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ciliares
M A N E J O D E B AC I A S H I D R O G R Á F I C A S
2018
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Introdução
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Introdução
o Ocupam uma das áreas mais dinâmicas da paisagem de uma
bacia hidrográfica, denominada .
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Introdução
o Ocupam uma das áreas mais dinâmicas da paisagem de uma
bacia hidrográfica, denominada .
◦ Intimamente ligada ao curso d’água, mas com limites de difícil
demarcação.
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Introdução
o Ocupam uma das áreas mais dinâmicas da paisagem de uma
bacia hidrográfica, denominada .
◦ Lateralmente estende-se pela planície de inundação.
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Introdução
o Ocupam uma das áreas mais dinâmicas da paisagem de uma
bacia hidrográfica, denominada .
◦ Limite à montante é a nascente e a zona saturada em seu entorno,
incluindo as áreas côncavas das “cabeceiras”.
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Introdução
o Ocupam uma das áreas mais dinâmicas da paisagem de uma
bacia hidrográfica, denominada .
◦ Vegetação natural apresente alta variação em termos de estrutura,
composição e distribuição espacial.
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Introdução
o Ocupam uma das áreas mais dinâmicas da paisagem de uma
bacia hidrográfica, denominada .
◦ Topografia apresenta tanto trechos característicos de deposição de
sedimentos quanto de erosão fluvial.
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Introdução
o Ocupam uma das áreas mais dinâmicas da paisagem de uma
bacia hidrográfica, denominada .
◦ Condições de saturação do solo diminuem ao distanciar-se do curso
d’água.
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Importância
ecológica
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Importância ecológica
o Corredores para movimento da fauna.
o Dispersão vegetal.
o Fontes de sementes para a regeneração natural.
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Importância ecológica
o Corredores para movimento da fauna.
o Dispersão vegetal.
o Fontes de sementes para a regeneração natural.
(Lima, 2008)
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Funções
hidrológicas
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Funções hidrológicas
o Ação direta em processos hidrológicos importante para a
estabilidade de bacias associados:
◦ à quantidade e qualidade da água; e
◦ a manutenção do ecossistema aquático.
o Processos principais
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Geração de escoamento
superficial direto
o Aumento da vazão contribui para aumento da erosão fluvial
◦ Necessidade da proteção mecânica que as raízes da vegetação oferecem
às margens.
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Quantidade de água
o Papel ainda indefinido: pode a quantidade (Lima,
2008) em determinadas épocas do ano (período seco) devido
ao maior armazenamento prévio de água (período chuvoso),
mas pode (pouco) devido ao maior consumo
(Marques, 2002; Gomes et al., 2011a). Pode ainda
sob este aspecto.
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Qualidade de água
o Efeito direto na manutenção da qualidade das água, o qual é
amplamente documentado na literatura.
o Função de aplicação prática imediata para o manejo de
microbacias hidrográficas.
o Redução da velocidade de escoamento superficial alta
capacidade de retenção de sedimentos (Wang et al., 2005)
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Fonte: Checchia (2003)
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Qualidade de água
o Diminui significativamente a concentração de defensivos nos
corpos hídricos (Barton e Davies, 1993).
o “Isola” o curso d’água de modo a filtrar e reter nutrientes, os
quais são absorvidos pelo sistema radicular das espécies.
o Reduz lixiviação, assoreamento e eutrofização.
o Redução, em até 30 vezes, da erosão nos taludes laterais de
cursos d’agua (Lima & Zakia, 2006).
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Ciclagem de nutrientes
o Os efeitos de filtragem de sedimentos e nutrientes advindos
do escoamento superficial confere, à zona ripária, significativa
estabilidade em termos de processos de ciclagem geoquímica
de nutrientes pelas microbacias.
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Interação direta com o
ecossistema aquático
o Interação constante da vegetação com os processos
geomorfológicos e hidráulicos e a biota.
o Devido a:
◦ Estabilização das margens pelas raízes
◦ Queda de material vegetal (de folhas a
troncos)
◦ Atenuação da radiação solar
< 50m 50–250 m > 250 m
o Efeitos: Largura de faixa ciliar
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Benefícios
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Benefícios
o Estão ligados diretamente ao tipo de vegetação.
Vegetação predominante
Benefício
Grama Arbusto Árvores
Estabilização de taludes Baixo Elevado Elevado
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Necessidade
o Conhecimento das relações hidrológicas do ecossistema
ripário como subsídio para o planejamento de estratégias
consistentes de restauração da saúde ambiental das
microbacias.
o Delimitação da extensão das zonas ripárias.
o Restauração do ecossistema e não de elementos isolados
(vegetação, largura da mata, manejo integrado)
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Recuperação da
vegetação
Regeneração natural
Nucleação
Enriquecimento ou adensamento
Sistemas agroflorestais
Fonte: Gomes et al. (2011a); Castro et al. (2012);
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Periotto & Cielo Filho (2014)
Recuperação das funções
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Recuperação das funções
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Recuperação das funções
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Recuperação das funções
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Largura mínima de mata
ciliar
o Limites da zona ripária não são facilmente identificados.
o Variam em função de topográfica, geologia, clima e solos.
o Não existe método definitivo para estabelecimento da largura
mínima de faixa riparia que possibilite proteção satisfatória ao curso
d’água.
o Sugere-se critério hidrológico relacionado à função de retenção de
sedimentos e nutrientes para proteção da qualidade.
o Com função de filtro de sedimentos: em média, 30 m, segundo
revisão australiana (Clinnick, 1985), embora amplamente variável.
o Outro critério: , em função de corredor de fluxo gênico ao
longo da paisagem, visando garantir a sustentabilidade ambiental
(Lima, 2008).
o Equações de estimativa de largura mínima em função de
parâmetros hidráulicos (Flanagan et al., 1989).
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Fonte: Checchia (2003)
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Fonte: Silva (2003) 36
Largura “mínima”
o O critério hidrológico de estabelecimento da largura mínima de
faixa ciliar na zona ripária, visando garantir a proteção dos
cursos d’água é, também, outra linha importante dos trabalhos
em microbacias experimentais (Lima, 2008).
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Bibliografia
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AGUIAR JUNIOR, T. Gestão e
ARCOS, I.; JIMÉNEZ, F.; HARVEY, C.;
conservação de rios urbanos utilizando BARTON, J. L.; DAVIES, P. E. Buffer
CAMPOS, J. J.; CASANOVES, F.;
vegetação riparia tendo em vista sua strips and streamwater contamination by
LEÓN, J. A. Efecto del ancho del bosque
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ribereño en la calidad del agua en la
requalificação de rios urbanas: um caso to Eucalyptus nitens plantations.
microcuenca del río Sesesmiles, Copán,
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Portugal. Revista Eletrônica de Biologia, 210, 1993.
Ambiente, v. 48, p. 29–34, 2006.
v. 7, n. 4, p. 371–386, 2014.
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Matas
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