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Agosto/2018
Cronograma de aulas
1) Queimaduras:
a) Queimaduras causadas por calor seco (chama ou objetos aquecidos):
Queimaduras leves, refrescar com água fria, secar e aplicar pomada de picrato de
butesina. No caso de queimaduras graves, refrescar com água fria e cobrir com gaze
esterilizada umedecida com solução aquosa de bicarbonato de sódio 5%. Contatar um
médico imediatamente.
b) Queimaduras por agentes corrosivos como ácidos ou álcalis:
Lavar imediatamente o local com água corrente em abundância. Em seguida, lavar com
solução de bicarbonato de sódio (para neutralizar ácidos) ou ácido acético (para
neutralizar bases). Esta última etapa deve ser suprimida se a queimadura for muito
severa, pois o calor da reação resultante poderá piorar a situação. Neste caso use apenas
água corrente e chame a professora.
2) Ácidos nos olhos: Lavar com água corrente em abundância durante quinze minutos.
Depois disso, aplicar solução aquosa de bicarbonato de sódio 1%.
3) Álcalis nos olhos: Lavar com água corrente em abundância durante quinze minutos.
Depois disso, aplicar solução aquosa de ácido bórico 1 %.
5) Na boca: Os sólidos ou líquidos que atingem a boca podem ou não ser deglutidos.
Caso não sejam engolidos, retirar imediatamente e lavar repetidamente com bastante
água. Caso sejam engolidos, não induza o vômito se a pessoa estiver inconsciente. Caso
a substância seja ácida, dê água, leite, ou leite de magnésia (uma colher de sopa para
cada copo de água). Caso a substância não seja corrosiva ou derivada do petróleo, dê
leite ou água morna e induza o vômito. Quando o vômito começar, abaixe o rosto e
coloque a cabeça do acidentado mais baixa que o quadril.
6) Mercúrio: Cuidado com mercúrio entornado (de termômetros quebrados, por exemplo). O
mercúrio, além de corrosivo, é muito tóxico. Deve-se coletá-lo ou cobri-lo com enxofre ou
zinco em pó.
7) Toxidez: Procurar conhecer a toxidez dos vários reagentes usados e tratá-los com a
devida seriedade.
8) Cortes: Em caso de cortes provocados por vidrarias, retire os resíduos de vidro que
estiverem no local com uma pinça, lave o local com bastante água e coloque mertiolate.
10) Atenção adequada: Evita a maioria dos acidentes. É muito importante ter a certeza
de que se sabe perfeitamente bem o que se está fazendo.
EXPERIMENTO 1: Reconhecimento de Vidrarias e Introdução às
Técnicas Básicas de Laboratório
Balão Volumétrico
Funil de Separação ou de
Decantação.
Usados para condensar os gases
ou vapores na destilação de
líquidos.
(a)- Condensador de Liebig ou reto -
usado em destilações; (b) -
Condensador de Allihn ou de bolas-
usado para refluxo de líquidos; (c) -
Condensador de serpentina - usado
em destilações ou refluxos.
a b c
Condensadores
Placa de Petri
MATERIAIS DE PORCELANA
Espátulas
Funil de Büchner
Bico de Bunsen
Triângulo
Pinça de madeira
Usada em conjunto com o Kitassato e o funil
de Buchner, para fazer vácuo (redução da
pressão) no Kitassato e facilitar a filtração.
Trompa de vácuo
Usada para sustentar condensadores em
processos de destilação, refluxo, extração, etc.
Estufa
PROCESSOS FÍSICOS MAIS UTILIZADOS EM LABORATÓRIOS DE QUÍMICA
c) Decantação
O processo de decantação é utilizado na separação de dois líquidos não miscíveis.
d) Centrifugação
É o processo usado para acelerar a sedimentação das fases.
PROCEDIMENTO
Reconhecimento de Vidrarias:
a) A turma deverá ser dividida em grupos para o trabalho em laboratório.
b) Cada grupo deverá fazer o reconhecimento das vidrarias e equipamentos que
estiverem sob as bancadas.
c) Os alunos deverão nomear e descrever a utilidade dos mesmos.
d) Uma folha contendo as informações acima mencionadas, além dos nomes dos
estudantes, deverá ser entregue ao professor.
QUESTIONÁRIO
1) Que cuidados devem ser tomados para diluição de um ácido concentrado ? Justifique
sua resposta.
2) O que é uma “capela” de laboratório químico ?
3) Como se deve proceder para sentir o cheiro de substâncias no laboratório ? Justifique.
4) Como devem ser tratadas as queimaduras com fogo ou objetos aquecidos no
laboratório ? E em caso de queimaduras com ácido ou álcalis ?
5) Quais as medidas que devem ser tomadas no caso de ingestão acidental de produtos
químicos ?
6) Como se deve proceder se os olhos forem atingidos por respingos de ácido ou álcalis?
7) Qual o método mais adequado para separar uma mistura de acetona-água ?
8) Qual o método mais adequado para separar uma mistura clorofórmio-água ?
9) O aspirador de pó pode ser considerado um filtro ? Porquê ?
10) Porque uma mistura heterogênea sólido-líquido não deve ser destilada ?
11) Qual é a localização dos extintores de incêndio e como devem ser utilizados ?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
-Manual de Segurança, Universidade de São Paulo - Instituto de Química, São Paulo,
1995, p.1-42.
EXPERIMENTO 2: Medidas de volume
INTRODUÇÃO:
A medida correta de volume é fundamental para o sucesso do trabalho no
laboratório. A medida correta de volumes é fundamental para o sucesso do trabalho no
laboratório de química. Para a medida de volumes, existem dois tipos de instrumentos:
graduados e aferidos. Os aferidos medem um único volume e são em geral mais precisos.
Os graduados, porém, permitem medir vários volumes, e um deles, a bureta, é de alta
precisão. De um modo geral, para medidas aproximadas de volumes de líquidos, usam-se
provetas, enquanto, para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e balões
volumétricos, que constituem o chamado material volumétrico. Os aparelhos volumétricos
são calibrados pelo fabricante e a temperatura de calibração é 20 °C.
A medida de volume do líquido é feita comparando o nível do mesmo com os
traços marcados na parede do recipiente. A leitura do nível para líquidos transparentes
deve ser feita na parte inferior do menisco, estando a linha de visão do operador,
perpendicular à escala graduada, para evitar erro de paralaxe.
As medidas de volumes de líquidos com qualquer dos referidos aparelhos estão sujeita a
uma série de erros. Os erros mais comuns são:
- Medir volumes de soluções quentes;
- Uso de material inadequado para medir volumes;
- Uso de material molhado ou sujo;
- Formação de bolhas nos recipientes;
- Controle indevido na velocidade de escoamento.
Técnicas de uso de aparelhos volumétricos
I) Uso de Pipetas
São instrumentos volumétricos (medidores de volume) confeccionados em vidro
que requerem cuidados especiais no seu manuseio. Há dois tipos de pipetas:
-Volumétricas: permitem medir apenas um volume pré-determinado de líquido;
-Graduadas: possuem uma escala (em mL), permitindo a medida de volumes num certo
intervalo.
A princípio seria mais simples usar sempre as pipetas graduadas. No entanto,
ocorre que as pipetas volumétricas são mais precisas.
Para operar a pipeta deve-se:
a) Usar um dispositivo de borracha sugador chamado pêra, que deve ser acoplado a
extremidade superior da pipeta.
b) Utilizar na forma vertical e para aferição elevar o menisco até a altura dos olhos;
c) Enxugar a parte externa com papel.
d) Para esvaziar o líquido, entorná-lo vagarosamente, deixar escoar através da parede
lateral do recipiente, evitando-se que haja respingos, e permanecer com a proveta na
posição inclinada até o completo escoamento.
e) Tocar, após escoamento total do líquido, a ponta da pipeta na parede lateral do
recipiente para que se escoe a última gota da mesma.
Observação: a torneira de uma bureta deve ser levemente lubrificada para que possa ser
manipulada com mais facilidade. Serve para este fim uma mistura de partes iguais de
vaselina e cera de abelhas; misturas especiais são encontradas no comércio.
III) Uso do balão volumétrico
a) Trabalhar com o mesmo na posição vertical;
b) Fazer uso de um funil para colocar o líquido no balão, o que será feito em etapas, endo
que a cada uma deve-se agitar (homogeneizar) a solução. Isto se consegue através de
movimentos circulares lentos com o balão; uma das mãos deverá segurar o gargalo e a
outra, a parte inferior do mesmo;
c) Colocar o balão sobre a bancada e acertar o menisco com o traço de aferição. Após
isto, colocar a tampa e fazer total homogeneização com movimentos lentos, no sentido de
rotação.
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais e reagentes:
- 2 béqueres de 100 mL - balão volumétrico de 25 mL
- bureta - pipeta graduada
- suporte para bureta - pêra de borracha
- erlenmeyer de 100 mL - água.
- proveta de 50 mL - tubos de ensaio
- pipeta volumétrica de 10 mL
a) Com o auxílio de uma pipeta graduada e de uma pêra, meça 10 mL de água destilada
contida no béquer e transfira para um erlenmeyer de volume apropriado.
b) Meça o volume contido no erlenmeyer preparado na letra (a) utilizando uma pipeta
volumétrica. Compare os resultados obtidos. Eles são coincidentes? Justifique.
c) Utilizando garras, prenda uma bureta de 50 mL a um suporte universal.
d) Com o auxílio de um béquer, preencha uma bureta com água destilada. Acerte o zero.
Deixe escoar 10 mL de água para um erlenmeyer, depois verta em cada uma das
vidrarias abaixo e anote a capacidade:
1- Bureta 2- Proveta 3- Pipeta graduada.
e) Medir a quantidade máxima de água que um tubo de ensaio pode conter utilizando um
béquer, uma proveta e uma bureta. Compare os resultados obtidos. Eles são
coincidentes? Por que?
f) Meça 50 mL de água numa proveta e transfira-a quantitativamente para um balão
volumétrico de 50 mL. Os resultados são coincidentes? Porque?
*LIMPEZA DO MATERIAL
É importante que TODOS se habituem a limpar o material de vidro logo após o término do
experimento, enquanto a natureza do resíduo é conhecida. O material de vidro após o uso
deve ser lavado com água e detergente com o auxílio de uma escova. Depois de bem
enxaguado com água da torneira, enxaguar três vezes com água destilada. Depois de
lavado, o vidro deve permitir o escoamento de água sobre sua superfície, sem formar
gotas, que indicam a presença de matéria gordurosa.
QUESTIONÁRIO
1) Entre as medidas abaixo, qual é a mais precisa e a menos precisa? Justifique.
a) (2,50,1) g b) (3,000,01) g c) (1,80,5) g
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1- J. B. Russel, Química Geral, 2a. Ed., Makron Books, São Paulo, 1994.
2- O. A. Ohlweiler, Química Analítica Quantitativa, 3a. Edição, Livros Técnicos e
Científicos Editora, São Paulo, 1987.
3- F. Leite, Validação em Análise Química, 3ª edição, Editora Átomo, Campinas - SP,
1998, p.37-38.
4- M. H. S. De Souza, W. Spinelli, Guia Prático para Cursos de Laboratório, 1ª edição,
Editora Scipione, São Paulo - SP, 1997.
5- T. L. Brown, H. E. J. Lemay, B. E. Bursten, Química – A Ciência Central, 9ª edição,
Pearson Prentice Hall, São Paulo, 2005.
6- F.A. Betthelein, J.M. Landsberg, Laboratory Experiments for General, Organic and
Biochemistry, Fourth edition, Hartcourt College, 2000.
EXPERIMENTO 3: Pesagem, medidas de temperatura e filtração
INTRODUÇÃO:
Temperatura
Efeito observado: A escala varia constantemente.
Motivo: A existência de uma diferença de temperatura entre a amostra e o ambiente da
câmara de pesagem provoca correntes de ar, que geram forças sobre o prato de
pesagem fazendo a amostra parecer mais leve (flutuação dinâmica). Esse efeito só
desaparece quando o equilíbrio térmico for estabelecido. Além disso, o filme de umidade
que cobre qualquer amostra, e que varia com a temperatura, é encoberto pela flutuação
dinâmica. Isso faz com que um objeto frio pareça mais pesado ou um objeto mais quente
mais leve.
Medidas corretivas:
- Nunca pese amostras retiradas diretamente de estufas, muflas ou refrigerados.
-Deixe sempre a amostra atingir a temperatura do laboratório ou da câmara de pesagem.
-Usar frascos de pesagem com a menor área possível.
-Não tocar a câmara de pesagem com as mãos.
Higroscopia e evaporação
Efeito observado: O mostrador indica leituras de escala que aumentam o diminuem,
continua e lentamente.
Motivo: Ganho de massa devido a uma amostra higroscópica (ganho de umidade
atmosférica) ou perda de massa por evaporação de água ou de substâncias voláteis.
Medidas corretivas:
- Usar frascos de pesagem limpos e secos.
- Manter o prato de pesagem sempre livre de poeira e/ou gotas de líquidos. Usar frascos
de pesagem com gargalo estreito, além de tampas ou rolhas nos frascos.
Eletrostática
Efeito observado: O mostrador da balança fica instável e indica massas diferentes a cada
pesagem da mesma amostra. A reprodutibilidade dos resultados fica comprometida.
Motivo: O frasco de pesagem está carregado eletrostaticamente. Essas cargas forma-se
por fricção ou durante o transporte dos materiais, especialmente os pós e grânulos. Se o
ar estiver seco (umidade relativa menor que 40%) essas cargas eletrostáticas ficam
retidas ou são dispersas lentamente. Os erros de pesagem ocorrem por forças de atração
eletrostáticas que atuam entre a amostra e o ambiente.
Medidas corretivas:
- Descarregar as forças eletrostáticas colocando o frasco de pesagem em um recipiente
de metal antes da pesagem.
- Aumentar a umidade atmosférica com o uso de um umidificador ou por ajustes
apropriados no sistema de ar condicionado (umidade relativa ideal 45-60%).
- Conectar a balança a um aterramento eficiente.
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Magnetismo
Efeito observado: Baixa reprodutibilidade. O resultado da pesagem de uma amostra
metálica depende da sua posição sobre o prato da balança.
Motivo: Se o material for magnético pode estar ocorrendo atração mútua com o prato da
balança, criando forças que levam a uma medida errônea.
Medidas corretivas:
- Se possível, desmagnetize as amostras ferromagnéticas.
- Como as forças magnéticas diminuem com a distância, separar a amostra do prato
usando um suporte não metálico (ex. um béquer invertido).
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais e reagentes:
- Termômetros - conta-gotas
- Béqueres de 50 mL, 100 mL e 500 mL - NaCl
- Giz branco - funil comum
- almofariz e pistilo - funil de Buchner
- vidros de relógio - papel de filtro
- espátula - suporte universal
- proveta de 25 mL - argola ou garra
- bastão de vidro - bomba de vácuo
PROCEDIMENTO
Pesagem
a) Utilizando um almofariz com pistilo, triture bastões de giz branco (CaSO4) até a
completa pulverização do mesmo.
b) Utilizando a balança disponível e com o auxílio de um vidro de relógio e uma espátula,
pese 0,300 g do giz pulverizado. Anote o valor da massa pesada.
c) Transfira o CaSO4 pesado para um béquer e adicione, com o auxílio de uma proveta,
25 mL de água destilada. Agite a mistura com um bastão de vidro.
d) Reserve a mistura para utilização posterior.
e) Classifique essa mistura como homogênea ou heterogênea.
f) Pese um béquer pequeno (50 mL). Adicione então 50 gotas de água destilada com um
conta-gotas e pese o conjunto. (Obs: O propósito deste procedimento é encontrar o
número aproximado de gotas em um mililitro, ou o volume de uma gota de água.)
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Medidas de temperaturas
a) Coloque cerca de 200 mL de água de torneira em um béquer de 500mL e meça a
temperatura utilizando o termômetro fornecido.
b) Obtenha o valor da temperatura com o número máximo de algarismos significativos
que for possível.
c) Durante a medida mantenha o termômetro totalmente imerso na água, sem tocar o
vidro. Anote o valor na folha de dados.
d) Pese 5g de sal e deixe na sua bancada.
e) Em um béquer de 100mL prepare uma mistura de gelo e água. Agite esta mistura,
meça e anote a temperatura.
f) A seguir adicione o cloreto de sódio (sal de cozinha) que você pesou à mistura sob
agitação. Espere 2 minutos e meça a temperatura da mistura.
*LIMPEZA DO MATERIAL
É importante que TODOS se habituem a limpar o material de vidro logo após o término do
experimento, enquanto a natureza do resíduo é conhecida. O material de vidro após o uso
deve ser lavado com água e detergente com o auxílio de uma escova. Depois de bem
enxaguado com água da torneira, enxaguar três vezes com água destilada. Depois de
lavado, o vidro deve permitir o escoamento de água sobre sua superfície, sem formar
gotas, que indicam a presença de matéria gordurosa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1- J. B. Russel, Química Geral, 2a. Ed., Makron Books, São Paulo, 1994.
2- O. A. Ohlweiler, Química Analítica Quantitativa, 3a. Edição, Livros Técnicos e Científicos
Editora, São Paulo, 1987.
3- F. Leite, Validação em Análise Química, 3ª edição, Editora Átomo, Campinas - SP, 1998, p.37-
38.
4- M. H. S. De Souza, W. Spinelli, Guia Prático para Cursos de Laboratório, 1ª edição, Editora
Scipione, São Paulo - SP, 1997.
5- T. L. Brown, H. E. J. Lemay, B. E. Bursten, Química – A Ciência Central, 9ª edição, Pearson
Prentice Hall, São Paulo, 2005.
6- F.A. Betthelein, J.M. Landsberg, Laboratory Experiments for General, Organic and
Biochemistry, Fourth edition, Hartcourt College, 2000.
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EXPERIMENTO 4: Soluções
INTRODUÇÃO
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MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais
Balança (1); bureta de 25 mL (1) ou proveta de 5 mL (1); pipeta graduada de 5 mL;
béquer de 100 mL (2); bastão de vidro (1); garrafa lavadeira (1); balão volumétrico de 100
mL (1) e de 250 mL (1); vidro de relógio (1); espátula de porcelana ou plástico (1); papel
indicador de pH (0-14) (2); papel de tornassol vermelho; tubos de ensaio (2).
Reagentes e indicadores
NaOH(s) (1 g); HCl conc. (d = 1,18 g.mL -1; 36% em massa ou 12 mol.L-1) (0,8 mL);
solução alcoólica de fenolftaleína 1% m/v (1 mL).
PROCEDIMENTOS
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Procedimento 3: Preparação de 100 mL de Solução 0,10 mol.L -1 de HCl
Antes de retirar líquidos de um frasco, alguns cuidados devem ser tomados, quais sejam:
a) Ler o rótulo do frasco pelo menos duas g) Sempre que algum líquido entrar em contato
vezes para se assegurar de que se tem em com as mãos lave-as imediatamente com
mãos, realmente, o líquido desejado; muita água e sabão.
b) Se o líquido que se estiver manuseando for
corrosivo, certifique-se que o frasco não
esteja externamente umedecido; caso
esteja, limpe-o com papel-toalha úmido e
seque-o;
c) Para verter um líquido de um frasco, faça-o
sempre no lado oposto ao rótulo; isto evita
que o líquido escorra externamente sobre o
rótulo, danificando-o e podendo,
futuramente, impedir a identificação do
líquido;
d) Ao retirar uma tampa plástica rosqueável de
um frasco, nunca a coloque sobre a
bancada com o lado aberto tocando a
bancada. Deste modo, evita-se que o
líquido, eventualmente, escorra da tampa
para a bancada e, também, que a tampa se
contamine por contato com a bancada;
e) Sob nenhuma hipótese, coloque objetos
sujos no interior de um frasco, pois isto
contaminaria a substância; só retorne uma
substância ao seu frasco original se tiver
certeza absoluta que ela não foi
contaminada durante o seu manuseio;
f) Se a substância que se está manuseando é
volátil, isto é, se ela evapora facilmente à
temperatura ambiente (como é o caso de
algumas substâncias nesta experiência),
nunca cheire uma substância diretamente
na boca do frasco, pois ela pode ser muito
tóxica. Para evitar intoxicações graves,
cheire as substâncias através do
deslocamento de seus vapores, conforme
ilustrado a seguir.
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- Calcule o volume de ácido clorídrico concentrado necessário para preparar esta solução.
- Coloque, aproximadamente, 30 mL de água destilada em um balão de 100 mL.
- Transfira o ácido clorídrico concentrado para um balão volumétrico de 100 mL contendo
um pouco de água destilada.
-Adicione, aos poucos, água destilada até completar o volume do balão, ou seja, até o
menisco de referência.
- Agite o balão volumétrico para homogeneizar a solução.
QUESTIONÁRIO
1) O que se entende por dissolução exotérmica? Dê um exemplo.
2) Se uma dissolução é endotérmica (cloreto de amônio em água por exemplo) a solução
se resfria? Por quê?
3) O que se entende por "concentração em quantidade de matéria" de uma solução ?
4) O que se entende por:
a) Substância higroscópica;
b) Substância deliqüescente;
c) Transferência quantitativa do soluto.
5) Por que não se deve completar o volume da solução, em um balão volumétrico, antes
desta ser resfriada ?
6) O que indica o teste da fenolftaleína e o que ocorre, em termos da cor da solução, nos
meios ácido e básico?
7) O que ocorre com o papel de tornassol azul mergulhado em uma solução ácida e em
uma solução básica?
8) O que ocorre com o papel de tornassol vermelho mergulhado em solução ácida e em
solução básica?
9) Quais são as massas de hidróxido de potássio que devem ser medidas para preparar
as seguintes soluções:
a) 250 mL de solução 0,10 mol.L-1
b) 2 L de solução 0,25 mol.L-1
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10) Que volume de ácido sulfúrico 6 mol.L -1 deve ser tomado para preparar:
a) 500 mL de solução a 0,5 mol.L-1
b) 250 mL de solução a 0,25 mol.L -1
11) Que volume de ácido nítrico concentrado é necessário para preparar 250 mL de
solução a 0,10 mol.L-1? Dados: HNO3 concentrado: 65% m/m; d=1,5 g.mL-1.
12) Diluem-se 3,92 g de ácido fosfórico em água até perfazer o volume de 200 mL. Qual é
a concentração em quantidade de matéria da nova solução?
13) Dissolveram-se 56,8 g de sulfato de sódio anidro em água e completou-se o volume
para 1000 mL. Qual é a concentração em quantidade de matéria da solução obtida?
REFERÊNCIAS
1. Giesbrecht, E.; "Experiências de Química, Técnicas e Conceitos Básicos - PEQ -
Projetos de Ensino de Química"; Ed. Moderna - Universidade de São Paulo, SP (1979).
2. Trindade, D.F.; Oliveira, F.P.; Banuth, G.S. & Bispo, J.G.; "Química Básica
Experimental"; Ed. Parma Ltda., São Paulo (1981).
3. Bassett, J.; Denney, R.C.; Jefíery, G.H. & Mendham, J.; "VOGEL - Análise Inorgânica
Quantitativa"; Ed. Guanabara Dois, Rio de Janeiro (1981)
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EXPERIMENTO 5: Diluição de soluções
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E REAGENTES:
Permanganato de potássio
Balões volumétricos de 50 mL
Balão volumétrico de 1 L
Espátula
Béquer de 100 mL
Bastão de vidro
Pipetas volumétricas de 1, 2 e 5 mL
Pipeta graduada de 10 mL
Balança analítica
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PARTE EXPERIMENTAL
Preparação da amostra
1. Preparar a amostra de permanganato de potássio de uso adulto e pediátrico
comercializado em farmácias, pela dissolução da amostra (100 mg) em 100 mL de água
destilada. Transferir para o balão volumétrico de 1 L e completar o volume com água
destilada.
2. Diluir a solução preparada no item 1, pela adição de 2 mL de amostra em um balão
volumétrico de 50 mL. Aferir a solução com água destilada (Amostra diluída).
3. Preparar 50 mL de uma solução estoque de permanganato de potássio 0,0006 mol L-1
(solução estoque).
4. Calcular os volumes necessários desta solução, para a preparação das soluções
padrões com concentrações de 1,2 x 10-5 mol L-1, 2,4 x 10-5 mol L-1, 4,8 x 10-5 mol L-1,
7,2 x10-5 mol L-1 e 1,2 x 10-4 mol L-1 em balões volumétricos de 50 mL.
5. Adicionar os volumes calculados de solução estoque a cinco balões volumétricos de 50
mL e aferir a solução com água.
6. Comparar visualmente a concentração da amostra diluída (item 2) com as
concentrações das soluções preparadas no item 5 e identificar, pela tonalidade, qual a
concentração aproximada da amostra.
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