA.
IIRFNT Componente real da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração
representado por fonte de corrente shunt controlada ( II r) , em p.u. na base do
sistema CA.
IIIFNT Componente imaginária da fonte de corrente interna do modelo de grupo de
geração representado por fonte de corrente shunt controlada ( II i), em p.u. na
base do sistema CA.
IIMFNT Módulo da fonte de corrente interna do modelo de grupo de geração
representado por fonte de corrente shunt controlada, em p.u. na base do sistema
CA.
ITRFNT Componente real da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de
grupo de geração representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de
corrente) ( IT r) , em p.u. na base do sistema CA.
ITIFNT Componente imaginária da corrente terminal injetada no sistema CA pelo
modelo de grupo de geração representado por fonte shunt controlada (de tensão
ou de corrente) ( IT i) , em p.u. na base do sistema CA.
ITMFNT Módulo da corrente terminal injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de
geração representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), em
p.u. na base do sistema CA.
PTFNT Potência ativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), em MW.
QTFNT Potência reativa injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), em Mvar.
STFNT Potência aparente injetada no sistema CA pelo modelo de grupo de geração
representado por fonte shunt controlada (de tensão ou de corrente), em MVA.

Obs: Os sinais IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT, ITIFNT, PFNT, QFNT adotam convenção de gerador, isto é:
 IIRFNT, IIIFNT, ITRFNT e ITIFNT positivos para corrente entrando no sistema CA;
 PFNT e QFNT positivos para potência entrando no sistema CA.

Códigos de Execução 3-152


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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada:
Variáveis de equipamento FACTS VSI:
VCEVS Tensão no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
ICEVS Corrente no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .
PCEVS Potência no capacitor CC de equipamento FACTS VSI, em p.u. .

Variáveis de conversor VSI:


FMVSI Fator de modulação mc k do conversor VSI (adimensional)
PHSVSI Fase  k da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em radianos, relativa
à referência do sistema CA.
ETMVSI Módulo tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
ETRVSI Componente real da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em p.u. .
ETIVSI Componente imáginária da tensão interna no lado CA do conversor VSI, em
p.u.
IMVSI Módulo da corrente CA do conversor VSI, em p.u. .
IRVSI Componente real da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando pela barra
DE do conversor, em p.u. .
IIVSI Componente imaginária da corrente do lado CA do conversor VSI, entrando
pela barra DE do conversor, em p.u. .
SVSI Potência aparente no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do
conversor, em p.u. .
PVSI Potência ativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do
conversor, em p.u. .
QVSI Potência reativa no lado CA do conversor VSI, entrando pela barra DE do
conversor, em p.u. .
ICCVSI Corrente no lado CC do conversor VSI, em p.u. .
PCCVSI Potência no lado CC do conversor VSI, em p.u. .

Variáveis de contabilização de fluxo líquido de intercâmbio de área:


FLXAA Fluxo ativo líquido de intercâmbio relativo à área, calculado conforme
especificado no Código de Execução DFLA, em MW .
FLXRA Fluxo reativo líquido de intercâmbio relativo à área, calculado conforme
especificado no Código de Execução DFLA, em Mvar .

Obs: 1) Na presente versão os sinais IRVSI, IIVSI, SVSI, PVSI e QVSI, quando relativos a conversores VSI série, só
estão disponíveis para a extremidade DE. Esta extremidade é a barra DE do circuito (TCSC) que foi substítuido
pelo conversor VSI série, conforme definida no ANAREDE e não no Código de Execução DVSI. Caso se deseje o
sinal na outra extremidade, o circuito deverá ser definido em sentido contrário.

2) O sentido positivo da tensão interna no lado CA do conversor VSI é considerado contrário ao da orientação
DE-PARA do ramo do conversor VSI.

3-153 Códigos de Execução


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Formato dos dados de variáveis para plotagem (continuação)

Campo Colunas Descrição


Modo de 07-07 Indica se a plotagem será do valor absoluto da variável (campo em branco) ou do desvio em
Plotagem relação ao seu valor em t=0 (preencher com “*”). Esta opção é útil para comparação de
resultados com os de programas de análise de pequenas perturbações, evitando a perda de
precisão por trucamento no arquivo formatado de plotagem.
Elemento 08-13 Número de identificação do elemento associado à variavel de plotagem:
No de barra CA ................................................... para variáveis de barra CA, de máquina
síncrona, de máquina de indução
convencional, de máquina de indução com
dupla alimentação, de gerador eólico com
máquina síncrona, de compensador estático
de carga dinâmica ou de fonte shunt
controlada.
o
N de barra CC ................................................... para variáveis de barra CC
No de elo CC ...................................................... para variáveis de elo CC
No de conversor CA-CC ..................................... para variáveis de conversor CA-CC
No de equipamento FACTS VSI .......................... para variáveis de equipamento FACTS VSI
No de conversor VSI ........................................... para variáveis de conversor VSI
No de CDU ......................................................... para variáveis de CDU
No da barra da extremidade DE do circuito ....... para variáveis de circuito CA, de circuito
CC ou de compensador série
No de área (especificado no código DFLA) ....... para variáveis de contabilização de fluxo
líquido de intercâmbio de área
Para Barra 15-19 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado à variável de
plotagem. Este campo é usado apenas para variáveis de circuito CA, de circuito CC e de
compensador série.
Número 21-22 Número de identificação do circuito paralelo associado à variável de plotagem. Este campo
do é usado apenas para variáveis de circuito CA, de circuito CC ou de compensador série.
Circuito
Grupo de 24-25 Número de identificação do grupo do equipamento associado à variável de plotagem. Este
Equipamento campo é usado apenas para variáveis de máquina síncrona, de máquina de indução
convencional, de máquina de indução com dupla alimentação, de gerador eólico com
máquina síncrona, de compensador estático, de carga dinâmica ou de fonte shunt controlada.
Barra 27-31 Número de identificação da barra CA à qual está conectada a máquina de referência de
de ângulo (ver campo seguinte).
Referência
Grupo de 33-34 Número de identificação do grupo de máquina síncrona, cujo eixo q será tomado como
Máquina referência para a plotagem de ângulos. Os campos Barra de Referência e Grupo de Máquina
de de Referência só são relevantes para saída de ângulo de máquina (campo Variável igual a
Referência DELT). Nesta opção, caso não sejam preenchidos, será utilizado o centro de massa do
sistema como referência de ângulos. Caso o campo Barra de Referência seja preenchido
com “0” e o campo Grupo de Máquina de Referência seja deixado em branco, será usado
como referência uma referência síncrona que em t=0 esteja com ângulo 0.
Extremidade 36-40 Número de identificação da extremidade do circuito em que a variável associada será
plotada. Se deixada em branco assume a extremidade DE fornecida no campo Elemento.
Este campo é utilizado apenas pelas variáveis com tipo FLXM, FLXA, FLXR, ILIN,
VTLIN, ATLIN, REAT, RESI, ZMOD, ZANG, ILDC ou PLDC.
Bloco 42-45 Número de identificação do bloco do CDU cuja variável (de saída ou de estado) associada
será plotada. Este campo é usado apenas pelas variáveis com tipo CDU ou CDUE.
Polaridade 47-47 Polaridade do elo ("+" para pólo positivo, "-" para pólo negativo) associada à variável de elo
CC. Este campo é usado apenas pelas variáveis com tipo IBAL.

Códigos de Execução 3-154


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3.46.5.Exemplos

As seguir estão alguns exemplos da entrada de dados para plotagem de variáveis de máquina síncrona, de barra CA, de
controladores CDU e de fluxo líquido de área:

(===============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
DPLT
(
( angulos de grupos de maquina com referencia ao grupo 10 de maquina na barra 1
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 2 10 1 10
DELT 3 10 1 10
(
( angulos de grupos de maquina com referencia ao centro de massa do sistema
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 8 10
DELT 12 10
(
( angulos de grupos de maquina com relacao `a ref. sincrona do sistema
( cujo angulo e' 0 em t=0
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 8 0
DELT 12 0
(
( potencia ativa do grupo 10 de maquina sincrona da barra 8
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
PELE 8 10
(
( tensao de campo no grupo 10 de maquina sincrona da barra 8
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
EFD 8 10
(
( tensao da barra CA 8
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
VOLT 8
(
( variavel de CDU - saida do bloco 10 do CDU 11
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 11 10
(
( Fluxos ativo e reativos líquidos de intercambio da area 1
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
FLXAA 1
FLXRA 1
(
999999

3-155 Códigos de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

No exemplo da figura a seguir a extremidade F de uma linha CA está conectada à barra 1 e a extremidade T (do lado da
barra 2) está aberta. O sinal VTLIN para o circuito 1-2 irá fornecer VLF = VB1 se a extremidade selecionada for a 1 e
VLT = VB1 * | ZS / (ZS + ZSH2) | ≠ VB2 , se a extremidade selecionada for a 2. O cálculo deste sinal também leva em
consideração se a linha possui "shunts" de linha e se está ou não em curto-circuito (evento APCL).

1 ZS 2
F T

VB1 VLF ZSH1 ZSH2 VLT VB2

Exemplo de linha aberta em apenas uma extremidade

Os registros de dados para obter o módulo e ângulo das tensões terminais do circuito da figura acima usando os sinais VTLIN
e ATLIN seriam:

DPLT
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
VTLIN 1 2 1 1
ATLIN 1 2 1 1
VTLIN 1 2 1 2
ATLIN 1 2 1 2
999999

Códigos de Execução 3-156


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3.47.Código de Execução DREL (modelos predefinidos de relés)

3.47.1.Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de relé.

3.47.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10, MD11, MD12, MD13, MD14, MD15, MD16,
MD17, MD18, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD18 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de relé. Somente uma
destas opções pode ser ativada em cada execução do código DREL.

3.47.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DREL e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de relé associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-157 Códigos de Execução


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3.47.4.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Relé (relé de subfreqüência para alívio de carga em
barra CA )
(opção MD01 ativada).

Relé de subfreqüência para alívio de carga por barra, com lógica de operação por freqüência absoluta, taxa de variação da
freqüência e/ou por uma combinação destas.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra onde está conectado o relé de subfreqüência. A
medição de freqüência de barra está sujeita a uma filtragem com função de transferência
1/(1 + sT), cuja constante de tempo T pode ser alterada pelo Código de Execução DCTE
( mnemônico PFFB ).
Lógica 07-07 Letra relativa à lógica de alívio de carga do relé de subfreqüência:
A - freqüência absoluta
T - taxa de variação de freqüência
E - freqüência absoluta e taxa de variação de freqüência
O - freqüência absoluta ou taxa de variação de freqüência
Freqüência de 09-13 Freqüência de supervisão, em p.u. . Freqüência a partir da qual o cálculo da taxa de
Supervisão variação de freqüência é ativado para o corte de carga. Este dado só deve ser fornecido
no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência.
Freqüência de 14-18 Freqüência de corte, em p.u. . Freqüência na qual o cálculo da taxa de variação de
Corte freqüência é efetuado para o corte de carga. Este dado só deve ser fornecido no caso do
relé atuar por taxa de variação de freqüência.
Taxa de 19-23 Taxa de variação de freqüência ajustada para o corte de carga, em p.u./s . Este dado só
Variação de deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência.
Freqüência
Freqüência 24-28 Freqüência de ajuste para o corte de carga por frequência absoluta, em p.u. . Este dado
Absoluta só deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta.
Percentagem de 30-34 Percentagem de corte de carga da barra em que o relé está conectado (calculado a partir
Corte do valor da carga em t=0) .
Tempo de 46-50 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos.
Retardo
Tempo do Relé 51-55 Temporização ajustada para o relé de frequência absoluta atuar, em segundos.
Tempo do 56-60 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este
dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta.
Modo de 62-62 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no alívio de carga).

Códigos de Execução 3-158


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3.47.5.Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Relé ( relé de sobrecorrente para abertura de
circuito CA )
(opção MD02 ativada).

Relé de sobrecorrente para detecção de sobrecarga em circuito.

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé
Para Barra 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé.
Extremidade 18-22 Número de identificação da extremidade do circuito, onde a corrente é monitorada
para a atuação do relé na abertura do circuito. Se deixado em branco a atuação do relé
se dará somente no caso das correntes em ambas extremidades violarem as condições
de corrente ajustada.
Corrente 24-28 Corrente de ajuste para monitoração do circuito, em p.u. .
Elemento 30-35 Ângulo  do elemento direcional, em graus. Este valor deve ser maior que ou igual a
Direcional zero e menor que ou igual a 45 graus. Se deixado em branco o elemento direcional é
ignorado na modelagem do relé.
No caso de haver elemento direcional o relé só irá atuar se a impedância vista a partir
da extremidade do circuito estiver contida na região correspondente à união do 1o
quadrante com as porções do 2o e 4o quadrantes indicadas na Figura abaixo pelo
ângulo .
Tempo do Relé 37-41 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Tempo do 43-47 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé
Disjuntor para abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de 49-49 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no desligamento do circuito).

3-159 Códigos de Execução


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3.47.6.Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Relé ( relé de subtensão para alívio de carga em
barra CA )
(opção MD03 ativada).

Relé de subtensão para alívio de carga por barra.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra onde está conectado o relé e a carga a ser
aliviada.
Tensão deCorte 09-13 Tensão de ajuste para o corte de carga, em p.u. .
Percentagem de 15-19 Percentagem de corte de carga da barra em que o relé está conectado (calculado a
Corte partir do valor da carga em t=0) .
Tempo do Relé 31-35 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Tempo do 37-41 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé
Disjuntor para abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em
segundos.
Modo de 43-43 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no alívio de carga).
Barra de 45-49 Número de identificação da barra onde é feita a medição de tensão para alívio de
Medição carga.
Se deixado em branco é considerada a barra onde está conectado o relé (fornecido
no campo Barra - colunas 01-04).

Códigos de Execução 3-160


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3.47.7.Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito
CA )
(opção MD04 ativada).

Relé de impedância para detecção de defeito em circuito.

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Para Barra 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé
Barra 18-22 Número de identificação da extremidade do circuito, a partir da qual a impedância é
monitorada para a atuação do relé na abertura do circuito. Se deixado em branco a atuação
do relé se dará somente no caso das impedâncias monitoradas a partir de ambas
extremidades violarem o valor ajustado.
D(%Z) 24-28 Distância em percentagem da impedância do circuito para ajuste do relé. Este valor deve
ser maior que zero e se deixado em branco será considerado o valor 100%.
 30-35 Ângulo de ajuste do relé, em graus. Este valor deve estar compreendido entre zero e 90
graus. Se deixado em branco será considerado o ângulo da impedância do circuito.
P(%Z) 37-41 Parcela adicional em percentagem da impedância do circuito para ajuste do relé. Se este
for deixado em branco será considerado o valor 0%.
Tempo do 43-47 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Relé
Tempo do 49-53 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de 55-55 Letra M ( se a função do relé é de simples monitoração ) ou letra A ( caso este atue
Operação automaticamente no desligamento do circuito ).

P(%Z)

D(%Z)

100% Z
P(%Z)
XC o

RC
R

3-161 Códigos de Execução


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3.47.8.Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Relé ( relé de imped. para detecção de oscilação
entre áreas )
(opção MD05 ativada).

Relé de impedância para detecção de oscilação entre áreas.

Formato dos dados do primeiro registro.


Campo Colunas Descrição
Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Para Barra 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé
Rmin1 18-23 Ajuste do valor mínimo da resistência medida pelo relé (1a região), em %.
Rmax1 25-30 Ajuste do valor máximo da resistência medida pelo relé (1a região) , em %.
Xmin1 32-37 Ajuste do valor mínimo da reatância medida pelo relé (1a região) , em %.
Xmax1 39-44 Ajuste do valor máximo da reatância medida pelo relé (1a região) , em %.

Formato dos dados do segundo registro.


Campo Colunas Descrição
Rmin2 18-23 Ajuste do valor mínimo da resistência medida pelo relé (2a região) , em %.
Rmax2 25-30 Ajuste do valor máximo da resistência medida pelo relé (2a região) , em %.
Xmin2 32-37 Ajuste do valor mínimo da reatância medida pelo relé (2a região) , em %.
Xmax2 39-44 Ajuste do valor máximo da reatância medida pelo relé (2a região) , em %.
Temporização 46-50 Temporização mínima ajustada para o relé atuar, em segundos.
mínima
Temporização 52-56 Temporização máxima ajustada para o relé atuar, em segundos.
máxima
Tempo do 58-62 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. O relé só
manda ordem para o disjuntor abrir se o tempo que a impedância medida leva para passar
entre as regiões 1 e 2 estiver compreendido entre Temporização mínima e Temporização
máxima.
Modo de 64-64 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no desligamento do circuito).

Região 1 X
t1
Região 2 Xmax1

Xmax2
t2

Rmin1 Rmin2 Rmax2 Rmax1


R
Xmin2

Xmin1

Códigos de Execução 3-162


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3.47.9.Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Relé ( relé de sobretensão para abertura de circuito
CA )
(opção MD06 ativada).

Relé de sobretensão para desligamento de circuito.

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Para Barra 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé
Tensão 18-22 Tensão de ajuste do relé de sobretensão, em p.u. , a partir da qual a tensão na barra
especificada é monitorada para a atuação do relé na abertura do circuito.
Relação 24-28 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve ser
menor ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.
Tempo do 30-34 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Relé
Tempo do 36-40 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de 42-42 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no desligamento do circuito).
Barra de 44-48 Número de identificação da barra onde é feita a medição de tensão para desligamento do
Medição circuito. Esta barra pode ser diferente das barras terminais do circuito.
Se deixado em branco é considerada a barra onde está conectado o relé (fornecido no
campo Da Barra - colunas 01-04).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SOBRETENSAO
(===============================================================================
DREL MD06
( De) ( Pa) Nc (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M ( Bm)
1204 1205 2 1.150 98.0 0.10 0.05 A
999999

O relé de sobretensão está localizado no circuito 2 entre as barra 1204 e 1205, com monitoração da tensão da barra 1204.
Quando a tensão desta barra ultrapassar o valor 1.150 p.u., o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão caia
abaixo de 98% de 1.150 p.u. antes do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste caso a temporização do relé é de 100
ms e a do disjuntor de 50 ms.

3-163 Códigos de Execução


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3.47.10.Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Relé ( relé de sobretensão para desligamento de
capacitor )
(opção MD07 ativada).

Relé de sobretensão de barra para desligamento de bancos de capacitores ou inclusão de bancos de reatores.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Tensão 09-13 Tensão de ajuste do relé de sobretensão, em p.u., a partir da qual a tensão na barra
definida no campo Barra é monitorada para a atuação do relé no chaveamento do shunt.
Relação 15-19 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve ser
menor ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.
Valor 21-25 Valor percentual (calculado a partir do valor em t=0) do shunt a ser retirado pelo relé de
Percentual sobretensão. Valores negativos devem ser usados para aumentar o reator da barra, caso
nesta tenha reator. Valores positivos devem ser usados para diminuir o capacitor da barra,
caso nesta tenha capacitor.
Valor 27-32 Valor absoluto do shunt da barra (para tensão de 1 p.u.) a ser retirado pelo relé de
Absoluto sobretensão, em Mvar. Neste campo só podem ser usados valores positivos indicando
retirada deste valor no shunt da barra.
Tempo do 44-48 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Relé
Tempo do 50-54 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de 56-56 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no desligamento do circuito).
Limite mínimo de potência reativa (para tensão de 1 p.u.) para o shunt da barra. O relé só
irá desligar capacitor(inserir reator) enquanto o valor de shunt for superior a este limite.
Qmin 58-63 Caso o valor em t=0 seja inferior a Qmin o relé não poderá ser usado. Se o valor de shunt
ficar menor que Qmin durante a simulação (por exemplo, devido a um evento), o relé será
desabilitado.

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SOBRETENSAO DE BARRA
(===============================================================================
DREL MD07
( Nb) (Ten) (Rel) ( % ) ( ABS) (Tre) (Tdj) M (Qmin)
1205 1.150 98.0 200.0 0.10 0.05 A 50.
999999

O relé de sobretensão de barra está localizado na barra 1205, com monitoração da tensão na mesma barra. Quando a tensão
desta barra ultrapassar o valor 1.150 p.u., o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão caia abaixo de 98% de
1.150 p.u. antes do envio da ordem para abertura do disjuntor, caso contrário este aguarda o tempo de 50 ms para retirar 200
Mvar do shunt da barra. Neste caso a temporização de ajuste do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 50 ms. Ao se retirar os
200 Mvar do shunt da barra, o valor final deste shunt será no mínimo de 50 Mvar (Qmin). Este limite visa impedir que o valor
do shunt fique fora da faixa desejada, devido à atuação de outros relés conectados na mesma barra.

Códigos de Execução 3-164


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3.47.11.Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Relé ( relé de subtensão para desligamento de
reator )
(opção MD08 ativada).

Relé de subtensão de barra para desligamento de bancos de reatores ou inclusão de bancos de capacitores.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Tensão 09-13 Tensão de ajuste do relé de subtensão, em p.u., a partir da qual a tensão na barra definida
no campo Barra é monitorada para a atuação do relé no chaveamento do shunt.
Relação 15-19 Relação percentual (calculado a partir do valor em t=0) entre a tensão de reset do relé e a
tensão de ajuste. Este valor deve ser maior ou igual a 100. Se deixado em branco será
considerado o valor 100%.
Valor 21-25 Valor percentual do shunt (calculado a partir do valor em t=0) a ser retirado pelo relé de
Percentual subtensão. Valores negativos devem ser usados para aumentar o capacitor da barra, caso
nesta tenha capacitor. Valores positivos devem ser usados para diminuir o reator da barra,
caso nesta tenha reator.
Valor 27-32 Valor absoluto do shunt da barra (para tensão de 1 p.u.) a ser retirado pelo relé de
Absoluto subtensão, em Mvar. Neste campo só podem ser usados valores positivos indicando
inclusão deste valor no shunt da barra.
Tempo do 44-48 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Relé
Tempo do 50-54 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de 56-56 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no desligamento do circuito).
Limite máximo de potência reativa (para tensão de 1 p.u.) para o shunt da barra. O relé só
irá desligar reator(inserir capacitor) enquanto o valor de shunt for inferior a este limite.
Qmax 58-63 Caso o valor em t=0 seja superior a Qmax o relé não poderá ser usado. Se o valor de
shunt ficar maior que Qmax durante a simulação (por exemplo, devido a um evento), o
relé será desabilitado.

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO DE BARRA
(===============================================================================
DREL MD08
( Nb) (Ten) (Rel) ( % ) ( ABS) (Tre) (Tdj) M (Qmax)
1205 0.98 102.0 200.0 0.10 0.05 A -10.0
999999

O relé de subtensão de barra está localizado na barra 1205, com monitoração da tensão na mesma barra. Quando a tensão desta
barra cair abaixo do valor 0.98 p.u., o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão suba acima de 102% de
0.98 p.u. antes do envio da ordem para abertura do disjuntor, caso contrário este aguarda o tempo de 50 ms para incluir 200
Mvar no shunt da barra. Neste caso a temporização de ajuste do relé é de 100 ms e a do disjuntor de 50 ms. Ao se incluir os
200 Mvar no shunt da barra, o valor final deste shunt será no máximo de -10 Mvar (Qmax). Este limite visa impedir que o
valor do shunt fique fora da faixa desejada, devido à atuação de outros relés conectados na mesma barra.

3-165 Códigos de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.47.12.Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Relé ( relé de impedância para abertura de circuito
CA em esquemas especiais de proteção)
(opção MD09 ativada)

Relé de impedância para esquemas especiais de proteção. Embora este relé seja similar ao modelo 04 predefinido, possui as
seguintes diferenças básicas:
- A monitoração de impedância é feita apenas a partir da extremidade Da Barra 1 do circuito monitorado.
- O circuito chaveado pode ser diferente do circuito monitorado.
- Os parâmetros do círculo que determina a zona de atuação são definidos diretamente em % da impedância base do sistema,
sem qualquer relação com a impedância do circuito monitorado, já que a príncipio ele não é destinado à proteção contra
curto-circuito no mesmo ( embora possa ser usado para tal ).

Campo Colunas Descrição


Da Barra 1 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Para Barra 1 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 1 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé
Rc 18-22 Coordenada resistiva do centro do círculo que define a região de atuação do relé, em
% da impedância base do sistema.
Xc 24-28 Coordenada reativa do centro do círculo que define a região de atuação do relé, em %
da impedância base do sistema.
Z 30-34 Valor de impedância correspondente ao raio do centro do círculo que define a região
de atuação do relé, em % da impedância base do sistema.
Tempo do Relé 36-40 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Tempo do 42-46 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé
Disjuntor para abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de 48-48 Letra M ( se a função do relé é de simples monitoração ) ou letra A ( caso este atue
Operação automaticamente no desligamento do circuito ).
Da Barra 2 50-54 Número de identificação da extremidade DE do circuito a ser aberto.
Para Barra 2 56-60 Número de identificação da extremidade PARA do circuito a ser aberto.
Circuito 2 62-63 Número de identificação do circuito paralelo a ser aberto.
Obs: Se os campos Da Barra 2, Para Barra 2 e Circuito 2 forem deixados em branco
o circuito a ser aberto será o mesmo que o circuito monitorado, definido pelos campos
Da Barra 1, Para Barra 1 e Circuito 1 .

Códigos de Execução 3-166


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3.47.13.Formato dos Dados do Modelo 10 Predefinido de Relé (relé de subtensão para abertura de circuito
CA)
(opção MD10 ativada).

Relé de subtensão para desligamento de circuito.

Campo Colunas Descrição


Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Para Barra 09-13 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 15-16 Número de identificação do circuito paralelo monitorado pelo relé
Tensão 18-22 Tensão de ajuste do relé de subtensão, em p.u., a partir da qual a tensão na barra
especificada é monitorada para a atuação do relé na abertura do circuito.
Relação 24-28 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve ser
maior ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.
Tempo do 30-34 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Relé
Tempo do 36-40 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de 42-42 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no desligamento do circuito).
Barra de 44-48 Número de identificação da barra onde é feita a medição de tensão para desligamento do
Medição circuito. Esta barra pode ser diferente das barras terminais do circuito.
Se deixado em branco é considerada a barra onde está conectado o relé (fornecido no
campo Da Barra - colunas 01-04).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO
(===============================================================================
DREL MD10
( De) ( Pa) Nc (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M ( Bm)
1204 1205 2 0.900 102.0 0.10 0.05 A
999999

O relé de subtensão está localizado no circuito 2 entre as barra 1204 e 1205, com monitoração da tensão da barra 1204.
Quando a tensão desta barra ficar abaixo do valor 0.90 p.u., o relé começa a temporização e será resetado caso esta tensão suba
acima de 102% de 0.90 p.u. antes do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste caso a temporização do relé é de 100
ms e a do disjuntor de 50 ms.

3-167 Códigos de Execução


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.47.14.Formato dos Dados do Modelo 11 Predefinido de Relé (relé de sobrefreqüência para desligamento de
geração)
(opção MD11 ativada).

Relé de sobrefreqüência para desligamento de geração, com lógica de operação por freqüência absoluta, taxa de variação da
freqüência e/ou por uma combinação destas.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra.
Grupo 07-08 Número de identificação do grupo de máquinas. Este campo em conjunto com o campo
Barra , servem localizar onde está conectado o relé de sobrefreqüência.
Lógica 10-10 Letra relativa à lógica de alívio de carga do relé de sobrefreqüência:
A - freqüência absoluta
T - taxa de variação de freqüência
E - freqüência absoluta e taxa de variação de freqüência
O - freqüência absoluta ou taxa de variação de freqüência
Freqüência de 12-16 Freqüência de supervisão, em p.u. . Freqüência a partir da qual o cálculo da taxa de
Supervisão variação de freqüência é ativado para o corte de geração. Este dado só deve ser
fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência e deve ter valor acima
de 1.0.
Freqüência de 17-21 Freqüência de corte, em p.u. . Freqüência na qual o cálculo da taxa de variação de
Corte freqüência é efetuado para o corte de geração. Este dado só deve ser fornecido no caso
do relé atuar por taxa de variação de freqüência e deve ter valor acima do fornecido no
campo Freqüência de Supervisão.
Taxa de 22-26 Taxa de variação de freqüência ajustada para o corte de geração, em p.u./s . Este dado só
Variação de deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência e deve ter
Freqüência valor positivo.
Freqüência 27-31 Freqüência de ajuste para o corte de geração por frequência absoluta, em p.u. . Este dado
Absoluta só deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta e deve ter valor
acima de 1.0.
Número de 33-35 Número de unidades geradoras a serem desligadas do grupo em que o relé está
unidades conectado. Este campo deve ser preenchido com um número inteiro. Caso seja deixado
em branco assume o valor 1 .
Tempo de 47-51 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos.
Retardo
Tempo do Relé 52-56 Temporização ajustada para o relé de frequência absoluta atuar, em segundos.
Tempo do 57-61 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este
dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta.
Modo de 63-63 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no corte de geração).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SOBREFREQUENCIA P/ DESLIG. DE GERACAO (MAQ. SINC.)
(===============================================================================
DREL MD11
( Nb) Ng L (Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) (U) (Ttx)(Tre)(Tdj) M
21 10 O 1.0171.033.01671.083 2 0.1 0.15 0.05 A
999999

O relé de sobfreqüência está localizado na barra 21, grupo 10 de máquina síncrona, com lógica de atuação automática por taxa
de variação de freqüência ou freqüência absoluta. Quando a freqüência deste grupo ficar acima do valor 1.017 p.u., o relé
começa a temporização e quando a freqüência ultrapassar o valor 1.033 p.u., é feito o cálculo da taxa, enviando ordem para
desligamento de duas unidades do grupo caso esta ultrapasse o valor 0.0167 p.u./s, aguardando um tempo total de 100 ms; ou
também quando a freqüência ultrapassar o valor 1.083 p.u. por 150 ms, enviando ordem para abertura do disjuntor que tem um
retardo de 50 ms.

Códigos de Execução 3-168


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3.47.15.Formato dos Dados do Modelo 12 Predefinido de Relé (relé de subtensão para desligamento de
máquina de indução)
(opção MD12ativada).

Relé de subtensão para desligamento de máquina de indução.

Este relé têm por objetivo proteger máquina de indução contra subtensão (que provoca em geral sobrecorrente) e portanto, no
caso de atuação, todas as unidades do grupo protegido serão desligadas.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra terminal do grupo de máquina de indução monitorado
pelo relé
Grupo 09-10 Número de identificação do grupo de máquina de indução monitorado pelo relé.
Tensão 12-16 Tensão de ajuste do relé de subtensão, em p.u., a partir da qual a tensão na barra da
máquina de indução é monitorada para a atuação do relé.
Relação 18-22 Relação percentual entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste. Este valor deve ser
maior que ou igual a 100. Se deixado em branco será considerado o valor 100%.
Tempo do 24-28 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos. Este dado deve ser maior que ou
Relé igual a 0 .
Tempo do 30-34 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este dado
deve ser maior que ou igual a 0 .
Modo de 36-36 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no desligamento do grupo de máquina de indução).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBTENSAO PARA DESLIGAMENTO DE MAQUINA DE INDUCAO
(===============================================================================
DREL MD12
( Nb) Gr (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M
4 10 0.90 105. 0.10 0.06 A
999999

O relé de subtensão pertence ao grupo 10 de máquina de indução que está localizado na barra 4. O relé começa a
temporização quando a tensão desta barra ficar abaixo do valor 0.90 p.u. e será "resetado" se esta tensão subir acima de 105%
de 0.90 p.u. antes do envio da ordem para abertura do disjuntor. Neste exemplo a temporização do relé é de 100 ms e a do
disjuntor de 60 ms.

3-169 Códigos de Execução


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3.47.16.Formato dos Dados do Modelo 13 Predefinido de Relé (relé de subfreqüência para desligamento de
motor de indução)
(opção MD13 ativada).

Relé de subfreqüência para desligamento de motor de indução, com lógica de operação por freqüência absoluta, taxa de
variação de freqüência e/ou por uma combinação destas.

O objetivo deste relé é representar esquema de corte de cargas modeladas por motor de indução. A freqüência usada para
monitoração é a freqüência calculada da barra terminal do motor de indução.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra.
Grupo 07-08 Número de identificação do grupo de máquinas de indução operando como motor. Este
campo em conjunto com o campo Barra , servem localizar onde está conectado o relé de
subfreqüência.
Lógica 10-10 Letra relativa à lógica de alívio de carga do relé de subfreqüência:
A - freqüência absoluta
T - taxa de variação de freqüência
E - freqüência absoluta e taxa de variação de freqüência
O - freqüência absoluta ou taxa de variação de freqüência
Freqüência de 12-16 Freqüência de supervisão, em p.u. . Freqüência a partir da qual o cálculo da taxa de
Supervisão variação de freqüência é ativado para o corte de carga modelada como motor de
indução. Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de
freqüência e deve ter valor abaixo de 1.0.
Freqüência de 17-21 Freqüência de corte, em p.u. . Freqüência na qual o cálculo da taxa de variação de
Corte freqüência é efetuado para o corte de carga modelada como motor de indução. Este dado
só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência e deve ter
valor abaixo do fornecido no campo Freqüência de Supervisão.
Taxa de 22-26 Taxa de variação de freqüência ajustada para o corte de carga modelada como motor de
Variação de indução, em p.u./s . Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de
Freqüência variação de freqüência e deve ter valor positivo.
Freqüência 27-31 Freqüência de ajuste para o corte de carga modelada como motor de indução por
Absoluta frequência absoluta, em p.u. . Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por
freqüência absoluta e deve ter valor abaixo de 1.0.
Número de 33-35 Número de unidades de motor de indução a serem desligadas do grupo em que o relé
unidades está conectado. Este campo deve ser preenchido com um número inteiro. Se for deixado
em branco assume-se o valor 1 .
Tempo de 47-51 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos.
Retardo Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência
e deve ser maior que ou igual a 0 .
Tempo do Relé 52-56 Temporização ajustada para o relé de frequência absoluta atuar, em segundos. Este dado
só deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta e deve ser maior que
ou igual a 0 .
Tempo do 57-61 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este
dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta e deve ser
maior que ou igual a 0 .
Modo de 63-63 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no corte de carga modelada como motor de indução). Se for deixado
em branco assume-se o valor A .

Códigos de Execução 3-170


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE MOTOR DE INDUCAO
(===============================================================================
DREL MD13
( Nb) Ng L (Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) (U) (Ttx)(Tre)(Tdj) M
21 10 O 0.9950.990.01670.983 2 0.1 0.15 0.05 A
999999

O relé de subfreqüência está localizado no grupo 10 de motor de indução ligado na barra 21, com lógica de atuação automática
por taxa de variação de freqüência ou freqüência absoluta. Quando a freqüência deste grupo ficar abaixo do valor 0.995 p.u. o
relé começa a temporização e quando a freqüência ultrapassar o valor 0.990 p.u. é feito o cálculo da taxa, enviando ordem para
desligamento de duas unidades do grupo caso esta ultrapasse o valor 0.0167 p.u./s, aguardando um tempo total de 100 ms; ou
também quando a freqüência ultrapassar o valor 0.983 p.u. por 150 ms, enviando ordem para abertura do disjuntor que tem um
retardo de 50 ms.

3-171 Códigos de Execução


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3.47.17.Formato dos Dados do Modelo 14 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefreqüência para


desligamento de geração)
(opção MD14 ativada).

Relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração.

Este relé tem por objetivo representar a proteção de máquinas síncronas com geração térmica contra desvios de freqüência e
portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo protegido serão desligadas. A freqüência usada para monitoração é a
própria freqüência da máquina.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra onde está conectado o grupo de máquinas.
Grupo 07-08 Número de identificação do grupo de máquinas. Este campo em conjunto com o campo
Barra , servem localizar onde está conectado o relé de subfreqüência.
Freqüência 10-14 Freqüência mínima, em p.u. . Freqüência a partir da qual é ativada a temporização para o
Mínima corte de geração. Este dado deve ter valor abaixo de 1.0. Se não for preenchido assume-
se o valor 0.95 .
Freqüência 16-20 Freqüência máxima, em p.u. . Freqüência a partir da qual é ativada a temporização para
Máxima o corte de geração. Este dado deve ter valor acima de 1.0. Se não for preenchido
assume-se o valor 1.05 .
Tempo do Relé 22-26 Temporização ajustada para o relé de sub/sobrefreqüência atuar, em segundos. Este
dado deve ser maior que ou igual a 0 .
Tempo do 28-32 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este
dado deve ser maior que ou igual a 0 .
Modo de 34-34 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no corte de geração). Se for deixado em branco assume-se o valor A .

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE GERACAO
(===============================================================================
DREL MD14
( Nb) Ng (Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M
21 10 0.945 1.055 0.1 0.05 A
999999

O relé de sub/sobrefreqüência está localizado na barra 21, grupo 10 de máquina síncrona. Quando a freqüência deste grupo
ficar abaixo do valor 0.945 p.u. ou acima de 1.055 p.u., o relé começa a temporização que está ajustada em 100ms, enviando
ordem para abertura das unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 50 ms.

Códigos de Execução 3-172


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3.47.18.Formato dos Dados do Modelo 15 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefreqüência para


desligamento de geração eólica com conexão direta)
(opção MD15 ativada).

Relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração eólica com conexão direta.

Este relé tem por objetivo representar a proteção do gerador éolico com contra desvios excessivos de velocidade, por
distúrbios na rede CA ou devido a variações repentinas no vento. Portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo
protegido serão desligadas. A freqüência usada para monitoração é a freqüência no estator da máquina induzida pelo campo do
rotor.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra.
Grupo 07-08 Número de identificação do grupo de máquinas. Este campo em conjunto com o campo
Barra serve para localizar onde está conectado o relé de sub/sobrefreqüência.
Freqüência 10-14 Valor mínimo de ajuste para monitoração da freqüência da máquina, em p.u. .
Mínima
Freqüência 16-20 Valor máximo de ajuste para monitoração da freqüência da máquina, em p.u. .
Máxima
Tempo do Relé 22-26 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Tempo do 28-32 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de 34-34 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no corte de geração).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIG. DE GERACAO EOLICA
(===============================================================================
DREL MD15
( Nb) Ng (Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M
101 15 .997 1.020 0.50 0.10 A
999999

O relé de sub/sobrefreqüência está localizado na barra 101, grupo 15. Quando a freqüência deste grupo ficar abaixo do valor
0.997 p.u. ou acima de 1.020 p.u., o relé começa a temporização que está ajustada em 500ms, enviando ordem para abertura de
todas as unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 100 ms.

3-173 Códigos de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.47.19.Formato dos Dados do Modelo 16 Predefinido de Relé (relé de sub/sobrefreqüência para


desligamento de geração eólica com máquina de indução com dupla alimentação)
(opção MD16 ativada).

Relé de sub/sobrefreqüência para desligamento de geração eólica com máquina de indução com dupla alimentação.

Este relé tem por objetivo representar a proteção do gerador éolico com contra desvios excessivos de velocidade, por
distúrbios na rede CA ou devido a variações repentinas no vento. Portanto, no caso de atuação, todas as unidades do grupo
protegido serão desligadas. A freqüência usada para monitoração é a freqüência no estator da máquina induzida pelo campo do
rotor.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra.
Grupo 07-08 Número de identificação do grupo de máquinas. Este campo em conjunto com o campo
Barra serve para localizar onde está conectado o relé de sub/sobrefreqüência.
Freqüência 10-14 Valor mínimo de ajuste para monitoração da freqüência da máquina, em p.u. .
Mínima
Freqüência 16-20 Valor máximo de ajuste para monitoração da freqüência da máquina, em p.u. .
Máxima
Tempo do Relé 22-26 Temporização ajustada para o relé atuar, em segundos.
Tempo do 28-32 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de 34-34 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no corte de geração).

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUB/SOBREFREQUENCIA PARA DESLIG. DE GERACAO EOLICA
( (MAQUINA DE INDUCAO COM DUPLA ALIMENTACAO )
(===============================================================================
DREL MD16
( Nb) Ng (Fmn) (Fmx) (Tre) (Tdj) M
101 15 .997 1.149 5.00 0.10 A
999999

O relé de sub/sobrefreqüência está localizado na barra 101, grupo 15. Quando a freqüência deste grupo ficar abaixo do valor
0.997 p.u. ou acima de 1.149 p.u., o relé começa a temporização que está ajustada em 5s, enviando ordem para abertura de
todas as unidades geradoras do grupo, cujos disjuntores têm retardo de 100 ms.

Códigos de Execução 3-174


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.47.20.Formato dos Dados do Modelo 17 Predefinido de Relé (relé de subfreqüência para desligamento de
shunt de barra capacitivo)
(opção MD17 ativada).

Relé de subfreqüência para desligamento de shunt de barra capacitivo, com lógica de operação por freqüência absoluta, taxa
de variação da freqüência e/ou por uma combinação destas. A função principal deste relé é desligar bancos de capacitores
usados para compensar cargas com fator de potência indutiva, que serão desligadas por atuação de estágios de ERAC (ver
Código de Execução DERA ).

Caso seja solicitado desligamento de shunt capacitivo além do existente na barra o valor do shunt total nesta barra será
limitado em 0, ou seja, não será permitida reversão de sinal no valor do shunt. Se o valor do shunt de barra for negativo
(indutivo) no início da simulação este relé não poderá ser utilizado. Caso o shunt de barra fique negativo durante a simulação
devido a algum tipo de evento será emitida uma mensagem, no instante em que o relé deveria operar, informando que este está
desabilitado.

Campo Colunas Descrição


Barra 01-05 Número de identificação da barra onde está conectado o relé de subfreqüência. A
medição de freqüência de barra está sujeita a uma filtragem com função de transferência
1/(1 + sT), cuja constante de tempo T pode ser alterada pelo Código de Execução DCTE
(mnemônico PFFB).
Lógica 07-07 Letra relativa à lógica de desligamento de shunt de barra do relé de subfreqüência:
A - freqüência absoluta
T - taxa de variação de freqüência
E - freqüência absoluta e taxa de variação de freqüência
O - freqüência absoluta ou taxa de variação de freqüência
Freqüência de 09-13 Freqüência de supervisão, em pu. Freqüência a partir da qual o cálculo da taxa de
Supervisão variação de freqüência é ativado para o desligamento do shunt de barra. Este dado só
deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência.
Freqüência de 14-18 Freqüência de corte, em p.u. . Freqüência na qual o cálculo da taxa de variação de
Corte freqüência é efetuado para o desligamento do shunt de barra. Este dado só deve ser
fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de freqüência.
Taxa de 19-23 Taxa de variação de freqüência ajustada para o desligamento do shunt de barra, em
Variação de p.u./s . Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por taxa de variação de
Freqüência freqüência.
Freqüência 24-28 Freqüência de ajuste para o desligamento do shunt de barra por frequência absoluta, em
Absoluta p.u. . Este dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta.
Valor Percentual 30-34 Valor percentual (calculado a partir do valor em t=0) do shunt a ser retirado pelo relé de
subfreqüência. Neste campo só podem ser usados valores positivos. Lembrar que o relé
não pode ser usado se o valor inicial do shunt for negativo (indutivo).
Valor Absoluto 36-41 Valor absoluto do shunt de barra (para tensão de 1 p.u.) a ser retirado pelo relé de
subfreqüência, em Mvar. Neste campo só podem ser usados valores positivos.
Tempo de 53-57 Temporização de retardo total do relé por taxa de variação de frequência, em segundos.
Retardo
Tempo do Relé 58-62 Temporização ajustada para o relé de frequência absoluta atuar, em segundos.
Tempo do 63-67 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos. Este
dado só deve ser fornecido no caso do relé atuar por freqüência absoluta.
Modo de 69-69 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no desligamento do shunt de barra).

3-175 Códigos de Execução


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE SUBFREQUENCIA PARA DESLIGAMENTO DE SHUNT DE BARRA CAPACITIVO
(===============================================================================
DREL MD17
( Nb) L (Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) ( % ) ( ABS) (Ttx)(Tre)(Tdj) M
1205 T .9950.9867 0.01 200.0 0.3 A

O relé de subfreqüência está localizado na barra 1205. Quando a freqüência nesta barra atingir 59,7 Hz (0,995 p.u. ), é iniciado
o cálculo da taxa de variação de freqüência. Ao atingir 59,2 Hz (0,9867 p.u.), se a taxa for maior ou igual a 0,01 p.u./s, são
aguardados 300 ms para serem retirados 200 Mvar de capacitores conectados à barra. Caso a potência reativa do shunt
existente na barra seja inferior a 200 Mvar (para 1 p.u. de tensão) o valor final será limitado em 0 Mvar.

Códigos de Execução 3-176


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.47.21.Formato dos Dados do Modelo 18 Predefinido de Relé ( relé de impedância em lente para
desligamento de circuito )
(opção MD18 ativada).

Relé de impedância em lente para desligamento de circuito (detecção de perda de sincronismo).

 Formato dos dados do primeiro registro


Campo Colunas Descrição
Da Barra 01-05 Número de identificação da extremidade DE do circuito monitorado pelo relé.
Para Barra 06-10 Número de identificação da extremidade PARA do circuito monitorado pelo relé.
Circuito 11-12 Número de identificação do circuito monitorado pelo relé.
Rc1D 14-19 Parte real do centro do círculo que define a primeira região de ajuste do relé do lado
esquerdo, em %.
Xc1D 21-26 Parte imaginária do centro do círculo que define a primeira região de ajuste do relé do
lado esquerdo, em %.
Ra1D 28-33 Raio do círculo que define a primeira região de ajuste do relé do lado esquerdo, em %.
Rc1E 35-40 Parte real do centro do círculo que define a primeira região de ajuste do relé do lado
direito, em %. Se este campo for deixado em branco será considerado o valor –Rc1D.
Xc1E 42-47 Parte imaginária do centro do círculo que define a primeira região de ajuste do relé do
lado direito, em %. Se este campo for deixado em branco será considerado o valor –Xc1D.
Ra1E 49-54 Raio do círculo que define a primeira região de ajuste do relé do lado direito, em %. Se
este campo for deixado em branco será considerado o valor Ra1D.
C 56-56 Controle para envio da ordem para abertura dos disjuntores:
E – entrada ou S – saída
Se este campo for deixado em branco será considerado o valor E.

 Formato dos dados do segundo registro


Campo Colunas Descrição
Rc2D 14-19 Parte real do centro do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do lado
esquerdo, em %.
Xc2D 21-26 Parte imaginária do centro do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do
lado esquerdo, em %.
Ra2D 28-33 Raio do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do lado esquerdo, em %.
Rc2E 35-40 Parte real do centro do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do lado
direito, em %. Se este campo for deixado em branco será considerado o valor –Rc2D.
Xc2E 42-47 Parte imaginária do centro do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do
lado direito, em %. Se este campo for deixado em branco será considerado o valor –Xc2D.
Ra2E 49-54 Raio do círculo que define a segunda região de ajuste do relé do lado direito, em %. Se
este campo for deixado em branco será considerado o valor Ra2D.
Tempo 56-60 Tempo mínimo de discriminação ajustado para o relé atuar, em segundos.
mínimo
Tempo 61-65 Tempo máximo de discriminação ajustado para o relé atuar, em segundos.
máximo
Tempo do 66-70 Tempo que o disjuntor leva a partir do instante em que recebeu o comando do relé para
Disjuntor abertura até o instante em que efetivamente abre os seus contatos, em segundos.
Modo de 71-71 Letra M (se a função do relé é de simples monitoração) ou letra A (caso este atue
Operação automaticamente no desligamento do circuito).

3-177 Códigos de Execução


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Exemplo

(===============================================================================
( DADOS DE RELES DE IMPEDANCIA POR LENTE (PPS)
(===============================================================================
(
DREL MD18 IMPR
( De)( Pa)Nc (Rc1d) (Xc1d) (Ra1d) (Rc1e) (Xc1e) (Ra1e) C
6444 6349 1 240.0 0.0 320.0 -300.0 0.0 320.0 E
(............(Rc2d) (Xc2d) (Ra2d) (Rc2e) (Xc2e) (Ra2e) (Tmn)(Tmx)(Tdj)M
240.0 0.0 280.0 -280.0 0.0 280.0 0.020 1.0 0.03A
(
999999

O relé de impedância está localizado na barra 6444, com monitoração da impedância no circuito 1 entre as barras 6444 e 6349.
Quando o valor da impedância medida entrar na primeira região de ajuste, o relé começa a temporização que é contada até o
momento que passa para a segunda região de ajuste e envia ordem para abertura dos disjuntores no caso do tempo (t2 – t1) estar
compreendido entre os valores 0.02 (tempo mínimo de discriminação) e 1.0 (tempo máximo de discriminação). Qualquer outra
condição diferente da mencionada provoca o reset do relé. A ordem para abertura dos disjuntores ocorre instantaneamente no
caso do controle do relé ser na entrada (campo C igual a E ou em branco) ou em t3 no caso do controle ser na saída (campo C
igual a S), isto é, quando a impedância vista pelo relé sair da primeira região de ajuste.

Códigos de Execução 3-178


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3.48.Código de Execução DRGT (modelos predefinidos de regulador de tensão e excitatriz de máquina


síncrona)

3.48.1.Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de regulador de tensão e sistema de excitação de máquina síncrona.

3.48.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, MD08, MD09, MD10,
MD11, MD12, MD13, MD14, MD15, MD16, MD17, MD18, MD19, MD20,
MD21, MD22, MD23, MD24, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD24 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de regulador de tensão e
sistema de excitação. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DRGT.

3.48.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DRGT e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de regulador de tensão associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.48.4.Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Regulador de Tensão

Os formatos dos dados para os modelos 01 a 24 predefinidos de regulador de tensão estão descritos na Seção 4.

3.48.5.Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE REGULADORES DE TENSAO
(=======================================================================
DRGT MD01
(No) (CS) (Ka )(Ke )(Kf )(Tm )(Ta )(Te )(Tf )(Lmn)(Lmx)LS
(....... Modelo 101
0101 31 300. 3.00 0.30 0.0 0.0 6.00 3.00 -1.1 8.05ED
(....... Modelo 102
0102 32 408. 1.00.1046 0.0 0.0 1.00 3.17 -1.1 8.05EI
999999
DRGT MD12
(No) (CS) (Ka )(Ke )(Kf )(Kp )(Ki )(Kg )(Tq )(Ta )(Te )(Tf1)(Tf2)
(No) (Ln1)(Lx1)(Ln2)(Lx2)(Ln3)(Lx3)L
(....... Modelo 1201
1201 33 25.0 -.05 .080 .0 1.0 1.0 .0 .20 .50 1.0 .0
1201 -1.0 1.0 -4.6 4.6 .0 .0D
999999

3-179 Códigos de Execução


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3.49.Código de Execução DRGV (modelos predefinidos de regulador de velocidade e turbina de


máquina síncrona)

3.49.1.Função

Leitura de dados de modelos predefinidos de regulador de velocidade e turbina de máquina síncrona.

3.49.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

MD01, MD02, MD03, MD04, MD05, MD06, MD07, CONT, FILE, IMPR, 80CO

As opções MD01 a MD07 são utilizadas para ativação da leitura de dados dos respectivos modelos de regulador de velocidade
e turbina. Somente uma destas opções pode ser ativada em cada execução do código DRGV.

3.49.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DRGV e opções ativadas.


Registros com os dados dos modelos predefinidos de regulador de velocidade associados à opção ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3.49.4.Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Reguladores de Velocidade

Os formatos dos dados para os modelos 01 a 07 de regulador de velocidade estão descritos no Seção 6.

3.49.5.Exemplo
(=======================================================================
( MODELOS PREDEFINIDOS DE REGULADORES DE VELOCIDADE
(=======================================================================
DRGV MD01
(No) ( R )(Rp )(At )(Qnl)(Tw )(Tr )(Tf )(Tg )(Vel)(Lmn)(Lmx)(Dtb)( D )
(....... Modelo 0101
0101 0.05 0.381.200 0.15 1.5 7.0 0.05 0.5 9999 0.0 .984 0.5 1.0
999999

Códigos de Execução 3-180


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3.50.Código de Execução DSIM (controle da simulação)

3.50.1.Função

Leitura de dados de simulação.

3.50.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.50.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DSIM e opções ativadas.


Registro com os dados de simulação.

3.50.4.Formato dos Dados de Simulação

Campo Colunas Descrição


Tempo 01-08 Tempo máximo de simulação, em segundos. Se for deixado em branco é assumido o
valor 10.
Passo de 10-14 Passo de integração, em segundos. Se for deixado em branco é assumido o valor
Integração 0.005 .
Freqüência de 16-20 Freqüência de gravação dos valores das variáveis selecionadas para plotagem, em
Plotagem passos de integração. O valor a ser fornecido deve ser um número ímpar. Se for
deixado em branco é assumido o valor 1.
Observar que só será gerada saída de plotagem se usuário associar previamente um
arquivo à unidade lógica 8 através do Código de Execução ULOG .
Freqüência de 22-26 Freqüência de emissão de relatórios, em passos de integração. O valor a ser fornecido
Impressão deve ser um número ímpar. Se for deixado em branco é assumido o valor 1.

3.50.5.Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
10.00 .005 5

O exemplo acima apresenta os dados para requerer uma simulação de 10 segundos, com passo de integração de 5 milisegundos
e saída de plotagem de 5 em 5 pontos.

3-181 Códigos de Execução


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3.51.Código de Execução DTMQ (dados referentes ao teste automático de reguladores de máquinas)

3.51.1.Função

Leitura de dados referentes ao teste automático de reguladores de máquinas.

Os testes automáticos de reguladores de máquinas têm como objetivo facilitar a verificação, aferição e ajustes dos mesmos por
parte do usuário. Para estes ajustes são realizados em geral testes correspondentes a aplicação de degrau nos sinais de
referência dos reguladores de tensão e velocidade.

As facilidades incorporadas ao programa permitem realizar automaticamente para os grupos de máquinas selecionados os
seguintes tipos de teste:

a) teste em reguladores de tensão com máquina em vazio.

Para este teste, os grupos de máquinas são resolvidos de forma independente considerando para inicialização a tensão terminal
igual a do fluxo de potência original e despacho igual a zero. Neste caso os reguladores de velocidade são desabilitados. São
geradas automaticamente saídas para os sinais VTR e EFD para cada grupo de máquinas selecionado.

b) teste em reguladores de tensão com máquina em carga.

Para este teste é considerada uma rede independente para cada grupo de máquina, constituída de uma reatância em série com
uma fonte de tensão constante (barra infinita). O valor desta reatância corresponde ao valor de X’d da máquina multiplicado
por um fator K especificado e dividido pelo número de unidades do grupo. Na inicialização é considerada que a tensão
terminal e o despacho de cada grupo são os mesmos do fluxo de potência original. A tensão da barra infinita é calculada para
satisfazer estas condições. Neste caso os reguladores de velocidade são desabilitados. São geradas automaticamente saídas
para os sinais VTR e EFD para cada grupo de máquinas selecionado.

c) teste em reguladores de velocidade com máquina em carga.

Para este teste é considerada uma rede independente para cada grupo de máquina alimentando uma carga do tipo potência
constante. Na inicialização é considerada que a tensão terminal e o despacho de cada grupo são os mesmos do fluxo de
potência original. Neste caso os reguladores de tensão e respectivos estabilizadores são desabilitados. São geradas
automaticamente saídas para os sinais FMAQ e PMEC para cada grupo de máquinas selecionado.

Códigos de Execução 3-182


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3.51.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.51.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DTMQ e opções ativadas.


Registro com os dados referentes ao teste de reguladores de máquina.

3.51.4.Formato dos Dados referentes ao teste de reguladores de máquina

Campo Colunas Descrição


Tempo 01-08 Instante de ocorrência do evento, em segundos. Se for deixado em branco mantém o valor
fornecido em execução anterior do código (inicialmente assume o valor 0.0).
Percentagem 10-14 Variação percentual (relativa ao valor em t=0) do valor de referência em questão. Se for
deixado em branco mantém o valor fornecido em execução anterior do código
(inicialmente assume o valor 0.0).
Variação 16-21 Variação absoluta (relativa ao valor em t=0) do valor de referência em questão. Se for
absoluta deixado em branco mantém o valor fornecido em execução anterior do código
(inicialmente assume o valor 0.0).
obs: Deve ser fornecido um valor não nulo para um dos campos Percentagem ou
Variação absoluta, senão o teste automático não poderá ser realizado.
Tipo de 23-23 Tipo de teste a ser aplicado:
teste
1 - teste em regulador de tensão com máquina em vazio
2 - teste em regulador de tensão com máquina em carga
3 - teste em regulador de velocidade com máquina em carga
Se for deixado em branco mantém o valor fornecido em execução anterior do código
(inicialmente assume o valor 2).
Fator 25-29 Fator de multiplicação. Para o teste tipo 2 será considerada uma rede independente para
cada grupo de máquina, constituída de uma reatância em série com uma fonte de tensão
constante (barra infinita). O valor desta reatância corresponderá ao valor de X’d da
máquina multiplicado por este fator e dividido pelo número de unidades do grupo.
Se for deixado em branco mantém o valor fornecido em execução anterior do código
(inicialmente assume o valor 1.0).
Variável de 31-36 Nome da variável que identifica as referências onde serão aplicados os degraus para teste
referência nos reguladores tipo CDU. Para os reguladores tipo predefinido este campo é irrelevante,
pois as referências neste caso estão previamente definidas.
Para os reguladores tipo CDU, se for deixado em branco mantém o nome fornecido em
execução anterior do código (inicialmente assume o nome VREF para os testes tipo 1 e 2
e o nome WREF para o teste tipo 3).

3-183 Códigos de Execução


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3.52.Código de Execução DVSI (dados de conversores VSI)

3.52.1.Função

Leitura de dados de conversores VSI.

Os conversores VSI podem em geral ser representados do lado CA por um circuito equivalente de Thevénin, como mostrado
abaixo. O conversor pode estar ligado do lado CA tanto em conexão shunt quanto em conexão série. Se a conexão for do tipo
shunt a barra j da figura será a terra. Observe-se que o sentido positivo da fonte de tensão foi definido como contrário ao do
sentido do ramo ( i-j ).
i E T k j
rT k  j xT k

V 
V
i j

I
k
S T k
S i k S j k

Equivalente de Thévenin para o lado CA de um conversor VSI

No lado CC os conversores VSI de um mesmo equipamento FACTS VSI estão ligados em paralelo a um capacitor CC como
mostrado abaixo.
I CC l
IR k  j II k conversor

rT k xT k I CC k I CC m

transformador Ic
I CC l
E T k Vc
I CC k I CC m

 T do conversor VSI de número k se relaciona com a tensão V do capacitor CC pela seguinte expressão:
A tensão interna E k c
j 
E Tk  Kc k mc k Vc e k

onde Kc k - Constante de proporcionalidade para a fonte de tensão CA do conversor k .


mc k - Fator de ganho da tensão CA do conversor PWM relacionado com a modulação de amplitude (inclui
linearização se necessário), para o conversor k , também referido como fator de modulação de amplitude
linearizado.
k - Ângulo da fonte de tensão do equivalente de Thévenin do ramo k , em relação à referência do sistema.

Portanto a tensão aplicada ao sistema CA pode ter seu modo e sua fase controladas através das grandezas mc k e  k .

Códigos de Execução 3-184


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As correntes CA e CC do conversor se relacionam através da seguinte expressão:

ICC k  Kc k mc k ( IR k cos k  II k sen k )

onde K c k - Constante de proporcionalidade para o cálculo da corrente CC do conversor k .


IR k - Componente real da corrente no ramo k, no sentido de i para j .
I I k - Componente imaginária da corrente no ramo k, no sentido de i para j .

As constantes Kc k e K c k são dadas pelas expressões:


V V S
Kc k  a ( pu ) n c K f bCC bpt K c k  bCA K
V V P c
bCA bst bCC

onde:
a ( pu ) é o tap em p.u. do transformador do conversor VSI, no lado secundário;
nc é o número de pontes em série no lado CA do conversor VSI;
6 6
Kf  ou é o fator de forma da tensão CA do conversor, dependente do tipo de modulação e controle;
 4
V é tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI;
bCA
V é a tensão base no lado primário do transformador do conversor VSI (para uma ponte);
bpt
V é a tensão base no lado secundário do transformador do conversor VSI (para uma ponte);
bst
S é potência base CA do sistema ;
bCA
V é tensão base no lado CC do conversor VSI e
bCC
P é potência base no lado CC do conversor VSI.
bCC

Por simplicidade não se usou o índice k para as grandezas a ( pu ) , n c , K f , V ,V e V porém elas terão valores
bCA bpt bst
específicos para cada um dos conversores VSI que compõem o equipamento FACTS VSI. No entanto as grandezas
S ,V eP são comuns a todos os conversores.
bCA bCC bCC

3.52.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, FILE, IMPR, 80CO

3.52.3.Conjunto de Dados

Registro com o código DVSI e opções ativadas.


Registros com os dados de conversores VSI.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados.

3-185 Códigos de Execução


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3.52.4.Formato dos Dados de Conversores VSI

Campo Colunas Descrição

Conversor 01-04 Número de identificação do conversor VSI.


VSI
Da Barra 08-12 Para os conversores VSI em conexão shunt, corresponde à barra terminal. Para os conversores
VSI em conexão série, corresponde à barra DE do compensador série (TCSC) definido no
ANAREDE que será substituído pelo conversor VSI.
Para Barra 14-18 Para os conversores VSI em conexão shunt, este campo deverá ser deixado em branco.
Para os conversores VSI em conexão série, corresponde à barra PARA do compensador série
(TCSC) definido no ANAREDE que será substituído pelo conversor VSI.
obs: Caso a ordem das barras DE-PARA estiver revertida em relação à definida no ANAREDE,
prevalecerá a ordem do ANAREDE.
Nx 20-21 Para os conversores VSI em conexão shunt, corresponde ao número do grupo de compensador
estático (SVC) definido no ANAREDE que será substituído pelo conversor VSI.
Para os conversores VSI em conexão série, corresponde ao número do circuito paralelo relativo
ao compensador série (TCSC) definido no ANAREDE que será substituído pelo conversor VSI.
Neste caso, se não for preenchido assume o valor 1.
Np 23-24 Número de pontes conversoras em série no lado CA, que formam o conversor VSI.
Cnvk 26-35 Fator de forma K f para a tensão do conversor. Deve-se usar um dos seguintes valores:

6
Kf   0.779696801  Se o controle do conversor não usar modulação ou se usar

modulação PWM senoidal com sobremodulação e linearização.
6
Kf   0.612372436  Se o controle do conversor usar modulação PWM senoidal sem
4
sobremodulação (operação na faixa linear).

Este fator não foi fixado no programa para que, caso necessário, pudesse ser ajustado para
considerar alguma outra topologia de conversor ou outra estratégia de controle não prevista.
Vbase CA 37-41 Tensão base CA nas barras terminais do conversor VSI, em kV.
Rtr 43-47 Resistência do transformador para uma ponte conversora, em p.u. na base de uma unidade do
transformador. Recomenda-se não utilizar este campo, por enquanto, uma vez que as perdas
desta resistência ainda não podem ser computadas corretamente na inicialização (necessita-se
de modelo no fluxo de potência) e irão gerar um pequeno transitório inicial.
Xtr 48-52 Reatância do transformador para uma ponte conversora, em p.u. na base de uma unidade do
transformador.
Vbpt 53-57 Tensão base do enrolamento primário de uma unidade do transformador do conversor, em kV.
Para conversores em conexão série este campo é de preenchimento obrigatório. Para
conversores em conexão shunt, caso se deixado em branco, assume-se o valor igual ao do
campo Vbase CA dividido pelo do campo Np.
Vbst 58-62 Tensão base do enrolamento secundário de uma unidade do transformador do conversor,
em kV.
St 63-67 Potência base de uma unidade do transformador conversor, em MW.
Tap 68-72 Tap do transformador no lado secundário, em p.u. .
Ne 74-77 Número do equipamento FACTS VSI (definido no Código de Execução DEVS) ao qual
pertence o conversor VSI.

Códigos de Execução 3-186


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3.52.5.Exemplo
(===============================================================================
( DADOS DE CONVERSORES VSI
(===============================================================================
DVSI
(Nv) ( De) ( Pa) Nx np ( Cnvk ) (Vb ) ( Rv)( Xv)(Vpt)(Vst)(St )(Tap) (Ne)
21 2 1 8 .779696801 138. 10. 30. 80. 1. 11
22 3 4 1 1 .612372436 138. 10. 138. 13.8 80. 1. 12
999999

3-187 Códigos de Execução


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3.53.Código de Execução ETMQ (execução de teste automático de reguladores de máquinas)

3.53.1.Função

Executa simultaneamente a simulação do teste automático de reguladores para as máquinas selecionadas pelo Código de
Execução DLMQ, de acordo com o Código de Execução DTMQ.

3.53.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, ECHO, FILE, INIC, IRMX, 80CO, RCVP, RCVT, ROPG, DESV, FREQ

3.53.3.Conjunto de Dados

Registro com o código ETMQ e opções ativadas.

3.53.4.Exemplo
(=======================================================================
( EXECUCAO DE TESTE AUTOMATICO DE REGULADORES
(=======================================================================
ETMQ

opção ECHO: ecoa mensagens de eventos na tela


opção INIC: executa apenas a inicialização
opções RCVP, RCVT: relatórios de convergência
opção DESV: plotagem de desvios dos valores das variáveis de saída em relação aos valores em t=0.
opção FREQ: ativa dependência de parâmetros da rede CA equivalente com a freqüência

obs: O usuário deve tomar cuidado com a opção de relatório ROPG usada juntamente com o Código de Execução ETMQ,
para não gerar arquivos de saída ou listagens muito grandes (ver Código de Execução DSIM para controle da
freqüência de impressão de relatórios).

As opções RCVP e RCVT só devem ser usadas em casos específicos com algum problema de convergência e assim
mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera
uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na tela aumenta significativamente o tempo de
execução.

Dados de plotagem e eventos (ver Códigos de Execução DPLT e DEVT) que por ventura tenham sido fornecidos
anteriormente ao Código de Execução ETMQ são ignorados e gerados automaticamente de acordo com o Código de
Execução DLMQ (para teste automático com reguladores de tensão e sistemas de excitação são gerados os valores de
tensão de campo e tensão terminal; para teste automático com reguladores de velocidade e turbinas são gerados os
valores de potência mecânica e velocidade angular).

Códigos de Execução 3-188


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3.54.Código de Execução EXSI (execução da simulação)

3.54.1.Função

Executa a simulação do caso de estabilidade.

3.54.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, ECHO, FILE, FREQ, INIC, IRMX, RCAR, RCSC, RGER, RLDC, RMOT, ROPG, 80CO, RCVP, RCVT

3.54.3.Conjunto de Dados

Registro com o código EXSI e opções ativadas.

3.54.4.Exemplo

(=======================================================================
( INICIALIZACAO DE VARIAVEIS SEM SIMULACAO
(=======================================================================
EXSI INIC
( OBS: O programa faz uma inicializacao automatica de variaveis (visando
( regime permanente) e a seguir executa a simulacao sempre que se
( fornece o codigo EXSI. A opcao INIC no codigo EXSI permite que se
( faca a inicializacao sem que se execute a simulacao. Isto e' util
( para verificar o valor inicial das variaveis calculadas pelo
( programa.
( Quando o programa tem problemas na inicializacao automatica dos
( CDUs e' sempre emitido um relatorio indicando os blocos ja'
( inicializados e os valores calculados. Antes de calcular os
( valores iniciais todas as variaveis de CDU sao feitas iguais a
( 0.1E+17. Portanto qualquer variavel que aparecer com este valor
( na realidade nao chegou a ser inicializada.
(=======================================================================
( RELATORIOS
(=======================================================================
RELA RBAR RLIN RGER RCDU
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(=======================================================================
EXSI ECHO

opção ECHO: ecoa mensagens de eventos na tela


opção FREQ: ativa dependência de parâmetros da rede CA com a freqüência (obs: As cargas não são corrigidas.)
opção INIC: executa apenas a inicialização
opções RCAR, RCSC, RGER, RLDC, RMOT, ROPG: relatórios possíveis durante simulação.
(obs: Para descrição destas opções ver seção 8. )
opções RCVP, RCVT: relatórios de convergência

obs: O usuário deve tomar cuidado com as opções de relatório (RCAR, RCSC, RGER, RLDC, RMOT e ROPG) usadas
juntamente com o código EXSI, para não gerar arquivos de saída ou listagens muito grandes (ver Código de Execução
DSIM para controle da freqüência de impressão).

As opções RCVP e RCVT só devem ser usadas em casos específicos com algum problema de convergência e assim
mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera
uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na tela aumenta significativamente o tempo de
execução.

3-189 Códigos de Execução


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3.55.Código de Execução FIM (término da simulação)

3.55.1.Função

Término da execução do programa.

Quando fornecido ao final do arquivo lido pela unidade lógica #1 ou pela unidade lógica #3 sinaliza o final dos dados do
respectivo arquivo.

3.55.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.55.3.Conjunto de Dados

Registro com o código FIM.

Códigos de Execução 3-190


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3.56.Código de Execução INFO (informações sobre a cópia)

3.56.1.Função

Informa número da versão, número de série e proprietário da cópia do programa.

3.56.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.56.3.Conjunto de Dados

Registro com o código INFO.

3-191 Códigos de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.57.Código de Execução RELA (emissão de relatórios)

3.57.1.Função

Emissão de relatórios de saída e/ou monitoração do estado corrente do sistema, nas unidades lógicas #4 ou #6 de acordo com
as opções ativadas.

Se a opção FILE for ativada os relatórios são impressos na unidade lógica #4. Caso contrário os relatórios são impressos
unidade lógica #6.

Se a opção 80CO for ativada os relatórios são impressos no formato 80 colunas. Caso contrário os relatórios são impressos no
formato 132 colunas.

Se a opção CONV for ativada os relatórios são impressos em modo conversacional, no formato 80 colunas, na unidade
lógica #4.

3.57.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

CONT, CONV, FILE, 80CO,


RBAR, RCAR, RCMT, RCSC, RGER, RLIN, RLDC, RMOT, ROPG,
RILH,
RERA, RBER,
RCEN, RBCN,
RCDU, RBLI,
RCTE, RDIM, ROPC,
RLOG
RMXG, RMXU
Para descrição destas opções ver capítulo 8.
Obs: Os relatórios selecionados com as opções RBLI, RCDU, RLOG, RMXG, RMXU e ROPG só podem ser obtidos após a
inicialização da simulação, portanto é necessário primeiramente executar o comando EXSI INIC (somente inicialização)
ou EXSI (inicialização e execução de simulação). No caso da opção ROPG, se os relatórios forem referentes a teste
automático de reguladores é necessário primeiramente executar o comando ETMQ INIC (somente inicialização) ou
ETMQ (inicialização e execução de simulação).

3.57.3.Conjunto de Dados

Registro com o código RELA e opções ativadas.


Registros com a identificação das barras, se a opção CONV for ativada.
Registro com 999999 nas colunas 1-6 e colunas subsequentes em branco, indicando fim do conjunto de dados se a opção
CONV for ativada.

3.57.4.Formato da Identificação das Barras

Campo Colunas Descrição


Identificação 01-50 Números das barras ou quaisquer subconjuntos de cadeias de até 12 caracteres relativos à
identificação alfanumérica das barras, separados por pelo menos um caracter branco.

3.57.5.Exemplo
(=======================================================================
( RELATORIOS
(=======================================================================
RELA RBAR RLIN RGER RCDU
(

O exemplo acima pede relatório de barras CA, de linhas CA, de geradores e de CDUs.

Códigos de Execução 3-192


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

3.58.Código de Execução SNAP (gravação/leitura de arquivo de “snapshot”)

3.58.1.Função

Gravação/restabelecimento de “snapshot”, que nada mais é do que uma imagem da memória do programa, gerada durante a
execução para um certo instante de simulação. É possível portanto continuar a execução de um caso em uma outra sessão,
bastando apenas restabelecer para a memória a imagem gravada em arquivo. Isto é útil em casos que exijam muito tempo de
CPU: pode-se salvar “snapshots” em intervalos regulares de simulação para que no caso de perda de energia não seja
necessário executar a simulação desde o ínicio (basta carregar o último “snapshot” gerado).

O arquivo de “snapshot” deve ser associado à unidade lógica #10 (TEM$SNAP). É importante ressaltar que um arquivo de
“snapshot” só pode ser lido pela mesma versão do programa que a gerou.

De acordo com a opção selecionada, as seguintes operações podem ser efetuadas:

1. Gravação de arquivo de “snapshot” (opção GRAV).


Esta operação grava em arquivo binário não formatado uma imagem da memória do programa, para possível
continuação posterior.

2. Restabelecimento de arquivo de “snapshot” (opção REST).


Esta operação restabelece para a memória todas as informações contidas em um arquivo “snapshot” já gravado.

3.58.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

FILE, ARQV, REST

3.58.3.Conjunto de Dados

Registro com o código SNAP e opções ativadas.

3.58.4.Exemplo
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE “SNAPSHOT” ( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE “SNAPSHOT”
ULOG ULOG
10 10
snapshot.sav snapshot.sav
( (
( GRAVACAO DE “SNAPSHOT” ( RESTABELECIMENTO DE “SNAPSHOT”
SNAP GRAV SNAP REST

Os exemplos acima mostram a gravação de um “snapshot” no arquivo snapshot.sav e o seu posterior restabelecimento. O
arquivo foi previamente associado à unidade lógica #10 (ver Código de Execução ULOG e capítulo 9).

3-193 Códigos de Execução


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3.59.Código de Execução TITU (título do caso)

3.59.1.Função

Leitura do título do caso em estudo.

3.59.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.59.3.Conjunto de Dados

Registro com o código TITU.


Registro com título do caso em estudo.

3.59.4.Formato do Título do Caso

Campo Colunas Descrição


Título 01-80 Identificação alfanumérica para o caso em estudo. Esta identificação é impressa pelo
programa em todas as páginas dos relatórios de saída. Se este Código de Execução não for
utilizado, o caso em estudo não terá identificação. Este código pode ser fornecido, sem
restrições, durante qualquer fase de execução do programa, sendo a identificação antiga
substituída pela nova.

3.59.5.Exemplo
TITU
* Sistema teste 14 barras *

obs: Será considerado que o registro de dados imediatamente posterior ao do Código TITU contém o título do caso, mesmo
que ele comece pelo caracter "(", ou seja, ele não será considerado como comentário e sim como o título.

Códigos de Execução 3-194


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3.60.Código de Execução ULOG (associação de unidades lógicas)

3.60.1.Função

Associação de unidades lógicas aos arquivos utilizados no programa ANATEM.

3.60.2.Opções de Controle de Execução Disponíveis

Não há opção disponível para este Código de Execução.

3.60.3.Conjunto de Dados

Registro com o código ULOG.


Registro com o número da unidade lógica.
Registro com a identificação do arquivo associado à unidade lógica.

3.60.4.Formato da Unidade Lógica

Campo Colunas Descrição


Unidade 01-01 Número da unidade lógica correspondente ao arquivo a ser associado. As unidades
Lógica lógicas e respectivos arquivos estão descritos no item Execução do Programa.
Se este campo for preenchido com o dígito 0 (zero), as associações das unidades
lógicas aos respectivos arquivos não são alteradas e o controle de execução do
programa retorna para o usuário.

3.60.5.Formato da Identificação do Arquivo

Campo Colunas Descrição


Arquivo 01-40 Nome do arquivo a ser associado à unidade lógica especificada.

3-195 Códigos de Execução


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3.60.6.Exemplo
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS (opcao FILE)
(=======================================================================
ULOG
4
exemplo1.out
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM FLUXO DE POTENCIA (ANAREDE)
(=======================================================================
ULOG
2
historic.dat
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MODELOS DE REGULADORES (ANATEM)
(=======================================================================
ULOG
3
exemplo.mod
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM DADOS PARA PLOTAGEM
(=======================================================================
ULOG
8
exemplo1.plt
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE MENSAGENS DE EVENTOS DA SIMULACAO
(=======================================================================
ULOG
9
exemplo1.log

Códigos de Execução 3-196


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4.Formato dos Dados de Modelos Predefinidos de Regulador de Tensão e Excitatriz


de Máquina Síncrona

4.1.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD01 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação como definido no campo Curva de
Saturação Saturação do Código de Execução DCST.
Ka 13-17 Ganho do regulador de tensão, em pu/pu.
Ke 18-22 Parâmetro da excitatriz, adimensional.
Kf 23-27 Ganho do circuito de realimentação derivativa, em segundos.
Tm 28-32 Constante de tempo do transdutor de tensão, em segundos.
Ta 33-37 Constante de tempo do regulador de tensão, em segundos.
Te 38-42 Constante de tempo da excitatriz, em segundos.
Tf 43-47 Constante de tempo do circuito de realimentação derivativa, em segundos.
Lmin 48-52 Limite inferior da tensão de saída do regulador de tensão, em pu.
Lmax 53-57 Limite superior da tensão de saída do regulador de tensão, em pu.
Tipo do 58-58 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou letra E caso seja estático.
Limitador
Saída da 59-59 Letra D caso a saída da curva de saturação seja multiplicada pela tensão de campo ou letra I
Curva de caso contrário.
Saturação

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu. Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu. Efd - tensão de campo da máquina, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.

4-1 Regulador de Tensão


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4.2.Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD02 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K 08-12 Ganho do sistema de excitação, em pu/pu.
T 13-17 Constante de tempo efetiva na ação de regulação de tensão, em segundos.
T1 18-22 Constante de tempo de avanço do compensador de fase do regulador de tensão, em
segundos.
T2 23-27 Constante de tempo de atraso do compensador de fase do regulador de tensão, em
segundos.
Lmin 28-32 Limite inferior da tensão de saída do regulador de tensão, em pu.
Lmax 33-37 Limite superior da tensão de saída do regulador de tensão, em pu.
Rc/Rf 38-42 Relação entre a resistência de descarga do circuito de campo para tensão inversa e a
resistência normal do enrolamento para sistemas de excitação sem capacidade de
corrente negativa. Se existir capacidade para corrente negativa, entre neste campo com o
valor zero.
Tipo do 43-43 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou com a letra E caso seja estático.
Limitador
Tipo de 44-44 Tipo de alimentação da ponte retificadora principal do sistema de excitação: letra T para
Alimentação alimentação a partir dos terminais do gerador ou letra I para alimentação independente
(Vt = 1.0 p.u).

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-2


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4.3.Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD03 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva De
Saturação Saturação do Código de Execução DCST.
Ka 13-17 Desvio mínimo de tensão para operação no modo de desvios de maior amplitude relativa,
em pu.
Ke 18-22 Parâmetro da excitatriz, adimensional.
Kg 23-27 Ganho, adimensional.
s 28-32 Ganho de realimentação derivativa em altas freqüências, adimensional.
Tq 33-37 Constante de tempo do transdutor de tensão, em segundos.
Te 38-42 Constante de tempo da excitatriz, em segundos.
Tse 43-47 Constante de tempo do circuito de realimentação derivativa, em segundos.
Vamin 48-52 Limite inferior da tensão de alimentação da excitatriz na operação no modo de desvios de
maior amplitude, em pu.
Vamax 53-57 Limite superior da tensão de alimentação da excitatriz na operação no modo de desvios de
maior amplitude, em pu.
Vemin 58-62 Limite inferior da tensão de saída da excitatriz, em pu.
Vemax 63-67 Limite superior da tensão de saída da excitatriz, em pu.

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vtr0 - valor inicial do sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4-3 Regulador de Tensão


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4.4.Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD04 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Ka 08-12
K1 13-17
K2 18-22
K3 23-27
Ta 28-32
T1 33-37
Vdo 38-42
Vamin 43-47
Vamax 48-52

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-4


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4.5.Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD05 ativada).

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Kc 08-12
Kv 13-17
Km 18-22
Kd 23-27
Kf 28-32
Kcp 33-37
Kr 38-42
Kpi 43-47
Tv 48-52
Td 53-57
Tf 58-62
Tpi 63-67
Ra 68-72

4-5 Regulador de Tensão


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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo fornecido
no primeiro registro).
Ca 08-12
Vfmin 13-17
Vfmax 18-22
Efdmin 23-27
Efdmax 28-32

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Qe - potência elétrica reativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-6


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4.6.Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD06 ativada).

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Ka 08-12
Kt 13-17
K1 18-22
K2 23-27
Kt2 28-32
Kig 33-37
Kvt 38-42
Kvp 43-47
Kpe 48-52
K7 53-57
Vdo 58-62
Ta 63-67

Tg 68-72

4-7 Regulador de Tensão


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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo fornecido
no primeiro registro).
Tr 08-12
T7 13-17
Vrmin 18-22
Vrmax 23-27
Efdmin 28-32
Efdmax 33-37
Igmin 38-42
Igmax 43-47
Icmin 48-52
Icmax 53-57
Ilmin 58-62
Ilmax 63-67
Igref 68-72 Corrente de referência.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Qe - potência elétrica reativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Ig - corrente da máquina, em pu.
Ir - componente reativa da corrente da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-8


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4.7.Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD07 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Ka 08-12
Tq 13-17
Ta 18-22
T1 23-27
Lmin1 28-32
Lmax1 33-37
Lmin2 38-42
Lmax2 43-47

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4-9 Regulador de Tensão


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4.8.Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD08 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K1 08-12
K2 13-17
Kg 18-22
Tm 23-27
T1 28-32
Tn 33-37
B1 38-42
Vamin 43-47
Vamax 48-52

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-10


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4.9.Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD09 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K 08-12
Ka 13-17
Kg 18-22
T 23-27
Ta 28-32
Lmin1 33-37
Lmax1 38-42
Lmin2 43-47
Lmax2 48-52

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4-11 Regulador de Tensão


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4.10.Formato dos Dados do Modelo 10 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD10 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K 08-12
Ka 13-17
Kb 18-22
Kg 23-27
T1 28-32
T2 33-37
T3 38-42
Ta 43-47
Tb 48-52
Lmin1 53-57
Lmax1 58-62
Lmin2 63-67
Lmax2 68-72

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-12


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4.11.Formato dos Dados do Modelo 11 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD11 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K 08-12
Ka 13-17
Ke 18-22
K1 23-27
B1 28-32
B2 33-37
B3 38-42
Ta 43-47
Te 48-52
Vamin 53-57
Vamax 58-62
Lmin1 63-67
Lmax1 68-72

4-13 Regulador de Tensão


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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo
fornecido no primeiro registro).
Lmin2 08-12
Lmax2 13-17
Lmin3 18-22
Lmax3 23-27
Lmin4 28-32
Lmax4 33-37
Eqom 38-42 Valor inicial máximo para Eq.
Eqmax 43-47

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Vt0 - valor inicial da tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.
Vd - componente de eixo direto da tensão terminal.
Vq - componente de eixo em quadratura da tensão terminal.
id - componente de eixo direto da corrente terminal.
iq - componente de eixo em quadratura da corrente terminal.

Regulador de Tensão 4-14


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4.12.Formato dos Dados do Modelo 12 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD12 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de
Saturação Saturação do Código de Execução DCST.
Ka 13-17
Ke 18-22
Kf 23-27
Kp 28-32
Ki 33-37
Kg 38-42
Tq 43-47
Ta 48-52
Te 53-57
Tf1 58-62
Tf2 63-67

4-15 Regulador de Tensão


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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo fornecido
no primeiro registro).
Lmin1 08-12
Lmax1 13-17
Lmin2 18-22
Lmax2 23-27
Lmin3 28-32
Lmax3 33-37
Tipo do 38-38 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou letra E caso seja estático.
Limitador

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-16


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4.13.Formato dos Dados do Modelo 13 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD13 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de
Saturação Saturação do Código de Execução DCST.
Ka 13-17
Ke 18-22
Kf 23-27
Tm 28-32
Ta 33-37
Te 38-42
Tf 43-47
Lmin 48-52
Lmax 53-57

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vref - sinal de referência, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4-17 Regulador de Tensão


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

4.14.Formato dos Dados do Modelo 14 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD14 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Ka 08-12
Lmin 13-17
Lmax 18-22

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-18


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

4.15.Formato dos Dados do Modelo 15 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD15 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Ka 08-12
Kq1 13-17
Kq2 18-22
Kp 23-27
Ki 28-32
s 33-37
T 38-42
Ta 43-47
Te 48-52
Tq 53-57
Tse 58-62
Vamin 63-67
Vamax 68-72

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vref - sinal de referência, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4-19 Regulador de Tensão


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

4.16.Formato dos Dados do Modelo 16 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD16 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Kr 08-12
Ka 13-17
Kf 18-22
Kx 23-27
T 28-32
Ta 33-37
Tf 38-42

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-20


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

4.17.Formato dos Dados do Modelo 17 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD17 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Kq 08-12
Kq1 13-17
Kq2 18-22
Ka 23-27
Kp 28-32

K 33-37
Kg 38-42
B2 43-47
B3 48-52

V 53-57
Tf 58-62
Te 63-67
Ta 68-72

4-21 Regulador de Tensão


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo
fornecido no primeiro registro).
T1 08-12
T2 13-17
Lmin 18-22
Lmax 23-27
Eith 28-32
Eipl 33-37

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Qe - potência elétrica reativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Qe0 - valor inicial da potência elétrica reativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.
 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-22


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

4.18.Formato dos Dados do Modelo 18 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD18 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de
Saturação Saturação do Código de Execução DCST.
Ka 13-17
Ke 18-22
Kg 23-27

 28-32
Kp 33-37
Ki 38-42
Kq1 43-47
Kq2 48-52
Ta 53-57
Tse 58-62
Tq 63-67
Te 68-72

4-23 Regulador de Tensão


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo fornecido
no primeiro registro).
Lmin 08-12
Lmax 13-17

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vref - sinal de referência, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-24


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4.19.Formato dos Dados do Modelo 19 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD19 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K1 08-12
Ta1 13-17
Lmin1 18-22
Lmax1 23-27
Te1 28-32
K2 33-37
Ta2 38-42
Lmin2 43-47
Lmax2 48-52
Te2 53-57

4-25 Regulador de Tensão


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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo
fornecido no primeiro registro).
Kr1 08-12
Tr1 13-17
Kr2 18-22
Tr2 23-27

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vref - sinal de referência, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-26


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4.20.Formato dos Dados do Modelo 20 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD20 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Tm 08-12
Ka 13-17
T1 18-22
T2 23-27
T3 28-32
T4 33-37
Lmin 38-42
Lmax 43-47

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4-27 Regulador de Tensão


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4.21.Formato dos Dados do Modelo 21 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD21 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de
Saturação Saturação do Código de Execução DCST.
K 13-17
Ke 18-22
Kf 23-27
T 28-32
Te 33-37
Tf 38-42
Lmin1 43-47
Lmax1 48-52
Lmin2 53-57
Lmax2 58-62

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vref - sinal de referência, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-28


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4.22.Formato dos Dados do Modelo 22 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD22 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K1 08-12
K2 13-17
Kf 18-22
T1 23-27
T2 28-32
Tf 33-37
Lmin 38-42
Lmax 43-47

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

4-29 Regulador de Tensão


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4.23.Formato dos Dados do Modelo 23 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD23 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
K1 08-12
K2 13-17
Kf 18-22
T1 23-27
T2 28-32
Tf 33-37
Lmin1 38-42
Lmax1 43-47
Lmin2 48-52
Lmax2 53-57

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vtr0 - valor inicial do sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-30


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4.24.Formato dos Dados do Modelo 24 Predefinido de Regulador de Tensão


(opção MD24 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros .

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão.
Curva de 08-11 Número de identificação da curva de saturação, como definido no campo Curva de
Saturação Saturação do Código de Execução DCST.
Ka 13-17
Ke 18-22
Kf 23-27
Kp 28-32
Ki 33-37
Kg 38-42
Tq 43-47
Ta 48-52
Te 53-57
Tf1 58-62
Tf2 63-67

4-31 Regulador de Tensão


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de tensão (o mesmo
fornecido no primeiro registro).
Eqref 08-12 Valor de referência para Eq.
B1 13-17
B2 18-22
Lmin1 23-27
Lmax1 28-32
Lmin2 33-37
Lmax2 38-42
Lmin3 43-47
Lmax3 48-52
Lmin4 53-57
Lmax4 58-62
Tipo do 63-63 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou letra E caso seja estático.
Limitador

Obs.:as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.
as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

Vtr - sinal de entrada do regulador de tensão, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.
Vref - sinal de referência, em pu.
Se - saturação da excitatriz, em pu.
Efd - tensão de campo da máquina, em pu.
Eq - tensão proporcional à corrente de campo da máquina, em pu.

Regulador de Tensão 4-32


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5.Formato dos Dados de Modelo Predefinido de Estabilizador Aplicado em


Regulador de Tensão de Máquina Síncrona

5.1.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Estabilizador


(opção MD01 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
K 08-12
T 13-17
T1 18-22
T2 23-27
T3 28-32
T4 33-37
Lmin 38-42
Lmax 43-47

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

5-1 Estabilizador em Regulador de Tensão


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10-04.04 - Manual do Usuário

5.2.Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Estabilizador


(opção MD02 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
K 08-12
K1 13-17
K2 18-22
K3 23-27
T 28-32
T1 33-37
T2 38-42
Lmin 43-47
Lmax 48-52
Entrada 53-54 Letras PE se a entrada do estabilizador for o negativo da potência elétrica, ou PA caso seja a
potência de aceleração.
E1

Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Pa - potência de aceleração da máquina, em pu na base da máquina.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Estabilizador em Regulador de Tensão 5-2


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
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5.3.Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Estabilizador


(opção MD03 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
Kp 08-12
K1 13-17
K2 18-22
K3 23-27
K4 28-32
T2 33-37
T3 38-42
Lmin1 43-47
Lmax1 48-52
Vdmin 53-57
Vdmax 58-62
Lmin2 63-67
Lmax2 68-72

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

5-3 Estabilizador em Regulador de Tensão


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10-04.04 - Manual do Usuário

5.4.Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Estabilizador


(opção MD04 ativada).

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
K 08-12
K1 13-17
K2 18-22
K3 23-27
K4 28-32
K5 33-37
T 38-42
T1 43-47
T2 48-52
T3 53-57
T4 58-62
T5 63-67
T6 68-72

Estabilizador em Regulador de Tensão 5-4


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10-04.04 - Manual do Usuário

Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão (o mesmo fornecido no primeiro registro).
Lmin1 08-12
Lmax1 13-17
Lmin2 18-22
Lmax2 23-27

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Pe0 - valor inicial da potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

5-5 Estabilizador em Regulador de Tensão


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10-04.04 - Manual do Usuário

5.5.Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Estabilizador


(opção MD05 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
Ki 08-12
Kp 13-17
Ks 18-22
T1 23-27
T2 28-32
Ti 33-37
Tp 38-42
A0 43-47
A1 48-52
A2 53-57
Lmin 58-62
Lmax 63-67
Entrada E1 68-69 Letras PE se a entrada E1 do estabilizador for potência elétrica, ou WR caso seja o desvio de
velocidade angular do rotor.
Entrada E2 70-71 Letras PE se a entrada E2 do estabilizador for potência elétrica, ou WR caso seja o desvio de
velocidade angular do rotor.

Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Estabilizador em Regulador de Tensão 5-6


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10-04.04 - Manual do Usuário

5.6.Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Estabilizador


(opção MD06 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador
de tensão.
K 08-12
K3 13-17
K4 18-22
K5 23-27

n 28-32

 33-37
T 38-42
T2 43-47
T3 48-52
T4 53-57
T5 58-62
Lmin 63-67
Lmax 68-72

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

5-7 Estabilizador em Regulador de Tensão


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10-04.04 - Manual do Usuário

5.7.Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Estabilizador


(opção MD07 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
Kp 08-12
T1 13-17
T2 18-22
T3 23-27
T4 28-32
T5 33-37
TR 38-42 Tempo de retardo para atuação do estabilizador, em segundos.
Vemin 43-47
Vemax 48-52
Vpmin 53-57
Vpmax 58-62

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Xe - sinal de entrada da lógica de desligamento do estabilizador, em pu.
Xs - sinal de saída da lógica de desligamento do estabilizador (0 ou 1).
Tp - tempo decorrido após valor do sinal Xs entrar no intervalo ( Vpmin,Vpmax ), em segundos.
Se o valor de Xs sair deste intervalo Tp é zerado.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Estabilizador em Regulador de Tensão 5-8


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10-04.04 - Manual do Usuário

5.8.Formato dos Dados do Modelo 08 Predefinido de Estabilizador


(opção MD08 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
Kw 08-12
Kp 13-17
K 18-22
T1 23-27
T2 28-32
T3 33-37
T4 38-42
T5 43-47
Tf 48-52
TR 53-57 Tempo de retardo para atuação do estabilizador, em segundos.
V 58-62
Vtmin 63-67
Vtmax 68-72

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Tp - tempo decorrido após valor do sinal Xs entrar no intervalo ( Vpmin,Vpmax ), em segundos.
Se o valor de Xssairdeste intervalo Tp é zerado.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

5-9 Estabilizador em Regulador de Tensão


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10-04.04 - Manual do Usuário

5.9.Formato dos Dados do Modelo 09 Predefinido de Estabilizador


(opção MD09 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
K 08-12
T 13-17
T1 18-22
T2 23-27
T3 28-32
T4 33-37
Td 38-42
TR 43-47 Tempo de retardo para atuação do estabilizador, em segundos.
Lmin 48-52
Lmax 53-57
Vtmin 58-62
Vtmax 63-67
Entrada E1 68-69 Letras PE se a entrada E1 do estabilizador for potência elétrica, ou WR caso seja o desvio de
velocidade angular do rotor.

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
Tp - tempo decorrido após valor do sinal Xs entrar no intervalo ( Vpmin,Vpmax ), em segundos.
Se o valor de Xs sair deste intervalo Tp é zerado.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Estabilizador em Regulador de Tensão 5-10


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5.10.Formato dos Dados do Modelo 10 predefinido de Estabilizador


(opção MD10 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador
de tensão.
Ka 08-12
Km 13-17
Ke 18-22
Kq1 23-27
Kq2 28-32
Kp 33-37
Ki 38-42
Ta 43-47
Te 48-52
Lmin 53-57
Lmax 58-62

Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.


Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
Vt - tensão terminal da máquina, em pu.
|Pss| - sinal para a saída do estabilizador, em pu.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

5-11 Estabilizador em Regulador de Tensão


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5.11.Formato dos Dados do Modelo 11 predefinido de Estabilizador


(opção MD11 ativada).

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador
de tensão.
K 08-12
K1 13-17
Tm 18-22
T1 23-27
T2 28-32
T3 33-37
T4 38-42
T5 43-47
T6 48-52
T7 53-57
T8 58-62
Lmin 63-67
Lmax 68-72

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Estabilizador em Regulador de Tensão 5-12


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5.12.Formato dos Dados do Modelo 12 predefinido de Estabilizador


(opção MD12 ativada).

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador aplicado em regulador de
tensão.
K1 08-12
K2 13-17
K3 18-22
K4 23-27
K5 28-32
K6 33-37
T1 38-42
T2 43-47
T3 48-52
T4 53-57
T5 58-62
T6 63-67
T7 68-72

5-13 Estabilizador em Regulador de Tensão


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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de estabilizador (o mesmo fornecido no
primeiro registro).
Lmin 08-12
Lmax 13-17

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Vsad - sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão, em pu.

Estabilizador em Regulador de Tensão 5-14


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6.Formato dos Dados dos Modelos Predefinidos de Regulador de Velocidade e


Turbina de Máquina Síncrona

6.1.Formato dos Dados do Modelo 01 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD01 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
R 08-12 Estatismo permanente, em pu.
Rp 13-17 Estatismo transitório, adimensional.
At 18-22 Ganho da turbina, em pu/pu.
Qnl 23-27 Vazão sem carga, em pu.
Tw 28-32 Constante de tempo da água, em segundos.
Tr 33-37 Constante de tempo do regulador, em segundos.
Tf 38-42 Constante de tempo de filtragem, em segundos.
Tg 43-47 Constante de tempo do servomotor, em segundos.
Lmin 48-52 Limite inferior de abertura da comporta, em pu.
Lmax 53-57 Limite superior de abertura da comporta, em pu.
Dturb 58-62 Fator de amortecimento da turbina, em pu.
D 63-67 Fator de amortecimento da carga, em pu.
Pbg 68-72 Potência base do gerador, em MVA
Pbt 73-77 Potência base da turbina, em MW

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu. ref - sinal de referência, em pu.


X1 - sinal correspondente à abertura da comporta, em pu. Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

6-1 Regulador de Velocidade


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6.2.Formato dos Dados do Modelo 02 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD02 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
R 08-12 Estatismo permanente, em pu.
T 13-17 Constante de tempo do regulador, em segundos.
T1 18-22 Constante de tempo, em segundos.
T2 23-27 Constante de tempo de reaquecimento, em segundos.
Lmin 28-32 Limite inferior do regulador, em pu.
Lmax 33-37 Limite superior do regulador, em pu.
Dturb 38-42 Fator de amortecimento da turbina, em pu.
Tipo do 43-43 Letra D, se o limitador for dinâmico, ou letra E caso seja estático.
Limitador

Obs.: as linhas tracejadas em limitadores indicam que estes podem ser dinâmicos ou estáticos.

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


ref - sinal de referência, em pu.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

Regulador de Velocidade 6-2


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6.3.Formato dos Dados do Modelo 03 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD03 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
Bp 08-12
Bt 13-17
Tv 18-22
T1 23-27
T2 28-32
Tw 33-37
Lmin 38-42
Lmax 43-47
Tmax 48-52
Dturb 53-57 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Tm0 - valor inicial do torque mecânico da máquina, em pu na base da máquina.
Pm0 - valor inicial da potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

6-3 Regulador de Velocidade


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6.4.Formato dos Dados do Modelo 04 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD04 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
Bp 08-12
Bt 13-17
At 18-22 Ganho da turbina, em pu/pu.
Qnl 23-27 Vazão sem carga, em pu.
Tp 28-32
Ty 33-37
Td 38-42
Ts 43-47
Tg 48-52
Tw 53-57 Constante de tempo da água, em segundos.
Lmin 58-62
Lmax 63-67

Regulador de Velocidade 6-4


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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade (o mesmo
fornecido no primeiro registro).
Gmin 08-12
Gmax 13-17
Dturb 18-22 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pe0 - valor inicial da potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

6-5 Regulador de Velocidade


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6.5.Formato dos Dados do Modelo 05 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD05 ativada)

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
C1 08-12
C2 13-17
C3 18-22
C8 23-27
T3 28-32
T4 33-37
T5 38-42
Tc 43-47
Tmax 48-52
Dturb 53-57 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


Tm0 - valor inicial do torque mecânico da máquina, em pu na base da máquina.
Pm0 - valor inicial da potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

Regulador de Velocidade 6-6


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6.6.Formato dos Dados do Modelo 06 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD06 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
Kr 08-12
Bp 13-17
Bt 18-22
Blp 23-27
At 28-32 Ganho da turbina, em pu/pu.
Qnl 33-37 Vazão sem carga, em pu.
Tn 38-42
Tv 43-47
Tr 48-52
Tg 53-57
Tlg 58-62
Td 63-67
Tt 68-72

6-7 Regulador de Velocidade


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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade (o mesmo
fornecido no primeiro registro).
Tlp 08-12
Tw 13-17 Constante de tempo da água, em segundos.
Lmin1 18-22
Lmax1 23-27
Lmin2 28-32
Lmax2 33-37
Lmin3 38-42
Lmax3 43-47
Lmin4 48-52
Lmax4 53-57
Dturb 58-62 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

Obs.: as linhas tracejadas correspondem a "by-pass" do bloco caso a constante de tempo seja nula.

 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.


ref - sinal de referência, em pu.
Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pe0 - valor inicial da potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

Regulador de Velocidade 6-8


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6.7.Formato dos Dados do Modelo 07 Predefinido de Regulador de Velocidade


(opção MD07 ativada)

O conjunto de dados deste modelo deve ser fornecido em dois registros.

Formato dos dados do primeiro registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade.
K0 08-12
K5 13-17
Kp1 18-22
Kp2 23-27
Klp 28-32
Kp 33-37
Bp 38-42
Tv 43-47
Tn 48-52
Ta 53-57
Tf 58-62
Tr 63-67
Ty 68-72

6-9 Regulador de Velocidade


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Formato dos dados do segundo registro.

Campo Colunas Descrição


Número 01-04 Número de identificação do modelo predefinido de regulador de velocidade (o mesmo
fornecido no primeiro registro).
Tw 08-12
Lmin 13-17
Lmax 18-22
Tmax 23-27
Dturb 28-32 Fator de amortecimento da turbina, em pu.

r - velocidade angular da máquina, em pu.


 - desvio da velocidade angular da máquina, em pu.
Tm0 - valor inicial do torque mecânico da máquina, em pu na base da máquina.
Pe - potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pe0 - valor inicial da potência elétrica ativa gerada pela máquina, em pu na base da máquina.
Pm0 - valor inicial da potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.
Pm - potência mecânica da máquina, em pu na base da máquina.

Regulador de Velocidade 6-10


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7.Diagramas de Sistemas de Controle de Elo CC

7.1.Nomenclatura dos Sistemas de Controle de Elo CC

Símbolo Descrição

CEC Variação de min ou de área mínima de comutação, calculada pelo CEC (modelo 2).

cec Variação de min calculada pelo CEC (modelo 1).

 Ângulo de disparo ordenado para as válvulas dos conversores.

aml1 Sinal calculado pelo RAML que atua na entrada do VCO do retificador (modelo 2).

aml2 Sinal calculado pelo RAML que atua no limite mínimo do canal integral do CCA do
retificador (modelo 2).

min Ângulo mínimo de disparo.

min (t=0) Ângulo mínimo de disparo no instante inicial da simulação.

max Ângulo máximo de disparo.

riac Sinal do RIAC que atua no limite mínimo do canal integral do CCA do retificador (modelo
2).

min Ângulo mínimo de extinção para as válvulas do conversor.

ref Valor de referência para o ângulo mínimo de extinção.


a Relação de transformação dos transformadores conversores (Vsec/Vprim).

Amin Controle por área mínima (integral da tensão de comutação).

Aref Valor de referência para a integral da tensão de polarização da válvula após extinção
(controle de Amin).

CCA Amplificador para controle de corrente (“Current Control Amplifier “)

CEC Controle de erro de corrente (“Current Error Control”).


CNpu Corrente nominal do conversor em pu.

Eriac Sinal de erro de corrente filtrado, no RIAC.

FLgam Indica se o controle do CEC é por  mínimo ou por área mínima de comutação (inversor).

FR Fator de redução de ordem de corrente, calculado pelo VDCOL.

I0 Ordem de corrente após VDCOL.

7-1 Controle de Elo CC


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Símbolo Descrição

I00 Ordem de corrente após balanceamento.

I0max 0.01 x I0MAX x CNpu

I0min 0.01 x I0MIN x CNpu

Ibal Sinal para balanceamento de ordens de corrente.

Ic Corrente no conversor.

Icp Sinal para compensação de perdas (somente no conversor de folga).

Ih Ordem de corrente determinada pelo controle de potência.

Imarg 0.01 x IMARG x CNpu

Iset Ordem de corrente especificada.

Istol Limite de corrente máxima calculado pelo controle de sobrecarga de corrente.

3 2 Vbase CA sec.
K Constante do conversor = np
 Vbase CC

Modc Seleciona modo de controle (corrente constante ou potência constante).


np Número de pontes de 6 pulsos no conversor.

Pset Ordem especificada de potência.


RAML “Rectifier Alpha Minimum Limiter”.

Rc Resistência de comutação total da ponte conversora, em pu.

REFaml 0.01 x REFAML x Vac (t=0)

REFriac 0.01 x REFRIAC x CNpu

RIAC “Rectifier Integrator Alpha Clamp”.

SM01 Sinal 1 de modulação (potência).

SM02 Sinal 2 de modulação (potência).

SM03 Sinal 3 de modulação (corrente).

SM04 Sinal 4 de modulação ( mínimo ou área mínima).

STmax (1 + 0.01 x STMAX) x CNpu

Tvdcl Constante de tempo do VDCOL.

Uc Sinal de saída do CCA.

Uci Sinal total de saída do canal integral do CCA.

Controle de Elo CC 7-2


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Símbolo Descrição
Ucimin Valor mínimo para o sinal do canal integral do CCA.

Ucp Sinal de saída do canal proporcional do CCA.

Umin Tensão mínima de polarização para disparo das válvulas do conversor (referida ao
primário).

Vac Tensão na barra CA do primário do transformador do conversor.

Vac (t=0) Tensão na barra CA do primário do transformador do conversor no instante inicial da


simulação.

Vc Tensão de saída do conversor.

Vc (t=0) Tensão de saída do conversor no instante inicial da simulação.

VCO Oscilador controlado por tensão (“Voltage Controlled Oscillator “).

Vdcl Tensão após o filtro do VDCOL.

VDCOL Limitador de ordem de corrente controlado por tensão (“Voltage dependent current order
limiter”)
Yalim (1 + 0.01 x YALIM) x CNpu

7-3 Controle de Elo CC


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7.2.Modelo 01 de Controle de Conversor CA-CC

7.2.1.Diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e Controle de Umin e Amin/GAMAmin

Controle de Elo CC 7-4


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7.2.2.Diagrama de Blocos do VDCOL (Voltage Dependent Current Order Limiter)

7.2.3.Diagrama de Blocos do Controle de Potência ("master control")

7-5 Controle de Elo CC


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7.2.4.Diagrama de Blocos do Controle de Elo CC

7.2.5.Diagrama de Blocos do Controle de Sobrecarga de Corrente

Controle de Elo CC 7-6


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7.3.Modelo 03 de Controle de Conversor CA-CC

7.3.1.Diagrama de Blocos do CCA, VCO, CEC e Controle de Umin e Amin/GAMAmin

7-7 Controle de Elo CC


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7.3.2.Diagrama de Blocos do RIAC (Rectifier Integrator Alpha Clamp)

7.3.3.Descrição do Comportamento do Bloco RAML (Rectifier Alpha Minimum Limiter)

Controle de Elo CC 7-8


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7.3.4.Diagrama de Blocos do VDCOL (Voltage Dependent Current Order Limiter)

VDCRNL

O circuito abaixo mostra o cálculo do sinal VDCRNL a ser usado na normalização do VDCOL (para o modelo 1 é usado um
valor constante igual ao valor inicial da tensão do conversor Vc ). O bloco com constante TH gera um sinal que quando for
menor que 0,13 sinaliza o congelamento do bloco com constante Tvdcln. A constante TH possui um valor de 0,004 s
quando Vc for decrescente e 0,014 quando Vc for crescente.

1,0
Vc VDCNR
1
VDCNRL
1  s  T vdc ln
0,375
HOLD

1 -
1  s  TH

+

0,13
normalização do VDCOL

7-9 Controle de Elo CC


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7.3.5.Diagrama de Blocos do Controle de Potência ("master control")

Em relação ao modelo 1 foram acrescentados o limite VDCmin, o filtro com constante de tempo Tmst na ordem de
potência Pset, a temporização do ciclo de cálculo do controle de potência (S/H) e o atraso de telecomunicação. O valor
CURH é atualizado a cada THOLDM segundos. O atraso de telecomunicação é diferente para os terminais retificador e
inversor, pois no caso de diminuição da ordem esta só deve ser enviada ao retificador depois de confirmado o recebimento
pelo terminal inversor.

SM01
Iset

+ C Iord
Pset

1 + CURH
1  s  T mst  S/H Telecom
CTCOM P
+

SM02 Modo de
 Controle
Vc Se –dVc/dt > Taxa1 então VRP
1 VRP é congelado por um período
1  s  Tvrp TDEL1. Após este período VRP é
descongelado se Vc > VDCmin.
VDCmin

controle de potência- diagrama principal

CURH
1 1
1  s  Telcom 1  s  Telcom M
A CTCOM
X

atraso de telecomunicação para retificador

CURH 1
CTCOM
1  s  Telcom

atraso de telecomunicação para inversor

Controle de Elo CC 7-10


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7.3.6.Diagrama de Blocos do Controle de Elo CC

7.3.7.Diagrama de Blocos do Controle de Sobrecarga de Corrente

7-11 Controle de Elo CC


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Controle de Elo CC 7-12


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8.Opções de Controle de Execução

8.1.Opção +
Especifica que opções serão também especificadas no registro seguinte. Em cada registro podem ser especificadas até 13
opções. Quando o número de opções for maior que este valor, então até 12 opções podem ser especificadas no registro e a opção
+ deve ser especificada de modo a permitir que as opções restantes sejam especificadas nos registros seguintes.

8.2.Opção 80CO
Especifica que os relatórios serão emitidos no formato 80 colunas.

8.3.Opção CONV
Ativa o modo conversacional de emissão de relatórios de saída, no formato 80 colunas.

De acordo com o tipo de relatório de saída especificado, são selecionadas barras CA a serem impressas. A seleção de barras
pode ser efetuada pelo número de identificação de cada barra ou por uma cadeia de até 12 caracteres. Todas as barras que
contiverem em seu nome, em qualquer posição, a mesma cadeia de caracteres são selecionadas para impressão.

Além disso é possível selecionar barras em uma faixa de numeração, fornecendo-se dois números de barras separados pelo
caracter ":" . Entrando-se, por exemplo, com nb1:nb2 (onde nb1 e nb2 são dois números de barras quaisquer) serão listadas
todas as barras existentes no intervalo entre os dois números (incluindo as extremidades), do menor para o maior número.
Portanto 10:20 ou 20:10 seleciona todas as barras existentes com numeração entre 10 e 20 (10 e 20 inclusive).

O modo conversacional está disponível apenas para os relatórios de barras CA (Código de Execução RELA com opção RBAR),
de circuitos CA (Código de Execução RELA com opção RLIN), de barras de geração (Código de Execução RELA com opção
RGER), de condições operativas das máquinas geradoras (Código de Execução RELA com opção ROPG), de cargas (Código de
Execução RELA com opção RCAR) e de barras de motor/gerador de indução (Código de Execução RELA com opção RMOT).

8.4.Opção CONT
Especifica que os relatórios enviados ao terminal de vídeo serão emitidos de forma contínua e ininterrupta. Normalmente esses
relatórios são emitidos com controle de número de linhas do vídeo ( LCRT ) para permitir a visualização pausada e a interrupção
da impressão do relatório. Na execução em “batch” de vários arquivos em seqüência a opção CONT deve estar ativa.

8.5.Opção DESV
Ativa a plotagem de desvios das variáveis em relação aos valores iniciais (t=0). Só tem efeito quando for utilizado o Código de
Execução ETMQ (teste automático de reguladores de máquinas geradoras).

8.6.Opção ECHO
Esta opção, usada com os Códigos de Execução EXSI e ETMQ, ecoa na tela do computador as mensagens relativas a ocorrências
de eventos programados pelo usuário ou decorrentes de chaveamentos controlados por relés ou gerados automaticamente por
alguns modelos (falhas de comutação, mudanças de tap de OLTC, etc ), independentemente da saída de impressão selecionada
pelo usuário (tela ou unidade lógica #4). Caso a saída de impressão já seja a tela do computador esta opção fica sem efeito (as
mensagens não serão duplicadas).

8-1 Opções de Controle de Execução


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8.7.Opção IERR
Esta opção tem efeito se usada nos seguintes Códigos de Execução:

1) Código de Execução DPLT


Se usada com este Código de Execução faz com que as mensagens de erro relativas a variáveis de plotagem não encontradas
ou inadequadas ao caso em questão sejam transformadas em aviso. O caso será executado, porém as referidas variáveis serão
ignoradas. Erros relativos a preenchimento incorreto de campos dos registros de dados e valores inválidos de campos
continuam a interromper a execução.
No entanto, o usuário deve usar esta opção com cautela, pois torna-se impossível para o programa distinguir, por exemplo, se
uma barra não existe devido à troca do caso de fluxo de potência ou se devido à digitação errada de dado pelo usuário. Pode
ocorrer, então, que uma variável potencialmente importante para a análise do caso seja ignorada, o que só será notado após a
execução, tornando necessária uma nova execução do caso após a correção dos dados. Um cuidado especial deve ser tomado
na execução automática de vários casos em seqüência em modo "batch", onde é importante que os dados tenham sido
verificados previamente.

2) Código de Execução DFLA


Se usada com este Código de Execução faz com que mensagens de erro, relativas a circuitos CA (para cálculo de fluxo
líquido de intercâmbio de área) que não sejam encontrados no caso em questão, sejam transformadas em aviso. O caso será
executado, porém os fluxos de intercâmbio de área que fazem referência a estes circuitos não serão calculados. Erros
relativos a preenchimento incorreto de campos dos registros de dados e valores inválidos de campos continuam a
interromper a execução.
Ao se usar a opção IERR no Código de Execução DFLA é interessante usá-lo também no Código de Execução DPLT, pois
senão a referência neste último código a sinais FLXAA e FLXRA relacionados com fluxos de intercâmbio de área ignorados
no primeiro código podem fazer o programa parar.

Esta opção facilita o usuário quando, numa troca do caso histórico de fluxo de potência ou da base de dados de modelos,
algumas variáveis (código DPLT) ou circuitos CA (código DFLA) deixam de existir e, portanto, torna-se necessário eliminar ou
comentar todos os registros de dados correspondentes para que o caso possa ser executado. Com a opção IERR estas variáveis
ou fluxos de intercâmbio de área são automaticamente ignorados permitindo executar rapidamente o caso sem maiores
alterações nos dados. Serão no entanto emitidas mensagens de aviso para cada variável ou circuito (usado para cálculo de fluxo
de intercâmbio de área) não encontrado ou inadequado ao caso.

8.8.Opção FILE
Especifica que os relatórios, no formato 80 ou 132 colunas dependendo da ativação ou não das opções 80CO e CONV, serão
emitidos na unidade lógica #4.

8.9.Opção FREQ
Ativa na simulação da estabilidade ( Código de Execução EXSI ) a variação dos parâmetros dos elementos do sistema com a
freqüência. A freqüência considerada nos cálculos é a média das freqüências dos geradores da ilha elétrica em que se encontra o
elemento do sistema, ponderada pelas inércias das máquinas geradoras. Quando houver ilhamento no sistema elétrico ou perda
de máquinas geradoras, a freqüência média da ilha elétrica pode sofrer descontinuidade, fato que deve ser considerado se esta
freqüência estiver sendo analisada.

Caso haja transformadores com reatância negativa, correspondentes a ramos de circuitos equivalentes de transformadores de 3
enrolamentos, é necessário que se forneça no fluxo de potência o dado de tap para que o ANATEM faça a distinção entre estes
elementos e capacitores série, cuja correção com a freqüência é diferente. Se o transformador não tiver tap preencher o campo
correspondente com o valor 1.0 .

Opções de Controle de Execução 8-2


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Na versão atual do programa, não é feita correção com a freqüência em cargas com modelo ZIP ( parcelas de impedância,
corrente e potência constante) nem em gerações, compensadores estáticos e motores de indução não modelados (que são
convertidos para impedância constante). Convém observar que nos estudos do sistema brasileiro é usual representar a parcela de
amortecimento devido às cargas por um termo de amortecimento acrescentado aos modelos de turbina das usinas geradoras.

Quando empregada em conjunto com o Código de Execução ETMQ (teste automático de reguladores de máquinas síncronas),
esta opção ativa a correção da impedância série usada entre a máquina e a barra infinita ( ver Código de Execução DTMQ ),
usando a freqüência da máquina para esta correção.

8.10.Opção GRAV
Esta opção, usada com o Código de Execução SNAP, executa a gravação de uma imagem da memória do programa em um
arquivo “snapshot” (previamente associado à unidade lógica #10). Este arquivo conterá todas as informações e dados (estáticos
e dinâmicos) relativos ao sistema elétrico no instante de tempo de simulação correspondente à gravação, permitindo uma
continuação posterior do caso a partir deste mesmo instante por meio do Código de Execução SNAP com opção REST .

8.11.Opção IMPR
De acordo com o Código de Execução em que é ativada, imprime os relatórios dos dados de entrada na unidade lógica #6 ou na
unidade lógica #4 se a opção 80CO estiver ativada.

8.12.Opção INIC
Esta opção, usada com os Códigos de Execução EXSI ou ETMQ, faz com que seja executado apenas o processo de inicialização
das variáveis de todos os modelos de controle para o instante de tempo t=0. A execução da simulação com esta opção ativada é
equivalente à execução com o tempo máximo de simulação igual a zero ( Código de Execução DSIM ). Esta opção só tem efeito
na primeira execução do código EXSI ou ETMQ.

8.13.Opção IRMX
Esta opção, usada em conjunto com o Código de Execução EXSI ou ETMQ, faz com que o instante de tempo imediatamente
antes da execução deste código seja tomado como tempo inicial para determinação dos valores máximos e mínimos a serem
impressos em todas as execuções subseqüentes do relatório RMXG .

8.14.Opção LIST
Esta opção, usada em conjunto com o Código de Execução ARQV, imprime informações relativas aos casos gravados no arquivo
ANAREDE de casos armazenados de fluxo de potência, constando do número do caso, número de registros ocupados e a
identificação do caso gravado. Imprime sumário do arquivo de casos armazenados de fluxo de potência constando do número
total de registros do arquivo, o número de registros utilizados, o número de casos gravados e a percentagem de utilização do
arquivo.

8-3 Opções de Controle de Execução


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

8.15.Opção MD01
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 01 .

8.16.Opção MD02
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 02 .

8.17.Opção MD03
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 03 .

8.18.Opção MD04
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 04 .

8.19.Opção MD05
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 05 .

8.20.Opção MD06
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 06 .

8.21.Opção MD07
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 07 .

8.22.Opção MD08
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 08 .

8.23.Opção MD09
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 09 .

8.24.Opção MD10
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 10 .

8.25.Opção MD11

Opções de Controle de Execução 8-4


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Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 11 .

8.26.Opção MD12
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 12 .

8.27.Opção MD13
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 13 .

8.28.Opção MD14
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 14 .

8.29.Opção MD15
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 15 .

8.30.Opção MD16
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 16 .

8.31.Opção MD17
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 17 .

8.32.Opção MD18
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 18 .

8.33.Opção MD19
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 19 .

8.34.Opção MD20
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 20 .

8-5 Opções de Controle de Execução


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8.35.Opção MD21
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 21 .

8.36.Opção MD22
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 22 .

8.37.Opção MD23
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 23 .

8.38.Opção MD24
Especifica, para o Código de Execução ativado, que o conjunto de dados refere-se ao modelo 24 .

8.39.Opção RBAR
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório de barras CA, constando do número, nome e tipo da
barra, módulo e ângulo de fase da tensão, geração de potência ativa e reativa, injeção equivalente de potência ativa e reativa,
carga ativa e reativa, potência ativa e reativa relativa a link CC, shunt e shunt equivalente.

8.40.Opção RBCN
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório das barras relacionadas com cada alteração de cenário de
carga ( especificadas através do Código de Execução DCEN em registros com Tipo da Mudança igual a CARG ).

8.41.Opção RBER
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório das barras cujas cargas sofrerão cortes controlados pelos
Esquemas Regionais de Alívio de Carga (ERAC).

8.42.Opção RBLI
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório dos blocos de inicialização presentes nos Controladores
Definidos pelo Usuário, constando do número e nome do CDU, número, tipo, subtipo, nome e valor das variáveis de entrada e
saída dos blocos. Serão listados somente os blocos de inicialização presentes nos CDU a serem efetivamente usados na
simulação: no contexto ANATEM ( ver Código de Execução ANAT ) são os CDUs associados a componentes do sistema através
dos Códigos de Execução DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE, DCNV, DCSC, DDFM, DELO, DFNT, DGSE, DLDN, DLTC,
DMAQ e DMOT; no contexto ANACDU ( ver Código de Execução ANAC ) são todos os CDUs lidos.
Obs.:Esta opção deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI, caso contrário os valores das variáveis do CDU
não estarão inicializadas ( o valor default antes da inicialização é 0.1E+17 ). Para obter as condições iniciais no instante de
tempo t=0, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Execução EXSI com a opção INIC.

Opções de Controle de Execução 8-6


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8.43.Opção RCAR
Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime relatório das cargas que variam com o módulo da
tensão, constando do número e nome da barra, da carga ativa fixa, proporcional à tensão e proporcional ao quadrado da tensão,
em MW e %, e da carga reativa fixa, proporcional à tensão e proporcional ao quadrado da tensão, em Mvar e %. Caso haja
parcela da carga associada a modelo de carga dinâmica (através do Código de Execução DLDN), esta parcela também é indicada
no relatório.

Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a freqüência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .

8.44.Opção RCDU
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório dos Controladores Definidos pelo Usuário, constando do
número e nome do CDU, número, tipo, subtipo, nome e valor das variáveis de entrada e saída dos blocos. Serão listados
somente os CDU a serem efetivamente usados na simulação: no contexto ANATEM ( ver Código de Execução ANAT ) são os
CDUs associados a componentes do sistema através dos Códigos de Execução DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE, DCNV,
DCSC, DDFM, DELO, DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ e DMOT; no contexto ANACDU ( ver Código de Execução
ANAC ) são todos os CDUs lidos.
Obs.:Esta opção deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI, caso contrário os valores das variáveis do CDU
não estarão inicializadas ( o valor default antes da inicialização é 0.1E+17 ). Para obter as condições iniciais no instante de
tempo t=0, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Execução EXSI com a opção INIC.

8.45.Opção RCEN
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório de dados de mudança automática de cenário.

8.46.Opção RCMT
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime comentário gravado juntamente com o caso histórico de fluxo do
potência.

8.47.Opção RCSC
Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime relatório dos Compensadores Série Controláveis,
constando de número e nome das barras terminais, número do circuito, reatância série equivalente, Especificação de violação de
limite, valor de referência, tipo de controle e fluxos de potência ativa e reativa.

Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a freqüência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .

8.48.Opção RCTE
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime os códigos e os valores correntes das constantes utilizadas no
programa, como descritos no Código de Execução DCTE.

8-7 Opções de Controle de Execução


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8.49.Opção RCVP
Esta opção, usada com os Códigos de Execução EXSI e ETMQ, imprime relatório parcial de convergência do processo iterativo
de solução. São listados os valores máximos de erro, os modelos ou barras onde estes ocorreram e o número do total de iterações
a cada passo de integração. Esta opção só deve ser usada em casos específicos com algum problema de convergência e assim
mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera uma
quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na tela aumenta significativamente o tempo de execução.

8.50.Opção RCVT
Esta opção, usada com os Códigos de Execução EXSI e ETMQ, imprime relatório total de convergência do processo iterativo de
solução. São listados os valores máximos de erro, os modelos ou barras onde estes ocorreram, a cada iteração em cada passo de
integração. Ao final do passo imprime as mesmas informações do relatório parcial ( opção RCVP ). Esta opção só deve ser usada
em casos específicos com algum problema de convergência e assim mesmo somente a partir do instante de tempo onde ocorreu
o problema. A sua utilização durante toda a simulação gera uma quantidade muito grande de relatório, cuja saída em disco ou na
tela aumenta significativamente o tempo de execução.

8.51.Opção RDIM
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório dos limites máximos dos recursos do programa na cópia
distribuída, assim como os valores efetivamente usados no caso em execução.

8.52.Opção RERA
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório com os dados dos Esquemas Regionais de Alívio de
Carga (ERAC), incluindo os estágios para atuação dos relés de subfreqüência.

8.53.Opção REST
Para o Código de Execução ARQV esta opção restabelece para a memória todas as informações e dados relativos ao sistema
contidos em um caso gravado no arquivo ANAREDE de casos armazenados de fluxo de potência.

Para o Código de Execução SNAP esta opção restabelece todas as informações e dados (estáticos e dinâmicos) relativos ao
sistema elétrico contidos em um caso gravado em arquivo do tipo “snaphot” (previamente associado à unidade lógica #10). Este
arquivo corresponde a uma imagem da memória do programa, gravada por meio do Código de Execução SNAP com opção
GRAV. Isto permite a continuação de uma simulação a partir do instante de tempo gravado no arquivo “snapshot”.

8.54.Opção RGER
Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime o relatório de barras de geração, constando do número,
nome e tipo da barra, módulo e ângulo de fase da tensão terminal, geração atual de potência ativa e reativa.

Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a freqüência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .

Opções de Controle de Execução 8-8


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

8.55.Opção RILH
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório de ilhamento do sistema, listando as barras CA que
pertencem a cada ilha elétrica. As barras de geração modeladas e com usinas ativas são marcadas com a letra G.

8.56.Opção RLDC
Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime para o sistema CC:

- Relatório de barras CC, por elo, constando do número, nome, polaridade, tipo, módulo da tensão e corrente injetada.
- Relatório de linhas CC constando dos números e nomes das barras CC terminais da linha, número da linha, corrente, fluxo
de potência em MW nos dois terminais ( + saindo da barra e - entrando na barra), e a perda de potência na linha.
- Relatório de conversores constando do número do conversor, número das barras CA, CC, e neutra, tipo de controle,
corrente ou potência especificada, módulo da tensão, corrente atual, potência atual, tap e ângulo de disparo.

Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a freqüência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .

8.57.Opção RLIN
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório de circuitos CA, constando de número, tipo e nome da
barra, módulo e ângulo de fase da tensão. Para a barra em questão, imprime dados relativos às suas conexões constando do
número e nome da barra da outra extremidade do circuito, número do circuito, fluxos de potência ativa e reativa, valor do tap e
do ângulo de defasamento.

8.58.Opção RLOG
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório de eventos ocorridos durante a simulação.

Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.

8.59.Opção RMOT
Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA ou EXSI, imprime o relatório de barras de motor/gerador de indução,
constando do número, nome e tipo da barra, módulo e ângulo de fase da tensão terminal, identificação do motor/gerador,
número de unidades, potência ativa e reativa, torque mecânico no eixo e escorregamento.

Obs.:Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI a freqüência de impressão de relatórios é controlada pelo
Código de Execução DSIM .

8.60.Opção RMXG
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório com valores inicial, final, máximo e mínimo, relativos
ao intervalo total de simulação até o instante atual, para cada variável selecionada no Código de Execução DPLT, indicando
também os tempos correspondentes de ocorrência de cada valor.

Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.

8-9 Opções de Controle de Execução


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8.61.Opção RMXU
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime relatório com valores inicial, final, máximo e mínimo, relativos
ao último intervalo de simulação executado com o código EXSI, para cada variável selecionada no Código de Execução DPLT,
indicando também os tempos correspondentes de ocorrência de cada valor.

Obs.:Esta opção só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI.

8.62.Opção ROPC
Esta opção, usada com o Código de Execução RELA, imprime o relatório das opções padrão de execução constando de todas as
opções que foram ativadas pelo Código de Execução DOPC.

8.63.Opção ROPG
Esta opção, usada com os Códigos de Execução RELA, EXSI ou ETMQ, imprime o relatório de condições operativas das
máquinas geradoras (síncronas), constando de número e nome da barra, número de unidades, identificação da máquina, módulo
e ângulo de fase da tensão terminal, geração ativa e reativa, fator de potência, tensão de campo e magnitude da tensão atrás da
reatância subtransitória.

Obs.:Esta opção com o Código de Execução RELA só deve ser utilizada após executado o Código de Execução EXSI ou ETMQ.
Para obter as condições operativas no instante inicial, sem executar a simulação, basta utilizar o Código de Execução EXSI
ou ETMQ com a opção INIC.
Quando usada em conjunto com o Código de Execução EXSI ou ETMQ a freqüência de impressão de relatórios é
controlada pelo Código de Execução DSIM .

Opções de Controle de Execução 8-10


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9.Execução do Programa

9.1.Arquivos Utilizados

Unidade Lógica Descrição

Arquivo de dados de entrada com os Códigos, Opções de Controle de Execução e dados


#1
relativos ao sistema elétrico em estudo.

#2 Arquivo ANAREDE de casos armazenados de fluxo de potência.

#3 Arquivo de dados de modelos armazenados para estabilidade.

Arquivo de impressão de relatório se a opção de controle de execução FILE estiver ativada,


#4
nos formatos 132 ou 80 colunas ( opção 80CO ).

#5 Terminal de vídeo. Esta unidade lógica não pode ser redirecionada.

Arquivo de impressão dos relatórios no terminal de vídeo no formato 80 colunas. Esta


#6
unidade lógica não pode ser redirecionada.

Arquivo de gravação dos Códigos, Opções de Controle de Execução e dados relativos ao


#7
sistema elétrico, no formato dos dados de entrada.

#8 Arquivo de saída de dados para plotagem.

#9 Arquivo para armazenamento de mensagens de eventos durante a simulação.

#10 Arquivo para gravação/ leitura de arquivo de “snapshot”

#11 Arquivo para importação de sinais externos por controles CDU

#20 Arquivo de formatos utilizados pelo programa.

#21 Arquivo de mensagens utilizadas pelo programa.

#22 Arquivo temporário.

9-1 Execução do Programa


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

9.2.Descrição dos Arquivos

Unidade Lógica Nome Lógico Descrição

O arquivo de dados de entrada ( UL#1 ) é um arquivo seqüencial formatado armazenado


em disco ou terminal de vídeo. Através desta unidade lógica são efetuadas as entradas de
dados para o programa, sejam Códigos, Opções de Controle de Execução ou dados da
rede elétrica. A associação desta unidade lógica ao terminal de vídeo torna mais flexível o
controle de execução do programa, a realização de estudos e a análise de resultados. Este
modo de operação é particularmente eficiente quando os dados relativos ao sistema
elétrico já estiverem armazenados em um caso de um dos arquivos de casos armazenados
de fluxo de potência ( UL#2 ). Estando esta unidade associada ao terminal de vídeo é
possivel também visualizar a máscara do formato no qual os dados devem ser fornecidos.
Para obter esta máscara deve ser digitado, a qualquer momento, o caracter “?” . Após a
impressão desta máscara, os dados podem ser fornecidos normalmente obedecendo as
posições das colunas dos respectivos campos.
A partir de um arquivo de dados associado à unidade lógica #1 (pelo código ULOG) é
possível através de um outro código ULOG interno a este arquivo, carregar na mesma
unidade um outro arquivo contendo parte dos dados. Ao término deste segundo arquivo a
leitura continua no ponto onde parou no arquivo de dados original. Só é permitido um
nível de aninhamento de arquivo de dados, isto é, este segundo arquivo não pode carregar
um terceiro.
#1 TEM$DADOS O recurso anterior pode ser particularmente útil para carregar o arquivo DMAQ.DAT
gerado pelo programa ANAT0.

console
.
.
.
arquivo
ULOG caso1.stb
1
caso1.stb ..
. .
. arquivo
. ULOG
.. 1 dmaq.dat
. dmaq.dat
. .
.
. .. .
. .
.. FIM
. FIM
FIM

O arquivo ANAREDE de casos armazenados ( UL#2 ) é um arquivo de acesso direto, não


formatado e armazenado em disco. Na versão Micro PC o arquivo ANAREDE de casos
#2 TEM$SAVCA armazenados é composto por registros de 2560 bytes. A utilização deste arquivo é
permitida apenas para leitura de casos armazenados previamente com o programa
ANAREDE.
O arquivo de dados de modelos armazenados para estabilidade ( UL#3 ) é um arquivo
#3 TEM$MODEL
seqüencial formatado armazenado em disco.
O arquivo de impressão de relatórios de saída ( UL#4 ) é um arquivo seqüencial formatado
#4 TEM$PRINT
armazenado em disco impressora ou terminal de vídeo.

Execução do Programa 9-2


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Unidade Lógica Nome Lógico Descrição

O arquivo de interface usuário-programa ( UL#5 ) é definido como sendo o terminal de


#5 TEM$INPUT
vídeo e não pode ser redirecionado.
O arquivo de impressão de relatórios no monitor ( UL#6 ) é definido como sendo o
#6 TEM$VIDEO
terminal de vídeo e não pode ser redirecionado.
#7 TEM$PUNCH Unidade lógica a ser implementada.
O arquivo de saída de dados para plotagem ( UL#8 ) é um arquivo seqüencial, formatado e
#8 TEM$PLOTA
armazenado em disco, impressora ou terminal de vídeo.
O arquivo de saída de mensagens de evento da simulação ( UL#9 ) é um arquivo
#9 TEM$LOG
seqüencial, formatado e armazenado em disco.
O arquivo para leitura/gravação de “snapshot” ( UL#10 ) é um arquivo seqüencial, não
#10 TEM$SNAP
formatado e armazenado em disco.
O arquivo de entrada com sinais externos a serem importados por CDUs ( UL#11) é um
#11 TEM$ARQSN arquivo seqüencial, formatado e armazenado em disco. Este arquivo tem o mesmo formato
que aquele usado pela UL#8 .
O arquivo de formatos do programa ANATEM ( UL#20 ) é um arquivo de acesso direto,
#20 TEM$FORMA não formatado e que contém os formatos de entrada/saída utilizados pelo programa
ANATEM.
O arquivo de mensagens do programa ANATEM ( UL#21 ) é um arquivo de acesso direto,
#21 TEM$MENSG não formatado e que contém as mensagens de erro e avisos emitidas pelo programa
ANATEM.
O arquivo temporário ( UL#22 ) é um arquivo seqüencial, formatado e armazenado em
#22 TEM$TEMPO
disco.

9.3.Execução da Versão Micro PC

Os três arquivos de execução do programa ANATEM (ANATEM.EXE, ANATEM.FMT e ANATEM.MSG) deverão ser
instalados no mesmo diretório. No início da execução o programa irá verificar se os arquivos são compatíveis (se
correspondem à mesma versão) e caso contrário emitirá uma mensagem de erro.

Deve-se incluir o diretório de instalação na variável de ambiente PATH, de preferência no arquivo AUTOEXEC.BAT, de
forma que o programa possa ser executado a partir de qualquer diretório. No exemplo abaixo supõe-se que o diretório de
instalação seja C:\CEPEL\ANATEM:

SET PATH=c:\cepel\anatem;c:\dos; etc.

Para executar esta versão do programa entre então com o comando:

ANATEM

Ao iniciar a execução, o programa verifica no ambiente do DOS ( “environment” ) se os nomes lógicos TEM$DADOS,
TEM$SAVCA, TEM$MODEL, TEM$PRINT, TEM$PLOTA, TEM$LOG, TEM$SNAP e TEM$ARQSN estão associados a
arquivos ou dispositivos de entrada/saída. Se estiverem, estes arquivos serão associados às respectivas unidades lógicas ( #1,
#2, #3, #4, #8, #9, #10 e #11 ). Após esta verificação as unidades lógicas que não estiverem associadas receberão as seguintes
associações padrão :

9-3 Execução do Programa


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Unidade lógica Nome lógico Arquivo/Dispositivo associado


#1 TEM$DADOS Console (CON)
#2 TEM$SAVCA SAVECASE.SAV / SAVECASE.DAT / Nulo (NUL)
#3 TEM$MODEL Nulo (NUL)
#4 TEM$PRINT Console (CON)
#5 TEM$INPUT Console (CON)
#6 TEM$VIDEO Console (CON)
#8 TEM$PLOTA Nulo (NUL)
#9 TEM$LOG Nulo (NUL)
#10 TEM$SNAP Nulo (NUL)
#11 TEM$ARQSN Nulo (NUL)

obs:
1) A unidade lógica #2 é associada automaticamente ao arquivo SAVECASE.SAV ou ao arquivo SAVECASE.DAT,
nesta ordem, se um destes arquivos existir no diretório corrente do usuário. Caso contrário esta unidade lógica é
associada a um dispositivo nulo (NUL).

2 As unidades lógicas #5 e #6 estão sempre associadas à console e não podem ser redirecionadas com o Código de
Execução ULOG.

3) A unidade lógica #22 é associada a um arquivo temporário em disco, criado em tempo de execução e eliminado ao
término desta.

Qualquer modificação na associação das unidades lógicas pode ser efetuada através do Código de Execução ULOG.

Embora as unidades lógicas 5 e 6 não possam ser redirecionadas pelo programa, é possível fazê-lo através da linha de
comando do DOS usando os operadores “<“ e “>“. Um exemplo seria o seguinte comando:

ANATEM < arquivo_de_entrada > arquivo_de_saída

O comando anterior faz com que o ANATEM leia os comandos a partir do arquivo arquivo_de_entrada como se estes
estivessem sendo fornecidos através da console. As mensagens a serem escritas na tela são por outro lado direcionadas para o
arquivo arquivo_de_saída. O programa detecta que houve redirecionamento da unidade lógica de entrada padrão e estabelece
um comportamento compatível com a execução em "batch" (eliminação de comandos interativos durante a execução).

Portanto para se executar vários casos em “batch” é possível criar um único arquivo de “batch” do DOS (com extensão .BAT )
que contenha vários comandos de execução do ANATEM, um para cada caso desejado, redirecionando a entrada para o
arquivo de dados correspondente. Por exemplo, para se processar n casos em seqüência basta executar um arquivo
CASOS.BAT com os seguintes comandos::

ANATEM < caso_1.stb


ANATEM < caso_2.stb

...

ANATEM < caso_n.stb

onde caso_1.stb, caso_2.stb, ..., caso_n.stb são os arquivos de dados de cada caso. Se um dos casos for
interrompido, o sistema executará os casos restantes na seqüência.

Execução do Programa 9-4


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Apêndices
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A.Métodos de solução usados no programa

A.1.Método de integração para equações diferenciais


O programa utiliza o método trapezoidal implícito para algebrização das equações diferenciais, cuja formulação básica está
definida a seguir para uma equação diferencial de primeira ordem:

x + a x = v

t t t
t- t
dx + 
t- t
a x dt = t- t
v dt

t t
x (t) - x (t-t) + a
2

x (t) + x (t-t) =
2
 
v (t) + v (t-t) 

t
x (t) = B(t-t) + 2 v (t)
t
1  a
2

onde

t t
1  a
B(t-t) = 2 x + 2 v
t (t-t) t (t-t)
1  a 1  a
2 2

A-1 Apêndice A
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A.2.Método de solução para as equações algébricas da rede CA

É utilizado o método direto de solução de sistemas lineares usando fatoração LU em sistemas esparsos de matrizes simétricas.
A rede CA é descrita pelo sistema linear do tipo [Ybus] [V] = [I], onde [V] é o vetor de tensões nodais, [I] é o vetor de
correntes injetadas nos nós e [Ybus] a matriz de admitância nodal. Caso haja cargas funcionais ou outros elementos não -
lineares ( como conversores CA-CC, compensadores estáticos, motores de indução, etc ) as correntes destes elementos são
consideradas no vetor [I] e a solução de rede será necessariamente iterativa, pois estas correntes dependem do vetor de tensões
[V] a ser calculado. As barras de geração consideradas como barras infinitas ( tensão e freqüência constantes ) têm as variáveis
correspondentes eliminadas do sistema, sendo suas contribuições incluídas no termo independente à direita da igualdade do
sistema:

Apêndice A A-2
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A.3.Fluxograma simplificado do programa e do esquema iterativo

processo iterativo de solução

fluxograma geral

A-3 Apêndice A
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B.Linguagem de Seleção de Barras CA


Os Códigos de Execução DCAR, DCEN, DERA e DLMQ têm em comum uma linguagem de seleção de barras CA
extremamente flexível. Este apêndice apresenta uma visão esquemática desta linguagem.

TIPO NUM. C TIPO NUM. C TIPO NUM. C TIPO NUM.

BARR A BARR E BARR A BARR


AREA E AREA X AREA E AREA
TENS TENS S TENS TENS

CONDIÇÃO 1 CONDIÇÃO 2

CLÁUSULA 1 CLÁUSULA 2
CONDIÇÃO PRINCIPAL
TIPO
BARR - BARRA
AREA - AREA
TENS - GRUPO BASE DE TENSÃO

CONDIÇÕES 1 E 2
A - ESPECIFICA UM INTERVALO
E - ESPECIFICA UMA UNIÃO

CONDIÇÃO PRINCIPAL
E - INDICA A UNIÃO DOS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
X - INDICA A DIFERENÇA ENTRE OS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
S - INDICA A INTERSEÇÃO ENTRE OS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
CONJUNTO DEFINIDO CONJUNTO DEFINIDO
PELA CLÁUSULA 1 1 2 PELA CLÁUSULA 2

CLÁUSULA PRINCIPAL = E 1 U 2

CONJUNTO DEFINIDO CONJUNTO DEFINIDO


PELA CLÁUSULA 1 1 2 PELA CLÁUSULA 2

CLÁUSULA PRINCIPAL = X 1 - 2

CONJUNTO DEFINIDO CONJUNTO DEFINIDO


PELA CLÁUSULA 1 1 2 PELA CLÁUSULA 2

U
CLÁUSULA PRINCIPAL = S 1 2

B-1 Apêndice B
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Apêndice B B-2
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C. Formato do arquivo de saída do ANATEM com dados para plotagem

O arquivo de saída do ANATEM com dados para plotagem é formatado e contém registros com as seguintes informações:

1o registro NVAR formato : ( I5 )


NVAR registros ( NOMVAR(I), I=1,NVAR ) formato: ( A )
para cada ponto ( VALVAR(I), I=1,NVAR ) formato : ( 6( 1X, E12.6 ) )

onde NVAR = número de variáveis, sendo o tempo a primeira variável


NOMVAR = vetor com nomes de identificação das variáveis
VALVAR = vetor com valores das variáveis

EXEMPLO:
11
Tempo - segundos
VOLT 1 J.LACERDAA12
VOLT 2 BARRA2
VOLT * 2 BARRA2
PELE 1 10 J.LACERDAA12
QELE 1 10 J.LACERDAA12
PMEC 1 10 J.LACERDAA12
DELT 1 10 J.LACERDAA12 4 10 BARRA4
EFD 1 10 J.LACERDAA12
VSAD 1 10 J.LACERDAA12
0.000000E+00 0.100000E+01 0.996098E+00 0.000000E+00 0.600000E+02 0.800000E+02
0.110396E+02 0.800000E+02 0.482619E+02 0.157592E+01 0.000000E+00
0.250000E-01 0.100000E+01 0.996098E+00 0.000000E+00 0.600000E+02 0.800000E+02
0.110396E+02 0.800000E+02 0.482619E+02 0.157592E+01 0.000000E+00

...
0.997500E+01 0.999940E+00 0.996494E+00 0.396024E-05 0.599997E+02 0.800217E+02
0.989853E+01 0.800312E+02 0.505232E+02 0.158451E+01 0.000000E+00
0.100000E+02 0.999979E+00 0.996525E+00 0.427880E-05 0.599997E+02 0.800330E+02
0.992325E+01 0.800294E+02 0.505207E+02 0.158435E+01 0.000000E+00

obs: Quando o tipo da variável estiver seguido de “*” ( no exemplo acima “VOLT*”) isto indica que os valores armazenados
correspondem a variações em relação ao tempo t=0.

C-1 Apêndice C
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Apêndice C C-2
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D.Manual do Programa de Plotagem PLOTGRAF

O programa PLOTGRAF permite apresentar graficamente curvas que representam os resultados de simulações feitas pelo
programa ANATEM, em ambiente DOS. Ele é constituído pelo arquivos PLOTGRAF.EXE, COURB.FON e HELB.FON, que
deverão ser instalados no mesmo diretório.

D.1. Configuração
Deve-se incluir o diretório de instalação do programa na variável de ambiente PATH, de preferência no arquivo
AUTOEXEC.BAT, de forma que o programa possa ser executado a partir de qualquer diretório. No exemplo abaixo supõe-se
que o diretório de instalação seja C:\CEPEL\ANATEM:

SET PATH=c:\cepel\anatem;c:\dos; etc.

D.2. Execução do programa

D.2.1. Entrada de arquivos de dados

Para rodar o programa basta digitar PLOTGRAF, estando dentro do diretório onde foi executada a simulação:

C:\> cd work (Considerou-se o diretório onde foi simulado o caso como C:\WORK)
C:\WORK> plotgraf

Será então pedido o nome do arquivo de plotagem ( em geral com extensão “.PLT” ) gerado pelo ANATEM ou o nome de um
arquivo previamente já convertido para formato binário pelo PLOTGRAF ( obrigatoriamente com a extensão “.~PL” ).

O programa PLOTGRAF utiliza um arquivo convertido para gerar os gráficos. Na primeira vez em que é lido um arquivo de
saída de plotagem do ANATEM o programa cria automaticamente este arquivo convertido, mantendo o nome e trocando a
extensão para “.~PL”. Esse arquivo convertido, que é em formato binário, pode então ser diretamente utilizado para gerar os
gráficos em outras execuções do programa. A utilização do arquivo convertido ( *.~PL ) ao invés do arquivo original ( *.PL )
é para que a apresentação dos gráficos seja agilizada.

No caso do usuário entrar com um arquivo de saída para plotagem do ANATEM ( *.PLT ), o programa pergunta se o usuário
deseja entrar com uma lista de outros arquivos ( máximo de 9 ). Em caso afirmativo, deve-se responder teclando o caracter
<s> e entrar a seguir com a lista dos nomes dos arquivos, teclando <Enter> após cada nome. Para encerrar basta teclar um
<Enter> adicional. Deve-se observar que há um limite máximo de 750 variáveis, considerando-se em conjunto as variáveis de
todos os arquivos selecionados.

Após fornecidos os nomes de todos os arquivos o programa perguntará então o nome do arquivo convertido a ser criado. Se o
usuário fornecer um nome sem a extensão ( por exemplo CASO1 ), o programa automaticamente considerará a extensão
“.~PL” ( ou seja, será gerado o arquivo CASO1.~PL ). Esse arquivo conterá as variáveis de todos os arquivos informados.
Após a geração do arquivo convertido, o usuário deve pressionar uma tecla para entrar finalmente na tela com a lista de
variáveis a plotar.

D-1 Apêndice D
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Deve-se observar que no caso dos arquivos fornecidos não possuírem tempos de plotagem coincidentes o programa utilizará os
instantes de tempo do primeiro arquivo como base e gerará os valores das variáveis dos outros arquivos para estes tempos por
interpolação linear. Caso os tempos máximos de simulação de cada arquivo não sejam coincidentes o programa limitará os
gráficos no menor deles. Há ainda uma limitação de 2000 pontos por curva. Se este limite for ultrapassado os gráficos serão
traçados até o tempo correspondente ao limite.

As linhas a seguir mostram a tela do computador em um exemplo de entrada de dados do programa para criar o arquivo
convertido (A.~PL) a partir dos arquivos S.PLT e R.PLT correspondentes ao resultado de duas simulações:

C:\WORK>plotgraf
Entre com nome do arquivo do ANATEM (*.PLT) ou do arquivo convertido (*.~PL):
s.plt<Enter>

Deseja entrar com outros arquivos do ANATEM (*.PLT) ? S

Entre com a lista de ate' 9 arquivos (Fim=2x<Enter>) :


r.plt<Enter>
<Enter>
Entre com nome do arquivo convertido (*.~PL):
a.~pl<Enter>

Arquivo convertido ja' existe. Deseja criar novamente (s/n) S

Criando arquivo convertido a.~pl ...

Arquivo a.~pl criado - Tecle algo...

No caso do usuário desejar ver os resultados apenas de um arquivo de saída do ANATEM, deve responder <n> na pergunta
“Deseja entrar com outros arquivos do ANATEM (*.PLT) ?”. Neste caso, o programa irá criar automaticamente um arquivo
convertido com o mesmo nome do arquivo original, mas com extensão (.~PL). No caso do arquivo já existir, o programa pede
confirmação.

Abaixo é exemplificada a entrada de dados para a visualização da simulação representada no arquivo (S.PLT):

C:\WORK>plotgraf
Entre com nome do arquivo do ANATEM (*.PLT) ou do arquivo convertido (*.~PL):
s.plt<Enter>

Deseja entrar com outros arquivos do ANATEM (*.PLT) ? N

Criando arquivo convertido s.~PL ...

Arquivo s.~PL criado - Tecle algo...

Nas execuções posteriores , o usuário pode entrar diretamente com o nome do arquivo convertido. Neste caso, o programa o lê
e vai diretamente para a tela com a lista de variáveis:

C:\WORK>plotgraf
Entre com nome do arquivo do anatem (*.PLT) ou do arquivo convertido (*.~PL):
s.~pl<Enter>

No caso de algum arquivo de saída para plotagem do ANATEM estar corrompido ou em um formato inconsistente, o
programa avisará e pedirá novamente o nome do arquivo. Já no caso de se fornecer o nome de um arquivo convertido com
formato inválido, o programa poderá abortar no meio da execução, pois nem sempre é possível identificar formato
inconsistente em um arquivo binário. Neste caso será necessário executar o seguinte comando do DOS para retornar a tela ao
modo de video normal:

C:\>mode co80

Apêndice D D-2
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D.2.2. Seleção de variáveis a plotar

Após a entrada dos arquivos de dados ( e conversão caso necessária ) é apresentada a tela com a lista de variáveis disponíveis
para plotagem, conforme exemplificado abaixo:

Figura 1 - Tela com lista de variáveis

Como pode ser visto, a tela possui uma tabela com a numeração e o nome de cada variável, bem como um rodapé com as
teclas de comando disponíveis. Caso o nome de variável esteja marcado por um asterisco ( no exemplo acima “VOLT*” ) isto
significa que os valores a plotar correspondem a desvios em relação ao valor da variável em t=0.

No caso do usuário ter fornecido mais de um arquivo de saída de dados de plotagem do ANATEM ( combinados em um único
arquivo .~PL ), a lista de nomes de variáveis virá precedida por um número que indica o número do arquivo do qual a variável
foi lida.

A tecla <F1> apresenta uma tela contendo a descrição da lista de comandos disponíveis, como mostrado abaixo:

Figura 2 - Tela de Ajuda do programa

O caracter <^> indica que a tecla <Ctrl> deve ser apertada simultaneamente.

D-3 Apêndice D
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A tecla <Esc>, por exemplo, encerra a execução do programa e a tecla <F10> permite gerar um arquivo no conhecido
formato Bitmap (extensão .BMP) que contém a figura que está apresentada na tela. Este formato pode ser lido por vários
editores de texto (por exemplo pelo MS Word for Windows ). Será pedido o nome do arquivo de extensão (.BMP) a ser
criado.

Reportando-se à tela com a lista de variáveis (Figura 1), há um cursor, inicialmente apontando para a primeira variável, que
pode ser movido pelas teclas:

<Seta para cima>: move o cursor uma posição para cima ;


<Seta para baixo>: move o cursor uma posição para baixo ;
<PgUp>: move o cursor uma página para cima ;
<PgDn>: move o cursor uma página para baixo ;
<Home>: move o cursor para a primeira curva ;
<End>: move o cursor para a última curva .

Teclando-se <Enter>, o programa apresentará o gráfico da variável que está sendo apontada pelo cursor.

A tecla <P> do comando ([P]rocura) permite que se procure uma dada cadeia de caracteres na lista de variáveis. Teclando-se
<R> ([R]epete), a procura é repetida. Em ambos os casos a procura é feita a partir da posição corrente marcada pelo cursor. No
caso da cadeia não ser encontrada, o programa avisará com uma mensagem na última linha da tela perguntando se se deseja
continuar a procura a partir do início da lista. Deve-se então responder S (sim) ou N (não). A cadeia fornecida é mantida em
memória para futuras execuções do comando.

Pode-se ainda utilizar a tecla <M> ([M]arca) para marcar individualmente até cinco curvas. Depois de marcá-las, pode-se
visualizar o conjunto de curvas em um mesmo eixo teclando-se <Enter>. Para desmarcar curvas individualmente, usa-se a
tecla <D> ([D]esmarca). A tecla <Espaço> permite marcar (no caso da curva apontada pelo cursor estar desmarcada) ou
desmarcar curvas (no caso da curva apontada pelo cursor estar marcada).

As teclas <Ctrl><T> (^[T]udo) e <Ctrl><D> (^[D]esmarca) permitem marcar e desmarcar, respectivamente, todas as curvas.
No caso de haver mais de cinco variáveis no arquivo, evidentemente, não será possível marcar todas as variáveis, pelo
comando (^[T]udo).

A tecla <C> ([C]alcula) permite que se some ou subtraia curvas. Teclando-se <C> é escrita a mensagem “Entre curvas: ” .
Deve-se então entrar com os números das curvas que se deseja visualizar, podendo usar entre os números das curvas os
caracteres <+>, <-> ou <Espaço>. Os dois primeiros caracteres irão somar ou subtrair as curvas, gerando o gráfico do valor
total. O caracter de < Espaço > serve de separador de grupos de curvas. Abaixo são apresentados alguns exemplos de entradas
de dados:

Entre curvas: 1 2 3 4 5 irá apresentar cinco curvas no gráfico: as curvas 1,2,3,4 e 5.

Entre curvas: 1+2 3-4 5 irá apresentar três curvas no gráfico: a curva 1 somada à curva 2, a curva 3 subtraída da
curva 4 e a curva 5.

Entre curvas: 1+2+3-4-5 irá apresentar uma curva no gráfico: a curva 1 somada às curvas 2 e 3 e subtraída das
curvas 4 e 5

Apêndice D D-4
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A tecla <I> ( comando [I]nfo ) informa quais os arquivos de dados abertos pelo programa bem como as variáveis de plotagem
contidas em cada um e qual o último arquivo BMP gerado, como mostra a figura 3 a seguir.

Figura 3 - Informações de arquivos em uso

D.2.3. Plotagem dos gráficos

Teclando-se <Enter> após selecionadas as variáveis ( ou combinação das mesmas ) a plotar, o programa apresentará uma tela
com o gráfico desejado, no formato mostrado a seguir:

Figura 4 - Gráfico da variável 1

D-5 Apêndice D
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Na última linha, são mostradas as teclas disponíveis neste contexto de execução do programa. A tecla <F1> apresenta uma
tela de ajuda, mostrada abaixo:

Figura 5 - Tela de ajuda do contexto gráfico.

No início do gráfico (ver Figura 4) há um marcador, em forma de cruz, que pode se mover ao longo da curva, pelas teclas:

<Seta para esquerda> - move o marcador para a esquerda


<Seta para direita> - move o marcador para a direita
<Ctrl><Seta para esquerda> - move o marcador para a esquerda mais rapidamente
<Ctrl><Seta para direita> - move o marcador para a direita mais rapidamente
<Home> - move o marcador para o início da curva
<5> - move o marcador para o meio da curva
<End> - move o marcador para o final da curva
obs: Para o correto funcionamento a tecla <NumLock> deve estar desativada.

Conforme o marcador se move ao longo da curva, a linha de “Status” do gráfico ( situada na parte superior à direita da tela ) é
atualizada. Esta linha, que pode ser vista na Figura 4, indica o número da curva, o tempo, o valor da variável no ponto
indicado pelo marcador e o fator e deslocamento aplicados à curva ( ver comando [F]ator a seguir ). No caso da curva ser uma
combinação de variáveis, será indicada na linha de “Status” o número da primeira variável desta combinação.

A tecla <P> ([P]róxima) permite passar para a variável seguinte da lista. Na Figura 4, a variável 1 está sendo apresentada.
Pressionando-se a tecla <P>, o programa irá apresentar a variável seguinte (no caso a variável 2). A tecla <A> ([A]nterior),
de forma contrária, permite que o programa apresente as variáveis anteriores, ou seja, passar da variável 10, por exemplo, para
as variáveis 9, 8, 7, etc. a cada aperto da tecla <A>. Deve-se observar que se for usado o comando [A]nterior quando estiver
sendo apresentada a primeira variável, o programa apresentará a última variável. Da mesma forma se na última variável for
usado o comando [P]róxima, será apresentada a primeira variável.

Quando em um gráfico estiver sendo plotada mais de uma variável a tecla <P> apresentará as variáveis seguintes de cada
curva e a tecla <A> apresentará as variáveis anteriores a cada curva. Por exemplo, se as variáveis 2 e 50 estiverem no mesmo
gráfico apertando-se a tecla <P> ter-se-á um gráfico com as variáveis 3 e 51 e apertando-se a tecla <A> ter-se-á um gráfico
com as variáveis 1 e 49. Isto permite uma rápida comparação de casos quando se junta em um mesmo arquivo binário (
arquivo .~PL ) as variáveis de dois ou mais arquivos .PLT que possuam as mesmas variáveis: selecionam-se as variáveis
correspondentes às variáveis iniciais de cada arquivo PLT original e pressiona-se sucessivamente a tecla <P>.

Apêndice D D-6
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Também no contexto de plotagem de gráfico a tecla <I> ( comando [I]nfo ) informa quais os arquivos de dados abertos pelo
programa bem como as variáveis de plotagem contidas em cada um e qual o último arquivo BMP gerado ( ver figura 3 ).

O comando [E]scala (tecla <E>) permite fazer a mudança de escala dos eixos do gráfico. Quando acionado o comando, serão
pedidos os limites desejados para os eixos das abcissas (X) e das ordenadas (Y). Deve-se observar que o programa deixa uma
pequena folga para que os limites desejados não fiquem nas bordas do gráfico. O comando [D]esfaz permite voltar aos limites
automáticos de escala calculados pelo programa.

O comando [F]ator ( tecla <F> ) permite aplicar um fator e um deslocamento à curva na qual o marcador está posicionado
( indicada na linha de “Status” ). Por exemplo, na figura 6 a seguir estão mostradas duas curvas: a primeira idêntica ao do
gráfico na figura 4 e a segunda correspondente à mesma variável porém com fator 0,5 e deslocamento de -40,0. Desta forma é
possível plotar em um mesmo gráfico duas grandezas com unidades diferentes.

Figura 6 - Exemplo de uso do comando [F]ator

Pelo comando [M]arca pode-se marcar um determinado trecho da curva para que o programa dê “zoom” na escala do tempo.
Para isso, tecla-se <M> no início do trecho, move-se o marcador com as teclas:

<Seta para esquerda> - move o marcador para a esquerda


<Seta para direita> - move o marcador para a direita
<Ctrl><Seta para esquerda> - move o marcador para a esquerda mais rapidamente
<Ctrl><Seta para direita> - move o marcador para a direita mais rapidamente
<Home> - move o marcador para o início da curva
<5> - move o marcador para o meio da curva
<End> - move o marcador para o final da curva

e tecla-se novamente <M> no fim do trecho. Para desfazer o “zoom” utiliza-se o comando [D]esfaz ( tecla <D> ).

Enquanto estiver sendo marcado o trecho da curva para “zoom” o programa altera a cor deste trecho para facilitar a
visualização pelo usuário.

D-7 Apêndice D
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Caso o gráfico tenha mais de uma curva ( conforme mostrado na figura 7 a seguir ), a tecla <TAB> permite que se chaveie o
marcador para as outras curvas do gráfico. A variável correspondente à curva em que se encontra o marcador é indicada na
linha de “Status”do gráfico. Com isso pode-se percorrer as várias curvas, de forma a observar os valores de cada uma ao longo
do tempo.

Figura 7 - Exemplo de gráfico com múltiplas curvas

A tecla <Esc> sai do contexto gráfico e volta para a tela com a lista de variáveis (Figura 1).

A tecla <F10> permite a criação de um arquivo no formato Bitmap que contém o gráfico apresentado. O programa pede o
nome do arquivo a ser criado ( geralmente de extensão .BMP ) e o tipo de gráfico ( colorido ou preto e branco ), modifica o
gráfico para melhor impressão e cria o arquivo bitmap. O programa indica o término da criação do arquivo emitindo um sinal
sonoro. A tela a seguir (Figura 8) mostra a imagem do arquivo bitmap correspondente à Figura 4:

Figura 8 - Imagem obtida do arquivo Bitmap gerado pelo PLOTGRAF

Apêndice D D-8
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E. Regras básicas para CDU

As regras básicas para construção e utilização de um CDU são as seguintes:


- As entidades básicas de um CDU são variáveis e blocos.

- Variáveis podem ser entradas, saídas ou limites de bloco.

- Toda variável que não é limite de bloco deve necessariamente ser entrada de um bloco e saída de outro bloco.
Variáveis que são limites fixos de bloco são as únicas que não são saída de nenhum bloco.

- Todo bloco com limite deverá ter os dois limites definidos.

- Os dados dos blocos podem ser fornecidos diretamente nos campos P1, P2, P3 e P4 ( ver Código de Execução DCDU
no capítulo 3 ) como números ou como parâmetros. Os valores dos parâmetros são especificados através de
instruções DEFPAR.

- O valor inicial de uma variável pode ser especificado por uma definição de valor ( DEFVAL ).

- Blocos dinâmicos ( tipos PROINT, WSHOUT, LEDLAG, POL(S), INTRES e LAGNL ) possuem variáveis de estado
internas não acessíveis ao usuário ( a não ser para plotagem).

- As conexões de CDU com os outros modelos é feita através dos blocos tipo IMPORT e EXPORT.

- No modo ANAT ( execução de caso de estabilidade ) um CDU só é resolvido se estiver associado a um


equipamento ( através dos Códigos de execução DAVS, DCAG, DCCT, DCER, DCNE, DCNV, DCSC, DDFM,
DELO, DFNT, DGSE, DLDN, DLTC, DMAQ e DMOT ).

- No modo ANAC ( execução de simulação em controles de forma independente ) todos os CDUs lidos serão
resolvidos.

EXEMPLO:

E-1 Apêndice E
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O arquivo de dados correspondente ao CDU mostrado poderia ter a seguinte forma:

DCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
1 cdu_1
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #K 2.0
DEFPAR #LMAX 1.0
DEFPAR #LMIN 0.0
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 ENTRAD A
0002 SOMA -D B
A B
0003 PROINT B C 1.0 1.0 LMIN LMAX
0004 GANHO C D #K
0005 SAIDA C
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL LMAX #LMAX
DEFVAL LMIN #LMIN
DEFVAL C 1.0
(
FIMCDU
999999

No CDU mostrado existem 5 blocos ( números 1 a 5 ) e seis variáveis ( A, B, C, D, LMAX e LMIN ). O bloco 3 ( dinâmico )
possui limites fixos LMAX e LMIN. A variável C foi inicializada com o valor 1.0 e as variáveis de limite fixo LMAX e LMIN
foram inicializadas respectivamente com os parâmetros #LMAX e #LMIN utilizando-se instruções DEFVAL. Os parâmetros
#K, #LMAX e #LMIN foram inicializados com 2.0, 1.0 e 0.0, respectivamente, através de instruções DEFPAR.

Apêndice E E-2
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F. Representação de blocos dinâmicos com função de transferência com ordem > 1

Seja o bloco com função de transferência G(s) de ordem n:

Y(s) N(s) N n s n + N n-1 s n-1 + N n-2 s n-2 + ... + N 1 s + N 0


G(s) = = =
V(s) D(s) s n + D n-1 s n-1 + D n-2 s n-2 + ... + D1 s + D 0

obs: - função deve ser normalizada de modo que Dn = 1


- ordem do numerador  ordem do denominador

Para funções de ordem 2 ou 3 o usuário pode empregar no CDU o bloco tipo POL(S) . Este bloco em princípio deve ser usado
caso a função tenha pólos ou zeros complexos. Se os pólos e zeros forem reais pode-se obter a função por associação em
cascata de blocos de ordem 0 e 1 ( blocos tipo GANHO, WSHOUT, PROINT e/ou LEDLAG ). A normalização dos coeficientes
é feita automaticamente pelo programa. Blocos tipo POL(S) não admitem limitadores dinâmicos.

Para funções de ordem superior o usuário tem duas alternativas:

1a alternativa) Fatorar os polinômios do numerador e do denominador como mostrado abaixo:

N(s) K ( s - z1 ) ( s - z 2 ) ( s - z n-1 ) ... ( s - z n )


G(s) = =
D(s) ( s - p1 ) ( s - p 2 ) ( s - p n-1 ) ... ( s - p n )

e utilizar associação em cascata de blocos tipo GANHO, WSHOUT, PROINT, LEDLAG e/ou POL(S). Como raízes complexas
sempre aparecem em pares conjugados estes devem ser combinados num fator de segunda ordem:

[ s - ( a + j b) ] [ s - ( a - jb ) ] = s 2 - 2a s + ( a 2  b 2 ) = s 2 + 2  n s +  2n

-a
onde a = -  n b = n 1 - 2 n = a 2  b2  =
a 2  b2

F-1 Apêndice F
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2a alternativa) Obter uma formulação de estado para a função desejada

Em outras palavras deve-se reduzir a equação diferencial de ordem n abaixo

( p n + D n-1 p n-1 + D n-2 p n-2 + ... + D1 p + D 0 ) y(t)


= ( N n p n + N n-1 p n-1 + N n-2 p n-2 + ... + N 1 p + N 0 ) v(t)

onde p é o operador d/dt

a um conjunto de equações de primeira ordem, que em forma matricial é geralmente expressa por:

X  = A X + B V


 Y  =  C  X  +  D   V 
onde [A] é a matriz de estado ( dimensão n x n )
[X] é o vetor de variáveis de estado ( dimensão n x 1 )
[V] é o vetor de variáveis de entrada ( neste caso dimensão 1 x 1 )
[Y] é o vetor de variáveis de saída ( neste caso dimensão 1 x 1 )

Cada formulação de estado escolhida leva a um diagrama de blocos diferente. Existem na realidade infinitas formulações de
estado já que qualquer combinação linear de variáveis de estado pode ser usada como variável de estado. Por esta razão não
faz sentido definir limitadores dinâmicos para blocos com ordem superior pois há uma indefinição quanto a que estados e em
que formulação estes limites serão aplicados. Para usar este tipo de limitador o usuário deverá na realidade conhecer a
estrutura elementar interna da função de controle a representar.

Apêndice F F-2
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Uma das formulações de estado que pode ser usada é a seguinte:

 x 1   0 1 0 . . . 0 0   x1  0
 x   0 0 1 . . . 0 0   x  0
 2     2   
 x 3   0 0 0 . . . 0 0   x3  0
 .     .   
  =  . . . . . . . .    +  . v
 .   . . . . . . . .   .   . 
       
 .   . . . . . . . .   .   . 
x n 1   0 0 0 . . . 0 1   x n 1  0
       
 x n   D 0  D1 D2 . . . D n  2  D n 1   x n  1

 x1 
x 
 2 
 x3 
 . 
y =  c1 c2 c 3 . . . c n 1 cn    + d v
 . 
 
 . 
x n 1 
 
 x n 
onde

c1 = N 0 - N n D 0
c 2 = N 1 - N n D1
c3 = N 2 - N n D2
...
c n = N n-1 - N n D n-1

d = Nn

F-3 Apêndice F
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que corresponde ao seguinte diagrama:

Esta formulação foi usada internamente no programa para implementar o bloco tipo POL(S).

Para maiores de detalhes consultar a seguinte referência:

“State Variables for Engineers”


Paul M. Derusso, Rob J. Roy & Charles M. Close
John Wiley & Sons, Inc., 1965

Apêndice F F-4
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G. Limites estáticos e dinâmicos em blocos de CDU

As rotinas do ANATEM para representação de modelos definidos pelo usuário permitem a modelagem de limites do tipo
estático ( “windup”) ou dinâmicos ( “non-windup”).

O limitador do tipo estático limita a saída de um bloco mas não a sua variável de estado, enquanto o limitador do tipo
dinâmico atua sobre a variável de estado.

Os blocos que podem ter limitador dinâmico são os de tipo LEDLAG, WSHOUT, PROINT, LAGNL e INTRES. Os limitadores
estáticos são representados pelo tipo LIMITA.

Para o bloco de tipo POL(S) não foram implementados limites dinâmicos, apesar de ser um bloco representado por função de
transferência em s . Isto porque este bloco pode possuir duas ou três variáveis de estado e dependendo da implementação do
controle no campo estas variáveis podem mudar. Além disso seria necessário limitar separadamente cada variável de estado e
no ANATEM só está sendo permitido atualmente um par de limites por bloco. Se o usuário tiver conhecimento sobre a
implementação real do bloco e este possuir limites internos, deverá então representá-lo numa formulação de estado por blocos
de primeira ordem, com limites dinâmicos ou estáticos nos locais adequados ( ver apêndice 6 sobre representação de blocos
com ordem > 1 ).

O exemplo a seguir mostra a diferença de resposta entre limitador dinâmico e estático para um bloco com função de
transferência 1/( 1 + sT) , submetido à aplicação de um pulso na sua entrada. São apresentados o diagrama do CDU exemplo
( criado através do programa XCDU ), os dados de entrada deste caso para o ANATEM e os resultados da simulação.

- diagrama do CDU exemplo

- listagem de dados para o caso no ANATEM

( ---- arquivo de plotagem ----


ULOG
8
saida.plt
(
(
(=======================================================================
( SELECIONAR MODO DE EXECUCAO DO PROGRAMA
(=======================================================================
ANAC
(
(

G-1 Apêndice G
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(=======================================================================
( DADOS DE CDU
(=======================================================================
(
DCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
1 cdu_1
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #LMAX 0.5
DEFPAR #LMIN -0.5
DEFPAR #T 1.0
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 ENTRAD V
0002 LEDLAG V Y1 1.0 1.0#T LMIN LMAX
0003 LEDLAG V Y2 1.0 1.0#T
0004 LIMITA Y2 Y3 LMIN LMAX
0005 SAIDA Y1
0006 SAIDA Y3
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL V 0.0
DEFVAL LMAX #LMAX
DEFVAL LMIN #LMIN
(
FIMCDU
(
999999
(
(=======================================================================
( SAIDA PARA PLOTAGEM
(=======================================================================
DPLT
(
( ***** Sinais do CDU cdu_1 *****
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 1 1
CDU 1 2
CDU 1 3
CDU 1 4
999999
(
(=======================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(=======================================================================
DEVT IMPR
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Uni (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
TCDU 1.0 1 1.0 1
TCDU 5.0 1 -1.0 1
999999
(
(=======================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(=======================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
10.0 0.02 1
(
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(=======================================================================
EXSI
(
(=======================================================================
( FIM DA SIMULACAO
(=======================================================================
FIM

Apêndice G G-2
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- resultados da simulação

t0

Vê-se pela figura anterior que a resposta do bloco com limitador dinâmico ( curva B - variável Y1 ) tende a ser mais rápida
que do que a do bloco com limitador estático ( curva D - variável Y3 ): para o primeiro, o valor da variável de estado é
mantido fixo no limite assim que atingi-lo e será reduzido quando o sinal de entrada diminuir; para o segundo, o valor da
variável de estado continua crescendo ( curva C - variável Y2 ) enquanto o pulso estiver aplicado, provocando um atraso de t0
segundos para a variável Y3 sair do limite. Deve-se notar que quando a função de transferência do bloco não possui zeros, a
variável de estado interna coincide com sua variável de saída, como no presente caso.

G-3 Apêndice G
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Apêndice G G-4
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H.Possíveis problemas de inicialização em CDU

O ANATEM adota atualmente um processo de inicialização bloco a bloco para os CDUs. Em algumas situações pode ocorrer
de não ser possível inicializar todos os blocos automaticamente, sem o fornecimento de informações adicionais por parte do
usuário. Existem dois casos típicos, que são mostrados a seguir:

CASO 1: Sistema com realimentação onde a inicialização está se processando da entrada para a saída.

Na figura acima o valor de X1 é conhecido , mas não os de X2, X3 e X4. Não é possível determinar a priori estes valores pois
na equação do bloco somador há duas incógnitas ( X2 e X4 ). Porém se o bloco somador e os dois blocos de ganho fossem
K1
resolvidos simultaneamente poderíamos obter o valor da variável X3 pela expressão X 3 = X1 . Desta forma se
1 + K1 K 2
K1
acrescentarmos um bloco com o ganho e com entrada X1 e saída X5 , como mostrado abaixo, podemos utilizar a
1 + K1 K 2
saída deste bloco para inicializar a variável X3, após o que o programa conseguirá calcular as variáveis restantes ( X2 e X4 ).

H-1 Apêndice H
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CASO 2: Sistema com caminhos paralelos onde a inicialização está se processando da saída para a entrada

Na figura acima o valor de X4 é conhecido , mas não os de X1, X2 e X3. Não é possível determinar a priori estes valores pois na
equação do bloco somador há duas incógnitas ( X2 e X3 ). Porém se o bloco somador e os dois blocos de ganho fossem
1
resolvidos simultaneamente poderíamos obter o valor da variável X1 pela expressão X1 = X 4 . Desta forma se
K1 + K 2
1
acrescentarmos um bloco com o ganho , com entrada X4 e saída X5 , como mostrado abaixo, podemos utilizar a
K1 + K 2
saída deste bloco para inicializar a variável X1, após o que o programa conseguirá calcular as variáveis restantes ( X2 e X4 ).

Nos casos apresentados anteriormente os blocos com ganhos K1 e K2 podem ser um conjunto de blocos em série, onde K1 e K2
seriam os ganhos em regime permanente, equivalentes às respectivas seqüências de blocos.

Apêndice H H-2
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Índice Remissivo

Cargas dinâmicas
A representação, 1-4
Cargas estáticas
ANAREDE representação, 1-4
alfa mínimo e máximo do conversor, 3-64
arquivo de casos armazenados, 9-1 Circuito CA
barra de geração, 1-5 representação, 1-4
carregamento do sistema e topologia da rede, 1-1 Código de Execução
compensação série, 3-66 ANAC estabelece o contexto ANACDU, 3-1
configuração do elo CC, 1-6 ANAT estabelece o contexto ANATEM, 3-2
gama mínimo do conversor, 3-64 ARQM modelos armazenados em arquivo, 3-3
indutâncias de linhas CC, 3-61 ARQV casos armazenados de fluxo de potência, 3-4
linha de transmissão CC, 1-6 CASO inicializar dados do caso na memória, 3-5
ANATEM DAVS associação de conversor VSI ao respectivo modelo de
descrição, 1-1 controle, 3-6
DCAG associação de controle automático de geração, 3-7
Aninhamento de arquivos na ULOG #1 DCAR parâmetros da curva de variação de carga estática, 3-8
descrição, 9-2 DCCT associação de controle centralizado de tensão, 3-11
Arquivo de snapshot DCDU controlador definido pelo usuário, 3-12
como gravar/ler, 3-193 DCEN alteração automática de cenário de
carga/geração/motor de indução, 3-56
Associação DCER associação de compensador estático, 3-59
de conversores, 3-64 DCLI indutâncias de linhas CC, 3-61
de modelo de compensador estático e estabilizador, 3-60 DCNE associação de controlador não específico, 3-62
de modelo de compensador série controlável e estabilizador, DCNV conversor e e associação de conversores, 3-63
3-66 DCSC associação de compensador série controlável, 3-66
de OLTC a modelo de controle, 3-104 DCST curva de saturação, 3-68
de unidades lógicas aos arquivos, 3-195 DCTE constantes utilizadas no programa, 3-70
exemplo para Carga Dinâmica, 3-98 DDFM associação de máquina de indução com dupla
exemplo para Compensador Estático e Estabilizador, 3-60 alimentação aos modelos correspondentes, 3-72
exemplo para Compensador Série Controlável e Estabilizador, DECS modelo predefinido de estabilizador aplicado em
3-67 compensador série controlável, 3-74
exemplo para Controlador Não Específico, 3-62 DELO associação de elos CC, 3-76
exemplo para Controle Automático de Geração, 3-7 DERA Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC), 3-78
exemplo para Controle Centralizado de Tensão, 3-11 DEST modelo predefinido de estabilizador aplicado em
exemplo para Conversor VSI, 3-6 regulador de tensão de máquina síncrona, 3-81
exemplo para Conversores, 3-65 DEVS dados de equipamentos FACTS VSI, 3-82
exemplo para Geração, 3-108 DEVT eventos, 3-85
exemplo para OTLC, 3-105 DFCM falha de comutação automática, 3-90
DFLA Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de
Área, 3-91
B DFNT associação de geração a modelo de fonte shunt
controlada, 3-93
barra CA de interface à linha CC, 1-6 DGSE associação de geração eólica com máquina síncrona aos
barra CC, 1-6 modelos correspondentes, 3-95
DLDN associação de carga dinâmica ao seu modelo, 3-97
Barra Infinita DLMQ seleção das barras terminais dos grupos de máquina a
modelagem, 3-126 serem testados, 3-99
DLOC localização remota de sinais, 3-101
DLTC associação de OLTC ao respectivo modelo de controle,
C 3-103
DMAQ associação de geração a máquina síncrona e modelos
Capacidade correspondentes, 3-106
do Programa, 1-2 DMCE modelo predefinido de compensador estático, 3-109
Caracter ( DMCS modelo predefinido de compensador série controlável,
inclusão de comentários na massa de dados, 1-1 3-111
DMCV controle predefinido de conversor CA-CC, 3-115
Caracter ? DMDF modelos predefinidos de gerador de indução com
máscara do formato dos dados, 1-1, 3-12 dupla alimentação, 3-123

i Índice
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DMDG modelos predefinidos de máquina síncrona, 3-125 blocos dinâmicos e limitadores, 3-18
DMEL modelos predefinidos de elos CC, 3-134 blocos para amostragem e temporização, 3-35
DMGE modelos predefinidos de gerador eólico com máquina blocos para atraso, 3-34
síncrona, 3-135 blocos para funções matemáticas, 3-36
DMOT modelo predefinido de motor/gerador de indução, 3- blocos seletores, 3-34
138 blocos terminadores, 3-31
DMTC modelo predefinido de controle de mudança de tap de dados de definição de parâmetros (DEFPAR), 3-41
transformador em carga, 3-141 dados de definição de valores de variáveis (DEFVAL), 3-41
DOPC Opções de Controle de Execução, 3-144 dados de entrada, 3-12
DOS abertura de um DOS SHELL, 3-145 descrição dos tipos dos blocos, 3-17
DPLT variáveis armazenadas no arquivo de plotagem, 3-146 exemplos, 3-53
DREL modelos predefinidos de relés, 3-157 formato dos dados de blocos, 3-13
DRGT modelos predefinidos de regulador de tensão e formato dos dados de identificação, 3-12
excitatriz de máquina síncrona, 3-179 funções envolvendo potências e logaritmos, 3-37
DRGV modelos predefinidos de regulador de velocidade e funções não-lineares em geral, 3-38
turbina de máquina síncrona, 3-180 funções para inteiros, 3-38
DSIM dados de simulação, 3-181 funções para sinal, 3-37
DTMQ dados referentes ao teste automático de reguladores de funções trigonométricas e angulares, 3-36
máquinas, 3-182 representação, 1-8
DVSI dados de conversores VSI, 3-184
Controle de Conversor CA-CC
ETMQ executa teste automático de reguladores de máquinas,
dados de entrada, 3-115
3-188
modelo 01 predefinido, 3-116, 7-4
EXSI executa a simulação, 3-189
modelo 02 predefinido, 3-118
FIM término da execução, 3-190
modelo 03 predefinido, 3-119, 7-7
INFO informações sobre cópia do programa, 3-191
RELA relatório de saída e/ou monitoração, 3-192 Controle de Mudança de Tap de Transformador em Carga
SNAP gravação/leitura de arquivo de snapshot, 3-193 modelo 01 predefinido, 3-142
TITU título do caso em estudo, 3-194
ULOG associação de unidades lógicas, 3-195 Controles Automáticos de Geração (CAG)
representação, 1-5
Comentários
caracter (, 1-1 Controles Centralizados de Tensão (CCT)
representação, 1-5
Compensador Estático (shunt)
dados de entrada, 3-109 Conversores VSI
modelo 01 predefinido, 3-110 configurações básicas, 1-10, 1-11
representação, 1-6 formato dos dados, 3-186

Compensador Série Controlável (CSC) Cópia do programa


dados de entrada, 3-111 informações sobre, 3-191
modelo 01 predefinido, 3-112 Critérios de Convergência, 1-1
modelo 02 predefinido, 3-113
representação, 1-7
D
Constantes
alteração das, 3-70
Dados de Entrada
utilizadas no programa, 1-1
máscara do formato dos dados, 1-1, 3-12
Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área para o programa, 1-1
dados de entrada, 3-91
Definição de Contextos de Execução, 2-2
formato dos dados dos circuitos de intercâmbio, 3-92
Dependência com a Freqüência
Contabilização de Fluxo Líquido de Intercâmbio de Área
opção FREQ, 8-2
formato dos dados, 3-92
variação dos parâmetros dos elementos do sistema, 8-2
Contexto de Execução ANACDU
Diagramas de Sistemas de Controle de Elo CC, 7-1
como estabelecer, 3-1
ordem recomendada para códigos de execução, 2-4 DOS SHELL
como abrir, 3-145
Contexto de Execução ANATEM
como estabelecer, 3-2
ordem recomendada para códigos de execução, 2-3 E
Controlador Definido pelo Usuário (CDU)
blocos aritméticos, 3-17 Elo CC
blocos comparadores, 3-31 operação em modo ”high Mvar consumption”, 3-64
blocos de inicialização, 3-16 representação, 1-6
blocos de interface, 3-20 Equipamentos FACTS VSI
blocos de operadores lógicos, 3-32 configurações, 1-9

Índice ii
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formato dos dados, 3-83 Associação de Geração, 3-108


representação, 1-9 Associação de OLTC ao Respectivo Modelo de Controle, 3-
105
Esquema iterativo adotado, A-3
Associação de Unidades Lógicas, 3-196
Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC) Descrição de Controladores Definidos pelo Usuário, 3-53
dados de entrada, 3-78 Emissão de Relatórios, 3-192
formato dos dados, 3-79 Entrada de Dados de Associação de Elo CCAT ao respectivo
formato dos dados dos estágios, 3-80 modelo, 3-77
Entrada de Dados de Constantes de Controle do Programa, 3-
Estabilizador Aplicado em Compensador Série Controlável 71
dados de entrada, 3-74 Entrada de Dados de Conversores VSI, 3-187
modelo 01 predefinido, 3-75 Entrada de Dados de Curvas de Saturação Predefinidas, 3-68
representação, 1-7 Entrada de Dados de Equipamentos FACTS VSI, 3-84
Estabilizador Aplicado em Regulador de Tensão Entrada de Dados de ERAC, 3-80
dados de entrada, 3-81 Entrada de Dados de Evento, 3-89
modelo 01 predefinido, 5-1 Entrada de Dados de Gerador de Indução, 3-140
modelo 02 predefinido, 5-2 Entrada de Dados de Localização remota de sinais para CDU,
modelo 03 predefinido, 5-3 3-102
modelo 04 predefinido, 5-4 Entrada de Dados de Modelo 1 Predefinido de Compensador
modelo 05 predefinido, 5-6 Estático, 3-110
modelo 06 predefinido, 5-7 Entrada de Dados de Modelo 1 Predefinido de Controle de
modelo 07 predefinido, 5-8 Mudança de Tap de Transformador em Carga, 3-143
modelo 08 predefinido, 5-9 Entrada de Dados de Modelo 1 Predefinido de Estabilizador
modelo 09 predefinido, 5-10 em Compensador Série Controlável, 3-75
modelo 10 predefinido, 5-11 Entrada de Dados de Modelo Predefinido de Compensador
modelo 11 predefinido, 5-12 Série Controlável, 3-114
modelo 12 predefinido, 5-13 Entrada de Dados de Modelo Predefinido de Controle de
representação, 1-5 Conversor CA-CC, 3-122
Entrada de Dados de Modelo Predefinido de Elo CCAT, 3-134
Eventos Entrada de Dados de Modelo Predefinido de Estabilizador em
dados de entrada, 3-85 Regulador de Tensão, 3-81
formato dos dados, 3-86 Entrada de Dados de Modelo Predefinido de Gerador de
Execução Indução com Dupla Alimentação, 3-124
arquivos utilizados para, 9-1 Entrada de Dados de Modelos Predefinidos de Gerador, 3-133
códigos de, 3-1 Entrada de Dados de Modelos Predefinidos de Gerador Eólico
códigos de execução, 2-1 com Máquina Síncrona, 3-137
contexto ANACDU, 2-2 Entrada de Dados de Modelos Predefinidos de Regulador de
contexto ANATEM, 2-2 Tensão e Excitatriz, 3-179
controle de, 2-1 Entrada de Dados de Modelos Predefinidos de Regulador de
dados de entrada, 3-189 Velocidade e Turbina, 3-180
dados de padrão para Opções de Controle de Execução, 3-144 Entrada de Dados de Motor de Indução, 3-140
Definição de Contextos de Execução, 2-2 Entrada de Dados de Opções de Controle de Execução, 3-144
descrição dos arquivos utilizados na, 9-2 Entrada de Dados de Relés de Impedância em Lente para
do programa, 9-1 Desligamento de Circuito, 3-178
formato dos códigos e opções de controle, 2-5 Entrada de Dados de Relés de Sobrefreqüência para
na versão Micro PC, 9-3 Desligamento de Gerador, 3-168
opções de controle, 8-1 Entrada de Dados de Relés de Sobretensão para Abertura de
Seqüência dos Códigos de Execução, 2-2 Circuito CA, 3-163
Entrada de Dados de Relés de Sobretensão para Desligamento
Execução de casos em batch de Capacitor, 3-164
versão micro, 9-4 Entrada de Dados de Relés de Sub/Sobrefreqüência para
Desligamento de Geração Eólica com Conexão Direta, 3-
Exemplos
173
Acesso a Arquivo Histórico de Fluxo de Potência, 3-4
Entrada de Dados de Relés de Sub/Sobrefreqüência para
Alteração de Dados de Linhas CC, 3-61
Desligamento de Geração Eólica com Dupla Alimentação,
Alteração de Parâmetros de Cargas Funcionais, 3-10
3-174
Associação de Carga Dinâmica, 3-98
Entrada de Dados de Relés de Subfreqüência para
Associação de Compensador Estático e Estabilizador, 3-60
Desligamento de Capacitor, 3-176
Associação de Compensador Série Controlável e
Entrada de Dados de Relés de Subfreqüência para
Estabilizador, 3-67
Desligamento de Geração, 3-172
Associação de Controlador Não Específico, 3-62
Entrada de Dados de Relés de Subfreqüência para
Associação de Controle Automático de Geração, 3-7
Desligamento de Motor de Indução, 3-171
Associação de Controle Centralizado de Tensão, 3-11
Entrada de Dados de Relés de Subtensão para Abertura de
Associação de Conversor VSI ao respectivo modelo de
Circuito CA, 3-167
controle, 3-6
Associação de Conversores, 3-65

iii Índice
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Entrada de Dados de Relés de Subtensão para Desligamento


de Máquina de Indução, 3-169
L
Entrada de Dados de Relés de Subtensão para Desligamento
de Reator, 3-165 Limites estáticos e dinâmicos em blocos de CDU, G-1
Entrada de Dados de Simulação, 3-181 Linguagem de Seleção, B-1
Entrada de Dados de Variáveis para Plotagem, 3-155
Entrada de Dados de Variáveis para Plotagem de tensão em Localização remota de sinais para CDU
extremidade aberta de linha CA, 3-156 dados de entrada, 3-101
Entrada de Dados para Contabilização de Fluxo Líquido de formato dos dados, 3-102
Intercâmbio de Área, 3-92
Execução da Simulação, 3-189
Execução de Teste Automático de Reguladores de Máquinas,
M
3-188
Gravação/restabelecimento de snapshot, 3-193 Máquina de Indução com Dupla Alimentação
Leitura de Arquivo de Modelos, 3-3 modelo predefinido, 3-124
Leitura de dados de alteração automática de cenário de carga / Máquina síncrona
geração / motor de indução, 3-58 barra infinita, 3-126
Limpeza de Dados do Caso na Memória, 3-5 dados de entrada, 3-125
Título do Caso, 3-194 modelo 01 predefinido - modelo clássico, 3-126
modelo 02 predefinido - pólos salientes, 3-127
F modelo 03 predefinido - rotor liso, 3-130
Máquinas de Indução Convencionais
Filtragem na medição de freqüência de barra CA, 3-70, 3-79, 3- representação, 1-6
158, 3-175
Método de direto de solução da rede CA, A-2
Fluxo de Potência
Método de integração, A-1
restabelecimento e listagem de casos, 3-4
Método trapezoidal implícito, A-1
Fluxograma simplicado de solução, A-3
Modelo predefinido de controle de mudança de tap de
Fontes shunt controladas por CDU
transformador em carga
representação de geração, 1-12
dados de entrada, 3-141
Formato do arquivo de plotagem, C-1
Modelo predefinido de Motor/Gerador de Indução
Formato dos Dados de Entrada dados de entrada, 3-138
Modelo Predefinido de Regulador de Tensão e Excitatriz de
Modelos Armazenados Previamente em Arquivo
Máquina Síncrona, 4-1
como fazer a leitura de, 3-3
Modelos Predefinidos de Estabilizador Aplicado em
Regulador de Tensão de Máquina Síncrona, 5-1 Modelos predefinidos de Elo CC
Modelos Predefinidos de Regulador de Velocidade e Turbina dados de entrada, 3-134
de Máquina Síncrona, 6-1
Modelos predefinidos de Regulador de Tensão e Excitatriz de
Fornecimento de campos em branco na entrada de dados, 1-1 máquina síncrona
dados de entrada, 3-179
G Modelos predefinidos de Regulador de Velocidade e Turbina de
máquina síncrona
Geração eólica dados de entrada, 3-180
representação, 1-6, 1-8, 3-138 Modelos predefinidos de Relés
Gerador dados de entrada, 3-157
representação, 1-5 Modulação PWM, 1-11
Gerador de indução com dupla alimentação
dados de entrada, 3-123
N
Gerador eólico com máquina síncrona
dados de entrada, 3-135 Número de série da cópia do programa
modelo 01 predefinido, 3-136 informação sobre, 3-191

I O
Indutâncias de Linhas CC Opção
dados de entrada, 3-61 + opções fornecidas em mais de um registro, 8-1
80CO emissão de relatório no formato 80 colunas, 8-1
Inicializar Dados do Caso na Memória
CONT relatórios de forma contínua e ininterrupta, 8-1
como fazer, 3-5
CONV ativa modo conversacional, 8-1

Índice iv
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

DESV ativa a plotagem de desvios, 8-1 RLIN relatório de circuitos CA, 8-9
ECHO faz ecoar na tela do computador mensagens de RLOG relatório de eventos ocoriidos durante a simulação, 8-9
ocorrência de eventos, 8-1 RMON relatório das opções padrão de execução, 8-10
FILE relatórios na unidade lógica #4, 8-2 RMOT relatório de barras de motor/gerador de indução, 8-9
FREQ ativa variação dos parâmetros com a freqüência, 8-2 RMXG relatório de máximos e mínimos globais, 8-9
GRAV gravação de arquivo snaphot, 8-3 RMXU relatório de máximos e mínimos do último intervalo de
IERR ignora erros relativos a circuitos não encontrados para simulação, 8-10
cálculo de fluxo líquido de intercâmbio de área (DFLA), 3- ROPG relatório de condições operativas das máquinas
91, 8-2 geradoras (síncronas), 8-10
IERR ignora erros relativos a variáveis de plotagem não
encontradas ou inadequadas ao caso (DPLT), 3-146, 8-2
IMPR relatórios dos dados de entrada, 8-3 P
INIC inicialização de todos os modelos de controle, 8-3
INMX inicialização do instante inicial para determinação de Possíveis problemas de inicialização em CDU, H-1
valores máximos e mínimos, 8-3 Programa ANATEM
LIST casos armazenados de fluxo de potência, 8-3 configuração na Versão Micro PC, 9-3
MD01 modelo 01 do Código de Execução ativado, 8-4
MD02 modelo 02 do Código de Execução ativado, 8-4 Programa de plotagem PLOTGRAF, D-1
MD03 modelo 03 do Código de Execução ativado, 8-4 configuração, D-1
MD04 modelo 04 do Código de Execução ativado, 8-4 entrada de arquivos de dados, D-1
MD05 modelo 05 do Código de Execução ativado, 8-4 execução, D-1
MD06 modelo 06 do Código de Execução ativado, 8-4 plotagem dos gráficos, D-5
MD07 modelo 07 do Código de Execução ativado, 8-4 seleção de variáveis a plotar, D-3
MD08 modelo 08 do Código de Execução ativado, 8-4
Proprietário da cópia do programa
MD09 modelo 09 do Código de Execução ativado, 8-4
informações sobre, 3-191
MD10 modelo 10 do Código de Execução ativado, 8-4
MD11 modelo 11 do Código de Execução ativado, 8-5
MD12 modelo 12 do Código de Execução ativado, 8-5 R
MD13 modelo 13 do Código de Execução ativado, 8-5
MD14 modelo 14 do Código de Execução ativado, 8-5 Redirecionamento de entrada/saída padrão
MD15 modelo 15 do Código de Execução ativado, 8-5 versão micro, 9-4
MD16 modelo 16 do Código de Execução ativado, 8-5
MD17 modelo 17 do Código de Execução ativado, 8-5 Regras básicas para CDU, E-1
MD18 modelo 18 do Código de Execução ativado, 8-5
Regulador de Tensão
MD19 modelo 19 do Código de Execução ativado, 8-5
modelo 01 predefinido, 4-1
MD20 modelo 20 do Código de Execução ativado, 8-5
modelo 02 predefinido, 4-2
MD21 modelo 21 do Código de Execução ativado, 8-6
modelo 03 predefinido, 4-3
MD22 modelo 22 do Código de Execução ativado, 8-6
modelo 04 predefinido, 4-4
MD23 modelo 23 do Código de Execução ativado, 8-6
modelo 05 predefinido, 4-5
MD24 modelo 24 do Código de Execução ativado, 8-6
modelo 06 predefinido, 4-7
RBAR relatório de barras CA, 8-6
modelo 07 predefinido, 4-9
RBCN relatório de barras selecionadas para modificação de
modelo 08 predefinido, 4-10
cenário de carga, 8-6
modelo 09 predefinido, 4-11
RBER relatório de barras com cargas a serem aliviadas pelos
modelo 10 predefinido, 4-12
ERACs, 8-6
modelo 11 predefinido, 4-13
RBLI relatório de blocos de inicialização de CDU, 8-6
modelo 12 predefinido, 4-15
RCAR relatório de cargas, 8-7
modelo 13 predefinido, 4-17
RCDU relatório do controlador definido pelo usuário, 8-7
modelo 14 predefinido, 4-18
RCEN relatório de dados de modificação automática de
modelo 15 predefinido, 4-19
cenário, 8-7
modelo 16 predefinido, 4-20
RCMT impressão de comentário do caso histórico de fluxo de
modelo 17 predefinido, 4-21
potência, 8-7
modelo 18 predefinido, 4-23
RCSC relatório de compensadores série controláveis, 8-7
modelo 19 predefinido, 4-25
RCTE códigos e constantes, 8-7
modelo 20 predefinido, 4-27
RDIM relatório de limites máximos do programa, 8-8
modelo 21 predefinido, 4-28
RDVP relatório parcial de convergência do processo iterativo
modelo 22 predefinido, 4-29
de solução, 8-8
modelo 23 predefinido, 4-30
RDVT relatório total de convergência do processo iterativo de
modelo 24 predefinido, 4-31
solução, 8-8
RERA relatório de dados de ERAC, 8-8 Regulador de Tensão e Excitatriz
REST caso de fluxo de potência, 8-8 representação, 1-5
REST restabelecimento de arquivo snapshot, 8-8
RGER relatório de barras de geração, 8-8 Regulador de Velocidade
RILH relatório de ilhamento do sistema, 8-9 modelo 01 predefinido, 6-1
RLDC relatório de sistema CC, 8-9 modelo 02 predefinido, 6-2
modelo 03 predefinido, 6-3

v Índice
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

modelo 04 predefinido, 6-4 modelo 07 predefinido - relé de sobretensão de barra para


modelo 05 predefinido, 6-6 desligamento de capacitor, 3-164
modelo 06 predefinido, 6-7 modelo 08 predefinido - relé de subtensão de barra para
modelo 07 predefinido, 6-9 desligamento de reator, 3-165
modelo 09 predefinido - relé de impedância para abertura de
Regulador de Velocidade e Turbina
circuito CA em esquemas especiais de proteção, 3-166
representação, 1-5
modelo 10 predefinido - relé de subtensão para abertura de
Relatório circuito CA, 3-167
dados de entrada, 3-192 modelo 11 predefinido - relé de sobrefreqüência para
de saída, 1-1 desligamento de geração, 3-168
emissão de, 3-192 modelo 12 predefinido - relé de subtensão para desligamento
formato 80 colunas, 3-192 de máquina de indução, 3-169
formato 80 ou 132 colunas, 3-192 modelo 13 predefinido - relé de subfreqüência para
modo conversacional, 3-192 desligamento de motor de indução, 3-170
modelo 14 predefinido - relé de sub/sobrefreqüência para
Relé desligamento de geração, 3-172
dados de entrada do relé de impedância em lente para modelo 15 predefinido - relé de sub/sobrefreqüência para
desligamento de circuito, 3-177 desligamento de geração eólica com conexão direta, 3-173
dados de entrada do relé de impedância para abertura de modelo 16 predefinido - relé de sub/sobrefreqüência para
circuito CA, 3-161 desligamento de geração eólica com máquina de indução
dados de entrada do relé de impedância para abertura de com dupla alimentação, 3-174
circuito CA em esquemas especiais de proteção, 3-166 modelo 17 predefinido - relé de subfreqüência, 3-175
dados de entrada do relé de impedância para detecção de modelo 18 predefinido - relé de impedância em lente para
oscilação entre áreas, 3-162 desligamento de circuito, 3-177
dados de entrada do relé de sobrecorrente para abertura de representação, 1-7
circuito CA, 3-159
dados de entrada do relé de sobrefreqüência para desligamento Representação de blocos dinâmicos com função de transferência
de geração, 3-168 com ordem > 1, F-1
dados de entrada do relé de sobretensão de barra para
desligamento de capacitor, 3-164
dados de entrada do relé de sobretensão para abertura de
S
circuito CA, 3-163
dados de entrada do relé de sub/sobrefreqüência para Saturação
desligamento de geração, 3-172 dados de entrada, 3-68
dados de entrada do relé de sub/sobrefreqüência para gerador de pólos salientes, 3-128
desligamento de geração eólica com conexão direta, 3-173 gerador de rotor liso, 3-131
dados de entrada do relé de sub/sobrefreqüência para regulador de tensão modelo 01 predefinido, 4-1
desligamento de geração eólica com máquina de indução regulador de tensão modelo 03 predefinido, 4-3
com dupla alimentação, 3-174 regulador de tensão modelo 12 predefinido, 4-15
dados de entrada do relé de subfreqüência para alívio de carga regulador de tensão modelo 13 predefinido, 4-17
em barra CA, 3-158 regulador de tensão modelo 18 predefinido, 4-23
dados de entrada do relé de subfreqüência para desligamento regulador de tensão modelo 21 predefinido, 4-28
de motor de indução, 3-170 regulador de tensão modelo 24 predefinido, 4-31
dados de entrada do relé de subfreqüência para desligamento Seleção de barras por faixa em relatórios conversacionais
de shunt de barra capacitivo, 3-175 Opção CONV, 8-1
dados de entrada do relé de subtensão de barra para
desligamento de reator, 3-165 Seqüência dos Códigos de Execução, 2-2
dados de entrada do relé de subtensão para abertura de circuito Simulação
CA, 3-167 dados de entrada, 3-181
dados de entrada do relé de subtensão para alívio de carga em independente da rede elétrica, 3-1
barra CA, 3-160
dados de entrada do relé de subtensão para desligamento de Sistemas de Controle de Elo CC
máquina de indução, 3-169 Nomenclatura, 7-1
modelo 01 predefinido- relé de subfreqüência para alívio de
SSSC
carga em barra CA, 3-158
configuração, 1-9
modelo 02 predefinido - relé de sobrecorrente para abertura de
Tipo de Equipamento FACTS VSI, 3-83
circuito CA, 3-159
modelo 03 predefinido - relé de subtensão para alívio de carga STATCOM
em barra CA, 3-160 configuração, 1-9
modelo 04 predefinido - relé de impedância para abertura de Tipo de Equipamento FACTS VSI, 3-83
circuito CA, 3-161
modelo 05 predefinido- relé de impedância para detecção de
oscilação entre áreas, 3-162 T
modelo 06 predefinido - relé de sobretensão para abertura de
circuito CA, 3-163 Término da Execução, 3-190

Índice vi
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Titulo do Caso em Estudo Controlador Definido pelo Usuário (CDU), 3-12


como definir, 3-194
Tolerâncias, 1-1 V
Transformadores com mudança de tap em carga (OLTC)
representação, 1-7, 3-103 Variáveis de Saída para Plotagem
dados de entrada, 3-146
Transformadores defasadores
representação, 1-7, 3-103 Versão
informação sobre, 3-191
Micro PC, 9-3
U
Usuário

vii Índice
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Procedimentos para Preparação de Casos de Simulação com Máquina de


Indução Diretamente Conectada à Rede nos Programas ANAREDE e ANATEM

1. Considerações Gerais.......................................................................................................................ii
2. Procedimentos para Simulação Utilizando ANAREDE e ANATEM ............................................iii
2.1. Dados para obtenção do ponto de operação (ANAREDE) ......................................................iii
2.2. Dados para simulação de transitórios eletromecânicos (ANATEM).......................................iii
2.3. Eventos para alteração da velocidade do vento ........................................................................x

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede i


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1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Sistema teste: um gerador ligado a uma barra infinita através de uma reatância de 10% na base da
máquina.

Base do sistema = 100 MVA


Base da máquina = 1 MVA
Exemplo

DCTE
(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)
BASE 100. TEPA .0001 TEPR .0001
99999
DBAR
(No )OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
101 Ger_Eolica 11000
104 2 Barra_Inf 1000 0. 11000
9999
(
DLIN
(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)Ns
101 104 1 1000.
99999

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede ii


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

2. PROCEDIMENTOS PARA SIMULAÇÃO UTILIZANDO ANAREDE E ANATEM

2.1. Dados para obtenção do ponto de operação (ANAREDE)

a) Dados incluídos no arquivo “*.pwf”

No - Número de identificação da barra terminal do grupo de máquina de indução


G - Número de identificação do grupo da máquina de indução
C - Carregamento da máquina (%), sinal negativo para gerador
Rs - Resistência do estator (%)
Xs - Reatância do estator (%)
Xm - Reatância de magnetização (%)
Rr - Resistência do rotor (%)
Xr - Reatância do estator (%)
HPb - Potência base da máquina (hp)

Exemplo

Para uma máquina de 1MW gerando 960 kW temos:


DMOT
(No ) OE(G)S(C) (U) ( Rs) ( Xs) ( Xm) ( Rr) ( Xr) (HPb) (T) (P) (B)
101 15-96 1 0.26 4.43 164. 0.31 3.46 1341.
99999

2.2. Dados para simulação de transitórios eletromecânicos (ANATEM)

a) Dados incluídos no arquivo “*.stb”

No - Número de identificação da barra terminal do grupo de máquina de indução


Mq - Número de identificação do grupo da máquina de indução
H - Constante de inércia da máquina (s)
M - Número do modelo (2)
NCDU - Número do CDU

Exemplo
DMOT
( Gerador eolico
( Nb) Gr ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) ( EXP) M ( Mt )
101 15 3.5 2 0100
999999

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede iii
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Como opção do usuário, podem ser fornecidos ainda dados para utilização de relé de subtensão para
máquinas de indução:

No - Número de identificação da barra terminal do grupo de máquina de indução monitorado


pelo relé
Mq - Número de identificação do grupo da máquina de indução monitorado pelo relé
Ten - Tensão de ajuste do rele (pu), a partir deste valor a tensão é monitorada para atuação do
relé
Rel - Relação (%) entre a tensão de reset do relé e a tensão de ajuste
Tre - Tempo para ordem de atuação do relé (s)
Tdj - Tempo de atuação do disjuntor (s)
M - Modo de operação do relé: M (apenas monitora) ou A (atua)

Exemplo

DREL MD12
( Nb) Gr (Ten) (Rel) (Tre) (Tdj) M
101 15 0.70 110. 0.50 0.06 A
999999

b) Dados que devem ser escritos no arquivo ‘TURBEOL1.CDU’

R_rot - Raio do rotor da turbina (m)


N_pol - Número de pólos do gerador
R_eng - Relação de engrenagem entre a turbina e o gerador (1:R_eng)
Ro_ar - Densidade do ar (kg/m3)

Exemplo

DCDU
(ncdu) ( nome cdu )
0100 TURB_EOLICA1
(
(=======================================================================
(
( Dados da turbina -> devem ser fornecidos para cada equipamento
(
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #RO_AR 1.225 Densidade do ar kg/m3
(
( Dados do equipamento
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #R_ROT 27.0 Raio do rotor (em metros)
DEFPAR #N_POL 4 Numero de polos do gerador
DEFPAR #R_ENG 69 Relacao de engrenagem
Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede iv
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Além desses dados, é necessário fornecer o valor da velocidade do vento inicial. Esta velocidade é
calculada através de um programa auxiliar (ver item c). Podem ser definidos ainda parâmetros
relacionados com o modelo de turbulência no vento e parâmetros relacionados com uma lógica de
frenagem da turbina quando a velocidade do vento supera um determinado valor máximo.

Exemplo

( Dados do vento
(
(EFPAR (nome) ( valor )
( Caso 01
DEFPAR #VEN_0 11.67370949981981 Velocidade media do vento (em m/s)
( ( valor obtido pelo utilitario de )
( ( inicializacao )
(
DEFPAR #A0 -2.0 --+
DEFPAR #A1 4.0 |
DEFPAR #A2 2.0 |-- Parametros relacionados com aplicacao
DEFPAR #T1 2.0 | de turbulencia no vento
DEFPAR #T2 8.0 --+
(
( Velocidade de entrada e de parada por frenagem (cut-in, cut-out)
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #V_MIN 3.0
DEFPAR #V_MAX 25.0
(
( Dados para frenagem do rotor
( Torque de frenagem = (k_fre) /(1 + s*t_fre)
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #K_FRE 5.0
DEFPAR #T_FRE 0.005

Observação:

Devido à aproximação realizada no cálculo da potência, podem ocorrer problemas na inicialização.


O bloco 0451 limita a variação dos valores a serem calculados de acordo com os parâmetros
#PERMN e #PERMX. Caso o valor de potência calculado no processo de inicialização seja maior
do a tolerência estabelecida (no caso exemplo 0,01) o programa acusará o erro.
Exemplo:

...
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0450 ENTRAD DELT_P
0451 LIMITA DELT_P DELTPL P_ERMN P_ERMX
0452 SOMA +P_PU P
+DELTPL P
...
DEFVAL P_ERMN #PERMN
DEFVAL P_ERMX #PERMX
...
( Erro do calculo da potencia da turbina
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #PERMN -0.01
DEFPAR #PERMX +0.01

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede v


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c) Curva de desempenho da máquina e valor inicial de velocidade do vento

Um programa auxiliar foi desenvolvido para determinar a velocidade inicial do vento a partir dos
dados da máquina.

Devem ser fornecidos ao programa os seguintes dados:

Ro_ar - Densidade do ar (kg/m3)


R_rot - Raio do rotor da turbina (m)
Lmin - Lambda mínimo, onde  = ( . R_rot)/(Velocidade do vento)
Slip - Valor do escorregamento (pu), fornecido pelo ANAREDE
R_eng - Relação de engrenagem entre a turbina e o gerador (1:R_eng)
N_pol - Número de pólos do gerador
F_cp_lambda - Curva de desempenho da máquina em função de 

Exemplo

% Dados ------------------------------------ Inicio


ro_ar = 1.225; % Densidade do ar (kg/m^3)
r_rot = 27; % Raio do rotor (m)
lmin = 2; % Menor lambda
slip = -0.0036263 % Caso 01
r_eng = 69; % Relacao de engrenagens
n_pol = 4; % Numero de polos

% Desempenho da maquina=> cp = funcao de lambda


f_cp_lambda=[
2.30 0.00
2.50 0.05
3.10 0.10
3.75 0.15
4.00 0.175
4.1 0.20
4.5 0.25
4.75 0.3
5.1 0.35
5.5 0.375
5.75 0.4
6.2 0.425
6.9 0.45
7.8 0.47
9 0.45
10.5 0.425
12 0.40
13.8 0.35
15 0.3
16 0.25
17 0.2
17.5 0.15
18.5 0.1
19.5 0.05
21 0.0
];
% Dados ----------------------------------- Fim

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede vi


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Os pontos da função que descreve o desempenho da máquina são mostrados na Figura 1.

Coeficiente de Desempenho (Cp)



Figura 1 – Pontos fornecidos ao programa auxiliar

Utilizando um função de interpolação (spline), novos pontos são gerados pelo programa auxiliar
(Figura 2).
Coeficiente de Desempenho (Cp)



Figura 2 – Pontos gerados pelo programa auxiliar

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede vii
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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
A Figura 3 apresenta a comparação entre os pontos incialmente fornecidos e a curva obtida
utilizando o programa auxiliar.

Coeficiente de Desempenho (Cp)



Figura 3 – Comparação entre os pontos fornecidos (asteriscos) e a função obtida através de


interpolação cúbica

Estes pontos devem ser incluídos no arquivo ‘TURBEOL1.CDU’

(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)


0701 FUNCAO PONTOS LAMBDA CP 2.30 0.0000
2.55 0.0584
2.80 0.0842
3.05 0.0972
3.30 0.1148
3.55 0.1362
3.80 0.1525
4.05 0.1873
4.30 0.2293
4.55 0.2583
4.80 0.3097
5.05 0.3454
5.30 0.3625
5.55 0.3795
5.80 0.4043
6.05 0.4191
6.30 0.4287
6.55 0.4378
6.80 0.4466
7.05 0.4549
7.30 0.4621
7.55 0.4674
7.80 0.4700
8.05 0.4693
8.30 0.4659
8.55 0.4607
8.80 0.4548
9.05 0.4489
9.30 0.4437

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede viii
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9.55 0.4391
9.80 0.4351
10.05 0.4313
10.30 0.4278
10.55 0.4243
10.80 0.4207
11.05 0.4169
11.30 0.4129
11.55 0.4087
11.80 0.4040
12.05 0.3990
12.30 0.3934
12.55 0.3874
12.80 0.3809
13.05 0.3739
13.30 0.3664
13.55 0.3585
13.80 0.3500
14.05 0.3410
14.30 0.3314
14.55 0.3210
14.80 0.3097
15.05 0.2975
15.30 0.2843
15.55 0.2711
15.80 0.2587
16.05 0.2480
16.30 0.2389
16.55 0.2289
16.80 0.2153
17.05 0.1954
17.30 0.1697
17.55 0.1457
17.80 0.1286
18.05 0.1167
18.30 0.1074
18.55 0.0980
18.80 0.0868
19.05 0.0742
19.30 0.0608
19.55 0.0473
19.80 0.0344
20.05 0.0226
20.30 0.0126
20.55 0.0051
20.80 0.0008
(

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede ix


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2.3. Eventos para alteração da velocidade do vento

A velocidade do vento pode sofrer alterações em degrau, rampa, rajada ou turbulências.

Exemplo

DEVT
( Variacao na velocidade do vento
(
(---- Degrau
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
TCDU 1.0 0100 +1.0 0311
TCDU 5.0 0100 -1.0 0311
(
(---- Rajada
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(TCDU 1.0 0100 +1.0 0331
(
(---- Rampa (aumento)
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(TCDU 1.0 0100 +1.0 0321
(TCDU 11.0 0100 -1.0 0321
(
(---- Rampa (diminuicao)
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(TCDU 1.0 0100 -1.0 0321
(TCDU 11.0 0100 +1.0 0321
(
(---- Turbulencia
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % )(ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(TCDU 1.0 0100 +1.0 0341
(TCDU 16.0 0100 -1.0 0341
999999

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução Diretamente Conectada à Rede x


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Procedimentos para Preparação de Casos de Simulação com Máquina de


Indução Duplamente Alimentada nos Programas ANAREDE e ANATEM

1. Considerações Gerais.......................................................................................................................ii

2. Programa ANAREDE .....................................................................................................................iv

3. Programa ANATEM – Determinação do Ponto Inicial ...................................................................v

4. Programa ANATEM – Preparação dos Arquivos...........................................................................ix

4.1 Arquivo TURBGIDA.CDU ......................................................................................................ix

4.2 Arquivo STB ............................................................................................................................xii

4.3 Arquivo CONTGIDA.CDU ....................................................................................................xiv

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação i


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1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os procedimentos apresentados a seguir visam ilustrar o processo de representação do modelo


GIDA nos programas ANAREDE e ANATEM. Um sistema teste é fornecido contendo os seguintes
arquivos:

a) GIDA.SAV – arquivo histórico ANAREDE com três casos de um parque com 42


unidades de 850 kW:

i) Parque com despacho de 35,0 MW (0,98 pu)

ii) Parque com despacho de 25,0 MW (0,70 pu)

iii) Parque com despacho de 12,5 MW (0,35 pu)

b) GIDA.XLS – planilha Excel utilizada no processo de inicialização do aerogerador

c) GIDA.STB – arquivo ANATEM com os dados da máquina e de execução

d) TURBGIDA.CDU – arquivo referente à turbina eólica e seu controle de posição pá

e) CONTGIDA.CDU – arquivo referente ao conversor e seus controles

Na Figura 1 é mostrado o diagrama simplificado com o fluxo de potência típico num parque eólico
que utiliza geradores de indução com dupla alimentação. A estratégia de controle adotada nos
conversores é descrita em seguida. A Figura 2 apresenta o esquema geral simplificado do
aerogerador.

1 Turbina
Ps  jQs eólica
Gerador de Pturb
2 Indução
PG  jQG eixo
estator
mecânico

Xs

Pcs  jQcs rotor


Pr  jQr bobinado

Xt Pcr  jQcr

+
Conversor 1 VC Conversor 2
-

Figura 1 – Aproveitamento eólico utilizando gerador de indução com dupla alimentação.

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação ii


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Estratégia de Controle dos Conversores:

 Conversor 1 (conectado ao estator)

 Potência Ativa: controle da tensão no capacitor

 Potência Reativa: controle do fator de potência no conversor

 Conversor 2 (conectado ao rotor)

 Potência Ativa: controle de velocidade (escorregamento) da máquina

 Potência Reativa: controle da geração de potência reativa

• Q constante, V constante ou f.p. constante

Figura 2 – Esquema simplificado de controle do aerogerador.

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação iii
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2. PROGRAMA ANAREDE

Para obter o caso de fluxo de potência:

a) Nos dados da barra relativa à fazenda eólica fazer Pgen = Pmec;

b) Caso queira especificar a tensão da barra, usar tipo 1 (barra PV) e informar a tensão desejada
e limites de reativo (o valor de Qgen será determinado pelo programa);

c) Caso queira especificar um certo fator de potência (cos ), usar tipo 0 (barra PQ) e informar
Qgen = tan  Pmec (o valor da tensão na barra será determinado pelo programa);

Obs.: Como os cálculos deste item não levam em consideração as perdas no gerador (estator e rotor)
o valor de velocidade de vento necessária para suprir a potência terminal especificada será um
pouco acima do valor calculado inicialmente.

Exemplo:
DBAR
(No )OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
9016 1 LIVRAME EOL 102083.4 35. -6.7-15.6 15.6 11000
9017 1 LIVRAME EOL 102083.4 35. -6.7-15.6 15.6 11000
99999

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação iv


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3. PROGRAMA ANATEM – DETERMINAÇÃO DO PONTO INICIAL

No processo de inicialização são utilizados os seguintes dados:

 Turbina: densidade do ar, raio da pá e relação de engrenagens;


 Gerador: freqüência nominal do estator, número de pólos e potência base;
 Sistema: potência total gerada e número de unidades;
 Curva de potência do aerogerador (P x Velocidade do Vento);
 Curva de referência de velocidade (P x w);
 Curva de desempenho da turbina (Cp x ).
Esses dados devem ser relacionados através da planilha GIDA.XLS, seguindo o esquema descrito a
seguir. É importante notar que o procedimento deve ser feito a partir das as curvas (P x w) e
(Cp x ) efetivamente utilizados no ANATEM (observar item 4.1).

Utilização da Planilha GIDA.XLS:


1. Preencher células em verde dos itens A, B e C com os dados necessários;
2. Utilizar o valor de P Un calculado no item C na curva PxV para obter a velocidade do
vento correspondente à P Un e preencher a célula correspondente no item D;
3. Utilizar o valor de P Un calculado no item C na curva PxWref para obter a velocidade de
referência correspondente à P Un e preencher a célula correspondente no item D;
4. Utilizar os valores de Cp e  obtidos no item D na curva Cpx para obtenção da posição
inicial da pá (ângulo );
5. Utilizar os valores de  e  no CDU correspondente ao modelo da turbina (TURBGIDA) e
o valor de escorregamento (s) no arquivo STB (comando DDFM).

A. Dados da turbina eólica

Grandeza Descrição Unidade Valor

ar Densidade do ar Kg/m3 1.225

Rr Raio das pás m 29

Re Relação de engrenagens (g/t) -------- 74.5

B. Dados do gerador

Grandeza Descrição Unidade Valor

f0 Freqüência nominal do estator Hz 60

Np Número de pólos da máquina -------- 4

kW 850
Pbger Potência base do gerador (1 unid.)
HP 1140

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação v


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C. Dados do sistema

Grandeza Descrição Unidade Valor

P total Potência total MW 35

N un Número de unidades -------- 42

kW 833.33
P un Potência em cada unidade
pu 0.9804

D. Dados verificados nas curvas PxV e PxWref

Grandeza Descrição Unidade Valor

V Velocidade do vento m/s 11.50

Wref Velocidade de referência pu 1.08

E. Valores Calculados
Cp coeficiente de desempenho -------- 0.3386
 "tip ratio" -------- 6.8908
s Escorregamento % -8.0000

A Figura 3 ilustra o procedimento de obtenção do valor inicial da posição da pá () a partir das
curvas (P x Velocidade do Vento), (P x w) e (Cp x ).

V el oci dade de Ref er ênc i a

1. 12
1. 08
1. 04
1. 00
0. 96
0. 92
0. 88
0. 84
0. 80
0. 76 Cp x Lambda com Beta de 0.0 a 6.5
0. 72 0.48
0. 68
0. 64 0.47
0. 60 0.0
0. 56 0.46
0.5
0 0. 1 0. 2 0. 3 0. 4 0. 5 0. 6 0. 7 0. 8 0. 9 1 0.45 1.0 2.5
0.44 1.5
P ot ê nc i a ( pu) 2.0 3.0
0.43

0.42
3.5
0.41

0.4 4.0
Cp

0.39

0.38 4.5
P x V
0.37

0.36 5.0
0.35
900
850 0.34 5.5
800
750 0.33
700 6.0
0.32
650
600
0.31
550 6.5
500 0.3
450 5 5.2 5.4 5.6 5.8 6 6.2 6.4 6.6 6.8 7 7.2 7.4 7.6 7.8 8 8.2 8.4 8.6 8.8 9 9.2 9.4 9.6 9.8 10 10.2 10.4 10.6 10.8 11 11.2 11.4 11.6 11.8 12
400
350 Lambda
300
250
200
150
100
50
0

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

V e l o c i d a d e d o V e n t o ( m/ s )

Figura 3 – Obtenção do valor inicial da posição da pá.

Para um determinado ponto de operação, os dados utilizados na planilha e as relações entre eles
devem fornecer valores únicos de escorregamento (s), relação da velocidade na ponta da pá () e
posição de pá (). Estes valores devem ser utilizados nos arquivos:

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação vi


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 TURBGIDA.CDU (no CDU referente ao modelo da turbina)

 Ângulo da pá (#BetaV)

 Relação de velocidade na ponta da pá (#Lmb)

Exemplo:
(ncdu) ( nome cdu )
100 TURB_EOLICA1
(
(=======================================================================
(
( Dados da turbina -> devem ser fornecidos para cada equipamento
(
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #RO_AR 1.225 Densidade do ar kg/m3
(
( Dados do equipamento
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #R_ROT 29.0 Raio do rotor (em metros)
DEFPAR #N_POL 4 Numero de polos do gerador
DEFPAR #R_ENG 74.5 Relacao de engrenagem (WMger/WMtur)
(
(
( Caso 01 - Despacho de 35 MW
(
( Coordenadas do ponto de operacao na curva Cp x Lambda
(
(EFPAR (nome) ( valor )
( s= -8.00 Cp= 0.3386 lambda= 6.891 vento= 11.5 Beta= 5.4
DEFPAR #Lmb 6.891
(
( Estabelecer o valor de BetaV como sendo o valor inicial de beta (posicao do
( pitch)
( Obs.: O canal de controle de compensacao de pitch por variacao de potencia
( esta desativado (verificar bloco 1250),
(
DEFPAR #BetaV 5.4
(

Observação:

Devido a aproximação realizada no cálculo da potência, podem ocorrer problemas na


inicialização. O bloco 0451 limita a variação dos valores a serem calculados de acordo com
os parâmetros #PERMN e #PERMX. Caso o valor de potência calculado no processo de
inicialização seja maior do a tolerância estabelecida (no caso exemplo 0,01) o programa
acusará o erro.

Exemplo:
...
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0450 ENTRAD DELT_P
0451 LIMITA DELT_P DELTPL P_ERMN P_ERMX
0452 SOMA +P_PU P
+DELTPL P
...
DEFVAL P_ERMN #PERMN
DEFVAL P_ERMX #PERMX
...

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação vii
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( Erro do calculo da potencia da turbina
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #PERMN -0.01
DEFPAR #PERMX +0.01

 GIDA.STB (nos dados de cada máquina com dupla alimentação – DDFM)

 Escorregamento (slip)

Exemplo:
DDFM
(
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mc )u(Xvd )(Nbc) ( Slip ) R I
(
( Caso 01 - 35 MW
(
9016 15 100 100 42 11 100u 121u -8.000 2 2
9017 15 100 100 42 11 101u 122u -8.000 2 2
(
(
999999

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação viii
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4. PROGRAMA ANATEM – PREPARAÇÃO DOS ARQUIVOS

4.1 Arquivo TURBGIDA.CDU

Neste arquivo devem ser fornecidos os dados específicos do equipamento a ser utilizado em
conformidade com os utilizados no item 3.
a) Fornecer os dados: ar , Rr , Np e Re ( parâmetros #RO_AR, #R_ROT, #N_POL e #R_ENG
respectivamente).
Exemplo:
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #RO_AR 1.225 Densidade do ar kg/m3
(
( Dados do equipamento
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #R_ROT 29.0 Raio do rotor (em metros)
DEFPAR #N_POL 4 Numero de polos do gerador
DEFPAR #R_ENG 74.5 Relacao de engrenagem (WMger/WMtur)

b) Fornecer o valor de  e de  obtidos no processo de inicialização.


Exemplo:
(ncdu) ( nome cdu )
100 TURB_EOLICA1
(
( Caso 01 - Despacho de 35 MW
(
( Coordenadas do ponto de operacao na curva Cp x Lambda
(
(EFPAR (nome) ( valor )
( s= -8.00 Cp= 0.3386 lambda= 6.891 vento= 11.5 Beta= 5.4
DEFPAR #Lmb 6.891
(
( Estabelecer o valor de BetaV como sendo o valor inicial de beta (posicao do
( pitch)
( Obs.: O canal de controle de compensacao de pitch por variacao de potencia
( esta desativado (verificar bloco 1250),
(
DEFPAR #BetaV 5.4
(

c) Fornecer a curva Cp x  x beta. Nas figuras a seguir são apresentadas as curvas utilizadas no
sistema exemplo. Estas curvas foram obtidas a partir dos pontos da curva de desempenho
original. Os dados estão no arquivo de modelo da turbina (TURBGIDA.CDU) a partir do bloco
0903.

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação ix


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Cp x Lambda x Beta
0.5

0.45

0.4

0.35

0.3
CP

0.25

0.2

0.15

0.1

0.05

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Lambda

Figura 4 – Curva de desempenho da turbina.

Cp x Lambda com Beta de 0.0 a 6.5


0.48

0.47
0.0
0.46
0.5
0.45 1.0 2.5
0.44 1.5
2.0 3.0
0.43

0.42
3.5
0.41

0.4 4.0
Cp

0.39

0.38 4.5

0.37

0.36 5.0
0.35

0.34 5.5

0.33

0.32
6.0

0.31
6.5
0.3
5 5.2 5.4 5.6 5.8 6 6.2 6.4 6.6 6.8 7 7.2 7.4 7.6 7.8 8 8.2 8.4 8.6 8.8 9 9.2 9.4 9.6 9.8 10 10.2 10.4 10.6 10.8 11 11.2 11.4 11.6 11.8 12

Lambda

Figura 5 – Detalhe da curva de desempenho da turbina.

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação x


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d) Fornecer a curva (P x w), de referência de velocidade para operação (curva de speed
setpoint).

Exemplo:
(
( Dados para curva Pxw
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
( Pm-pu Wmt-pu
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(1025 LEDLAG Pt Pt1 1.0 1.0 1.
1025 GANHO Pt Pt1 1.0
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1030 FUNCAO PONTOS Pt1 WrREF1 0.00 0.5999
0.11 0.60
0.12 0.67
0.18 0.73
0.24 0.80
0.28 0.87
0.35 0.93
0.41 1.00
0.53 1.0799
1.00 1.0800
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1031 ENTRAD W_ERR
1032 LIMITA W_ERR W_ERRL WrERMN WrERMX
1033 SOMA +WrREF1 WrREF2
+W_ERRL WrREF2
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1035 LEDLAG WrREF2 WrREF 1.0 1.0 5.0
(1035 GANHO WrREF2 WrREF 1.0
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1040 EXPORT WRFDFM WrREF
(

Observações:

1) Os blocos 1025 e 1035 permitem a inclusão de constantes de tempo. Os valores devem ser
preenchidos de acordo com o esquema de controle utilizado. No caso de análise de
distúrbios no vento, a constante de tempo no bloco 1035 deve ser nula. Para análise de
curtos, a constante deve ser igual a 5 segundos.

2) O bloco 1040 exporta a variável a ser utilizada no controle do conversor (WRFDFM).

3) Observar que a entrada dos pontos é feita através de uma função, de forma que não deve
existir mais de um valor de potência para o mesmo valor de velocidade. Por exemplo, no
caso onde a potência varia entre 0.53 pu e 1.00 pu para o valor de 1.08 pu de velocidade, a
entrada dos últimos pontos deve ser a seguinte:
(
0.53 1.0799
1.00 1.0800
(

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Figura 6 – Exemplo de tratamento da curva de speed setpoint.

4) Devido a aproximação realizada no cálculo da função pontos, podem ocorrer problemas na


inicialização. O bloco 1032 limita a variação dos valores a serem calculados de acordo
com os parâmetros #WERMN e #WERMX. Caso a variação entre a curva fornecida e o
valor calculado no processo de inicialização seja maior do a tolerência estabelecida (no
caso exemplo 0,001) o programa acusará o erro.

Exemplo:
( Dados para curva Pxw
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1031 ENTRAD W_ERR
1032 LIMITA W_ERR W_ERRL WrERMN WrERMX
1033 SOMA +WrREF1 WrREF2
+W_ERRL WrREF2
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1035 LEDLAG WrREF2 WrREF 1.0 1.0 5.0

--------------

( Erro da curva de referencia de velocidade (Px Wref)


(
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #WERMN -0.01
DEFPAR #WERMX +0.01

4.2 Arquivo STB

a) Fornecer os dados do modelo de gerador eólico do tipo máquina de indução com dupla
alimentação (código DMDF).

Exemplo:
(
(=======================================================================
( DADOS DE MODELO DE GERADOR DE INDUCAO DUPLAMENTE ALIMENTADO
(=======================================================================
DMDF
(

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( No -> Numero de identificacao do modelo
( Rs -> Resistencia do estator, em %
( Xs -> Reatancia do estator, em %
( Xm -> Reatancia de magnetizacao, em %
( Rr -> Resistencia do rotor, em %
( H -> Constante de inercia do conjunto gerador/turbina, em s
( D -> Amortecimento
( HPb -> Potencia base de 1 unidade, em HP
( Xtrf -> Reatancia do transformador do conversor ligado ao estator, em %
( Strf -> Potencia base do transformador do conversor ligado ao estator, em MVA
(
(No) ( Rs )( Xs )( Xm )( Rr )( Xr )( H )( D )(HPb )(Xtrf)(Strf)
11 0.850 5.776 505.9 0.712 8.094 3.5 1140. 5. 0.3
999999
(

b) Fornecer no arquivo STB os dados de associação de gerador eólico do tipo máquina de


indução com dupla alimentação aos respectivos modelos (código DDFM). Observar que o valor
de escorregamento a ser utilizado de ser aquele calculado no processo de inicialização.
Exemplo:
(===============================================================================
( DADOS DE GERADOR DE INDUCAO DUPLAMENTE ALIMENTADO E ASSOCIACAO AOS
( RESPECTIVOS MODELOS
(===============================================================================
DDFM
(
( No -> Numero de identificacao da barra terminal
( G -> Numero de identificacao de grupo de maquina ligado na barra
( P -> Fator de participacao de potencia ativa relativa ao grupo (em %)
( ( distribuicao de pot. ativa entre os grupos ligados na mesma barra )
( ( default: 100% )
( Q -> Fator de participacao de potencia reativa relativa ao grupo (em %)
( ( distribuicao de pot. reativa entre os grupos ligados na mesma barra )
( ( default: 100% )
(
( Un -> Numero de unidade do grupo de maquinas de inducao duplamente
( alimentadas, ligadas na barra
( Mt -> Modelo CDU para turbina eolica
( Mc -> Modelo CDU para controle dos conversores
(
( Xvd, Nb -> Utilizados para controle de tensao remoto se for usada
( importacao de sinal do tipo VDFM
(
( Slip -> Valor inicial de escorregamento
( OBS: Os valores de Un (numero de unidades geradoras) e de Slip
( (escorregamento) utilizados devem estar coerentes com a
( potencia terminal despachada na barra terminal (fluxo de potencia),
( conforme determinado na planilha EXCEL GIDA.XLS. Se isto nao
( for feito o controle da maquina tentara' manter o valor inicial de
( Lambda ("tip ratio") calculado no CDU, supondo ser este o valor
( relativo ao ponto de eficiencia maxima (Cp max ).
(
( R -> Define eixos de referencia para variaveis de controle do
( conversor ligado ao rotor :
( 1 = eixo q orientado na direcao do fasor da tensao terminal Vs
( 2 = eixo d orientado na direcao do fluxo do estator lambda_s
(
( OBS: As referencia de eixo tipos 1 e 2 sao identicas se a resistencia
( do estator da maquina for nula. Usar preferencialmente referencia
( tipo 2.
(
( I -> Define tipo de inicializacao :
( 1 = controle de tensao pelo conversor ligado ao estator e
( da corrente Id do rotor em valor nulo (Id=0)
( 2 = controle de tensao pelo conversor ligado ao rotor e

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( conversor ligado ao estator com fator de potencia
( unitario ( Qc=0 )
( OBS: Usar inicializacao tipo 2.
(
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mc )u(Xvd )(Nbc) ( Slip ) R I
(
( Caso 01 - 35 MW
(
9016 15 100 100 42 11 100u 121u -8.000 2 2
9017 15 100 100 42 11 101u 122u -8.000 2 2
(
( Caso 02 - 25 MW
(
(9016 15 100 100 42 11 100u 121u -8.000 2 2
(9017 15 100 100 42 11 101u 122u -8.000 2 2
(
( Caso 03 - 12.5 MW
(
(9016 15 100 100 42 11 100u 121u 7.00 2 2
(9017 15 100 100 42 11 101u 122u 7.00 2 2
(
999999

Observações

1) Referência de eixos tipo 1 e 2 são idênticas se a resistência do estator da máquina for nula.
Usar preferencialmente referência tipo 2;
2) O tipo de inicialização número 2 é o default;
3) Os valores de Un (número de unidades geradoras) e de slip (escorregamento) utilizados
devem estar coerentes com a potência terminal despachada na barra terminal (fluxo de
potência), conforme determinado no processo de inicialização.

4.3 Arquivo CONTGIDA.CDU

No modelo CDU para controle dos conversores (arquivo CONTGIDA.CDU) acertar os dados
relativos ao equipamento :

i) Dados gerais;
ii) Valores dos ganhos e limites das malhas de controle;
iii) Dados da proteção de crowbar.
Observações:

i) Os dados foram definidos supondo um equipamento com as seguintes características:

 Tensão CA nominal no estator = 600Vef-


 Tensão CA nominal no rotor = 600Vef-
 Capacitor CC : capacitância=5000F / tensão CC nominal = 1 kV

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 Conversores : potência nominal = 300kVA / tensão CA nominal = 600Vef-


 Transformador do conversor ligado ao estator: Xt = 5 % / Vbsec = 600 Vef- /
Sbase = 300 kVA
ii) Os ajustes de controle adotados referem-se a estes dados;

Na Figura 7 é mostrado o diagrama simplificado com o fluxo de potência típico num parque eólico
que utiliza geradores de indução com dupla alimentação. A estratégia de controle adotada nos
conversores é descrita em seguida.

1 Turbina
Ps  jQs eólica
Gerador de Pturb
2 Indução
PG  jQG eixo
estator
mecânico

Xs

Pcs  jQcs rotor


Pr  jQr bobinado

Xt Pcr  jQcr

+
Conversor 1 VC Conversor 2
-

Figura 7 – Aproveitamento eólico utilizando gerador de indução com dupla alimentação.

a) Estratégia de Controle dos Conversores

 Conversor 1 (conectado ao estator)

 Potência Ativa: controle da tensão no capacitor

 Potência Reativa: controle do fator de potência no conversor

 Conversor 2 (conectado ao rotor)

 Potência Ativa: controle de velocidade (escorregamento) da máquina

 Potência Reativa: controle da geração de potência reativa

• Q constante, V constante ou f.p. constante

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xv


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A Figura 8 mostra o eixo de referência utilizado para o controle do conversor ligado ao estator da
máquina (Conversor 1). Neste conversor, a componente Vd é usada para controlar a tensão no
capacitor (Figura 9). A Componente Vq da tensão (Figura 10) é usada para controlar no valor
zero (Qref=0) a potência reativa drenada por ele do estator da máquina (conversor com fator de
potência unitário).

eixo q

V1

1
.

Ref. do sistema

eixo d

Figura 8 – Eixos de Referência para o Controle do Conversor 1

Vc 1
1  s Tf
-
+ KId1 Vd1
Vc ref + KPd1 
s

Figura 9 – Componente Vd da tensão do conversor

KIq1 Vq1
Qref + KP q 1 
+ S
-
Qcs

Figura 10 – Componente Vq da tensão do conversor 1

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Valores Utilizados:
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
121 GIDA_CONTROL
(----------------------------------------------------------------------
(--------------------------------
(
( CONVERSOR 1 (estator)
(
( canal de potencia ativa
DEFPAR #KId1 50.
DEFPAR #KPd1 5.
(
( canal de potencia reativa
DEFPAR #KIq1 100.0
DEFPAR #KPq1 0.05
(
( limitacao de corrente
DEFPAR #I1mx 2.00
(--------------------------------

A Figura 11 mostra o eixo de referência utilizado para o controle do conversor ligado ao rotor da
máquina (Conversor 2). Neste conversor, a componente Iq da corrente do rotor (Iqr=Iq2, Figura
12) é usada para controlar a velocidade do rotor. A componente Id da corrente do rotor (Idr=Id2,
Figura 13) é usada para controlar a tensão terminal, o fator de potência ou a geração de potência
reativa.

eixo q

V1

1
.

Ref. do sistema

s
eixo d

Figura 11 – Eixos de Referência para o Controle do Conversor 2

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r

Te max Te max Pmax & (dP/dt)max


D
+ + +
- + KIw Te ref Pref 1 N Pord
ref KPw  
s + 1  s Tp +

Te min Te min Pmin & (dP/dt)min

Iq2 max Iq2 max Vq2 max Vq2 max


+ Pord
Ps - KIq 2 Iq2 ref + KIq 3 Vq2
+ KPq 2  + KPq 3 
s s
-
Iq2 min Iq2 min Iq2 Vq2 min Vq2 min

Figura 12 – Componente Iq da corrente do rotor (Iqr=Iq2)

V1
Qs max Qs max
-
+ KIv Qord
Vref + KP v 
s

Qs min Qs min

Id2 max Id2 max Vd2 max Vd2 max


Qord
+
Qs - KId 2 Id2 ref + KId 3 Vd2
+ KPd 2  + KPd 3 
s - s

Id2 min Id2 min Id2 Vd2 min Vd2 min

Figura 13 – Componente Id da corrente do rotor (Idr=Id2)

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xviii
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Valores Utilizados:
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
121 GIDA_CONTROL
(----------------------------------------------------------------------
(--------------------------------
( CONVERSOR 2 (rotor)
(
( canal de potencia ativa
(
( Localizacao remota da referencia WrREF
DEFPAR #LOCM 5000
(
DEFPAR #KIw 7.35 - Malha de controle de velocidade
DEFPAR #KPw 14.70
(
DEFPAR #TRmn 0.0
DEFPAR #TRmx 2.0
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Tp 0.07
DEFPAR #PMAX 1.0
DEFPAR #PMIN 0.0
DEFPAR #DPDTN 0.5
DEFPAR #DPDTX 0.2
(DEFPAR #DPDTN 1e10
(DEFPAR #DPDTX 1e10
(
DEFPAR #KIq2 150.00
DEFPAR #KPq2 1.00
DEFPAR #Iq2mn -10.00
DEFPAR #Iq2mx 10.00
(
DEFPAR #KIq3 30.00
DEFPAR #KPq3 0.20
DEFPAR #Vq2mn -2.00
DEFPAR #Vq2mx 2.00
(
(
( canal de potencia reativa
(
DEFPAR #Q2MOD 1
( Modo de controle de tensao:
( 1 - controle da tensao da barra terminal
( 2 - controle da geracao de potencia reativa
( 3 - controle do fator de potencia da maquina
(
DEFPAR #Kest 1.E-10
DEFPAR #KIv 300.
DEFPAR #KPv 1.00
DEFPAR #QRmin -1.00
DEFPAR #QRmax 1.00
(
DEFPAR #KId2 300.00
DEFPAR #KPd2 1.000
DEFPAR #Id2mn -10.00
DEFPAR #Id2mx 10.00
(
DEFPAR #KId3 30.00
DEFPAR #KPd3 0.200
DEFPAR #Vd2mn -2.00
DEFPAR #Vd2mx 2.00
(
(
(EFPAR #Tc2 0.002 <-- desabilitado
(
(--------------------------------

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b) Atuação da proteção de crowbar

Para a atuação do crowbar, podem ser observadas as seguintes grandezas:

 Tensão na barra terminal (Vt);

 Tensão no capacitor (Vc);

 Corrente no estator (Is);

 Corrente no rotor (Ir).

O crowbar será ativado sempre que ao menos uma das seguintes condições forem atendidas:

 Vt < VtmnP ou

 Vc > VcmxP ou

 Is > IsmxP ou

 Ir > IrmxP

Para desativação, todas as condições deverão ser atendidas:

 Vt > VtmnD e

 Vc < VcmxD e

 Is < IsmxD e

 Ir < IrmxD

Além desses parâmetros, o tempo de atuação do crowbar é limitado por valores mínimo e
máximo pré-estabelecidos. A proteção atuará por um tempo minimo #TDmn. Caso TD < #TDmx
o "reset" da proteção só ocorrerá se as condições de tensão e corrente monitoradas permitirem.
Caso TD > #TDmx o "reset" da proteção será incondicional e ela não mais atuará,
independentemente das condições de tensão e corrente monitoradas. O valor da resistência a ser
inserida (RC1, RC2 e RC3) e o instante de inserção de cada uma (TC1, TC2 e TC3) também
devem ser fornecidos.

Parâmetros para atuação do crowbar:


(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
121 GIDA_CONTROL
(----------------------------------------------------------------------
(--------------------------------
( CROWBAR
(
( Os valores dos parametros de "pick-up" e de "drop-out" devem
( respeitar as seguintes relacoes abaixo para que possa haver
( ativacao e desativacao

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xx


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( #VtmnP < #VtmnD
( #VcmxP > #VcmxD
( #IsMxP > #IsMxD
( #IrMxP > #IrMxD
(
( limites para ativacao ("pick-up")
DEFPAR #VtmnP 0.500 - Tensao minima na barra terminal
DEFPAR #VcmxP 1.100 - Tensao maxima no capacitor
DEFPAR #IsMxP 1.5e10 - Corrente maxima no estator
DEFPAR #IrMxP 1.5e10 - Corrente maxima no rotor
(
( limites para desativacao ("drop-out")
DEFPAR #VtmnD 0.900 - Tensao minima na barra terminal
DEFPAR #VcmxD 1.010 - Tensao maxima no capacitor
DEFPAR #IsMxD 1.e10 - Corrente maxima no estator
DEFPAR #IrMxD 1.e10 - Corrente maxima no rotor
(
( Resistencia de CROWBAR e instante de atuacao
DEFPAR #RC0 0.3000
DEFPAR #RC1 0.3001
DEFPAR #RC2 0.3002
(
DEFPAR #TC1 0.200
DEFPAR #TC2 0.250
DEFPAR #TC3 0.260
(
( Tempos minimo e maximo de atuacao
DEFPAR #TDmn 0.050
DEFPAR #TDmx 0.260
(
(--------------------------------

Parâmetros do Controle (completo):


(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
121 GIDA_CONTROL
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
( CONSTANTES E BASES
(
DEFPAR #Kf1 .779696801
DEFPAR #VbCA1 0.60
(
DEFPAR #Kf2 .779696801
DEFPAR #VbCA2 0.60
(
DEFPAR #VbCC 1.0
DEFPAR #PbCC 0.3
(
DEFPAR #Mmx 1.0
(
(--------------------------------
( CONVERSOR 1 (estator)
(
( canal de potencia ativa
DEFPAR #KId1 50.
DEFPAR #KPd1 5.
(
( canal de potencia reativa
DEFPAR #KIq1 100.0
DEFPAR #KPq1 0.05
(

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( limitacao de corrente
DEFPAR #I1mx 2.00
(
(
(EFPAR #Tc1 0.002 <-- desabilitado
(
(--------------------------------
( CONVERSOR 2 (rotor)
(
( canal de potencia ativa
(
( Localizacao remota da referencia WrREF
DEFPAR #LOCM 5000
(
DEFPAR #KIw 7.35 - Malha de controle de velocidade
DEFPAR #KPw 14.70
(
DEFPAR #TRmn 0.0
DEFPAR #TRmx 2.0
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Tp 0.07
DEFPAR #PMAX 1.0
DEFPAR #PMIN 0.0
DEFPAR #DPDTN 0.5
DEFPAR #DPDTX 0.2
(DEFPAR #DPDTN 1e10
(DEFPAR #DPDTX 1e10
(
DEFPAR #KIq2 150.00
DEFPAR #KPq2 1.00
DEFPAR #Iq2mn -10.00
DEFPAR #Iq2mx 10.00
(
DEFPAR #KIq3 30.00
DEFPAR #KPq3 0.20
DEFPAR #Vq2mn -2.00
DEFPAR #Vq2mx 2.00
(
(
( canal de potencia reativa
(
DEFPAR #Q2MOD 1
( Modo de controle de tensao:
( 1 - controle da tensao da barra terminal
( 2 - controle da geracao de potencia reativa
( 3 - controle do fator de potencia da maquina
(
DEFPAR #Kest 1.E-10
DEFPAR #KIv 300.
DEFPAR #KPv 1.00
DEFPAR #QRmin -1.00
DEFPAR #QRmax 1.00
(
DEFPAR #KId2 300.00
DEFPAR #KPd2 1.000
DEFPAR #Id2mn -10.00
DEFPAR #Id2mx 10.00
(
DEFPAR #KId3 30.00
DEFPAR #KPd3 0.200
DEFPAR #Vd2mn -2.00
DEFPAR #Vd2mx 2.00
(
(
(EFPAR #Tc2 0.002 <-- desabilitado
(

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xxii
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(--------------------------------
( CROWBAR
(
( limites para ativacao ("pick-up")
DEFPAR #VtmnP 0.500 - Tensao minima na barra terminal
DEFPAR #VcmxP 1.100 - Tensao maxima no capacitor
DEFPAR #IsMxP 1.5e10 - Corrente maxima no estator
DEFPAR #IrMxP 1.5e10 - Corrente maxima no rotor
(
( limites para desativacao ("drop-out")
DEFPAR #VtmnD 0.900 - Tensao minima na barra terminal
DEFPAR #VcmxD 1.010 - Tensao maxima no capacitor
DEFPAR #IsMxD 1.e10 - Corrente maxima no estator
DEFPAR #IrMxD 1.e10 - Corrente maxima no rotor
(
( Resistencia de CROWBAR e instante de atuacao
DEFPAR #RC0 0.3000
DEFPAR #RC1 0.3001
DEFPAR #RC2 0.3002
(
DEFPAR #TC1 0.200
DEFPAR #TC2 0.250
DEFPAR #TC3 0.260
(
( Tempos minimo e maximo de atuacao
DEFPAR #TDmn 0.050
DEFPAR #TDmx 0.260
(
(--------------------------------
( SISTEMA CC
(
DEFPAR #Cap 5000.E-6 <-- Valor Tipico DigSilent
DEFPAR #Vc(0) 1.0
DEFPAR #Vcmx 1.5
DEFPAR #Tf1 0.003
DEFPAR #TdesC 1.E10
(
(--------------------------------

Anexo – Procedimentos para Simulação de Máquina de Indução com Dupla Alimentação xxiii
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Procedimentos para Preparação de Casos de Simulação com Máquina Síncrona


de Velocidade Variável nos Programas ANAREDE e ANATEM

1. Considerações Gerais.......................................................................................................................ii

2. Programa ANAREDE .....................................................................................................................iii

3. Programa ANATEM – Determinação do Ponto Inicial ..................................................................iv

4. Programa ANATEM – Preparação dos Arquivos.........................................................................viii

4.1 Arquivo TURBGSE.CDU.......................................................................................................viii

4.2 Arquivo STB .............................................................................................................................xi

5. Novas Variáveis ............................................................................................................................xiv

Anexo – Procedimentos para Simulação de Parque Eólico com Máquina Síncrona de Velocidade Variável i
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1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

O esquema básico dos equipamentos envolvidos no parque eólico utilizando gerador síncrono de
velocidade variável é apresentado na Figura 1 e na Figura 2.

Figura 1 – Aproveitamento eólico utilizando gerador síncrono de velocidade variável.

Figura 2 – Aproveitamento eólico utilizando gerador síncrono de velocidade variável.

A Figura 2 apresenta os blocos representados por modelos não flexíveis (predefinidos) com fundo
branco e o blocos representados por modelos flexíveis (CDU) com fundo azul. Os procedimentos
apresentados a seguir visam ilustrar o processo de representação de parque eólico que utiliza
máquina síncrona de velocidade variável nos programas ANAREDE e ANATEM. Um sistema teste
é fornecido contendo os seguintes arquivos:

a) GSE.HIS – arquivo histórico ANAREDE com dois casos de um parque com 10 unidades
de 850 kW:

i) Parque com despacho de 6,375 MW (0,75 pu)

ii) Parque com despacho de 8,500 MW (1,00 pu)

b) GSE.XLS – planilha Excel utilizada no processo de inicialização do aerogerador

c) GSE.STB – arquivo ANATEM com os dados da máquina e de execução

d) TURBGSE.CDU – arquivo referente à turbina eólica e seu controle de posição pá


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ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
e) CONTIGSE.CDU – arquivo referente ao controle do inversor de tensão (ligado à rede
CA)

f) CHOPPER.CDU – arquivo referente ao chopper (transformador CC-CC)

2. PROGRAMA ANAREDE

Para obter o caso de fluxo de potência:

a) Nos dados da barra relativa à fazenda eólica fazer Pgen = Pmec;

b) Caso queira especificar a tensão da barra, usar tipo 1 (barra PV) e informar a tensão desejada
e limites de reativo (o valor de Qgen será determinado pelo programa);

c) Caso queira especificar um certo fator de potência (cos ), usar tipo 1 (barra PV), informar
Qgen = tan  P e limitar a geração de potência reativa Qmáx = Qgen = Qmín;

Obs.: Como os cálculos deste item não levam em consideração as perdas no gerador (estator e rotor)
o valor de velocidade de vento necessária para suprir a potência terminal especificada será um
pouco acima do valor calculado inicialmente.

Exemplo:
( Controle de Tensao
DBAR
(No )OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
00001 1 ParqueEolico 1000 6.375 -999999999
99999
(

( Controle de Fator de Potencia (unitario)


DBAR
(No )OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
00001 1 ParqueEolico 1000 6.375 0.0 0.0 0.0
99999
(

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3. PROGRAMA ANATEM – DETERMINAÇÃO DO PONTO INICIAL

No processo de inicialização são utilizados os seguintes dados:

 Turbina: densidade do ar, raio da pá e relação de engrenagens;

 Gerador: freqüência nominal do estator, número de pólos e potência base;

 Sistema: potência total gerada e número de unidades;

 Curva de potência do aerogerador (P x Velocidade do Vento);

 Curva de referência de velocidade (P x w);

 Curva de desempenho da turbina (Cp x ).

Esses dados devem ser relacionados através da planilha GSE.XLS, seguindo o esquema descrito a
seguir. É importante notar que o procedimento deve ser feito a partir das as curvas (P x w) e
(Cp x ) efetivamente utilizados no ANATEM (observar item 4.1).

Utilização da Planilha GSE.XLS:

1. Preencher células em verde dos itens A, B e C com os dados necessários;


2. Utilizar o valor de P Un calculado no item C na curva PxV para obter a velocidade do
vento correspondente à P Un e preencher a célula correspondente no item D;
3. Utilizar o valor de P Un calculado no item C na curva PxWref para obter a velocidade de
referência correspondente à P Un e preencher a célula correspondente no item D;
4. Utilizar os valores de Cp e  obtidos no item D na curva Cpx para obtenção da posição
inicial da pá (ângulo );
5. Utilizar os valores de  e  no CDU correspondente ao modelo da turbina (TURBGSE) e o
valor de escorregamento (s) no arquivo STB (comando DGSE).

A. Dados da turbina eólica

Grandeza Descrição Unidade Valor

ar Densidade do ar Kg/m3 1,225

Rr Raio das pás m 29

Re Relação de engrenagens (g/t) -------- 1

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B. Dados do gerador
Grandeza Descrição Unidade Valor
f0 Freqüência nominal do estator Hz 20
Np Número de pólos da máquina -------- 90

Pnominal Potência nominal do gerador (1 unid.) kW 850

C. Dados do sistema
Grandeza Descrição Unidade Valor
P total Potência total MW 6,375
N un Número de unidades -------- 10
kW 637,50
P un Potência em cada unidade
pu 0,7500

D. Dados verificados nas curvas PxV e PxWref


Grandeza Descrição Unidade Valor
V Velocidade do vento m/s 9,40
pu 0,9529
W Inicial Velocidade inicial
Hz 19,0580

E. Valores Calculados
Cp coeficiente de desempenho -------- 0,4743
 "tip ratio" -------- 8,2095

A Figura 3 ilustra o procedimento de obtenção do valor inicial da posição da pá () a partir das
curvas (P x Velocidade do Vento), (P x w) e (Cp x ).

Velocidade de Referência

1,05
1,00
0,95
0,90
0,85
Velocidade (pu)

0,80
0,75
0,70 Cp x Lambda com Beta de 0.0 a 6.5
0.48

0,65 0.47
0.0
0,60 0.46
0.5
0,55 0.45 1.0 2.5
0,50 0.44 1.5
2.0 3.0
0,45 0.43

0,0000 0,1000 0,2000 0,3000 0,4000 0,5000 0,6000 0,7000 0,8000 0,9000 1,0000 0.42
3.5
Potência (pu) 0.41

0.4 4.0
Cp

0.39
PxV 4.5
0.38

0.37

900
0.36 5.0
850
0.35
800
750 0.34 5.5
700 0.33
650 6.0
0.32
600
Potência (kW)

550 0.31
6.5
500 0.3
5 5.2 5.4 5.6 5.8 6 6.2 6.4 6.6 6.8 7 7.2 7.4 7.6 7.8 8 8.2 8.4 8.6 8.8 9 9.2 9.4 9.6 9.8 10 10.2 10.4 10.6 10.8 11 11.2 11.4 11.6 11.8 12
450
Lambda
400
350
300
250
200
150
100
50
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Velocidade do Vento (m/s)

Figura 3 – Obtenção do valor inicial da posição da pá.

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Para um determinado ponto de operação, os dados utilizados na planilha e as relações entre eles
devem fornecer valores únicos de escorregamento (s), relação da velocidade na ponta da pá () e
posição de pá (). Estes valores devem ser utilizados nos arquivos:

 TURBGSE (no CDU referente ao modelo da turbina)

 Ângulo da pá (#BetaV)

 Relação de velocidade na ponta da pá (#Lmb)

Exemplo:
(ncdu) ( nome cdu )
0100 TURB_GSE_01
(
( Caso 02 - Despacho de 6,375 MW
(
( Coordenadas do ponto de operacao na curva Cp x Lambda
(
( P/Pn= 0.75 w= 0.95285 Cp= 0.4750 lambda= 8.2000 vento= 9.3953 Beta= 0.0
DEFPAR #Lmb 8.175
DEFPAR #BetaV 1e-10
(

Observações:

Devido a aproximação realizada no cálculo da potência, podem ocorrer problemas na


inicialização. O bloco 0451 limita a variação dos valores a serem calculados de acordo com
os parâmetros #PERMN e #PERMX. Caso o valor de potência calculado no processo de
inicialização seja maior do a tolerência estabelecida (no caso exemplo 0,0005) o programa
acusará o erro.

Exemplo:
...
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0450 ENTRAD DELT_P
0451 LIMITA DELT_P DELTPL P_ERMN P_ERMX
0452 SOMA +P_PU P
+DELTPL P
...
DEFVAL P_ERMN #PERMN
DEFVAL P_ERMX #PERMX
...
( Erro do calculo da potencia da turbina
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #PERMN -0.01
DEFPAR #PERMX +0.01

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 GSE.STB (nos dados de cada máquina – DGSE)

 Velocidade Inicial (Freq0)

Exemplo:
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE MAQUINAS SINCRONAS EOLICAS COM MODELOS
(===============================================================================
DGSE
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Mc )u( Mc )u(Freq0)(Vtr0 )(Vcap0)
1 10 10 2 1u 100u 3u 321u 19.058 1.0 1.0 0,75 pu
( 1 10 10 2 1u 100u 3u 321u 20.000 1.0 1.0 1,00 pu
999999

Obs.:

(Mt) Regulador de tensão -> 1a ordem

(Mv) Regulador de velocidade -> CDU TURBGSE

(Mc) Modelo do chopper -> CDU CHOPPER

(Freq0) Freqüência inicial da máquina -> procedimento de inicialização

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4. PROGRAMA ANATEM – PREPARAÇÃO DOS ARQUIVOS

4.1 Arquivo TURBGSE.CDU

Neste arquivo devem ser fornecidos os dados específicos do equipamento a ser utilizado em
conformidade com os utilizados no item 3.
a) Fornecer os dados: Pn , ar , Rr , Np e Re ( parâmetros #Pn, #RO_AR, #R_ROT, #N_POL e
#R_ENG respectivamente).
Exemplo:
( Dados da turbina -> devem ser fornecidos para cada equipamento
(
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #Pn 0.850 Potencia nominal (MW)
DEFPAR #RO_AR 1.225 Densidade do ar kg/m3
(
( Dados do equipamento
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #R_ROT 29.0 Raio do rotor (em metros)
DEFPAR #N_POL 90 Numero de polos do gerador
DEFPAR #R_ENG 1.0 Relacao de engrenagem (WMger/WMtur)

b) Fornecer o valor de  e de  obtidos no processo de inicialização.


Exemplo:
(ncdu) ( nome cdu )
0100 TURB_GSE_01
(
( Caso 02 - Despacho de 6,375 MW
(
( Coordenadas do ponto de operacao na curva Cp x Lambda
(
( P/Pn= 0.75 w= 0.95285 Cp= 0.4750 lambda= 8.2000 vento= 9.3953 Beta= 0.0
DEFPAR #Lmb 8.175
DEFPAR #BetaV 1e-10

c) Fornecer a curva Cp x  x beta. Nas figuras a seguir são apresentadas as curvas utilizadas no
sistema exemplo. Estas curvas foram obtidas a partir dos pontos da curva de desempenho
original. Os dados estão no arquivo de modelo da turbina (TURBGSE.CDU) a partir do bloco
0903.

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Cp x Lambda x Beta
0.5

0.45

0.4

0.35

0.3
CP

0.25

0.2

0.15

0.1

0.05

0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Lambda

Figura 4 – Curva de desempenho da turbina.

Cp x Lambda com Beta de 0.0 a 6.5


0.48

0.47
0.0
0.46
0.5
0.45 1.0 2.5
0.44 1.5
2.0 3.0
0.43

0.42
3.5
0.41

0.4 4.0
Cp

0.39

0.38 4.5

0.37

0.36 5.0
0.35

0.34 5.5

0.33

0.32
6.0

0.31
6.5
0.3
5 5.2 5.4 5.6 5.8 6 6.2 6.4 6.6 6.8 7 7.2 7.4 7.6 7.8 8 8.2 8.4 8.6 8.8 9 9.2 9.4 9.6 9.8 10 10.2 10.4 10.6 10.8 11 11.2 11.4 11.6 11.8 12

Lambda

Figura 5 – Detalhe da curva de desempenho da turbina.

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d) Fornecer a curva (P x w), de referência de velocidade para operação (curva de speed
setpoint). Os dados estão no arquivo de modelo da turbina (TURBGSE.CDU) a partir do
bloco 1030.

Velocidade de Referência

1,05
1,00
0,95
0,90
0,85
Velocidade (pu)

0,80
0,75
0,70
0,65
0,60
0,55
0,50
0,45
0,0000 0,1000 0,2000 0,3000 0,4000 0,5000 0,6000 0,7000 0,8000 0,9000 1,0000
Potência (pu)

Figura 6 – Curva de referência de velocidade (P x w).

Exemplo:
(
( Dados para curva Pxw
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
( Pm-kw Wmt-pu
1030 FUNCAO PONTOS Pt WrREF1 .00000.49999
.10837.50000
.15000.55723
.20000.61331
.30000.70206
.40000.77272
.50000.83239
.65000.90846
.75000.95285
.85000.99999
1.00001.0000
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1031 ENTRAD W_ERR
1032 LIMITA W_ERR W_ERRL WrERMN WrERMX
1033 SOMA +WrREF1 WrREF2
+W_ERRL WrREF2
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1035 LEDLAG WrREF2 WrREF 1.0 1.0 1.0
1040 EXPORT WRFGSE WrREF
(

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Observações:

1) O bloco 1040 exporta a variável a ser utilizada no controle do conversor e no chopper


(WRFGSE).

2) Observar que a entrada dos pontos é feita através de uma função, de forma que não deve
existir mais de um valor de potência para o mesmo valor de velocidade. Por exemplo, no
caso onde a potência varia entre 0.85 pu e 1.00 pu para o valor de 1.00 pu de velocidade, a
entrada dos últimos pontos deve ser a seguinte:
(
.85000.99999
1.00001.0000
(

3) Devido a aproximação realizada no cálculo da função pontos, podem ocorrer problemas na


inicialização. O bloco 1032 limita a variação dos valores a serem calculados de acordo
com os parâmetros #WERMN e #WERMX. Caso a variação entre a curva fornecida e o
valor calculado no processo de inicialização seja maior do a tolerência estabelecida (no
caso exemplo 0,1) o programa acusará o erro.

Exemplo:
( Dados para curva Pxw
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1031 ENTRAD W_ERR
1032 LIMITA W_ERR W_ERRL WrERMN WrERMX
1033 SOMA +WrREF1 WrREF2
+W_ERRL WrREF2
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1035 LEDLAG WrREF2 WrREF 1.0 1.0 5.0

--------------

( Erro da curva de referencia de velocidade (Px Wref)


(
(EFPAR (nome) ( valor )
DEFPAR #WERMN -0.01
DEFPAR #WERMX +0.01

4.2 Arquivo STB

a) Fornecer os dados do modelo de gerador eólico utilizando máquina síncrona de velocidade


variável (código DMGE).

Exemplo:
DMGE MD01
(
( No -> Numero de identificacao do modelo
(CS) -> Numero do modelo de curva de saturacao, como definido no campo
( Curva de Saturacao do Codigo de Execucao DCST.
(Ld ) -> Indutancia sincrona de eixo direto, em %.
(Lq ) -> Indutancia sincrona de eixo em quadratura, em %.
(L'd) -> Indutancia transitoria de eixo direto, em %.
(L"d) -> Indutancia subtransitoria de eixo direto, em %.
(Ll ) -> Indutancia de dispersão da armadura, em %.
(T'd) -> Constante de tempo transitoria de eixo direto em circuito

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( aberto, em segundos.
(T"d) -> Constante de tempo subtransitoria de eixo direto em
( circuito aberto, em segundos.
(T"q) -> Constante de tempo subtransitoria de eixo em quadratura
( em circuito aberto, em segundos.
(
(Ra ) -> Resistência do enrolamento de armadura, em %.
( H ) -> Constante de inercia do conjunto gerador/turbina, em s.
( D ) -> Constante de amortecimento, em pu/pu.
(MVA) -> Potencia aparente nominal da maquina, em MVA, usada como
( base para os parametros e para as grandezas da maquina.
(Freq) -> Frequencia nominal da maquina, em HZ
( Bf ) -> Valor da admitancia shunt correspondente a filtro nos terminais
( do gerador, em pu
(C -> Indica se sera' considerada (S) ou nao (N) a correcao com a
( frequencia nas equacoes de oscilacao eletromecanica e nas
( equacoes eletricas do gerador. Se for deixado em branco,
( sera' considerado o valor N.
(Pbcc) -> Potencia base do sistema CC, em MW.
(Vbcc) -> Tensao base do sistema CC, em kV.
( Rs ) -> Resistencia do reator do "chopper", em ohms
( Ls ) -> Reatancia do reator do "chopper", em mH
(Cvsi) -> Capacitancia CC do inversor, em mF
(
(N -> Numero de pontes de 6 pulsos no retificador
(Xtr1) -> reatancia de transformador do conversor 1
( (retificador), em %.
(Tap1) -> tap de transformador do conversor 1
( (retificador) no lado secundario, em pu.
(Vtr1) -> Tensao base no lado secundario do transformador
( do conversor 1 (retificador), em kV
(Str1) -> Potencia base do transformador do conversor 1
( (retificador), em MVA
(Xtr2) -> Reatancia do transformador do conversor 2
( (inversor), em %
(Tap2) -> Tap do transformador do conversor 2
( (inversor) no lado secundario, em pu
(Vtr2) -> Tensao base no lado secundario do transformador
( do conversor 2 (inversor), em kV
(Str2) -> Potencia base do transformador do conversor 2
( (inversor), em MVA
(Vcmn) -> Tensao minima do capacitor CC p/ desligamento do
( equipamento, em pu
(Vcmx) -> Tensao maxima do capacitor CC p/ desligamento do
( equipamento, em pu
(
(
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
0002 113.8 68.1 35. 28.8 15.8 5.6 0.08 0.15
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)(Freq)( Bf ) C (Pbcc)(Vbcc)( Rs )( Ls )(Cvsi)
0002 0.0 3.50 0.00.895 20.0 0.0 S 1.0 1.8 .02 5. 5.
(No) N (Xtr1)(Tap1)(Vtr1)(Str1)(Xtr2)(Tap2)(Vtr2)(Str2) (Vcmn)(Vcmx)
0002 1 10. 1. 1.0 1.0 10. 1. .690 1.0
999999

b) Fornecer no arquivo STB os dados de associação de gerador eólico do tipo máquina


síncrona de velocidade variável aos respectivos modelos (código DGSE). Observar que o valor
de velocidade inicial (Freq0) a ser utilizado deve ser aquele calculado no processo de
inicialização.

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Exemplo:
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE MAQUINAS SINCRONAS EOLICAS COM MODELOS
(=======================================================================
DGSE
(
( No -> Numero de identificacao da barra terminal
( Gr -> Numero de identificacao de grupo de maquina ligado na barra
( P -> Fator de participacao de potencia ativa relativa ao grupo (em %)
( ( distribuicao de pot. ativa entre os grupos ligados na mesma barra )
( ( default: 100% )
( Q -> Fator de participacao de potencia reativa relativa ao grupo (em %)
( ( distribuicao de pot. reativa entre os grupos ligados na mesma barra )
( ( default: 100% )
(
( Um -> Numero de unidade do grupo de maquinas sincronas de velocidade
( variavel, ligadas na barra
(
( Mt -> Modelo de Regulador de tensao -> 1a ordem
( Mv -> Modelo CDU para turbina eolica -> CDU TURBGSE
( Mc -> Modelo do chopper -> CDU CHOPPER
( Mc -> Modelo CDU para controle dos conversores -> CDU CONTIGSE
(Freq0) -> Frequencia inicial da maquina em HZ -> procedimento de inicializacao
(Vtr0 -> Valor inicial para a tensao terminal da maquina, em pu
(Vcap0 -> Valor inicial para a tensao do capacitor, em pu
(
(
( OBS: Os valores de Un (numero de unidades geradoras) e de Freq0
( (velocidade inicial da maquina) utilizados devem estar coerentes com a
( potencia terminal despachada na barra terminal (fluxo de potencia),
( conforme determinado na planilha EXCEL GSE.XLS.
(
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Mc )u( Mc )u(Freq0)(Vtr0 )(Vcap0)
1 10 10 2 1u 100u 3u 321u19.0580 1.0 1.0 --- 0,75 pu
( 1 10 10 2 1u 100u 3u 321u20.0000 1.0 1.0 --- 1,00 pu
999999

Observação

Os valores de Un (número de unidades geradoras) e de Freq0 (velocidade inicial da


máquina) utilizados devem estar coerentes com a potência terminal despachada na barra
terminal (fluxo de potência), conforme determinado no processo de inicialização.

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5. NOVAS VARIÁVEIS

Foi criado o modelo de aerogerador com máquina síncrona ligada à rede através de conversores.
Para a utilização deste modelo foram implementados os seguintes recursos:

a) Novos Códigos de Execução:


DMGE - Dado de modelo de geração eólica com máquina síncrona
DGSE - Dado de associação de geração eólica com máquina síncrona aos respectivos
modelos

b) Novo evento:
RMGE - Remoção de grupo de geração eólica com máquina síncrona

c) Novas Variáveis para Plotagem:


PMGSE - Potência mecânica do gerador, em MW
TMGSE - Torque mecânico do gerador, em p.u.
VTRGSE - Tensão terminal do gerador, em p.u.
FGSE - Freqüência do gerador, em Hz
EFDGSE - Tensão do campo do gerador, em p.u.
DLTGSE - Ângulo do eixo "q" do gerador, em graus
PEGSE - Potência elétrica ativa interna da máquina síncrona equivalente, em MW
PE1GSE - Potência elétrica ativa terminal da máquina síncrona equivalente, em MW
QE1GSE - Potência elétrica reativa terminal da máquina síncrona equivalente, em Mvar
PE2GSE - Potência elétrica ativa total injetada no sistema CA, em MW
QE2GSE - Potência elétrica reativa total injetada no sistema CA, em Mvar
FM1GSE - Fator de modulação do "chopper" (adimensional)
FM2GSE - Fator de modulação do inversor VSI (adimensional)
PH2GSE - Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI, em graus
IGSE - Módulo da corrente total injetada no sistema CA, em p.u. na base do sistema
VC1GSE - Tensão CC no lado do retificador, em p.u.
VC2GSE - Tensão CC no lado do retificador, em p.u.
IC1GSE - Corrente CC no lado do retificador, em p.u.
IC2GSE - Corrente CC no lado do inversor, em p.u.
VD0GSE - Tensão Vd a vazio do retificador, em p.u.
IM1GSE - Módulo da corrente drenada pelo retificador, em p.u. na base da máquina
ELLGSE - Módulo da tensão interna da máquina, em p.u.
ELRGSE - Componente real da tensão interna da máquina, em p.u.
ELIGSE - Componente imaginária da tensão interna da máquina, em p.u.
LLLGSE - Módulo do enlace de fluxo subtransitório da máquina, em p.u.
LLDGSE - Componente "d" do enlace de fluxo subtransitório da máquina, em p.u.
LLQGSE - Componente "q" do enlace de fluxo subtransitório da máquina, em p.u.
GGSE - Valor da condutância variável de dissipação em paralelo com o capacitor CC,
em p.u.
WRFGSE - Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina síncrona
do gerador eólico.

Anexo – Procedimentos para Simulação de Parque Eólico com Máquina Síncrona de Velocidade Variável xiv
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário
d) Novos Tipos de DEFVAL / Blocos IMPORT:
PMGSE - Potência mecânica do gerador, em MW
TMGSE - Torque mecânico do gerador, em p.u.
VTRGSE - Tensão terminal do gerador, em p.u.
WGSE - Velocidade angular do gerador, em p.u.
EFDGSE - Tensão do campo do gerador, em p.u.
DLTGSE - Ângulo do eixo "q" do gerador, em rad
PE1GSE - Potência elétrica ativa terminal da máquina sincrona, em p.u.
QE1GSE - Potência elétrica reativa terminal da máquina sincrona, em p.u.
PE2GSE - Potência elétrica ativa injetada no sistema CA, em p.u.
QE2GSE - Potência elétrica reativa injetada no sistema CA, em p.u.
IC1GSE - Corrente CC no lado do retificador, em p.u.
IC2GSE - Corrente CC no lado do inversor, em p.u.
VC1GSE - Tensão CC no lado do retificador, em p.u.
VC2GSE - Tensão CC no lado do retificador, em p.u.
FM1GSE - Fator de modulação do "chopper" (adimensional)
FM2GSE - Fator de modulação do inversor VSI (adimensional)
PH2GSE - Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI, em rad
IRGSE - Componente real da corrente injetada pelo equipamento na rede CA, em p.u.
IIGSE - Componente imaginária da corrente injetada pelo equipamento na rede CA,
em p.u.
SBMGSE - Potência base da máquina síncrona, em MVA
XT2GSE - Reatância do transformador/impedência do reator do inversor, em p.u.
TP2GSE - Tap do transformador do inversor, em p.u.
KC2GSE - Fator de ganho para o inversor
FNGSE - Freqüência nominal da máquina síncrona, em Hz
SB2GSE - Potência base do transformador do inversor, em MVA
GGSE - Valor da condutância variável de dissipação em paralelo com o capacitor CC,
em p.u.
WRFGSE - Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina síncrona
do gerador eólico.

e) Novos Tipos de bloco EXPORT:


TMGSE - Torque mecânico do gerador, em p.u.
EFDGSE - Tensão do campo do gerador, em p.u.
FM1GSE - Fator de modulação do "chopper" (adimensional)
FM2GSE - Fator de modulação do inversor VSI (adimensional)
PH2GSE - Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI, em rad
GGSE - Valor da condutância variável de dissipação em paralelo com o capacitor CC,
em p.u.
WRFGSE - Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina síncrona
do gerador eólico.

Anexo – Procedimentos para Simulação de Parque Eólico com Máquina Síncrona de Velocidade Variável xv
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos - V10.04.04 - Manual do Usuário

Anexo – Procedimentos para Simulação de Parque Eólico com Máquina Síncrona de Velocidade Variável xvi

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