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GIANCARLO BATISTA SILVA

GEÓLOGO

REQUERIMENTO DE PESQUISA MINERAL

2018
GIANCARLO​ ​BATISTA​ ​SILVA
GEÓLOGO

REQUERIMENTO​ ​DE​ ​PESQUISA​ ​MINERAL

Apostila com metodologia para a


elaboração de requerimento de pesquisa
mineral.

Geol.​ ​Giancarlo​ ​Silva

RIO​ ​DE​ ​JANEIRO


2018
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SOBRE​ ​O​ ​AUTOR

Meu nome é Giancarlo Silva, nascido e criado em Nova


Iguaçu no Rio de Janeiro desde 1985. Venho de uma
família simples e humilde, filho único de um
caminhoneiro​ ​e​ ​uma​ ​psicóloga.

Meus pais também vieram de famílias humildes, então


aprendi logo cedo que nada vinha de graça na vida, mas
também entendi que o trabalho é o que dignifica o homem e que através dele poderia
conquistar​ ​o​ ​que​ ​quisesse.

Apesar de ser de uma família humilde, nunca me faltou nada e não me


recordo de nenhuma lembrança ruim em toda minha infância. Minha mãe sempre
soube a importância da educação e nunca me deu moleza nos estudos, então desde
cedo vivia com a cara nos livros. Dei valor aos esforços de meus pais, consegui me
graduar em Geologia em uma ótima universidade pública e comecei a atuar na
mineração​ ​já​ ​no​ ​segundo​ ​período​ ​do​ ​curso.

Durante boa parte da graduação estagiei em uma empresa de consultoria


para mineração de agregados. Quase no fim do curso decidi, em uma tentativa
ousada, abrir minha própria empresa com mais dois sócios. Foi o primeiro grande
passo.

Estava fundada minha primeira empresa. Durante quatro anos trabalhei nela
e junto de meus sócios conseguimos construir uma boa carta de clientes e parceiros,
mas​ ​ainda​ ​não​ ​era​ ​o​ ​que​ ​eu​ ​de​ ​fato​ ​queria.​ ​Aí​ ​veio​ ​o​ ​segundo​ ​grande​ ​passo.

No final de 2013 decidi que era hora de seguir em outra direção. Sentei com
meus sócios e vendi minha participação para começar um projeto próprio, foi então
que fundei a ÍGNEA Geologia & Meio Ambiente. Era uma decisão complexa e devo
confessar​ ​que​ ​tive​ ​um​ ​pouco​ ​de​ ​medo,​ ​mas​ ​segui​ ​em​ ​frente.
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Passado três anos de construção da empresa, consegui, apesar da crise


Brasileira, me solidificar no mercado e construir novamente uma boa carta de
clientes.

No início de 2017 me comprometi com uma nova empreitada. Resolvi


ensinar! A idéia é simples: Passar tudo que aprendi, de forma prática para meus
futuros colegas. Foi aí que nasceu a iniciativa “Bora se ajudar”. De cara não percebi
nenhum benefício próprio nessa iniciativa, mas à medida que ia ministrando os
cursos, me reunindo com futuros geólogos e novos colegas de profissão percebi que
havia aprendido mais do que ensinado. Descobri um prazer a mais: Ensinar! Acho
que não mencionei, mas antes de se tornar psicóloga, minha mãe foi, por muito
tempo,​ ​professora​ ​particular​ ​ou​ ​“explicadora”,​ ​talvez​ ​seja​ ​genético.

Hoje meu objetivo principal é levar um serviço de qualidade e totalmente


transparente à meus clientes. Também adotei como filosofia a necessidade de
compartilhar meus conhecimentos, porque com essa prática percebi que evoluo
muito​ ​mais​ ​como​ ​homem​ ​e​ ​como​ ​profissional.
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PREFÁCIO

A presente apostila foi desenvolvida com o objetivo de disseminar o


conhecimento entre os colegas e os empreendedores que atuam no ramo da
mineração brasileira. Acredito que essa metodologia pode auxiliar a execução dos
formulários de pesquisa, bem como a definição do grupo de coordenadas. Também é
meu objetivo elucidar os mineradores que não entendem como funciona o
procedimento​ ​técnico​ ​para​ ​elaboração​ ​deste​ ​requerimento.

O requerimento de pesquisa é um procedimento extremamente importante


para a gestão estratégica de títulos minerários e deve ser elaborado por um
profissional legalmente habilitado. Esta apostila nunca substituirá a contratação de
um profissional competente, por isso entenda que esse material é apenas uma parte
do todo necessário para a elaboração do requerimento e posteriormente da pesquisa
mineral.

Giancarlo​ ​Silva
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 6

VISÃO​ ​GERAL​ ​DA​ ​LEGISLAÇÃO 8

REGIMES​ ​MINERÁRIOS 8

ÁREAS​ ​MÁXIMAS 9

CADASTRO​ ​DE​ ​TITULARES​ ​DE​ ​DIREITOS​ ​MINERÁRIOS 10

SISTEMA​ ​SIGMINE 10

SIGMINE 10

MENU​ ​CAMADAS 12

MENU​ ​DOWNLOADS 15

MENU​ ​ADICIONAR​ ​SHP 16

MENU​ ​IMPRIMIR 17

MENU​ ​DESENHAR 17

MENU​ ​IDENTIFICAR 19

MENU​ ​LOCALIZAR 19

MENU​ ​PESQUISA​ ​DNPM 20

Pesquisa​ ​DNPM 20

Pesquisa​ ​Espacial 22

Resultados 23

MENU​ ​PESQUISA​ ​SIMPLES 23

REQUERIMENTO​ ​DE​ ​PESQUISA​ ​MINERAL 24

DOCUMENTAÇÃO​ ​BÁSICA 24

DELIMITAÇÃO​ ​DA​ ​POLIGONAL 26

Preparação​ ​do​ ​Google​ ​Earth 26

Poligonal​ ​DNPM 34
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Formato​ ​do​ ​Conjunto​ ​de​ ​Coordenadas 35

Desenhando​ ​a​ ​Poligonal 35

Convertendo​ ​os​ ​Pares​ ​de​ ​Coordenadas​ ​-​ ​Modelo​ ​DNPM 51

PREENCHIMENTO​ ​DE​ ​FORMULÁRIO 57

Pessoas​ ​Envolvidas 60

Substâncias 63

Orçamento 64

Condição​ ​de​ ​Propriedade​ ​de​ ​Solo 64

Cotas​ ​Limites​ ​de​ ​Profundidade 65

Inserção​ ​de​ ​Coordenadas 68

Observações 71

Verificação​ ​de​ ​Poligonal 71

Reimpressão​ ​de​ ​Formulário 73

ELEMENTOS​ ​DE​ ​MAPAS 75

Inserção​ ​dos​ ​Pontos 75

Desenhando​ ​a​ ​Poligonal 82

Inserindo​ ​a​ ​Base 84

Preparando​ ​o​ ​Layout​ ​de​ ​Impressão 86

EMOLUMENTOS 98

PLANO​ ​DE​ ​PESQUISA 100

CONCLUSÃO 100

BIBLIOGRAFIA 101
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INTRODUÇÃO

O Requerimento de Pesquisa é um dos principais procedimentos técnicos


utilizados na mineração brasileira. Trata-se de um procedimento que visa a obtenção
de um título sob o regime de pesquisa mineral, para áreas que já se encontram livres
na base de dados do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM / Agência
Nacional​ ​de​ ​Mineração.

De acordo com o Código de Mineração , a pesquisa mineral compreende,


entre outros, os seguintes trabalhos de campo e de laboratório: a) levantamentos
geológicos detalhados da área de pesquisa em escala adequada, b) estudos dos
afloramentos e suas correlações, levantamentos geofísicos e geoquímicos; c) abertura
de escavações visitáveis e execução de sondagens no corpo mineral; d) amostragens
sistemáticas; e) análises físicas e químicas das amostras e dos testemunhos de
sondagens; f) ensaios de beneficiamento dos minérios ou das substâncias minerais
úteis, para obtenção de concentrados de acordo com as especificações do mercado ou
aproveitamento​ ​industrial.

O título concedido é o Alvará de Pesquisa, outorgado pelo DNPM/ANM e


publicado no DOU - Diário Oficial da União. O prazo para efetuar a pesquisa
dependerá das características especiais de localização da área e a natureza da
substância​ ​mineral.

As áreas máximas concedidas variam de 50 a 2.000 hectares, dependendo da


substância mineral e sua utilização, onde se incluem todas as substâncias. As
substâncias classificadas como monopólio (petróleo, gás e elementos radioativos,
como​ ​urânio)​ ​não​ ​podem​ ​ser​ ​requeridas​ ​no​ ​DNPM/ANM.
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1.VISÃO​ ​GERAL

Antes de prosseguirmos é preciso definir alguns conceitos legais para o


melhor​ ​entendimento.

● Área Livre: A área objetivada em requerimento de Autorização de


Pesquisa será considerada livre, desde que não se enquadre em
qualquer das hipóteses previstas no Artigo 18 do Código de Mineração.
É aconselhável que esta condição seja verificada no DNPM, antes do
requerimento. A partir de 28 de setembro de 2005, foi instituído o
pré-requerimento eletrônico de direitos minerários, para fins de
obtenção de Alvará de Pesquisa(Artigos 10 a 13 da Consolidação
Normativa​ ​do​ ​DNPM).

● Requerente: Pessoa física ou pessoa jurídica que solicita uma


determinada​ ​área.

2.REGIMES​ ​MINERÁRIOS

A extração mineral no Brasil é dividida em alguns regimes de aproveitamento


específicos. Essa divisão foi criada observando os diversos tipos de substâncias, suas
utilizações e seus aspectos sociais quanto às suas necessidades de aplicação. Deve-se
observar que os tipos de regime regem as características primordiais da gestão dos
títulos minerários de cada titular, assim cada procedimento, licença, pesquisa,
contrato,​ ​etc,​ ​estão​ ​diretamente​ ​ligados​ ​ao​ ​tipo​ ​de​ ​regime​ ​que​ ​se​ ​opta.

A​ ​saber​ ​observa-se​ ​em​ ​nossa​ ​legislação​ ​os​ ​seguintes​ ​tipos​ ​de​ ​regimes:

● Regimes de Autorizações e Concessões – Todas as substâncias minerais


(Artigo​ ​2º​ ​do​ ​Código​ ​de​ ​Mineração);
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● Regime de Licenciamento – Substâncias de emprego imediato na construção


civil, argila vermelha, e calcário para corretivo de solos; (Artigo 2º do Código
de​ ​Mineração);

● Regime de Permissão de Lavra Garimpeira – Substâncias minerais


garimpáveis​ ​(Artigo​ ​2º​ ​do​ ​Código​ ​de​ ​Mineração);

● Regime de Extração – Substâncias de emprego imediato na construção civil,


por órgãos da administração direta ou autárquica da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, para uso exclusivo em obras públicas por
eles executadas diretamente (Parágrafo Único do Artigo 2º do Código de
Mineração).

Neste curso abordaremos as questões práticas relacionadas à fase inicial do


regime de autorização. Este regime pode ser considerado um dos mais importantes
em função de sua ampla aplicabilidade na mineração, podendo ser utilizados para
todas as substâncias minerais, com exceção daquelas protegidas por monopólio
(petróleo, gás natural e substâncias minerais radioativas)​, além de garantir
o direito a prioridade é facultado ao requerente o direito da execução da pesquisa
mineral​ ​para​ ​definição​ ​dos​ ​recursos​ ​e​ ​reservas​ ​que​ ​porventura​ ​existam.

2.1.ÁREAS​ ​MÁXIMAS

Nos regimes de autorização e concessão o título ficará atado às áreas máximas a


seguir:

● 2.000 hectares​: substâncias minerais metálicas, substâncias minerais


fertilizantes, carvão, diamante, rochas betuminosas e pirobetuminosas, turfa, e
sal-gema;
● 1.000​ ​hectares​:​ ​rochas​ ​para​ ​revestimento,​ ​e​ ​demais​ ​substâncias​ ​minerais.
● 50 hectares​: as substâncias minerais relacionadas no art. 1º da Lei nº 6.567,
de 1978; águas minerais e águas potáveis de mesa; areia, quando adequada ao
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uso na indústria de transformação; feldspato; gemas (exceto diamante) e pedras


decorativas, de coleção e para confecção de artesanato mineral; e mica.Nas
áreas localizadas na Amazônia Legal (definida no art. 2º da Lei nº 5.173, de 27
de outubro de 1966), o limite máximo estabelecido para as substâncias minerais
de que trata o inciso I e para a substância mineral caulim, será de 10.000
hectares.

No regime de licenciamento o título ficará limitado à área máxima de 50


hectares​ ​nos​ ​termos​ ​do​ ​parágrafo​ ​único​ ​do​ ​art.​ ​1º​ ​da​ ​Lei​ ​nº​ ​6.567,​ ​de​ ​1978.

No regime de permissão de lavra garimpeira, o título será concedido às áreas


máximas de: 50 ha, para pessoa física ou firma individual; 10.000 ha na Amazônia
Legal​ ​e​ ​1.000​ ​ha​ ​para​ ​cooperativa​ ​de​ ​garimpeiros.

Para​ ​o​ ​registro​ ​de​ ​extração​ ​a​ ​área​ ​máxima​ ​ficará​ ​restrita​ ​a​ ​cinco​ ​hectares.

3.CADASTRO​ ​DE​ ​TITULARES​ ​DE​ ​DIREITOS​ ​MINERÁRIOS

O acesso ao sistema de pré-requerimento eletrônico de requerimento de


pesquisa, por parte dos requerentes, somente poderá ser realizado após o
cadastramento do interessado no Cadastro de Titulares de Direitos Minerários –
CTDM,​ ​e​ ​mediante​ ​a​ ​utilização​ ​de​ ​senha.

O interessado ainda não cadastrado deverá acessar o sítio eletrônico do


DNPM,​ ​no​ ​endereço​ ​www.dnpm.gov.br​ ​>​ ​Portal​ ​de​ ​Outorga>​ ​Ficha​ ​Cadastral.

4.SISTEMA​ ​SIGMINE
4.1.SIGMINE

O sistema SIGMINE pode ser acessado através do site do DNPM no seguinte


endereço:​ ​http://sigmine.dnpm.gov.br/webmap/
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Ainda neste site é possível realizar um conjunto de pesquisas através de uma


série de ferramentas. Na aba superior esquerda verifica-se o conjunto principal de
ferramentas​ ​de​ ​pesquisa.
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Através de alguns menu’s podemos fazer uma consulta mais detalhada sobre
a​ ​área​ ​e​ ​seus​ ​possíveis​ ​processos.

4.2.MENU​ ​CAMADAS
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Este menu é utilizado para ativar a visualização de camadas específicas, essas


camadas já estão inseridas no banco de dados do DNPM e não é possível alterar ou
fazer​ ​downloads.

A primeira opção , ativa ou desativa o GRID de coordenadas


do​ ​mapa:

A segunda opção apresenta um conjunto dados de áreas vinculadas a


processos​ ​minerários​ ​ou​ ​a​ ​áreas​ ​de​ ​bloqueio:
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A terceira opção trata de áreas especiais, como terras indígenas, quilombos,


unidades​ ​de​ ​conservação,​ ​etc.

A quarta opção apresenta o conjunto de dados de base cartográfica, como


rodovias,​ ​malha​ ​municipal,​ ​mapa​ ​geológico,​ ​hidrografia,​ ​etc.

Esse menu também apresenta um conjunto específico de funções de


organização​ ​e​ ​visualização​ ​dos​ ​dados:
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​ ​A​ ​opção​ ​permite​ ​gerenciar​ ​os​ ​layers​ ​que​ ​serão​ ​vistos;

​ ​A​ ​opção​ ​permite​ ​visualizar​ ​uma​ ​a​ ​legenda​ ​de​ ​cada​ ​layer;

​ ​A​ ​opção​ ​permite​ ​configurar​ ​o​ ​nível​ ​de​ ​transparência​ ​de​ ​cada​ ​layer;

Esta opção permite inserir novos layer a partir de um serviço externo (CPRM,
IBGE,​ ​etc),​ ​porém​ ​preciso​ ​conhecer​ ​a​ ​URL​ ​do​ ​banco​ ​de​ ​dados;

​ ​A​ ​opção​ ​apaga​ ​os​ ​novos​ ​layers​ ​inseridos​ ​ ​a​ ​partir​ ​de​ ​um​ ​serviço​ ​externo;

Opção​ ​de​ ​minimizar​ ​o​ ​menu;

Opção​ ​de​ ​fechar​ ​o​ ​menu.

Todas essas informações devem ser levadas em consideração no momento de


definição da área a ser requerida, uma vez que podem impactar diretamente no
deferimento​ ​ou​ ​indeferimento​ ​do​ ​título​ ​mineral.

4.3.MENU​ ​DOWNLOADS

Este menu permite que o usuário faça download do banco de dados de


poligonal por estado. O arquivo pode ser baixado em extensão SHP (Arcgis, Qgis, etc)
ou​ ​em​ ​KMZ​ ​(​ ​Google​ ​Earth).
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4.4.MENU​ ​ADICIONAR​ ​SHP

Esse menu permite a inserção de dados do SHP a partir de seu banco de


dados. Para isso você precisará ter um mínimo de conhecimento de algum software
SIG para gerar o seu conjunto SHP. Uma vez gerado, basta solicitar o upload de todos
arquivos​ ​comprimidos​ ​em​ ​formato​ ​.ZIP​ ​que​ ​o​ ​sistema​ ​se​ ​encarrega​ ​do​ ​resto.

Vale lembrar que o sistema só importar um tipo específico por ver, assim é
necessário informar se o arquivo trata de pontos, linhas ou preenchimentos
(polígonos).
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4.5.MENU​ ​IMPRIMIR

Trata-se de uma opção para impressão de uma área determinada. É possível


definir um título e um subtítulo, além de escolher a orientação da impressão como
retrato​ ​ou​ ​paisagem.

4.6.MENU​ ​DESENHAR

O menu desenhar permite a possibilidade de se plotar uma infinidade de


elementos​ ​no​ ​mapa.
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Esses elementos podem orientar o profissional no momento da definição da


área a requerer e também possíveis trabalhos de campo, porém não existe a opção
exportar​ ​esses​ ​elementos​ ​para​ ​fora​ ​do​ ​sistema.

Ainda nesse menu é possível habilitar as medidas de cada elemento, assim


em se tratando de linhas e polígonos será possível visualizar comprimentos e
unidades​ ​de​ ​área.
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4.7.MENU​ ​IDENTIFICAR

Através desse menu é possível identificar cada elemento de cada camada


ativa ou inativa. Essas informações são visualizadas com apenas selecionando essa
opção​ ​e​ ​clicando​ ​no​ ​elemento​ ​de​ ​interesse.

4.8.MENU​ ​LOCALIZAR

Menu utilizado para realização de pesquisas em função de um ponto de


coordenada.
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4.9.MENU​ ​PESQUISA​ ​DNPM

4.9.1. Pesquisa​ ​DNPM

A janela “Pesquisa DNPM” abrirá inicialmente na opção de Pesquisa por


Atributos. Em ambos os modos de pesquisa, por atributo ou espacial, é necessário
escolher a subcamada na qual será feita a busca. As subcamadas disponíveis para
escolha​ ​são​ ​as​ ​mesmas​ ​existentes​ ​na​ ​camada​ ​“DNPM”.

Pesquisa por Atributo: Inserção da expressão a ser usada na pesquisa


baseando-se nos atributos. A expressão consiste na junção das variáveis “campo”,
“operador”​ ​e​ ​“valores”.

● Campos: São as colunas que compõem a tabela de atributos das feições


de​ ​interesse.
● ​ ​Operadores:​ ​São​ ​os​ ​conectores​ ​relacionais.
● ​ ​Valores:​ ​São​ ​os​ ​próprios​ ​atributos​ ​das​ ​feições​ ​de​ ​interesse.
● ​ ​Expressão​ ​de​ ​Pesquisa:​ ​Mostra​ ​a​ ​expressão​ ​de​ ​pesquisa​ ​atual.

Igual​ ​a

Maior​ ​que

Menor​ ​que

Diferente​ ​de

Maior​ ​ou​ ​igual​ ​que

Menor​ ​ou​ ​igual​ ​que

Like

E​ ​lógico
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Ou​ ​lógico

Is

Não​ ​lógico

Após escolher a camada a ser pesquisada, é necessário selecionar, com duplo


clique, o campo desejado da referida camada. Em sequência define-se o operador e o
valor. Para visualizar os valores disponíveis dentro de cada campo, é necessário
primeiro selecionar o campo e depois clicar em “Pesquisar Valores”. No caso do
atributo ser texto, é necessário colocá-lo entre aspas simples. As ocorrências da
pesquisa aparecerão na cor de seleção desejada, e ao posicionar o cursor sobre as
ocorrências​ ​em​ ​mapa,​ ​será​ ​exibida​ ​parte​ ​dos​ ​seus​ ​respectivos​ ​atributos.
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4.9.2. Pesquisa​ ​Espacial

Pesquisa os direitos minerários em mapa que forem sobrepostos pelos


desenhos geométricos feitos livremente e manualmente sobre o mapa, listando-os em
seguida.

Relação Espacial: Define o modo de relacionamento entre a geometria


desenhada​ ​e​ ​o​ ​polígono​ ​do​ ​direito​ ​minerário.

● Intersect: Selecionará somente os polígonos que possuírem ao menos


um​ ​ponto,​ ​linha​ ​ou​ ​área​ ​em​ ​comum​ ​com​ ​a​ ​geometria​ ​desenhada.
● Overlap: Selecionará somente os polígonos que possuírem uma área em
comum​ ​com​ ​a​ ​geometria​ ​desenhada.
● Within: Selecionará somente os polígonos cuja extensão é
completamente​ ​coberta​ ​pela​ ​geometria​ ​desenhada.
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Buffer opcional: Define a área adjacente à geometria desenhada que será


incluída​ ​na​ ​pesquisa.

Geometria​ ​de​ ​Referência:​ ​Ferramentas​ ​de​ ​desenho.

4.9.3. Resultados

● Um click na coluna KML dará a opção de abrir no programa Google


Earth​ ​ou​ ​salvar​ ​o​ ​arquivo.
● Um clique no campo número do processo abrirá a página de consulta do
Cadastro​ ​Mineiro​ ​do​ ​site​ ​do​ ​DNPM.
● Clique​ ​duplo​ ​sobre​ ​os​ ​demais​ ​campos​ ​centralizará​ ​a​ ​poligonal​ ​no​ ​mapa.
● A​ ​tabela​ ​pode​ ​ser​ ​ordenada​ ​do​ ​menor​ ​para​ ​o​ ​maior​ ​ou​ ​vice​ ​versa.

4.10.MENU​ ​PESQUISA​ ​SIMPLES

A janela “Pesquisa Simples” abrirá inicialmente na opção de Pesquisa por


Atributos. Em ambos os modos de pesquisa, por atributo ou espacial, é necessário
escolher a subcamada na qual será feita a busca. As camadas disponíveis para escolha
são​ ​as​ ​mesmas​ ​existentes​ ​no​ ​menu​ ​“Camadas”,​ ​exceto​ ​a​ ​camada​ ​DNPM.
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5.REQUERIMENTO​ ​DE​ ​PESQUISA​ ​MINERAL

5.1.DOCUMENTAÇÃO​ ​BÁSICA

Em se tratando de requerimento de pesquisa mineral a documentação básica


deve ser apresentada no momento da realização do Cadastro de Titulares de Direitos
Minerários – CTDM. Uma vez realizado esse procedimento o requerente não precisa
apresentar o conjunto de documento a cada novo requerimento. Os documentos
obrigatórios​ ​são:

● Pessoa​ ​Jurídica:

a. Cópia autenticada do contrato social ou do estatuto social do


interessado e de suas alterações, com os respectivos registros na(s)
junta(s)​ ​comercial(is)​ ​competente(s);

b. Cópia autenticada de acordos de acionistas, de acordos de quotistas e


outros​ ​atos​ ​societários​ ​em​ ​vigor,​ ​quando​ ​for​ ​o​ ​caso;

c. Original ou cópia autenticada de procuração outorgada ao signatário do


formulário​ ​de​ ​cadastro,​ ​quando​ ​for​ ​o​ ​caso;

d. Original​ ​ou​ ​cópia​ ​autenticada​ ​do​ ​cartão​ ​de​ ​inscrição​ ​no​ ​CNPJ;

e. No caso de interessado sociedade cooperativa, comprovação de registro


na​ ​junta​ ​comercial​ ​competente;

f. Salvo no caso de interessado sociedade cooperativa, os seguintes


documentos​ ​relativos​ ​aos​ ​sócios:

i. Em​ ​se​ ​tratando​ ​de​ ​pessoa​ ​física:


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1. Cópia autenticada da carteira de identidade ou documento


equivalente e comprovante de inscrição no Cadastro de
Pessoas​ ​Físicas​ ​do​ ​Ministério​ ​da​ ​Fazenda​ ​-​ ​CPF;

ii. Em​ ​se​ ​tratando​ ​de​ ​pessoa​ ​jurídica​ ​com​ ​sede​ ​no​ ​País:

1. Cópia autenticada do contrato social ou do estatuto e de


suas alterações, com o respectivo registro na junta
comercial​ ​competente;

iii. Em​ ​se​ ​tratando​ ​de​ ​pessoa​ ​jurídica​ ​com​ ​sede​ ​no​ ​exterior:

1. Cópia autenticada da procuração específica a que se refere


o art. 2º da Instrução Normativa DNRC nº 76, de 28 de
dezembro de 1998, em vigor e devidamente arquivada na
junta​ ​comercial​ ​competente.

● Pessoa​ ​Física:

a. Original ou cópia autenticada da carteira de identidade ou documento


equivalente​ ​e​ ​comprovante​ ​de​ ​inscrição​ ​no​ ​CPF;

b. Original ou cópia autenticada da procuração outorgada ao signatário do


formulário​ ​de​ ​cadastro,​ ​quando​ ​for​ ​o​ ​caso;

c. Cópia​ ​autenticada​ ​ou​ ​original​ ​do​ ​comprovante​ ​de​ ​domicílio.

● Entidade​ ​ou​ ​Órgão​ ​Público

a. Cópia​ ​da​ ​publicação​ ​oficial​ ​do​ ​ato​ ​de​ ​criação​ ​do​ ​interessado;

b. Cópia da publicação oficial do ato de nomeação do principal dirigente


do​ ​interessado;

c. Original​ ​ou​ ​cópia​ ​autenticada​ ​do​ ​cartão​ ​de​ ​inscrição​ ​no​ ​CNPJ.
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OBS.: ​Ocorre uma exceção quando o formulário de requerimento de


pesquisa é assinado por um procurador, neste caso deve-se anexar cópia autenticada
dos documentos de identificação civil, CPF e a procuração particular com firma
reconhecida.

5.2.DELIMITAÇÃO​ ​DA​ ​POLIGONAL

A delimitação da poligonal utilizando o software Google Earth é um dos


métodos mais simples para criação da poligonal de pesquisa. Utilizaremos os
seguintes​ ​softwares​ ​para​ ​criação​ ​da​ ​poligonal:

● Google​ ​Earth;
● Bloco​ ​de​ ​Notas;
● Microsoft​ ​Excel​ ​ou​ ​Google​ ​Tabelas.
5.2.1. Preparação​ ​do​ ​Google​ ​Earth

Após se certificar de possuir todos os sistemas listado acesse o site do DNPM


-​ ​http://www.dnpm.gov.br/​​ ​.​ ​Dentro​ ​do​ ​site​ ​acesse​ ​aba​ ​“Ao​ ​Minerador”.
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Uma​ ​vez​ ​dentro​ ​da​ ​página​ ​clique​ ​na​ ​opção​ ​“SIGMINE”.


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Essa opção lhe encaminhará para um sistema onde é possível fazer o


download​ ​do​ ​banco​ ​de​ ​dados​ ​de​ ​poligonal​ ​em​ ​extensão​ ​SHP​ ​ou​ ​KMZ.
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Basta clicar no estado de interesse e escolher a opção KMZ. O download


deverá​ ​iniciar​ ​sozinho.

Ao abrir o arquivo no Google Earth a janela inicial deverá apresentar um


layout​ ​similar​ ​a​ ​figura​ ​abaixo.
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Na figura acima podemos ver todos os polígonos do estado do Rio de Janeiro


classificado de acordo com sua situação processual (requerimento de pesquisa, alvará
de pesquisa, portaria de lavra, etc.) Essa é a formatação básica contida no banco de
dados, porém não classificamos ela como funcional, pois os polígonos se encontram
todos transparentes e isso não permite verificar a ocorrência de dois polígonos em
uma​ ​mesma​ ​área.

Recomendamos que o usuário altere a cor de todas as poligonais para que


todas possuam a mesma coloração e mesma configuração de transparência, isso
permite​ ​verificar​ ​melhor​ ​as​ ​áreas​ ​que​ ​estão​ ​ou​ ​não​ ​requeridas.

Importante ressaltar que a área de interesse apresentar alguma poligonal será


necessário realizar um estudo detalhado nos autos do processo a fim de se definir se a
área​ ​está​ ​livre​ ​ou​ ​não.

Para que todos polígonos apresentam a mesma cor o usuário deverá clicar
com​ ​o​ ​botão​ ​direito​ ​na​ ​pasta​ ​“Processos​ ​Minerários”​ ​e​ ​abrir​ ​a​ ​opção​ ​propriedades.
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Uma​ ​vez​ ​aberta​ ​essa​ ​opção​ ​basta​ ​abrir​ ​a​ ​aba​ ​“Estilo/Cor”.
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Nessa janela o usuário deverá escolher a opção “Compartilhar Estilo”. Ao


compartilhar o estilo todas as poligonais deverão apresentar a mesma cor e será
possível definir a cor que mais agrada, além da espessura da linha de borda e a
configuração​ ​da​ ​transparência​ ​das​ ​poligonais.

Uma vez configurada todas essas opções deveremos ter layout semelhante a
imagem​ ​a​ ​seguir:
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Como as características da legenda foram perdidas, recomendamos que o


layer​ ​da​ ​legenda​ ​seja​ ​apagado.
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5.2.2. Poligonal​ ​DNPM

As coordenadas só poderão ser incluídas se estiverem exatamente em rumos


verdadeiros,​ ​N/S​ ​-​ ​E/W.

Assim, a latitude ou a longitude de um ponto deve ser igual ao ponto anterior.


Se uma das coordenadas não estiver idêntica à do ponto anterior, o sistema irá negar
a​ ​entrada​ ​do​ ​novo​ ​ponto.

As coordenadas geodésicas estão alinhadas segundo o norte verdadeiro


enquanto as coordenadas UTM estão alinhadas segundo o norte da quadrícula. Por
este motivo, considerando dois pares de coordenadas UTM com o norte ou leste fixo,
ao efetuar a conversão UTM para geodésica, os valores dos décimos, centésimos e
milésimos​ ​de​ ​segundo​ ​vão​ ​necessariamente​ ​variar​ ​para​ ​as​ ​coordenadas​ ​UTM​ ​fixas.
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5.2.3. Formato​ ​do​ ​Conjunto​ ​de​ ​Coordenadas

É necessário que o formato das coordenadas esteja igual ao do exemplo


abaixo,​ ​com​ ​todas​ ​as​ ​casas​ ​decimais​ ​exibidas:

Ex:​ ​014º​ ​52´26.000​ ​x​ ​052º​ ​50´50.000´´

Caso as três casas depois do ponto não sejam incluídas, o programa vai
recusar a entrada da coordenada. Além disso, verifica-se que a forma mais simples de
inserir as coordenadas no sistema é através de um arquivo TXT com o conjunto de
coordenadas​ ​formatadas​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:

-;018;11;44;886;-;057;27;13;421
-;018;11;44;886;-;057;26;05;361
-;018;10;39;845;-;057;26;05;361
-;018;10;39;845;-;057;27;13;421
-;018;11;44;886;-;057;27;13;421

Verificaremos​ ​essa​ ​conversão​ ​mais​ ​a​ ​frente​ ​no​ ​desenho​ ​da​ ​poligonal.

5.2.4. Desenhando​ ​a​ ​Poligonal

Para iniciar o desenho da poligonal o usuário deve inicialmente localizar a


área​ ​de​ ​interesse​ ​dentro​ ​do​ ​sistema​ ​Google​ ​Earth.
Página​ ​36​ ​de​ ​101

Após localizar a área de interesse recomenda-se realizar uma delimitação


guia​ ​para​ ​que​ ​se​ ​possa​ ​desenhar​ ​a​ ​poligonal​ ​corretamente.

A delimitação da área de interesse por um polígono guia pode ser feita


através​ ​da​ ​ferramenta​ ​“Adicionar​ ​Polígono”.

Através dessa ferramenta criamos um polígono de “n” lados para servir de


guia​ ​para​ ​o​ ​desenho​ ​da​ ​poligonal​ ​principal.
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Na figura acima selecionamos como área de interesse a interseção entre


estrada​ ​e​ ​três​ ​áreas​ ​requeridas.

Após definir o polígono guia poderemos então desenhar a poligonal


obedecendo a forma de rumos verdadeiros, também com o comando “Adicionar
polígono”. Deve-se atentar que o desenho de polígonos no Google Earth não possui
ferramentas para desenho em rumos verdadeiros (N/S, E/W), dessa forma o usuário
deverá realizar o desenho por pontos tentando sempre manter os vértices com 90º
entre sí e em rumos verdadeiros. Verificaremos no final do desenho que é impossível
realizar essa operação com perfeição no Google Earth, porém os erros poderão
corrigidos quando da edição da tabela de pontos. É importante que o desenho
observe o mais próximo possível dos rumos verdadeiros, pois somente dessa forma
será​ ​possível​ ​realizar​ ​a​ ​correção​ ​na​ ​tabela​ ​de​ ​pontos.
Página​ ​38​ ​de​ ​101

No momento em que a poligonal estiver sendo desenhada no Google Earth é


importante que o usuário anote a direção entre o primeiro e o segundo ponto. Isso
ajudará​ ​a​ ​definir​ ​qual​ ​o​ ​par​ ​de​ ​coordenadas​ ​deve​ ​ser​ ​corrigido​ ​primeiro.

Deve-se ter em mente que o sistema de posicionamento básico que utilizamos


tem como referência a linha do equador e o meridiano de Greenwich e que este
sistema​ ​é​ ​representado​ ​em​ ​dois​ ​valores:​ ​a​ ​latitude​ ​e​ ​a​ ​longitude​.

O valor da latitude é a distância entre os paralelos à Linha do Equador e pode


variar​ ​de​ ​0º​ ​a​ ​90º​ ​para​ ​norte​ ​(N)​ ​ou​ ​para​ ​sul​ ​(S).

O valor da longitude é a distância do meridiano de Greenwich medida ao


longo​ ​do​ ​Equador,​ ​podendo​ ​variar​ ​entre​ ​0º​ ​e​ ​180º​ ​para​ ​Leste(E)​ ​ou​ ​para​ ​Oeste(W).

É importante que o usuário saiba a direção entre o primeiro e o segundo


ponto para que ele saiba se o valor que deve ser manter fixo é a latitude ou a
longitude. Por hora, pedimos apenas que anote essa informação. Voltaremos a
explorar​ ​esse​ ​dado​ ​a​ ​seguir.
Página​ ​39​ ​de​ ​101

Na figura acima verificamos como deverá ficar a forma final da poligonal


após​ ​o​ ​desenho​ ​obedecendo​ ​rumos​ ​verdadeiros​ ​e​ ​vértices​ ​com​ ​90º​ ​entre​ ​sí.

Ao aproximar para os vértices da poligonal verifica-se que eles apresentam


formas incoerentes à regra de preenchimento, porém, como dito anteriormente, esses
erros​ ​poderão​ ​ser​ ​corrigidos​ ​juntamente​ ​na​ ​tabela​ ​de​ ​pontos.
Página​ ​40​ ​de​ ​101

Ainda no Google Earth podemos verificar a área aproximada a ser requerida


simplesmente clicando com o botão direito sobre a poligonal desenhada e
selecionando a opção propriedade. Em propriedades deve-se clicar na aba “medidas”
e​ ​na​ ​opção​ ​“área”​ ​escolher​ ​a​ ​unidade​ ​hectares.
Página​ ​41​ ​de​ ​101

É importante realizar a verificação da área neste momento para evitar áreas


muito grandes e não permitidas a algumas substâncias, porém salienta-se que essa
área​ ​sofrerá​ ​alteração​ ​no​ ​momento​ ​da​ ​correção​ ​da​ ​tabela​ ​de​ ​pontos.

O próximo passo será a retirada de coordenadas da poligonal desenhada.


Para isso o usuário deverá salvar essa poligonal em formato KML em uma pasta
conhecida. Basta clicar com botão direito na poligonal e selecionar a opção “salvar
lugar​ ​como”.​ ​Ressalta-se​ ​a​ ​importância​ ​de​ ​se​ ​utilizar​ ​o​ ​formato​ ​KML.

Uma vez localizada a poligonal na pasta onde foi salva, o usuário deverá abrir
o arquivo KML utilizando o bloco de notas. Para isto, basta clicar com o botão direito
sobre o arquivo KML e selecionar a opção “Abrir com”. Após isso localize o programa
Bloco​ ​de​ ​Notas​ ​clique​ ​em​ ​abrir.

É importante que a opção “Sempre usar este aplicativo para abrir


arquivos.kml”​ ​esteja​ ​desmarcada.
Página​ ​42​ ​de​ ​101

Ao abrir a poligonal no bloco de notas o usuário deverá observar um conjunto


de​ ​códigos​ ​similar​ ​ao​ ​observados​ ​na​ ​imagem​ ​abaixo.

Dentro do arquivo utilize a ferramenta Editar>localizar e procure as


sentenças “<coordinates>” e “</coordinates>”. Essas sentenças marcam o começo e
fim​ ​dos​ ​pares​ ​de​ ​coordenadas.

Uma vez localizada as sentenças o usuário deverá copiar os pontos que


deverão​ ​estar​ ​escritos​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:

LONG,​ ​LAT,​ ​ALT


-42.53236869454184,-22.89130918490347,0

Uma vez copiado todos os pontos os mesmo deverão ser inseridos em uma
novo​ ​arquivo​ ​TXT​ ​que​ ​deverá​ ​apresentar​ ​um​ ​formato​ ​similar​ ​ao​ ​da​ ​figura​ ​a​ ​seguir.

Neste formato percebemos que os planos estão separados por vírgula e os


pontos separados por espaço. Para prosseguir será necessário separar os pontos em
linhas e para isso será necessário um pouco de trabalho braçal inserindo parágrafo a
cada conjunto de coordenadas, e além disso deve-se se excluir o trecho “,0 ” que
representa​ ​o​ ​plano​ ​de​ ​altitude,​ ​completamente​ ​desnecessário​ ​nesse​ ​procedimento.

Após a realização dos procedimentos citados acima o conjunto de


coordenadas​ ​deverá​ ​se​ ​apresentar​ ​da​ ​seguinte​ ​maneira:

-42.53236869454184,-22.89130918490347
-42.53236533604682,-22.89110779336036
Página​ ​43​ ​de​ ​101

-42.53067701371776,-22.8911170411508
-42.53067653773282,-22.88783682171308
-42.52917648828321,-22.88782537899032
-42.5291406456107,-22.88540483189683
-42.52788961717676,-22.8854099164436
-42.52788586891203,-22.88401639845072
-42.53874186344617,-22.8840277997578
-42.53875584285348,-22.88450625291488
-42.53939380579374,-22.88450003124432
-42.53939124503459,-22.88497663729963
-42.53998105821142,-22.88496308990538
-42.53998126798201,-22.88552019086545
-42.54061311259397,-22.88553159761512
-42.540616680367,-22.8860010198652
-42.54146912054303,-22.88602542626088
-42.54146914451474,-22.88659883815777
-42.54222791316251,-22.88662815341644
-42.54219183404529,-22.88728767021423
-42.5429437376587,-22.88727224452359
-42.54292454973724,-22.8877733615245
-42.54383360356817,-22.88779700724588
-42.54383658390969,-22.88890699952423
-42.54447287762771,-22.88892080342185
-42.54453999138242,-22.89130594776608
-42.53236869454184,-22.89130918490347

Para prosseguir as correções dos pontos o usuário deverá realizar as


seguintes​ ​substituições,​ ​e​ ​na​ ​seguinte​ ​ordem,​ ​no​ ​arquivo​ ​de​ ​texto:

● “,”​ ​deverá​ ​ser​ ​substituída​ ​por​ ​uma​ ​tabulação​ ​“ ”


● “.”​ ​deverá​ ​ser​ ​substituído​ ​por​ ​“,”

Assim​ ​o​ ​arquivo​ ​de​ ​texto​ ​deverá​ ​se​ ​apresentar​ ​da​ ​seguinte​ ​maneira:
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Realizadas as substituições o usuário deverá abrir o arquivo XLSX anexo a


essa apostila para realizar as conversões de coordenadas decimais para GMS. Basta
copiar e colar o conjunto de pontos para dentro do arquivo. O mesmo deverá se
apresentar​ ​da​ ​seguinte​ ​maneira:
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Após inserir o conjunto de coordenadas no conversor, abra a segunda


planilha intitulada de “RESULTADOS”, nela devemos observar a seguinte
configuração:
Página​ ​46​ ​de​ ​101

A​ ​seguir​ ​deve-se​ ​copiar​ ​apenas​ ​o​ ​valores​ ​numéricos​ ​de​ ​latitude​ ​e​ ​longitude:
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Uma vez copiado o conjunto de pontos deve-se retornar os mesmo ao bloco


de​ ​notas,​ ​devendo​ ​apresentar​ ​a​ ​seguinte​ ​configuração:
Página​ ​48​ ​de​ ​101

Neste momento será necessário realizar as correções para que os pares de


coordenadas se apresentem em rumos verdadeiros. Tomemos como exemplo os
quatro​ ​primeiros​ ​pontos:
Página​ ​49​ ​de​ ​101

No momento em que o usuário desenhava a poligonal solicitamos que fosse


anotado a direção entre o primeiro e o segundo ponto. Isso foi solicitado pois no
Google Earth não é possível desenhar uma poligonal com rumos verdadeiros
corretamente, assim ao observarmos as coordenadas veremos que algumas delas se
aproximam​ ​da​ ​igualdade​ ​mas​ ​ainda​ ​assim​ ​não​ ​são​ ​iguais.

Para ilustrar melhor, tomemos por base um polígono de quatro lados em um


plano cartesiano. Em nosso caso, ao desenhar o polígono o fizemos no sentido
anti-horário,​ ​como​ ​pode​ ​ser​ ​observado​ ​pelos​ ​números​ ​de​ ​cada​ ​vértice.
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Assim,​ ​o​ ​polígono​ ​acima​ ​possui​ ​o​ ​seguinte​ ​conjunto​ ​de​ ​coordenadas:

Vértice Latitude​ ​(y) Longitude​ ​(x)

1 1 1

2 1 2

3 2 2

4 2 1

5 1 1

É importante observar essas características, pois como vimos precisaremos


realizar correções nas coordenadas para que nosso polígono fique com rumos
verdadeiros. Ao definir a direção entre o primeiro e o segundo ponto também
definimos qual valor de coordenada deverá se manter fixo e qual coordenada se
modificará.

Em nosso caso começamos o nosso polígono mantendo o valor de longitude


(x)​ ​fixo,​ ​então​ ​apenas​ ​deve-se​ ​igualar​ ​o​ ​primeiro​ ​e​ ​o​ ​segundo​ ​valor​ ​de​ ​longitude.

Assim, verificando as igualdades dos pares de coordenadas basta que o


usuário iguale os valores em pares. Por fim teremos um conjunto de coordenadas da
seguinte​ ​maneira:
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Observar que o primeiro e o último ponto deverão ser iguais. Lembre-se de


salvar um arquivo TXT destes pontos nesta etapa. Uma nova conversão será
solicitada​ ​adiante.

5.2.5. Convertendo​ ​os​ ​Pares​ ​de​ ​Coordenadas​ ​-​ ​Modelo​ ​DNPM

O procedimento de conversão de coordenadas deverá ser realizado para gerar


dois modelos de coordenadas. Um deverá ser utilizado para o preenchimento do
formulário de requerimento de pesquisa no site do DNPM e o segundo deverá ser
utilizado​ ​para​ ​inserir​ ​os​ ​pontos​ ​da​ ​poligonal​ ​no​ ​software​ ​de​ ​desenho​ ​de​ ​mapas​ ​QGIS.
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Conforme demonstrado no item 5.4.3. as coordenadas a serem inseridas no


sistema​ ​do​ ​DNPM​ ​devem​ ​ser​ ​escritas​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:

-;018;11;44;886;-;057;27;13;421

Toda a conversão de coordenadas pode ser realizada facilmente no bloco de


notas,​ ​vejamos​ ​como:

● Selecione​ ​e​ ​copie​ ​a​ ​primeira​ ​sentença​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:

● Abra​ ​a​ ​opção​ ​editar>substituir;


● Em​ ​localizar​ ​cole​ ​a​ ​sentença​ ​copiada;
● Em​ ​substituir​ ​insira​ ​a​ ​seguinte​ ​sentença​ ​-;022;
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● Realize​ ​a​ ​substituição

● Selecione​ ​e​ ​copie​ ​a​ ​segunda​ ​sentença​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:


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● Abra​ ​a​ ​opção​ ​editar>substituir;


● Em​ ​localizar​ ​cole​ ​a​ ​sentença​ ​copiada;
● Em​ ​substituir​ ​insira​ ​a​ ​seguinte​ ​sentença​ ​;-;042;

● Realize​ ​a​ ​substituição


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● Copie​ ​a​ ​sentença​ ​de​ ​tabulação​ ​como​ ​na​ ​imagem​ ​a​ ​seguir:

● Abra​ ​a​ ​opção​ ​editar>substituir;


● Cole​ ​a​ ​sentença​ ​copiada​ ​em​ ​“localizar”
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● Em​ ​substituir​ ​por​ ​insira​ ​“;”​ ​e​ ​clique​ ​em​ ​substituir​ ​tudo.

● Abra​ ​a​ ​opção​ ​editar>substituir;


● Em​ ​“localizar”​ ​insira​ ​“,”
● Em​ ​substituir​ ​por​ ​insira​ ​“;”​ ​e​ ​clique​ ​em​ ​substituir​ ​tudo.

Por​ ​fim​ ​devemos​ ​ter​ ​o​ ​conjunto​ ​de​ ​coordenadas​ ​da​ ​seguinte​ ​maneira:
Página​ ​57​ ​de​ ​101

Salve​ ​o​ ​arquivo​ ​TXT​ ​para​ ​utilização​ ​posterior.

5.3.PREENCHIMENTO​ ​DE​ ​FORMULÁRIO

Antes de iniciar o preenchimento do formulário certifique-se de utilizar o


navegador INTERNET EXPLORER 8, conforme orientações contidas no próprio site
do​ ​DNPM.
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A utilização de qualquer outro navegador acarretará em erro no momento da


impressão.

Uma vez definidas e formatadas o conjunto de coordenadas o usuário poderá


realizar​ ​o​ ​preenchimento​ ​do​ ​formulário​ ​no​ ​sistema​ ​do​ ​DNPM.

O sistema do DNPM pode ser acessado através do site


http://www.dnpm.gov.br​.​ ​No​ ​site​ ​o​ ​usuário​ ​deve​ ​clicar​ ​na​ ​aba​ ​“Acesso​ ​a​ ​Sistemas”.

No menu de “Acesso a Sistemas” siga no menu “11. Pré-Requerimento


Eletrônico”.
Página​ ​59​ ​de​ ​101

Ao​ ​clicar​ ​nesse​ ​menu​ ​você​ ​será​ ​direcionado​ ​para​ ​o​ ​sistema​ ​de​ ​requerimento.

Uma vez dentro do sistema o usuário deve parar o cursor em


“Requerimentos”. Após isso siga para “principal” e então “Requerimento de
Autorização​ ​de​ ​Pesquisa”.
Página​ ​60​ ​de​ ​101

Ao clicar em “Requerimento de Autorização de Pesquisa” o usuário será


direcionado​ ​para​ ​o​ ​formulário​ ​de​ ​requerimento.

5.3.1.Pessoas​ ​Envolvidas

O primeiro tópico no formulário de requerimento de pesquisa mineral trata


das​ ​pessoas​ ​envolvidas​ ​no​ ​processo.
Página​ ​61​ ​de​ ​101

É importante lembrar que para que se possa fazer o requerimento de


pesquisa o requerente precisa estar devidamente cadastrado no DNPM na forma do
CTDM​ ​e​ ​possuir​ ​senha​ ​de​ ​cadastro​ ​conforme​ ​descrito​ ​no​ ​item​ ​4​ ​deste​ ​curso.

Inicialmente o usuário deverá preencher o CPF/CNPJ do requerente, titular


do​ ​futuro​ ​alvará,​ ​e​ ​em​ ​seguida​ ​clicar​ ​em​ ​“Consultar​ ​Ficha​ ​Cadastral”.

Ao clicar nessa opção o sistema deverá abrir uma nova janela que solicita a
senha​ ​do​ ​requerente.
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Basta inserir a senha e clicar em “confirmar senha”. Lembre-se de inserir a


senha​ ​da​ ​forma​ ​como​ ​cadastrada,​ ​inclusive​ ​com​ ​letras​ ​maiúsculas​ ​se​ ​for​ ​o​ ​caso.

Caso 0 requerente tenha um representante legal será necessário incluir o CPF


do mesmo na segunda opção e repetir o procedimento. Caso o requerente não possua
representante​ ​legal,​ ​basta​ ​repetir​ ​o​ ​CPF​ ​do​ ​mesmo.

Por último é necessário incluir o CPF do responsável técnico e solicitar


consulta. Os dados do responsável técnico são consultados diretamente na base de
dados do CONFEA, não havendo necessidade de realizar cadastro de profissionais no
DNPM.
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5.3.2.Substâncias

Prosseguindo com o formulário o usuário deverá inserir a substância de


interesse. Neste ponto é importante relembrar que cada substância tem seus próprios
valores de áreas máximas permissíveis ao requerimento, para isso vide o item 3.1
Áreas​ ​Máximas.

Após definir a substância de interesse o usuário deverá selecionar o tipo de


uso que pretende empregar nessa substância. O uso deverá variar de acordo com cada
substância.

Por fim, não esqueça de clicar em adicionar para que a substância seja de fato
inserida​ ​no​ ​formulário.
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5.3.3.Orçamento

Nesta etapa o usuário deverá definir uma estimativa de valores para cada
etapa da pesquisa. Importante observar que esses valores precisam ser condizentes
com o tipo de pesquisa realizada, uma vez definido orçamento para realização de
trincheiras o plano de pesquisa precisa contemplar a etapa de trincheiras, por
exemplo.

5.3.4.Condição​ ​de​ ​Propriedade​ ​de​ ​Solo

A condição de propriedade também é solicitada para fins de instrução do


processo​ ​administrativo.​ ​É​ ​possível​ ​optar​ ​pelas​ ​seguintes​ ​situações:

● Co-proprietário
● Imóvel​ ​pertencente​ ​a​ ​p​ ​jurídica​ ​de​ ​direito​ ​público
● Posseiro
● Propriedade​ ​de​ ​terceiros
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● Proprietário​ ​da​ ​área


● Proprietário​ ​ou​ ​posseiro​ ​de​ ​parte​ ​da​ ​área
● Terreno​ ​da​ ​União
● Terreno​ ​devoluto

Por fim, não esqueça de clicar em adicionar para que o tipo de propriedade
do​ ​solo​ ​seja​ ​de​ ​fato​ ​inserida​ ​no​ ​formulário.

5.3.5.Cotas​ ​Limites​ ​de​ ​Profundidade

O requerimento em profundidade é admitido nos seguintes artigos da


Portaria​ ​nº​ ​155​ ​de​ ​12​ ​de​ ​maio​ ​de​ ​2016)​ ​-​ ​Consolidação​ ​Normativa​ ​do​ ​DNPM:

Art. 131. É admitido o desmembramento da concessão de lavra em dois ou


mais arrendamentos distintos, a juízo do DNPM, inclusive utilizando-se a fixação do
limite da mina em profundidade por superfície horizontal, desde que o
fracionamento​ ​não​ ​venha​ ​a​ ​comprometer​ ​o​ ​racional​ ​aproveitamento​ ​da​ ​jazida.

Art. 135. O requerimento de averbação do contrato de arrendamento


firmado considerando o limite da mina em profundidade por superfície horizontal
deverá ser instruído com os documentos relacionados nos incisos I e II e § 1º do art.
134, ressalvando-se que deverá, ainda, ser informado juntamente com o memorial
descritivo e a planta de situação da(s) área(s) arrendada(s), a(s) cota(s) do(s)
limite(s)​ ​em​ ​profundidade.
Página​ ​66​ ​de​ ​101

Fixação do Limite da Jazida ou Mina em Profundidade por


Superfície​ ​Horizontal

Art. 153. Será admitida, em caráter excepcional, a fixação de limite da


jazida ou mina em profundidade por superfície horizontal quando, a critério do
DNPM, o(s) desmembramento(s) objetivado(s) não comprometer(em) o racional
aproveitamento​ ​da​ ​jazida​ ​ou​ ​mina​ ​preexistente.

Art. 154. A fixação de limites em profundidade por superfície horizontal da


concessão de lavra poderá ser da iniciativa do titular dos direitos minerários; em
caráter excepcional, por requerimento de parte interessada ou ex officio pelo
DNPM.

Art. 155. Em se tratando de iniciativa do titular dos direitos minerários, o


requerimento deverá ser dirigido ao Diretor-Geral e protocolizado no DNPM
observado o disposto no art. 16, II, “e”, instruído com os seguintes documentos, sob
pena​ ​de​ ​indeferimento:

I - planta de situação e memorial descritivo da área a ser desmembrada,


informando a(s) cota(s) do(s) limite(s) em profundidade; observado o disposto nos
arts.​ ​38​ ​e​ ​41;​ ​e

II - justificativa técnica sobre o não comprometimento do racional


aproveitamento​ ​da​ ​jazida​ ​ou​ ​mina​ ​preexistente.

Art. 156. Em se tratando de iniciativa de terceiro interessado, o


requerimento deverá ser dirigido ao Diretor-Geral e protocolizado no DNPM
observado o disposto no art. 16, II, “e”, instruído com os seguintes elementos de
informação​ ​e​ ​documentos,​ ​sob​ ​pena​ ​de​ ​indeferimento:

I - indicar o número do processo DNPM do qual pretende-se realizar o


desmembramento;
Página​ ​67​ ​de​ ​101

II - planta de situação e memorial descritivo da área a ser desmembrada,


informando a(s) cota(s) do(s) limite(s) em profundidade, observado o disposto nos
arts.​ ​38​ ​e​ ​41;​ ​e

III - justificativa técnica sobre o não comprometimento do racional


aproveitamento​ ​da​ ​jazida​ ​ou​ ​mina​ ​preexistente.

Art. 157. O requerimento de fixação de limites em profundidade por


superfície horizontal da concessão de lavra deverá ser juntado ao respectivo
processo​ ​minerário.

Art. 158. Quando a justificativa técnica não for acolhida, o requerimento


será​ ​indeferido.

Art. 159. Em sendo acolhida a justificativa técnica o titular da concessão de


lavra será intimado, por meio de ofício, para protocolizar na Superintendência de
origem da área a ser desmembrada, no prazo de 90 (noventa) dias contados da
publicação do seu extrato, caso seja de seu interesse, requerimento de autorização
de pesquisa instruído com os elementos elencados no art. 16 do Código de
Mineração e cópia do ofício de intimação, formando-se novo processo que deverá
tramitar​ ​amarrado​ ​ao​ ​processo​ ​original.

Art. 160. Em se tratando de iniciativa ex officio do DNPM o titular da


concessão de lavra será intimado, por meio de ofício, para protocolizar na
Superintendência de origem da área a ser desmembrada, no prazo de 90 (noventa)
dias contados da publicação do seu extrato, caso seja de seu interesse, requerimento
de autorização de pesquisa instruído com os elementos elencados no art. 16 do
Código de Mineração e cópia do ofício de intimação, formando-se novo processo que
deverá​ ​tramitar​ ​amarrado​ ​ao​ ​processo​ ​original.

Parágrafo único. O ofício de que trata o caput será acompanhado da


descrição do memorial descritivo da área a ser desmembrada, informando a(s)
Página​ ​68​ ​de​ ​101

cota(s) do(s) limite(s) em profundidade, e de justificativa técnica sobre o não


comprometimento​ ​do​ ​racional​ ​aproveitamento​ ​da​ ​jazida​ ​ou​ ​mina​ ​preexistente.

Art. 161. Em caso de não cumprimento das intimações a que se referem os


arts. 159 e 160 no prazo fixado, o DNPM poderá colocar a área desmembrada em
disponibilidade​ ​para​ ​pesquisa,​ ​observado​ ​o​ ​disposto​ ​no​ ​art.​ ​260​ ​e​ ​seguintes.

Dito isso, as profundidades podem ser definidas apenas inseridos as cotas


inferiores​ ​e​ ​superiores​ ​no​ ​quadro​ ​a​ ​seguir:

5.3.6.Inserção​ ​de​ ​Coordenadas

A inserção de coordenadas podem ser feita de duas maneiras. Manual e


através​ ​do​ ​upload​ ​do​ ​arquivo​ ​gerado​ ​conforme​ ​o​ ​item​ ​5.4.5​ ​desta​ ​apostila.

A inserção manual é feita apenas escolhendo escolhendo o hemisfério e


inserindo os valores das coordenadas ponto a ponto. Trata-se de um procedimento
demorado​ ​e​ ​pode​ ​facilmente​ ​substituído​ ​pelo​ ​upload​ ​do​ ​arquivo​ ​de​ ​coordenadas.

A inserção de coordenadas por upload de arquivo de coordenadas é um


procedimento extremamente simples. Basta clicar no botão “escolher arquivo”. Isso
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deverá abrir uma pequena janela para que você localize o arquivo de coordenada já
gerado.

Uma vez localizado o arquivo basta abrir o arquivo e após isso clicar no botão
no​ ​botão​ ​“importar”.

Isso​ ​deverá​ ​fazer​ ​com​ ​o​ ​conjunto​ ​de​ ​coordenadas​ ​apareça​ ​na​ ​tela
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Em​ ​alguns​ ​casos​ ​pode​ ​aparecer​ ​algumas​ ​mensagens​ ​de​ ​erro.​ ​São​ ​elas:

Caso as coordenadas não estejam no


formato​ ​correto

Caso um ou mais pares de coordenadas


não estejam escritos em rumos
verdadeiro:

Caso a substância escolhida permita


áreas​ ​menores​ ​a​ ​desenhada.
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5.3.7.Observações

O quadro de observações se encontra no fim do formulário de requerimento e


pode​ ​ser​ ​utilizada​ ​para​ ​inserção​ ​de​ ​informações​ ​cujo​ ​o​ ​técnico​ ​ache​ ​relevante.

5.3.8.Verificação​ ​de​ ​Poligonal

Após a inserção de todos os dados do formulário o usuário poderá clicar no


botão​ ​“prosseguir”​ ​para​ ​realização​ ​da​ ​verificação​ ​da​ ​poligonal.

A tela seguinte apresentará um resumo da poligonal escolhida, com uma


localização cartográfica em relação a outras poligonais e elementos diversos, além
disso também apresentará a área final da poligonal, bem como todos os pares de
coordenadas.
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Verificadas todas as informações o usuário poderá clicar no botão


“prosseguir”.

A tela a seguir apresenta a possibilidade de finalização do requerimento por


meio​ ​do​ ​botão​ ​“gravar”.

Ao clicar nesse botão o requerimento será gravado no sistema do DNPM e


deverá​ ​gerar​ ​o​ ​arquivo​ ​final​ ​para​ ​impressão​ ​e​ ​protocolo.
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Recomenda-se que o usuário salve ou “imprima” o documento em formato


PDF por segurança e lembre-se utilizar o navegador INTERNET EXPLORER 8,
conforme​ ​orientações​ ​contidas​ ​no​ ​próprio​ ​site​ ​do​ ​DNPM.

Uma vez impresso gravado e impresso o formulário possui uma validade de


trinta e se não protocolado durante esse período o formulário perde sua validade e
precisará​ ​ser​ ​preenchido​ ​novamente.

5.3.9.Reimpressão​ ​de​ ​Formulário

Em alguns caso o usuário pode “perder” o formulário preenchido, para esses


casos é possível que se realize uma reimpressão dos dados salvos através da mesma
página de requerimento de pesquisa, na aba “Reimpressão de Requerimento” e
através​ ​do​ ​número​ ​de​ ​registro​ ​gerado​ ​no​ ​formulário​ ​o​ ​momento​ ​da​ ​gravação.
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De posse deste código basta preenchê-lo nas colunas correspondentes e


solicitar​ ​a​ ​consulta.

O​ ​formulário​ ​gravado​ ​deverá​ ​aparecer​ ​na​ ​tela​ ​pronto​ ​para​ ​impressão.


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5.4.ELEMENTOS​ ​DE​ ​MAPAS

Um dos elementos obrigatórios do requerimento de pesquisa mineral é a


planta de situação e para isso precisaremos utilizar softwares específicos. Em nosso
caso optamos por usar o software Quantum Gis, por se tratar de uma plataforma
gratuita​ ​e​ ​de​ ​fácil​ ​utilização.

O sistema pode ser adquirido pelo download no site


http://www.qgis.org/pt_BR/site/forusers/download.html.

5.4.1.Inserção​ ​dos​ ​Pontos

Antes de iniciar o desenho devemos realizar uma conversão nas coordenadas


tendo​ ​como​ ​base​ ​o​ ​arquivo​ ​TXT​ ​gerado​ ​no​ ​item​ ​“Desenhando​ ​a​ ​Poligonal”.
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Neste momento deveremos fazer uma simples substituição de argumentos.


Deve-se substituir as tabulações entres os valores de grau e minuto por “/”.
Mantemos a vírgula e a tabulação que separa a latitude da longitude. Assim no fim
teremos​ ​um​ ​conjunto​ ​de​ ​pontos​ ​escritos​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:
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Salve​ ​um​ ​novo​ ​arquivo​ ​TXT​ ​para​ ​inserção​ ​no​ ​Qgis

Dentro do QGIS vá até a aba Camada>Adicionar Camada>A partir de um


texto​ ​delimitado.
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Ao clicar nessa opção uma nova janela chamada “Criar uma camada a partir
de​ ​um​ ​arquivo​ ​ ​de​ ​texto​ ​delimitado”​ ​deverá​ ​abrir:
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Ao abrir a tela clique na opção “procurar”, localize o arquivo salvo e mande


abrir.
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As coordenadas deverão aparecer na parte inferior do quadro. As seguintes


opções​ ​devem​ ​estar​ ​dispostas​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:

Configurada todas as opções clique em “OK”. Em alguns casos o sistema


pode​ ​solicitar​ ​que​ ​o​ ​usuário​ ​defina​ ​o​ ​datum​ ​dos​ ​pontos​ ​inseridos:

Lembre-se que a poligonal foi definida inicialmente utilizando o Google Earth


com​ ​DATUM​ ​WGS​ ​84,​ ​assim​ ​localize​ ​esse​ ​DATUM​ ​no​ ​sistema​ ​e​ ​clique​ ​em​ ​“OK”.
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Os pontos devem aparecer na tela. Caso não apareçam basta clicar com botão
direito no arquivo aberto na aba de camadas e selecionar a opção “aproximar para
camada”.
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5.4.2.Desenhando​ ​a​ ​Poligonal

Com os pontos inseridos no sistema acesse a aba Complementos>Gerenciar e


Instalar​ ​Complementos.

Uma janela para instalação de complementos se abrirá. Na área de busca


escreva​ ​“points2one”​ ​e​ ​solicite​ ​a​ ​instalação​ ​do​ ​complemento.
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Ao final um novo botação , deverá aparecer na sua barra lateral. Clique


nesse​ ​botão.

Nesta aba selecione a camada que contém os pontos e clique em “Browse”


para definir o local onde o sistema deve salvar shape que será gerado. Marque a
opção​ ​“Add​ ​result​ ​to​ ​canvas”​ ​e​ ​clique​ ​em​ ​“OK”.

A​ ​poligonal​ ​deverá​ ​aparecer​ ​na​ ​tela.


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5.4.3.Inserindo​ ​a​ ​Base

A planta de situação precisa apresentar uma base cartográfica oficial


(preferencialmente IBGE ou Exército) em escala 1/50.000. A base cartográfica a ser
utilizada será definida em função da localização da poligonal, assim é importante que
o usuário possua um mapa índice para localizar a base cartográfica correta da planta.
No conjunto de arquivos anexos a essa apostila existe uma carta topográfica
denominada de SF-23-X-D-V-4 - Além Paraíba. Insira esse arquivo no QGIS através
da​ ​aba​ ​camada>adicionar​ ​camada>vetorial.
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Clique a opção buscar e localize o arquivo correspondente e mande abrir.


Automaticamente​ ​o​ ​arquivo​ ​será​ ​inserido​ ​nas​ ​coordenadas​ ​corretas.
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5.4.4.Preparando​ ​o​ ​Layout​ ​de​ ​Impressão

O layout de impressão é utilizado para compor a impressão da planta de


situação em formato apropriado. Para isso desenvolvemos um layout padrão e
disponibilizamos juntamente no conjunto de arquivos que compõem este curso. O
arquivo​ ​base​ ​foi​ ​denominado​ ​de​ ​“ÍGNEA_MODELO​ ​A4_DNPM.qpt”.

Para gerar um novo layout o usuário deverá clicar no ícone “Gerenciador do


compositor”.
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Ao​ ​clicar,​ ​a​ ​tela​ ​de​ ​Gerenciador​ ​do​ ​Compositor​ ​irá​ ​abrir:
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Nesta tela o usuário deverá clicar na aba onde se encontra “Compositor vazio”
e​ ​selecionar​ ​a​ ​opção​ ​“específico”.

Ao fazer isso a aba de escolha de compositor se ativará. Uma vez ativa o


usuário deve clicar nos três pontos que aparecem para poder localizar e selecionar o
layout​ ​modelo​ ​que​ ​enviamos.

Quando selecionado o arquivo de layout basta clicar na opção adcionar para


que uma nova aba de “Título do compositor” apareça. Escolha um nome para o seu
layout​ ​e​ ​clique​ ​em​ ​OK.
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Ao avançar em OK automaticamente o layout deverá abrir em uma segunda


janela.

Antes de mais nada devemos focar no carimbo da planta. Modificando alguns


itens​ ​podemos​ ​preenchê-la​ ​completamente.
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Recomenda-se​ ​as​ ​seguintes​ ​alterações:

● Nome do Profissional = Inserir o nome do responsável técnico pelo


requerimento,​ ​bem​ ​como​ ​seu​ ​crea​ ​e​ ​profissão;
● Valor de área = Inserir o tamanho da área observado no formulário de
requerimento​ ​de​ ​pesquisa;
● Número Proc = Este campo deve permanecer vazio, pois trata-se da abertura
de​ ​processo;
● Nome Desenho = Recomenda-se usar preencher com o nome do responsável
técnico​ ​do​ ​requerimento;
● Valor​ ​de​ ​Data​ ​=​ ​Inserir​ ​a​ ​data​ ​do​ ​dia​ ​em​ ​que​ ​a​ ​planta​ ​foi​ ​gerada;
● Nome​ ​do​ ​cliente​ ​=​ ​Inserir​ ​o​ ​nome​ ​do​ ​requerente,​ ​bem​ ​como​ ​CPF/CNPJ.
● Nome do Local = Inserir o nome de referência de onde a poligonal está
inserida.

Todas as alterações podem ser feitas pela janela na lateral direita onde se
encontram​ ​as​ ​camadas.
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Necessário selecionar o item de interesse, desbloquear o mesmo no e


modificar​ ​o​ ​texto​ ​de​ ​acordo​ ​com​ ​o​ ​interesse.

Caso o profissional possua alguma arte que o identifique é possível inseri-la


como​ ​forma​ ​de​ ​marketing​ ​pessoal.

Para isso basta localizar a camada “LOGOMARCA” na janela a direita.


Quando selecionada aparecerá a opção para definir a fonte da imagem. Clique nos
três​ ​pontos​ ​e​ ​localize​ ​a​ ​logomarca​ ​desejada.
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Para finalizar é necessário inserir a janela do mapa com a poligonal e base


cartográfica.​ ​Para​ ​isso​ ​o​ ​usuário​ ​deverá​ ​clicar​ ​no​ ​botão​ ​“adicionar​ ​novo​ ​mapa”.
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Com esta opção selecionada o usuário pode desenhar o mapa tendo como
guia​ ​o​ ​layout​ ​da​ ​página.

Uma vez inserida, é necessário ajustar a escala e a grade de coordenadas.


Para isso acesse a opção “propriedades principais” na na janela de “propriedades do
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item”. Nesta opção deverá aparecer a possibilidade de alteração da escala. Insira o


valor​ ​50000.

Após​ ​isso​ ​utilize​ ​a​ ​barra​ ​de​ ​rolagem​ ​para​ ​chegar​ ​a​ ​opção​ ​“Grades”.
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Nesta opção o usuário deverá clicar no botão , para adicionar uma nova
grade.​ ​Uma​ ​vez​ ​adicionada​ ​precisamos​ ​apenas​ ​configurá-la.

A título de conhecimento, insira o “tipo de grade” como sólido, o “SRC”


(Datum da Grade) recomenda-se que seja em UTM (para melhor visualização), e
“unidades de intervalo” deixe em branco. Nos intervalos coloque 2000 em “x” e 2000
em​ ​“y”,​ ​isso​ ​colocará​ ​uma​ ​grade​ ​com​ ​intervalo​ ​de​ ​2​ ​em​ ​2​ ​km.

Ao verificarmos no layout podemos observar que existe um deslocamento


entre a grade desenhada e a grade da base topográfica, isso acontece por um erro no
georreferenciamento das cartas no momento de sua geração. Observe que neste ponto
a base é um elemento utilizado apenas para visualização gráfica, não sendo usada
para definição da poligonal de pesquisa logo esse erro pode ser desconsiderado.
Como o erro se torna visualmente desagradável recomenda-se não utilizar as linhas
de grade, porém deixe-a configurada. Para isso, na opção “tipo de grade” modifique
para​ ​a​ ​opção​ ​apenas​ ​molduras​ ​e​ ​anotações.

Em seguida, com a barra de rolagem siga para a opção “Desenhar


coordenadas”​ ​e​ ​marque​ ​esta​ ​opção.​ ​Configure​ ​as​ ​coordenadas​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:
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Isso​ ​deve​ ​deixar​ ​as​ ​linhas​ ​de​ ​grade​ ​configuradas​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:

Por​ ​fim​ ​teremos​ ​um​ ​layout​ ​formatado​ ​da​ ​seguinte​ ​forma:


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Para finalizar salve o projeto em e exporte o mapa para o formato PDF no


seguinte​ ​ícone:
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6.EMOLUMENTOS
A abertura do processo administrativo de pesquisa mineral está condicionada
ao pagamento de uma taxa de análise. Essa taxa pode ser emitida direto no site do
DNPM/ANM​ ​na​ ​aba​ ​de​ ​acesso​ ​a​ ​sistema:

Uma​ ​vez​ ​nesta​ ​página​ ​o​ ​usuário​ ​deverá​ ​acessar​ ​o​ ​item​ ​16.​ ​Emissão​ ​de​ ​boletos.

Em​ ​emissão​ ​de​ ​boleto​ ​clicar​ ​em​ ​“emolumentos”.


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Uma vez em emolumentos, o usuário deverá preencher os dados com


CNPJ/CPF​ ​e​ ​Nome/Razão​ ​Social​ ​do​ ​requerente.

Após preencher o dados basta marcar na primeira opção, REQUERIMENTO


DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA (E MUDANÇA DE REGIME PARA PESQUISA), a
quantidade de emolumentos a serem gerados. Como estamos fazendo apenas um
requerimento,​ ​deve-se​ ​inserir​ ​o​ ​número​ ​1.​ ​Após​ ​isso​ ​basta​ ​clicar​ ​em​ ​imprimir.

O​ ​boleto​ ​será​ ​automaticamente​ ​gerado.​ ​Salve-o​ ​em​ ​PDF​ ​e​ ​imprima.


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O cliente deverá efetuar o pagamento da taxa e o comprovante deverá ser


anexado junto à taxa com intuito de ser entregue ao DNPM/ANM no momento do
protocolo.

7.PLANO​ ​DE​ ​PESQUISA


Um item obrigatório do requerimento de pesquisa é plano de pesquisa
mineral. Nele deve constar toda a metodologia de pesquisa proposta, bem como
estudos​ ​bibliográficos​ ​sobre​ ​a​ ​área​ ​pretendida.

8.CONCLUSÃO
Esperamos que esta apostila seja capaz de elucidar o procedimento técnico de
requerimento de pesquisa mineral. Acreditamos que a disseminação do
conhecimento é fundamental, mas é fundamental que se perceba que este material
não elimina a necessidade da contratação do profissional e tão pouco diminui sua
importância.
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9.BIBLIOGRAFIA

Del0227.​ ​Disponível​ ​em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del0227.htm>.

L6567.​ ​Disponível​ ​em:​ ​<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6567.htm>.

L5173.​ ​Disponível​ ​em:​ ​<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5173.htm>.

SIGMINE.​ ​Disponível​ ​em:​ ​<http://sigmine.dnpm.gov.br/webmap/>.

ADMINISTRATOR.​ ​O​ ​que​ ​é​ ​Latitude​ ​e​ ​Longitude?​​ ​Início​ ​-​ ​CT​ ​-​ ​UFSM.

Disponível​ ​em:

<http://coral.ufsm.br/cartografia/index.php?option=com_content&view=artic

le&id=43&Itemid=39>.

Departamento​ ​Nacional​ ​de​ ​Produção​ ​Mineral​.​ ​O​ ​portal​ ​do​ ​Departamento

Nacional​ ​de​ ​Produção​ ​Mineral.​ ​Disponível​ ​em:

<http://www.dnpm.gov.br/acesso-a-informacao/legislacao/portarias-do-direto

r-geral-do-dnpm/portarias-do-diretor-geral/portaria-dnpm-no-155-de-2016/vi

ew>.

Departamento​ ​Nacional​ ​de​ ​Produção​ ​Mineral​.​ ​O​ ​portal​ ​do​ ​Departamento

Nacional​ ​de​ ​Produção​ ​Mineral.​ ​Disponível​ ​em:​ ​<http://www.dnpm.gov.br/>.

JESUS,​ ​Danilo.​ ​IBGE​ ​|​ ​Portal​ ​do​ ​IBGE​.​ ​IBGE​ ​|​ ​Portal​ ​do​ ​IBGE.​ ​Disponível​ ​em:

<https://www.ibge.gov.br/>.

QUEIROZ,​ ​Adhlebar.​ ​Guia​ ​do​ ​Minerador​ ​-​ ​Regimes​ ​de​ ​Autorizao​ ​e​ ​Concesso.

Disponível​ ​em:​ ​<http://www.dnpm-pe.gov.br/Legisla/Guia/Guia_2.htm>.

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