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Lei 9.

833/99
Institui o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), cria a Agência Brasileira de Inteligência
(ABIN) e dá outras providências.

Inteligência – Atividade que objetiva obtenção, análise e disseminação de conhecimentos dentro e


fora do território nacional sobre fatos e situações de imediata ou potencial influência sob o processo
decisório e a ação governamental e sobre a salvaguarda e a segurança da sociedade e do Estado.

Contra inteligência – Atividade que objetiva neutralizar inteligência adversa.

SISBIN
• Integra ações de planejamento e execução das atividades de inteligência do País
• Finalidade de fornecer subsídios ao PRESIDENTE DA REPÚBLICA
• Fundamentos:
◦ Preservação da soberania nacional;
◦ Defesa do Estado Democrático de Direito;
◦ Dignidade da pessoa humana;
◦ Devendo ainda cumprir e preservar os direitos e garantias individuais e demais
dispositivos da CF/88, tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais em que
o Brasil for signatário, e a legislação ordinária
• Fazem parte dos SISBIN os órgãos e entidades da Administração Pública Federal que,
direta ou indiretamente possam produzir conhecimentos de interesse das atividades de
inteligência, em especial aqueles responsáveis pela defesa externa, segurança interna e
relações exteriores.
• SISBIN é responsável por:
◦ Obtenção;
◦ Análise;
◦ E Disseminação da informação necessária ao processo decisório do PODER
EXECUTIVO;
◦ Bem como pela salvaguarda da informação contra o acesso de pessoa ou órgãos não
autorizados.
• As Unidades da Federação poderão compor o SISBIN mediante ajustes específicos e
convênios, sendo ouvido o competente órgão de controle externo da atividade de
inteligência (CCAI).

ABIN
• Órgão da Presidência da República;
• Órgão central do SISBIN;
• Responsável por:
◦ Planejar;
◦ Executar;
◦ Coordenar;
◦ Supervisionar;
◦ e Controlar as atividades de inteligência do País, obedecidas à política e à diretrizes
superiormente traçadas;
• Além disso, compete à ABIN:
1. Planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados
para a produção de conhecimento destinados a assessorar o PRESIDENTE DA
REPÚBLICA. (INTELIGÊNCIA)
2. Planejar e executar a proteção de conhecimentos sensíveis, relativos aos interesses e à
segurança do Estado e da sociedade. (CONTRA INTELIGÊNCIA)
3. Avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem constitucional.
4. Promover o desenvolvimento de recursos humanos e da doutrina de inteligência, e
realizar estudos e pesquisas para o exercícios e aprimoramento da atividade e
inteligência.
• Os órgãos do SISBIN fornecerão à ABIN, para fins de integração, dados e conhecimentos
específicos relacionados com a defesa das instituições e dos interesses nacionais.
• A execução da Política Nacional de Inteligência (PNI), fixada pelo PR, será levada a efeito
pela ABIN, sob supervisão da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional do
Conselho de Governo.
◦ Antes de ser fixada pelo PR, a PNI será remetida a exame e sugestões da CCAI.
• Objetivando o desempenho de suas atribuições, a ABIN poderá firmar convênios, acordos,
contratos e quaisquer ajustes.
• ABIN será dirigida por um Diretor-Geral (DG)
◦ Regimento interno disporá sobre a competência e o funcionamento de suas unidades,
assim como as atribuições dos titulares e demais integrantes da ABIN.
◦ Elaboração do regimento interno é responsabilidade do DG, que o submeterá à
aprovação do PR.
• Atos da ABIN, cuja publicidade possa comprometer o êxito de suas atividades sigilosas,
deverão ser publicados em EXTRATO. Incluindo os atos referentes:
◦ ao seu peculiar funcionamento;
◦ às atribuições;
◦ à atuação;
◦ às especificações dos respectivos cargos;
◦ e à movimentação de seus titulares.
◦ A OBRIGATORIEDADE DE PUBLICAÇÃO EM EXTRATO INDEPENDE DE
SEREM DE CARÁTER OSTENSIVO OU SIGILOSO OS RECURSOS UTILIZADOS.
• As informações ou documentos sobre as atividades e assuntos de inteligência produzidos,
em curso ou sob custódia da ABIN somente poderão ser fornecidos, às autoridades que
tenham competência legal para solicitá-los, pelo chefe do GSI, observado o respectivo grau
de sigilo conferido com base na legislação em vigor, excluídos aqueles cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
◦ Chefe do GSI é quem pode fornecer as informações ou documentos produzidos pela
ABIN.
◦ Quem obtiver conhecimento ou acesso aos documentos ou informações referidas
anteriormente, obriga-se a manter o respectivo sigilo, sob pena de responsabilidade
administrativa, civil e penal. A investigação também ocorrerá sob sigilo.
• A ABIN só pode se comunicar com outros órgãos da administração pública direta, indireta
ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do DF e dos Municípios,
com o conhecimento prévio da autoridade competente de maior hierarquia do respectivo
órgão, ou um seu delegado.
• São privativas do PR a escolha e nomeação do DG da ABIN, após aprovação de seu nome
no Senado Federal.

Controle e fiscalização
• Controle externo será exercido pelo Poder Legislativo na forma em ser estabelecido em ato
do CN.
• Integrantes:
◦ Líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e no Senado Federal (4);
◦ Presidentes das Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal (2);
◦ Segundo a Lei 9.883, a CCAI é composta por 6 membros.
• Controle interno da ABIN, inclusive de contabilidade analítica, serão exercido pela
Secretaria de Controle Interno da Presidência da República.

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