O filme O Milagre de Anne Sullivan, retrata a história de vida de uma
menina chamada Hellen Keller, de sete anos, filha de proprietários de terras, que após uma grave doença infantil, ficou cega, muda e surda. Keller não sabia o que era mundo e não sabia como interpretá-lo, e apesar disso tudo, ela precisava muito se expressar. A persistência como solução, gestos, símbolos, códigos. Esses, dentre outros, são caracteres frequentes nos métodos de comunicação e desenvolvimento da linguagem na socialização entre diferente físico e seu meio social. No filme, essa realidade não é diferente, pois a deficiente auditiva, visual e que também é muda, usa de seus códigos e gestos para conseguir o que quer. Porém, Hellen a criança deficiente, não foi habituada a se comunicar com uma linguagem adequada diante de suas limitações, o que se agrava com a superproteção e pena por parte de seus pais, que para compensar suas dificuldades acabam aceitando todas as suas imposições e agressividade em muitos casos, incentivando seu comportamento, mesmo que inconscientemente, através de doces, única forma de tranquiliza-la por um tempo. O que ocorreu até a chegada da senhora Sullivan em sua vida, que também passou por um período de tempo por algumas dessas deficiências. Sullivan compreende a cumplicidade da situação e tenta mostrar a família de Hellen que são seus sentidos que estão debilitados, e não sua mente, e que para ela a linguagem é mais importante para mente de que a luz para os olhos. Sullivan percebe que a criança pela deficiência não foi disciplinada e que a mesma é muito inteligente, calma e muito zangada ou revoltada pela sua situação. Sullivan então começo sua tentativa de educa-la e principalmente de ajudá-la a se comunicar através de sua linguagem especifica no café da manhã de seu primeiro dia de trabalho, onde percebe que seus pais reforçam sua rebeldia recompensando-a com doce, sempre que a mesma faz algo de errado e se irrita. A professora então explica que protegendo não é a solução, e sim ensinar isso a ela própria, pois ela será o que se exigir dela. Sullivan então em 2 semana ensina Hellen a se comunicar por meio de sua linguagem, onde no início conseguiu apenas que a mesma conhecesse as palavras, mas não o que significavam, o que não a deixou satisfeita, pois para ela Hellen apenas estava domesticada. Sullivan não contentada com a situação persistiu e logo depois conseguiu um progresso quanto a comunicação de Hellen, que anos depois, e com a ajuda de Sullivan sempre, formou, e se tornou uma famosa advogada de igualdade social, e consequentemente premiada com a medalha social da liberdade. Desta forma a Sullivan fez com que Hellen compreende que a comunicação é um processo interpessoal, onde se estabelece vínculos através de um código linguístico, seja de qual for.