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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS - CORNÉLIO PROCÓPIO

ATIVIDADE EXPERIMENTAL 5 – PÊNDULO DE TORÇÃO

CORNÉLIO PROCÓPIO
01/10/2015
SUMÁRIO

1. OBJETIVO................................................................................................... 2
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 2
3. MATERIAIS UTILIZADOS........................................................................... 3
4. RESULTADOS OBTIDOS ........................................................................... 3
5. ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................................................... 4
6. CONCLUSÕES ........................................................................................... 5
REFERÊNCIA .................................................................................................... 6
2

1. OBJETIVO

• Aplicar a teoria da rotação dos corpos rígidos de um eixo, submetidos a


um torque de restituição.
• Determinar a constante de restituição elástica.

2. INTRODUÇÃO TEÓRICA

O experimento realizado em sala utilizou como base teórica o sistema


físico do pêndulo de torção. Esses sistemas consistem em suspender um corpo
com uma distribuição qualquer de massa por um fio, de modo que uma simples
e pequena torção, desloca o mesmo de sua posição de equilíbrio.
Se compararmos esse sistema com o do pêndulo simples, podemos
notar suas diferenças quanto a densidade linear, distribuição de massa do
corpo, e a força restauradora, que nada tem a ver com a gravidade, mas sim
com o sistema tentando eliminar as deformações sofridas.

Figura 1: Sistema físico utilizado para o pendulo de torção.

O movimento desse pêndulo é "giratório", ou seja, alcança um certo


ângulo, girando o eixo com as duas massas opostas, e depois alcança o
mesmo ângulo, retornando à posição inicial, iniciando um ciclo de oscilações
harmônicas em torno de sua posição inicial.
Esse fato ocorre devido ao torque restaurador exercido pelo fio, que é
proporcional ao ângulo de torção, e ao modulo de torção, cuja as oscilações
dependem das características do fio. O torque de oposição é dado por:
3

−𝑘𝜃
𝜏= (I)
𝐼

Como o torque é sempre de oposição ao deslocamento angular, se o


corpo for abandonado de um ângulo 𝜃0 inicial, ele irá oscilar por um período T,
que é dado pela equação:

𝑇 = 2𝜋√𝐼0 + 𝑘 (II)

Onde realizando as passagens, obtemos a equação para o momento de


inércia:

𝑘
𝐼= 𝑇² (III)
4𝜋²

No caso particular estudado em sala, temos o momento de inércia do


corpo somado ao momento de inércia da haste, na qual:

𝐼 = 𝐼0 + 𝐼ℎ (IV)
𝑀𝐿²
IH= (V)
12

3. MATERIAIS UTILIZADOS

• Barra de ferro.
• Gravador de vídeo (Celular).
• Balança de torção para Mecânica e Eletromagnetismo Maxwell.

4. RESULTADOS OBTIDOS

Utilizando a equação (V) e (VI), e calculando o valor de através dos


dados obtidos nas tabelas a baixo:
𝑀𝐿² ∆𝑡
IH= (V) 𝑇𝑖 = (VI)
12 20

Haste L(m) M(Kg) ∆t*(s)


1 0,352 13,30*10-3 11,00
2 0,210 7,80*10-3 6,00
3 0,111 4,10*10-3 4,00

Tabela 1 – Dados Medidos.


4

L - Comprimento da haste.
M – Massa da haste.
∆t – Intervalo de tempo para 20 ciclos.

Haste IH(Kg*m²) Ti*(s)


1 137,00*10-6 0,55
2 28,70*10-6 0,30
3 4,21*10-6 0,20

Tabela 2 – Dados Calculados

IH – Momento de Inércia da haste.


T – Período das oscilações.

5. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Utilizando o recurso SciDAVis foi criado um gráfico de linearização


baseado na tabela 2.

Gráfico - Linearização de Ih x T².


5

Contas para encontrar o valor de K em anexo.


K = (18,90 ± 1,53) x 10-3 Kg*m²/s².

6. CONCLUSÕES

Nesse experimento a força restauradora não é devido à


gravidade, mas à eliminação de deformações em um sistema material. A partir
dos experimentos realizados com o pêndulo de torção, tornou-se possível obter
o valor para a constante de restituição elástica, a partir da extrapolação da reta
encontramos o valor K = (18,90 ± 1,53) x 10-3 Kg*m²/s². Sendo que K depende
das características da haste: material de que é feito, sua seção transversal e
seu comprimento, lembrando que K é inversamente proporcional ao
comprimento da haste.
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REFERÊNCIA

[1] HALLIDAY, RESNICK, WALKER, Fundamentos de Física, Vol.2, 8ª


Ed., Livros Técnicos e Científicos Editora.

[2] H. Moysés Nussenzveig, Curso de Física Básica 2: Fluidos,


Oscilações e Ondas, Calor, 4a edição, Editora Edgard Blücher, 2002.

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